É aquele romance água com açúcar, né? Não tem personagens cativantes e a protagonista já estava me dando raiva por correr atrás de alguém que se faz de difícil porque tem um passado assim e assado. Acho que estou velho porque esse tipo de personagem perdeu a graça há uns quinze anos, mas acho que ainda faz sucesso protagonistas que não enxergam o seu próprio potencial a menos que tenha um homem para preencher o que poderia ser resolvido numa boa sessão de terapia. Porém, mesmo com essas coisas bem incômodas, o filme sabe contar a história que se pôs a narrar. Não tem cenas de enche linguiça e nem enrolação. Dentro do que o filme se propõe, ele faz muito bem. É um filme que respeita suas próprias regras.
Além disso, traz uma cena que ainda é tabu que é o prazer anal de um homem hétero, né? Só isso já vale uma estrela.
P.S: Que agonia eles chamarem o cara de ARTÉMIS. Primeiro porque a pronúncia que eu sempre conheci é Ártemis, com acento no A. Segundo porque apesar do filme fazer analogia com os deuses gregos, se esqueceram de dizer que Ártemis é IRMÃ gêmea de Apolo. Todas as Ártemis que eu conheci na vida real eram mulheres. Não muda nada na vida de ninguém, mas isso me causou uma estranheza.
Pior que o primeiro, sem dúvidas. Mas o problema é ter um protagonista explosivo, agressivo, imaturo e ciumento que além de não mudar e não evoluir, ainda causa raiva em quem assiste. Tessa evolui em vários pontos, mas continua submissa e aceitando as atitudes dessa relação tóxica. O que me incomoda é que o próprio filme entende que é um relacionamento abusivo, tanto que há uma fala do personagem do gêmeo a bordo lá que diz exatamente isso, que não vai terminar bem aquela relação. Li que são seis livros, né? Nossa, não sei como que estenderam tanto essa história. Se o filme deixasse esse cara chato de lado e mostrasse que a personagem tem um mundo de opções de homens que podem tratá-la bem, daria para salvar o enredo. Outra coisa que não funciona é a classificação baixa para um filme erótico. Então, o máximo que tem no filme é a bundinha do cara. Se não vão ousar e mostrar mais, podiam fazer cenas mais rápidas, parar de enfiar sexo do nada que não acrescenta nada na história.
A trama é interessante e o filme sabe prender a atenção. Tive que pausar para buscar água e pensei "deve ter passado uns 20min de filme", mas já estava quase na metade e nem percebi. Os personagens são intrigantes e, mesmo não trazendo algo tão original, a forma abordada foi bem pensada Só não entendi uma coisa
Se a menina foi crada pela consciência e culpa que ele sentia, como é que a cena inicial aconteceu? Ela realmente estava no carro, o motorista parou para ela entrar, chegando a ver a interação dos dois e tudo. Se ela não estava fisicamente ali, como é que o motorista conseguia entender a cena? Como ele podia responder quando o Jeremy falou para voltar "onde a pegaram" ou por que não esboçar qualquer reação com o passageiro abrindo a janela e falando com o vento? E a mala dela sendo colocada lá atrás?
O filme quis trazer umas coisas inteligentes, mas faltou uns detalhes que fariam toda diferença, especialmente nessa cena inicial. Até podemos passar pano e supor que ele dormiu a viagem toda e "sonhou" com isso, mas se o filme desse mais pistas, teria sido melhor.
Que porcaria de filme burro é esse, pelo amor dos Deuses?? Vou dar um spoiler aqui só pra todo mundo saber que deve manter distância desse roteiro. Há um momento em que uma sobrevivente diz "o cara era alto. Tinha 1,80" (UM METRO E OITENTA). No final, o assassino é revelado: um ator de 1,60 UM E SESSENTA, GENTE!! E NÃO TEVE UMA PESSOA SEQUER QUE CHAMOU ATENÇÃO PARA ISSO DURANTE AS FILMAGENS? SÉRIO?
Esse filme é uma bagunça. Não sabe se quer ser erotico (com direito a nu frontal, bastante polêmico em 2003), se quer ser violento, se quer ser um suspense psicológico ou se quer ser um drama. Tentou ser tudo e não conseguiu se aprofundar em nada. O maior problema foi enfiar tantos personagens que não acrescentaram a trama em nada, alguns servindo apenas para ser sexualizados (no caso das personagens femininas) ou para somar mais cenas de sexo. Os personagens são burros e o filme tenta parecer que é um grande jogo de inteligência com sedução e morte. Uma proposta interessante jogada no lixo. Que pena.
É uma fanfic de Hollywood, né? Não é ruim, mas acho que o foco foi criar expectativas e tantas teorias, que deixaram de dar importância ao roteiro, que é bastante frágil. É interessante ver o amadurecimento do Peter nesse terceiro filme e como ele precisa lidar com sacrifícios e por mais que a premissa seja muito boa, o desenvolvimento foi bem mal executado. Parecia uma salada de fan-service... Muitas das referências funcionam e há muito espaço para se emocionar ou se sentir nostálgico, mas também tem muita encheção de linguiça para preencher tempo de tela, diálogos bestas. Por exemplo, se foi estabelecido no filme que os vilões seriam antagonistas sem precisar de apresentações, por que raios eles trocam figurinhas do nada? Comentando sobre coisas que aconteceram nos filmes, como se a gente já não tivesse visto. Parece até exigência dos atores pra ter mais tempo de tela e isso aconteceu várias vezes. O filme é muito bom, mas tem seus problemas.
Dr. Estranho é mega poderoso, mas ficou "preso" por 12hs até aparecer convenientemente no momento oportuno? ah ta...
Cadê as pessoas? Tipo, tem gente na ponte no começo, mas pode reparar que durante todo o filme, só tem o núcleo principal. Mal há intervenção externa, mesmo com a suposta caçada ao Homem Aranha. Um prédio inteiro foi demolido na cena da Tia May e não tinha ninguém ali ou arredores? Aí só aparece meia dúzia de policiais...
