A cena dos soldados tacando granadas e ateando fogo numa igreja cheia de civis foi terrível... eu fiquei até em choque.
E também a do soldado nazista que, mesmo capturado, ainda consegue justificar suas ações e demonstrar todo seu desprezo pelos judeus... o ódio no olhar dele é impressionante.
Foi este o pensamento que me vinha durante a película. Nesta fábula em lugar nenhum na história, a vida é apresentada como a paisagem que flui veloz pela janela de um vagão de trem. Pessoas vem e vão, escolhas são feitas, uns abandonam e outros são abandonados, oportunidades são perdidas... a transitoriedade da vida, como sugere o título. Por fim, o que foi, o que é, o que será e o que poderia ter sido se convertem em apenas uma coisa. E essa inconstância e fragilidade, esse sonhar com um amanhã que jamais chega, são apresentados sob uma luz forte e delicada, narrados como um romance que carrega em si a veracidade de um mundo de opressão e fuga, trazendo ainda, entretanto, um resquício de esperança.
Ótimo início para Del Toro, que com sua criatividade e apuro estético, aborda a temática do vampirismo sob uma perspectiva singular, de modo sofisticado e inusitado. As referências aos clássicos do gênero como Nosferatu (me chamou a atenção o uso de sombras, não apenas como referência, mas para representar a nova face de Jesús Gris) bem como os demais simbolismos, já mostravam que o diretor novato se tratava de um cara que entende o cinema. Um dos quadros que mais gostei foi o do interior do dispositivo Cronos, mostrado de forma ampla, como se fosse um local em tamanho humano, e a misteriosa criatura que alimenta seu poder). A relação entre o velho e sua neta são o centro da trama, e apesar de ser competente nisso, penso que faltou algo no filme, talvez aprofundar sobre as origens e funcionamento do Cronos, e um final mais convincente.
Senti que faltou mais suspense no decurso do filme, porém, o final eletrizante e arrebatador compensou. A Sissy Spacek entrega uma atuação digna de nota, representando perfeitamente a fragilidade e inocência da Carrie, em contraste com sua fúria interior prestes a explodir.
É intenso, angustiante, desconfortável. A direção brilhante nos envolve nas malhas do enredo, a ponto de que nos importamos ainda mais com a "história dentro da história" do livro, mesmo sendo uma ficção dentro de outra. E é brilhante como o filme aborda o processo de criação artística como vasão dos sentimentos e experiências mais pessoais do artista. A transição entre a ficção e a realidade se dá de maneira por vezes sutil, por vezes mais evidente, mas sempre de modo elegante. Um filme artístico, que apresenta com esmero a montagem e edição, a direção de arte, etc, e é capaz de suscitar sensações e reflexões diversas.
Suspense competente com o Christopher Walken surtanto, e evocando, curiosamente, o personagem na Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, que viria a interpretar décadas depois. Essa adaptação do Stephen King, dirigida pelo David Cronenberg, é da época de seu ápice criativo, entre A Mosca e Videodrome, e contudo, bem mais contida que o gore científico e surreal que é sua característica. Podia ser menos burocrático e mais ousado.
Filmaço. Quando acabou eu senti que faltou algo do final, mas a verdade é que eu que esperava um desfecho surpreendente... e Ad Astra se propõe a ser, não uma viagem transcendental, como 2001 e Interestelar, e sim uma jornada interior, uma verdadeira Odisséia em busca de si mesmo. Neste sentido, apesar das cenas de luta no vácuo serem inspiradas no clássico de Kubrick, de modo geral, no tom do filme, bem como na fotografia, percebi reminiscências mais fortes de Solaris, e até mesmo de Apocalypse Now. Fotografia espetacular, direção competente e uma das melhores atuações do Brad Pitt da carreira dele. Grande estudo de personagem, sutis comentários sociais, um retrato da exploração do desconhecido como ato de fé, e por fim, um ode à vida. Não a toa, o grande clímax não é uma travessia dimensional, e sim, como na Odisséia de Homero, um retorno à casa.
Decepcionante... longo demais, arrastado, cenas de terror ruins e pouco criativas, baseadas num excesso preguiçoso de CGI... uma pena. Sem contar que não possui o mesmo frescor e o carisma das crianças do capítulo 1, que só aparecem em cenas desconexas de flashbacks (aliás, metade do filme é blashback de momentos não mostrados no anterior...). E o final é péssimo, chega a ser idiota. O plot principal do ritual lá não chega a lugar nenhum, e no fim não tem explicação de nada. Muito inferior ao primeiro.
