Adorável clássico do cinema brasileiro, “Lisbela e o Prisioneiro” brinca com a metalinguagem com sapiência, sem nunca perder o seu doce encanto. No longa, as cenas cômicas são alinhadas com um certo cuidado, depois costuradas entre as partes dramáticas. É uma dramédia romântica sobre o cinema, mas também sobre amores e desamores, idas e vindas. Muito bom, vale a pena conferir!
Neste trabalho milimétrico, realizado por um mestre, o fascinante “Decision to Leave”, de Park Chan-wook (“Oldboy” e “The Handmaiden”), constrói uma atraente (e perigosa) relação íntima entre espectador e personagem. Uma sintonia forte entre o micro e o macro, entre o humano e o divino (representado pela vastidão das águas do mar).
Há muita tensão no ar, e a direção é competente no que concerne à execução fora do eixo tradicional hollywoodiano. A fotografia, muito bonita, também é digna de contemplação, e a montagem é excepcional. A cena da praia é poderosíssima e simbólica.
Elementos “sagrados”, como a água e o peixe, são introduzidos de forma cuidadosa (e anômala também); os números “13” e “60”, presentes em alguns fragmentos, podem ter relação com o trabalho intuitivo do protagonista. Ele é tridimensional, o roteiro sabe mergulhar nas entranhas dele.
No geral, o longa de Chan-wook sabe contar - e amarrar - uma complexa trama de mistério. Muito bom, muito sensorial, outra grande realização do cinema sul-coreano. Terceiro melhor filme que vi em 2022 (até o momento). Obs: O final vai gerar muita polêmica.
Um dos trabalhos mais poderosos e reflexivos dos últimos tempos, a belíssima versão do del Toro encanta em diversas passagens. A animação, ‘santo Dio’, dispensa elogios... É um vislumbre visual, além de ser inteligente e recheada de magia.
A temática FASCISTA, cuidadosamente introduzida na obra, por sua vez, fica nítida desde os primeiros minutos do filme, que me fez chorar em menos de dez minutos. Sim, admito, meus olhos ficaram cheios d'água logo na introdução. E o final? Coisa magnífica, completamente inesquecível, como um pedacinho da esperança contida naquela pinha do Carlo. Recomendo fortemente!
Eu gostaria de encontrar palavras para dissertar sobre a fúria avassaladora contida em pouco mais de uma hora do radiante - e gélido como uma nevasca - registro histórico da humanidade chamado “Nanook”, um dos filmes mais importantes da história do cinema. As intempéries do destino estavam ali, naquele ponto crucial, só esperando uma alma curiosa atravessar o seu caminho.
Tem bastante bastante ação, com cenas de tirar o fôlego, e as sequências de perseguição são insanas! Mal dá pra respirar direito ao longo da duração excessiva (e totalmente desnecessária) do longa.
O grande problema, mesmo, está na direção e no roteiro inconsistentes. O final é totalmente esquecível, o que não corresponde à boa introdução. Mesmo gostando de algumas cenas, eu não pretendo rever. Ah, o Carter é uma máquina, uma potência, que homem!
Visualmente brilhante, F.W. Murnau consegue imprimir toda a carga enigmática aqui. ‘O Castelo Vogelöd’, um longa recheado de simbolismos e de uma certa aura mórbida, transita pelo suspense de maneira decente (e um pouco óbvia também). Um grande trabalho de Murnau!
Pouquíssimos foram os filmes capazes de causar um impacto tão profundo na minha visão sobre cinema, na forma como enxergo o mundo ao meu redor. ‘Old Boy’ foi, sem sombra de dúvidas, o maior exemplo de obra que transformou a minha percepção limitada sobre a Sétima Arte; um clássico absoluto, ele rompeu com o famigerado modelo hollywoodiano, transcendeu quase como uma entidade acima dos meros mortais.
Impossível descrever, em sua totalidade, algo tão potente como o precursor de tantos trabalhos com a temática de VINGANÇA. O cinema sul-coreano, que soube beber das mais diversas fontes do riquíssimo cinema nipônico, cresceu, de forma exponencial, após o lançamento de ‘Oldboy’, merecidamente ovacionado pelo público e pela crítica.
