Um documentário extremamente necessário, mas que fica no meio do caminho. Não apresenta informações aprofundadas o suficiente para aqueles já familiarizados com o assunto, mas também não é didático e acessível para a parcela da população que deveria atingir.
Não é tão ruim quanto dizem. As músicas pop na trilha não incomodam tanto quanto a trilha instrumental em si. Particularmente acho que a parte do Rupert adulto com a Jornalista não funcionam e conferem ao filme um ar ainda mais novelesco. Uma pena tantos atores bons com papeis tão superficiais... Ainda assim consegue emocionar e ser intenso em determinados momentos, em especial nas cenas de Susan Sarandon.
Roar pra mim é a epítome do homem branco salvador, cheio de boas intenções, mas bastante equivocado. É nítida a ingenuidade que impulsiona o projeto. Aliás, é uma ingenuidade bastante presente em causas animais: subestimar a natureza desses seres, antropomorfizando e as vezes se pondo num lugar de "líder" da matilha. Embora essa ingenuidade provavelmente não tenha durado muito tempo após os múltiplos acidentes, a persistência em terminar o filme é impressionante e admirável. Em diversas cenas me peguei pensando: "Pra que? A troco de que?", mas, caramba, como é bom que esse filme tenha sido feito! Que experiência fascinante e mórbida. Um delírio pitoresco.
(Fora que se valeu alguma coisa foi pra Tippi: 1 - aprender que não se vive com animais selvagens. 2 - criar uma fundação séria que mantém o santuário Shambala para animais exóticos negligenciados e advocar contra a compra desses felinos. "Maravilhosa" que chama.)
Um dos filmes mais adoráveis já feitos e certamente um dos melhores com a temática lésbica. Saving Face flui com naturalidade e leveza, além de uma doçura sem igual; e ainda assim consegue se esquivar da pieguice.
Tinha tudo para ser um filme excelente, mas se perde na tentativa de emplacar twists e cai em clichês. Uma pena. Aqui a jornada seria muito mais interessante que um desfecho impactante.
Uma pena, aguardei ansiosamente por esse filme e tudo é tão superficial e caricato. A começar pela escolha das atrizes. Muito limpo, muito perfeitinho, muito irreal...
Deixar um filme de 134 minutos atropelado é um grande feito.
Um feito merecedor de Oscar? Não.
Bohemian Rhapsody é uma decepção em muitos aspectos. Inclusive no aspecto técnico. Enquanto os momentos musicais são agraciados com uma montagem dinâmica e criativa, os momentos dramáticos tem sua carga diminuída pelo uso excessivo de cortes. Se a ideia era criar tensão, tudo o que conseguiu transmitir foi um amadorismo digno de filmes universitários. Aliás, pouquíssimas cenas dramáticas funcionam e a culpa não é inteiramente da montagem, o roteiro é apático e a direção não tem alma. Essa tendência em "diluir" histórias de personalidades marcantes para torná-las mais palatáveis ao público médio não é novidade, mas aqui atinge níveis absurdos. Cheguei a me questionar se assisti a uma versão censurada... O tom paternalista dos membros da banda deixa transparecer o tipo de poder criativo que eles tiveram nessa obra e é possível entender o motivo de Sacha Baron Cohen ter largado o projeto. O que nos leva a Malek; uma escolha duvidosa. Não por talento, obviamente, mas porque ele está pro Freddie como o Mionzinho está pro Marcos Mion. É uma caricatura. A caracterização não é de todo ruim. Há momentos, em determinada luz, com determinada angulação em que a semelhança é notável. Contudo, se um prop tão secundário quanto uma prótese dentária chega a atrapalhar a dicção e, portanto, comprometer a atuação, não há porquê usá-lo.
Assassination Nation é um filme construído para ser "lacrador". Em alguns momentos a impressão é que os roteiristas recorreram aos algoritmos de redes sociais. Mas caramba, funciona! Era o exploitation que 2018/2019 precisava. Uma divertida brincadeira com Bruxas de Salem com estética video-clipe. Poderia ter sido um pouco mais "explorativo" com aquela introdução dos "gatilhos"... Mas um ótimo entretenimento. Quem não quer ver adolescentes babacas se ferrando, não é mesmo?
, perdeu toda a força. Talvez tenha sido feito no momento errado. Tenho a impressão que teria feito bastante sucesso como comedinha boba dos anos 90s/2000s.
Não é possível que todo mundo gostou desse filme. A história é fantástica e merecia algo muito melhor que um filme repleto de vinheta a la Looney Tunes, com ritmo destrambelhado e fetiches de comida.
