Filme slasher onde um "Aniversário Guanabara" estadunidense termina em massacre no dia de ação de graças e daí alguém quer se vingar pelas vítimas. Terror batido com mortes exageradas. Notei que o pessoal curtiu, mas achei bem nada demais. O assassino é tão previsível que acertei na primeira suspeita. Nenhum personagem marcante tb, embora a protagonista seja tão sem emoção que faz os demais melhorarem.
"O Mais Relutante dos Convertidos" é uma biografia sobre o período da infância até a conversão de C S Lewis. Adaptado de uma peça teatral, por sua vez baseado no livro Surpreendido Pela Alegria, do próprio Lewis, [ou seja, não é adaptação do livro de mesmo título do filme], o longa é um longo e envolvente monólogo de pouco mais de uma hora onde um ator interpreta Lewis (dentro da trama mesmo) [e mesmo ator do teatro] {e o cara manda bem no que faz}, relembrando todo esse momento enquanto fala diretamente ao público e caminha por diversos locais. Paralelamente, há cenas de flashbacks. Depois de apresentar no começo os pontos de Lewis sobre o motivo de ser ateu, desbancando as crenças, acompanhamos sua trajetória de vida num tempo de pouco mais de uma década, até lá no fim apresentar os pontos de Lewis do motivo de sua conversão ao cristianismo. É um filme simples, humilde, direto ao ponto.
Foi elogiado, os fãs de Lewis amaram, e realmente é um belo filme, gostei e recomendo, mas tenho uma ressalva. As motivações de Lewis para acreditar em Deus não são bem desenvolvidas. O filme parece se manter na base de que contradizer pensamentos considerados lógicos e livres de religião é o suficiente, mas não é. Gostaria de ter visto um maior aprofundamento nesse ponto tão essencial. De qualquer forma, mostraram a conversão (rs). As motivações pessoais de Lewis podem não ser as mesmas de muitas pessoas, e esse filme muito provavelmente não vai mudar a mente de ninguém que se veja confrontado a pensar sobre religião e crença, sequer quem procura algo mais profundo sobre o assunto (pra isso, creio eu, tem os livros do próprio Lewis, com melhor desenvolvimento), mas, mesmo com tudo isso, temos um resultado agradável e, ainda assim, de uma forma ou de outra, mostram os primeiros passos de um ateu que voltou a acreditar no que ele havia abandonado na infância.
Mais um longo e bom filme do Scorcese. Baseado em fatos, durante as três horas e meia de duração (que passam rápido) acompanhamos o caso de assassinatos dos indígenas Osage, uma tribo que encontrou petróleo e chegou a se tornar o povo mais rico per capta do mundo. Obviamente isso atraiu o governo e todos os tipos de pessoas aproveitadoras. Notei que há conteúdos que são mostrados através de diálogos em cenas que deixam claro a situação, vide a questão do uso do dinheiro. O filme não transforma os vilões em caricaturas, mas sim em pessoas comuns da época, em meio a toda a sociedade. O protagonista inclusive é um dos vilões, mas é mostrado com carisma. Ele se envolve com uma indígena e os dois criam uma relação, enquanto a matança continua as escondidas. O caso marca o início das operações do FBI. Muito bom.
Meu primeiro contato com o musical de Os Miseráveis foi por esse filme, repleto de atores famosos. Mas devo confessar agora: Vejam os musicais de 10 anos e de 25 anos. São muito bons e muito melhores. Faz o filme parecer contido.
Elogiado pela crítica, detonado pelo público. Vou dizer que gostei com ressalvas. Tem um ritmo lento, poucas explicações, tem um suspense que funciona muito bem na maior parte (o tempo todo aquela curiosidade de saber o que realmente tá acontecendo), tem suas críticas sociais através dos personagens, mas chega na conclusão e entregam um final abrupto que incomoda. Encerram a premissa, mas não encerram bem os arcos pessoais, e isso sim é incômodo. Eu ri da cena do encerramento, foi irônica, foi boa, menos como encerramento (rs). Me incomoda demais finais abertos. Mas o filme não é ruim não.
