Atende as expectativas de um cult no sentido de que jamais me esquecerei de algumas sequências e personagens. Especialmente a rainha. Mas embora a estética, as animações a até mesmo a história sejam incríveis e tudo o que gosto nos meus filmes, Forbidden Zone é um pouco vazio. Falta carisma e excede na testosterona. As piadas não funcionam... Pelo menos não comigo. Humor hétero não é minha praia. Sigo firme e forte com John Waters.
Olha, pode ver. Os meus comentários são todos (ou ao menos 98%) sérios, mas pourra merrmão... Isso daqui é palhaçada. Possivelmente um dos piores filmes que já assisti. Que roteiro horroroso. Como que um roteiro desses chega a ser executado?! Por quantos imbecis isso teve que passar? E pior: como que encabeça tantas listas de "melhores de 2018"?! É piada? É algo do tipo: "pô, perdi 1:39:00, vou fazer uns trouxas perderem também."? Porque se for, olha meus parça, cês tão de parabéns. Uma estrela inteira porque a equipe de som e foto foram competentes, mas não o suficiente obviamente, porque senão teriam falado: Olha, amigo... Esse filme que cê tá fazendo é ruim.
"Não se despreza o amor velho pelo novo que há de vir, que o novo vai embora e o velho vem a servir."
Pode não ser o melhor do Coutinho em linguagem, mas é certamente um dos mais relevantes em conteúdo. O Fio da Memória faz um apanhado sobre o negro, a escravidão e suas sequelas, tema gigante. Talvez gigante demais até para um gênio como Coutinho. Destaco a frase (que pouco parece ter a ver com o assunto) pra mostrar que mesmo a mais tradicional (e por vezes enfadonha) das técnicas não consegue esvaziar a poeticidade dos objetos retratados.
A interatividade é interessante, assim como o conceito e o uso da metalinguagem, mas o roteiro e a forma como foi executado é pouco estimulante. Na minha experiência a aleatoriedade foi tamanha que perdi o fio da meada. Além de ter sido tão longa que sequer tive curiosidade de explorar os demais desfechos. Uma bad trip que quis que acabasse não por ser perturbadora, mas por ser chata, infelizmente.
Gustav Möller é um cara pra se acompanhar, hein? Sempre me espanto com a habilidade de alguns cineastas em transformar situações banais em cinema. Ainda mais usando um só cenário e um número restrito de atores. Coisa difícil de fazer sem cair na teatralidade. Uma verdadeira aula de roteiro e, principalmente, construção de diálogos.
Não alcançou as expectativas que, confesso, estavam altas demais, então seriam difíceis de serem alcançadas mesmo. Mas ainda assim, um filme bastante morno.
Lizzie pretende ser uma abordagem realista e menos sensacionalista da já folclórica história de Lizzie Borden e talvez seu erro seja atingir seu objetivo. É tão realista que se torna apático. Tudo é meio morno, nada muito memorável, e apesar da competente cinematografia, a história em si é pouco cinematográfica. Falta emoção.
Halloween é a prova de que deveríamos realmente evitar os trailers.
Um projeto bastante interessante desperdiçado em uma equipe nitidamente inexperiente no gênero, sobretudo no que diz respeito a direção e roteiro.
A ideia geral e o rumo da história são bons, mas há muitos acontecimentos que poderiam ter sido facilmente enxugados ou trabalhados de forma melhor. O filme se constrói inteiro em cima do embate de Laurie e Michael,
que só se dá de fato nos 15 minutos finais. São minutos bons? Sim. Mas atropelados e muito mais puxados para ação que para o terror.
Aliás, assim é o filme todo, com poucas exceções.
As imagens e sequências são bastante cativantes, e aí temos que creditar o bom trabalho do departamento de arte e fotografia, mas a montagem parece amadora e descompassada, prejudicando a atmosfera. O curioso é que o montador parece ser o único chefe de departamento com um pouco de experiência em terror, e até em slashers, com o medíocre Sexta-Feira 13: Parte 8 - Jason Ataca Nova York em sua filmografia.
