Gostei muito do lance da construção da identidade. Um dia você tem um nome, uma história, dilemas. Outro dia colocam outro nome em você, e aí? E se dissessem para você que tudo o que viveu não é "real", ou que foi construído na base de uma mentira. O quanto da nossa identidade é mesmo nosso? O quanto colocaram uma identidade em nós (como é o caso do Joca, que tem uma masculinidade padrão milimetricamente moldada, em suas aulas de jiu jitsu, a parede de escalada no quarto, o gosto pelos times de futebol)? O quanto muitos pais tem mesmo essa vontade de impor uma identidade em um filho, e não aceitam a naturalidade de outro ser, que por mais que tenham gerado, não são propriedade?
Gosto muito como a Muylaert joga temas intensos em cenas corriqueiras, pois são assim que elas acontecem. Falas ao fundo, gestos singelos, olhares ocultos, pessoas na sala assistindo tv, ausências. O humano está nos detalhes.
Tive a honra de ver esse filme no forumdoc.bh 2017, com a presença do ativista Alberto Pizango, e só posso dizer que foi emocionante. Ele ressaltou a questão do desenvolvimento selvagem (afinal, selvagens somos nós, que desmatamos), e o quanto é urgente cuidar do que não é só nosso (quanto menos de um seleto grupo de pessoas), como é de todos. São dois mundos que se colidem, quando no final, deveriam estar todos na mesma luta.
Pra quem não viu nada, sugiro não ver o trailer. Acho que a graça do filme está também em ir descobrindo a história aos poucos (e não esperem nenhum efeito Black Mirror, com grandes reviravoltas visuais e etc, pois felizmente não tem).
A dimensão e o peso da história é toda passada nos detalhes, em um olhar, em uma música, no ambiente solitário. Detalhes como:
Os entregadores de brinquedo e pessoas de fora, que tratam as crianças com um desdém enorme. Ou como os jovens abordam coisas que lhe são desconhecidas, e depois a descrença que eles passam a ter com tudo, sabendo que tudo que lhes foi contado é mentira. Ou o apego às emoções mais básicas, como o romance extremamente puro da personagem principal, inabalável com o tempo. Tudo detalhes que me passam como consequências desse contexto distópico, e que estão lá para contar a fragilidade das relações humana (ainda que estes não são tratados como tal).
Amei também o lance da história ser no passado, caiu bem no lance de ressaltar a inocência dos personagens e esse clima de solidão.
Sei lá, tenho a impressão que em uma época em que não havia internet, era mais fácil alimentar ideias isoladas e passar boatos e tudo mais, uma das problemáticas para os personagens no filme.
A estilista chefe do Elias, ao sair para sua viagem, passa um monte de atividades para ele, com um jeito todo impessoal, sobrecarregando o empregado de tarefas. Ao final da conversa, dá um abraço de boas festas e pede para ele descansar, que ele precisa tirar um tempo para ele (como se ele fosse ter tempo depois de toda a sobrecarga que ela mesma passou). Bem o lance patrão-empregado, que é super educado, mas que tá pouco se importando com as reais necessidades de quem explora. (Achei essa cena uma coisa bem Anna Muylaert inclusive).
O chefe do Elias, ao conversar com ele, mostrando sua indiferença com os empregados, reforçando que quem está num cargo acima não deve se preocupar ou se relacionar tão intimamente com aqueles que estão um cargo abaixo, que deve existir uma diferença clara entre trabalho e vida pessoal. Bem típico do que vemos no mercado. O mesmo chefe que vai agradecer aos empregados pelas horas extras, fingindo cordialidade, vasculha as bolsas dos empregados ao sair.
Muito linda essa representação da classe "operária/chão de fábrica" que se ajuda, não em termos de trabalho, mas em termos afetivos. Amei muito a representação do Elias como a pessoa que não se importa em crescer na vida, ou em ouvir os patrões, mas sim em estar com as pessoas. Inclusive achei essa uma representação comum de alguns gays, que vivem sozinhos e fora de casa, e que muitas vezes não se sentem representados nesses moldes de trabalho ditos comum, e que longe de tudo e de todos, encontram alento nessas relações. Não é a toa a solidão do Elias, e como essa solidão pode estar interligada com esse comportamento (essa forma dele de ser mais afetivo com todos). Deveríamos nos importar mais com as nossas voltas do ônibus pra casa, nossa pelada, nossas festas de reveillon, nossas conversas informais, e menos, bem menos, com o que os nossos chefes vão pensar de nós.
e que esse calor e essa fervura dessa terra de cinema tão belo e humanamente subversivo se alastrem por esse país, que continua tão cinza e frio e que as consequências do tecnicismo da ordem e do progresso sejam sugados pelos desejos ardentes de amor e liberdade da ficção e da filosofia
filme de princesa super adolescente que valoriza amizade em família, entre vizinhos, na escola, e a menina ainda dá um fora no "príncipe" no final. fofo!
