Usualmente eu acabo gostando de quase todos os curtas que o Lynch realiza, mas esse aqui definitivamente não foi um deles. Demorou para surgir a oportunidade de encontrá-lo devidamente legendado, e a espera não se traduziu em satisfação. Dos mais fracos...
Representativo e incendiário. Trocadilho à parte, o curta logra em fazer o expectador em pouquíssimos minutos criar uma boa empatia. Adoro ver curtas brasileiros!
Documentário de tiro curto que traz entrevistas pontuais de grandes personalidades do movimento. Faz jus de cumprir com o prometido: um recorte. Duração muito curta que serve primordialmente a te dar um embasamento do que foi aquilo que estava surgindo, mas de forma alguma contempla com a devida abrangência que mereceria. Minha dica é: vá além e procure por algo mais. O Botinada dizem que é um belo documentário que ainda estou por conferir.
Composto de entrevistas pontuais e pertinentes. Destaco o posicionamento consciente dos indígenas recém-instalados na TI delimitada, os quais se preocupam em não se transformarem em espécimes de visitação, tais quais os animais de zoológico que despertam o interesse de curiosos.
Marsilac é basicamente um oásis habitado dentro da claustrofóbica metrópole, onde ainda se constatam resquícios de uma vida pacata e interiorinana dentro da própria capital. É evidente que isso em questão de algumas décadas vai acabar; a metópole é uma entidade inanimada que não cessa em crescer e incorporar nela o que vê pela frente, portanto para quem se interessa por testemunhos históricos e reside em São Paulo, é recomendável ir conhecer o quanto antes.
A soma de ser excêntrico + ter dinheiro e uma obsessão. Acho que por vezes a genialidade da Varda nos força a botar pilha em coisas que não necessariamente tem tanto apelo assim. Realmente um dom da cineasta de permear a sensibilidade extrema dela em tudo que resolvia retratar.
Apesar de possuir um argumento pungente, como produção ainda falha no aprofundamento e mesmo no quesito de atuações dos coadjuvantes. Vale como um curta denunciativo e explícito nesse sentido, mas com um tema como esse, mereceria um esmero a mais, ainda que se considere uma possível limitação de orçamento, quem sabe... Não vou deixar de mencionar a cena das leituras que muito me empolgou em reconhecer as capas em tela!
Considero que esse prosseguimento do projeto foi meio desnecessário. Apesar das reflexões realizadas pela protagonista tenham se vertido bem mais maduras do que em seu antecessor, a duração excessiva e mesmo a falta de palpabilidade do objeto central se tornaram problemas aqui.
Um curta intimista com uma proposta muito interessante. Teve seu mérito de elencar um belo acervo de imagem pouco antes do muro ser derrubado e a Alemanha reunificada. Algumas observações: - Os comentários psicodélicos da Tilda são marcas registradas. - Ela tinha um belíssimo cabelo! - Que bicicleta mequetrefe que ela usou pra fazer o rolê! Deve ter sido dolorido demais...
Poucos minutos da simplicidade de uma lenda de nossa música. Por sorte o destino caminhou de forma diferente e deu, ainda em vida, parte do reconhecimento que esse artista merece.
Mais um curta lynchiano que nós, fanáticos pelo diretor, numa imersão eterna de saudade por algo inédito acabamos por embarcar. É uma mistura de angústia e decepção: angústia por saber que nada verdadeiramente autoral venha por aí e decepção porque vamos pela tietagem e nos deparamos com um troço inútil desse tipo.
Mesmo tendo-se em conta a época de sua realização, uma produção bem tosca. Contudo, a adaptação ficou interessantíssima e conseguiu me imergir para dentro do conto de forma intensa. Gostei muito!
A Varda corriqueiramente faz exercícios de reflexão a partir de uma realidade estática captada por ela partindo para outras dimensões do real, acho que essa não uma grande novidade do filme, apesar que, pela época em que foi feito até tenha sido. Ainda assim, a diretora tem uma sensibilidade ímpar para trazer à tona essas percepções e trazer, depois de muito tempo do encontro com os protagonistas, uma nova percepção a partir da primeira. Acho isso igualmente genial por parte dela!
