Legalzinho até. Tem um estilo de filme que sairia anos atrás. Os desafios aleatórios não convencem, mas divertem. Não há muito de interessante acontecendo. Existe um foco maior na questão dos relacionamentos pais e filhos. Gostei da surpresa no terceiro ato. Curioso como colocaram um personagem lgbt no filme, numa animação infantil Disney, e a polêmica morreu logo depois pq o filme não fez sucesso e todo mundo "esqueceu" kk
Originalmente pensado como média-metragem, o primeiro de um projeto de quatro médias, acabou se tornando um longa. Pois deveriam ter mantido como média mesmo. Um filme de baixo orçamento e um estilo amador. Mesmo considerando todo o contexto, ainda deixa muito a desejar. Tem uma ideia boa, mas o longa é arrastado demais, algumas cenas duram muito mais do que deviam. Tem momentos que quebram a imersão por soarem falsos, principalmente nos ataques. Faltou mais da investigação (na verdade faltou a investigação). Ele funciona melhor pro ato final, mostrando mais do que poderia ter sido desde antes, mas até lá são mais de uma hora de longa. Muito chão. Participei do financiamento coletivo pelo Catarse e não me arrependo não. Me interessei num projeto de suspense brasileiro. Só que nem fiquei sabendo do lançamento do filme. Não encontrei email de aviso nem nada. Enfim. Espero que continuem melhorando, pq tem potencial. No caso desse seria até bacana uma edição de duração reduzida. Pesaria menos.
Um dos filmes mais polêmicos do ano, se não o mais. E de polêmico não tem nada (rs). [Além da temática]. Som da Liberdade é exatamente a mesma coisa de muitos filmes clichês hollywoodiano, não deixando nada a dever com eles. Sua direção batida entrega uma trama muito válida e muito importante: A escravidão s3xu4l infantil.
Em meio a expressões caricatas (salvo um ou outro), trilha sonora que parece ter duas músicas só, ritmo muito desequilibrado e cenas que duram mais do que deviam, o longa aborda toda uma jornada de um agente dos Estados Unidos em busca das crianças desaparecidas que foram levadas como escravas. Parece uma série de tantos arcos. Não a toa dura mais de duas horas. Não há muita ação. O foco é mais no drama.
O fato de ser um filme baseado em fatos e de ter uma mensagem importante não o torna automaticamente bom. Ele é um dramalhão, querendo ou não, tem um apelo ao emocional o tempo todo, mas isso tb não necessariamente define qualidade. É uma produção bem feita até, salvo ressalvas. Pra algo de baixo orçamento que viralizou, estão conseguindo o que queriam: Passar a mensagem. Tem até corrente pra isso.
Sobre as tais polêmicas do longa, a maioria é questionável, principalmente em relação a questão de teorias conspiratórias de extrema-direita. Se a galera do filme acredita/apoia e se quis fazer alguma referência, não deixaram transparecer nada no longa, já que não se focam em nada disso. A mensagem é clara.
Em resumo, Som da Liberdade possui uma temática pesada e um objetivo de alertar o público sobre algo lamentável que acontece bem debaixo dos nossos narizes, mas ao mesmo tempo segue um estilo genérico para isso.
Mais uma boa animação da Pixar. Muito se critica sobre a qualidade atual da empresa, mas ainda entregam boas produções. Mais simples que os antigos, outras pegadas, outros públicos, mas sempre a mesma essência. Aqui é mais uma vez novamente um filme bem feitinho com uma mensagem batida (sempre válida). Gosto como a Pixar se utiliza de elementos (rs) criativos pra contar sobre o mundo real. A trama acompanha um amor estilo Romeu & Julieta e nesse caminho tratam tb sobre imigração e, como não podia faltar o padrão Pixar, tratam sobre família. O visual tá bonito e os trocadilhos bem feitos. O resultado ao todo agrada em meio aos clichês. Talvez tenha me agradado mais que os últimos lançamentos.
tá rolando uns prints de tweet reclamando de QR Code no lugar dos créditos
kk Mas pelo visto faz total sentido dentro da proposta. Não sei o contexto pq não vi ainda, mas dá pra imaginar. E provavelmente todo esse murmúrio na internet foi intencional.
