De todos os filmes do Sergio Leone, esse é com certeza o desfecho da Trilogia dos Dólares, um dos melhores de todos os tempos.
Clint Eastwood dá a vida ao Homem sem Nome, conhecido como Lourinho, que não perde a manha de sacar seu revólver e salvar o Tuco, vivido por Eli Wallach. Nessa sequência de captura e soltura, os dois sempre se vê com maus olhos, mas ambos tem algo em comum: a mira bem dada.
Outro que também rouba a cena é o Olhos de Anjo, o Mal, vivido pelo lendário Lee Van Cleef, um bandido com a faca nos dentes, pronto para dar o bote.
Numa América, devastada pela guerra, esses três homens descobrem que existem uma quantia enorme de ouro, escondida em um cemitério. É uma questão de sobreviver a tudo o que há em volta para conseguir o tão sonhado tesouro.
A cinematografia, o roteiro e a edição são os destaques absolutos desse filme, que no Brasil é conhecido como TRÊS HOMENS EM CONFLITO, mas que, na verdade, é O BOM, O MAU E O FEIO.
E o que dizer da trilha sonora? Ennio Morricone estava inspirado e fez uma obra de arte, de causar arrepios. destaco a abertura e The Ectasy of Gold, na qual o Metallica abre os seus shows com essa música.
Esse filme bem que poderia ter ganho um Oscar, mas Sergio Leone queria mais do que isso. Queria ser consagrado como um gênio do Western Spaghetti.
Francis Ford Coppola enfrentou severas críticas após a realização do terceiro filme da trilogia O Poderoso Chefão. Com isso, seu estúdio Zoetrope passou por dívidas financeiras. Com isso, para dar uma renovada na sua carreira, ele resolveu se aprofundar na obra de Bram Stoker e criou Drácula.
A história gira em torno de Vlad Tepes (Gary Oldman), que resolve encontrar a mulher que ama, a Mina (Wynona Ryder). Entra na história o advogado Lord Harker (Keanu Reeves) e o caçador de vampiros Van Helsing (Anthony Hoppinks), para impedir que o conde Vlad cumpra com o seu destino.
O resultado foi satisfatório para o Coppola, depois do fracasso do filme dos mafiosos. Os destaques são a maravilhosa direção de arte, os figurinos e a cinematografia, que ficou mais gótica e fantasmagórica, como de costume.
A Cabana fala sobre fé, depressão e perdão. Mack Phillips é um simples homem de família que passa as férias com seus filhos, quando, porém, sua filha mais nova é raptada misteriosamente. Apesar dos esforços da polícia, Mack descobre que sua filha foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana.
Mack passa por uma depressão profunda, mas recebe uma carta misteriosa, como se fosse uma mensagem divina. Então, ele rouba a caminhonete do seu amigo e parte para um fim de semana numa cabana.
Lá, ele encontra três pessoas que moram lá. E ajudam o Mack a descobrir os segredos da fé e que pode haver perdão.
Destaques para as atuações de Octavia Spencer, como Papai, e Alice Braga, como Sofia. Além de Sam Worthington, que se entregou de corpo e alma.
Frances McDormand interpreta a Mildred Hayes, uma mulher que fica inconformada com a negligência da polícia local, que não solucionou o caso do assassinato de sua filha. Para isso, ela alugou três outdoors em uma estrada raramente usada, para chamar a atenção da população e das autoridades, inclusive com o xerife Willoughby (Woody Harrelson), que, além disso, estava com câncer.
Desde então, Mildred passa por vários maus bocados e comentários raivosos das pessoas que não entendem como uma mulher chama a atenção, de forma tão estrondosa.
Destaque para a perfeita atuação de Frances, que levou o Oscar de Melhor Atriz. E para Sam Rockwell, na pele do policial Jason Dixon, totalmente implacável.
Porém, o filme poderia ter caprichado num final bem melhor.
O cinema tem se dedicado a produções milionárias, envolvendo personagens de super-heróis, saídos nas histórias em quadrinhos.
Quem tem investido pesado é a Marvel. Seus maiores sucessos são as franquias do Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro e Os Vingadores, cujo primeiro filme arrebatou recordes de bilheteria.