Uma releitura cômica musical de Um Conto de Natal, uma "continuação espiritual" (rs) do clássico. O Ryan Reynolds e o Will Ferrel mandam bem nos papéis principais. O filme tira sarro de ser um filme musical e brinca com a obra do Dickens sobre os fantasmas do Natal. Apesar de seguir todo o clichê básico de filme natalino, tem uma boa história e boas músicas na maior parte (só as mais alegrezinhas que me bateram um incômodo e me senti uma pessoa amarga por isso kk). Feliz Natal.
Um filme infantil padrão. Bonitinho, mágico, essas coisas assim que andam falando. Nhe. Nada demais (rs). Eu gosto bastante da primeira versão da Fantástica Fábrica de Chocolate, espetacular, e gosto tb da segunda versão, e quando soube que teria um filme do Wonka, fiquei curioso. Saiu o trailer e desanimei total. Nada ali me interessou. Parecia horroroso e o mais genérico possível só usando o nome da marca. Mas sabendo que era musical, que fazia parte da franquia que eu gosto e vendo algumas críticas positivas, decidi dar uma chance.
É... Dá pra ver de boa. Não marca, as canções mesmo não são tão memoráveis, mas chega a ser divertidinho, tem seus momentos e quando tende ao "bobo" sabe se controlar. Gostei de algumas sacadas, ri de algumas coisas, e tem um final certeiro que pega de jeito (foi ali que o filme me acertou). Fora isso, temos apenas uma aventurinha básica de um jovem Wonka querendo fazer chocolate e ajudar as pessoas na situação que ele entrou. Foi dito que usaram muito chocolate de verdade aqui, mas não é tão mostrado assim. Fora o cgi que se mistura a tudo, então vai saber.
Obviamente o filme não foi feito pra ser a mesma coisa dos anteriores (e passa longe), na verdade ignoram a segunda versão e se focam em referenciar a primeira, mas no conjunto ao todo não senti a magia do chocolate ou o que quer que seja, exceto por uma cena ou outra e pelo final. Mas a criançada vai amar. É leve e os atores carregam o filme.
O atual Universo Cinematográfico da DC se despede sem nenhuma despedida: Aquaman 2. Voltando bem melhor que o primeiro (o que não significa tanto assim), o longa acaba por ser o que ele deveria ser mesmo: Divertido. A trama batida, os personagens básicos e as cenas de ação e de comédia tornam o resultado agradável e talvez até melhor que alguns dos anteriores. Pelo trailer parecia uma bomba, e pelo histórico não tão mais recente do mercado de heróis e da própria DC abandonando esse universo sem sequer dar a oportunidade de um desfecho, era de se esperar o pior. Mas tá aí, mais um filme divertido nesse período de queda. Não é marcante, mas diverte. E é isso. Entretenimento. Saí da sessão de boa.
O Aquaman se junta ao irmão pra enfrentar o Arraia Negra, que tá na posse de uma entidade antiga que quer ser liberta. Aqui tem que aceitar que os dois irmãos se perdoaram fácil depois de toda a guerra que houve no primeiro filme. A Mera aparece em vários rápidos momentos, e não sei o quanto isso se deve as polêmicas da atriz, mas ela só tá no roteiro mesmo em prol do Aquaman em momentos específicos. O Arraia tem seus momentos, mesmo não sendo nenhum grande vilão ao nível de combate corporal com o Aquaman, então o roteiro tem suas cartas na manga pra render e desenvolver. Tem outros personagens envolvidos tb. [Qualquer indício do Batman, como revelado antes que talvez tivesse, foi apagado do resultado final.]