Ao final da formatura, os três amigos fazem questão de deixarem marcada no colégio sua amizade, assinando seus nomes em um monumento, destacando o ano: 2015. Nada mais justo. É o drama adolescente de colegial que 2015 merece. A fim de levarem um papo sério, Margo chama Quentin para uma bebida e temos dois grandes milkshakes no centro da tela. Adolescente rebelde que foge de tudo e de todos bebe milkshake e liga para a irmã todos os dias. Adolescentes criados pelos pais de classe média cujo maior drama é ir para a faculdade, ter tudo e correr o risco de viver uma vida sem riscos. Adolescentes cujo únicos dramas são o de viver suas vidas "perfeitas". Não acho esse um ponto fraco do filme (que inclusive gostei e me identifiquei bastante até), é bem louvável inclusive admitir isso e ter uma história que seja exatamente sobre isso. Não é fácil ser adolescente hoje, como nunca foi. Nenhum drama é maior ou menor que nenhum outro. Mas é tudo tão certinho. É tudo tão atual. Ou a história é contada por "adultos" que parecem querer poupar o tal público "jovem" ou vivemos mesmo uma época bem confortável até para se ter dramas. Afinal, todos os amigos são compreensíveis, o individualismo é o maior bem que uma pessoa pode ter e todos os dramas vêm pelo excesso de alternativas e não pela falta delas.
Engraçado que o título em português é o mesmo do "Happythankyoumoreplease" (2011), do Josh Radnor. Duas traduções genéricas iguais para títulos tão legais no original.
Valeu pela experiência de vê-lo no Cine 104 em Belo Horizonte, bem ali perto da Praça da Estação e de muitos dos locais do filme.
Só fiquei um pouco decepcionado com o fato de quererem deixar os personagens "universais" demais e o pouco de mineirice que colocam, achei meio forçado (o sotaque, os diálogos artificiais, o doce de leite que Juvenal come, etc.). Também não curti muito o fato de ser mais uma história do romance torto entre os dois personagens, focando muitas vezes mais na personagem de Margô do que na de Juvenal, uma vez que o título do filme é "O Homen das Multidões". Como o personagem masculino nunca evolui, a sua solidão acaba perdendo o foco pela história da personagem feminina, que tem um rumo. As duas histórias se completam, mas poderiam ser melhor equilibradas.
No mais, é um filme lindo visualmente, LINDO! Ser em 1:1 é um charme a mais no visual. Cheio de sutilizas e com o melhor do que tem sido visto recentemente em relação às estratégias visuais para explorar o tema da solidão.
Um filme de (super?) heróis (Aquaman, Speed Racer e Motoqueiro Fantasma são as referências, sem citar a música "Ghost Rider" no início e "Heroes" do Bowie no final) ou pelo menos um filme sobre o quanto o peso de querer ser um herói nos causa: Donato foge porque não consegue ser o herói que tanto quis (o bombeiro que "fracassa") e Ayrton vai a luta para ser o herói que tanto sonhou (o menino que brinca de lutinha).
Poderia dizer que acaba no meio, mas é interessante a proposta de mostrar que se trata de um problema sem solução. Tanto da protagonista, recém formada, cujos problemas estão só começando, quanto do país e sua forma de tratar o assunto.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraO meu eu jovem adulto precisava de um romance adolescente de colegial assim.
Obrigado.
Mãe Só Há Uma
3.5 407 Assista AgoraGostei muito do lance da construção da identidade. Um dia você tem um nome, uma história, dilemas. Outro dia colocam outro nome em você, e aí? E se dissessem para você que tudo o que viveu não é "real", ou que foi construído na base de uma mentira. O quanto da nossa identidade é mesmo nosso? O quanto colocaram uma identidade em nós (como é o caso do Joca, que tem uma masculinidade padrão milimetricamente moldada, em suas aulas de jiu jitsu, a parede de escalada no quarto, o gosto pelos times de futebol)? O quanto muitos pais tem mesmo essa vontade de impor uma identidade em um filho, e não aceitam a naturalidade de outro ser, que por mais que tenham gerado, não são propriedade?
Gosto muito como a Muylaert joga temas intensos em cenas corriqueiras, pois são assim que elas acontecem. Falas ao fundo, gestos singelos, olhares ocultos, pessoas na sala assistindo tv, ausências. O humano está nos detalhes.