Me emocionei com o Andrew chorando depois de salvar a MJ, mesmo que todo mundo já soubesse dessa cena por causa do trailer
Lembrando que exigir o básico da coerência nas situações que o roteiro traz não é querer nenhum milagre. Está tudo bem você gostar do filme, mesmo com tantos furos, mas é sempre bom ter essa consciência e entender que cobrar mais não te torna menos fã. Os menos exigentes não vão se incomodar os absurdos do roteiro.
Eu não tinha visto nenhuma informação sobre o filme, então tudo foi uma surpresa pra mim e isso foi o que me conquistou. O filme constrói muito bem o suspense da trama principal e mesmo quando acontece a reviravolta, a reação do telespectador muda, mas ainda é dominada pelo suspense. A gente sai de uma expectativa e entra em outra, temendo o que pode acontecer depois e acredto que essa tenha sido a intenção do filme desde o início. A relação entre os personagens é perfeita, tudo sendo desenvolvido da melhor forma. Senti o desfecho um pouco corrido, mas como um todo funcinou muito bem.
Sabe o que eu acho? Que o filme é incrível levando em consideração o ano em que foi lançado. De 2014 para cá muita coisa mudou, então não adianta chegar em 2021 com Netflix e Amazon Prime cheios de séries, documentários e filmes com representatividade LGBT e até Drag Queens famosíssimas mundo afora e considerar esse filme fraco. Na verdade, muita coisa que a gente vê no filme ainda é visto hoje em dia, ainda continua atual, como pais preconceituosos e homens casados com seus casos. Também seria injusto não levarmos em consideração um filme de 2014 trazendo um protagonista querendo ser drag. Não lembro de ver muito disso na época. Gostei da resolução dos conflitos. Primero, parecia fácil demais, mas depois a gente vê que nem tudo acaba tão perfeitinho
como o Mauro contar para os pais e eles ficarem visivelmente desconforáveis, oferecem ajuda, orações etc. Ainda bem que não mudaram a forma de pensar instantaneamente. O Rodrigo falando para os pais que é gay e mesmo sendo aceito, eles não deixar levar namorado lá até se acostumarem... O final do cara casado me deixou na dúvida. Acho que abandonar a família com um bilhete escrito "tenho que ir" seria não só sacanagem, mas também uma covardia sem tamanho. Pensei que ele só estivesse indo para a Parada LGBT, mas tirar a máscara lá não seria um sinal de que estaria se aceitando? Fiquei confuso com isso
Eu concordo que tem atuações um pouco fracas em alguns momentos, mas isso tem até em filmes famosíssimos em Hollywood, então por que me incomodar né?
Começaram o filme criando uma história tão legal, complexa e cheia de elementos que renderiam uma saga toda, mas vai desandando com o tempo. Depois da introdução dos personagens, se precupam em ocupar espaço com luta atrás de luta (o que é algo positivo), mas o desfecho é risível, ainda mais porque a gente já espera isso logo no começo. Se o roteiro fosse um pouco mais objetivo e não tivesse medo de aproveitar todo o poder do Broly, seria bem mais interessante.
Achei bem melhor que o primeiro. Engraçado que os dois filmes pareçam tanto com episódios longos ao invés de filmes próprios, né? Acho que porque ele traz um roteiro muito raso, situações não muito originais ou cenas de humor típicas daquelas séries de super-heróis. Seja como for, eu achei que funcionou melhor nessa sequência, sem perder tempo com uma introdução demorada dos personagens. Inclusive os efeitos são bem legais, mas eu esperava uma luta final diferente. Senti que ultrapassaram o limite da homenagem e referência ao Homem-Aranha 3 e ficou quase uma cópia sem criatividade com a igreja, aqueles ferros etc. A cena pós-crédito me pegou de surpresa, então estou curioso para o que podem fazer futuramente. Só espero que não o transformem em um vilão e continuem seguindo com esse lado anti-herói dele.
Com toda a tecnologia que temos hoje, eu sabia que teriam muitas cenas bem feitas, como o efeito nas transformações, na aparência das bruxas e até naquela fumacinha (?) na poção. Mas não teve mais nada de muito interessante. É aquela versão desnecessária, né? Seria mais legal um reboot, uma história nova, com outras bruxas fazendo algo etc do que esse negócio onde eles ignoram cenas clássicas (o traumatizante quadro com a menina presa nele) e até mesmo o final
onde a gente descobre que nem toda bruxa é perversa, na cena em que ela reverte o feitiço no garotinho. Aqui, eles não só continuam amaldiçoados", mas até gostam (??)
E gente, que coisa sem noção um filme infantil apresentar
um garoto maltratado pelos próprios pais a ponto de ser DADO só porque virou um rato e a mãe não gostava de roedores, sendo que o filme todo foi a Vó do menino falando sobre se aceitar e que as pessoas deveriam gostar da gente como somos etc
É aquilo né, preferia que não tivessem feito, mas não me custou nem um centavo ver esse filme, então...
É aquela sequência desnecessária né? Ainda mais que eles aproveitam personagens do filme anterior, mas não traz muita coisa de novo. Pior coisa para mim é como os protagonistas têm poderes né, porque tipo
eles leem uma pista e dois segundos depois já sabem o que procurar e ONDE procurar. O cara no trem "temos que achar algo", aí ele olha embaixo do primeiro banco ao seu lado "achei uma bolsa", sendo que o vagão é enorme UHASUHAUS
Ou então naquela hora do banco que todo mundo começa a sacar as coisas rapidinho e o roteiro não deixa ninguém morrer propositalmente
Isso pra mim deu uma estragada no filme, mas confesso que o ritmo das cenas deixam a gente tenso mesmo.