Em vão.
Quase não há suspense, nem medo, muito menos o ponto principal de Michael Myers: as longas e pacientes perseguições.
O elenco de suporte está no geral muito mal, jornalistas, médico, neta, filha... Contudo, não dá para saber ao certo até que ponto os atores podem ser culpabilizados já que quase não há espaço para construção dos personagens. São todos planos, superficiais. Um uso burro dos clichês. Repete-se o grande erro dos slashers massificados já do declínio de sua era: não é possível temer a morte de um personagem com o qual não nos importamos. E minha nossa... Os diálogos! Os diálogos são desastrosos.
Falando assim pode parecer completamente intragável, não é. Mas é muito aquém do que esperava e acho pouco provável que agrade os fãs. Por exemplo: não acho que substitua o segundo filme de 1981 como era a intenção.
Poderiam ter respeitado um pouco mais a grandeza do duo Jamie Lee Curtis & The Shape.
Spun tem uma montagem criativa, que se alterna em emular com sucesso a paranoia de uma bad-trip e a desolação de um "dia seguinte" em uma vida vazia. Incrível não alcançar o status de cult. Talvez seja porque, de fato, não traga nada de extraordinário pro gênero "junkie". E como filme, peca em pontos importantes. A edição por vezes perde o timing e até mesmo a ótima trilha de Billy Corgan parece destoante em alguns momentos. O elenco, contudo, é INCRÍVEL, assim como as performances. Algumas sequências são tão memoráveis que facilmente virariam referências. Além do mais, há uma total ausência de moralismo. Os personagens são o que são (embora por vezes caricatos). Já eram assim antes e continuarão após o fim do filme. Devo dizer que Debbie Harry sapa foi um sonho realizado hahaha
Será que podemos fazer Spun acontecer novamente?
PS: Assisti uma versão repleta de censuras, adoraria que tivesse sido diferente, embora em alguns momentos, tanto a censura do áudio, quanto da imagem, deram um toque ainda mais sarcástico pro filme.
Uma história boa demais pra ser restringida a 1h30. The Miseducation of Cameron Post precisava de pelo menos mais uma hora de desenvolvimento para tratar dos temas que tratou sem esbarrar numa superficialidade fugaz. Ainda assim é um excelente coming-of-age, doce e amargo, como as lembranças que desperta.
[SPOILER?] PS: de quem foi a decisão estúpida de usar shots do fim do filme como divulgação? Claro que o desenvolver aqui é mais relevante que o fechamento, mas ainda assim senti que frustrou um pouco minha experiência do que era pra ser catártico.
"Eu prefiro ser um homem de paradoxo, a um homem de preconceito."
Uma teimosa natureza, onde o inverno insiste em continuar e o galo em não cantar. Acompanhamos então, junto a um forasteiro, o desequilíbrio de um pequeno vilarejo rural belga e o iminente colapso das relações interpessoais.
Raiva, medo, egoísmo, e uma crise que culmina no ruir de uma sociedade antes "hermética", agora em busca de sobrevivência e de bodes expiatórios.
A Quinta Estação é um filme altamente contemplativo, de tempo lento. Suas sequências estáticas, longas, e sempre muito belas, nos permitem compartilhar da atmosfera daquele pacato lugar. Apesar de longas, há sempre elementos a se desfrutar no enquadramento. Verdadeiros quadros.
Um filme interessante e cheio de simbolismos. Vale a pena ser conferido. É como dizem os xavantes (ao menos os xavantes de Cronicamente Inviável, rs) "A irracionalidade é a necessidade de superioridade".