Tarantino realmente gosta de surpreender, não entregar ao expectador o que ele deseja e espera encontrar. Parece que chegou em um momento da carreira que sentiu a necessidade de fazer o que ele está a fim e dane-se se vão gostar ou não. Realmente parece o menos "Tarantinesco". O filme todo tem uma pegada mais leve do que o esperado, aliás, é o mais paradão dele, apesar de não estarem presentes aqueles diálogos característicos. No fim das contas, é um filme bem divertido, me fez rir à beça e me trouxe boas sensações. Creio que por abordar um fato histórico tão pesado e mórbido, ele optou por uma abordagem mais suave. Como o nome já indica, trata-se de uma fábula, um conto que começa com "Era uma vez..." se passando em uma Hollywood imaginada, perdida no tempo e no espaço, e presente na mente e na memória de seu criador, que de algum modo reverbera em todo amante de cinema. A verdadeira é homenageada, mas não exaltada. De modo sutil suas contradições são apresentadas. E de fato, dá pra lavar a alma, ver hippie assassino apanhando é bom demais. A violência absurda aqui é um contraponto à absurdo da violência real, e é bonito essa história ser tratada com tanto respeito. De fato, muita coisa mudou depois do acontecimento, e Era Uma Vez em Hollywood, com sua direção sofisticada (que consegue nos colocar em um "filme" dentro de outro), nos traz de volta à era de ouro do cinema americano...É um ode ao sentimento que permanece conosco após vermos um bom filme, apesar de tudo.
Eu particularmente gostei, excelentes atuações e momentos emocionantes, neste sentido me surpreendi. Claro que o Tolkien merecia um retrato mais fiel, inclusive relatando a vida dele como um todo, sem excluir aspectos importantes como este aqui faz, principalmente a relação dele com a religião. Enfim, melhor do que eu esperava mas inferior ao que o Professor merecia.
Maravilhoso e inspirador. O principal defeito é a duração curta, poderiam ter explorado mais os eventos históricos principais e a participação do José Bonifácio neles, o encerramento é corrido.
conceito interessante, mas os finais poderiam ser melhores e aprofundados, inclusive deveria ter mais finais, sem ficar forçando a pessoa a tomar determinado rumo nas escolhas.
Puta merda, como um filme tão bom tem um desfecho tão mequetrefe? Parece que ficaram com preguiça de fazer o final, eu demorei pra entender que já tinha acabado. Enfim, ainda assim vale a pena, o Mel Gibson entrega uma de suas melhores performances dramáticas, para encarnar um homem em conflito com sua fé, e todo o drama familiar é plausível e muito bem construído, ao lado do suspense crescente. Só que o desfecho...
Demorei pra ver esse filme inteiro... é um épico sensacional. História cativante, boas cenas de luta e as cenas que retratam mais a cultura tradicional do Japão são muito boas.
Obs: por algum motivo o pessoal desse site só vota nos piores posteres.
Uma bobagem que até da pra divertir, mas não tem o mesmo nível de suspense do primeiro, é muito monstro de cgi jogado na tela, e uma fotografia muito escura, não dá para acompanhar. Tem alguns bons momentos, porém, no geral, é mais do mesmo.
Sendo fã ou não, tem que tirar o chapéu pra Marvel... eu não estava nessa onda dos filmes de super-herói e resolvi ver alguns e depois esse no cinema, e de fato, este desfecho épico consegue amarrar tudo e elevar todos os filmes da franquia a outro patamar. Empolgante do começo ao fim, tem furos de roteiro, mesmo assim, a conclusão épica da saga não deixa nada a desejar. O final adota um tom sensível que eu não esperava.
Nesse filme a Marvel consegue dar um passo à frente, e mesmo com a grande quantidade de personagens que são jogados na tela, o filme mantém a linha narrativa principal como foco, e trazer o espectador para ela, sobretudo no terceiro ato. Mesmo assim, as piadas sem graça e fora de hora, bem como o número de personagens envolvidos cansam um pouco.