Duas horas de longa foi o suficiente pra contar o principal e não senti que ficou cansativo. A trama cita muito o aquecimento global. Tem um pós-créditos descontraído, já que não terá mais filmes (até onde se sabe), mesmo com potencial pra mais. O visual tá ótimo. As cenas de ação empolgam e, quando no mar, é tudo muito visualmente atraente. A comédia é bem pastelona mesmo, o padrão. Algo que reparei foi o tanto de vezes que as coisas aconteciam no "último segundo", as vezes vários "últimos segundos" seguidos kk A batalha final pode soar um tanto anti-climática, o que não me incomodou, pelo contrário, achei irônica. Enfim. Esperemos agora o futuro da DC.
Já são 70 anos de Godzilla e dezenas de filmes. Retornando de novo mais uma vez, um novo reboot japonês: Minus One. Depois do ótimo e interessante (e político) Shin Godzilla, temos agora um ótimo e interessante Minus One, ambientado num Japão destruído pela Segunda Guerra Mundial. O protagonista é um kamikaze fracassado. Após sobreviver a guerra e a um ataque do Godzilla, ele tenta seguir em frente. Outros personagens aparecem no decorrer da trama.
Assim como no anterior, esse é um filme bem japonês e com críticas fortes ao próprio país. Por vezes emocionante, por vezes melodramático, as cenas de drama dos personagens dão peso ao longa, carregadas de questionamentos por parte do principal. Por outro lado, temos cenas do Godzilla destruindo tudo. Tem o Godzilla nível nós pisando em formigas, só que nós somos as formigas. A primeira cena da baforada laser do kaiju é coisa de louco. Já tinham surpreendido no Shin, mas nesse surpreenderam de novo. E falar mais que isso já seria spoiler.
Se o ritmo no primeiro ato varia, buscando um equilíbrio entre apresentar e desenvolver os personagens e manter a atenção do público sem esquecer de seu astro, depois o filme pega jeito e se sustenta muito bem até o fim. Conseguem trazer novidades pra franquia, tem critica social, tem batalhas em alto mar, tem um Godzilla que destrói tudo mesmo e sequer forçam explicação pra nada, tem o tema clássico.
Uma releitura musical sobre o nascimento de Jesus. Contado de forma leve e usando de liberdades criativas (algumas polêmicas, talvez, dependendo do nível de aceitação?), o filme de comédia e romance acompanha os arcos de Maria e José, dos três reis magos e de Herodes e seu filho. Não é nenhum épico, pelo contrário. Apesar de ter alguns rostos famosos no elenco, os cenários são tão básicos quanto a direção e o roteiro. Já o lado musical é mais voltado ao pop, teen, embalado de boas músicas. Todos os principais tem suas canções, e deu gosto de ouvir, então funcionou. A versão dublada traduziu tudo e ficou muito boa na maior parte (e que bela voz a da dubladora da Maria). Curiosa a tentativa da Sony de entrar como distribuidora do longa. O diretor estreante foi produtor musical de Glee e de outros sucessos, dentre eles alguns da Disney, e escreveu o roteiro junto ao roteirista de High School Musical. Quando me falaram que era um musical bíblico estilo Disney eu não acreditei kk Mas até música do vilão tem e é uma das melhores. Um bom entretenimento e um bom passatempo sobre esse período pré-nascimento de Jesus. Pra quem busca algo mais sério ou mais fidelidade, tem outras produções.
Bonzinho, mas faltou algo. O filme se foca em mostrar a vida pessoal do jovem Tolkien, antes de escrever suas famosas obras. Com grande foco no período da guerra, adentrando seus estudos, seu romance e seus amigos, e seguindo uma narrativa um tanto melancólica, o roteiro deixa indícios de algumas de suas inspirações, mas não é tão desenvolvido assim. Talvez a questão da língua seja a mais, mesmo que não mostrem tanto, pq de resto é vago. Tentam implicar algo ali no ambiente de guerra, mas do pouco que eu sei sobre Tolkien, aquilo pareceu mais uma licença poética pra referências. E tb ocultaram total seu lado religioso, que teve grande impacto na criação de seu universo. Mas ainda é um bom filme, dentro do possível.