Sabe quando você tem uma garrafa de vinho caro guardada há muito tempo para uma ocasião especial e decide abrir? Daí você se arrepende por não ter aberto antes, mas também se arrepende de ter aberto, porque vai acabar. Essa é provavelmente a minha relação com esse filme. (Porque os vinho eu bebi tudo). Completamente impecável. Uma total orquestra imagética, com a suntuosidade que só uma fotografia italiana poderia trazer. Velhice/juventude, Moderno/Clássico, a simplicidade grosseira da natureza versos a sofisticada complexidade arquitetônica de um spa de grã-finos... Aqui os opostos soam mais como complementares que como contrastes. Uma pena não ter visto antes, uma pena ter acabado.
Uma ótima surpresa! Um roteiro muito bem escrito, com falas verdadeiras e boa atuação. O defeito maior talvez seja que o tempo gasto até a apresentação do problema é maior que o tempo de desenvolvimento (e resolução) do problema.
Embora o tema seja extremamente interessante, Oliver Stone talvez não fosse o melhor nome para dirigi-lo. O tom épico e o feeling de blockbuster americano (em partes conferido pela trilha exagerada) acaba sendo um desserviço a um filme sem tanta ação e claramente menor. Em dados momentos soa até cômico. Contudo, a tensão no ápice do filme,
Lá em 2006, antes do remake do Rob Zombie, decidi maratonar todos os filmes da série. Lembro que já havia assistido Resurrection antes, mas sequer havia terminado. Lembro também que depois da maratona, tinha percebido que os melhores seguiam sendo o primeiro e o segundo, e que H20 era uma boa homenagem, mas já estava envelhecendo mal. Não lembrava, porém, de nenhuma impressão sobre Resurrection, o que em si já não é tão bom. Hoje assisti na Band e... Misericórdia. Fiquei numa aflição absurda pra saber minha nota no Filmow. Seria eu uma jovem impressionável?! Uma baba-ovo do Michael Myers?! Alguém que engole qualquer slasherzinho de m*rda? Pois não é que tinha dado um zero?! Feliz comigo mesma. Fada sensata. Agora dei meia estrela só pra computar.
A proposta é genial. Por uma questão de gosto, relutei ao ver o monstro logo no começo. Apesar de gostar do design da cabeça, o estilo aracnídeo me constrange mais que assusta. Preferiria uma sombra, ou algo mais sugestivo. Mas deixando isso de lado, é perfeitamente possível mergulhar no filme. Aliás, é uma experiência muito satisfatória. Gostaria que o som tivesse sido melhor trabalhado, ainda que baixo. Talvez uma ausência absoluta de trilha, valorizando a ambiência.
Ah, Millicent Simmonds está muito melhor aqui que em Wonderstruck. Sucesso pra ela.
Uma história super interessante, uma produção muito bem feita e atores até que acima da média. Tudo desperdiçado por uma montagem pecaminosamente desritmada e uma fotografia dolorosamente amadora.
Sempre tive uma ideia errada desse filme. Pelo título achava que era um psycho-biddy de mau gosto, da fase decadente, que explorava lesbianismo. Fico contente de não o ser.
Forbidden Zone
3.4 7Atende as expectativas de um cult no sentido de que jamais me esquecerei de algumas sequências e personagens. Especialmente a rainha. Mas embora a estética, as animações a até mesmo a história sejam incríveis e tudo o que gosto nos meus filmes, Forbidden Zone é um pouco vazio. Falta carisma e excede na testosterona. As piadas não funcionam... Pelo menos não comigo. Humor hétero não é minha praia. Sigo firme e forte com John Waters.
O Que Nos Mantêm Vivos
2.8 155 Assista AgoraOlha, pode ver. Os meus comentários são todos (ou ao menos 98%) sérios, mas pourra merrmão... Isso daqui é palhaçada. Possivelmente um dos piores filmes que já assisti.