Quando Dois Mundos Colidem
4.3 3Tive a honra de ver esse filme no forumdoc.bh 2017, com a presença do ativista Alberto Pizango, e só posso dizer que foi emocionante. Ele ressaltou a questão do desenvolvimento selvagem (afinal, selvagens somos nós, que desmatamos), e o quanto é urgente cuidar do que não é só nosso (quanto menos de um seleto grupo de pessoas), como é de todos. São dois mundos que se colidem, quando no final, deveriam estar todos na mesma luta.
Não Me Abandone Jamais
3.8 2,1K Assista AgoraQuanta sutileza na direção e na arte.
Pra quem não viu nada, sugiro não ver o trailer. Acho que a graça do filme está também em ir descobrindo a história aos poucos (e não esperem nenhum efeito Black Mirror, com grandes reviravoltas visuais e etc, pois felizmente não tem).
A dimensão e o peso da história é toda passada nos detalhes, em um olhar, em uma música, no ambiente solitário. Detalhes como:
Os entregadores de brinquedo e pessoas de fora, que tratam as crianças com um desdém enorme. Ou como os jovens abordam coisas que lhe são desconhecidas, e depois a descrença que eles passam a ter com tudo, sabendo que tudo que lhes foi contado é mentira. Ou o apego às emoções mais básicas, como o romance extremamente puro da personagem principal, inabalável com o tempo. Tudo detalhes que me passam como consequências desse contexto distópico, e que estão lá para contar a fragilidade das relações humana (ainda que estes não são tratados como tal).
Amei também o lance da história ser no passado, caiu bem no lance de ressaltar a inocência dos personagens e esse clima de solidão.
Sei lá, tenho a impressão que em uma época em que não havia internet, era mais fácil alimentar ideias isoladas e passar boatos e tudo mais, uma das problemáticas para os personagens no filme.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAinda estou em choque! Os filmes do Kleber me deixam muito assustados, tudo parece cena de terror pra mim.
Odiei o desconforto. 5 estrelas!!!
Corpo Elétrico
3.5 216Curti o lance dos patrões e da relação de classe entre eles.
A estilista chefe do Elias, ao sair para sua viagem, passa um monte de atividades para ele, com um jeito todo impessoal, sobrecarregando o empregado de tarefas. Ao final da conversa, dá um abraço de boas festas e pede para ele descansar, que ele precisa tirar um tempo para ele (como se ele fosse ter tempo depois de toda a sobrecarga que ela mesma passou). Bem o lance patrão-empregado, que é super educado, mas que tá pouco se importando com as reais necessidades de quem explora. (Achei essa cena uma coisa bem Anna Muylaert inclusive).
O chefe do Elias, ao conversar com ele, mostrando sua indiferença com os empregados, reforçando que quem está num cargo acima não deve se preocupar ou se relacionar tão intimamente com aqueles que estão um cargo abaixo, que deve existir uma diferença clara entre trabalho e vida pessoal. Bem típico do que vemos no mercado. O mesmo chefe que vai agradecer aos empregados pelas horas extras, fingindo cordialidade, vasculha as bolsas dos empregados ao sair.
Muito linda essa representação da classe "operária/chão de fábrica" que se ajuda, não em termos de trabalho, mas em termos afetivos. Amei muito a representação do Elias como a pessoa que não se importa em crescer na vida, ou em ouvir os patrões, mas sim em estar com as pessoas. Inclusive achei essa uma representação comum de alguns gays, que vivem sozinhos e fora de casa, e que muitas vezes não se sentem representados nesses moldes de trabalho ditos comum, e que longe de tudo e de todos, encontram alento nessas relações. Não é a toa a solidão do Elias, e como essa solidão pode estar interligada com esse comportamento (essa forma dele de ser mais afetivo com todos). Deveríamos nos importar mais com as nossas voltas do ônibus pra casa, nossa pelada, nossas festas de reveillon, nossas conversas informais, e menos, bem menos, com o que os nossos chefes vão pensar de nós.
Tatuagem
4.2 923 Assista Agoracolorido igual carnaval
quente feito recife
e que esse calor e essa fervura dessa terra de cinema tão belo e humanamente subversivo se alastrem por esse país, que continua tão cinza e frio
e que as consequências do tecnicismo da ordem e do progresso sejam sugados pelos desejos ardentes de amor e liberdade da ficção e da filosofia
Programa de Proteção Para Princesas
2.8 395 Assista Agorafilme de princesa super adolescente que valoriza amizade em família, entre vizinhos, na escola, e a menina ainda dá um fora no "príncipe" no final. fofo!
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista Agoratem mais participação especial que muppets esse filme
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraSó a cena da
zona quântica
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraAo final da formatura, os três amigos fazem questão de deixarem marcada no colégio sua amizade, assinando seus nomes em um monumento, destacando o ano: 2015. Nada mais justo.
É o drama adolescente de colegial que 2015 merece.
