Olha, eu comecei a assistir sem muitas expectativas, mas o filme se mostrou bem mais que um simples slasher. Sua temática é complexa e controversa. A violência se retroalimenta em um círculo vicioso denso e angustiante. O filme é conduzido de forma tensa e te prende. Passou todo o terror sem soar muito fantástico, pelo contrário, é bastante realista. Outra coisa legal foi a sagacidade da protagonista, ela não é aquelas mocinhas bobas que estamos acostumados na maioria dos filmes do gênero. Mas, em compensação, nunca vi alguém tão azarada!
Sério, o bluetooth dela a denunciou, ela fode o pé correndo, pede ajuda pro moleque que era X9, entra logo no carro do irmão de um de seus algozes, bate o carro logo na casa dos pais dos seus perseguidores (!!!!). Dava até dó da sorte dela, ainda mais porque a protagonista era mó inteligente, tinha umas sacadas boas e pensava rápido (se esconder no rio embaixo da casinha de madeira, se esconder no lixo fétido...), mas nada adiantou...
Confesso que, ao ler a sinopse do filme, eu fiquei com medo dele se mostrar preconceituoso ao utilizar o estereótipo inglês do "chav" e de corroborar para discursos fascistas como "a diminuição da maioridade penal" e coisas do gênero. Mas é importante entender que ninguém "nasce mau", a violência, a raiva, a agressividade extrema desses jovens vêm de algum lugar, é construída, é um processo complexo e também violento e não algo inerente. Não querendo justificar a ação dos adolescentes, claro que não. Só acho que não se deve ser simplista ao tratarmos desse assunto. Enfim, é um filme de terror que cumpre seu intuito sem ser bobo. E palmas para Jack O’Connell e, claro, para Kelly Reilly, estavam sensacionais!
Um filme de personagens complexos e atormentados pelos fantasmas do sexo. A misoginia e a homofobia internalizadas pintam aqui uma trama que tem o sexo como desencontro e insatisfação. Em que os desejos se distanciam e só resta frustração e autodestruição.
Nada é sexo, mas o sexo é tudo, inclusive os repetitivos e mecânicos movimentos de uma faca penetrando a carne e machucando, e matando. O assassinato final, inclusive, é a cena mais sexual de todo o filme e não poderia ser mais angustiante justamente por isso.
O Jogo da Imitação é um filme esteticamente conservador e a maneira com que foi conduzido é bem quadradinha. Porém, seu conteúdo é politica e humanamente relevante e essencial, principalmente num ano em que o Oscar se mostrou extremamente elitista (os principais filmes da competição tiveram como protagonistas homens brancos e heterossexuais com condição econômica alta - salvo Selma e este longa). Por isso, Jogo da Imitação se tornou uma produção necessária e o prêmio de roteiro, essencial (tal prêmio proporcionou um dos discursos mais intensos e relevantes do Oscar desse ano. E olha que para além de Graham Moore, tivemos o discurso feminista de Patricia Arquette, e os discursos de Alejandro Iñárritu e de Common, também importantíssimos). A maneira como O Jogo da Imitação levantou questões à cerca da homossexualidade e o tratamento emancipador e progressista dado à personagem de Joan Clarke são notáveis, afinal, estamos falando de uma história passada na década de 40, em que as mulheres eram ensinadas e "programadas" para ser donas de casa submissas ao marido, década essa que apagava e "barrava" a genialidade e inteligência feminina e depreciava qualquer contribuição intelectual em detrimento da orientação sexual dos sujeitos. Enfim, a história de O Jogo de Imitação poderia ter sido contada de uma maneira mais corajosa, porém, ainda assim, não se pode tirar o mérito desse filme. Sem contar que a performance de Benedict Cumberbatch foi soberba!
Eu adorei o modo como o filme foi conduzido e o clima que foi sendo criado. Isso me chamou muita atenção. Fazia muito tempo em que eu não era absorvido por uma história como ocorreu com esse filme. Toda tensão criada, a trilha sonora e a atuação do casal principal são arrebatadoras! Sinceramente, Kirill Emelyanov foi uma grande surpresa!