Enquanto nutro absoluto fascínio pelo artista, a pessoa não me impressiona muito. E ainda assim, Mapplethorpe merecia um filme biográfico MUITO melhor. Triste que o autor de obras tão ousadas e revolucionárias seja objeto de um filme tão convencional. Admiro o comprometimento de Matt Smith, mas estética a parte, por vezes a atuação pareceu beirar o caricato.
Carmen Silva: que mulher! E como brilha! Um filme essencial que nos permite conhecer um pouco daqueles que nos são pintados de cores tão infames. É uma pena que, como paulistana, só tenha conhecido essa realidade por meio das telas.
Apesar do elenco "novo" estar sensacional, é um peso muito grande pra se carregar. O filme é ótimo e divertido, mas deixa a desejar quanto ao primeiro. O final é um pouco bagunçado e parece apontar pra possíveis problemas de produção em relação ao elenco, não? Se bem que com um elenco desse, a gente acaba relevando... A presença da Cher, aliás, já torna impossível que eu dê uma nota baixa, mas poderia ter sido mais.
Eu seria plenamente capaz de curtir esse filme de forma não-irônica. É divertido, bem feito (esteticamente ao menos), tem bons efeitos e doses cavalares de camp. Mas me incomoda profundamente a apresentação de um personagem bissexual cuja relação homoafetiva é completamente ignorada em detrimento a heteroafetiva. Talvez o problema esteja em mim, mas esse tipo de abordagem é bastante cansativa e fetichizada.
Oscila entre momentos muito bons e momentos dolorosamente amadores, tanto em narrativa, quanto em atuação, em fotografia, direção, etc. A trilha me irrita. A história se basta para comover, não teria necessidade de uma trilha melosa. As vezes o silêncio é mais impactante. Mas fico feliz desse filme ter sido feito. É um filme importante.
Privacidade Hackeada
3.8 119 Assista AgoraUm documentário extremamente necessário, mas que fica no meio do caminho.
Não apresenta informações aprofundadas o suficiente para aqueles já familiarizados com o assunto, mas também não é didático e acessível para a parcela da população que deveria atingir.
Entre Amigos
3.7 41A sequência d'eles dançando...
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193Não é tão ruim quanto dizem. As músicas pop na trilha não incomodam tanto quanto a trilha instrumental em si. Particularmente acho que a parte do Rupert adulto com a Jornalista não funcionam e conferem ao filme um ar ainda mais novelesco.
Uma pena tantos atores bons com papeis tão superficiais...
Ainda assim consegue emocionar e ser intenso em determinados momentos, em especial nas cenas de Susan Sarandon.
Roar
3.0 27Roar pra mim é a epítome do homem branco salvador, cheio de boas intenções, mas bastante equivocado.
É nítida a ingenuidade que impulsiona o projeto. Aliás, é uma ingenuidade bastante presente em causas animais: subestimar a natureza desses seres, antropomorfizando e as vezes se pondo num lugar de "líder" da matilha. Embora essa ingenuidade provavelmente não tenha durado muito tempo após os múltiplos acidentes, a persistência em terminar o filme é impressionante e admirável.
Em diversas cenas me peguei pensando: "Pra que? A troco de que?", mas, caramba, como é bom que esse filme tenha sido feito! Que experiência fascinante e mórbida. Um delírio pitoresco.
(Fora que se valeu alguma coisa foi pra Tippi: 1 - aprender que não se vive com animais selvagens. 2 - criar uma fundação séria que mantém o santuário Shambala para animais exóticos negligenciados e advocar contra a compra desses felinos. "Maravilhosa" que chama.)
Livrando a Cara
3.8 101 Assista AgoraUm dos filmes mais adoráveis já feitos e certamente um dos melhores com a temática lésbica.
Saving Face flui com naturalidade e leveza, além de uma doçura sem igual; e ainda assim consegue se esquivar da pieguice.
De Volta ao Vale das Bonecas
3.4 33A adolescência de Frank-N-Furter.
Quem Você Pensa Que Sou
3.9 109 Assista AgoraTinha tudo para ser um filme excelente, mas se perde na tentativa de emplacar twists e cai em clichês. Uma pena. Aqui a jornada seria muito mais interessante que um desfecho impactante.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraCuidado com o que usa na Europa...
Liquid Sky
3.7 71Tudo que Neon Demon sempre sonhou ser.
Um Romance nas Entrelinhas
3.4 57 Assista AgoraUma pena, aguardei ansiosamente por esse filme e tudo é tão superficial e caricato. A começar pela escolha das atrizes. Muito limpo, muito perfeitinho, muito irreal...
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraDeixar um filme de 134 minutos atropelado é um grande feito.
Um feito merecedor de Oscar?
Não.
Bohemian Rhapsody é uma decepção em muitos aspectos. Inclusive no aspecto técnico.
Enquanto os momentos musicais são agraciados com uma montagem dinâmica e criativa, os momentos dramáticos tem sua carga diminuída pelo uso excessivo de cortes.