A fim de levarem um papo sério, Margo chama Quentin para uma bebida e temos dois grandes milkshakes no centro da tela. Adolescente rebelde que foge de tudo e de todos bebe milkshake e liga para a irmã todos os dias.
Adolescentes criados pelos pais de classe média cujo maior drama é ir para a faculdade, ter tudo e correr o risco de viver uma vida sem riscos. Adolescentes cujo únicos dramas são o de viver suas vidas "perfeitas".
Não acho esse um ponto fraco do filme (que inclusive gostei e me identifiquei bastante até), é bem louvável inclusive admitir isso e ter uma história que seja exatamente sobre isso. Não é fácil ser adolescente hoje, como nunca foi. Nenhum drama é maior ou menor que nenhum outro. Mas é tudo tão certinho. É tudo tão atual.
Ou a história é contada por "adultos" que parecem querer poupar o tal público "jovem" ou vivemos mesmo uma época bem confortável até para se ter dramas. Afinal, todos os amigos são compreensíveis, o individualismo é o maior bem que uma pessoa pode ter e todos os dramas vêm pelo excesso de alternativas e não pela falta delas.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraFilme com referência a Game of Thrones, Pokémon e ainda Vampire Weekend na trilha, merece respeito. :P
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista Agoraa de convir que o título em português, balada de um homem comum, calhou muito bem.
Tudo Acontece em Nova York
3.4 14 Assista AgoraEngraçado que o título em português é o mesmo do "Happythankyoumoreplease" (2011), do Josh Radnor. Duas traduções genéricas iguais para títulos tão legais no original.
O Homem das Multidões
3.4 107Valeu pela experiência de vê-lo no Cine 104 em Belo Horizonte, bem ali perto da Praça da Estação e de muitos dos locais do filme.
Só fiquei um pouco decepcionado com o fato de quererem deixar os personagens "universais" demais e o pouco de mineirice que colocam, achei meio forçado (o sotaque, os diálogos artificiais, o doce de leite que Juvenal come, etc.).
Também não curti muito o fato de ser mais uma história do romance torto entre os dois personagens, focando muitas vezes mais na personagem de Margô do que na de Juvenal, uma vez que o título do filme é "O Homen das Multidões". Como o personagem masculino nunca evolui, a sua solidão acaba perdendo o foco pela história da personagem feminina, que tem um rumo. As duas histórias se completam, mas poderiam ser melhor equilibradas.
No mais, é um filme lindo visualmente, LINDO! Ser em 1:1 é um charme a mais no visual. Cheio de sutilizas e com o melhor do que tem sido visto recentemente em relação às estratégias visuais para explorar o tema da solidão.
Praia do Futuro
3.4 934 Assista AgoraUm filme de (super?) heróis (Aquaman, Speed Racer e Motoqueiro Fantasma são as referências, sem citar a música "Ghost Rider" no início e "Heroes" do Bowie no final) ou pelo menos um filme sobre o quanto o peso de querer ser um herói nos causa: Donato foge porque não consegue ser o herói que tanto quis (o bombeiro que "fracassa") e Ayrton vai a luta para ser o herói que tanto sonhou (o menino que brinca de lutinha).
3x3D
3.3 17ahhh guimarães!! cidade linda!
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista Agora"Nada melhor que um dia atrás do outro... E uma noite no meio."
De Menor
3.0 61Lindo demais e bem sensível ao construir os personagens.
Pena que acaba com aquela vontade de querer ver mais.
Poderia dizer que acaba no meio, mas é interessante a proposta de mostrar que se trata de um problema sem solução. Tanto da protagonista, recém formada, cujos problemas estão só começando, quanto do país e sua forma de tratar o assunto.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraImpressionante a capacidade que esse filme tem de te deixar angustiado.
Mais do que filmes de terror, uma vez que é uma realidade tão próxima.
Não sei se já comentaram, mas a estética me lembrou Kubrick em vários momentos.
Universidade Monstros
3.9 1,8K Assista AgoraE a grande moral do filme é:
Se você é assim tão bom, nem precisa formar em uma universidade para se dar bem.
Steve Jobs aprova essa ideia.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraCurti o momento Wall-E!
Quando a Ryan usa o extintor de incêndio para "voar" no espaço.
E tem altos recursos/artifícios visuais que o Cuáron também usa em Harry Potter, que ficam bem legal em ambos.
Os planos-sequência gigantes (igual ao Filhos da Esperança) também combinaram bem com o filme e o tema.
Cuarón provando mais uma vez que sabe fazer uma boa ficção hollywoodiana.
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraO Oz do Sam Raimi fica bem mais legal depois desse filme, e vice-versa.
Loucuras de Verão
3.6 160 Assista AgoraA trilha constante trás essa sensação de passar a madrugada ouvindo a rádio do carro. Bem bolado.