Estava observando o perfil das pessoas que deram meia estrela, e notas baixíssimas, aqui no Filmow. São pessoas que marcaram poucos filmes como vistos aqui no site. Até parece que fizeram uma conta no Filmow só para negativar BvS.
Nunca vi haters tão engajados em negativar ou falar mal de um filme (geralmente sem tê-lo visto). Do que será que eles têm medo? Será que temem que a Marvel acabe perdendo público? Gente, parem com isso. A Marvel não tem essa insegurança com relação ao seu universo cinematográfico. As pessoas vão continuar assistindo aos filmes Marvel/Disney normalmente. BvS pode fazer sucesso e no dia seguinte o mundo vai estar funcionando normalmente. Relaxem.
É ótimo que haja diversidade na abordagem de filmes de quadrinhos. Imagina que chato seria se fosse tudo igual. Tentar trazer novidade nesse gênero é o que pode garantir uma vida mais longa aos filmes de super-heróis. Podem ter certeza que se a gente ficar mais tempo vendo longas com a mesma pegada Marvel, logo o mercado se satura. Então, BvS deve mesmo se diferenciar, mesmo estando no mesmo ramo. É um bom jeito das pessoas não cansarem e continuarem pagando para ver mais filmes de HQ no cinema.
Eu simplesmente AMO a cena em que ele canta a música do David Bowie. É uma cena quase mágica porque, para mim, significa o momento em que ele está deixando a homossexualidade fluir. É o momento mais gay do filme na minha opinião, mesmo sem ter nenhum beijo, sexo ou nudez.
Ele está fumando um cigarro enquanto pensa no cara lá e na tal shotgun. E então começa a dançar como se estivesse flutuando. Para mim, que sou gay também, representa algum momento da vida em que a nossa homossexualidade começa a se externalizar, como se ela estivesse para ficar claramente visível. Esse momento em que a gente está se soltando é como se a gente estivesse flutuando, especialmente quando estamos apaixonados - o que é o caso do Zac -, e isso fica muito claro na cena especialmente nos traços da dança do Zac. Outra pista é a decoração do quarto. É a capa do disco do Pink Floyd, mas também é um arco íris (símbolo gay) que está por trás do espelho que reflete Zac.
Justamente nessa cena, quando ele está quase tendo uma "epifania homossexual", ele é interrompido e recebe uma repreensão do irmão, como se tivesse que reprimir a homossexualidade que está cada vez mais latente.
Para quem gostou de "Crash", sugiro que assista "Babel", do Alejandro González Iñárritu. Esse trata de uma temática étnica também, mas com carga dramática muito mais pesada e é muito mais bem trabalhado, em todos os aspectos.
OBS: Crash - No Limite, em hipótese nenhuma, deveria ter ganho o Oscar de Melhor Filme quando seus concorrentes eram o "Segredo de Brokeback Mountain", "Capote" e "Boa Noite e Boa Sorte".
George Miller fez algo sensacional: um filme de ação de tirar o fôlego com discurso feminista bem fundamentado. Não é um "girl power" caricato como tantos filmes que vemos por aí (poderia citar "As Panteras" como exemplo). É um filme de ação em que as mulheres são levadas a sério e têm tanta relevância quanto os homens. E não foi apenas um filme de ação, foi um filme de ação FODA PRA CARALHO, com cenas eletrizantes!
Acho que não ganha o Oscar de Melhor Filme. Mas, sim, merece todo o reconhecimento que está tendo. E se ganhar, não será por falta de mérito.
"queria dizer ao Brian que tudo tinha acabado e que tudo iria ficar bem. Mas era mentira, e eu não poderia falar de qualquer forma. Gostaria que houvesse uma maneira de voltarmos ao passado para mudá-lo. Mas não havia, e não havia nada que pudéssemos fazer a esse respeito. Por isso, fiquei calado e tentei dizer-lhe telepaticamente o quanto eu estava arrependido com tudo que tinha acontecido.