Se a ideia era criar tensão, tudo o que conseguiu transmitir foi um amadorismo digno de filmes universitários. Aliás, pouquíssimas cenas dramáticas funcionam e a culpa não é inteiramente da montagem, o roteiro é apático e a direção não tem alma.
Essa tendência em "diluir" histórias de personalidades marcantes para torná-las mais palatáveis ao público médio não é novidade, mas aqui atinge níveis absurdos. Cheguei a me questionar se assisti a uma versão censurada...
O tom paternalista dos membros da banda deixa transparecer o tipo de poder criativo que eles tiveram nessa obra e é possível entender o motivo de Sacha Baron Cohen ter largado o projeto.
O que nos leva a Malek; uma escolha duvidosa. Não por talento, obviamente, mas porque ele está pro Freddie como o Mionzinho está pro Marcos Mion. É uma caricatura. A caracterização não é de todo ruim. Há momentos, em determinada luz, com determinada angulação em que a semelhança é notável. Contudo, se um prop tão secundário quanto uma prótese dentária chega a atrapalhar a dicção e, portanto, comprometer a atuação, não há porquê usá-lo.
País da Violência
3.5 276 Assista AgoraAssassination Nation é um filme construído para ser "lacrador". Em alguns momentos a impressão é que os roteiristas recorreram aos algoritmos de redes sociais. Mas caramba, funciona!
Era o exploitation que 2018/2019 precisava. Uma divertida brincadeira com Bruxas de Salem com estética video-clipe. Poderia ter sido um pouco mais "explorativo" com aquela introdução dos "gatilhos"... Mas um ótimo entretenimento.
Quem não quer ver adolescentes babacas se ferrando, não é mesmo?
Como Planejar Uma Orgia em uma Cidade Pequena
2.4 54Era promissor... Mas depois do lance da
virgindade
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraO TANTO de pano que vocês passam pra Netflix...
Elisa & Marcela
4.1 190 Assista AgoraNão é possível que todo mundo gostou desse filme.
A história é fantástica e merecia algo muito melhor que um filme repleto de vinheta a la Looney Tunes, com ritmo destrambelhado e fetiches de comida.
Mapplethorpe
2.8 9Enquanto nutro absoluto fascínio pelo artista, a pessoa não me impressiona muito. E ainda assim, Mapplethorpe merecia um filme biográfico MUITO melhor. Triste que o autor de obras tão ousadas e revolucionárias seja objeto de um filme tão convencional.
Admiro o comprometimento de Matt Smith, mas estética a parte, por vezes a atuação pareceu beirar o caricato.
Deerskin: Estilo Matador
3.5 23 Assista AgoraQuentin Dupieux bebendo da água de Dix Pour Cent...
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraComo um roteiro desse nível tem o aval de ser produzido, e por gente respeitável, é uma completa incógnita.
Um doloroso desperdício de talentos.
Sobre Pais e Filhos
3.8 32 Assista AgoraFacilmente uma das obras mais difíceis de digerir que já assisti.
Era o Hotel Cambridge
4.2 99Carmen Silva: que mulher! E como brilha!
Um filme essencial que nos permite conhecer um pouco daqueles que nos são pintados de cores tão infames. É uma pena que, como paulistana, só tenha conhecido essa realidade por meio das telas.
Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo
3.7 613 Assista AgoraApesar do elenco "novo" estar sensacional, é um peso muito grande pra se carregar. O filme é ótimo e divertido, mas deixa a desejar quanto ao primeiro.
O final é um pouco bagunçado e parece apontar pra possíveis problemas de produção em relação ao elenco, não? Se bem que com um elenco desse, a gente acaba relevando...
A presença da Cher, aliás, já torna impossível que eu dê uma nota baixa, mas poderia ter sido mais.
Dogman
3.6 113 Assista AgoraA sinopse faz referência ao caso real em que o filme foi inspirado ("um dos piores crimes.."). Ainda assim é mal formulada.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraEu seria plenamente capaz de curtir esse filme de forma não-irônica. É divertido, bem feito (esteticamente ao menos), tem bons efeitos e doses cavalares de camp. Mas me incomoda profundamente a apresentação de um personagem bissexual cuja relação homoafetiva é completamente ignorada em detrimento a heteroafetiva. Talvez o problema esteja em mim, mas esse tipo de abordagem é bastante cansativa e fetichizada.
O Ano de 1985
4.0 45Oscila entre momentos muito bons e momentos dolorosamente amadores, tanto em narrativa, quanto em atuação, em fotografia, direção, etc. A trilha me irrita. A história se basta para comover, não teria necessidade de uma trilha melosa. As vezes o silêncio é mais impactante. Mas fico feliz desse filme ter sido feito. É um filme importante.