Um dos filmes já feito, A Freira 2 se sai muito melhor que seu antecessor, mas nem por isso seu resultado é realmente bom. Um filme ok. Tem os clichês de sempre, tem roteiro forçado que ajuda os humanos, tem jumpscares toscos (um até ri), tudo que tem direito. Inserem alguns flashbacks bastante opcionais, pq tudo é citado nos diálogos. A Freira pouco aparece, de novo (rs). Dois filmes dela e ela própria jogada nas sombras dos cantos (não, pera). Fizeram uma escolha questionável na narrativa que poderia facilmente ser trocado por mais tempo de tela dela. No ato final, o arco secundário acaba se tornando mais interessante que o próprio arco principal.
Mesmo com pesares, é um filme facilmente assistível por ser no mínimo decente como um terror genérico pra entreter. Dos derivados dos ótimos Invocação do Mal, um dos "melhores". Tem ligação com a saga principal, mas sinceramente, tanto faz, assim como tanto faz a ligação com o filme anterior. O trunfo desse aqui é, mais uma vez, o clima, e as cenas escuras onde as vezes mal dá pra ver alguma coisa. Nisso funciona. Agora aquele papo de filmar em local abandonado de verdade, de dar medo e blablabla, tudo marketing, como previsto. Questão de tempo até anunciaram A Freira 3. No aguardo, apesar de tudo. E no aguardo tb de Invocação 4.
Interessante, resume o ocorrido, apresenta a investigação e as reviravoltas, mas faltou algo, ou não. Quiseram trazer os dois lados e nisso deixam uma sensação de incômodo pela brecha deixada em aberto sobre a decisão do julgamento. Há quem vai interpretar como correto, imparcial, com o doc até mesmo mostrando depoimentos de questionamentos sobre a forma como a investigação e a decisão ocorreram, independente de resultado, e há quem vai interpretar como descaso por parte do doc ao plantar algum tipo de dúvida, mesmo com o casal tendo sido oficialmente declarado culpado. Mas é interessante notar o ponto da pressão popular, constantemente abordado ao longo do documentário, e o peso midiático que o caso se tornou na época e em como tudo isso influenciou o ocorrido.
Aquela cena do porão na época tinha sido a única cena que me assustou de verdade. Revendo fiquei foi revoltado com a conclusão kk Tacaram um jumpscare barato mesmo com a faca e o queijo na mão com bandeja e tudo pra entregar uma cena mais tensa.
Eita que o filme é muito pior do que eu lembrava kk Fraquinho mesmo. Tem uma ambientação boa visualmente, mas é um terror tão batido e tão sem sal... Os personagens ficam pra lá e pra cá fazendo vários nada.
Bom. Sempre que tem esses filmes de terror que se tornam "virais" na internet com um monte falando o quão assustador é e blablabla eu fico com um pé atrás pq nunca é, no máximo um filme mediano de boas ideias pouco aproveitadas. Daí que aconteceu dessa vez com um filme distribuido pela A24. Fiquei curioso. E é bom mesmo. Não um filmaço, e se isso é o "terror do ano" então o ano tá fraco pra terror, mas é bom. Bem feito. Satisfatório. E, por ser curto, costuma ir direto ao ponto.
É como se pegassem esses filmes com adolescentes fazendo besteira e deixassem mais "sério". Tem um outro foco. Como terror, um belo drama de luto. A protagonista tenta superar a morte da mãe e tenta se enturmar novamente com outros da escola. Mas, diferente do esperado, ela não é tratada como pobre coitada não. Um acerto interessante. Mas contar mais que isso é spoiler.
Na trama, temos jovens invocando espíritos, sendo temporariamente possuídos por tais através de uma mão. E a forma que o longa trata isso é ótima. A banalização do terror. Os jovens riem da cara do sobrenatural, como se zoassem a temática como sendo tão batida que se acontecesse na vida real iriam caçoar do próprio demônio na frente dele. Isso até as coisas saírem do controle. hehe Me lembra da época em que a galera se divertia com tabuleiro ouija e jogo do copo.