O longa apresenta um dos melhores finais, com direito a uma virada completamente insana, e consegue entregar um roteiro muito coeso e repleto de elementos fantasiosos/metafóricos. A tensão está lá, as referências estão lá, os ótimos enquadramentos também. Cada ação leva a uma reação, o que fica totalmente explícito nas diversas mensagens subliminares do ato final.
Impossível sair indiferente após a experiência de assistir ao trabalho de Park Chan-wook, que fez uma obra-prima que merece (e deve) ser cultuada por apaixonados pelas potencialidades da arte cinematográfica mundial. Recomendo fortemente!
Horripilante e depravado, em todos os sentidos, o terror taiwanês chega para tocar o dedo apimentado na ferida de uma sociedade adoecida pelo caos generalizado; a obra, que é uma crítica (bastante ácida) aos sistemas precários, usa ferramentas/elementos como forma de evidenciar o pior do “ser humano”, nitidamente representado por meio de atitudes primitivas extremas.
A violência gráfica funciona dentro da proposta do longa, não deixando a desejar nas partes mais fortes, mesmo com o final um pouco fora da curva. ‘The Sadness’ é um filme sádico, mas tem conteúdo, tem uma mensagem foda por trás de todo o caos provocado pelo vírus Alvin, e as cenas pesadas não são totalmente gratuitas, elas servem de complemento conceitual da obra.
Poucas vezes tive uma experiência tão deliciosamente fantabulosa assistindo a uma película como a nova produção da A24; uma obra que transita por diversas camadas e variados gêneros.
‘Everything Everywhere All at Once’, provavelmente o melhor filme sobre “multiverso”, entra merecidamente em uma categoria especial, está em outro patamar. É algo completamente fora da curva, algo que deve ser debatido por todos.
Dividido em três porções, todas bem estruturadas, ‘Everything Everywhere All at Once’ quebrou todas as minhas espectativas, e o fez de múltiplas formas, com direito a momentos marcantes na transição de um gênero para o outro. Sério, o longa possui ação, aventura, comédia, drama, suspense, terror, todos milimetricamente bem dosados.
Os temas espinhosos, por todas as partes em trechos do filme, trazem uma profunda reflexão filosófica acerca da fragilidade do ser humano perante o todo, diante de infinitas possibilidades. A mensagem foi passada adiante, não teve enrolação.
A originalidade, outro ponto alto da obra, vai ficar marcada na história da ficção científica contemporânea. Baita criatividade de toda a equipe de efeitos visuais, fotografia, sonoplastia. Imperdível!
Depois de muito tempo sem assistir ao icônico clássico da Disney, resolvi, finalmente, revê-lo.
Após a experiência, posso dizer com todas as letras: “Pinocchio”, lançado em 1940, continua um CLASSICO atemporal, mágico e, acima de tudo, inesquecível, com o melhor que pode haver dentro de um filme Infantil, mas, com alma velha e sábia, capaz de aquecer os corações mais frígidos.
As cenas de felicidade, todas ótimas, diga-se de passagem, demonstram o poder da obra-prima; os detalhes, que estão por todas as partes, caso vistos com um certo grau de atenção, claro, conseguem transmitir leveza e muitos bons sentimentos; no que diz respeito à trilha sonora, o filme ganha bastante.
O auge da beleza do homem, e que homem maravilhoso! O longa ‘Kickboxer’ é, provavelmente, um dos melhores trabalhos do Van Damme.
Mesmo sendo considerado um clássico do gênero de “artes marciais”, não deixa de ser um filme problemático. Cheio de momentos bobos, com cenas sensuais extremamente apelativas (não que seja ruim, eu até gosto de algumas partes mais picantes, mas não precisava ser demasiado), o filme perde um pouco da sua essência, embora tenha um final decente.
Um dos trabalhos mais esquecíveis da carreira do astro Jean-Claude Van Damme.
Eu gostava de algumas partes do filme ‘Double Team’, no entanto, a minha opinião mudou por completo depois de tê-lo visto novamente. Quase nada funciona dentro da proposta “radical” do filme, uma pena!