Fiquei um pouco incomodado com certas questões do filme, principalmente o elitismo que foi a escolha de privilegiar a visão de Daniel (um homem bem sucedido, que tem poder econômico e, de certa forma domina e subjuga Marek) sobre os acontecimentos. O que, se não for olhado de forma crítica, pode parecer um maniqueísmo xenófobo (Daniel = o homem que "salva" Marek da degeneração/ Boss = o cara do mal que impede a "felicidade do casal"). Mas, por outro lado, se formos analisar o filme sem nos prendermos a essa superficialidade romântica burguesa, ele é muito rico, extremamente delicado e complexo, pois nos deixa espaço (justamente pelo modo como foi conduzido) para ter várias reflexões sobre a questão da imigração, da opressão e de todas as problemáticas que aquele relacionamento abarca. O filme então te coloca num dilema: a impressão imediata é de que se trata de um romance lindo e libertador de um bom homem de classe média e de um garoto perdido e sem futuro, mas, se não formos apressados, questões complicadas surgem: Daniel foi egoísta, usou de seu suposto amor (ou capricho?) e de seu poder de cidadão francês para conseguir o que queria (seu lindo rapaz jovem, misterioso e fragilizado economica e afetivamente) e estava pouco de fodendo pros outros imigrantes. O que 'tava em jogo pra Daniel era conseguir de volta seu amante, já para os imigrantes, o que estava em jogo era algo muito mais trágico e cruel, coisas das quais dependiam suas vidas e sobrevivência. Enfim, o filme pode ser lido como um sombrio retrato da opressão e exploração da parte dos franceses para com os imigrantes. Na minha visão, Daniel “domesticou” Marek para ele ser inserido num modelo de vida pequeno-burguesa e imperialista, foi quase como uma catequização. Talvez mais que mostrar seu amor para Marek, com o desfecho, Daniel mostrou seu poder e tornou Marek um “menino de bem”, dependente e subjugado a esse poder, não mais um “marginal” que “aterroriza” o bom cidadão francês. Achei inclusive um final bem sombrio, mas, exatamente por isso, instigante.
Tore é como um Jesus moderno, ou uma Justine da contemporaneidade. O filme em si é como uma tragédia antiga nos tempos atuais. Porém o bem x mal aqui não é simplista ou maniqueísta e sim de uma densidade profunda e inquietante.
Vemos um garoto solitário que se abraça a uma fé desesperada e louca para fazer sua vida ter sentido, mesmo que isso resulte em morte (mas a morte pouco importa para o garoto, o que ele deseja está para além disso tudo).
É um filme sobre fanatismo(s). Benno e Tore afundam-se em suas obsessões que nos faz questionar a racionalidade humana.
Um filme onde não há vilões nem mocinhos. Onde a dura realidade da corrupção paira em todos os lugares. Onde pessoas passam pelas piores humilhações para se juntar a um Aparelho Repressor e monstruoso que os "transformam" em peças cegas e fanáticas por uma causa extremamente deturpada e ainda chamam isso de "honra", toda essa humilhação reificadora é cunhada de "honra"!
Poucos personagens me indignaram tanto quanto o Capitão Nascimento. Sua prepotência e arrogância chegaram a me dar nojo. Fanático e contraditório, o protagonista é a alegoria perfeita daqueles que trabalham nessa Instituição desumana e fascista, pessoas que introjetaram uma ideologia predatória e cruel. Introjetam a um ponto que reproduzem isso em suas próprias casas, em sua família, com sua mulher. Como vimos no modo machista e agressivo que Nascimento tratou sua esposa.
Interessante é que o BOPE utiliza das mesmas formas abomináveis de violência e tortura que os traficantes usam (e talvez aja até pior que estes).
Outra denúncia de suma importância é em relação aos universitários de classe média, os quais utilizam-se de um discurso bonito, mas são egoístas, mimados e interesseiros.
A personagem Maria foi a única que eu realmente consegui gostar em todo o filme, o qual me causou uma angústia e indignação extrema, como poucos filmes conseguiram me fazer sentir!
Pesado, revelador, cruel e (acima de tudo) verdadeiro! Uma obra necessária não só para todos os brasileiros como para todas as pessoas. O qual explicita que, para os queridos burgueses continuarem felizes e alienados em seus condomínios de luxo, o Estado utiliza de uma violência absurda somente para manter a lógica do sistema.
A guerra aqui acontece a todo momento, bem distante de nossos olhos, não obstante menos perto impossível!
O filme tem uma história interessante e com um final que tinha tudo para dar certo, mas, como Marciel disse, ele acabou por se mostrar bastante covarde.
Se essa história caísse nas mãos de algum diretor sul coreano, com certeza ia ser uma obra prima e o final seria menos "viveram felizes para sempre". Criaram um puta clima pesado durante o filme todo e depois o terminam dessa maneira.
Achei também tudo muito abrupto, faltou mais sensibilidade para passar as emoções necessárias. O modelo ficou muito hollywoodiano também. Mas a história tem seu valor. Por isso acho que Chan-wook Park ou Ki- Duk Kim saberiam muito bem criar um puta filme com essa premissa. Uma daquelas tragédias desoladoras que eles sabem tão bem fazer.