Essa sequência reforça como Michael consegue ser cruel e imparável, mas depois que o filme acabou fiquei com aquela sensação que fica depois que a gente termina o episódio de uma série e quer o próximo, mas tem que esperar ao invés de maratonar, sabe? Parece que esse filme funciona mais como uma ponte do que como uma história própria, ainda que seja uma sequência. O primeiro filme já tinha sido noticiado de que seria o início de uma trilogia e mesmo assim ele teve um final bem amarrado. Único gancho é a cena dos bombeiros passando pelo carro que levava as sobreviventes para o hospital. Mas aqui me pareceu mais um episódio de uma série. É parecido com a trilogia Rua do Medo, da Netflix, mas com o diferencial de que lá era um filme por semana e aqui, por ano (se Covid não estragar isso outra vez). É bom o filme, gostei bastante. Só acho que não era exatamente o que eu esperava. Não há nenhum personagem com quem a gente tenha uma ligação, então as mortes atrás de mortes não são impactantes emocionalmente, apenas visualmente e isso é meio chato né? Estou curioso para saber como vão encerrar a história depois do que mostraram aqui.
A ideia é incrível e desperta interesse em qualquer um, mas acho que a forma como adaptaram essa ideia para filme é que não deu muito certo. Talvez, se fosse mais curto, teríamos menos diálogos que não levavam a lugar algum além de só mostrar que as pessoas estavam surtando. Mas é legal falar do tempo, do medo de envelhecer, da vida ser curta demais etc. O filme também traz elementos bem legais, como
Mostrar ferimentos cicatrizando rapidamente, o efeito do ferrugem no sangue afetado pela praia, a gravidez, o bebê não suportar mais que um minuto...
De repente, se fosse uma série eles teriam tempo de abordar melhor cada uma dessas coisas e ainda preparar melhor o telespectador para o final. Uma coisa me incomodou:
Ok, a praia envelhece as pessoas, mas dá inteligência também? A menina chegou com 4 anos mais ou menos e aí quando estava na adolescência, reclamou que nunca teve um baile. Ora, de onde ela teria conhecimento sobre isso? Tem uma parte em que ela fala que só estava brincando com o garoto na barraca, mas eles transaram e ela engravidou. Quando o pai foi explicar, ele disse que já sabia o que era sexo. Tá, então ela não sabia e ele se aproveitou? Ela mentiu sobre terem brincado? Ficou bem confuso isso. Depois os dois irmãos ainda ficaram lendo as anotações e usando várias teorias. Tipo, de onde surgiu conhecimento para tanto? E aí depois os dois ficam com vontade de fazer um castelo de areia e comentam sobre se sentirem crianças e tal, mas há dois minutos estavam teorizando como se fossem dois cientistas
Não sei se no quadrinho isso é melhor explicado, mas pelo menos no filme achei que não ficou claro os limites do que a praia podia fazer.
A história tinha potencial para ter sido melhor desenvolvida em uma série. Inclusive os primeiros quarenta minutos serviriam bem como um episódio piloto, então acho que por isso ele passa a impressão de que faltou algo ou que correu com certos pontos, mas não achei ruim. Deu vontade de ver mais dessa realidade que o filme aborda.
Gostei muito. Sempre acho legal quando trazem novos detalhes de vampiros ou situações pouco exploradas dentro desse universo, ainda mais nessa temática que dá para fantasiar bastante.
É um filme adolescente, então apesar da história ser bem fechadinha, dá para imaginar que há outras possibilidades e realidades dentro do que se estabelece na história.
Parece um episódio daquele desenho do Homem Aranha que passava na TV Globinho. História simples, mas fechadinha e gostei dos efeitos no Venom, mas o filme em si é bem mais ou menos. Não é bom, mas não chega a ser ruim. Chocado que isso gerou sequência.
O filme enrola um pouco no começo e se perde na parte do próprio Mortal Kombat porque simplesmente se esqueceram das regras do torneio, mas passa longe de ser um filme ruim. O que fica claro é que a história por trás dos personagens já é tão ampla que um simples torneio de luta deixou de ser importante ou prioridade nos filmes e isso é compreensível porque a ideia de Mortal Kombat é extremamente rasa: humanos lutam contra seres de outros mundos em um torneio mortal para impedir a aniquilação dos mundos. Essa ideia funciona como plano de fundo de um jogo de videogame e ninguém imaginava que o sucesso teria esse alcance, mas tantos anos depois, é hora de inovar.
O ponto mais fraco nesse filme é o protagonista. Ele é um cara chato, sem sal e que a gente não se importa, especialmente com tantos personagens presentes nos videogames, então acompanhar uma história que gira ao redor desse cara é bem exaustivo. Por outro lado, o visual dos personagens, os efeitos e as coreografias de luta compensam isso na maior parte do tempo e para os que têm lembranças de ir ao fliperama quando criança para passar o dia jogando Mortal Kombat com irmãos ou amigos, é bem legal reconhecer tantas referências do jogo.
Gostei que o filme deixa claro que há mais por vir e caso tenha uma sequência, tomara que mais personagens clássicos apareçam e que o torneio Mortal Kombat seja de fato lembrado.
Que filme incrível! A gente vê que ele funciona quando a tensão nos prende até o final para tentar entender de que lado a gente fica e quando o filme termina, a sensação de querer um desfecho é a mesma sensação que os pais do menino e o próprio professor querem. Essa sensação quase sufocante de precisar de uma resposta é o que torna o filme incrível.
É o tipo de filme que não te dá respostas e sim possibilidades ao longo da trama para que a gente julgue. E é até irônico que a gente seja obrigado a julgar e bater o martelo no fim, porque estamos com um número muito limitado de "provas" seja para acusar ou inocentar o professor, mas é exatamente assim que os personagens agiram, desde o grupo das aulas, pessoas do clube, profissionais que ficam em cima do muro, mas sempre desconfiando do professor... Tudo isso sem provas, mas que tipo de provas são necessárias quando a gente tem uma criança na história denunciando um assédio? Na vida real, eu sempre fico ao lado da (suposta) vítima e o filme mostra as consequências de um julgamento precipitado. Vi algumas pessoas nos comentários reclamando que sentiram falta de vários elementos, mas isso é proposital.