Aterrorizante, bizarro, crítico, além de “demoníaco”, o polêmico “X” transcende os limites do horror/suspense presente em trocentas obras de gênero. O filme, outro ponto alto da A24, arrefece em trechos específicos, embora o desenrolar não comprometa, até certo ponto, a impagável experiência final, digna de muitos questionamentos. Recomendo fortemente!
Uma das experiências mais completas que tive recentemente, o “profético” ‘Himmelskibet’, da Dinamarca, esbanja espiritualidade, sonhos e muitas reflexões, mesclando elementos metafísicos com questões científicas primordiais. Na parte em que ocorre o choque de pensamentos, o filme cresce bastante, não deixa a desejar nos momentos mais dramáticos. Excelente!
Eu queria ter gostado mais! O começo foi divertido, interessante, charmoso, mas, na minha opinião, a parte final ficou aquém em relação à primeira; o trabalho de direção ficou bom, principalmente nos momentos mais dramáticos; o roteiro falhou ao mostrar pouco, embora “o pouco” tenha sido proveitoso; quanto à direção de arte, achei uma maravilha, uma verdadeira pepita dourada, deu um frescor visual ao longa do mestre Pixinguinha. Seu Jorge (Pixinguinha) e Milton Gonçalves (Pixinguinha idoso) deram um show.
Baita produção de horror, ‘The House' foca nas relações entre os personagens, no clima de estranheza crescente, o que pode soar bizarro e, ao mesmo tempo, engraçado. O primeiro e o segundo capítulo foram os meus preferidos da antologia, que foi contada através de três épocas distintas. Quero uma segunda temporada!
Uma boa ideia totalmente jogada na lixeira do esquecimento audiovisual. Achei muito deslocado dentro da própria proposta; a fotografia ficou legalzinha, não desagradou aos meus olhos; o roteiro chega a ser confuso, engraçado, mais raso que um pires. Apesar dos muitos problemas técnicos, pode ser um bom entretenimento para o público mais jovem.
O típico filme que pode passar trocentas vezes, que eu assistirei sem cansar. Gosto muitíssimo de ‘King Kong’, principalmente da expansão de mundo, indo além da icônica “Ilha da Caveira”, um dos lugares mais fantásticos do universo cinematográfico.
Um especial focado na troca de experiências entre as diversas gerações, as mais antigas e as atuais, ‘70 Anos Esta Noite’ (Globo) celebra uma das maiores paixões do povo brasileiro, as telenovelas; o especial, muito dinâmico, consegue fazer um delicioso recorte de alguns dos tantos momentos especiais da teledramaturgia nacional, mostrando figuras lendárias que ainda estão no imaginário popular. Gostei bastante do bate papo entre as atrizes que fizeram as vilãs que o Brasil amou odiar!
Globo, faz uma série/doc sobre a história das novelas!
Finalmente consegui rever este filme, que era um dos meus favoritos do Renato Aragão, porém não gostei do ritmo, tão pouco das piadas mais escrachadas. Algumas cenas cômicas são divertidas, funcionam dentro do contexto, no entanto, o filme tem sérios problemas de direção, roteiro, montagem, sem falar de algumas atuações bem fraquinhas.
Lisbela e o Prisioneiro
3.8 1,2KAdorável clássico do cinema brasileiro, “Lisbela e o Prisioneiro” brinca com a metalinguagem com sapiência, sem nunca perder o seu doce encanto. No longa, as cenas cômicas são alinhadas com um certo cuidado, depois costuradas entre as partes dramáticas. É uma dramédia romântica sobre o cinema, mas também sobre amores e desamores, idas e vindas. Muito bom, vale a pena conferir!
Decisão de Partir
3.6 143Sobre o filme:
Neste trabalho milimétrico, realizado por um mestre, o fascinante “Decision to Leave”, de Park Chan-wook (“Oldboy” e “The Handmaiden”), constrói uma atraente (e perigosa) relação íntima entre espectador e personagem. Uma sintonia forte entre o micro e o macro, entre o humano e o divino (representado pela vastidão das águas do mar).