E sempre a eterna falta... falta de sentido, falta de amor e de perspectiva! E sempre a eterna busca por preenchê-la! Mas nada volta... tudo se quebra e se torna obsoleto, pois os ponteiro do relógio, esses maiores inimigos do homem, eles nunca olham para trás e não param... não param...
Fiquei boquiaberto quando a policial fala sobre a destruição da camada de Ozônio jogando lixo no chão e quando ela se refere ao trabalho dos policiais como sendo o de matar civis. Achei muito acertada essas passagens sutis e irônicas, diria até ácidas. Achei interessante também que não partiram para o maniqueísmo transformando os inquisidores em "monstros sem coração" como é o costume, o conceito do medo como estopim para as atrocidades foi muito interessante. Velho, ter um personagem homossexual num desenho infantil é um grande passo também, mesmo isso sendo colocado como um mero detalhe. A animação ainda brinca com certo esteriótipos, costumo não gostar deles, mas, para um tom de comédia crítica eu acho interessante e é o que vi aqui.
Imagine um filme ruim, agora ponha um presidente estadunidense como personagem principal... tem-se a receita desse filme que é previsível e clichê do começo ao fim!
Instinto Selvagem
3.6 555 Assista AgoraPrefiro acreditar que a Catherine matou Nick em algum momento depois que o filme acaba. Ela é foda demais pra se apaixonar por esse cara.
Sem Saída
3.3 734Olha, eu comecei a assistir sem muitas expectativas, mas o filme se mostrou bem mais que um simples slasher. Sua temática é complexa e controversa. A violência se retroalimenta em um círculo vicioso denso e angustiante. O filme é conduzido de forma tensa e te prende. Passou todo o terror sem soar muito fantástico, pelo contrário, é bastante realista. Outra coisa legal foi a sagacidade da protagonista, ela não é aquelas mocinhas bobas que estamos acostumados na maioria dos filmes do gênero. Mas, em compensação, nunca vi alguém tão azarada!
Sério, o bluetooth dela a denunciou, ela fode o pé correndo, pede ajuda pro moleque que era X9, entra logo no carro do irmão de um de seus algozes, bate o carro logo na casa dos pais dos seus perseguidores (!!!!). Dava até dó da sorte dela, ainda mais porque a protagonista era mó inteligente, tinha umas sacadas boas e pensava rápido (se esconder no rio embaixo da casinha de madeira, se esconder no lixo fétido...), mas nada adiantou...
Confesso que, ao ler a sinopse do filme, eu fiquei com medo dele se mostrar preconceituoso ao utilizar o estereótipo inglês do "chav" e de corroborar para discursos fascistas como "a diminuição da maioridade penal" e coisas do gênero. Mas é importante entender que ninguém "nasce mau", a violência, a raiva, a agressividade extrema desses jovens vêm de algum lugar, é construída, é um processo complexo e também violento e não algo inerente. Não querendo justificar a ação dos adolescentes, claro que não. Só acho que não se deve ser simplista ao tratarmos desse assunto.
Enfim, é um filme de terror que cumpre seu intuito sem ser bobo. E palmas para Jack O’Connell e, claro, para Kelly Reilly, estavam sensacionais!
Parfait amour!
3.3 1Um filme de personagens complexos e atormentados pelos fantasmas do sexo. A misoginia e a homofobia internalizadas pintam aqui uma trama que tem o sexo como desencontro e insatisfação. Em que os desejos se distanciam e só resta frustração e autodestruição.
Nada é sexo, mas o sexo é tudo, inclusive os repetitivos e mecânicos movimentos de uma faca penetrando a carne e machucando, e matando. O assassinato final, inclusive, é a cena mais sexual de todo o filme e não poderia ser mais angustiante justamente por isso.
O Jogo da Imitação
4.3 3,0K Assista AgoraO Jogo da Imitação é um filme esteticamente conservador e a maneira com que foi conduzido é bem quadradinha. Porém, seu conteúdo é politica e humanamente relevante e essencial, principalmente num ano em que o Oscar se mostrou extremamente elitista (os principais filmes da competição tiveram como protagonistas homens brancos e heterossexuais com condição econômica alta - salvo Selma e este longa). Por isso, Jogo da Imitação se tornou uma produção necessária e o prêmio de roteiro, essencial (tal prêmio proporcionou um dos discursos mais intensos e relevantes do Oscar desse ano. E olha que para além de Graham Moore, tivemos o discurso feminista de Patricia Arquette, e os discursos de Alejandro Iñárritu e de Common, também importantíssimos).