O filme mantém a atenção viva a todo momento, mesmo quando caminha pra um possível clichê. Gostei daquele final e fico no aguardo de mais filmes. Talvez uma franquia esteja nascendo aqui. Mas ele funciona bem sozinho tb. Deixa pontas soltas, talvez "furos", mas fecha um ciclo onde a brecha é a busca por explicações. Só o que me incomodou foi a sensação de que em algumas cenas alguém grita e ninguém ouve kk Conveniências. Nada que tire o brilho do resultado. Só de não ter jumpscare já ganha uns extras.
O cara meteu essa mesmo: Um filme de duas horas e meia de introdução kk A zoeira da época era real. Mas ficou bem feito demais. Visualmente atraente, cada cena uma obra de arte, universo muito interessante a ponto de querer saber mais de tudo aquilo, vários personagens, trilha empolgante. Creio que comparações com Star Wars e Game of Thrones sejam inevitáveis devido a certos elementos, mesmo com o livro de Duna vindo antes de ambos. É um negócio feito pra ser épico mesmo. Só que é incompleto. É aquela sensação bem forte de primeira parte de uma saga épica. Na verdade uma sensação mais forte ainda de um prelúdio, como se a história fosse começar mesmo no próximo. O filme todo fica prometendo algo que nem mesmo chega, pq ainda ocorrerá e será grandioso (ou não, né, não conheço a história, mas é o esperado). Gostei bastante do resultado, mesmo com esse incômodo. No aguardo da parte 2. Teria funcionado mais se lançassem como série. Deu vontade de ler o livro. [Sei da existência do filme antigo que é criticado].
Eu fui rever esse filme pq, né, gosto de sofrer vendo filme ruim, e caramba kkk Eu ri do argumento final. E pensar que na época eu achei genial. O debate é muito raso, mas de começo dá pro gasto, dá aquela empolgação, aquele interesse de ver o que vão fazer, mesmo com equívocos. O problema é que na última parte é só falácia com direito a um fatality muito tosco. Simplesmente jogam tudo pro alto e encerram o questionamento.
Mas falando do restante do filme, das subtramas que conduzem o longa, ou é forçado ou raso. As vezes a ideia é boa, mas a motivação daquilo existir não, pq todo cristão é bom e todo ateu ou não cristão é ruim, então tudo gira em cima dessa regra. E no fim de tudo ainda vira um show e corrente de Orkut. Se eu tivesse que escolher o melhor ou menos pior arco seria o da blogueira, enquanto o pior ou mais pior seria o do carro do pastor. Pior que isso mesmo só o encerramento do arco do professor. Queria saber mais das histórias reais que supostamente inspiraram o filme.
Besouro Azul. Mais um divertido (e batido) filme de herói. Besouro Azul pode seguir o clichê de sempre, mas tem seus méritos. O filme acerta na simplicidade, sem tentar ser grandioso e falhar, como estamos vendo direto atualmente. Ele carrega uma dose de humor e de seriedade que funciona. Um dos trunfos do longa são as referências latinas, de Maria do Bairro a Chapolin, momentos bem divertidos. Na verdade até algumas cenas me lembraram um estilo mais novelesco, mesclados ao estilo hollywoodiano de filmes.
Sua duração de pouco mais de duas horas talvez não fosse necessária, mas o longa sempre consegue chamar a atenção e reacender o interesse quando caminha para o morno, tanto narrativa quanto visualmente. E, mesmo com a inconsistência parcial, pesa menos e agrada mais que quase todos os últimos lançamentos de heróis. Um filme de um herói que o público geral nem liga se saindo melhor que outros maiorais.
Apesar do Besouro ser o foco, os destaques vão pra família do protagonista e pra personagem da Bruna Marquezine, que manda muito bem. E voltando em família, aqui não é forçado igual em Velozes e Furiosos, que deixa um gosto amargo na temática (e olha que eu gosto pra caramba da franquia, mas sejamos sinceros).
Besouro Azul se destaca por sair num período ruim de heróis e agrada quem busca um filme simples pra assistir e se divertir. Tem uma cena importante durante os créditos e uma opcional/boba depois que, pra poupar quem tiver lendo isso, já apareceu durante o filme.