Que roteiro horroroso. Como que um roteiro desses chega a ser executado?! Por quantos imbecis isso teve que passar? E pior: como que encabeça tantas listas de "melhores de 2018"?! É piada? É algo do tipo: "pô, perdi 1:39:00, vou fazer uns trouxas perderem também."? Porque se for, olha meus parça, cês tão de parabéns.
Uma estrela inteira porque a equipe de som e foto foram competentes, mas não o suficiente obviamente, porque senão teriam falado: Olha, amigo... Esse filme que cê tá fazendo é ruim.
O Fio da Memória
4.3 22"Não se despreza o amor velho pelo novo que há de vir, que o novo vai embora e o velho vem a servir."
Pode não ser o melhor do Coutinho em linguagem, mas é certamente um dos mais relevantes em conteúdo.
O Fio da Memória faz um apanhado sobre o negro, a escravidão e suas sequelas, tema gigante. Talvez gigante demais até para um gênio como Coutinho.
Destaco a frase (que pouco parece ter a ver com o assunto) pra mostrar que mesmo a mais tradicional (e por vezes enfadonha) das técnicas não consegue esvaziar a poeticidade dos objetos retratados.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KA interatividade é interessante, assim como o conceito e o uso da metalinguagem, mas o roteiro e a forma como foi executado é pouco estimulante.
Na minha experiência a aleatoriedade foi tamanha que perdi o fio da meada. Além de ter sido tão longa que sequer tive curiosidade de explorar os demais desfechos. Uma bad trip que quis que acabasse não por ser perturbadora, mas por ser chata, infelizmente.
Culpa
3.9 355 Assista AgoraGustav Möller é um cara pra se acompanhar, hein?
Sempre me espanto com a habilidade de alguns cineastas em transformar situações banais em cinema. Ainda mais usando um só cenário e um número restrito de atores. Coisa difícil de fazer sem cair na teatralidade.
Uma verdadeira aula de roteiro e, principalmente, construção de diálogos.
Colette
3.7 171 Assista AgoraNão alcançou as expectativas que, confesso, estavam altas demais, então seriam difíceis de serem alcançadas mesmo. Mas ainda assim, um filme bastante morno.
Lizzie
3.1 109 Assista AgoraLizzie pretende ser uma abordagem realista e menos sensacionalista da já folclórica história de Lizzie Borden e talvez seu erro seja atingir seu objetivo. É tão realista que se torna apático. Tudo é meio morno, nada muito memorável, e apesar da competente cinematografia, a história em si é pouco cinematográfica. Falta emoção.
Halloween
3.4 1,1KHalloween é a prova de que deveríamos realmente evitar os trailers.
Um projeto bastante interessante desperdiçado em uma equipe nitidamente inexperiente no gênero, sobretudo no que diz respeito a direção e roteiro.
A ideia geral e o rumo da história são bons, mas há muitos acontecimentos que poderiam ter sido facilmente enxugados ou trabalhados de forma melhor. O filme se constrói inteiro em cima do embate de Laurie e Michael,
que só se dá de fato nos 15 minutos finais. São minutos bons? Sim. Mas atropelados e muito mais puxados para ação que para o terror.
As imagens e sequências são bastante cativantes, e aí temos que creditar o bom trabalho do departamento de arte e fotografia, mas a montagem parece amadora e descompassada, prejudicando a atmosfera. O curioso é que o montador parece ser o único chefe de departamento com um pouco de experiência em terror, e até em slashers, com o medíocre Sexta-Feira 13: Parte 8 - Jason Ataca Nova York em sua filmografia.
Em vão.
Quase não há suspense, nem medo, muito menos o ponto principal de Michael Myers: as longas e pacientes perseguições.
O elenco de suporte está no geral muito mal, jornalistas, médico, neta, filha... Contudo, não dá para saber ao certo até que ponto os atores podem ser culpabilizados já que quase não há espaço para construção dos personagens. São todos planos, superficiais. Um uso burro dos clichês. Repete-se o grande erro dos slashers massificados já do declínio de sua era: não é possível temer a morte de um personagem com o qual não nos importamos. E minha nossa... Os diálogos! Os diálogos são desastrosos.
