De um diretor um tanto quanto desconhecido surge uma filme muito bem dirigido. Adorei as paletas de cores, sempre muito claustrofóbicas e cinzentas. Os enquadramentos e closes que dão essa ideia de estar próximo, intimamente próximo, das mentes de cada cliente. As atuações estão magníficas e o roteiro muito bem escrito, de forma que a evolução de cada personagem é bem destacada. Um filme imperdível.
Estou, entremente, assistindo "13 reasons Why" e pensando em quanto o mundo é injusto. Enquanto 13RW que poderia ser narrado em no máximo 300 minutos, utilizou-se de 650. Esse filme da Nise poderia, facilmente render uns 180 minutos de um filme ainda assim, muito bem amarrado, preferiu sintetizar em 100 minutos.
A arte evoca algumas coisas que não sabemos explicar...
O roteiro poderia ter sido mais fluído. Tecnicamente, os enquadramentos e sequencias são muito bem pensados. A atuação de Denzel Washington, Mykelti Williamson e Viola Davis são um espetáculo à parte.
Uma crítica muito bem humorada sobre a necessidade de estar com alguém como uma projeção de felicidade. Sobre o amor líquido, como nos define Zygmunt Bauman. A fotografia e a paleta de cores claras e azuladas dão um aspecto maravilhoso ao filme. Amo os takes longos e o enquadramento aberto. As interpretações, sempre muito mecânicas, estão em uma sintonia maravilhosa com o roteiro. Só poderia ser um pouco menor... estendeu além do necessário e acaba perdendo o fôlego em alguns momentos.
Um romance com ares de ficção ciêntifica. Um roteiro simples de jornada do herói. Mas o que me encanta é a fotografia e os efeitos do filme. A cena em que é possível saltar da nave e contemplar o universo é incrível. Um filme bom.
Um filme que decide mostrar a gênese da Legião. O Renato repleto de conflitos, muitas vezes petulante e altivo - Mal compreendido. A criação do Aborto Elétrico que culminou na Legião Urbana e no Capital Inicial. O que mais emociona, porém, é como Renato se relacionou com a personagem criada "Aninha" que na verdade é uma junção de três amigas que Renato teve naquela fase.
A trilha sonora foi realmente tocada pelo atores e conduzida e ensaiada por Carlos Trilha, que tocou teclado na Legião em "V", "Descobrimento do Brasil", "A Tempestade" e "Uma Outra Estação".
A atuação de alguns atores deixam um pouco a desejar, mas temos destaques como Laila Zaid (Aninha) e Bianca Comparato (atriz da série 3% como Carmem Teresa).
Apesar dos desvios de roteiro é um ótimo filme para vivenciar Brasília da década de 80, o que por sinal foi muito bem ambientado no filme.
Este é, após הפסיון של ישו (The Passion/Paixão de Cristo - Mel Gibson 2004) o melhor filme bíblico que eu já vi. Baseado na novela Christ The Lord: Out of Egypt/Cristo Senhor: fora do Egito de 2005 da escritora americana Anne Rice. Anne Rice foi criada em ambiente religioso, mas durante a juventude encontrou no ateísmo de seu namorado e futuro marido Stan Rice (1942 - 2002, in memorian) um sentido para suas dúvidas que não podiam ser respondidas com a existência de um deus que permite a maldade no mundo. Anne Rice criou os vampiros, criou Lestat, criou as bruxas Mayfair, como uma tentativa de justificar essa maledicência. Estes personagens atravessaram as novelas em busca de se redimir. Um espelho do próprio caminho de Anne Rice. Após a morte de Stan Rice em 2002, Anne finalmente encontrou um sentido metafísico para sua vida. A certeza que Stan Rice era o poeta e pintor que, semelhante a Lestat (Lestat foi criado inspirado em Stan) tinha dúvidas demais e queria viver da maneira mais intensa possível. Anne agora estudando as escrituras com todo seu metodismo publica em 2005 uma novela diferente, sobre a infância de Jesus. A beleza dessa novela é sua simplicidade e por focar em uma fase da vida de Jesus muito fora dos holofotes. Esta é uma novela que é totalmente baseada nas escrituras e as confabulações de Anne são muito prováveis. São devaneios bem embasados. O filme que abrilhanta esse ano de 2016 tem uma fotografia, cenário e figurino impecáveis. Talvez peque pelo olhar um pouco europeu da obra, o que aparece inclusive no inglês britânico dos personagens. Afora isso o filme consegue emocionar quem admira a história de Jesus e quem aprecia um bom roteiro (Anne Rice é uma das roteiritas). A cena em que o cinturião Severus (Sean Bean) olha face a face com Yeshua/Jesus no templo é simplesmente perfeita. Rory Keenan ficou ótimo no papel de Satanás e o jovem ator Adam Greaves-Neal, apesar de muito europeu (como já disse), interpretou muito bem o papel do jovem messias Os católicos encontrarão também a beleza das indagações de Maria (interpretada por Sara Lazzaro). Enfim, um dos melhores filmes que vi esse ano.