Não é "Deus Não Está Morto", mas tem temática semelhante e saiu um mês depois a ele. "Uma Questão de Fé" (2014). Tão negativista quanto, fez menos pior na trama geral, apesar de infelizmente um debate quase inexistente, mas são duas bombas de qualquer jeito. Como é difícil fazer um filme cristão quando adentram qualquer temática que confronte o cristianismo. Tudo é tratado como se o outro lado fosse o inimigo maligno. Nesse caso, a ciência.
No começo do filme tava ok, um baixo orçamento comum, nada demais, mas quando o filme fez questão de focar na expressão exagerada de confusão quando a garota se incomodou com o professor falando de quem veio primeiro (o ovo ou a galinha), a vergonha bateu e eu percebi o que tava por vir. Daí
foi só a garota ter uma semana corrida de faculdade e não ter pego a Bíblia nem procurado uma igreja por estar ocupada com os estudos que o pai correu pra escola pra saber quem era o infeliz que tava desviando sua filha da fé e ensinando coisa errada
kkkk Pelo amor. E só piora.
O debate mesmo acontece apenas no ato final do longa. Dura pouco e acaba por ali mesmo. E eu pensando que ia pegar fogo. Num momento, o professor mandou um argumento forte sobre fatos e pesquisa científica e eu tava muito interessado no contra-argumento cristão. Queria ver a defesa, queria que reforçassem a fé, seria muito bacana. E mandam...
"não faz sentido o Big Bang ser o começo de tudo" e "nunca vi cachorro virar gato, logo a evolução é uma mentira"
(haha). Mas o melhor foi antes, numa outra cena, um dos alunos que trabalhava na área de jornalismo da universidade: "Sua mãe se parece com um macaco?". Pronto, evolução refutada. XD Só faltou um "Você vê o vento?".
Querem a real? A ideia de acreditar no que quiser tá parcialmente certa, tem que ver as implicações, mas ignorar a ciência pq tocou num tema religioso que parece contraditório é loucura. Inclusive não necessariamente um precisa ignorar o outro, senão não existiriam cientistas cristãos ou de outras religiões, que não são poucos. E isso sim é questão de fé, ter argumentos válidos, ser confrontado e buscar respostas para isso, reforçar sua crença com base no que séculos de estudos fizeram, e não o que o filme faz, de colocar o cristão como o salvador que luta contra a tirania da ciência que quer destruir Deus e ensinar mentiras ao mundo. Eu posso ser cristão e acreditar na ciência. No caso, na evolução que é o foco daqui. Existem estudos e mais estudos sobre isso, só pesquisar.
Finalmente conferi kpop no cinema. Mamamoo pros fãs. Um dos melhores grupos do kpop agora num filme / show / documentário da turnê My Con. São 10 anos de Mamamoo e aqui temos vários de seus hits. Como de padrão, as entrevistas e o show se entrelaçam. Melhor que uns docs famosos de kpop que soam cansativos. Só de não ficarem naquele motivacional raso e mostrarem mais interações tá valendo muito. Aqui é mais natural na maior parte. O que estranhei foi a edição com alternância muito brusca entre performance e depoimento e alguns momentos com o áudio ruim (era do filme mesmo). Senti falta de algumas músicas que trocaria fácil por algumas que estiveram presentes. Duas horas me pareceu pouco. A vontade era de ver mais.
Mundo Estranho
3.1 135Legalzinho até. Tem um estilo de filme que sairia anos atrás. Os desafios aleatórios não convencem, mas divertem. Não há muito de interessante acontecendo. Existe um foco maior na questão dos relacionamentos pais e filhos. Gostei da surpresa no terceiro ato. Curioso como colocaram um personagem lgbt no filme, numa animação infantil Disney, e a polêmica morreu logo depois pq o filme não fez sucesso e todo mundo "esqueceu" kk
Já Estou Te Vendo
2.2 22 Assista AgoraOriginalmente pensado como média-metragem, o primeiro de um projeto de quatro médias, acabou se tornando um longa. Pois deveriam ter mantido como média mesmo. Um filme de baixo orçamento e um estilo amador. Mesmo considerando todo o contexto, ainda deixa muito a desejar. Tem uma ideia boa, mas o longa é arrastado demais, algumas cenas duram muito mais do que deviam. Tem momentos que quebram a imersão por soarem falsos, principalmente nos ataques. Faltou mais da investigação (na verdade faltou a investigação). Ele funciona melhor pro ato final, mostrando mais do que poderia ter sido desde antes, mas até lá são mais de uma hora de longa. Muito chão. Participei do financiamento coletivo pelo Catarse e não me arrependo não. Me interessei num projeto de suspense brasileiro. Só que nem fiquei sabendo do lançamento do filme. Não encontrei email de aviso nem nada. Enfim. Espero que continuem melhorando, pq tem potencial. No caso desse seria até bacana uma edição de duração reduzida. Pesaria menos.
