Curtinha meio que carregado de nostalgia do futebol antigo somado à violência das torcidas ultras. Vou ficar só com a mensagem do anti futebol moderno aqui e tá tudo certo.
Duração curta, filme intenso que retrata um dilema que infortunadamente é corriqueiro em inúmeros países africanos que passam por guerras civis intermináveis, como é o caso da Costa do Marfim. Mobilizações revolucionárias que buscam se libertar de governos fantoches e nocivos para a própria população, mas que acabam se deturpando no meio de seu próprio ideário e o resultado é o oprimido lutando contra os oprimidos e vice-versa, gerando dicotomias esquizofrênicas que nem mais o povo nativo consegue explica-las.
Creio que deva se tratar de algum filme de trabalho de conclusão ou algo do tipo. É pena que as atuações são tão forçadas, porque as situações são tão reais e a mensagem é tão relevante.
É sempre bom se deparar com esse tipo de documentário que, ainda que superficial de conteúdo, demonstra com clareza as precarizações do trabalho que também são presentes nos ditos países desenvolvidos, os grandes da sociedade capitalista. A pergunta que sempre deve ser feita é: desenvolvimento para quem e às custas de quem?
Muito me parece um curta que debruça sobre a expectativa X a realidade. Casamentos desgastados e largados de canto, só que dessa vez sob a perspectiva da mulher e ela tendo a iniciativa de largar e recomeçar sua vida.
Que documentário maravilhoso! Apesar do título que se pressupõe que discorrerá sobre a parteira e os fatos decorrentes à essa atividade lamentavelmente em vias de extinção, ele vai muito além disso em seus curtos 20 minutos. Os depoimentos dessa mulher fantástica revelam uma ampla sabedoria em palavras simples e profundas.
Um documentário pontual da greve da classe dos motoristas de São Paulo em 78. Sua relevância histórica ainda é incontestável, tal qual seu conteúdo relacionado à conscientização da classe trabalhadora, o qual urge para ser resgatado de forma se supere o atropelo articulado contra o povo nesta onda liberalóide em voga. Depoimentos igualmente maravilhosos e argumentos que continuam atualíssimos.
“Não há derrota definitiva para a classe operária!”
Para que não o julguem como um produto de militância esquerdista, aqui o documentarista teve o cuidado (ainda que sejam momentos nauseantes) de mostrar os argumentos de ambos os lados. Novamente, como praticamente todo o conflito de demarcação de terras, a entidade sagrada da propriedade privada é evocada novamente no alto do bastião da Santíssima Trindade. Ainda que seja um documentário muito curto para toda a problemática que o permeia, ele tem uma boa execução e instiga o expectador a buscar por mais aprofundamento.
Poderia ter até outro título que não afastasse alguns possíveis espectadores, como uma das frases ditas: "Difícil, tá muito difícil". Digo isso porque temos como um dos males atuais da sociedade uma dessincronia entre o conceito de direitos versus a sociedade te apontar como vagabundo, como se não se ajustar a uma realidade brutal imposta significasse algo pejorativo. O curta é de fácil acesso e vai direto ao ponto. São reflexões concisas, sem teorizações de um trabalhador explorado, porém consciente de sua condição inexorável diante suas necessidades básicas.
A narrativa por fim ficou meio que caótica, mas há de se enaltecer o belo trabalho de filmagem e a qualidade do audiovisual não deixou nada a desejar. Trazer o espectador para dentro da quebrada foi uma das maiores qualidades que aqui se logrou. Um curta gostoso e se assistir.
Legal a ideia metalinguística da série dentro da série. Vejo até como necessário esse especial para suplementar o leque de frustrações (neste caso específico no tocante profissional) de Bojack. Contudo, em consequência disso, esse episódio é absurdamente chato, sinal esse que sim, foi muito bem feito seguindo o arquétipo de séries oitentistas.
Muito legal as gravações de ensaios ao ar livre, mas o melhor de tudo mesmo são os depoimentos que, muito embora pareçam bem psicodélicos, foram de pleno entendimento pra mim, tudo muito lindo demais. Imperdível!