Falando assim pode parecer completamente intragável, não é. Mas é muito aquém do que esperava e acho pouco provável que agrade os fãs. Por exemplo: não acho que substitua o segundo filme de 1981 como era a intenção.
Poderiam ter respeitado um pouco mais a grandeza do duo Jamie Lee Curtis & The Shape.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraAlgumas sequências são icônicas, mas o James Franco e seu personagem destoam do clima realista do filme. Caricato demais.
Spun - Sem Limites
3.4 117 Assista AgoraSpun tem uma montagem criativa, que se alterna em emular com sucesso a paranoia de uma bad-trip e a desolação de um "dia seguinte" em uma vida vazia.
Incrível não alcançar o status de cult. Talvez seja porque, de fato, não traga nada de extraordinário pro gênero "junkie". E como filme, peca em pontos importantes. A edição por vezes perde o timing e até mesmo a ótima trilha de Billy Corgan parece destoante em alguns momentos.
O elenco, contudo, é INCRÍVEL, assim como as performances. Algumas sequências são tão memoráveis que facilmente virariam referências. Além do mais, há uma total ausência de moralismo. Os personagens são o que são (embora por vezes caricatos). Já eram assim antes e continuarão após o fim do filme.
Devo dizer que Debbie Harry sapa foi um sonho realizado hahaha
Será que podemos fazer Spun acontecer novamente?
PS: Assisti uma versão repleta de censuras, adoraria que tivesse sido diferente, embora em alguns momentos, tanto a censura do áudio, quanto da imagem, deram um toque ainda mais sarcástico pro filme.
November
3.8 78"Não é hora de brigarmos uns com os outros. Amanhã estaremos em túmulos vizinhos."
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 319 Assista AgoraUma história boa demais pra ser restringida a 1h30.
The Miseducation of Cameron Post precisava de pelo menos mais uma hora de desenvolvimento para tratar dos temas que tratou sem esbarrar numa superficialidade fugaz. Ainda assim é um excelente coming-of-age, doce e amargo, como as lembranças que desperta.
[SPOILER?]
PS: de quem foi a decisão estúpida de usar shots do fim do filme como divulgação? Claro que o desenvolver aqui é mais relevante que o fechamento, mas ainda assim senti que frustrou um pouco minha experiência do que era pra ser catártico.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 547 Assista Agorasonho de princesa Videodrome ter sido estrelado por qualquer outro ator que não fosse o bosta do James Woods.
A Quinta Estação
3.8 16"Eu prefiro ser um homem de paradoxo, a um homem de preconceito."
Uma teimosa natureza, onde o inverno insiste em continuar e o galo em não cantar. Acompanhamos então, junto a um forasteiro, o desequilíbrio de um pequeno vilarejo rural belga e o iminente colapso das relações interpessoais.
Raiva, medo, egoísmo, e uma crise que culmina no ruir de uma sociedade antes "hermética", agora em busca de sobrevivência e de bodes expiatórios.
A Quinta Estação é um filme altamente contemplativo, de tempo lento. Suas sequências estáticas, longas, e sempre muito belas, nos permitem compartilhar da atmosfera daquele pacato lugar. Apesar de longas, há sempre elementos a se desfrutar no enquadramento. Verdadeiros quadros.
Um filme interessante e cheio de simbolismos. Vale a pena ser conferido. É como dizem os xavantes (ao menos os xavantes de Cronicamente Inviável, rs) "A irracionalidade é a necessidade de superioridade".
Maldito Coração
3.6 92Pra quem assistiu, a dica é o doc "Author: The Story of JT Leroy".
Pra ficar bem eita.