Outra empresa que tenta um lugar ao sol é a sua concorrente DC. Porém, ela não tem agradado seu público, cujos filmes Batman vs. Superman e Esquadrão Suicida fracassaram no quesito favoritismo.
Só que em 2017, a empresa, ligada à Warner, resolveu dar uma última tacada: contratou a diretora Patty Jenkins para fazer a história da maior amazona das HQ's, a Mulher-Maravilha.
Depois de roubar a cena em Batman vs. Superman, Gal Gadot resolveu dar o seu ar da graça e realizou seu melhor papel desde então. Destaque para a bela fotografia e os efeitos especiais registrados.
O filme conta a trajetória de Diana, a princesa das amazonas, direto de Temíssera, um lugar paradisíaco escondido da Terra. Porém, o piloto-espião Steve (Chris Pine) cai no mar e a Diana o salva. Ele explica que esconde o plano dos nazistas de ganharem a guerra.
A princesa acha que quem está por trás disso tudo é Ares, o deus da guerra. Então, os dois partem para uma viagem para reunir um time para deter os planos de Ares e acabar com a guerra.
Resultado: o filme se tornou um sucesso de bilheteria e deu fôlego para a DC fazer mais um petardo cinematográfico: Liga da Justiça.
Junte um diretor de filmes de ação do momento, com o melhor roteirista que o cinema iria conhecer, com um elenco de primeira qualidade. Voilá! Temos um road movie de responsa, com um toque Rock And Roll.
Tony Scott foi conhecido por seus filmes de ação rápidos, como Top Gun - Ases Indomáveis, O Último Boy Scout e Dias de Trovão. Mas foi só aliar ao então desconhecido Quentin Tarantino que resolveu dirigir Amor à Queima-Roupa.
Baseado na história de Roger Avary, o filme traz Clarence (Christian Slater), um fã de Elvis e de filmes de Kung Fu, que conhece a call-girl Alabama (Patricia Arquette), por quem acaba se apaixonando e se casando.
Porém, ele vai até o cafofo do cafetão Drexl (Gary Oldman), para pegar as coisas de sua recém-casada Alabama, para depois partir para o ataque. Na confusão, ele pega uma mala cheia de cocaína. A partir daí, Clarence e Alabama partem para o oeste dos EUA para vender a droga e ficar com o dinheiro.
Mas o que eles não sabem é que alguns mafiosos, que se dizem donos da droga, querem as cabeças dos dois.
O que não falta é ação e muito sangue derramado, tudo escrito pelo já consagrado Tarantino, que dirigiu Cães de Aluguel. Ele vendeu seu roteiro para poder financiar seus filmes, que estão em fase de produção. Destaque para o elenco de estrelas, do calibre de Dennis Hopper, Christopher Walken, Val Kilmer, Brad Pitt, Samuel L. Jackson, James Gandolfini, Chris Penn e Tom Sizemore.
O cinema é repleto de heróis, vilões, mocinhas, bruxas, coadjuvantes, figurantes, enfim... Porem, a figura mais emblemática, em se tratando de Horror, é o Serial Killer. Exemplos não faltam: Freddy Krueger e Jason Vhorees são os mais lembrados, adorados e odiados. Outro que figura nessa linha de frente é Michael Myers, do Halloween.
Baseado no livro de John Carpenter (que compôs a trilha do protagonista), e filmado em 1978, o clássico do terror teve a batuta refilmada pelo gênio Rob Zombie. Vale ressaltar a importância do diretor e roqueiro, que dirigiu duas películas maravilhosas, dignas de clássico (A Casa dos 1000 Corpos e Rejeitados pelo Diabo).
Para quem gosta de um bom susto e dose cavalar de carnificina, Halloween conta a origem do serial killer, desde a sua infância quando foi pego com animais mortos, condenado por matar pai e irmã mais velha, sua obsessão por máscaras, até sua sede de vingança por quinze anos internado e iniciado seu massacre, tudo para encontrar sua irmã recém-nascida, agora bem crescida.