Sempre excelente constatar um esforço bem realizado no sentido documental e também crítico quando possível ou cabível para com as comunidades quilombolas; assunto em si muito negligenciado por nossas autoridades. Que estejam cada vez mais presentes!
Em alguns momentos tem uma montagem meio confusa e alguns depoimentos meio difusos. Me parece que o caráter investigativo do tema central foi conduzido de uma forma um tanto parcial, coisa que documentários e entrevistas por si só não podem ser. Contudo, fica claro que o metal (tal como toda a sociedade) tem sim um caráter machista, preconceituoso e excludente. Assim, voltamos ao eixo principal da proposta que é a sua extrema relevância para a execução de um documentário desse caráter, ele vale muito já considerando por este lado e o Clinger Carlos está de parabéns. O que eu acho que o documentário mais peca foi a falta de envolver algumas minas do próprio meio na execução e produção do mesmo, e não somente as colocarem como entrevistadas.
Registro histórico de uma época em que estávamos prestes a uma reabertura política. Depoimentos pontuais de personagens marcantes da luta esquerdista na constituição do respectivo partido. Vale a curiosidade...
Pesado! Resume de forma densa e descomplicada o que realmente acontece no Congo desde a época do colonialismo. Cenas fortes e e fundamentais para que o mundo inteiro tenha conhecimento.
Espetacular! Resistência quilombola muito bem representada artisticamente por Linduarte Noronha! O filme emociona e sua trilha sonora constante e repetitiva entra na cabeça de uma forma impressionante. Cinema nacional essencial!
Tipo um prelúdio curta metragem de Colheita Maldita. Ainda bem que o refilmaram em longa, eventualmente, pois seria um tremendo desperdício de roteiro se tivesse ficado assim. Acho que vale apenas para completar obras vistas relacionadas com o Stephen King.
Relatos de gente que deu a cara a tapa, levou cacetada da polícia, e conquistou com muito suor e garra seu direito básico: moradia. A partir daí, não foi só felicidade como o nome sugere... mais lutas por outros serviços, como energia, água, pavimento, transporte... Mesmo assim, segundo um de seus fundadores: "Aqui é só alegria."
"Todos os credos, todas as etnias" Esse rabino só pode estar tirando mesmo! Que o documentário realmente é um recorte do mundo, isso sem dúvida atende bem ao título do documentário. Mas defender a ideia de diversidade de um bairro bolha dentro de São Paulo, onde é especificamente representante de uma minoria da população brasileira chega a ser ultrajante! Pontos altos: consegue expor uma boa variedade de locais do bairro, traçou bem a história e desenvolvimento do bairro, e contou com a presença do ilustre Thomaz Farkas. Ponto mais baixo: presença do golpista FHC.
Realmente impressionante esse documentário! Já partindo de sua premissa bem peculiar de colocar os alunos como protagonistas, os instigando em uma pesquisa muito laboriosa e relevante. Interessantíssimo! Fico aqui imaginando se 10 anos depois desta realização os mesmos seguiram essas tão ótimas intuições que já tiveram tão jovens! O documentário traz reflexões excelentes sobre conscientização racial, comunidades quilombolas atrelados à conceitos históricos. Soube pontuar especificamente o bairro em questão, utilizando-se de mapas (por incrível que pareça quase nenhum da série se atentou a isso) e delimitando seus traçados e consequentes divisões com o passar do tempo. Dos mais completos e bem feitos da série!
Trabalha muito bem a origem do bairro e seus adventos mais contemporâneos. É inegável que a construção da linha azul inferiu diretamente nas novas diretrizes do bairro em questão.
Tu Seras un Ultra
3.5 1Curtinha meio que carregado de nostalgia do futebol antigo somado à violência das torcidas ultras.
Vou ficar só com a mensagem do anti futebol moderno aqui e tá tudo certo.
Rasta
3.5 1Duração curta, filme intenso que retrata um dilema que infortunadamente é corriqueiro em inúmeros países africanos que passam por guerras civis intermináveis, como é o caso da Costa do Marfim.
Mobilizações revolucionárias que buscam se libertar de governos fantoches e nocivos para a própria população, mas que acabam se deturpando no meio de seu próprio ideário e o resultado é o oprimido lutando contra os oprimidos e vice-versa, gerando dicotomias esquizofrênicas que nem mais o povo nativo consegue explica-las.