Assisti esse filme com uma amiga minha e amei a resenha dela. Creio que se falasse desse filme seria apenas uma cópia de suas palavras. Então, focarei no que mais me tocou que foram as cores fortes, o figurino perfeito, a fotografia do filme, o cenário e as atuações. O clima sombrio dos filmes de Del Toro ficam pairando no ar mesmo depois que o filme acaba... Isso é o que mais amo em seus filmes.
Um roteiro muito bem montado e uma história angustiante de se assistir. Senti o mesmo quando vi "Livrai-nos do mal" (2014). É triste ver como a sociedade é higienista como Machado de Assis descreveu em "O Alienista" e como o ser humano é perverso. A fotografia do filme é um show a parte. Um documentário imperdível.
Gostaria de discorrer de forma detalhada sobre a fotografia maravilhosa do filme, mas preencheria esse comentário apenas com isto. Passarei para o roteiro, muito bem montado em forma de capítulos que se rende aos encantos da literatura. A narrativa toca em pontos interessantes. O bullying como uma ação do agressor forte a uma vítima fragilizada. E como uma pessoa que sofre ataques é, potencialmente alguém inclinado ao revide. Uma relação se desenvolve no filme. Conflitos internos. O mar como marco de alguém perdido na imensidão. O olhar romântico de projetar o interior nas coisas externas. A memória como uma narrativa fotográfica. A força que uma relação pode alcançar ainda que desenvolvida pela fragilidade. As atuações são convincentes. Um bom filme.
Faltou trabalhar melhor as questões propostas. A trama acabou ficando fraca. A atuação de Audrey Tautou e Chiwetel Ejiofor são incríveis. Eles fazem o filme valer e acho que só.
Poucas obras me causaram tamanho desconforto como essa. Na literatura até hoje apenas Kafka (A metamorfose) e Albert Camus (O estrangeiro). Entenda, o desconforto é algo maravilhoso. O autor que consegue isso, e nessas proporções, é mesmo genial.
O filme é dirigido por um produtor muito pouco comercial, Jonathan Glazer. Uma narrativa bem fragmentada, takes longos, fotografias imagéticas maravilhosas, uma trilha sonora muito bem escolhida e poucos diálogos.
Adorei as cores do filme. Já declarei várias vezes que adoro filmes escuros e com cores desérticas e esse filme explora essas cores.
Amo ainda a ideia de cenário inexistente, ou de vazio ou ainda de montado de forma teatral explorado por exemplo por Lars von Trier em Dogville ou ainda por um Luiz Fernando Carvalho em Capitu (2008).
O momento de epifania, divisor de águas do filme, me lembrou muito Gustav Klimt.
Enfim, até meu comentário não segue uma organização de ideias. Isso é culpa desse filme.
As cores escuras dos ambientes lúgubres exploradas pelo diretor parecem indicar uma coisa: Os segredos que todos escondemos. O corpo como santuário (adorado pelos que perseguem) ou como sarcófago (lugar onde enterramos nossos medos e desejos), mas ainda assim, vaso de uma alma, de uma essência de sentimentos.
A protagonista interpreta muito bem essa transição de gêneros, do feminino para o masculino, da ação para o drama, da alegria para tristeza.
Esconder medos e vícios.
A trilha sonora é um show a parte, de um filme do final da década de 90 mas saudoso da década de 80.
Um filme melancólico. Amei as cores vivas das burcas em meio as cores desérticas. As mulheres são flores em meio a vastidão de fome e miséria. Um jardim particular, parafraseando a bíblia, em Cantares 4:12.
Na cultura Árabe a mulher vira um jardim secreto do marido. Propriedade particular. A cena do médico que não dirige a palavra a mulher paciente e se utiliza de alguém como mediador mostra o quanto a mulher não pode ter contato com ninguém, exceto seu dono/esposo.