Som da Liberdade
3.8 482 Assista AgoraUm dos filmes mais polêmicos do ano, se não o mais. E de polêmico não tem nada (rs). [Além da temática]. Som da Liberdade é exatamente a mesma coisa de muitos filmes clichês hollywoodiano, não deixando nada a dever com eles. Sua direção batida entrega uma trama muito válida e muito importante: A escravidão s3xu4l infantil.
Em meio a expressões caricatas (salvo um ou outro), trilha sonora que parece ter duas músicas só, ritmo muito desequilibrado e cenas que duram mais do que deviam, o longa aborda toda uma jornada de um agente dos Estados Unidos em busca das crianças desaparecidas que foram levadas como escravas. Parece uma série de tantos arcos. Não a toa dura mais de duas horas. Não há muita ação. O foco é mais no drama.
O fato de ser um filme baseado em fatos e de ter uma mensagem importante não o torna automaticamente bom. Ele é um dramalhão, querendo ou não, tem um apelo ao emocional o tempo todo, mas isso tb não necessariamente define qualidade. É uma produção bem feita até, salvo ressalvas. Pra algo de baixo orçamento que viralizou, estão conseguindo o que queriam: Passar a mensagem. Tem até corrente pra isso.
Sobre as tais polêmicas do longa, a maioria é questionável, principalmente em relação a questão de teorias conspiratórias de extrema-direita. Se a galera do filme acredita/apoia e se quis fazer alguma referência, não deixaram transparecer nada no longa, já que não se focam em nada disso. A mensagem é clara.
Em resumo, Som da Liberdade possui uma temática pesada e um objetivo de alertar o público sobre algo lamentável que acontece bem debaixo dos nossos narizes, mas ao mesmo tempo segue um estilo genérico para isso.
Elementos
3.7 470Mais uma boa animação da Pixar. Muito se critica sobre a qualidade atual da empresa, mas ainda entregam boas produções. Mais simples que os antigos, outras pegadas, outros públicos, mas sempre a mesma essência. Aqui é mais uma vez novamente um filme bem feitinho com uma mensagem batida (sempre válida). Gosto como a Pixar se utiliza de elementos (rs) criativos pra contar sobre o mundo real. A trama acompanha um amor estilo Romeu & Julieta e nesse caminho tratam tb sobre imigração e, como não podia faltar o padrão Pixar, tratam sobre família. O visual tá bonito e os trocadilhos bem feitos. O resultado ao todo agrada em meio aos clichês. Talvez tenha me agradado mais que os últimos lançamentos.
Nosso Sonho
3.8 181só love só love
O Sequestro do Voo 375
3.8 193 Assista AgoraAcho que nunca tinha ouvido falar desse caso. Curioso como não é repercutido tanto quanto outros lá de fora.
La Bête
3.2 3Fiquei sabendo desse filme pq
tá rolando uns prints de tweet reclamando de QR Code no lugar dos créditos
A Freira 2
2.6 424 Assista AgoraUm dos filmes já feito, A Freira 2 se sai muito melhor que seu antecessor, mas nem por isso seu resultado é realmente bom. Um filme ok. Tem os clichês de sempre, tem roteiro forçado que ajuda os humanos, tem jumpscares toscos (um até ri), tudo que tem direito. Inserem alguns flashbacks bastante opcionais, pq tudo é citado nos diálogos. A Freira pouco aparece, de novo (rs). Dois filmes dela e ela própria jogada nas sombras dos cantos (não, pera). Fizeram uma escolha questionável na narrativa que poderia facilmente ser trocado por mais tempo de tela dela. No ato final, o arco secundário acaba se tornando mais interessante que o próprio arco principal.