Uma criativa biografia sobre o o período em que Dickens escreveu Um Conto de Natal. Apesar de alguns elementos reais, obviamente que alteraram os pontos pra que a história de criação da obra fizesse um total e sincronizado paralelo a própria vida do autor, e isso trouxe um diferencial pro longa, uma forma mais enxuta de contar suas inspirações ao mesmo tempo que, de forma irônica, apresenta uma releitura do próprio livro. Não sei muito sobre o autor, mas já li que ele se inspirou em pessoas e acontecimentos reais, e que ele tinha esses surtos de criatividade, e que ele disse ter visto os fantasmas e tal, e o filme decidiu levar tudo isso bem ao literal, onde o autor mistura ficção e realidade, o que acabou por dividir as opiniões. Eu gostei do resultado. Inclusive a melhor coisa do filme são os momentos em que o escritor fala com seus personagens.
Bons contos. São batidos, mas não por isso ruins. O do humorista e o do palhaço são facilmente os melhores, justo os dois primeiros. O do gringo e o da estagiária completam a antologia. Gostaria de conferir o conto inédito pra versão de TV.
Um stand-up que na verdade é um tutorial sobre como a mulher pode descobrir a traição de um homem. Tem seus momentos. No mais, independente de achar graça ou não das piadas, só se incomoda mesmo quem trai.
Feriado Sangrento
3.1 399Filme slasher onde um "Aniversário Guanabara" estadunidense termina em massacre no dia de ação de graças e daí alguém quer se vingar pelas vítimas. Terror batido com mortes exageradas. Notei que o pessoal curtiu, mas achei bem nada demais. O assassino é tão previsível que acertei na primeira suspeita. Nenhum personagem marcante tb, embora a protagonista seja tão sem emoção que faz os demais melhorarem.
The Most Reluctant Convert: The Untold Story of C.S. Lewis
3.2 4"O Mais Relutante dos Convertidos" é uma biografia sobre o período da infância até a conversão de C S Lewis. Adaptado de uma peça teatral, por sua vez baseado no livro Surpreendido Pela Alegria, do próprio Lewis, [ou seja, não é adaptação do livro de mesmo título do filme], o longa é um longo e envolvente monólogo de pouco mais de uma hora onde um ator interpreta Lewis (dentro da trama mesmo) [e mesmo ator do teatro] {e o cara manda bem no que faz}, relembrando todo esse momento enquanto fala diretamente ao público e caminha por diversos locais. Paralelamente, há cenas de flashbacks. Depois de apresentar no começo os pontos de Lewis sobre o motivo de ser ateu, desbancando as crenças, acompanhamos sua trajetória de vida num tempo de pouco mais de uma década, até lá no fim apresentar os pontos de Lewis do motivo de sua conversão ao cristianismo. É um filme simples, humilde, direto ao ponto.
Foi elogiado, os fãs de Lewis amaram, e realmente é um belo filme, gostei e recomendo, mas tenho uma ressalva. As motivações de Lewis para acreditar em Deus não são bem desenvolvidas. O filme parece se manter na base de que contradizer pensamentos considerados lógicos e livres de religião é o suficiente, mas não é. Gostaria de ter visto um maior aprofundamento nesse ponto tão essencial. De qualquer forma, mostraram a conversão (rs). As motivações pessoais de Lewis podem não ser as mesmas de muitas pessoas, e esse filme muito provavelmente não vai mudar a mente de ninguém que se veja confrontado a pensar sobre religião e crença, sequer quem procura algo mais profundo sobre o assunto (pra isso, creio eu, tem os livros do próprio Lewis, com melhor desenvolvimento), mas, mesmo com tudo isso, temos um resultado agradável e, ainda assim, de uma forma ou de outra, mostram os primeiros passos de um ateu que voltou a acreditar no que ele havia abandonado na infância.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 608Mais um longo e bom filme do Scorcese. Baseado em fatos, durante as três horas e meia de duração (que passam rápido) acompanhamos o caso de assassinatos dos indígenas Osage, uma tribo que encontrou petróleo e chegou a se tornar o povo mais rico per capta do mundo. Obviamente isso atraiu o governo e todos os tipos de pessoas aproveitadoras. Notei que há conteúdos que são mostrados através de diálogos em cenas que deixam claro a situação, vide a questão do uso do dinheiro. O filme não transforma os vilões em caricaturas, mas sim em pessoas comuns da época, em meio a toda a sociedade. O protagonista inclusive é um dos vilões, mas é mostrado com carisma. Ele se envolve com uma indígena e os dois criam uma relação, enquanto a matança continua as escondidas. O caso marca o início das operações do FBI. Muito bom.
