Conseguiu sintetizar quase que perfeitamente tudo que um documentário precisa ter para ser preciso e trazer à tona o sensível de quem tem a identificação com o objeto, no caso, o bairro. Os depoimentos são pontuais, a história do bairro é bem exposta e concisa, buscou-se levantar assuntos extremamente pertinentes, tais como a violência e a degradação do meio ambiente. Dos melhores da série, sem dúvida nenhuma.
Trouxe bastante informação que eu desconhecia sobre o bairro, sua origem e expansão. Contudo, ficou muito resumido no discurso bairrista e se perdeu um pouco nisso.
Bem nostálgico, mas se faz praticamente todo em torno do futebol de várzea e suas memórias. Sente-se muita falta de uma abordagem urbanística, mesmo que esta seja arranhada em sua introdução.
De todos que eu vi, até agora o mais poético de Chaplin. Lida com preconceito, trapaça, diminuição, rejeição... tudo de uma forma sutil e ao mesmo tempo saliente. A parte cômica (como não poderia deixar de fazer-se presente) entra na primeira metade do curta. A partir daí, o clima muda consideravelmente.
Finalmente um documentário sobre o Capão que não contou com o Mano Brown!! Não me entendam mal, eu adoro o Mano Brown, mas quando falamos de Capão, o bairro parece que virou um reducionismo do mesmo, e isso é injusto. Neste aqui, vemos um Capão de pobreza, é verdade, mas de muita luta, de muita história, de muita miscigenação, muito humano em outras palavras. Mesmo assim, conseguiu apontar com destreza também seus problemas. Muito bem estruturado!
Pouco a pouco, assistindo toda essa série sobre os bairros de São Paulo. Muito legal ver a identificação do pessoal com o bairro, e interessante constatar o que os mesmos vislumbram para o que seria o ideal de seu bairro, muito embora, algumas opiniões são diretamente contraditórias com as próprias colocações. Também senti falta de um senso crítico mais voltado aos problemas sociais, que ficou um pouco isolado e raso.
Documentário mesmo, no sentido literal da palavra. Linear, busca trazer em uma série de tomadas imagens caracterizantes da arquitetura barroca desta histórica cidade mineira. De fato, pude comprovar pessoalmente de toda essa beleza e essência que a cidade emana.
Documentário pesado, sem diálogos, que ao longo de seu decorrer se constata como realmente desnecessários. A narrativa se dá em torno da rotina de um mineiro, podendo-se se sentir um pouco das intempéries e insalubridades recorrentes nesta ingrata profissão, especialmente aqui no Brasil, como o diretor bem expõe em legendas finais do curta.
Realmente, mais uma vez, prevalece o capital e ignora-se o meio ambiente e o próprio homem.
Imagens que valeram mais do que mil palavras. Acho que da sinopse, a citação que mais sintetiza é "anormalidade se torna normalidade". Soube captar tão bem a realidade proletária, a exploração, as condições insalubres, jornadas exaustivas, repetição... Nenhum diálogo, muitos cortes, articulação com a sonoplastia excelente.
Ficou até difícil comentar sobre esse curta. A princípio, confesso que até desdenhei um pouco da possibilidade de assisti-lo. Sorte que fui contra esse instinto e tive essa experiência. Sério, eu preciso conseguir o arquivo desse curta, porque assistir uma vez apenas é muito pouco.
A ideia de Helfman unir boa parte de seus talentos artísticos para executar esse filme foi nada menos que brilhante. A roteirização é concisa, os diálogos são rápidos e precisos, o discurso tem profundidade. Os cortes são extremamente bem executados com as falas prosseguindo juntamente com a dança e o ritmo que se estabelece pela máquina (a impressora). É de cair o queixo de tanta perfeição!
Foi o último curta que assisti na Bienal deste ano, e posso dizer que parece que foi escolhido a dedo para fechar com chave de ouro!
Honestamente, precisaria reassistir. A obra trabalha com muitas reflexões que tem profundidade, e estas deveriam ter sido mais cadenciadas. O ritmo do curta é um tanto frenético. Impossível trabalha-las todas de primeira...
Se rola uma crítica ao que diz respeito o exibicionismo desnecessário que algumas pessoas se submetem para reconhecimento, não consegui captar. Se realmente houve essa tentativa, foi bem mais sutil do que deveria. Achei fraco.