As cenas com as crianças no início são de uma sensibilidade ímpar. Um filme realmente incrível.
Um filme que evoca a reflexão da vida isolada em apartamentos, em contraposto a vida da cidade. A ilha que observa o Rio de Janeiro e um Rio que não vislumbra ilhas. O conflito do que está dentro e o que está fora... Nossos conflitos.
Adorei as cores do filme, a ambientação, o sotaque típico do Alabama. Kathy Bates e Mary-Louise Parker estão maravilhosas na atuação. Um filme que já trata da relação homo afetiva da mulher, da libertação de paradigmas, uma crítica ao ácida ao machismo. Um filme realmente muito interessante.
De um diretor e roteirista um pouco obscuros, esse filme me lembrou um pouco "Into the Wild" (2008). bem produzido e com um bom roteiro. O que mais me impressionou foi a atuação de Reese Witherspoon (que havia feito uma boa participação na produção de Gone Girl), mas sobretudo, os ângulos de câmera, fotografia, a trilha sonora e as cores desérticas. Adoro filmes com o amarelo e azul claro em destaque.
Incrível a forma que ele critica Hollywood, as cores, as falas bem montadas. Adorei a interpretação de Kristen Stewart, ela melhorou muito do que era. Deu um brilho ótimo ao filme.
Muito bem escrito, com uma fotografia ótima e uma ótima paleta de cores, com o azul e rosa sempre muito evidentes. As atuações são ótimas e as indagações do filme são maravilhosas. Toca em pontos que amo como ciência vs religião, amores de outras vidas, reencarnação e os olhos como espelho da alma. Simplesmente maravilhoso. Impossível não se emocionar.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraDe um diretor um tanto quanto desconhecido surge uma filme muito bem dirigido. Adorei as paletas de cores, sempre muito claustrofóbicas e cinzentas. Os enquadramentos e closes que dão essa ideia de estar próximo, intimamente próximo, das mentes de cada cliente.
As atuações estão magníficas e o roteiro muito bem escrito, de forma que a evolução de cada personagem é bem destacada. Um filme imperdível.
Estou, entremente, assistindo "13 reasons Why" e pensando em quanto o mundo é injusto. Enquanto 13RW que poderia ser narrado em no máximo 300 minutos, utilizou-se de 650. Esse filme da Nise poderia, facilmente render uns 180 minutos de um filme ainda assim, muito bem amarrado, preferiu sintetizar em 100 minutos.
A arte evoca algumas coisas que não sabemos explicar...
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraO roteiro poderia ter sido mais fluído. Tecnicamente, os enquadramentos e sequencias são muito bem pensados.
A atuação de Denzel Washington, Mykelti Williamson e Viola Davis são um espetáculo à parte.
A Seita Misteriosa
3.4 205A cena da Brit Marling cantando Dreams dos Cranberries... ♥
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraUma crítica muito bem humorada sobre a necessidade de estar com alguém como uma projeção de felicidade. Sobre o amor líquido, como nos define Zygmunt Bauman.
A fotografia e a paleta de cores claras e azuladas dão um aspecto maravilhoso ao filme. Amo os takes longos e o enquadramento aberto.
As interpretações, sempre muito mecânicas, estão em uma sintonia maravilhosa com o roteiro.
Só poderia ser um pouco menor... estendeu além do necessário e acaba perdendo o fôlego em alguns momentos.
A Seita Misteriosa
3.4 205Um prelúdio de The OA. Brit Marling é simplesmente genial.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraUm romance com ares de ficção ciêntifica. Um roteiro simples de jornada do herói. Mas o que me encanta é a fotografia e os efeitos do filme. A cena em que é possível saltar da nave e contemplar o universo é incrível. Um filme bom.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KUm filme que decide mostrar a gênese da Legião. O Renato repleto de conflitos, muitas vezes petulante e altivo - Mal compreendido. A criação do Aborto Elétrico que culminou na Legião Urbana e no Capital Inicial. O que mais emociona, porém, é como Renato se relacionou com a personagem criada "Aninha" que na verdade é uma junção de três amigas que Renato teve naquela fase.
A trilha sonora foi realmente tocada pelo atores e conduzida e ensaiada por Carlos Trilha, que tocou teclado na Legião em "V", "Descobrimento do Brasil", "A Tempestade" e "Uma Outra Estação".
A atuação de alguns atores deixam um pouco a desejar, mas temos destaques como Laila Zaid (Aninha) e Bianca Comparato (atriz da série 3% como Carmem Teresa).