Em um dia, há a acusação, no outro já tem posts viralizando na internet, amigos virando as costas, polícia entrando na jogada... Tudo isso sem que haja uma CONVERSA com a criança da parte dos pais, hein! Será que esse casal, constituído de uma mãe extremamente protetora (cena do termômetro) e um pai ausente que não consegue se aproximar do filho (cena do carro), se senta para conversar com ele no dia a dia? Talvez a criança tenha aumentado a história para que os pais lhe dessem mais atenção. Talvez a mãe tenha aumentado para que o ex ficasse mais presente. Talvez o professor realmente tenha lhe dado o tal beijo.
Interessante notarmos que o roteiro age muito bem ao nos deixar em cima do muro, ora ao lado do menino, ora considerando que o professor esteja dizendo a verdade. Há, sim, pequenos sinais que podem reforçar a ideia de um assédio, mas tem muitas outros sinais positivos para o professor. Por que é mais fácil (?) considerarmos apenas os pontos negativos?
A conversa que Rubens tem com o amigo no começo ou a brincadeira que ele faz com o Alex que supostamente denunciaria seu perfil pedófilo, por exemplo. Mas e o antigo aluno defendendo ele? E a namorada? E o fato de trabalhar cinco anos lá sem nunca ter tido problemas? É tão ruim um professor carinhoso? Melhor alguém bem longe dando ordens e assoprando o apito?
A diretora responde essa pergunta também: é mais fácil porque estamos buscando um CULPADO.
No final, apesar de não entregar respostas, o filme é bem claro: o julgamento fica AOS TEUS OLHOS.
É triste saber que ele morreu, mas ao mesmo tempo não consigo imaginar numa forma melhor de partir do que fazendo o que gosta. Ele com 28 anos viveu mais do que muita gente com mais de 60, então fico feliz por ele.
O filme tem uma narrativa um pouco mais devagar, mas não me incomoda porque é a proposta do filme. Eles retratam com muita eficiência não só a personalidade do personagem, mas sua facilidade em cativar sorrisos por onde passa. Gabriel é humano e tem seus momentos impulsivos, imaturos e até arrogante às vezes e o filme retratar isso é um ponto alto. Ele era um viajante que não queria pertencer a lugar algum e ao mesmo tempo pertencer a todos os lugares e os depoimentos reais que a gente vê no filme, comprovam que ele fez morada em cada coração e sorriso que encontrou no caminho. Dói saber que nem mesmo o mais habilidoso dos montanhistas e aventureiros driblam a força da natureza, mas a vida do Gabriel foi uma grande aventura que ele aproveitou até o fim.
O filme é lindo e a atuação do João Pedro Zappa com aquele sorriso fácil e olhar gentil é só um complemento fundamental do que "Gabriel e a montanha" traz.
Mesmo que ignorássemos a comparação com outros filmes de tubarão, esse aqui ainda seria extremamente ruim. Não se pode esperar muito de um filme que passa vinte minutos introduzindo personagens chatos para fingir profundidade, mas que a gente não consegue se importar com eles. Tudo é muito previsível e até os diálogos são preguiçosos. Pelo menos o filme é curto.
O que rolou aqui? Sério, porque parece que são dois filmes: um com a personagem da Larissa Manoela e o outro com a da Thati Lopes, mas o pior de tudo é que a gente acompanha a Larissa e mesmo em cenas MUITO importantes da amiga dela a gente não vê. Só o que vemos são desfechos e situações incompletas, como
A amiga dela falando que ficou com o cara e que por isso ele sabia onde ela morava. Por que não vimos isso ou alguma insinuação de que poderia ter acontecido? e Aí mais tarde DO NADA ela já está amarrada no porão, sem que não tivesse uma cena antes que conversasse com essa. Tipo...ah???
Achei longo demais, considerando que abordam de forma muito rasa os temas apresentados. Uma vez estabelecido sobre os sobreviventes, sobre os que saíram daquela área de impor suas ideias e refletir sobre o que faziam, se culpando, se arrependendo etc, o documentário passou a dar voltas e voltas. Não havia um desenvolvimento linear sobre os temas, apenas cenas mostradas sem que conversassem umas com as outras. Até citaram nos comentários a cena do telefonema
onde uma mulher liga para falar da filha trans se recusando a tratá-la no feminino e o cara apoiando ela e falando as asneiras de sempre. Até aí tudo bem porque eu não esperava menos. Mas fiquei esperando a cena seguinte o depoimento de alguma pessoa trans que passou por algo semelhante e explicando sobre como seria a forma respeitosa de tratá-los ou de como se sentiu quando a família passou a tratá-los corretamente, depoimentos de parentes que agiam assim e aprenderam... Mas não teve nada disso.
Então, não sei se a proposta do documentário era ser didático. Quem vê esse documentário como complemento do que já viu, pode até gostar, mas se esse é o primeiro contato com o tema, eu duvido que cause o mesmo impacto. Parece um documentário em cima do muro.
Dos documentários que já assisti, esse provavelmente é o mais raso de todos. Achei legal ter tantas filmagens da época porque isso torna tudo mais real e é interessante a ideia de ouvir do próprio criminoso ao invés de vê-lo ficar em silêncio ou um jogo de gato e rato com a polícia, então a ideia é diferente, mas sei lá, faltou tanta coisa. Como sempre, tem que ter estômago pra acompanhar os depoimentos de sobreviventes e familiares das vítimas porque nunca é fácil, mas terminou sem falar uma coisa muito importante que é
Através da Minha Janela
2.2 183 Assista AgoraÉ aquele romance água com açúcar, né? Não tem personagens cativantes e a protagonista já estava me dando raiva por correr atrás de alguém que se faz de difícil porque tem um passado assim e assado. Acho que estou velho porque esse tipo de personagem perdeu a graça há uns quinze anos, mas acho que ainda faz sucesso protagonistas que não enxergam o seu próprio potencial a menos que tenha um homem para preencher o que poderia ser resolvido numa boa sessão de terapia. Porém, mesmo com essas coisas bem incômodas, o filme sabe contar a história que se pôs a narrar. Não tem cenas de enche linguiça e nem enrolação. Dentro do que o filme se propõe, ele faz muito bem. É um filme que respeita suas próprias regras.