Por todo o alarde, eu esperava um pouco mais. A primeira parte do documentário é muito bem feita, consegue explicar de modo satisfatório a situação geopolítica no momento dos acontecimentos, porém, quando vai chegar no ponto central da questão do golpe/revolução, não consegue deixar claro o que houve naquele dia, abordou de forma superficial, e deu para perceber que a técnica de documentário que eles usam é bem frágil, começam com uma pergunta sobre algo para um dos entrevistados, e logo em seguida o assunto muda completamente para ideias secundárias, enfim. Boa iniciativa, espero que melhorem. E todo meu apoio ao Brasil Paralelo e aos envolvidos, os atos de represália e censura que ocorreram na Universidade Estadual de Londrina por exemplo, são inaceitáveis. A barbárie coletiva não vai calar as vozes dissidentes no meio acadêmico. Acabou a hegemonia, podem chorar.
Temática interessante, mas fraco. A cena no fim, da visão da mulher desaparecendo é ridícula kkkk diminuiu minha nota. Vi na aula de Direito Internacional.
Intimista e por vezes sutil, mas ao mesmo tempo cru, real. A belíssima fotografia em preto e branco, translúcida e delicada, dirigida pelo próprio Cuarón, é o elemento nevrálgico da narrativa, a qual fala essencialmente pela imagem. Esta é, também, o ponto de estabilidade em meio à incerteza constante, seja de ordem natural ou social, a que os personagens estão submetidos. E esta incerteza, em muitos momentos (aliás, os pontos altos do filme), angustia profundamente e torna-se sufocante... como a vida.
Um filme de aventura/fantasia com uma pitada de humor negro e nonsense típico do Terry Gilliam, porém eu esperava algo mais despirocado, ficou no meio termo entre o adulto e o infantil. Mesmo assim tem cenas memoráveis e um pouco de humor a la Monty Python, se fosse menos contido seria um clássico. Mesmo assim o conceito geral do enredo, com a metalinguagem servindo ao propósito da reflexão sobre racionalismo x fantasia, me agradou.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraUma obra de arte devastadora sobre a barbárie da guerra.
A cena dos soldados tacando granadas e ateando fogo numa igreja cheia de civis foi terrível... eu fiquei até em choque.
E também a do soldado nazista que, mesmo capturado, ainda consegue justificar suas ações e demonstrar todo seu desprezo pelos judeus... o ódio no olhar dele é impressionante.
Em Trânsito
3.8 48 Assista AgoraTudo é transitório.
Foi este o pensamento que me vinha durante a película. Nesta fábula em lugar nenhum na história, a vida é apresentada como a paisagem que flui veloz pela janela de um vagão de trem. Pessoas vem e vão, escolhas são feitas, uns abandonam e outros são abandonados, oportunidades são perdidas... a transitoriedade da vida, como sugere o título. Por fim, o que foi, o que é, o que será e o que poderia ter sido se convertem em apenas uma coisa. E essa inconstância e fragilidade, esse sonhar com um amanhã que jamais chega, são apresentados sob uma luz forte e delicada, narrados como um romance que carrega em si a veracidade de um mundo de opressão e fuga, trazendo ainda, entretanto, um resquício de esperança.
Cronos
3.2 119Ótimo início para Del Toro, que com sua criatividade e apuro estético, aborda a temática do vampirismo sob uma perspectiva singular, de modo sofisticado e inusitado. As referências aos clássicos do gênero como Nosferatu (me chamou a atenção o uso de sombras, não apenas como referência, mas para representar a nova face de Jesús Gris) bem como os demais simbolismos, já mostravam que o diretor novato se tratava de um cara que entende o cinema. Um dos quadros que mais gostei foi o do interior do dispositivo Cronos, mostrado de forma ampla, como se fosse um local em tamanho humano, e a misteriosa criatura que alimenta seu poder). A relação entre o velho e sua neta são o centro da trama, e apesar de ser competente nisso, penso que faltou algo no filme, talvez aprofundar sobre as origens e funcionamento do Cronos, e um final mais convincente.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraSenti que faltou mais suspense no decurso do filme, porém, o final eletrizante e arrebatador compensou. A Sissy Spacek entrega uma atuação digna de nota, representando perfeitamente a fragilidade e inocência da Carrie, em contraste com sua fúria interior prestes a explodir.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraÉ intenso, angustiante, desconfortável. A direção brilhante nos envolve nas malhas do enredo, a ponto de que nos importamos ainda mais com a "história dentro da história" do livro, mesmo sendo uma ficção dentro de outra. E é brilhante como o filme aborda o processo de criação artística como vasão dos sentimentos e experiências mais pessoais do artista. A transição entre a ficção e a realidade se dá de maneira por vezes sutil, por vezes mais evidente, mas sempre de modo elegante. Um filme artístico, que apresenta com esmero a montagem e edição, a direção de arte, etc, e é capaz de suscitar sensações e reflexões diversas.