Malcolm MacDowell faz o psicólogo do psicopata, cujo seu papel é encontrá-lo, antes que ele vai atrás da garota. Pra mim, é a primeira vez que ele faz um bom homem (pra quem fez Alex, do Laranja Mecânica, e outros vilões...)
O Krisiun é o orgulho do Metal Brazuka. Seus shows são insanos, brutais e performáticos, do início ao fim. Formado pelos irmãos gaúchos Alex Camargo (baixo e vocal), Moysés (guitarra) e Max Kolesne (bateria), a banda inovou o som extremo, numa época em que a cena do Death Metal americano deu uma reviravolta, enquanto o Black Metal era mais para terrorismo do que música. Mesmo com as modas musicais que invadiram o cenário musical dos anos 90, o Krisiun manteve sua postura e lançou álbuns destruidores, como Black Force Domain (1995), Apocalyptic Revelations (1997), Conquerous of Armageddon (2000), Ageless Venomous (2002) e Works Of Carnage (2003).
Para divulgar esse último, os irmãos foram para a Polônia para gravar seu primeiro registro ao vivo. Live Armageddon reúne três vídeos para quem quer saber como o Krisiun é Extremo ao quadrado. O show na Polônia é de ótima qualidade, com direito a closes dos integrantes.
Outro show foi gravado em São Paulo, num evento que reuniu Korzus e Ratos De Porão. Dedicado aos fãs, o Krisiun transformou o local em uma Faixa de Gaza. Max destruiu seu kit, como um possuído. Até a cover do Venom, In League With Satan levantou até defuntos mais moribundos.
A banda também gravou sua apresentação no Wacken Open Air, em 2001. Mesmo com as imagens, de forma amadora, os irmãos agitaram o público alemão.
O DVD contém a sessão de gravação do Works of Carnage, além dos vídeos clips Murderer e Vicious Wrath. Só peca por não ter entrevistas com a banda, mas Live Armageddon é Item obrigatório.
Existem vários filmes em que o Rock é o assunto. Exemplos não faltam: The Doors, Easy Rider, Vida de Solteiro, Purple Rain, Detroit Rock City, Tommy, The Wall, Escola de Rock, entre outros.
Mas o que mais significou para mim foi Quase Famosos. Com certeza esse é o exemplo de como funciona a imprensa musical. Cameron Crowe que o diga. Esse filme é o relato de sua vida, já que durante anos foi colaborador da conceituada revista Rolling Stone.
No filme seu alter-ego é Willian Miller, um garoto que herdou de sua irmã mais velha os discos "malditos", dos quais sua mãe (Frances MacDormand) abomina. Desde então ele escreve textos para a revista Creem, editada pelo jornalista Lester Bangs (Philip Seymour Hoffman).
Por causa dos seus textos, o editor Ben-Forg Torres da RS prepara uma missão para o jovem William: entrevistar a banda Stillwater (uma mistura de Led Zeppelin e Lynyrd Skynyrd).
É daí que a jornada pelo mundo de sexo, drogas e Rock'N Roll começa na vida do garoto, quando conhece a groupie Penny Lane (Kate Hudson, atual mulher do Chris Robinson, do Black Crowes).
Numa das cenas, William dorme com três garotas. Outra histórica é quando o guitarrista do Stillwater completamente chapado, sobe no telhado e grita: "Eu sou um Deus dourado!".
Uma curiosidade: Peter Frampton (que faz uma ponta no filme) foi consultor de Crowe e compositor das músicas do Stillwater, ao lado de Nancy Wilson (Heart), esposa do diretor.
Quase Famosos faturou o Oscar de melhor Roteiro Original. Um filme que vale a pena assistir com o isqueiro aceso na mão.
No final dos anos 70, o Pink Floyd se tornava a maior banda de Rock da história, cujo seu álbum The Dark Side oi The Moon figurava nas paradas inglesas, virando um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Após o disco Animals, Roger Waters resolve engrandecer seu ego e cria uma história, baseada na sua vida.
Com isso, gera um conflito entre ele e seu público, que querem ouvir os clássicos. Foi então que Waters compôs quase todas as músicas para seu ambicioso disco, intitulado The Wall, com a produção de Bob Ezrin.