Meu Amigo Ninja 2
3.5 1Alguém sabe onde tem pra ver?
Os Miseráveis
4.1 4,2KMeu primeiro contato com o musical de Os Miseráveis foi por esse filme, repleto de atores famosos. Mas devo confessar agora: Vejam os musicais de 10 anos e de 25 anos. São muito bons e muito melhores. Faz o filme parecer contido.
Os Miseráveis: O Concerto
4.6 30Tão bom quanto o de 10 anos. Bom demais.
Meu Cunhado é Um Vampiro
2.4 68Eu ri de algumas coisas. Que crime cometi por isso?
Nimona
4.1 233Gostei da Nimona de tubarão kk
Nimona
4.1 233Legal.
O Mundo Depois de Nós
3.2 883Elogiado pela crítica, detonado pelo público. Vou dizer que gostei com ressalvas. Tem um ritmo lento, poucas explicações, tem um suspense que funciona muito bem na maior parte (o tempo todo aquela curiosidade de saber o que realmente tá acontecendo), tem suas críticas sociais através dos personagens, mas chega na conclusão e entregam um final abrupto que incomoda. Encerram a premissa, mas não encerram bem os arcos pessoais, e isso sim é incômodo. Eu ri da cena do encerramento, foi irônica, foi boa, menos como encerramento (rs). Me incomoda demais finais abertos. Mas o filme não é ruim não.
Dihh Lopes - Eu poderia ter ficado quieto
3.0 1Tem coisa melhor, mas queria ver os 22 minutos censurados pra saber o que ele falou de tão pesado assim que foi obrigado a cortar rs
Spirited: Um Conto Natalino
3.3 43Eu tava pra ver esse filme ano passado quando estreou, mas acabei não vendo. Tive que esperar um ano pra poder conferir pra ver no clima rs
Spirited: Um Conto Natalino
3.3 43Uma releitura cômica musical de Um Conto de Natal, uma "continuação espiritual" (rs) do clássico. O Ryan Reynolds e o Will Ferrel mandam bem nos papéis principais. O filme tira sarro de ser um filme musical e brinca com a obra do Dickens sobre os fantasmas do Natal. Apesar de seguir todo o clichê básico de filme natalino, tem uma boa história e boas músicas na maior parte (só as mais alegrezinhas que me bateram um incômodo e me senti uma pessoa amarga por isso kk). Feliz Natal.
Wonka
3.4 386Um filme infantil padrão. Bonitinho, mágico, essas coisas assim que andam falando. Nhe. Nada demais (rs). Eu gosto bastante da primeira versão da Fantástica Fábrica de Chocolate, espetacular, e gosto tb da segunda versão, e quando soube que teria um filme do Wonka, fiquei curioso. Saiu o trailer e desanimei total. Nada ali me interessou. Parecia horroroso e o mais genérico possível só usando o nome da marca. Mas sabendo que era musical, que fazia parte da franquia que eu gosto e vendo algumas críticas positivas, decidi dar uma chance.
É... Dá pra ver de boa. Não marca, as canções mesmo não são tão memoráveis, mas chega a ser divertidinho, tem seus momentos e quando tende ao "bobo" sabe se controlar. Gostei de algumas sacadas, ri de algumas coisas, e tem um final certeiro que pega de jeito (foi ali que o filme me acertou). Fora isso, temos apenas uma aventurinha básica de um jovem Wonka querendo fazer chocolate e ajudar as pessoas na situação que ele entrou. Foi dito que usaram muito chocolate de verdade aqui, mas não é tão mostrado assim. Fora o cgi que se mistura a tudo, então vai saber.
