o garoto gay no armário que bate em outro garoto gay, que sofre de homofobia internalizada durante todo o filme e, quando finalmente aceita sua sexualidade e tem a chance de ser feliz, o filme acaba.
É uma jornada interessante e rica de se acompanhar com certeza, mas quando já foi contada tantas vezes antes com os mesmos clichés, se torna anêmica e formulaica. Não quero apenas promessas de “viveu feliz para sempre depois que saiu do armário”, eu quero que isso seja retratado. Há tantas histórias para se contar do “depois-da-tempestade”, e deveriam ser mais contadas, afinal a “tempestade” já foi explorada tantas vezes antes (ora em ótimos filmes, ora em uns nem tão bons). Falar sobre identidade é importante, mas não deveria vir às custas de ignorar o desejo, algo que esses novos coming-of-age identitários negligenciam. E, quando isso acontece, a narrativa se torna mero discurso generalizante. Desejo trás individualidade, particularidade, trás complexidade, alma e vida para uma história, porque uma pessoa não é uma mera identidade abstrata, ela é carne, osso e volição.
No entanto, pontos para a narrativa lésbica da história. Combinar as descobertas sexuais dos dois gêneros foi algo legal e não tão comum.
Apenas o melhor filme do mundo!! E tenho dito, uma das maiores histórias de amor que já foi retratada no cinema, do cotidiano ao místico em uma guinada magistral.
Que isso? É um documentário ou uma propaganda das séries da netflix e do Ryan Murphy? Entrevistas e mesas redondas do YouTube são mais esclarecedoras que isso. Como falar da representação trans na atualidade sem dar o devido espaço à filmes como Uma Mulher Fantástica e Minha Vida em Cor de Rosa enquanto gastam o tempo falando do reality show da Jenner? Sei que é voltado pros EUA e tal... mas nem isso eles conseguiram englobar direito... cadê a personagem da Jules de Euphoria? Enfim, mais superficial impossível.
Esse filme é um épico em todos os sentidos, uma odisseia intimista e pungente. A protagonista é como um Ulisses mergulhada nas luzes e grandeza assustadora de Nova Iorque. Me lembrou 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, mas trás o inegável DNA de Eliza, aquela câmera a flor da pele, o sentimento de silêncio sufocantes e a fotografia onírica dos seus filmes anteriores (que inclusive são também excepcionais). E falando em fotografia, Helene Louvart é um mostro, uma alquimista, ela tem um dois melhores trabalhos de cinematografia que eu já vi em toda a história do cinema (sério, só conferir Lázaro Feliz, O Cheira da Gente, Beach Rats, A Vida Invisível, e por aí vai, que vc vai entender o que eu tô falando).
Nesse mês de Junho nada mais inspirador que ver um filme em que os lgbt se unem a classe trabalhadora, porque não basta ser só anti-lgbtfobia... devemos ser contra todo tipo de opressão, principalmente a de classe.
Orlando é tipo a Fleabag do séc. XVII... ou seria XVIII? ou XIX??? Que loucura, rapaz! Só sei q o filme conseguiu capturar bem a essência do romance da Virgínia e a Tilda estava sensacional, como de costume!
Mati Diop, mulher! Que que foi isso? Que obra prima única, intensa e hipnótica! Sem falar nessa trilha sonora maravilhosa da Fatima Al Qadiri, que é a cereja do bolo!
Esse filme, Moolaadé, Hoje, Felicité, Touki Bouki, Mossane ... Senegal não brinca em serviço no quesito filmes fodas!
o verdadeiro processo de luto não pode ser captado por palavras ou por uma narrativa linear, não é para ser entendido e sim sentido e expiado... é por isso que achei esse um dos filmes mais verdadeiros e integrais que já vi abordando o tema.
PS: o filme me lembrou o vídeo da música 'Territory' do 'The Blaze', que também é muito bom: https://www.youtube.com/watch?v=54fea7wuV6s
Me pareceu uma grande paródia dos elementos dos outros filmes do diretor, ficou canastrão e não funcionou para mim. O elemento da narração, que em Ninfomaníaca eu curti, aqui ficou verborrágico e manipulativo (o Verge comentando... 'oh... que horror!' 'como vc é mau' 'vc fez isso por causa disso' 'mas vc tava pensando assim, né?'... blablabla) fizeram certas cenas perderem o impacto... deixa as cenas falarem por si mesmas, e nós, espectadores tirarmos nossas próprias conclusões! As filosofadas raramente tinham algum insight realmente significativo, na maioria das vezes, foram só uma grande masturbação vazia do diretor. Enfim... podia aprender com Funny Games como utilizar da violência para realmente provocar o espectador.