Além do álbum, também viraria um filme. Roger Waters chamou o designer de animação Gerald Sacarfe, para fazer as partes animadas, e para a direção um então jovem chamado Alan Parker.
A história gira em torno de Pink (Bob Geldof), uma estrela do Rock que se vê trancado em um quarto de hotel, em frente à televisão, vendo todo seu passado, desde a infância com a Morte do seu pai, os abusos da escola, a ascensão de estrela, as drogas, tudo isso criando um muro, com todas as mazelas que sofreu.
A trilha sonora é quase composta com as músicas do The Wall, exceto a não-inclusão de Hey You. Mas tem as famosas Another Brick In The Wall e a Confortably Numb.
Além de terem animações psicodélicas de fazerem um são ficar dopado de tanta exuberância. Como os martelos, representando o Pink como um ditador.
O resultado final deixou Roger Waters furioso, chegando a brigar com o diretor na época das filmagens. Além disso, durante a estreias do filme, Steven Spielberg comentou algo como: "Que porra foi essa?".
Atualmente, Roger Waters divulga seus shows, sempre com o conceito do The Wall, com uma produção gigantesca de lotar estádios no mundo todo.
O cinema nunca mais foi o mesmo, depois da existência de Matrix. Toda a consistência, a exuberância e a sutileza foram os fatores para esse filme ter sido O Filme do final da década de 90.
Andy e Larry Wachowsky (antes de serem Transgêneras, com os nomes Lilly e Lana, respectivamente!) tiveram toda a bagagem cultural e tecnológica para escrever e dirigir essa película, com o apoio do produtor Joel Silver.
Keanu Reaves é Thomas Anderson, um hacker que tem sua vida ameaçada pelo agente Smith, que quer saber onde está o Morpheus.
Com o apoio de Trinity, Anderson conhece o Morpheus e fala sobre Matrix. Então, ele o mostra onde fica esse universo cibernético, todo criado por computadores.
Morpheus acredita que Thomas é Neo, uma espécie de messias, que pode salvar a última cidade de perigosas ameaças.
O destaque fica para os efeitos especiais, que mudaram todo o conceito de se fazer um filme de ficção-científica.
Por causa disso, Matrix ganhou quatro estatuetas do Oscar, incluindo Melhor efeitos visuais.
Sam Peckinpah é conhecido como o Poeta da Violência, por dar uma identidade a muitos filmes que ele dirigiu, colocando mortes em câmera lenta e sempre sob o efeito do álcool.
Mas o filme que mais identificou foi o Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia. "El Jefe", um latifundiário mexicano descobre que sua filha ficou grávida de um certo Alfredo Garcia. Ele fica puto e resolve pagar um milhão de dólares para quem encontrá-lo.
É aí que muitos dos caçadores de recompensa resolvem ir atrás. Dois deles vão até Bennie, um músico fracassado que tem informações sobre o paradeiro.
Bennie vai até a sua namorada Elita, que teve um caso com Garcia no passado, e descobrem que ele está morto há muito tempo. E, então, resolvem ir atrás do defunto para cortar a cabeça e levá-lo. Porém, alguns dos caçadores perseguem implacavelmente o casal.
Peckinpah acerta ao colocar Warren Oates como protagonista machão e casca-grossa, sem um pingo de sentimento, exceto por sua amada.
Vale destacar a participação de Kris Kristofferson, conhecido por atuar em um dos filmes do amaldiçoado diretor.
Existem filmes que nos fazem acreditar que o mundo em que vivemos é tão inocente. Mas não é bem assim. Tem o jogo do agora ou nunca. E é o que acontece com Em Ritmo de Fuga.
Baby é um jovem corredor que dirige para um grupo de ladroes, sempre com o fone de ouvido escutando música. Ele sofre de tinnitus, um zumbido no ouvido, causado por um acidente que vitimou os seus pais.
Logo, ele se apaixona pela garçonete e resolve abandonar a vida de criminoso. Porém, ele vê que a vida não é tão inocente assim. É parte para o agora ou nunca.