É, sei lá... Acho que é impossível não fazer o questionamento do quanto as artes são livres para transgredir os dogmas e crenças das pessoas sem ferir a liberdade religiosa. Ainda que eu não siga nenhuma religião, é notório na sociedade como um todo que ainda não atingimos um estágio maduro de não ortodoxia e respeito. Não há muito tempo, vimos alguns cartuns franceses fazerem menções claras ao islamismo e desencadeando atritos inflamados e algumas atitudes violentas isoladas entre os grupos. Seria culpa da Arte, da intolerância ou de todas as alternativas. É uma discussão complexa, mas que não me fez gostar menos desse curta soberbo que funciona perfeitamente ao que se propôs e contou com o teatro maravilhoso de Louise Downie.
O Nosso Pai
3.5 7Para um curta achei interessante e por que não dizer ousado de se produzir isso em plena turbulência fascistoide que vivíamos.
Pelé: A Origem
2.0 7Filme extremamente amador, parece até trabalho de colégio.
O Cowboy e o francês
3.2 22Usualmente eu acabo gostando de quase todos os curtas que o Lynch realiza, mas esse aqui definitivamente não foi um deles.
Demorou para surgir a oportunidade de encontrá-lo devidamente legendado, e a espera não se traduziu em satisfação.
Dos mais fracos...
Big Bang
3.8 7Representativo e incendiário.
Trocadilho à parte, o curta logra em fazer o expectador em pouquíssimos minutos criar uma boa empatia.
Adoro ver curtas brasileiros!
PUNK DOC - Um Recorte da Velha Guarda do Punk …
3.7 1Documentário de tiro curto que traz entrevistas pontuais de grandes personalidades do movimento.
Faz jus de cumprir com o prometido: um recorte.
Duração muito curta que serve primordialmente a te dar um embasamento do que foi aquilo que estava surgindo, mas de forma alguma contempla com a devida abrangência que mereceria.
Minha dica é: vá além e procure por algo mais. O Botinada dizem que é um belo documentário que ainda estou por conferir.
Aldeia Marsilac
4.5 1Composto de entrevistas pontuais e pertinentes.
Destaco o posicionamento consciente dos indígenas recém-instalados na TI delimitada, os quais se preocupam em não se transformarem em espécimes de visitação, tais quais os animais de zoológico que despertam o interesse de curiosos.
Marsilac é basicamente um oásis habitado dentro da claustrofóbica metrópole, onde ainda se constatam resquícios de uma vida pacata e interiorinana dentro da própria capital.
É evidente que isso em questão de algumas décadas vai acabar; a metópole é uma entidade inanimada que não cessa em crescer e incorporar nela o que vê pela frente, portanto para quem se interessa por testemunhos históricos e reside em São Paulo, é recomendável ir conhecer o quanto antes.
A Fábrica
4.2 64 Assista AgoraQuase morri com esse curta.
Ydessa, Ursos e Etc
4.1 8 Assista AgoraA soma de ser excêntrico + ter dinheiro e uma obsessão.
Acho que por vezes a genialidade da Varda nos força a botar pilha em coisas que não necessariamente tem tanto apelo assim. Realmente um dom da cineasta de permear a sensibilidade extrema dela em tudo que resolvia retratar.
O Leão Volátil
3.6 5Tão curtinho que não tem nem muito o que comentar.
Melhor tomada é a do gato no lugar do leão.
Desvirtude
3.0 7Apesar de possuir um argumento pungente, como produção ainda falha no aprofundamento e mesmo no quesito de atuações dos coadjuvantes.
Vale como um curta denunciativo e explícito nesse sentido, mas com um tema como esse, mereceria um esmero a mais, ainda que se considere uma possível limitação de orçamento, quem sabe...