Mesmo com pesares, é um filme facilmente assistível por ser no mínimo decente como um terror genérico pra entreter. Dos derivados dos ótimos Invocação do Mal, um dos "melhores". Tem ligação com a saga principal, mas sinceramente, tanto faz, assim como tanto faz a ligação com o filme anterior. O trunfo desse aqui é, mais uma vez, o clima, e as cenas escuras onde as vezes mal dá pra ver alguma coisa. Nisso funciona. Agora aquele papo de filmar em local abandonado de verdade, de dar medo e blablabla, tudo marketing, como previsto. Questão de tempo até anunciaram A Freira 3. No aguardo, apesar de tudo. E no aguardo tb de Invocação 4.
[Obs.: Tem pós créditos].
Isabella: O Caso Nardoni
3.1 129Interessante, resume o ocorrido, apresenta a investigação e as reviravoltas, mas faltou algo, ou não. Quiseram trazer os dois lados e nisso deixam uma sensação de incômodo pela brecha deixada em aberto sobre a decisão do julgamento. Há quem vai interpretar como correto, imparcial, com o doc até mesmo mostrando depoimentos de questionamentos sobre a forma como a investigação e a decisão ocorreram, independente de resultado, e há quem vai interpretar como descaso por parte do doc ao plantar algum tipo de dúvida, mesmo com o casal tendo sido oficialmente declarado culpado. Mas é interessante notar o ponto da pressão popular, constantemente abordado ao longo do documentário, e o peso midiático que o caso se tornou na época e em como tudo isso influenciou o ocorrido.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraAquela cena do porão na época tinha sido a única cena que me assustou de verdade. Revendo fiquei foi revoltado com a conclusão kk Tacaram um jumpscare barato mesmo com a faca e o queijo na mão com bandeja e tudo pra entregar uma cena mais tensa.
O diabo simplesmente para e se teleporta pra frente da câmera. Seria muito melhor se ele fosse correndo pela escada atrás da mulher.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraMuito morno. Achei pior do que da primeira vez que vi. O filme começa bem, mas depois parece se estagnar e entrega poucos atrativos.
A Freira
2.5 1,5K Assista AgoraEita que o filme é muito pior do que eu lembrava kk Fraquinho mesmo. Tem uma ambientação boa visualmente, mas é um terror tão batido e tão sem sal... Os personagens ficam pra lá e pra cá fazendo vários nada.
Fale Comigo
3.6 966 Assista AgoraBom. Sempre que tem esses filmes de terror que se tornam "virais" na internet com um monte falando o quão assustador é e blablabla eu fico com um pé atrás pq nunca é, no máximo um filme mediano de boas ideias pouco aproveitadas. Daí que aconteceu dessa vez com um filme distribuido pela A24. Fiquei curioso. E é bom mesmo. Não um filmaço, e se isso é o "terror do ano" então o ano tá fraco pra terror, mas é bom. Bem feito. Satisfatório. E, por ser curto, costuma ir direto ao ponto.
É como se pegassem esses filmes com adolescentes fazendo besteira e deixassem mais "sério". Tem um outro foco. Como terror, um belo drama de luto. A protagonista tenta superar a morte da mãe e tenta se enturmar novamente com outros da escola. Mas, diferente do esperado, ela não é tratada como pobre coitada não. Um acerto interessante. Mas contar mais que isso é spoiler.
Na trama, temos jovens invocando espíritos, sendo temporariamente possuídos por tais através de uma mão. E a forma que o longa trata isso é ótima. A banalização do terror. Os jovens riem da cara do sobrenatural, como se zoassem a temática como sendo tão batida que se acontecesse na vida real iriam caçoar do próprio demônio na frente dele. Isso até as coisas saírem do controle. hehe Me lembra da época em que a galera se divertia com tabuleiro ouija e jogo do copo.