Além disso, traz uma cena que ainda é tabu que é o prazer anal de um homem hétero, né? Só isso já vale uma estrela.
P.S: Que agonia eles chamarem o cara de ARTÉMIS. Primeiro porque a pronúncia que eu sempre conheci é Ártemis, com acento no A. Segundo porque apesar do filme fazer analogia com os deuses gregos, se esqueceram de dizer que Ártemis é IRMÃ gêmea de Apolo. Todas as Ártemis que eu conheci na vida real eram mulheres. Não muda nada na vida de ninguém, mas isso me causou uma estranheza.
After: Depois da Verdade
2.1 187 Assista AgoraPior que o primeiro, sem dúvidas. Mas o problema é ter um protagonista explosivo, agressivo, imaturo e ciumento que além de não mudar e não evoluir, ainda causa raiva em quem assiste. Tessa evolui em vários pontos, mas continua submissa e aceitando as atitudes dessa relação tóxica. O que me incomoda é que o próprio filme entende que é um relacionamento abusivo, tanto que há uma fala do personagem do gêmeo a bordo lá que diz exatamente isso, que não vai terminar bem aquela relação. Li que são seis livros, né? Nossa, não sei como que estenderam tanto essa história. Se o filme deixasse esse cara chato de lado e mostrasse que a personagem tem um mundo de opções de homens que podem tratá-la bem, daria para salvar o enredo. Outra coisa que não funciona é a classificação baixa para um filme erótico. Então, o máximo que tem no filme é a bundinha do cara. Se não vão ousar e mostrar mais, podiam fazer cenas mais rápidas, parar de enfiar sexo do nada que não acrescenta nada na história.
Inimiga Perfeita
3.0 130 Assista AgoraA trama é interessante e o filme sabe prender a atenção. Tive que pausar para buscar água e pensei "deve ter passado uns 20min de filme", mas já estava quase na metade e nem percebi. Os personagens são intrigantes e, mesmo não trazendo algo tão original, a forma abordada foi bem pensada
Só não entendi uma coisa
Se a menina foi crada pela consciência e culpa que ele sentia, como é que a cena inicial aconteceu? Ela realmente estava no carro, o motorista parou para ela entrar, chegando a ver a interação dos dois e tudo. Se ela não estava fisicamente ali, como é que o motorista conseguia entender a cena? Como ele podia responder quando o Jeremy falou para voltar "onde a pegaram" ou por que não esboçar qualquer reação com o passageiro abrindo a janela e falando com o vento? E a mala dela sendo colocada lá atrás?
O filme quis trazer umas coisas inteligentes, mas faltou uns detalhes que fariam toda diferença, especialmente nessa cena inicial. Até podemos passar pano e supor que ele dormiu a viagem toda e "sonhou" com isso, mas se o filme desse mais pistas, teria sido melhor.
Indecente
2.1 127Que porcaria de filme burro é esse, pelo amor dos Deuses??
Vou dar um spoiler aqui só pra todo mundo saber que deve manter distância desse roteiro. Há um momento em que uma sobrevivente diz "o cara era alto. Tinha 1,80" (UM METRO E OITENTA). No final, o assassino é revelado: um ator de 1,60 UM E SESSENTA, GENTE!! E NÃO TEVE UMA PESSOA SEQUER QUE CHAMOU ATENÇÃO PARA ISSO DURANTE AS FILMAGENS? SÉRIO?
Em Carne Viva
2.7 185 Assista AgoraEsse filme é uma bagunça. Não sabe se quer ser erotico (com direito a nu frontal, bastante polêmico em 2003), se quer ser violento, se quer ser um suspense psicológico ou se quer ser um drama. Tentou ser tudo e não conseguiu se aprofundar em nada. O maior problema foi enfiar tantos personagens que não acrescentaram a trama em nada, alguns servindo apenas para ser sexualizados (no caso das personagens femininas) ou para somar mais cenas de sexo. Os personagens são burros e o filme tenta parecer que é um grande jogo de inteligência com sedução e morte. Uma proposta interessante jogada no lixo. Que pena.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraÉ uma fanfic de Hollywood, né? Não é ruim, mas acho que o foco foi criar expectativas e tantas teorias, que deixaram de dar importância ao roteiro, que é bastante frágil. É interessante ver o amadurecimento do Peter nesse terceiro filme e como ele precisa lidar com sacrifícios e por mais que a premissa seja muito boa, o desenvolvimento foi bem mal executado. Parecia uma salada de fan-service... Muitas das referências funcionam e há muito espaço para se emocionar ou se sentir nostálgico, mas também tem muita encheção de linguiça para preencher tempo de tela, diálogos bestas. Por exemplo, se foi estabelecido no filme que os vilões seriam antagonistas sem precisar de apresentações, por que raios eles trocam figurinhas do nada? Comentando sobre coisas que aconteceram nos filmes, como se a gente já não tivesse visto. Parece até exigência dos atores pra ter mais tempo de tela e isso aconteceu várias vezes.
O filme é muito bom, mas tem seus problemas.
Dr. Estranho é mega poderoso, mas ficou "preso" por 12hs até aparecer convenientemente no momento oportuno? ah ta...
Cadê as pessoas? Tipo, tem gente na ponte no começo, mas pode reparar que durante todo o filme, só tem o núcleo principal. Mal há intervenção externa, mesmo com a suposta caçada ao Homem Aranha. Um prédio inteiro foi demolido na cena da Tia May e não tinha ninguém ali ou arredores? Aí só aparece meia dúzia de policiais...
Me emocionei com o Andrew chorando depois de salvar a MJ, mesmo que todo mundo já soubesse dessa cena por causa do trailer
Lembrando que exigir o básico da coerência nas situações que o roteiro traz não é querer nenhum milagre. Está tudo bem você gostar do filme, mesmo com tantos furos, mas é sempre bom ter essa consciência e entender que cobrar mais não te torna menos fã. Os menos exigentes não vão se incomodar os absurdos do roteiro.