Edgar Wright dirigiu bem esse filme, inspirado em clássicos filmes dos anos 70. Ansel Elgort entregou de corpo e alma ao fazer o papel de Baby.
Com um elenco do calibre de Kevin Spacey e Jamie Foxx, o filme se destaca pela trilha sonora espetacular, que é a principal personagem.
Todo cinéfilo tem que conhecer a história do diretor e produtor Russ Meyer. Quando criança, o pai foi embora e a sua mãe resolveu, na era da Depressão, penhorar seu anel de casamento e comprar uma câmera para seu filho. Já com a câmera na mão, Russ resolveu filmar coisas do seu cotidiano. Durante a 2a Guerra, filmou soldados chutando os outros colegas, trincheiras, tanques, bombardeios...
Desde então, resolveu investir na sua carreira de produtor, roteirista e Diretor de cinema, criando um estilo próprio de filmar: o Sexploitation. Ou seja, mulheres com peitos grandes, sexy sem ser vulgar, além de sexo erótico. Mas, o filme que mais identifica a genialidade do Russ é, sem sombra de dúvida, o Faster Pussycat! Kill! Kill!.
Com uma trilha sonora regada a jazz e surf music, a película conta com três strippers sensuais, lideradas por Varla (Tura Satana), que percorrem as estradas com seus carros velozes.
Quando encontram com um casal ingênuo, elas resolvem fazer um racha. Daí, matam o cara e sequestram a garota. Foi então que descobrem que um senhor decrépito possuía uma fortuna em dinheiro. Sem perder tempo, elas vão na casa do velho, que mora com seus filhos, um deles retardado.
O filme não foi um sucesso estrondoso, mas virou cult. Inclusive tem uma banda de Hard Rock chamada Faster Pussycat. E não é só isso. Um certo diretor chamado Quentin Tarantino se inspirou nesse clássico para fazer o À Prova de Morte.
O Punk nunca mais foi o mesmo com o surgimento do Ratos de Porão. Seminal como poucos, a banda sempre foi conhecida por sua performance agressiva e cheia de ódio à sociedade capitalista.
Em 1983, foi a primeira banda a gravar um disco de Punk/Hardcore da América Latina: Crucificados Pelo Sistema. E 30 anos depois, a mesma formação resolveu fazer uma maratona de shows para comemorar.
João Gordo (vocal), Mingau (guitarra), Jabá (baixo) e Jão (bateria) ensaiaram feito quatro moleques e gravaram um vídeo no Circo Voador, registrando toda a raiva, para milhares de noiados de Noé.
Faixas como Agressão/Repressão, Crucificados Pelo Sistema, Caos, Morrer, Pobreza e Cérebros Atômicos são atuais nos dias de hoje. João Gordo incita a galera ao homicídio em massa.
O DVD vem com um documentário, contando com os quatros membros, além de integrantes de bandas, como Cólera, Restos de Nada, Voluntários da Pátria e As Mercenárias, além do Kid Vinil.
Com um elenco de estrelas, como Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e Rihanna, Oito mulheres e um Segredo seria uma continuação feminina da trilogia 11 homens e um Segredo.
Debbie Ocean sai da prisão e planeja um assalto em um luxuoso hotel. Mas, para isso conta com a ajuda de Lou, Bola 9, Constance, Amita, Rose e Tammy.
Quem é o alvo dessa vez é a super socialite Daphne Kluger, que desfilará com uma super joia valiosa.
Os moldes do filme são idênticos aos da trilogia de sucesso, interpretado por George Clooney, com a produção de Steven Soderbergh.
Mais uma vez o Walt Disney realizou uma animação de brindar. Baseado em um livro inglês, Os 101 Dálmatas (ou A Guerra dos Dálmatas) é cheia de ternura e fofura, ao mesmo tempo.
A história é narrada pelo Pongo, que mora com o músico Roger, em Londres. O cachorro fica aborrecido com tamanha solidão e planeja um passeio pelo parque, com o intuito de arrumar um par para ele e para seu dono.
Finalmente, Roger/Anita e Pongo/Prenda moram juntos com a empregada Nana. Quando eles têm uma surpresa: nascem 15 filhotinhos.