Apesar dos desvios de roteiro é um ótimo filme para vivenciar Brasília da década de 80, o que por sinal foi muito bem ambientado no filme.
O Jovem Messias
3.3 56 Assista AgoraEste é, após הפסיון של ישו (The Passion/Paixão de Cristo - Mel Gibson 2004) o melhor filme bíblico que eu já vi.
Baseado na novela Christ The Lord: Out of Egypt/Cristo Senhor: fora do Egito de 2005 da escritora americana Anne Rice.
Anne Rice foi criada em ambiente religioso, mas durante a juventude encontrou no ateísmo de seu namorado e futuro marido Stan Rice (1942 - 2002, in memorian) um sentido para suas dúvidas que não podiam ser respondidas com a existência de um deus que permite a maldade no mundo.
Anne Rice criou os vampiros, criou Lestat, criou as bruxas Mayfair, como uma tentativa de justificar essa maledicência. Estes personagens atravessaram as novelas em busca de se redimir. Um espelho do próprio caminho de Anne Rice.
Após a morte de Stan Rice em 2002, Anne finalmente encontrou um sentido metafísico para sua vida. A certeza que Stan Rice era o poeta e pintor que, semelhante a Lestat (Lestat foi criado inspirado em Stan) tinha dúvidas demais e queria viver da maneira mais intensa possível.
Anne agora estudando as escrituras com todo seu metodismo publica em 2005 uma novela diferente, sobre a infância de Jesus. A beleza dessa novela é sua simplicidade e por focar em uma fase da vida de Jesus muito fora dos holofotes. Esta é uma novela que é totalmente baseada nas escrituras e as confabulações de Anne são muito prováveis. São devaneios bem embasados.
O filme que abrilhanta esse ano de 2016 tem uma fotografia, cenário e figurino impecáveis. Talvez peque pelo olhar um pouco europeu da obra, o que aparece inclusive no inglês britânico dos personagens.
Afora isso o filme consegue emocionar quem admira a história de Jesus e quem aprecia um bom roteiro (Anne Rice é uma das roteiritas). A cena em que o cinturião Severus (Sean Bean) olha face a face com Yeshua/Jesus no templo é simplesmente perfeita. Rory Keenan ficou ótimo no papel de Satanás e o jovem ator Adam Greaves-Neal, apesar de muito europeu (como já disse), interpretou muito bem o papel do jovem messias
Os católicos encontrarão também a beleza das indagações de Maria (interpretada por Sara Lazzaro). Enfim, um dos melhores filmes que vi esse ano.
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraAssisti esse filme com uma amiga minha e amei a resenha dela. Creio que se falasse desse filme seria apenas uma cópia de suas palavras. Então, focarei no que mais me tocou que foram as cores fortes, o figurino perfeito, a fotografia do filme, o cenário e as atuações. O clima sombrio dos filmes de Del Toro ficam pairando no ar mesmo depois que o filme acaba... Isso é o que mais amo em seus filmes.
Holocausto Brasileiro
4.4 145Um roteiro muito bem montado e uma história angustiante de se assistir. Senti o mesmo quando vi "Livrai-nos do mal" (2014).
É triste ver como a sociedade é higienista como Machado de Assis descreveu em "O Alienista" e como o ser humano é perverso.
A fotografia do filme é um show a parte.
Um documentário imperdível.
Submarine
4.0 1,6KGostaria de discorrer de forma detalhada sobre a fotografia maravilhosa do filme, mas preencheria esse comentário apenas com isto. Passarei para o roteiro, muito bem montado em forma de capítulos que se rende aos encantos da literatura.
A narrativa toca em pontos interessantes. O bullying como uma ação do agressor forte a uma vítima fragilizada. E como uma pessoa que sofre ataques é, potencialmente alguém inclinado ao revide.
Uma relação se desenvolve no filme. Conflitos internos. O mar como marco de alguém perdido na imensidão. O olhar romântico de projetar o interior nas coisas externas. A memória como uma narrativa fotográfica. A força que uma relação pode alcançar ainda que desenvolvida pela fragilidade.
As atuações são convincentes. Um bom filme.
O Perfume da Memória
4.0 168Uma aula de fotografia, roteiro maravilhoso, trilha sonora soberba, atuações medianas.
Coisas Belas e Sujas
3.8 245 Assista AgoraFaltou trabalhar melhor as questões propostas. A trama acabou ficando fraca. A atuação de Audrey Tautou e Chiwetel Ejiofor são incríveis. Eles fazem o filme valer e acho que só.