Há muita tensão no ar, e a direção é competente no que concerne à execução fora do eixo tradicional hollywoodiano. A fotografia, muito bonita, também é digna de contemplação, e a montagem é excepcional. A cena da praia é poderosíssima e simbólica.
Elementos “sagrados”, como a água e o peixe, são introduzidos de forma cuidadosa (e anômala também); os números “13” e “60”, presentes em alguns fragmentos, podem ter relação com o trabalho intuitivo do protagonista. Ele é tridimensional, o roteiro sabe mergulhar nas entranhas dele.
No geral, o longa de Chan-wook sabe contar - e amarrar - uma complexa trama de mistério. Muito bom, muito sensorial, outra grande realização do cinema sul-coreano. Terceiro melhor filme que vi em 2022 (até o momento). Obs: O final vai gerar muita polêmica.
Nota: 9
Pinóquio
4.2 542 Assista AgoraUm dos trabalhos mais poderosos e reflexivos dos últimos tempos, a belíssima versão do del Toro encanta em diversas passagens. A animação, ‘santo Dio’, dispensa elogios... É um vislumbre visual, além de ser inteligente e recheada de magia.
A temática FASCISTA, cuidadosamente introduzida na obra, por sua vez, fica nítida desde os primeiros minutos do filme, que me fez chorar em menos de dez minutos. Sim, admito, meus olhos ficaram cheios d'água logo na introdução. E o final? Coisa magnífica, completamente inesquecível, como um pedacinho da esperança contida naquela pinha do Carlo. Recomendo fortemente!
Nota: 9
Nanook, o Esquimó
3.8 81 Assista AgoraEu gostaria de encontrar palavras para dissertar sobre a fúria avassaladora contida em pouco mais de uma hora do radiante - e gélido como uma nevasca - registro histórico da humanidade chamado “Nanook”, um dos filmes mais importantes da história do cinema. As intempéries do destino estavam ali, naquele ponto crucial, só esperando uma alma curiosa atravessar o seu caminho.
Nota: 10/10
Carter
2.5 72 Assista AgoraTem bastante bastante ação, com cenas de tirar o fôlego, e as sequências de perseguição são insanas! Mal dá pra respirar direito ao longo da duração excessiva (e totalmente desnecessária) do longa.
O grande problema, mesmo, está na direção e no roteiro inconsistentes. O final é totalmente esquecível, o que não corresponde à boa introdução. Mesmo gostando de algumas cenas, eu não pretendo rever. Ah, o Carter é uma máquina, uma potência, que homem!
Nota: 5.5
O Castelo Vogelöd
3.6 19Visualmente brilhante, F.W. Murnau consegue imprimir toda a carga enigmática aqui. ‘O Castelo Vogelöd’, um longa recheado de simbolismos e de uma certa aura mórbida, transita pelo suspense de maneira decente (e um pouco óbvia também). Um grande trabalho de Murnau!
Nota: 8
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraPouquíssimos foram os filmes capazes de causar um impacto tão profundo na minha visão sobre cinema, na forma como enxergo o mundo ao meu redor. ‘Old Boy’ foi, sem sombra de dúvidas, o maior exemplo de obra que transformou a minha percepção limitada sobre a Sétima Arte; um clássico absoluto, ele rompeu com o famigerado modelo hollywoodiano, transcendeu quase como uma entidade acima dos meros mortais.
Impossível descrever, em sua totalidade, algo tão potente como o precursor de tantos trabalhos com a temática de VINGANÇA. O cinema sul-coreano, que soube beber das mais diversas fontes do riquíssimo cinema nipônico, cresceu, de forma exponencial, após o lançamento de ‘Oldboy’, merecidamente ovacionado pelo público e pela crítica.
O longa apresenta um dos melhores finais, com direito a uma virada completamente insana, e consegue entregar um roteiro muito coeso e repleto de elementos fantasiosos/metafóricos. A tensão está lá, as referências estão lá, os ótimos enquadramentos também. Cada ação leva a uma reação, o que fica totalmente explícito nas diversas mensagens subliminares do ato final.