Na Hora da Zona Morta
3.6 323 Assista AgoraSuspense competente com o Christopher Walken surtanto, e evocando, curiosamente, o personagem na Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, que viria a interpretar décadas depois. Essa adaptação do Stephen King, dirigida pelo David Cronenberg, é da época de seu ápice criativo, entre A Mosca e Videodrome, e contudo, bem mais contida que o gore científico e surreal que é sua característica. Podia ser menos burocrático e mais ousado.
Ad Astra: Rumo às Estrelas
3.3 850 Assista AgoraFilmaço. Quando acabou eu senti que faltou algo do final, mas a verdade é que eu que esperava um desfecho surpreendente... e Ad Astra se propõe a ser, não uma viagem transcendental, como 2001 e Interestelar, e sim uma jornada interior, uma verdadeira Odisséia em busca de si mesmo. Neste sentido, apesar das cenas de luta no vácuo serem inspiradas no clássico de Kubrick, de modo geral, no tom do filme, bem como na fotografia, percebi reminiscências mais fortes de Solaris, e até mesmo de Apocalypse Now. Fotografia espetacular, direção competente e uma das melhores atuações do Brad Pitt da carreira dele. Grande estudo de personagem, sutis comentários sociais, um retrato da exploração do desconhecido como ato de fé, e por fim, um ode à vida. Não a toa, o grande clímax não é uma travessia dimensional, e sim, como na Odisséia de Homero, um retorno à casa.
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraDesperdício de elenco e de história, uma bosta.
It: Capítulo Dois
3.4 1,5K Assista AgoraDecepcionante... longo demais, arrastado, cenas de terror ruins e pouco criativas, baseadas num excesso preguiçoso de CGI... uma pena. Sem contar que não possui o mesmo frescor e o carisma das crianças do capítulo 1, que só aparecem em cenas desconexas de flashbacks (aliás, metade do filme é blashback de momentos não mostrados no anterior...). E o final é péssimo, chega a ser idiota. O plot principal do ritual lá não chega a lugar nenhum, e no fim não tem explicação de nada. Muito inferior ao primeiro.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraTarantino realmente gosta de surpreender, não entregar ao expectador o que ele deseja e espera encontrar. Parece que chegou em um momento da carreira que sentiu a necessidade de fazer o que ele está a fim e dane-se se vão gostar ou não. Realmente parece o menos "Tarantinesco". O filme todo tem uma pegada mais leve do que o esperado, aliás, é o mais paradão dele, apesar de não estarem presentes aqueles diálogos característicos. No fim das contas, é um filme bem divertido, me fez rir à beça e me trouxe boas sensações. Creio que por abordar um fato histórico tão pesado e mórbido, ele optou por uma abordagem mais suave. Como o nome já indica, trata-se de uma fábula, um conto que começa com "Era uma vez..." se passando em uma Hollywood imaginada, perdida no tempo e no espaço, e presente na mente e na memória de seu criador, que de algum modo reverbera em todo amante de cinema. A verdadeira é homenageada, mas não exaltada. De modo sutil suas contradições são apresentadas. E de fato, dá pra lavar a alma, ver hippie assassino apanhando é bom demais. A violência absurda aqui é um contraponto à absurdo da violência real, e é bonito essa história ser tratada com tanto respeito. De fato, muita coisa mudou depois do acontecimento, e Era Uma Vez em Hollywood, com sua direção sofisticada (que consegue nos colocar em um "filme" dentro de outro), nos traz de volta à era de ouro do cinema americano...É um ode ao sentimento que permanece conosco após vermos um bom filme, apesar de tudo.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraEu particularmente gostei, excelentes atuações e momentos emocionantes, neste sentido me surpreendi. Claro que o Tolkien merecia um retrato mais fiel, inclusive relatando a vida dele como um todo, sem excluir aspectos importantes como este aqui faz, principalmente a relação dele com a religião. Enfim, melhor do que eu esperava mas inferior ao que o Professor merecia.
Bonifácio - O Fundador do Brasil
4.5 17Maravilhoso e inspirador. O principal defeito é a duração curta, poderiam ter explorado mais os eventos históricos principais e a participação do José Bonifácio neles, o encerramento é corrido.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraQue filme chato, puta merda, nada acontece, não sai do lugar até os 20 minutos finais.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4Kconceito interessante, mas os finais poderiam ser melhores e aprofundados, inclusive deveria ter mais finais, sem ficar forçando a pessoa a tomar determinado rumo nas escolhas.