A maneira como O Jogo da Imitação levantou questões à cerca da homossexualidade e o tratamento emancipador e progressista dado à personagem de Joan Clarke são notáveis, afinal, estamos falando de uma história passada na década de 40, em que as mulheres eram ensinadas e "programadas" para ser donas de casa submissas ao marido, década essa que apagava e "barrava" a genialidade e inteligência feminina e depreciava qualquer contribuição intelectual em detrimento da orientação sexual dos sujeitos.
Enfim, a história de O Jogo de Imitação poderia ter sido contada de uma maneira mais corajosa, porém, ainda assim, não se pode tirar o mérito desse filme. Sem contar que a performance de Benedict Cumberbatch foi soberba!
Garotos do Leste
3.5 52Eu adorei o modo como o filme foi conduzido e o clima que foi sendo criado. Isso me chamou muita atenção. Fazia muito tempo em que eu não era absorvido por uma história como ocorreu com esse filme. Toda tensão criada, a trilha sonora e a atuação do casal principal são arrebatadoras! Sinceramente, Kirill Emelyanov foi uma grande surpresa!
Fiquei um pouco incomodado com certas questões do filme, principalmente o elitismo que foi a escolha de privilegiar a visão de Daniel (um homem bem sucedido, que tem poder econômico e, de certa forma domina e subjuga Marek) sobre os acontecimentos. O que, se não for olhado de forma crítica, pode parecer um maniqueísmo xenófobo (Daniel = o homem que "salva" Marek da degeneração/ Boss = o cara do mal que impede a "felicidade do casal"). Mas, por outro lado, se formos analisar o filme sem nos prendermos a essa superficialidade romântica burguesa, ele é muito rico, extremamente delicado e complexo, pois nos deixa espaço (justamente pelo modo como foi conduzido) para ter várias reflexões sobre a questão da imigração, da opressão e de todas as problemáticas que aquele relacionamento abarca. O filme então te coloca num dilema: a impressão imediata é de que se trata de um romance lindo e libertador de um bom homem de classe média e de um garoto perdido e sem futuro, mas, se não formos apressados, questões complicadas surgem: Daniel foi egoísta, usou de seu suposto amor (ou capricho?) e de seu poder de cidadão francês para conseguir o que queria (seu lindo rapaz jovem, misterioso e fragilizado economica e afetivamente) e estava pouco de fodendo pros outros imigrantes. O que 'tava em jogo pra Daniel era conseguir de volta seu amante, já para os imigrantes, o que estava em jogo era algo muito mais trágico e cruel, coisas das quais dependiam suas vidas e sobrevivência. Enfim, o filme pode ser lido como um sombrio retrato da opressão e exploração da parte dos franceses para com os imigrantes. Na minha visão, Daniel “domesticou” Marek para ele ser inserido num modelo de vida pequeno-burguesa e imperialista, foi quase como uma catequização. Talvez mais que mostrar seu amor para Marek, com o desfecho, Daniel mostrou seu poder e tornou Marek um “menino de bem”, dependente e subjugado a esse poder, não mais um “marginal” que “aterroriza” o bom cidadão francês. Achei inclusive um final bem sombrio, mas, exatamente por isso, instigante.
Nada de Mau Pode Acontecer
3.8 100Tore é como um Jesus moderno, ou uma Justine da contemporaneidade. O filme em si é como uma tragédia antiga nos tempos atuais. Porém o bem x mal aqui não é simplista ou maniqueísta e sim de uma densidade profunda e inquietante.
Vemos um garoto solitário que se abraça a uma fé desesperada e louca para fazer sua vida ter sentido, mesmo que isso resulte em morte (mas a morte pouco importa para o garoto, o que ele deseja está para além disso tudo).
É um filme sobre fanatismo(s). Benno e Tore afundam-se em suas obsessões que nos faz questionar a racionalidade humana.
Êxodo: Deuses e Reis
3.1 1,2K Assista AgoraO que eu aprendi com esse filme: Deus é um pequeno psicopata.
Lições de Harmonia
3.8 15Não acho em lugar nenhum! Sério. Quero muito ver esse filme! Se alguém souber onde posso baixar, passa o link pra gente! :D
Plano B
3.5 135Depois de Medianeras, Plano B veio para me provar que a Argentina sabe contar uma boa e intrigante história de amor!
Tropa de Elite
4.0 1,8K Assista AgoraUm filme onde não há vilões nem mocinhos. Onde a dura realidade da corrupção paira em todos os lugares. Onde pessoas passam pelas piores humilhações para se juntar a um Aparelho Repressor e monstruoso que os "transformam" em peças cegas e fanáticas por uma causa extremamente deturpada e ainda chamam isso de "honra", toda essa humilhação reificadora é cunhada de "honra"!