Não vou deixar de mencionar a cena das leituras que muito me empolgou em reconhecer as capas em tela!
THE BOX
3.8 4Clipe legal, nada mais.
Tetherball, or Do-Do
4.2 1Mal dá para entender que catzo eles tem que fazer nesse jogo, mas acho que vale pela relíquia que é.
The Invisible Frame
3.5 3 Assista AgoraConsidero que esse prosseguimento do projeto foi meio desnecessário.
Apesar das reflexões realizadas pela protagonista tenham se vertido bem mais maduras do que em seu antecessor, a duração excessiva e mesmo a falta de palpabilidade do objeto central se tornaram problemas aqui.
Cycling the frame
3.4 2Um curta intimista com uma proposta muito interessante.
Teve seu mérito de elencar um belo acervo de imagem pouco antes do muro ser derrubado e a Alemanha reunificada.
Algumas observações:
- Os comentários psicodélicos da Tilda são marcas registradas.
- Ela tinha um belíssimo cabelo!
- Que bicicleta mequetrefe que ela usou pra fazer o rolê! Deve ter sido dolorido demais...
Di Melo, O Imorrível
4.2 13Poucos minutos da simplicidade de uma lenda de nossa música.
Por sorte o destino caminhou de forma diferente e deu, ainda em vida, parte do reconhecimento que esse artista merece.
Lamp
3.0 1A saudade de ver o David Lynch é tanta que vale até assistir meia hora do cara construindo uma luminária bizarra!
Intervalometer Experiment
3.0 1Mais um curta lynchiano que nós, fanáticos pelo diretor, numa imersão eterna de saudade por algo inédito acabamos por embarcar.
É uma mistura de angústia e decepção: angústia por saber que nada verdadeiramente autoral venha por aí e decepção porque vamos pela tietagem e nos deparamos com um troço inútil desse tipo.
Bérénice
3.2 5Mesmo tendo-se em conta a época de sua realização, uma produção bem tosca.
Contudo, a adaptação ficou interessantíssima e conseguiu me imergir para dentro do conto de forma intensa.
Gostei muito!
Ulisses
4.4 8A Varda corriqueiramente faz exercícios de reflexão a partir de uma realidade estática captada por ela partindo para outras dimensões do real, acho que essa não uma grande novidade do filme, apesar que, pela época em que foi feito até tenha sido.
Ainda assim, a diretora tem uma sensibilidade ímpar para trazer à tona essas percepções e trazer, depois de muito tempo do encontro com os protagonistas, uma nova percepção a partir da primeira. Acho isso igualmente genial por parte dela!
Carlitos Entre o Bar e o Amor
3.1 14Sem dúvida um dos mais fraquinhos que já vi do Chaplin. Quase nenhuma sequência se salva e a final é particularmente desconexa e irritante.
Dia de Estreia
3.4 23Depois de algum tempo sem assistir algo do Chaplin foi uma boa retomada, ainda que não o tenha visto como muito marcante.
Salu e o Cavalo Marinho
4.5 5Linda animação!
Admiração máxima ao mestre!
The Death of David Cronenberg
4.0 41 minuto que diz muito sobre tudo...
Visions of Ecstasy
3.8 8É, sei lá...
Acho que é impossível não fazer o questionamento do quanto as artes são livres para transgredir os dogmas e crenças das pessoas sem ferir a liberdade religiosa. Ainda que eu não siga nenhuma religião, é notório na sociedade como um todo que ainda não atingimos um estágio maduro de não ortodoxia e respeito. Não há muito tempo, vimos alguns cartuns franceses fazerem menções claras ao islamismo e desencadeando atritos inflamados e algumas atitudes violentas isoladas entre os grupos.
Seria culpa da Arte, da intolerância ou de todas as alternativas.
É uma discussão complexa, mas que não me fez gostar menos desse curta soberbo que funciona perfeitamente ao que se propôs e contou com o teatro maravilhoso de Louise Downie.