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraDeus ex machina no melhor estilo grego clássico.
Sinais
3.5 1,4K Assista AgoraPuta merda, como um filme tão bom tem um desfecho tão mequetrefe? Parece que ficaram com preguiça de fazer o final, eu demorei pra entender que já tinha acabado. Enfim, ainda assim vale a pena, o Mel Gibson entrega uma de suas melhores performances dramáticas, para encarnar um homem em conflito com sua fé, e todo o drama familiar é plausível e muito bem construído, ao lado do suspense crescente. Só que o desfecho...
O Último Samurai
3.9 940 Assista AgoraDemorei pra ver esse filme inteiro... é um épico sensacional. História cativante, boas cenas de luta e as cenas que retratam mais a cultura tradicional do Japão são muito boas.
Obs: por algum motivo o pessoal desse site só vota nos piores posteres.
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 651 Assista AgoraUma bobagem que até da pra divertir, mas não tem o mesmo nível de suspense do primeiro, é muito monstro de cgi jogado na tela, e uma fotografia muito escura, não dá para acompanhar. Tem alguns bons momentos, porém, no geral, é mais do mesmo.
Vingadores: Ultimato
4.3 2,6K Assista AgoraSendo fã ou não, tem que tirar o chapéu pra Marvel... eu não estava nessa onda dos filmes de super-herói e resolvi ver alguns e depois esse no cinema, e de fato, este desfecho épico consegue amarrar tudo e elevar todos os filmes da franquia a outro patamar. Empolgante do começo ao fim, tem furos de roteiro, mesmo assim, a conclusão épica da saga não deixa nada a desejar. O final adota um tom sensível que eu não esperava.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraNesse filme a Marvel consegue dar um passo à frente, e mesmo com a grande quantidade de personagens que são jogados na tela, o filme mantém a linha narrativa principal como foco, e trazer o espectador para ela, sobretudo no terceiro ato. Mesmo assim, as piadas sem graça e fora de hora, bem como o número de personagens envolvidos cansam um pouco.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 332Por todo o alarde, eu esperava um pouco mais. A primeira parte do documentário é muito bem feita, consegue explicar de modo satisfatório a situação geopolítica no momento dos acontecimentos, porém, quando vai chegar no ponto central da questão do golpe/revolução, não consegue deixar claro o que houve naquele dia, abordou de forma superficial, e deu para perceber que a técnica de documentário que eles usam é bem frágil, começam com uma pergunta sobre algo para um dos entrevistados, e logo em seguida o assunto muda completamente para ideias secundárias, enfim. Boa iniciativa, espero que melhorem. E todo meu apoio ao Brasil Paralelo e aos envolvidos, os atos de represália e censura que ocorreram na Universidade Estadual de Londrina por exemplo, são inaceitáveis. A barbárie coletiva não vai calar as vozes dissidentes no meio acadêmico. Acabou a hegemonia, podem chorar.
Julgamentos de Guerra
3.1 1Temática interessante, mas fraco. A cena no fim, da visão da mulher desaparecendo é ridícula kkkk diminuiu minha nota. Vi na aula de Direito Internacional.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraIntimista e por vezes sutil, mas ao mesmo tempo cru, real. A belíssima fotografia em preto e branco, translúcida e delicada, dirigida pelo próprio Cuarón, é o elemento nevrálgico da narrativa, a qual fala essencialmente pela imagem. Esta é, também, o ponto de estabilidade em meio à incerteza constante, seja de ordem natural ou social, a que os personagens estão submetidos. E esta incerteza, em muitos momentos (aliás, os pontos altos do filme), angustia profundamente e torna-se sufocante... como a vida.
As Aventuras do Barão Munchausen
3.9 111 Assista AgoraUm filme de aventura/fantasia com uma pitada de humor negro e nonsense típico do Terry Gilliam, porém eu esperava algo mais despirocado, ficou no meio termo entre o adulto e o infantil. Mesmo assim tem cenas memoráveis e um pouco de humor a la Monty Python, se fosse menos contido seria um clássico. Mesmo assim o conceito geral do enredo, com a metalinguagem servindo ao propósito da reflexão sobre racionalismo x fantasia, me agradou.