Achei meio estabanado. O começo absurdista foi ótimo, mas sabe-se lá porque o diretor quis se explicar e acabou com um história pseudo-ficção-científica sem pé nem cabeça. Começou à la A Bruxa e terminou à la Fim dos Tempos. Lupita salva.
Foi uma boa ideia, humanizar os erros dessas missões espaciais - que já estão bem batidas em termos de robôs ficando loucos e alienígenas todo-poderosos. Pena que largaram mão no final e soltaram a franga num terror espacial de péssima qualidade.Tem tantos erros de enredo e continuidade que não vale nem a pena comentar. A fotografia é linda, e o conceito meio US Solaris de brincar com a luz também foi bem pensado e executado.
Não sei.. Me pegou durante, mas depois fiquei me perguntando se o filme não é simplesmente sobre os caprichos e culpas de um homem infiel: bem sucedido, casado, infeliz e egoísta. Tão...plano.
Meio psicodélico, meio trash, bem ousado e não-tanto-terror. Impressiona pela inventividade dos efeitos especiais (edição e colagem tão com tudo aqui) e pelo enredo, que foge bastante ao que o ocidente tem como padrão de terror: mortes dramáticas, montagem de expectativa, motivos claros, final fechado e feliz, uma boa dose de maniqueísmo... Se aguentar o começo, vale a pena continuar.
Ezra Miller e Gal Gadot salvaram ein? Os outros personagens ou estavam forçados, ou apagados. Zero pontos pra construção de clímax ou de vilão, e menos ainda pra ambientação desse cataclisma que parece que ninguém viu fora eles.
Impressionante como o Shya consegue uns conceitos incríveis insólitos insuperáveis pros filmes dele - e mesmo assim dá um jeitinho de deixar tudo maçante mundano sombrio. Ô diretorzim com mão boa pra enredo e péssima pra edição.
Simplesmente brilhantes as quebras de quarta-parede com aqueles espaços teatrais, paredes cenográficas e transições de plano. A todo tempo somos estranhados a sair do romance e notar que aquilo, além de ficcioso, é uma adaptação.
O filme é excepcionalmente bom, pro ostracismo e pro ranqueamento em que se encontra. Difícil acreditar que as pessoas sejam tão ligadas ao próprio umbigo a ponto de cultuar 2001 e desgastar qualquer filme que se imbrique nele, mas a realidade me parece essa. Pontos baixos pras atuações e pra alguns takes deslocados da trama. O cenário da Discovery é bom, mas têm falhas - e se tem alguma coisa em que eles deveriam ter sido impecáveis, era nisso. A introdução na Terra também me pareceu demorada demais, e o fenômeno na Europa, um tanto quanto fantasioso - no livro as coisas se passam de modo muito mais singelo, nada de raios no espaço, que, inclusive, são bem malfeitos. Sei que parece que eu tô criticando horrores, mas vejam que são só detalhes. No mais, recomendo a qualquer fã de ficção científica.
Cheguei atrasado na sessão e não entendi patavinas da primeira parte do filme. Só perto do final fui perceber que era o próprio estilo narrativo do diretor que era bem truncado, ainda mais num filme sobre a memória e sua falibilidade. Mas e aquela segunda parte? Puro primor. De sonho macabro a First Person Shooting, de cenário medieval a technicolor bagacera, da simplicidade ao grandioso, e tudo atado, e tudo suave, e tudo milimetricamente calculado sem parecer. Passado em Mao Tsé com esse diretor, acompanharei com certeza.
Narrativa não-linear, personagens amorais, trilha sonora cínica na medida certa, abuso de sangue sem pesar em gore ou coisa que o valha.. Pontos que somam numa imprevisibilidade e num drama suave ótimo de se assistir. Protagonismo feminino originalíssimo, ainda mais considerando a posição deferente da mulher na sociedade japonesa da época. Praticamente funda gênero - quantos filmes de protagonismo feminino com temática de vendeta não tem por aí hoje em dia? Só neste semestre? O único porém talvez seria a entrada do jornalista lá pelas metade, que trouxe uma carga tradicionalista de narrativa e expectativa - além de não cumular em patavina.
Dá pra ver analogias desse filme com o assimilacionismo borg de StarTrek, com a paranóia do VideoDrome, o frenesi fotográfico e narrativo do Bandido da Luz Vermelha, com alguns ambientes distópicos de Matrix, com uns quês de crítica social, de psicologia do trauma... Muito bom mesmo.