Obviamente o filme não foi feito pra ser a mesma coisa dos anteriores (e passa longe), na verdade ignoram a segunda versão e se focam em referenciar a primeira, mas no conjunto ao todo não senti a magia do chocolate ou o que quer que seja, exceto por uma cena ou outra e pelo final. Mas a criançada vai amar. É leve e os atores carregam o filme.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 292O atual Universo Cinematográfico da DC se despede sem nenhuma despedida: Aquaman 2. Voltando bem melhor que o primeiro (o que não significa tanto assim), o longa acaba por ser o que ele deveria ser mesmo: Divertido. A trama batida, os personagens básicos e as cenas de ação e de comédia tornam o resultado agradável e talvez até melhor que alguns dos anteriores. Pelo trailer parecia uma bomba, e pelo histórico não tão mais recente do mercado de heróis e da própria DC abandonando esse universo sem sequer dar a oportunidade de um desfecho, era de se esperar o pior. Mas tá aí, mais um filme divertido nesse período de queda. Não é marcante, mas diverte. E é isso. Entretenimento. Saí da sessão de boa.
O Aquaman se junta ao irmão pra enfrentar o Arraia Negra, que tá na posse de uma entidade antiga que quer ser liberta. Aqui tem que aceitar que os dois irmãos se perdoaram fácil depois de toda a guerra que houve no primeiro filme. A Mera aparece em vários rápidos momentos, e não sei o quanto isso se deve as polêmicas da atriz, mas ela só tá no roteiro mesmo em prol do Aquaman em momentos específicos. O Arraia tem seus momentos, mesmo não sendo nenhum grande vilão ao nível de combate corporal com o Aquaman, então o roteiro tem suas cartas na manga pra render e desenvolver. Tem outros personagens envolvidos tb. [Qualquer indício do Batman, como revelado antes que talvez tivesse, foi apagado do resultado final.]
Duas horas de longa foi o suficiente pra contar o principal e não senti que ficou cansativo. A trama cita muito o aquecimento global. Tem um pós-créditos descontraído, já que não terá mais filmes (até onde se sabe), mesmo com potencial pra mais. O visual tá ótimo. As cenas de ação empolgam e, quando no mar, é tudo muito visualmente atraente. A comédia é bem pastelona mesmo, o padrão. Algo que reparei foi o tanto de vezes que as coisas aconteciam no "último segundo", as vezes vários "últimos segundos" seguidos kk A batalha final pode soar um tanto anti-climática, o que não me incomodou, pelo contrário, achei irônica. Enfim. Esperemos agora o futuro da DC.
Ali G Indahouse
2.9 82he
Brüno
2.6 1,2KAs vezes não é nem pela comédia, mas pelo surto.
Aqua Teen - O Esquadrão Força Total - O Filme
3.7 30Onde tem pra ver?
Godzilla: Minus One
4.1 279Já são 70 anos de Godzilla e dezenas de filmes. Retornando de novo mais uma vez, um novo reboot japonês: Minus One. Depois do ótimo e interessante (e político) Shin Godzilla, temos agora um ótimo e interessante Minus One, ambientado num Japão destruído pela Segunda Guerra Mundial. O protagonista é um kamikaze fracassado. Após sobreviver a guerra e a um ataque do Godzilla, ele tenta seguir em frente. Outros personagens aparecem no decorrer da trama.
Assim como no anterior, esse é um filme bem japonês e com críticas fortes ao próprio país. Por vezes emocionante, por vezes melodramático, as cenas de drama dos personagens dão peso ao longa, carregadas de questionamentos por parte do principal. Por outro lado, temos cenas do Godzilla destruindo tudo. Tem o Godzilla nível nós pisando em formigas, só que nós somos as formigas. A primeira cena da baforada laser do kaiju é coisa de louco. Já tinham surpreendido no Shin, mas nesse surpreenderam de novo. E falar mais que isso já seria spoiler.