O filme mantém a atenção viva a todo momento, mesmo quando caminha pra um possível clichê. Gostei daquele final e fico no aguardo de mais filmes. Talvez uma franquia esteja nascendo aqui. Mas ele funciona bem sozinho tb. Deixa pontas soltas, talvez "furos", mas fecha um ciclo onde a brecha é a busca por explicações. Só o que me incomodou foi a sensação de que em algumas cenas alguém grita e ninguém ouve kk Conveniências. Nada que tire o brilho do resultado. Só de não ter jumpscare já ganha uns extras.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraO cara meteu essa mesmo: Um filme de duas horas e meia de introdução kk A zoeira da época era real. Mas ficou bem feito demais. Visualmente atraente, cada cena uma obra de arte, universo muito interessante a ponto de querer saber mais de tudo aquilo, vários personagens, trilha empolgante. Creio que comparações com Star Wars e Game of Thrones sejam inevitáveis devido a certos elementos, mesmo com o livro de Duna vindo antes de ambos. É um negócio feito pra ser épico mesmo. Só que é incompleto. É aquela sensação bem forte de primeira parte de uma saga épica. Na verdade uma sensação mais forte ainda de um prelúdio, como se a história fosse começar mesmo no próximo. O filme todo fica prometendo algo que nem mesmo chega, pq ainda ocorrerá e será grandioso (ou não, né, não conheço a história, mas é o esperado). Gostei bastante do resultado, mesmo com esse incômodo. No aguardo da parte 2. Teria funcionado mais se lançassem como série. Deu vontade de ler o livro. [Sei da existência do filme antigo que é criticado].
Genesis: Paradise Lost
3.5 4Nome atual: "Genesis: Paradise Lost".
Lançamento: 17 de novembro de 2017.
Duração: 130 minutos.
Página no IMDB: https://www.imdb.com/title/tt7522002/
Deus Não Está Morto
2.8 1,4K Assista AgoraEu fui rever esse filme pq, né, gosto de sofrer vendo filme ruim, e caramba kkk Eu ri do argumento final. E pensar que na época eu achei genial. O debate é muito raso, mas de começo dá pro gasto, dá aquela empolgação, aquele interesse de ver o que vão fazer, mesmo com equívocos. O problema é que na última parte é só falácia com direito a um fatality muito tosco. Simplesmente jogam tudo pro alto e encerram o questionamento.
Mas falando do restante do filme, das subtramas que conduzem o longa, ou é forçado ou raso. As vezes a ideia é boa, mas a motivação daquilo existir não, pq todo cristão é bom e todo ateu ou não cristão é ruim, então tudo gira em cima dessa regra. E no fim de tudo ainda vira um show e corrente de Orkut. Se eu tivesse que escolher o melhor ou menos pior arco seria o da blogueira, enquanto o pior ou mais pior seria o do carro do pastor. Pior que isso mesmo só o encerramento do arco do professor. Queria saber mais das histórias reais que supostamente inspiraram o filme.
Fogo Interior: um réquiem para Katia e Maurice Krafft
4.2 7Não sabia que tinham lançado outro doc. Gostei da versão da Netflix. Vou procurar esse.
Besouro Azul
3.2 560 Assista AgoraBesouro Azul. Mais um divertido (e batido) filme de herói. Besouro Azul pode seguir o clichê de sempre, mas tem seus méritos. O filme acerta na simplicidade, sem tentar ser grandioso e falhar, como estamos vendo direto atualmente. Ele carrega uma dose de humor e de seriedade que funciona. Um dos trunfos do longa são as referências latinas, de Maria do Bairro a Chapolin, momentos bem divertidos. Na verdade até algumas cenas me lembraram um estilo mais novelesco, mesclados ao estilo hollywoodiano de filmes.
Sua duração de pouco mais de duas horas talvez não fosse necessária, mas o longa sempre consegue chamar a atenção e reacender o interesse quando caminha para o morno, tanto narrativa quanto visualmente. E, mesmo com a inconsistência parcial, pesa menos e agrada mais que quase todos os últimos lançamentos de heróis. Um filme de um herói que o público geral nem liga se saindo melhor que outros maiorais.