Foi uma sessão instigante. Tanto foi, que o tempo demasiado curto me deixou um pouco frustrado. Gostaria que tivesse se desenvolvido um pouquinho mais que fosse.
É um clássico essencial! Geraldo Sarno traz aqui as melhores contraposições possíveis ao que diz respeito do discurso permissivo e corriqueiro entre a população - fato tal que é de impressionar como adentra-se e dissemina-se na cabeça dos próprios trabalhadores retirantes. O discurso meritocrata é bem pulsante aqui, mesmo que ainda sem assumir esse nome. Achei que talvez faltou um pouco mais de ênfase crítica no tocante do desenvolvimento e estabelecimento da cidade como metrópole influente, graças sim à exploração dessa mão de obra nordestina. Em contrapartida, fiquei satisfeito com o recorte de cenas e discursos que bem demonstraram como esta população era facilmente descartada e reposta, tratados como nada por seus empregadores, especuladores corporativistas. Tão logo constata-se esta realidade discursiva, o autor nos traz para dentro do âmbito religioso, onde o discurso da Igreja sobre caridade para com o mais pobre (miserável) assume papel preponderante, onde exime de responsabilidades os verdadeiros culpados da desigualdade social a qual os inseriram.
Brasilândia - Distrito Brasilândia e suas histórias
4.4 1Conseguiu sintetizar quase que perfeitamente tudo que um documentário precisa ter para ser preciso e trazer à tona o sensível de quem tem a identificação com o objeto, no caso, o bairro.
Os depoimentos são pontuais, a história do bairro é bem exposta e concisa, buscou-se levantar assuntos extremamente pertinentes, tais como a violência e a degradação do meio ambiente.
Dos melhores da série, sem dúvida nenhuma.
Freguesia do Ó: Cenas de um bairro, história de uma …
3.7 1Trouxe bastante informação que eu desconhecia sobre o bairro, sua origem e expansão.
Contudo, ficou muito resumido no discurso bairrista e se perdeu um pouco nisso.
Perdizes, as Glórias da Várzea
3.2 1Bem nostálgico, mas se faz praticamente todo em torno do futebol de várzea e suas memórias.
Sente-se muita falta de uma abordagem urbanística, mesmo que esta seja arranhada em sua introdução.
O Banco
4.0 13De todos que eu vi, até agora o mais poético de Chaplin. Lida com preconceito, trapaça, diminuição, rejeição... tudo de uma forma sutil e ao mesmo tempo saliente. A parte cômica (como não poderia deixar de fazer-se presente) entra na primeira metade do curta. A partir daí, o clima muda consideravelmente.
O final é de cortar o coração, mas muito real.
Capão Redondo: Sintonia da Quebrada
3.8 2Finalmente um documentário sobre o Capão que não contou com o Mano Brown!!
Não me entendam mal, eu adoro o Mano Brown, mas quando falamos de Capão, o bairro parece que virou um reducionismo do mesmo, e isso é injusto.
Neste aqui, vemos um Capão de pobreza, é verdade, mas de muita luta, de muita história, de muita miscigenação, muito humano em outras palavras. Mesmo assim, conseguiu apontar com destreza também seus problemas.
Muito bem estruturado!
Cidade Tiradentes: Uma Cidade Chamada Tiradentes
3.5 1Pouco a pouco, assistindo toda essa série sobre os bairros de São Paulo.
Muito legal ver a identificação do pessoal com o bairro, e interessante constatar o que os mesmos vislumbram para o que seria o ideal de seu bairro, muito embora, algumas opiniões são diretamente contraditórias com as próprias colocações. Também senti falta de um senso crítico mais voltado aos problemas sociais, que ficou um pouco isolado e raso.
São João del Rei
3.9 2Documentário mesmo, no sentido literal da palavra.
Linear, busca trazer em uma série de tomadas imagens caracterizantes da arquitetura barroca desta histórica cidade mineira.
De fato, pude comprovar pessoalmente de toda essa beleza e essência que a cidade emana.
A Musa do Cangaço
3.3 2"Toda a desgraça do mundo todo foi a polícia. [...] A desavença de tudo."
Á Margem da Luz
3.2 1Bem intenso!
Quanto sofrimento e miséria em pouquíssimos minutos...
Gravidade
2.4 1Completamente subjetivo.
Um Dia na Rampa
3.5 4Bem simples, mas, como curta, funciona.
A trilha sonora toda na base do berimbau se sobrepondo ao desenvolvimento do filme ficou excelente.