Quando eu penso em toda a dor, tristeza e sofrimento que existe no mundo, me dá vontade de fugir. Gostaria com toda sinceridade que pudéssemos deixar esse mundo para trás, que nos levantássemos como dois anjos no meio da noite e como num passe desaparecêssemos".
Super tranquilo de assistir. Eu pensava que por ser um filme de 1950 talvez fosse meio enfadonho. Mas eu gostei da dinâmica do filme. A narrativa é bastante interessante e a forma como a "verdade dos fatos" é trabalhada também faz o espectador ficar atento à história. Se eu fosse apontar algum defeito, diria apenas que não gostei das atuações exageradas. Gargalhadas e choros teatrais, gritos, e uma forma caricata de atuar. Mas acredito que seja algo muito característico do cinema japonês. Para quem está acostumado, talvez isso não seja um problema.
Fazer um filme sobre pré-história é algo bastante ousado e arriscado. A princípio, não há muitas informações que possam dar uma noção completa de como era a sociedade do período que a obra busca retratar. Por isso, já é um grande mérito por parte de Jean Jacques Annaud ter ousadia para fazer esse filme. Dentre os pontos positivos, eu destaco a forma como os hominídeos encaram a tecnologia. O fogo, aqui, é representado como um fator decisivo para a sobrevivência de um grupo e isso provoca uma série de problemas relacionados a interação entre as tribos. Esse é, provavelmente, o ponto mais forte do filme.
Entre os pontos que eu considerei negativos, estão alguns detalhes que dão a entender que os grupos daquela época teriam uma moralidade semelhante à nossa atual. Até onde sei, não há informações suficientes para entender o senso de moralidade desses grupos pré-históricos, e isso se torna extremamente arriscado de ser abordado. Não considero algo tão grave porque é uma proposta cinematográfica. Mas fico pensando se isso não confundiria o expectador leigo que vai ter uma noção da pré-história apenas por esse filme.
Para quem gosta da temática, o filme pode ser muito interessante. Vale a pena ser conferido.
O filme tem aquele gostinho de anos 90 e por isso garante diversão, pelo menos para quem não viu o original. Para mim, era praticamente a mesma situação do filme antigo com atores novos e um contexto levemente diferente.
Antes de mais nada, Ender's Game é revelador sobre o modo norte-americano de pensar os perigos militares. Os alienígenas existem e, na mente deles, isso já é uma ameaça. Embora os alienígenas não tenham atacado em 70 anos, os militares acreditam que seu inimigo deve ser exterminado. Em determinado ponto, Ender acredita que pode dialogar com a outra espécie, mas seus comandantes não acreditam no diálogo. Parece uma analogia à forma como os EUA enxergam os outros países na vida real. Gerge W. Bush, por exemplo, atacou o Iraque sem provas dos crimes dos quais os acusava. Consequentemente, matou muitas pessoas inocentes no processo, e mesmo assim não foi posto em "julgamento" por isso.
Enquanto Ender acredita que é apenas um jogo, uma simulação, ele não tem pudores para matar e destruir. Mas quando descobre que sacrificou soldados de verdade (isso é um ponto importante) e ainda eliminou uma espécie quase por completo, ele tem um grande conflito moral. Os seus comandantes acreditam que Ender foi responsável pelo fim de uma guerra e que ele é um herói, já o garoto sente-se um assassino. Isso é interessante porque podemos nos imaginar numa situação em que temos a vida de outras pessoas em nossas mãos. Será que Ender teria sido mais cuidadoso com seus soldados se soubesse que tinha as vidas deles em suas mãos? Será que ele teria exterminado os Formics se soubesse que era uma batalha de verdade? E se fosse eu? Será que eu teria tido algum tipo de cuidado com a vida dos outros? E se eu fosse o soldado, como me sentiria se alguém estivesse me sacrificando em nome de uma guerra que pode ser questionada?