Impossível sair indiferente após a experiência de assistir ao trabalho de Park Chan-wook, que fez uma obra-prima que merece (e deve) ser cultuada por apaixonados pelas potencialidades da arte cinematográfica mundial. Recomendo fortemente!
Nota: 10/10
A Tristeza
3.4 230Sobre o filme ‘The Sadness’ (2021):
Horripilante e depravado, em todos os sentidos, o terror taiwanês chega para tocar o dedo apimentado na ferida de uma sociedade adoecida pelo caos generalizado; a obra, que é uma crítica (bastante ácida) aos sistemas precários, usa ferramentas/elementos como forma de evidenciar o pior do “ser humano”, nitidamente representado por meio de atitudes primitivas extremas.
A violência gráfica funciona dentro da proposta do longa, não deixando a desejar nas partes mais fortes, mesmo com o final um pouco fora da curva. ‘The Sadness’ é um filme sádico, mas tem conteúdo, tem uma mensagem foda por trás de todo o caos provocado pelo vírus Alvin, e as cenas pesadas não são totalmente gratuitas, elas servem de complemento conceitual da obra.
Recomendo aos amantes de trabalhos do gênero!
Nota: 7.5/10
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraPoucas vezes tive uma experiência tão deliciosamente fantabulosa assistindo a uma película como a nova produção da A24; uma obra que transita por diversas camadas e variados gêneros.
‘Everything Everywhere All at Once’, provavelmente o melhor filme sobre “multiverso”, entra merecidamente em uma categoria especial, está em outro patamar. É algo completamente fora da curva, algo que deve ser debatido por todos.
Dividido em três porções, todas bem estruturadas, ‘Everything Everywhere All at Once’ quebrou todas as minhas espectativas, e o fez de múltiplas formas, com direito a momentos marcantes na transição de um gênero para o outro. Sério, o longa possui ação, aventura, comédia, drama, suspense, terror, todos milimetricamente bem dosados.
Os temas espinhosos, por todas as partes em trechos do filme, trazem uma profunda reflexão filosófica acerca da fragilidade do ser humano perante o todo, diante de infinitas possibilidades. A mensagem foi passada adiante, não teve enrolação.
A originalidade, outro ponto alto da obra, vai ficar marcada na história da ficção científica contemporânea. Baita criatividade de toda a equipe de efeitos visuais, fotografia, sonoplastia. Imperdível!
Nota: 9.5/10
Pinóquio
3.6 423 Assista AgoraDepois de muito tempo sem assistir ao icônico clássico da Disney, resolvi, finalmente, revê-lo.
Após a experiência, posso dizer com todas as letras: “Pinocchio”, lançado em 1940, continua um CLASSICO atemporal, mágico e, acima de tudo, inesquecível, com o melhor que pode haver dentro de um filme Infantil, mas, com alma velha e sábia, capaz de aquecer os corações mais frígidos.
As cenas de felicidade, todas ótimas, diga-se de passagem, demonstram o poder da obra-prima; os detalhes, que estão por todas as partes, caso vistos com um certo grau de atenção, claro, conseguem transmitir leveza e muitos bons sentimentos; no que diz respeito à trilha sonora, o filme ganha bastante.
Nota: 9.5/10
Tainá - A Origem
2.4 137 Assista AgoraTainá, a lenda indígena da Amazônia!
Kickboxer: O Desafio do Dragão
3.1 192 Assista AgoraO auge da beleza do homem, e que homem maravilhoso! O longa ‘Kickboxer’ é, provavelmente, um dos melhores trabalhos do Van Damme.
Mesmo sendo considerado um clássico do gênero de “artes marciais”, não deixa de ser um filme problemático. Cheio de momentos bobos, com cenas sensuais extremamente apelativas (não que seja ruim, eu até gosto de algumas partes mais picantes, mas não precisava ser demasiado), o filme perde um pouco da sua essência, embora tenha um final decente.
Nota: 6.5/10
A Colônia
2.6 142 Assista AgoraUm dos trabalhos mais esquecíveis da carreira do astro Jean-Claude Van Damme.