Como cult é um primor, mas no geral é bem mal-feito. À parte a ideia brilhante - tanto é que se desdobrou em uma grande série - o diretor errou feio em roteiro, continuidade e até coerência. Não é dito porque os androides se matam, o sumiço de toda a equipe do parque é uma falha enorme de roteiro, não se veem armas no controle da "insurreição", aliás, nem equipe de segurança tem nesse parque. As mortes são caricatas de tão ruins (plaf "I've been shot" plaf), e grande parte dos diálogos e personagens não se encaixam com coesão na história. Um prato cheio pra hipster, uma estranheza só pro resto do mundo.
Túmulo dos Vagalumes, Persépolis, Valsa com Bashir: animação pra vida e pra mais. Triste saber que perdeu várias premiações estadounidenses pra Wall-E e KungFu Panda, mas, de novo, quando que os EUA votariam num filme abertamente anti-militar e crítico ao exército israelense?
Algumas viradas de enredo forçadas à parte, é um bom filme. A personalidade das madrinhas é on point (todos conhecemos ao menos uma delas, sério), e o fundo do poço da protagonista é levado ao extremo sem perder a realidade - coisa rara em comédia. No mais, as sacadas organizacionais da Helen são hilárias.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraAchei meio estabanado. O começo absurdista foi ótimo, mas sabe-se lá porque o diretor quis se explicar e acabou com um história pseudo-ficção-científica sem pé nem cabeça. Começou à la A Bruxa e terminou à la Fim dos Tempos. Lupita salva.
Cemitério do Esplendor
3.8 43Apichatpong sempre Maravilhoso.
Sunshine: Alerta Solar
3.4 364 Assista AgoraFoi uma boa ideia, humanizar os erros dessas missões espaciais - que já estão bem batidas em termos de robôs ficando loucos e alienígenas todo-poderosos. Pena que largaram mão no final e soltaram a franga num terror espacial de péssima qualidade.Tem tantos erros de enredo e continuidade que não vale nem a pena comentar. A fotografia é linda, e o conceito meio US Solaris de brincar com a luz também foi bem pensado e executado.
Vampire Hunter D: Bloodlust
4.1 96Ótimo, dispensa comentários.
A Ilha Misteriosa
3.4 33 Assista AgoraAssisti pelo Harryhausen, mas sinceramente, os monstros aparecem bem pouco..
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraNão sei.. Me pegou durante, mas depois fiquei me perguntando se o filme não é simplesmente sobre os caprichos e culpas de um homem infiel: bem sucedido, casado, infeliz e egoísta. Tão...plano.
Hausu
3.7 241Meio psicodélico, meio trash, bem ousado e não-tanto-terror. Impressiona pela inventividade dos efeitos especiais (edição e colagem tão com tudo aqui) e pelo enredo, que foge bastante ao que o ocidente tem como padrão de terror: mortes dramáticas, montagem de expectativa, motivos claros, final fechado e feliz, uma boa dose de maniqueísmo... Se aguentar o começo, vale a pena continuar.
Megarrromântico
3.1 565 Assista Agoraótimo.
Han Solo: Uma História Star Wars
3.3 638 Assista AgoraBem...sem propósito, né?
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraEzra Miller e Gal Gadot salvaram ein? Os outros personagens ou estavam forçados, ou apagados. Zero pontos pra construção de clímax ou de vilão, e menos ainda pra ambientação desse cataclisma que parece que ninguém viu fora eles.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraImpressionante como o Shya consegue uns conceitos incríveis insólitos insuperáveis pros filmes dele - e mesmo assim dá um jeitinho de deixar tudo maçante mundano sombrio. Ô diretorzim com mão boa pra enredo e péssima pra edição.
Centro do Meu Mundo
3.7 93Foge dos clichês de filmes LGBTs pra.... cair em clichês de filmes adolescentes.
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraConfuso e anticlimático.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraSimplesmente brilhantes as quebras de quarta-parede com aqueles espaços teatrais, paredes cenográficas e transições de plano. A todo tempo somos estranhados a sair do romance e notar que aquilo, além de ficcioso, é uma adaptação.