Essas perguntas são extremamente relevantes também porque a humanidade possui poder de destruição enorme em suas mãos. Duas cidades já foram destruídas através de bombas atômicas e já praticamos vários genocídios em nossa história. Isso nos faz pensar sobre a ética de guerra. Temos o direito de eliminar uma etnia, por exemplo, que se mostra hostil? Por que matar uma pessoa de um jeito é errado e de outro é "certo"? (digo isso porque, por razões éticas, não podemos usar Gás Sarin em conflitos armados, por exemplo). Podemos atacar um outro grupo só porque ele está armado ou, pelo menos, mais armado do que nós? É correto utilizar armas capazes de arrasar um planeta inteiro? Se sim, em que circunstâncias?
Ender ainda tem mais um conflito: será que essa outra espécie não estava tentando se comunicar? E isso nos faz pensar: até que ponto podemos atacar e quando devemos tentar o diálogo? Se estamos em uma guerra, matar não se torna errado. Mas se o inimigo tentar se comunicar, ainda é certo matar?
Olhando por esses pontos, acho que filme é interessantíssimo. Embora tenha achado algumas coisas problemáticas, o filme me deixou mais interessado em ler o livro, especialmente para saber como o Orson Scott Card trabalhou algumas questões. Por isso, acho que não foram horas perdidas. Acho que vale a pena assistir e super recomendo esse filme.
O filme é ótimo! Vejo muitas pessoas reclamando que o filme é lento, mas eu não achei. Cada cena parece fazer sentido na construção da narrativa. Desde coisas que parecem não fazer muito sentido como o John Du Point dando uma fita que fala (muito bem) sobre a família dele (serve para dar uma noção do tamanho do próprio ego), ele indo visitar o David e não recebendo atenção que gostaria (tendo seu ego "desrespeitado"), querendo ser o "pai" de um lutador de sucesso por ser um fracasso na própria família, dizendo ao Mark que o seu único amigo na infância era pago pela mãe para fingir que era amigo dele, ele comprando a vitória em campeonato de luta greco-romana regional, sendo ignorado pela mãe durante o treino, tudo isso serve para construir o personagem.
Apesar de todo o seu dinheiro, toda a sua sanha de atingir o sucesso, ele nunca consegue. O final é avassalador. Um sujeito que poderia ter tudo, tudo mesmo, mas que não tem nada. O documentário que ele manda fazer sobre si mesmo não serve nem para enganar a ele mesmo. No descontrole de ter seu ego destruído, acaba matando um sujeito que não tinha riqueza, mas que era bem sucedido em tudo o que fazia, seja como treinador, seja como pai, como irmão, etc.
Claro que o filme é chocante. Se você pensar sobre essa loucura humana que é fracassar em tudo e não aguentar o sucesso dos outros. O filme tem muito a contribuir com relação a isso.
O filme talvez falhe por não contar de uma forma mais clara toda essa históra. Acho que o Channing Tatum também não corresponde como ator em vários momentos. Mark Ruffalo está ótimo. Já o Steve Carell está sensacional. A fotografia, as locações são lindíssimas. Fora que a edição e a montagem também são muito boas.
Não entendo o que as pessoas estavam esperando desse filme. É um drama, e como drama funciona muito bem.
Eu estava zappeando pela TV, passei por esse filme e decidi assisti-lo. Em alguns momentos eu me peguei pensando se não era uma comédia tirando onda com a franquia do Jason, algo como um "Todo Mundo em Pânico". Quando fui ver a sinopse, mostrando que o filme era classificado como "terror", eu não tive como não achar engraçado. Achei mais irônico ainda porque cadastraram Jason X como comédia aqui no Filmow. hahahahaha
Bom, quando eu vou ver um filme de terror qualquer, a primeira coisa que eu espero sentir é medo. Depois, umas boas doses de suspense. Não lembro de ter sentido nada disso em nenhum momento nesse filme. Fora que as atuações são péssimas e algumas mortes são engraçadas pra caralho. Nada contribui para que algo funcione. Nem o Jason põe medo.
Se você ver pensando em rir, então Jason X é até uma boa pedida. Se quiser se assustar, melhor tentar outra coisa.