Dois Pesos
3.5 1Creio que deva se tratar de algum filme de trabalho de conclusão ou algo do tipo.
É pena que as atuações são tão forçadas, porque as situações são tão reais e a mensagem é tão relevante.
On Ira à Neuilly Inch'Allah
3.0 1É sempre bom se deparar com esse tipo de documentário que, ainda que superficial de conteúdo, demonstra com clareza as precarizações do trabalho que também são presentes nos ditos países desenvolvidos, os grandes da sociedade capitalista.
A pergunta que sempre deve ser feita é: desenvolvimento para quem e às custas de quem?
Enquanto o sol se põe
3.2 1Muito me parece um curta que debruça sobre a expectativa X a realidade. Casamentos desgastados e largados de canto, só que dessa vez sob a perspectiva da mulher e ela tendo a iniciativa de largar e recomeçar sua vida.
A Parteira
4.4 3Que documentário maravilhoso!
Apesar do título que se pressupõe que discorrerá sobre a parteira e os fatos decorrentes à essa atividade lamentavelmente em vias de extinção, ele vai muito além disso em seus curtos 20 minutos.
Os depoimentos dessa mulher fantástica revelam uma ampla sabedoria em palavras simples e profundas.
Trabalhadores: Presente!
4.1 2Um documentário pontual da greve da classe dos motoristas de São Paulo em 78. Sua relevância histórica ainda é incontestável, tal qual seu conteúdo relacionado à conscientização da classe trabalhadora, o qual urge para ser resgatado de forma se supere o atropelo articulado contra o povo nesta onda liberalóide em voga.
Depoimentos igualmente maravilhosos e argumentos que continuam atualíssimos.
“Não há derrota definitiva para a classe operária!”
Yvi Katu - Terra Sagrada
4.5 1Para que não o julguem como um produto de militância esquerdista, aqui o documentarista teve o cuidado (ainda que sejam momentos nauseantes) de mostrar os argumentos de ambos os lados.
Novamente, como praticamente todo o conflito de demarcação de terras, a entidade sagrada da propriedade privada é evocada novamente no alto do bastião da Santíssima Trindade.
Ainda que seja um documentário muito curto para toda a problemática que o permeia, ele tem uma boa execução e instiga o expectador a buscar por mais aprofundamento.
Ruim é ter que trabalhar
4.0 3Poderia ter até outro título que não afastasse alguns possíveis espectadores, como uma das frases ditas: "Difícil, tá muito difícil".
Digo isso porque temos como um dos males atuais da sociedade uma dessincronia entre o conceito de direitos versus a sociedade te apontar como vagabundo, como se não se ajustar a uma realidade brutal imposta significasse algo pejorativo.
O curta é de fácil acesso e vai direto ao ponto. São reflexões concisas, sem teorizações de um trabalhador explorado, porém consciente de sua condição inexorável diante suas necessidades básicas.
Filme de domingo
3.1 2A narrativa por fim ficou meio que caótica, mas há de se enaltecer o belo trabalho de filmagem e a qualidade do audiovisual não deixou nada a desejar. Trazer o espectador para dentro da quebrada foi uma das maiores qualidades que aqui se logrou. Um curta gostoso e se assistir.
A Voz Humana
3.9 71 Assista AgoraEssa cores típicas do Almodovar são tão maravilhosas.
Maravilhosa igual está a Tilda neste monólogo teatral espetacular.
BoJack Horseman Christmas Special: Sabrina's Christmas Wish
3.7 21 Assista AgoraLegal a ideia metalinguística da série dentro da série. Vejo até como necessário esse especial para suplementar o leque de frustrações (neste caso específico no tocante profissional) de Bojack. Contudo, em consequência disso, esse episódio é absurdamente chato, sinal esse que sim, foi muito bem feito seguindo o arquétipo de séries oitentistas.
Novos Baianos F.C.
4.3 55Muito legal as gravações de ensaios ao ar livre, mas o melhor de tudo mesmo são os depoimentos que, muito embora pareçam bem psicodélicos, foram de pleno entendimento pra mim, tudo muito lindo demais. Imperdível!