Naturezas Mortas
4.3 1Documentário pesado, sem diálogos, que ao longo de seu decorrer se constata como realmente desnecessários.
A narrativa se dá em torno da rotina de um mineiro, podendo-se se sentir um pouco das intempéries e insalubridades recorrentes nesta ingrata profissão, especialmente aqui no Brasil, como o diretor bem expõe em legendas finais do curta.
Realmente, mais uma vez, prevalece o capital e ignora-se o meio ambiente e o próprio homem.
Chapeleiros
4.0 4Imagens que valeram mais do que mil palavras.
Acho que da sinopse, a citação que mais sintetiza é "anormalidade se torna normalidade".
Soube captar tão bem a realidade proletária, a exploração, as condições insalubres, jornadas exaustivas, repetição...
Nenhum diálogo, muitos cortes, articulação com a sonoplastia excelente.
Esgotando a História
4.0 1Ficou até difícil comentar sobre esse curta.
A princípio, confesso que até desdenhei um pouco da possibilidade de assisti-lo.
Sorte que fui contra esse instinto e tive essa experiência. Sério, eu preciso conseguir o arquivo desse curta, porque assistir uma vez apenas é muito pouco.
A ideia de Helfman unir boa parte de seus talentos artísticos para executar esse filme foi nada menos que brilhante. A roteirização é concisa, os diálogos são rápidos e precisos, o discurso tem profundidade. Os cortes são extremamente bem executados com as falas prosseguindo juntamente com a dança e o ritmo que se estabelece pela máquina (a impressora). É de cair o queixo de tanta perfeição!
Foi o último curta que assisti na Bienal deste ano, e posso dizer que parece que foi escolhido a dedo para fechar com chave de ouro!
Disseminar e reter
3.5 1Honestamente, precisaria reassistir.
A obra trabalha com muitas reflexões que tem profundidade, e estas deveriam ter sido mais cadenciadas. O ritmo do curta é um tanto frenético.
Impossível trabalha-las todas de primeira...
Sonho de Bombom
2.5 1Se rola uma crítica ao que diz respeito o exibicionismo desnecessário que algumas pessoas se submetem para reconhecimento, não consegui captar. Se realmente houve essa tentativa, foi bem mais sutil do que deveria.
Achei fraco.
Tudo e mais um pouco
3.0 1Preferi o Um Minuto Atrás. Este aqui me incomodou um pouco mais, e o porquê nem sei bem dizer.
Um Minuto Atrás
4.7 1Artístico ao extremo. Uma baita experiência psicodélica! Mesmo que eu não tenha conseguido decifrar todo seu conteúdo, achei excelente.
O Projeto Desejo
4.0 2Poesia intensa, mesmo que bem curta.
Paraíso
3.5 1Foi uma sessão instigante. Tanto foi, que o tempo demasiado curto me deixou um pouco frustrado. Gostaria que tivesse se desenvolvido um pouquinho mais que fosse.
Viramundo
3.7 16É um clássico essencial!
Geraldo Sarno traz aqui as melhores contraposições possíveis ao que diz respeito do discurso permissivo e corriqueiro entre a população - fato tal que é de impressionar como adentra-se e dissemina-se na cabeça dos próprios trabalhadores retirantes. O discurso meritocrata é bem pulsante aqui, mesmo que ainda sem assumir esse nome.
Achei que talvez faltou um pouco mais de ênfase crítica no tocante do desenvolvimento e estabelecimento da cidade como metrópole influente, graças sim à exploração dessa mão de obra nordestina. Em contrapartida, fiquei satisfeito com o recorte de cenas e discursos que bem demonstraram como esta população era facilmente descartada e reposta, tratados como nada por seus empregadores, especuladores corporativistas.
Tão logo constata-se esta realidade discursiva, o autor nos traz para dentro do âmbito religioso, onde o discurso da Igreja sobre caridade para com o mais pobre (miserável) assume papel preponderante, onde exime de responsabilidades os verdadeiros culpados da desigualdade social a qual os inseriram.
Viramundo
3.7 16Ahhhhhhhhhhh! As opiniões desse operário coxinha!
Querendo voar no pescoço do sujeito!
De Raízes e Rezas, Entre Outros
3.7 2Destaque pra trilha sonora, muito bonita!
O Homem de Couro
3.6 2Documentário automatizado e sem nenhuma crítica.
Parece até que é uma propaganda para fazer a produção de gado ser bonitinha. Ridículo!