Em determinados momentos, meus olhos se encheram de lágrimas. A Val do filme lembra muito a minha mãe. É a mesma ingenuidade, as mesmas repreensões e as mesmas fragilidades, mas tudo com carinho. É um medo de desafiar as normas, mas um medo que vem do desejo de proteger.
Veja só: os ETs têm inteligência o suficiente para construir naves e vir até o nosso planeta (o que pressupõe que dominem alguma tecnologia de viagem na velocidade da luz sem se desintegrar). Mas não têm inteligência o suficiente para saber que invadir uma planeta formado por 3/4 de água seria uma grande roubada (considerando que a água é uma fraqueza deles).
No fim das contas esses ETs desse filme são burros mesmo. Fizeram esforço e gastaram energia para vir aqui (milhões de anos-luz de distância) e falhar por falta de planejamento. Isso sem contar que eles poderiam ter pensando em outras maneiras de desestabilizar os seres humanos, por exemplo, destruindo os nossos sistemas de telecomunicações. Assim, quando alguém descobrisse que a água derrotava os invasores, isso demoraria mais para ser passado adiante e eles poderiam neutralizar mais facilmente as pessoas que soubessem como derrotá-los.
Acho que o roteirista poderia ter dado uma noção básica de estratégia para os ETs do filme, especialmente se tratando de uma invasão alienígena.
No fim das contas, o filme vale a pena só pelos sustos mesmo.
Que delícia de documentário. Em alguns momentos é possível ver a hipocrisia de alguns cristãos criacionistas (não todos) que estão dispostos a atropelar a ciência, mentir e ameaçar outras pessoas para, então, enfiar goela abaixo as suas visões de mundo. Ver essa gente cretina ser desmascarada abertamente nos tribunais foi quase como um orgasmo para mim.
Entretanto, claro, não são todos os cristãos que são assim. O próprio documentário mostra pessoas religiosas honestas que acreditam em Jesus Cristo e nem por isso negam os estudos científicos. Pudera que todas as pessoas tivessem a mesma honestidade que essas pessoas.
Outro ponto forte do documentário é que ele demonstra como o Design Inteligente (não chamo de teoria) é inconsistente e cheio de falhas.
Gostei mais do que do Maze Runner. E acho que só perde para Jogos Vorazes porque a atriz protagonista não é tão boa quanto a Jennifer a Lawrence, mesmo que Divergente tenha uma história melhor e que faça mais sentido dentro do seu próprio contexto. Em compensação a tantos atores fracos, Kate Winslet é ótima como vilã.
Muita insanidade neste filme. Jordan Belfort é um tipo de pessoa que na vida real eu odiaria e ainda chamaria de cretino, mas no cinema é um personagem e tanto, ainda mais interpretado por um ator incrível como o Leonardo DiCaprio.
Também concordo com o que disseram aí embaixo: não precisava de três horas para contar a história da vida desse cara.
Além de contar a história do Hitchcock, é muito bom para entender os bastidores do cinema. Por vários momentos, você percebe que os executivos poderiam ter estragado o filme Psicose, ou nem deixariam ser lançado.
Uma Garota Encantada
3.1 254 Assista AgoraAnne Hathaway cantando "Somebody to Love"... <3
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraEstava observando o perfil das pessoas que deram meia estrela, e notas baixíssimas, aqui no Filmow. São pessoas que marcaram poucos filmes como vistos aqui no site. Até parece que fizeram uma conta no Filmow só para negativar BvS.
Nunca vi haters tão engajados em negativar ou falar mal de um filme (geralmente sem tê-lo visto). Do que será que eles têm medo? Será que temem que a Marvel acabe perdendo público? Gente, parem com isso. A Marvel não tem essa insegurança com relação ao seu universo cinematográfico. As pessoas vão continuar assistindo aos filmes Marvel/Disney normalmente. BvS pode fazer sucesso e no dia seguinte o mundo vai estar funcionando normalmente. Relaxem.