Serra do Queimadão: Uma Comunidade Quilombola
4.0 1Sempre excelente constatar um esforço bem realizado no sentido documental e também crítico quando possível ou cabível para com as comunidades quilombolas; assunto em si muito negligenciado por nossas autoridades.
Que estejam cada vez mais presentes!
Metal é Só Pra Homem?
4.1 2Em alguns momentos tem uma montagem meio confusa e alguns depoimentos meio difusos. Me parece que o caráter investigativo do tema central foi conduzido de uma forma um tanto parcial, coisa que documentários e entrevistas por si só não podem ser.
Contudo, fica claro que o metal (tal como toda a sociedade) tem sim um caráter machista, preconceituoso e excludente.
Assim, voltamos ao eixo principal da proposta que é a sua extrema relevância para a execução de um documentário desse caráter, ele vale muito já considerando por este lado e o Clinger Carlos está de parabéns.
O que eu acho que o documentário mais peca foi a falta de envolver algumas minas do próprio meio na execução e produção do mesmo, e não somente as colocarem como entrevistadas.
PCB
4.4 1Registro histórico de uma época em que estávamos prestes a uma reabertura política.
Depoimentos pontuais de personagens marcantes da luta esquerdista na constituição do respectivo partido.
Vale a curiosidade...
Crise no Congo - A Verdade Exposta
4.6 1Pesado!
Resume de forma densa e descomplicada o que realmente acontece no Congo desde a época do colonialismo.
Cenas fortes e e fundamentais para que o mundo inteiro tenha conhecimento.
Aruanda
4.1 24Espetacular!
Resistência quilombola muito bem representada artisticamente por Linduarte Noronha!
O filme emociona e sua trilha sonora constante e repetitiva entra na cabeça de uma forma impressionante.
Cinema nacional essencial!
Discípulos do Corvo
3.1 9Tipo um prelúdio curta metragem de Colheita Maldita.
Ainda bem que o refilmaram em longa, eventualmente, pois seria um tremendo desperdício de roteiro se tivesse ficado assim.
Acho que vale apenas para completar obras vistas relacionadas com o Stephen King.
Carlitos Coquete
3.6 12uahuuhahua genial!
Caí direitinho!
Jardim Felicidade: felicidade em construção
4.5 1Relatos de gente que deu a cara a tapa, levou cacetada da polícia, e conquistou com muito suor e garra seu direito básico: moradia.
A partir daí, não foi só felicidade como o nome sugere... mais lutas por outros serviços, como energia, água, pavimento, transporte...
Mesmo assim, segundo um de seus fundadores: "Aqui é só alegria."
Higienópolis - Um recorte do mundo
3.2 1"Todos os credos, todas as etnias" Esse rabino só pode estar tirando mesmo! Que o documentário realmente é um recorte do mundo, isso sem dúvida atende bem ao título do documentário. Mas defender a ideia de diversidade de um bairro bolha dentro de São Paulo, onde é especificamente representante de uma minoria da população brasileira chega a ser ultrajante!
Pontos altos: consegue expor uma boa variedade de locais do bairro, traçou bem a história e desenvolvimento do bairro, e contou com a presença do ilustre Thomaz Farkas.
Ponto mais baixo: presença do golpista FHC.
Pirituba: Terminal Pirituba
5.0 1Realmente impressionante esse documentário!
Já partindo de sua premissa bem peculiar de colocar os alunos como protagonistas, os instigando em uma pesquisa muito laboriosa e relevante. Interessantíssimo!
Fico aqui imaginando se 10 anos depois desta realização os mesmos seguiram essas tão ótimas intuições que já tiveram tão jovens!
O documentário traz reflexões excelentes sobre conscientização racial, comunidades quilombolas atrelados à conceitos históricos. Soube pontuar especificamente o bairro em questão, utilizando-se de mapas (por incrível que pareça quase nenhum da série se atentou a isso) e delimitando seus traçados e consequentes divisões com o passar do tempo.
Dos mais completos e bem feitos da série!
Jabaquara: Terra de contrastes
3.9 2Trabalha muito bem a origem do bairro e seus adventos mais contemporâneos.
É inegável que a construção da linha azul inferiu diretamente nas novas diretrizes do bairro em questão.