2010: O Ano Em Que Faremos Contato
3.2 143 Assista AgoraO filme é excepcionalmente bom, pro ostracismo e pro ranqueamento em que se encontra. Difícil acreditar que as pessoas sejam tão ligadas ao próprio umbigo a ponto de cultuar 2001 e desgastar qualquer filme que se imbrique nele, mas a realidade me parece essa. Pontos baixos pras atuações e pra alguns takes deslocados da trama. O cenário da Discovery é bom, mas têm falhas - e se tem alguma coisa em que eles deveriam ter sido impecáveis, era nisso. A introdução na Terra também me pareceu demorada demais, e o fenômeno na Europa, um tanto quanto fantasioso - no livro as coisas se passam de modo muito mais singelo, nada de raios no espaço, que, inclusive, são bem malfeitos. Sei que parece que eu tô criticando horrores, mas vejam que são só detalhes. No mais, recomendo a qualquer fã de ficção científica.
Longa Jornada Noite Adentro
3.6 63 Assista AgoraCheguei atrasado na sessão e não entendi patavinas da primeira parte do filme. Só perto do final fui perceber que era o próprio estilo narrativo do diretor que era bem truncado, ainda mais num filme sobre a memória e sua falibilidade.
Mas e aquela segunda parte? Puro primor. De sonho macabro a First Person Shooting, de cenário medieval a technicolor bagacera, da simplicidade ao grandioso, e tudo atado, e tudo suave, e tudo milimetricamente calculado sem parecer.
Passado em Mao Tsé com esse diretor, acompanharei com certeza.
Lady Snowblood: Vingança na Neve
4.1 128Narrativa não-linear, personagens amorais, trilha sonora cínica na medida certa, abuso de sangue sem pesar em gore ou coisa que o valha.. Pontos que somam numa imprevisibilidade e num drama suave ótimo de se assistir.
Protagonismo feminino originalíssimo, ainda mais considerando a posição deferente da mulher na sociedade japonesa da época. Praticamente funda gênero - quantos filmes de protagonismo feminino com temática de vendeta não tem por aí hoje em dia? Só neste semestre?
O único porém talvez seria a entrada do jornalista lá pelas metade, que trouxe uma carga tradicionalista de narrativa e expectativa - além de não cumular em patavina.
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 136Dá pra ver analogias desse filme com o assimilacionismo borg de StarTrek, com a paranóia do VideoDrome, o frenesi fotográfico e narrativo do Bandido da Luz Vermelha, com alguns ambientes distópicos de Matrix, com uns quês de crítica social, de psicologia do trauma... Muito bom mesmo.
Mía
4.5 15sete anos depois eu só quero um linkzinho...
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista Agoraruim, ein? nossinhora..
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 197Como cult é um primor, mas no geral é bem mal-feito. À parte a ideia brilhante - tanto é que se desdobrou em uma grande série - o diretor errou feio em roteiro, continuidade e até coerência. Não é dito porque os androides se matam, o sumiço de toda a equipe do parque é uma falha enorme de roteiro, não se veem armas no controle da "insurreição", aliás, nem equipe de segurança tem nesse parque. As mortes são caricatas de tão ruins (plaf "I've been shot" plaf), e grande parte dos diálogos e personagens não se encaixam com coesão na história. Um prato cheio pra hipster, uma estranheza só pro resto do mundo.
120 Batimentos por Minuto
4.0 190Vale pelo realismo do enredo, peca pela cacofonia de intenções. É político, é romântico, é sensível, o que é o que é? No lo sé, mas ficou estranho.
Valsa com Bashir
4.2 305 Assista AgoraTúmulo dos Vagalumes, Persépolis, Valsa com Bashir: animação pra vida e pra mais.
Triste saber que perdeu várias premiações estadounidenses pra Wall-E e KungFu Panda, mas, de novo, quando que os EUA votariam num filme abertamente anti-militar e crítico ao exército israelense?
Missão Madrinha de Casamento
3.2 1,7K Assista AgoraAlgumas viradas de enredo forçadas à parte, é um bom filme. A personalidade das madrinhas é on point (todos conhecemos ao menos uma delas, sério), e o fundo do poço da protagonista é levado ao extremo sem perder a realidade - coisa rara em comédia. No mais, as sacadas organizacionais da Helen são hilárias.
Morri de rir com os filhotes.