Encontros
3.0 63 Assista AgoraEu não tinha visto nenhuma informação sobre o filme, então tudo foi uma surpresa pra mim e isso foi o que me conquistou. O filme constrói muito bem o suspense da trama principal e mesmo quando acontece a reviravolta, a reação do telespectador muda, mas ainda é dominada pelo suspense. A gente sai de uma expectativa e entra em outra, temendo o que pode acontecer depois e acredto que essa tenha sido a intenção do filme desde o início. A relação entre os personagens é perfeita, tudo sendo desenvolvido da melhor forma. Senti o desfecho um pouco corrido, mas como um todo funcinou muito bem.
Do Lado de Fora
2.4 90Sabe o que eu acho? Que o filme é incrível levando em consideração o ano em que foi lançado. De 2014 para cá muita coisa mudou, então não adianta chegar em 2021 com Netflix e Amazon Prime cheios de séries, documentários e filmes com representatividade LGBT e até Drag Queens famosíssimas mundo afora e considerar esse filme fraco. Na verdade, muita coisa que a gente vê no filme ainda é visto hoje em dia, ainda continua atual, como pais preconceituosos e homens casados com seus casos. Também seria injusto não levarmos em consideração um filme de 2014 trazendo um protagonista querendo ser drag. Não lembro de ver muito disso na época.
Gostei da resolução dos conflitos. Primero, parecia fácil demais, mas depois a gente vê que nem tudo acaba tão perfeitinho
como o Mauro contar para os pais e eles ficarem visivelmente desconforáveis, oferecem ajuda, orações etc. Ainda bem que não mudaram a forma de pensar instantaneamente. O Rodrigo falando para os pais que é gay e mesmo sendo aceito, eles não deixar levar namorado lá até se acostumarem... O final do cara casado me deixou na dúvida. Acho que abandonar a família com um bilhete escrito "tenho que ir" seria não só sacanagem, mas também uma covardia sem tamanho. Pensei que ele só estivesse indo para a Parada LGBT, mas tirar a máscara lá não seria um sinal de que estaria se aceitando? Fiquei confuso com isso
Eu concordo que tem atuações um pouco fracas em alguns momentos, mas isso tem até em filmes famosíssimos em Hollywood, então por que me incomodar né?
Dragon Ball Super: Broly
3.8 211Começaram o filme criando uma história tão legal, complexa e cheia de elementos que renderiam uma saga toda, mas vai desandando com o tempo. Depois da introdução dos personagens, se precupam em ocupar espaço com luta atrás de luta (o que é algo positivo), mas o desfecho é risível, ainda mais porque a gente já espera isso logo no começo. Se o roteiro fosse um pouco mais objetivo e não tivesse medo de aproveitar todo o poder do Broly, seria bem mais interessante.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraAchei bem melhor que o primeiro. Engraçado que os dois filmes pareçam tanto com episódios longos ao invés de filmes próprios, né? Acho que porque ele traz um roteiro muito raso, situações não muito originais ou cenas de humor típicas daquelas séries de super-heróis. Seja como for, eu achei que funcionou melhor nessa sequência, sem perder tempo com uma introdução demorada dos personagens. Inclusive os efeitos são bem legais, mas eu esperava uma luta final diferente. Senti que ultrapassaram o limite da homenagem e referência ao Homem-Aranha 3 e ficou quase uma cópia sem criatividade com a igreja, aqueles ferros etc. A cena pós-crédito me pegou de surpresa, então estou curioso para o que podem fazer futuramente. Só espero que não o transformem em um vilão e continuem seguindo com esse lado anti-herói dele.
Convenção das Bruxas
2.7 436 Assista AgoraCom toda a tecnologia que temos hoje, eu sabia que teriam muitas cenas bem feitas, como o efeito nas transformações, na aparência das bruxas e até naquela fumacinha (?) na poção. Mas não teve mais nada de muito interessante. É aquela versão desnecessária, né? Seria mais legal um reboot, uma história nova, com outras bruxas fazendo algo etc do que esse negócio onde eles ignoram cenas clássicas (o traumatizante quadro com a menina presa nele) e até mesmo o final
onde a gente descobre que nem toda bruxa é perversa, na cena em que ela reverte o feitiço no garotinho. Aqui, eles não só continuam amaldiçoados", mas até gostam (??)
E gente, que coisa sem noção um filme infantil apresentar
um garoto maltratado pelos próprios pais a ponto de ser DADO só porque virou um rato e a mãe não gostava de roedores, sendo que o filme todo foi a Vó do menino falando sobre se aceitar e que as pessoas deveriam gostar da gente como somos etc
É aquilo né, preferia que não tivessem feito, mas não me custou nem um centavo ver esse filme, então...
Escape Room 2: Tensão Máxima
2.8 357É aquela sequência desnecessária né? Ainda mais que eles aproveitam personagens do filme anterior, mas não traz muita coisa de novo. Pior coisa para mim é como os protagonistas têm poderes né, porque tipo
eles leem uma pista e dois segundos depois já sabem o que procurar e ONDE procurar. O cara no trem "temos que achar algo", aí ele olha embaixo do primeiro banco ao seu lado "achei uma bolsa", sendo que o vagão é enorme UHASUHAUS
Ou então naquela hora do banco que todo mundo começa a sacar as coisas rapidinho e o roteiro não deixa ninguém morrer propositalmente
Isso pra mim deu uma estragada no filme, mas confesso que o ritmo das cenas deixam a gente tenso mesmo.