Apesar do Besouro ser o foco, os destaques vão pra família do protagonista e pra personagem da Bruna Marquezine, que manda muito bem. E voltando em família, aqui não é forçado igual em Velozes e Furiosos, que deixa um gosto amargo na temática (e olha que eu gosto pra caramba da franquia, mas sejamos sinceros).
Besouro Azul se destaca por sair num período ruim de heróis e agrada quem busca um filme simples pra assistir e se divertir. Tem uma cena importante durante os créditos e uma opcional/boba depois que, pra poupar quem tiver lendo isso, já apareceu durante o filme.
Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança
2.3 8Mais um filme "parte 1" lançando nos cinemas, dessa vez brasileiro. Tá osso. Quem sabe em streaming.
Uma Questão de Fé
2.8 34Não é "Deus Não Está Morto", mas tem temática semelhante e saiu um mês depois a ele. "Uma Questão de Fé" (2014). Tão negativista quanto, fez menos pior na trama geral, apesar de infelizmente um debate quase inexistente, mas são duas bombas de qualquer jeito. Como é difícil fazer um filme cristão quando adentram qualquer temática que confronte o cristianismo. Tudo é tratado como se o outro lado fosse o inimigo maligno. Nesse caso, a ciência.
No começo do filme tava ok, um baixo orçamento comum, nada demais, mas quando o filme fez questão de focar na expressão exagerada de confusão quando a garota se incomodou com o professor falando de quem veio primeiro (o ovo ou a galinha), a vergonha bateu e eu percebi o que tava por vir. Daí
foi só a garota ter uma semana corrida de faculdade e não ter pego a Bíblia nem procurado uma igreja por estar ocupada com os estudos que o pai correu pra escola pra saber quem era o infeliz que tava desviando sua filha da fé e ensinando coisa errada
O debate mesmo acontece apenas no ato final do longa. Dura pouco e acaba por ali mesmo. E eu pensando que ia pegar fogo. Num momento, o professor mandou um argumento forte sobre fatos e pesquisa científica e eu tava muito interessado no contra-argumento cristão. Queria ver a defesa, queria que reforçassem a fé, seria muito bacana. E mandam...
"cada um acredita no que quiser"
"não faz sentido o Big Bang ser o começo de tudo" e "nunca vi cachorro virar gato, logo a evolução é uma mentira"
Querem a real? A ideia de acreditar no que quiser tá parcialmente certa, tem que ver as implicações, mas ignorar a ciência pq tocou num tema religioso que parece contraditório é loucura. Inclusive não necessariamente um precisa ignorar o outro, senão não existiriam cientistas cristãos ou de outras religiões, que não são poucos. E isso sim é questão de fé, ter argumentos válidos, ser confrontado e buscar respostas para isso, reforçar sua crença com base no que séculos de estudos fizeram, e não o que o filme faz, de colocar o cristão como o salvador que luta contra a tirania da ciência que quer destruir Deus e ensinar mentiras ao mundo. Eu posso ser cristão e acreditar na ciência. No caso, na evolução que é o foco daqui. Existem estudos e mais estudos sobre isso, só pesquisar.
Robô 2
2.5 4 Assista AgoraCaramba. Nem sabia que tinha continuação.
O Pintor
2.4 8 Assista AgoraLegal, fizeram um filme baseado naquele programa de desenhar que tem no computador. Não, pera...
Dezesseis Facadas
3.3 396Pode ser bom.
Mamamoo: My Con The Movie
4.5 2Finalmente conferi kpop no cinema. Mamamoo pros fãs. Um dos melhores grupos do kpop agora num filme / show / documentário da turnê My Con. São 10 anos de Mamamoo e aqui temos vários de seus hits. Como de padrão, as entrevistas e o show se entrelaçam. Melhor que uns docs famosos de kpop que soam cansativos. Só de não ficarem naquele motivacional raso e mostrarem mais interações tá valendo muito. Aqui é mais natural na maior parte. O que estranhei foi a edição com alternância muito brusca entre performance e depoimento e alguns momentos com o áudio ruim (era do filme mesmo). Senti falta de algumas músicas que trocaria fácil por algumas que estiveram presentes. Duas horas me pareceu pouco. A vontade era de ver mais.