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraPoucas obras me causaram tamanho desconforto como essa. Na literatura até hoje apenas Kafka (A metamorfose) e Albert Camus (O estrangeiro). Entenda, o desconforto é algo maravilhoso. O autor que consegue isso, e nessas proporções, é mesmo genial.
O filme é dirigido por um produtor muito pouco comercial, Jonathan Glazer. Uma narrativa bem fragmentada, takes longos, fotografias imagéticas maravilhosas, uma trilha sonora muito bem escolhida e poucos diálogos.
Adorei as cores do filme. Já declarei várias vezes que adoro filmes escuros e com cores desérticas e esse filme explora essas cores.
Amo ainda a ideia de cenário inexistente, ou de vazio ou ainda de montado de forma teatral explorado por exemplo por Lars von Trier em Dogville ou ainda por um Luiz Fernando Carvalho em Capitu (2008).
O momento de epifania, divisor de águas do filme, me lembrou muito Gustav Klimt.
Enfim, até meu comentário não segue uma organização de ideias. Isso é culpa desse filme.
Uma obra prima.
Meninos Não Choram
4.2 1,4K Assista AgoraAs cores escuras dos ambientes lúgubres exploradas pelo diretor parecem indicar uma coisa: Os segredos que todos escondemos. O corpo como santuário (adorado pelos que perseguem) ou como sarcófago (lugar onde enterramos nossos medos e desejos), mas ainda assim, vaso de uma alma, de uma essência de sentimentos.
A protagonista interpreta muito bem essa transição de gêneros, do feminino para o masculino, da ação para o drama, da alegria para tristeza.
Esconder medos e vícios.
A trilha sonora é um show a parte, de um filme do final da década de 90 mas saudoso da década de 80.
A Caminho de Kandahar
3.7 34Um filme melancólico. Amei as cores vivas das burcas em meio as cores desérticas. As mulheres são flores em meio a vastidão de fome e miséria. Um jardim particular, parafraseando a bíblia, em Cantares 4:12.
Na cultura Árabe a mulher vira um jardim secreto do marido. Propriedade particular. A cena do médico que não dirige a palavra a mulher paciente e se utiliza de alguém como mediador mostra o quanto a mulher não pode ter contato com ninguém, exceto seu dono/esposo.
As cenas com as crianças no início são de uma sensibilidade ímpar. Um filme realmente incrível.
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraPoucos filmes tem uma narrativa tão bem construída! Simplesmente maravilhoso. Estou encantado.
O Rio nos Pertence
2.6 14 Assista AgoraUm filme que evoca a reflexão da vida isolada em apartamentos, em contraposto a vida da cidade. A ilha que observa o Rio de Janeiro e um Rio que não vislumbra ilhas. O conflito do que está dentro e o que está fora...
Nossos conflitos.
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraAdorei as cores do filme, a ambientação, o sotaque típico do Alabama.
Kathy Bates e Mary-Louise Parker estão maravilhosas na atuação. Um filme que já trata da relação homo afetiva da mulher, da libertação de paradigmas, uma crítica ao ácida ao machismo. Um filme realmente muito interessante.
Livre
3.8 1,2K Assista AgoraDe um diretor e roteirista um pouco obscuros, esse filme me lembrou um pouco "Into the Wild" (2008). bem produzido e com um bom roteiro. O que mais me impressionou foi a atuação de Reese Witherspoon (que havia feito uma boa participação na produção de Gone Girl), mas sobretudo, os ângulos de câmera, fotografia, a trilha sonora e as cores desérticas. Adoro filmes com o amarelo e azul claro em destaque.
Café Society
3.3 531 Assista AgoraIncrível a forma que ele critica Hollywood, as cores, as falas bem montadas. Adorei a interpretação de Kristen Stewart, ela melhorou muito do que era. Deu um brilho ótimo ao filme.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KMuito bem escrito, com uma fotografia ótima e uma ótima paleta de cores, com o azul e rosa sempre muito evidentes.
As atuações são ótimas e as indagações do filme são maravilhosas. Toca em pontos que amo como ciência vs religião, amores de outras vidas, reencarnação e os olhos como espelho da alma. Simplesmente maravilhoso. Impossível não se emocionar.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraObra prima do Tarantino! A fotografia, a montagem, mise-en-scène, as atuações! Fantástico.