2019 e filmizinho indie americano ainda fazendo como protagonista aquele carinha hétero perdedor de vinte e poucos com tendências meio misóginas... sério... vamos dar uma inovada, galera.
achei a suposta crítica sobre "a falsa sensação de escolha" um grande migué pra não desenvolverem um roteiro decente e ramificações narrativas realmente interessantes.
É um filme meio conservador tanto na narrativa quanto na execução, mas a reconstrução da época é tão deslumbrante e sedutora e as músicas e ambientação são de encher os olhos (e os ouvidos) que me imergiu completamente.
o pai incompetente com zero habilidade parental só atrapalhou a situação, foi preciso a mãe vir lá da puta que pariu pra resolver. E bastou cinco minutos de conversa pra fazer o filho otário lidar com as consequências das suas ações. Homens, melhorem!
No decorrer do filme eu tava tipo: "nossa, bom drama, tô curtindo, bem construído, as atuações tão muito boas..." aí começou Aquela Festa e depois disso... rapaz, nem sabia mais o que era respirar.
Alice Júnior
3.8 144Como eu queria um filme desses quando eu era adolescente.
Meus Encontros com Amber
3.9 80 Assista AgoraÉ um filme cativante, mas eu meio que tô cansado da mesma história sendo contada de novo e de novo com apenas uma mudança de cenários:
o garoto gay no armário que bate em outro garoto gay, que sofre de homofobia internalizada durante todo o filme e, quando finalmente aceita sua sexualidade e tem a chance de ser feliz, o filme acaba.
No entanto, pontos para a narrativa lésbica da história. Combinar as descobertas sexuais dos dois gêneros foi algo legal e não tão comum.
Mal dos Trópicos
4.0 85Apenas o melhor filme do mundo!! E tenho dito, uma das maiores histórias de amor que já foi retratada no cinema, do cotidiano ao místico em uma guinada magistral.
Ligações Perigosas
4.0 342 Assista AgoraÉ pedir muito ter a Glenn Close em cada cena desse filme?? Ela está hipnótica é deliciosamente cruel em cada momento em que aparece.
Bem-Vindo à Chechênia
4.2 27 Assista AgoraOs cara são verdadeiros heróis! Pesado, mas incrivelmente encontra momentos de ternura e sensibilidade.
Revelação
4.6 56Que isso? É um documentário ou uma propaganda das séries da netflix e do Ryan Murphy? Entrevistas e mesas redondas do YouTube são mais esclarecedoras que isso. Como falar da representação trans na atualidade sem dar o devido espaço à filmes como Uma Mulher Fantástica e Minha Vida em Cor de Rosa enquanto gastam o tempo falando do reality show da Jenner? Sei que é voltado pros EUA e tal... mas nem isso eles conseguiram englobar direito... cadê a personagem da Jules de Euphoria? Enfim, mais superficial impossível.
Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre
4.0 215 Assista AgoraEsse filme é um épico em todos os sentidos, uma odisseia intimista e pungente. A protagonista é como um Ulisses mergulhada nas luzes e grandeza assustadora de Nova Iorque. Me lembrou 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias, mas trás o inegável DNA de Eliza, aquela câmera a flor da pele, o sentimento de silêncio sufocantes e a fotografia onírica dos seus filmes anteriores (que inclusive são também excepcionais). E falando em fotografia, Helene Louvart é um mostro, uma alquimista, ela tem um dois melhores trabalhos de cinematografia que eu já vi em toda a história do cinema (sério, só conferir Lázaro Feliz, O Cheira da Gente, Beach Rats, A Vida Invisível, e por aí vai, que vc vai entender o que eu tô falando).
Orgulho e Esperança
4.3 292 Assista AgoraNesse mês de Junho nada mais inspirador que ver um filme em que os lgbt se unem a classe trabalhadora, porque não basta ser só anti-lgbtfobia... devemos ser contra todo tipo de opressão, principalmente a de classe.