É ótimo que haja diversidade na abordagem de filmes de quadrinhos. Imagina que chato seria se fosse tudo igual. Tentar trazer novidade nesse gênero é o que pode garantir uma vida mais longa aos filmes de super-heróis. Podem ter certeza que se a gente ficar mais tempo vendo longas com a mesma pegada Marvel, logo o mercado se satura. Então, BvS deve mesmo se diferenciar, mesmo estando no mesmo ramo. É um bom jeito das pessoas não cansarem e continuarem pagando para ver mais filmes de HQ no cinema.
C.R.A.Z.Y. - Loucos de Amor
4.2 712Eu simplesmente AMO a cena em que ele canta a música do David Bowie. É uma cena quase mágica porque, para mim, significa o momento em que ele está deixando a homossexualidade fluir. É o momento mais gay do filme na minha opinião, mesmo sem ter nenhum beijo, sexo ou nudez.
Ele está fumando um cigarro enquanto pensa no cara lá e na tal shotgun. E então começa a dançar como se estivesse flutuando. Para mim, que sou gay também, representa algum momento da vida em que a nossa homossexualidade começa a se externalizar, como se ela estivesse para ficar claramente visível. Esse momento em que a gente está se soltando é como se a gente estivesse flutuando, especialmente quando estamos apaixonados - o que é o caso do Zac -, e isso fica muito claro na cena especialmente nos traços da dança do Zac. Outra pista é a decoração do quarto. É a capa do disco do Pink Floyd, mas também é um arco íris (símbolo gay) que está por trás do espelho que reflete Zac.
Justamente nessa cena, quando ele está quase tendo uma "epifania homossexual", ele é interrompido e recebe uma repreensão do irmão, como se tivesse que reprimir a homossexualidade que está cada vez mais latente.
Para mim é a cena mais gay do filme. <3
Crash: No Limite
3.9 1,2KÉ um bom filme, mas não é excelente.
Para quem gostou de "Crash", sugiro que assista "Babel", do Alejandro González Iñárritu. Esse trata de uma temática étnica também, mas com carga dramática muito mais pesada e é muito mais bem trabalhado, em todos os aspectos.
OBS: Crash - No Limite, em hipótese nenhuma, deveria ter ganho o Oscar de Melhor Filme quando seus concorrentes eram o "Segredo de Brokeback Mountain", "Capote" e "Boa Noite e Boa Sorte".
http://filmow.com/babel-t4518/
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraGeorge Miller fez algo sensacional: um filme de ação de tirar o fôlego com discurso feminista bem fundamentado. Não é um "girl power" caricato como tantos filmes que vemos por aí (poderia citar "As Panteras" como exemplo). É um filme de ação em que as mulheres são levadas a sério e têm tanta relevância quanto os homens. E não foi apenas um filme de ação, foi um filme de ação FODA PRA CARALHO, com cenas eletrizantes!
Acho que não ganha o Oscar de Melhor Filme. Mas, sim, merece todo o reconhecimento que está tendo. E se ganhar, não será por falta de mérito.
Mistérios da Carne
4.1 975No final desse filme, eu queria me deitar no colo de alguém e chorar também.
Só quem já passou por isso sabe como é...
"queria dizer ao Brian que tudo tinha acabado e que tudo iria ficar bem. Mas era mentira, e eu não poderia falar de qualquer forma. Gostaria que houvesse uma maneira de voltarmos ao passado para mudá-lo. Mas não havia, e não havia nada que pudéssemos fazer a esse respeito. Por isso, fiquei calado e tentei dizer-lhe telepaticamente o quanto eu estava arrependido com tudo que tinha acontecido.
Quando eu penso em toda a dor, tristeza e sofrimento que existe no mundo, me dá vontade de fugir. Gostaria com toda sinceridade que pudéssemos deixar esse mundo para trás, que nos levantássemos como dois anjos no meio da noite e como num passe desaparecêssemos".
Rashomon
4.4 301 Assista AgoraSuper tranquilo de assistir. Eu pensava que por ser um filme de 1950 talvez fosse meio enfadonho. Mas eu gostei da dinâmica do filme. A narrativa é bastante interessante e a forma como a "verdade dos fatos" é trabalhada também faz o espectador ficar atento à história. Se eu fosse apontar algum defeito, diria apenas que não gostei das atuações exageradas. Gargalhadas e choros teatrais, gritos, e uma forma caricata de atuar. Mas acredito que seja algo muito característico do cinema japonês. Para quem está acostumado, talvez isso não seja um problema.