Porém, terão que enfrentar as garras de Cruella Cruel, que quer fazer casacos de peles. Mas todos se recusam.
Eis que a vilã manda sequestrar os filhotinhos. Pongo e Prenda juntam suas forças com os animais da Inglaterra para salvá-los. O destaque fica por conta da música "Cruella Cruel", "composta" por Roger.
101 Dálmatas teve dois live-actions, todos interpretamos por Glena Close. Mas não tem o mesmo brilho do desenho.
No cinema, existem aqueles filmes em que podem mudar a vida de muitas pessoas. Poderia citar vários deles, do clássico até o mais recente. O gênero mais cultuado é o de terror, em que alguns filmes se tornaram referencia para muitos. É o caso de As Três Máscaras do Terror, também conhecido como Black Sabbath.
O longa foi dirigido, brilhantemente, por Mario Bava e conta com três contos fantasmagóricos de fazer o mais cálido coração esfriar. A apresentação fica por conta do lendário Boris Karloff, que, com sua performance, nos brinda com esses contos.
Em O Telefone, uma mulher gostosa atende ligações ameaçadoras e conta com a ajuda de sua amiga, que não é muito confiável.
O Wurdulak conta a epopeia de uma família que recebe a visita do seu pai, que retorna em uma cruzada misteriosa. O que não esperavam é que ele teve uma aparência bem estranha.
E, por último, A Gota D'Água nos brinda com a história de uma mulher que cuida do velório de uma condessa. Depois, ela possuirá um anel misterioso, que mudará sua vida.
As Três Máscaras do Terror teve duas versões: a italiana e a americana. Outra curiosidade é que o baixista Geezer Burler pegou o nome original para batizar a banda de Black Sabbath. Um certo aficionado por cinema, chamado Quentin Tarantino, se inspirou nesse filme, para fazer Pulp Fiction.
Sabe aquele filme que muda a vida das pessoas? Black Sabbath é uma delas.
Walt Disney sabe, como ninguém, transformar pedra em ouro maciço. Suas produções conquistaram várias gerações. Até mesmo os adultos.
É o caso do Dumbo, um elefantinho com enormes orelhas, que se torna alvo de chacota em todo o circo. Sua mãe se enfurece e é trancafiada em uma jaula. Triste, busca consolo com o ratinho Timóteo.
Várias cenas são destacadas, como em que Dumbo visita sua mãe. Dá vontade de chorar. Outra cena é quando Timóteo e o pequeno paquiderme tomam a água batizada, e soltam bolhas, transformando em elefantes psicodélicos.
Mas a surpresa está por vir, quando se torna a atração principal do circo. O filme fez sucesso e ganhou o Oscar de melhor canção.
Considerado o último filme produzido por Walt Disney, Mogli - O Menino Lobo conta a história do garoto criado por lobos. Baseado no livro de Ruryard Kipling, o filme mostra como Mogli é convencido a ir para a civilização.
O retorno do tigre Shere Khan significa que os dias do menino estão chegando ao fim. Com a ajuda da pantera Baguera e do urso Balu, Mogli escapa das mãos da serpente Kaa e do Macaco Rei Louie.
A trilha sonora é de fazer a gente dançar, como "Somente o Necessário", em que Balu "cria" o Mogli, como se fosse o seu filho. e "O Rei do Ié-Ié-Ié", com os macacos fazendo a festa.
Mogli - O Menino Lobo teve uma continuação em 2003 e ganhou, recentemente, um live-action.
A Disney tem a magia de adaptar vários contos de fada para o cinema. Foi o que aconteceu com Branca de Neve e os Sete Anões, Pinóquio, A Bela Adormecida, Cinderela e Aladdin. Todos esses desenhos viraram clássicos, conquistando várias gerações. O mesmo pode ser dito por A Bela e a Fera.
Há muito tempo, um príncipe recebeu a visita de uma velha, que lhe ofereceu uma rosa. O mesmo zombou da pobre senhora, e então ela se transformou em uma bela feiticeira, que amaldiçoou o príncipe egoísta, transformando em uma fera selvagem. O feitiço só pode ser quebrado, quando ele aprender a enxergar a verdadeira beleza.