A Juventude
4.0 342Sabe quando você tem uma garrafa de vinho caro guardada há muito tempo para uma ocasião especial e decide abrir? Daí você se arrepende por não ter aberto antes, mas também se arrepende de ter aberto, porque vai acabar. Essa é provavelmente a minha relação com esse filme. (Porque os vinho eu bebi tudo).
Completamente impecável. Uma total orquestra imagética, com a suntuosidade que só uma fotografia italiana poderia trazer.
Velhice/juventude, Moderno/Clássico, a simplicidade grosseira da natureza versos a sofisticada complexidade arquitetônica de um spa de grã-finos... Aqui os opostos soam mais como complementares que como contrastes.
Uma pena não ter visto antes, uma pena ter acabado.
The Feels
3.0 58Uma ótima surpresa! Um roteiro muito bem escrito, com falas verdadeiras e boa atuação.
O defeito maior talvez seja que o tempo gasto até a apresentação do problema é maior que o tempo de desenvolvimento (e resolução) do problema.
Dessa forma, ainda que tivéssemos de fato uma resolução, ela seria abrupta ou ainda deixaria esse sentimento de que faltou algo.
Snowden: Herói ou Traidor
3.8 412 Assista AgoraEmbora o tema seja extremamente interessante, Oliver Stone talvez não fosse o melhor nome para dirigi-lo.
O tom épico e o feeling de blockbuster americano (em partes conferido pela trilha exagerada) acaba sendo um desserviço a um filme sem tanta ação e claramente menor.
Em dados momentos soa até cômico.
Contudo, a tensão no ápice do filme,
em que Snowden coleta os dados da agência e sai com o rubiks cube
Halloween: Ressurreição
2.4 335 Assista AgoraLá em 2006, antes do remake do Rob Zombie, decidi maratonar todos os filmes da série. Lembro que já havia assistido Resurrection antes, mas sequer havia terminado. Lembro também que depois da maratona, tinha percebido que os melhores seguiam sendo o primeiro e o segundo, e que H20 era uma boa homenagem, mas já estava envelhecendo mal. Não lembrava, porém, de nenhuma impressão sobre Resurrection, o que em si já não é tão bom.
Hoje assisti na Band e... Misericórdia. Fiquei numa aflição absurda pra saber minha nota no Filmow. Seria eu uma jovem impressionável?! Uma baba-ovo do Michael Myers?! Alguém que engole qualquer slasherzinho de m*rda?
Pois não é que tinha dado um zero?! Feliz comigo mesma. Fada sensata. Agora dei meia estrela só pra computar.
FUJAM.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista AgoraA proposta é genial. Por uma questão de gosto, relutei ao ver o monstro logo no começo. Apesar de gostar do design da cabeça, o estilo aracnídeo me constrange mais que assusta. Preferiria uma sombra, ou algo mais sugestivo. Mas deixando isso de lado, é perfeitamente possível mergulhar no filme. Aliás, é uma experiência muito satisfatória.
Gostaria que o som tivesse sido melhor trabalhado, ainda que baixo. Talvez uma ausência absoluta de trilha, valorizando a ambiência.
Ah, Millicent Simmonds está muito melhor aqui que em Wonderstruck. Sucesso pra ela.
A Jovem Rainha
3.4 94 Assista AgoraUma história super interessante, uma produção muito bem feita e atores até que acima da média. Tudo desperdiçado por uma montagem pecaminosamente desritmada e uma fotografia dolorosamente amadora.
O Vagalume
3.1 61A verdade é que a gente se força a ver umas coisas bastante duvidosas por falta de representatividade.
Triângulo Feminino
3.5 4Sempre tive uma ideia errada desse filme. Pelo título achava que era um psycho-biddy de mau gosto, da fase decadente, que explorava lesbianismo. Fico contente de não o ser.
Toc Toc
3.7 597Apesar do desfecho previsível, o desenvolvimento é bastante engraçado. Ótimo divertimento.
Ninguém faz comédia como os espanhóis.