Poucos personagens me indignaram tanto quanto o Capitão Nascimento. Sua prepotência e arrogância chegaram a me dar nojo. Fanático e contraditório, o protagonista é a alegoria perfeita daqueles que trabalham nessa Instituição desumana e fascista, pessoas que introjetaram uma ideologia predatória e cruel. Introjetam a um ponto que reproduzem isso em suas próprias casas, em sua família, com sua mulher. Como vimos no modo machista e agressivo que Nascimento tratou sua esposa.
Interessante é que o BOPE utiliza das mesmas formas abomináveis de violência e tortura que os traficantes usam (e talvez aja até pior que estes).
Outra denúncia de suma importância é em relação aos universitários de classe média, os quais utilizam-se de um discurso bonito, mas são egoístas, mimados e interesseiros.
A personagem Maria foi a única que eu realmente consegui gostar em todo o filme, o qual me causou uma angústia e indignação extrema, como poucos filmes conseguiram me fazer sentir!
Pesado, revelador, cruel e (acima de tudo) verdadeiro! Uma obra necessária não só para todos os brasileiros como para todas as pessoas. O qual explicita que, para os queridos burgueses continuarem felizes e alienados em seus condomínios de luxo, o Estado utiliza de uma violência absurda somente para manter a lógica do sistema.
A guerra aqui acontece a todo momento, bem distante de nossos olhos, não obstante menos perto impossível!
Antibodies
3.7 23O filme tem uma história interessante e com um final que tinha tudo para dar certo, mas, como Marciel disse, ele acabou por se mostrar bastante covarde.
Se essa história caísse nas mãos de algum diretor sul coreano, com certeza ia ser uma obra prima e o final seria menos "viveram felizes para sempre". Criaram um puta clima pesado durante o filme todo e depois o terminam dessa maneira.
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Marion trabalhando com os Dardenne. Isso vai ser maravilhoso!
Confissões
4.2 855E sempre a eterna falta... falta de sentido, falta de amor e de perspectiva!
E sempre a eterna busca por preenchê-la! Mas nada volta... tudo se quebra e se torna obsoleto, pois os ponteiro do relógio, esses maiores inimigos do homem, eles nunca olham para trás e não param... não param...
Adeus, Dragon Inn
3.7 43"Ninguém vem ver filmes mais. E ninguém se lembra de nós mais."
De uma melancolia sem tamanho! É uma solidão que sufoca!
E eu pensei que nesse filme não teria goteiras ou inundações. Mas Ming-Liang não decepciona! Demorou mais teve as clássicas goteiras!
Pietá
3.8 199 Assista AgoraPuta merda! Estou sem palavras! Que filme é esse?... Visceral!
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraO que é Javier Bardem nesse filme!!! Ele sempre rouba a cena!
ParaNorman
3.6 845 Assista AgoraFiquei boquiaberto quando a policial fala sobre a destruição da camada de Ozônio jogando lixo no chão e quando ela se refere ao trabalho dos policiais como sendo o de matar civis. Achei muito acertada essas passagens sutis e irônicas, diria até ácidas. Achei interessante também que não partiram para o maniqueísmo transformando os inquisidores em "monstros sem coração" como é o costume, o conceito do medo como estopim para as atrocidades foi muito interessante. Velho, ter um personagem homossexual num desenho infantil é um grande passo também, mesmo isso sendo colocado como um mero detalhe. A animação ainda brinca com certo esteriótipos, costumo não gostar deles, mas, para um tom de comédia crítica eu acho interessante e é o que vi aqui.
Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros
3.0 2,2K Assista AgoraImagine um filme ruim, agora ponha um presidente estadunidense como personagem principal... tem-se a receita desse filme que é previsível e clichê do começo ao fim!
Céline e Julie Vão de Barco
3.9 28 Assista AgoraMe lembrou As Pequenas Margaridas.
Eles
3.2 352A Fita Branca feelings... essas crianças, hein!
E Buda Desabou de Vergonha
4.4 76Umas das cenas finais mais lindas que eu já vi em toda a história do cinema *____*
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista Agoratorci para a Angelique o filme inteiro *____*
Danação
4.1 51Meu Deus! Que fotografia é essa?!!! Fiquei hipnotizado por ela o filme inteiro!
The Love of Siam
4.2 75um filme muito bonito e leve de se assistir!
só achei o final um pouco contraditório e meio frustrante