A Guerra do Fogo
3.6 352Fazer um filme sobre pré-história é algo bastante ousado e arriscado. A princípio, não há muitas informações que possam dar uma noção completa de como era a sociedade do período que a obra busca retratar. Por isso, já é um grande mérito por parte de Jean Jacques Annaud ter ousadia para fazer esse filme. Dentre os pontos positivos, eu destaco a forma como os hominídeos encaram a tecnologia. O fogo, aqui, é representado como um fator decisivo para a sobrevivência de um grupo e isso provoca uma série de problemas relacionados a interação entre as tribos. Esse é, provavelmente, o ponto mais forte do filme.
Entre os pontos que eu considerei negativos, estão alguns detalhes que dão a entender que os grupos daquela época teriam uma moralidade semelhante à nossa atual. Até onde sei, não há informações suficientes para entender o senso de moralidade desses grupos pré-históricos, e isso se torna extremamente arriscado de ser abordado. Não considero algo tão grave porque é uma proposta cinematográfica. Mas fico pensando se isso não confundiria o expectador leigo que vai ter uma noção da pré-história apenas por esse filme.
Para quem gosta da temática, o filme pode ser muito interessante. Vale a pena ser conferido.
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraO filme tem aquele gostinho de anos 90 e por isso garante diversão, pelo menos para quem não viu o original. Para mim, era praticamente a mesma situação do filme antigo com atores novos e um contexto levemente diferente.
Ender's Game: O Jogo do Exterminador
3.4 891 Assista AgoraÉ interessante ver esse filme analisando os conflitos éticos e morais.
Antes de mais nada, Ender's Game é revelador sobre o modo norte-americano de pensar os perigos militares. Os alienígenas existem e, na mente deles, isso já é uma ameaça. Embora os alienígenas não tenham atacado em 70 anos, os militares acreditam que seu inimigo deve ser exterminado. Em determinado ponto, Ender acredita que pode dialogar com a outra espécie, mas seus comandantes não acreditam no diálogo. Parece uma analogia à forma como os EUA enxergam os outros países na vida real. Gerge W. Bush, por exemplo, atacou o Iraque sem provas dos crimes dos quais os acusava. Consequentemente, matou muitas pessoas inocentes no processo, e mesmo assim não foi posto em "julgamento" por isso.
Enquanto Ender acredita que é apenas um jogo, uma simulação, ele não tem pudores para matar e destruir. Mas quando descobre que sacrificou soldados de verdade (isso é um ponto importante) e ainda eliminou uma espécie quase por completo, ele tem um grande conflito moral. Os seus comandantes acreditam que Ender foi responsável pelo fim de uma guerra e que ele é um herói, já o garoto sente-se um assassino. Isso é interessante porque podemos nos imaginar numa situação em que temos a vida de outras pessoas em nossas mãos. Será que Ender teria sido mais cuidadoso com seus soldados se soubesse que tinha as vidas deles em suas mãos? Será que ele teria exterminado os Formics se soubesse que era uma batalha de verdade? E se fosse eu? Será que eu teria tido algum tipo de cuidado com a vida dos outros? E se eu fosse o soldado, como me sentiria se alguém estivesse me sacrificando em nome de uma guerra que pode ser questionada?
Essas perguntas são extremamente relevantes também porque a humanidade possui poder de destruição enorme em suas mãos. Duas cidades já foram destruídas através de bombas atômicas e já praticamos vários genocídios em nossa história. Isso nos faz pensar sobre a ética de guerra. Temos o direito de eliminar uma etnia, por exemplo, que se mostra hostil? Por que matar uma pessoa de um jeito é errado e de outro é "certo"? (digo isso porque, por razões éticas, não podemos usar Gás Sarin em conflitos armados, por exemplo). Podemos atacar um outro grupo só porque ele está armado ou, pelo menos, mais armado do que nós? É correto utilizar armas capazes de arrasar um planeta inteiro? Se sim, em que circunstâncias?