Olympia - Parte 2: Vencedores Olímpicos
4.0 14 Assista AgoraA parte dos saltos ornamentais é uma das coisas mais deslumbrantes e maravilhosas que eu já vi em toda a história do cinema.
Orlando, A Mulher Imortal
3.8 113 Assista AgoraOrlando é tipo a Fleabag do séc. XVII... ou seria XVIII? ou XIX??? Que loucura, rapaz! Só sei q o filme conseguiu capturar bem a essência do romance da Virgínia e a Tilda estava sensacional, como de costume!
Atlantique
3.6 129Mati Diop, mulher! Que que foi isso? Que obra prima única, intensa e hipnótica! Sem falar nessa trilha sonora maravilhosa da Fatima Al Qadiri, que é a cereja do bolo!
Esse filme, Moolaadé, Hoje, Felicité, Touki Bouki, Mossane ... Senegal não brinca em serviço no quesito filmes fodas!
As Branquelas
3.7 3,0K Assista Agoradá vontade, né, Quanto Mais Quente Melhor?
PS: Lutando usando o vestido de cisne da Björk: um mood
Martyr
3.2 6o verdadeiro processo de luto não pode ser captado por palavras ou por uma narrativa linear, não é para ser entendido e sim sentido e expiado... é por isso que achei esse um dos filmes mais verdadeiros e integrais que já vi abordando o tema.
PS: o filme me lembrou o vídeo da música 'Territory' do 'The Blaze', que também é muito bom: https://www.youtube.com/watch?v=54fea7wuV6s
A Casa Que Jack Construiu
3.5 788 Assista AgoraMe pareceu uma grande paródia dos elementos dos outros filmes do diretor, ficou canastrão e não funcionou para mim. O elemento da narração, que em Ninfomaníaca eu curti, aqui ficou verborrágico e manipulativo (o Verge comentando... 'oh... que horror!' 'como vc é mau' 'vc fez isso por causa disso' 'mas vc tava pensando assim, né?'... blablabla) fizeram certas cenas perderem o impacto... deixa as cenas falarem por si mesmas, e nós, espectadores tirarmos nossas próprias conclusões!
As filosofadas raramente tinham algum insight realmente significativo, na maioria das vezes, foram só uma grande masturbação vazia do diretor.
Enfim... podia aprender com Funny Games como utilizar da violência para realmente provocar o espectador.
O Mistério de Silver Lake
3.0 290 Assista Agora2019 e filmizinho indie americano ainda fazendo como protagonista aquele carinha hétero perdedor de vinte e poucos com tendências meio misóginas... sério... vamos dar uma inovada, galera.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4Kachei a suposta crítica sobre "a falsa sensação de escolha" um grande migué pra não desenvolverem um roteiro decente e ramificações narrativas realmente interessantes.
Guerra Fria
3.8 326 Assista AgoraÉ um filme meio conservador tanto na narrativa quanto na execução, mas a reconstrução da época é tão deslumbrante e sedutora e as músicas e ambientação são de encher os olhos (e os ouvidos) que me imergiu completamente.
O Animal Cordial
3.4 618 Assista Agoracerteza que Inácio vota no Bolsonaro.
Irma Vep
3.8 47onde a Meggie foi se meter... coitada. ahahaha
Ferrugem
2.9 129o pai incompetente com zero habilidade parental só atrapalhou a situação, foi preciso a mãe vir lá da puta que pariu pra resolver. E bastou cinco minutos de conversa pra fazer o filho otário lidar com as consequências das suas ações. Homens, melhorem!
Madame Hyde
2.8 13não vou superar a Huppert brilhando, e digo, literalmente brilhando! era tudo que eu precisava e não sabia.
Carnívoras
3.1 19o mais louco pra mim é que os próprios diretores do filme são irmãos e atores.
Custódia
4.2 157No decorrer do filme eu tava tipo: "nossa, bom drama, tô curtindo, bem construído, as atuações tão muito boas..." aí começou Aquela Festa e depois disso... rapaz, nem sabia mais o que era respirar.
Vingança
3.2 582 Assista AgoraIN-SA-NO!!!
Depois de ver esse filme e 'Grave', cheguei a conclusão de que todo filme de terror tinha que ser dirigido por uma francesa.