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraEssa sequência reforça como Michael consegue ser cruel e imparável, mas depois que o filme acabou fiquei com aquela sensação que fica depois que a gente termina o episódio de uma série e quer o próximo, mas tem que esperar ao invés de maratonar, sabe? Parece que esse filme funciona mais como uma ponte do que como uma história própria, ainda que seja uma sequência. O primeiro filme já tinha sido noticiado de que seria o início de uma trilogia e mesmo assim ele teve um final bem amarrado. Único gancho é a cena dos bombeiros passando pelo carro que levava as sobreviventes para o hospital. Mas aqui me pareceu mais um episódio de uma série. É parecido com a trilogia Rua do Medo, da Netflix, mas com o diferencial de que lá era um filme por semana e aqui, por ano (se Covid não estragar isso outra vez). É bom o filme, gostei bastante. Só acho que não era exatamente o que eu esperava. Não há nenhum personagem com quem a gente tenha uma ligação, então as mortes atrás de mortes não são impactantes emocionalmente, apenas visualmente e isso é meio chato né? Estou curioso para saber como vão encerrar a história depois do que mostraram aqui.
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraA ideia é incrível e desperta interesse em qualquer um, mas acho que a forma como adaptaram essa ideia para filme é que não deu muito certo. Talvez, se fosse mais curto, teríamos menos diálogos que não levavam a lugar algum além de só mostrar que as pessoas estavam surtando. Mas é legal falar do tempo, do medo de envelhecer, da vida ser curta demais etc. O filme também traz elementos bem legais, como
Mostrar ferimentos cicatrizando rapidamente, o efeito do ferrugem no sangue afetado pela praia, a gravidez, o bebê não suportar mais que um minuto...
De repente, se fosse uma série eles teriam tempo de abordar melhor cada uma dessas coisas e ainda preparar melhor o telespectador para o final. Uma coisa me incomodou:
Ok, a praia envelhece as pessoas, mas dá inteligência também? A menina chegou com 4 anos mais ou menos e aí quando estava na adolescência, reclamou que nunca teve um baile. Ora, de onde ela teria conhecimento sobre isso? Tem uma parte em que ela fala que só estava brincando com o garoto na barraca, mas eles transaram e ela engravidou. Quando o pai foi explicar, ele disse que já sabia o que era sexo. Tá, então ela não sabia e ele se aproveitou? Ela mentiu sobre terem brincado? Ficou bem confuso isso. Depois os dois irmãos ainda ficaram lendo as anotações e usando várias teorias. Tipo, de onde surgiu conhecimento para tanto? E aí depois os dois ficam com vontade de fazer um castelo de areia e comentam sobre se sentirem crianças e tal, mas há dois minutos estavam teorizando como se fossem dois cientistas
Não sei se no quadrinho isso é melhor explicado, mas pelo menos no filme achei que não ficou claro os limites do que a praia podia fazer.
Cópias: De Volta à Vida
2.5 284 Assista AgoraA história tinha potencial para ter sido melhor desenvolvida em uma série. Inclusive os primeiros quarenta minutos serviriam bem como um episódio piloto, então acho que por isso ele passa a impressão de que faltou algo ou que correu com certos pontos, mas não achei ruim. Deu vontade de ver mais dessa realidade que o filme aborda.
As Passageiras
2.6 141Gostei muito. Sempre acho legal quando trazem novos detalhes de vampiros ou situações pouco exploradas dentro desse universo, ainda mais nessa temática que dá para fantasiar bastante.
É um filme adolescente, então apesar da história ser bem fechadinha, dá para imaginar que há outras possibilidades e realidades dentro do que se estabelece na história.
Bem legal ver a Debby Ryan como vilã! <3
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraParece um episódio daquele desenho do Homem Aranha que passava na TV Globinho. História simples, mas fechadinha e gostei dos efeitos no Venom, mas o filme em si é bem mais ou menos. Não é bom, mas não chega a ser ruim. Chocado que isso gerou sequência.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraO filme enrola um pouco no começo e se perde na parte do próprio Mortal Kombat porque simplesmente se esqueceram das regras do torneio, mas passa longe de ser um filme ruim. O que fica claro é que a história por trás dos personagens já é tão ampla que um simples torneio de luta deixou de ser importante ou prioridade nos filmes e isso é compreensível porque a ideia de Mortal Kombat é extremamente rasa: humanos lutam contra seres de outros mundos em um torneio mortal para impedir a aniquilação dos mundos. Essa ideia funciona como plano de fundo de um jogo de videogame e ninguém imaginava que o sucesso teria esse alcance, mas tantos anos depois, é hora de inovar.
O ponto mais fraco nesse filme é o protagonista. Ele é um cara chato, sem sal e que a gente não se importa, especialmente com tantos personagens presentes nos videogames, então acompanhar uma história que gira ao redor desse cara é bem exaustivo. Por outro lado, o visual dos personagens, os efeitos e as coreografias de luta compensam isso na maior parte do tempo e para os que têm lembranças de ir ao fliperama quando criança para passar o dia jogando Mortal Kombat com irmãos ou amigos, é bem legal reconhecer tantas referências do jogo.
Gostei que o filme deixa claro que há mais por vir e caso tenha uma sequência, tomara que mais personagens clássicos apareçam e que o torneio Mortal Kombat seja de fato lembrado.
Aos Teus Olhos
3.4 288 Assista AgoraQue filme incrível! A gente vê que ele funciona quando a tensão nos prende até o final para tentar entender de que lado a gente fica e quando o filme termina, a sensação de querer um desfecho é a mesma sensação que os pais do menino e o próprio professor querem. Essa sensação quase sufocante de precisar de uma resposta é o que torna o filme incrível.
É o tipo de filme que não te dá respostas e sim possibilidades ao longo da trama para que a gente julgue. E é até irônico que a gente seja obrigado a julgar e bater o martelo no fim, porque estamos com um número muito limitado de "provas" seja para acusar ou inocentar o professor, mas é exatamente assim que os personagens agiram, desde o grupo das aulas, pessoas do clube, profissionais que ficam em cima do muro, mas sempre desconfiando do professor... Tudo isso sem provas, mas que tipo de provas são necessárias quando a gente tem uma criança na história denunciando um assédio? Na vida real, eu sempre fico ao lado da (suposta) vítima e o filme mostra as consequências de um julgamento precipitado. Vi algumas pessoas nos comentários reclamando que sentiram falta de vários elementos, mas isso é proposital.