Ender ainda tem mais um conflito: será que essa outra espécie não estava tentando se comunicar? E isso nos faz pensar: até que ponto podemos atacar e quando devemos tentar o diálogo? Se estamos em uma guerra, matar não se torna errado. Mas se o inimigo tentar se comunicar, ainda é certo matar?
Olhando por esses pontos, acho que filme é interessantíssimo. Embora tenha achado algumas coisas problemáticas, o filme me deixou mais interessado em ler o livro, especialmente para saber como o Orson Scott Card trabalhou algumas questões. Por isso, acho que não foram horas perdidas. Acho que vale a pena assistir e super recomendo esse filme.
O Concerto
4.1 278 Assista AgoraSensacional. Fiquei sem palavras no final do filme. Dei cinco estrelas com gosto!
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraToda vez que revejo, percebo que o filme é mais espirituoso do que eu pensava.
Água para Elefantes
3.5 2,0K Assista AgoraAssisti sem ter lido o livro e gostei, especialmente por causa do Christoph Waltz - que nunca decepciona!
Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo
3.3 809 Assista AgoraO filme é ótimo! Vejo muitas pessoas reclamando que o filme é lento, mas eu não achei. Cada cena parece fazer sentido na construção da narrativa. Desde coisas que parecem não fazer muito sentido como o John Du Point dando uma fita que fala (muito bem) sobre a família dele (serve para dar uma noção do tamanho do próprio ego), ele indo visitar o David e não recebendo atenção que gostaria (tendo seu ego "desrespeitado"), querendo ser o "pai" de um lutador de sucesso por ser um fracasso na própria família, dizendo ao Mark que o seu único amigo na infância era pago pela mãe para fingir que era amigo dele, ele comprando a vitória em campeonato de luta greco-romana regional, sendo ignorado pela mãe durante o treino, tudo isso serve para construir o personagem.
John Du Point é uma coleção de fracassos.
Apesar de todo o seu dinheiro, toda a sua sanha de atingir o sucesso, ele nunca consegue. O final é avassalador. Um sujeito que poderia ter tudo, tudo mesmo, mas que não tem nada. O documentário que ele manda fazer sobre si mesmo não serve nem para enganar a ele mesmo. No descontrole de ter seu ego destruído, acaba matando um sujeito que não tinha riqueza, mas que era bem sucedido em tudo o que fazia, seja como treinador, seja como pai, como irmão, etc.
Claro que o filme é chocante. Se você pensar sobre essa loucura humana que é fracassar em tudo e não aguentar o sucesso dos outros. O filme tem muito a contribuir com relação a isso.
O filme talvez falhe por não contar de uma forma mais clara toda essa históra. Acho que o Channing Tatum também não corresponde como ator em vários momentos. Mark Ruffalo está ótimo. Já o Steve Carell está sensacional. A fotografia, as locações são lindíssimas. Fora que a edição e a montagem também são muito boas.
Não entendo o que as pessoas estavam esperando desse filme. É um drama, e como drama funciona muito bem.
Lanterna Verde
2.4 2,4K Assista AgoraAlguém aí contou quantas vezes disseram a palavra "medo" nesse filme? rsrs
Jason X
1.8 626Eu estava zappeando pela TV, passei por esse filme e decidi assisti-lo. Em alguns momentos eu me peguei pensando se não era uma comédia tirando onda com a franquia do Jason, algo como um "Todo Mundo em Pânico". Quando fui ver a sinopse, mostrando que o filme era classificado como "terror", eu não tive como não achar engraçado. Achei mais irônico ainda porque cadastraram Jason X como comédia aqui no Filmow. hahahahaha
Bom, quando eu vou ver um filme de terror qualquer, a primeira coisa que eu espero sentir é medo. Depois, umas boas doses de suspense. Não lembro de ter sentido nada disso em nenhum momento nesse filme. Fora que as atuações são péssimas e algumas mortes são engraçadas pra caralho. Nada contribui para que algo funcione. Nem o Jason põe medo.