Eu gostava de algumas partes do filme ‘Double Team’, no entanto, a minha opinião mudou por completo depois de tê-lo visto novamente. Quase nada funciona dentro da proposta “radical” do filme, uma pena!
Nota: 4/10
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraAterrorizante, bizarro, crítico, além de “demoníaco”, o polêmico “X” transcende os limites do horror/suspense presente em trocentas obras de gênero. O filme, outro ponto alto da A24, arrefece em trechos específicos, embora o desenrolar não comprometa, até certo ponto, a impagável experiência final, digna de muitos questionamentos. Recomendo fortemente!
Nota: 8/10
Himmelskibet
3.7 3Uma das experiências mais completas que tive recentemente, o “profético” ‘Himmelskibet’, da Dinamarca, esbanja espiritualidade, sonhos e muitas reflexões, mesclando elementos metafísicos com questões científicas primordiais. Na parte em que ocorre o choque de pensamentos, o filme cresce bastante, não deixa a desejar nos momentos mais dramáticos. Excelente!
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraMal posso esperar para assistir a uma das sequências mais aguardadas da história do cinema.
Pixinguinha, Um Homem Carinhoso
3.5 22 Assista AgoraEu queria ter gostado mais! O começo foi divertido, interessante, charmoso, mas, na minha opinião, a parte final ficou aquém em relação à primeira; o trabalho de direção ficou bom, principalmente nos momentos mais dramáticos; o roteiro falhou ao mostrar pouco, embora “o pouco” tenha sido proveitoso; quanto à direção de arte, achei uma maravilha, uma verdadeira pepita dourada, deu um frescor visual ao longa do mestre Pixinguinha. Seu Jorge (Pixinguinha) e Milton Gonçalves (Pixinguinha idoso) deram um show.
Nota: 7/10
The House
3.6 151Baita produção de horror, ‘The House' foca nas relações entre os personagens, no clima de estranheza crescente, o que pode soar bizarro e, ao mesmo tempo, engraçado. O primeiro e o segundo capítulo foram os meus preferidos da antologia, que foi contada através de três épocas distintas. Quero uma segunda temporada!
Ultravioleta
2.6 425 Assista AgoraUma boa ideia totalmente jogada na lixeira do esquecimento audiovisual. Achei muito deslocado dentro da própria proposta; a fotografia ficou legalzinha, não desagradou aos meus olhos; o roteiro chega a ser confuso, engraçado, mais raso que um pires. Apesar dos muitos problemas técnicos, pode ser um bom entretenimento para o público mais jovem.
Nota: 3/10
O Bicho Vai Pegar 3
2.8 78 Assista AgoraDecepcionante!
King Kong
3.3 1K Assista AgoraO típico filme que pode passar trocentas vezes, que eu assistirei sem cansar. Gosto muitíssimo de ‘King Kong’, principalmente da expansão de mundo, indo além da icônica “Ilha da Caveira”, um dos lugares mais fantásticos do universo cinematográfico.
70 Anos Esta Noite
3.5 7Um especial focado na troca de experiências entre as diversas gerações, as mais antigas e as atuais, ‘70 Anos Esta Noite’ (Globo) celebra uma das maiores paixões do povo brasileiro, as telenovelas; o especial, muito dinâmico, consegue fazer um delicioso recorte de alguns dos tantos momentos especiais da teledramaturgia nacional, mostrando figuras lendárias que ainda estão no imaginário popular. Gostei bastante do bate papo entre as atrizes que fizeram as vilãs que o Brasil amou odiar!
Globo, faz uma série/doc sobre a história das novelas!
Um momento de glória
4.1 1O final foi extremamente hilário, eu dei muitas gargalhadas.
O Trapalhão e a Luz Azul
2.0 86Finalmente consegui rever este filme, que era um dos meus favoritos do Renato Aragão, porém não gostei do ritmo, tão pouco das piadas mais escrachadas. Algumas cenas cômicas são divertidas, funcionam dentro do contexto, no entanto, o filme tem sérios problemas de direção, roteiro, montagem, sem falar de algumas atuações bem fraquinhas.
Nota: 4.0