Se o ritmo no primeiro ato varia, buscando um equilíbrio entre apresentar e desenvolver os personagens e manter a atenção do público sem esquecer de seu astro, depois o filme pega jeito e se sustenta muito bem até o fim. Conseguem trazer novidades pra franquia, tem critica social, tem batalhas em alto mar, tem um Godzilla que destrói tudo mesmo e sequer forçam explicação pra nada, tem o tema clássico.
Jornada para Belém
3.3 6Uma releitura musical sobre o nascimento de Jesus. Contado de forma leve e usando de liberdades criativas (algumas polêmicas, talvez, dependendo do nível de aceitação?), o filme de comédia e romance acompanha os arcos de Maria e José, dos três reis magos e de Herodes e seu filho. Não é nenhum épico, pelo contrário. Apesar de ter alguns rostos famosos no elenco, os cenários são tão básicos quanto a direção e o roteiro. Já o lado musical é mais voltado ao pop, teen, embalado de boas músicas. Todos os principais tem suas canções, e deu gosto de ouvir, então funcionou. A versão dublada traduziu tudo e ficou muito boa na maior parte (e que bela voz a da dubladora da Maria). Curiosa a tentativa da Sony de entrar como distribuidora do longa. O diretor estreante foi produtor musical de Glee e de outros sucessos, dentre eles alguns da Disney, e escreveu o roteiro junto ao roteirista de High School Musical. Quando me falaram que era um musical bíblico estilo Disney eu não acreditei kk Mas até música do vilão tem e é uma das melhores. Um bom entretenimento e um bom passatempo sobre esse período pré-nascimento de Jesus. Pra quem busca algo mais sério ou mais fidelidade, tem outras produções.
Tolkien
3.5 162Bonzinho, mas faltou algo. O filme se foca em mostrar a vida pessoal do jovem Tolkien, antes de escrever suas famosas obras. Com grande foco no período da guerra, adentrando seus estudos, seu romance e seus amigos, e seguindo uma narrativa um tanto melancólica, o roteiro deixa indícios de algumas de suas inspirações, mas não é tão desenvolvido assim. Talvez a questão da língua seja a mais, mesmo que não mostrem tanto, pq de resto é vago. Tentam implicar algo ali no ambiente de guerra, mas do pouco que eu sei sobre Tolkien, aquilo pareceu mais uma licença poética pra referências. E tb ocultaram total seu lado religioso, que teve grande impacto na criação de seu universo. Mas ainda é um bom filme, dentro do possível.
O Homem Que Inventou o Natal
3.6 30Uma criativa biografia sobre o o período em que Dickens escreveu Um Conto de Natal. Apesar de alguns elementos reais, obviamente que alteraram os pontos pra que a história de criação da obra fizesse um total e sincronizado paralelo a própria vida do autor, e isso trouxe um diferencial pro longa, uma forma mais enxuta de contar suas inspirações ao mesmo tempo que, de forma irônica, apresenta uma releitura do próprio livro. Não sei muito sobre o autor, mas já li que ele se inspirou em pessoas e acontecimentos reais, e que ele tinha esses surtos de criatividade, e que ele disse ter visto os fantasmas e tal, e o filme decidiu levar tudo isso bem ao literal, onde o autor mistura ficção e realidade, o que acabou por dividir as opiniões. Eu gostei do resultado. Inclusive a melhor coisa do filme são os momentos em que o escritor fala com seus personagens.
O Auto da Boa Mentira
2.6 21Bons contos. São batidos, mas não por isso ruins. O do humorista e o do palhaço são facilmente os melhores, justo os dois primeiros. O do gringo e o da estagiária completam a antologia. Gostaria de conferir o conto inédito pra versão de TV.
Matheus Ceará: Até que Meu Show te Separe
3.0 2Um stand-up que na verdade é um tutorial sobre como a mulher pode descobrir a traição de um homem. Tem seus momentos. No mais, independente de achar graça ou não das piadas, só se incomoda mesmo quem trai.