Se você ver pensando em rir, então Jason X é até uma boa pedida. Se quiser se assustar, melhor tentar outra coisa.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraEm determinados momentos, meus olhos se encheram de lágrimas. A Val do filme lembra muito a minha mãe. É a mesma ingenuidade, as mesmas repreensões e as mesmas fragilidades, mas tudo com carinho. É um medo de desafiar as normas, mas um medo que vem do desejo de proteger.
Um filme belíssimo. Memorável.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraGosto de Sinais, mas só pelo suspense mesmo. Porque o resto não faz muito sentido.
Veja só: os ETs têm inteligência o suficiente para construir naves e vir até o nosso planeta (o que pressupõe que dominem alguma tecnologia de viagem na velocidade da luz sem se desintegrar). Mas não têm inteligência o suficiente para saber que invadir uma planeta formado por 3/4 de água seria uma grande roubada (considerando que a água é uma fraqueza deles).
No fim das contas esses ETs desse filme são burros mesmo. Fizeram esforço e gastaram energia para vir aqui (milhões de anos-luz de distância) e falhar por falta de planejamento. Isso sem contar que eles poderiam ter pensando em outras maneiras de desestabilizar os seres humanos, por exemplo, destruindo os nossos sistemas de telecomunicações. Assim, quando alguém descobrisse que a água derrotava os invasores, isso demoraria mais para ser passado adiante e eles poderiam neutralizar mais facilmente as pessoas que soubessem como derrotá-los.
Acho que o roteirista poderia ter dado uma noção básica de estratégia para os ETs do filme, especialmente se tratando de uma invasão alienígena.
No fim das contas, o filme vale a pena só pelos sustos mesmo.
Dia do Julgamento: Design Inteligente no Tribunal
4.4 3Que delícia de documentário. Em alguns momentos é possível ver a hipocrisia de alguns cristãos criacionistas (não todos) que estão dispostos a atropelar a ciência, mentir e ameaçar outras pessoas para, então, enfiar goela abaixo as suas visões de mundo. Ver essa gente cretina ser desmascarada abertamente nos tribunais foi quase como um orgasmo para mim.
Entretanto, claro, não são todos os cristãos que são assim. O próprio documentário mostra pessoas religiosas honestas que acreditam em Jesus Cristo e nem por isso negam os estudos científicos. Pudera que todas as pessoas tivessem a mesma honestidade que essas pessoas.
Outro ponto forte do documentário é que ele demonstra como o Design Inteligente (não chamo de teoria) é inconsistente e cheio de falhas.
Diário de um Banana 2: Rodrick é o Cara
3.6 410 Assista AgoraA cena do show de mágica é impagável. HAHAHAHAHAHA
Saindo do Armário
3.0 199 Assista AgoraNão achei engraçado.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraGostei mais do que do Maze Runner. E acho que só perde para Jogos Vorazes porque a atriz protagonista não é tão boa quanto a Jennifer a Lawrence, mesmo que Divergente tenha uma história melhor e que faça mais sentido dentro do seu próprio contexto. Em compensação a tantos atores fracos, Kate Winslet é ótima como vilã.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraMuita insanidade neste filme. Jordan Belfort é um tipo de pessoa que na vida real eu odiaria e ainda chamaria de cretino, mas no cinema é um personagem e tanto, ainda mais interpretado por um ator incrível como o Leonardo DiCaprio.
Também concordo com o que disseram aí embaixo: não precisava de três horas para contar a história da vida desse cara.
Hitchcock
3.7 1,1K Assista AgoraAlém de contar a história do Hitchcock, é muito bom para entender os bastidores do cinema. Por vários momentos, você percebe que os executivos poderiam ter estragado o filme Psicose, ou nem deixariam ser lançado.
Melhor cena, na minha opinião, é quando eles vão gravar a cena do chuveiro e Alfred surta querendo mais violência na atuação.