Em um dia, há a acusação, no outro já tem posts viralizando na internet, amigos virando as costas, polícia entrando na jogada... Tudo isso sem que haja uma CONVERSA com a criança da parte dos pais, hein! Será que esse casal, constituído de uma mãe extremamente protetora (cena do termômetro) e um pai ausente que não consegue se aproximar do filho (cena do carro), se senta para conversar com ele no dia a dia? Talvez a criança tenha aumentado a história para que os pais lhe dessem mais atenção. Talvez a mãe tenha aumentado para que o ex ficasse mais presente. Talvez o professor realmente tenha lhe dado o tal beijo.
Interessante notarmos que o roteiro age muito bem ao nos deixar em cima do muro, ora ao lado do menino, ora considerando que o professor esteja dizendo a verdade. Há, sim, pequenos sinais que podem reforçar a ideia de um assédio, mas tem muitas outros sinais positivos para o professor. Por que é mais fácil (?) considerarmos apenas os pontos negativos?
A conversa que Rubens tem com o amigo no começo ou a brincadeira que ele faz com o Alex que supostamente denunciaria seu perfil pedófilo, por exemplo. Mas e o antigo aluno defendendo ele? E a namorada? E o fato de trabalhar cinco anos lá sem nunca ter tido problemas? É tão ruim um professor carinhoso? Melhor alguém bem longe dando ordens e assoprando o apito?
A diretora responde essa pergunta também: é mais fácil porque estamos buscando um CULPADO.
No final, apesar de não entregar respostas, o filme é bem claro: o julgamento fica AOS TEUS OLHOS.
Gabriel e a Montanha
3.7 141 Assista AgoraÉ triste saber que ele morreu, mas ao mesmo tempo não consigo imaginar numa forma melhor de partir do que fazendo o que gosta. Ele com 28 anos viveu mais do que muita gente com mais de 60, então fico feliz por ele.
O filme tem uma narrativa um pouco mais devagar, mas não me incomoda porque é a proposta do filme. Eles retratam com muita eficiência não só a personalidade do personagem, mas sua facilidade em cativar sorrisos por onde passa. Gabriel é humano e tem seus momentos impulsivos, imaturos e até arrogante às vezes e o filme retratar isso é um ponto alto. Ele era um viajante que não queria pertencer a lugar algum e ao mesmo tempo pertencer a todos os lugares e os depoimentos reais que a gente vê no filme, comprovam que ele fez morada em cada coração e sorriso que encontrou no caminho. Dói saber que nem mesmo o mais habilidoso dos montanhistas e aventureiros driblam a força da natureza, mas a vida do Gabriel foi uma grande aventura que ele aproveitou até o fim.
O filme é lindo e a atuação do João Pedro Zappa com aquele sorriso fácil e olhar gentil é só um complemento fundamental do que "Gabriel e a montanha" traz.
Grande Tubarão Branco
1.8 132Mesmo que ignorássemos a comparação com outros filmes de tubarão, esse aqui ainda seria extremamente ruim. Não se pode esperar muito de um filme que passa vinte minutos introduzindo personagens chatos para fingir profundidade, mas que a gente não consegue se importar com eles. Tudo é muito previsível e até os diálogos são preguiçosos. Pelo menos o filme é curto.
Diários de Intercâmbio
2.6 131 Assista AgoraO que rolou aqui? Sério, porque parece que são dois filmes: um com a personagem da Larissa Manoela e o outro com a da Thati Lopes, mas o pior de tudo é que a gente acompanha a Larissa e mesmo em cenas MUITO importantes da amiga dela a gente não vê. Só o que vemos são desfechos e situações incompletas, como
A amiga dela falando que ficou com o cara e que por isso ele sabia onde ela morava. Por que não vimos isso ou alguma insinuação de que poderia ter acontecido? e Aí mais tarde DO NADA ela já está amarrada no porão, sem que não tivesse uma cena antes que conversasse com essa. Tipo...ah???
Sem comentários para a "revelação" final né
Pray Away
3.5 45 Assista AgoraAchei longo demais, considerando que abordam de forma muito rasa os temas apresentados. Uma vez estabelecido sobre os sobreviventes, sobre os que saíram daquela área de impor suas ideias e refletir sobre o que faziam, se culpando, se arrependendo etc, o documentário passou a dar voltas e voltas. Não havia um desenvolvimento linear sobre os temas, apenas cenas mostradas sem que conversassem umas com as outras. Até citaram nos comentários a cena do telefonema
onde uma mulher liga para falar da filha trans se recusando a tratá-la no feminino e o cara apoiando ela e falando as asneiras de sempre. Até aí tudo bem porque eu não esperava menos. Mas fiquei esperando a cena seguinte o depoimento de alguma pessoa trans que passou por algo semelhante e explicando sobre como seria a forma respeitosa de tratá-los ou de como se sentiu quando a família passou a tratá-los corretamente, depoimentos de parentes que agiam assim e aprenderam... Mas não teve nada disso.
Então, não sei se a proposta do documentário era ser didático. Quem vê esse documentário como complemento do que já viu, pode até gostar, mas se esse é o primeiro contato com o tema, eu duvido que cause o mesmo impacto. Parece um documentário em cima do muro.
Arquivos de um Serial Killer
3.2 39 Assista AgoraDos documentários que já assisti, esse provavelmente é o mais raso de todos. Achei legal ter tantas filmagens da época porque isso torna tudo mais real e é interessante a ideia de ouvir do próprio criminoso ao invés de vê-lo ficar em silêncio ou um jogo de gato e rato com a polícia, então a ideia é diferente, mas sei lá, faltou tanta coisa. Como sempre, tem que ter estômago pra acompanhar os depoimentos de sobreviventes e familiares das vítimas porque nunca é fácil, mas terminou sem falar uma coisa muito importante que é
como ele morreu