É aí que entra a Bela, uma linda moça sonhadora que salva seu pai das garras da Fera, que tem como seus criados o castiçal, o relógio, a jarra de chá e a xícara. Por outro lado, temos o Gastão, um caçador orgulhoso e mais egoísta do que a Fera. Ele quer conquistar, por mais impossível que seja, a Bela, que não se interessa pelo caçador.
Com a ajuda dos inanimados criados, Bela ajuda a Fera a enxergar a verdadeira beleza. Mesmo quando o vilarejo todo se revolta para acabar com o amor dos dois pombinhos.
A Bela e a Fera fez muito sucesso, inclusive faturou 2 Oscars (trilha sonora e canção original), além de ser o primeiro filme de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Depois, virou musical da Broadway e, recentemente, ganhou um live-action.
60 anos depois, a Walt Disney Pictures resolve inovar e criar uma continuação, chamado Fantasia 2000.
Em tela IMAX e custando 200 milhões de dólares, o filme traz cinco segmentos: a 5ª Sinfonia, de Beethoven; Rapsódia em Azul, de Gershwin, mostrando a Nova York na era da Depressão; O Carnaval dos Animais, em que flamingos dançam e brincam com ioiôs.
Além de Pines of Rome, de Respighi, em que baleias voam em alto-mar. O Concerto em Piano Nº 2, de Shostakovich, aparece o soldadinho de chumbo. Pompa e Circunstância, de Elgar, desta o Pato Donald vivendo o aprendiz de Noé; Suíte do Pássaro de Fogo, de Stravinski, mostra a mãe-natureza.
Mais uma vez, o Aprendiz de Feiticeiro repete a magia, tudo conduzido pela Orquestra Sinfônica de Chicago e apresentado por estrelas, como Steve Martin, Bete Midler, James Earl Jones, Quincy Jones e Angela Lundsbury.
Walt Disney esteve à frente do seu tempo, criando animações que se tornaram clássicos insuperáveis, adaptando contos de fada famosos, como Branca de Neve e os Sete Anões e Pinóquio. Mas, um dia ele teve a brilhante ideia de unir animação e música clássica.
O que parecia ser impossível, aconteceu quando Disney reuniu 60 animadores para realizar as animações, juntamente com 11 diretores, supervisionado por Ben Sharpsteen. Na parte musical, há a Orquestra de Filadélfia, administrado pelo maestro Leopold Stokowski.
Eis que nasceu Fantasia, em 1940. Vários compositores foram homenageados, como Bach em Tocata e Fuga; Tchaikovski na suíte O Quebra-Nozes (em que flores e fadas dançam e encantam); Beethoven em A Pastoral, em que aparecem vários símbolos mitológicos, como centauros, pégasos, faunos...
A Sagração da Primavera, de Stravinski, mostra a terra em formação, desde o começo da vida até os dinossauros. Mas o destaque fica por conta de O Aprendiz de Feiticeiro, em que Mickey Mouse apronta quando surrupia o chapéu do mago e faz a vassoura ganhar vida.
O filme termina com Noite em Monte Calvo, de Mussorgsky, que mostra o bem e o mal triunfando, terminando com Ave Maria, de Schubert.
Fantasia virou clássico da animação, ganhando dois Oscars honorários.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraDe todos os filmes do Sergio Leone, esse é com certeza o desfecho da Trilogia dos Dólares, um dos melhores de todos os tempos.
Clint Eastwood dá a vida ao Homem sem Nome, conhecido como Lourinho, que não perde a manha de sacar seu revólver e salvar o Tuco, vivido por Eli Wallach. Nessa sequência de captura e soltura, os dois sempre se vê com maus olhos, mas ambos tem algo em comum: a mira bem dada.
Outro que também rouba a cena é o Olhos de Anjo, o Mal, vivido pelo lendário Lee Van Cleef, um bandido com a faca nos dentes, pronto para dar o bote.
Numa América, devastada pela guerra, esses três homens descobrem que existem uma quantia enorme de ouro, escondida em um cemitério. É uma questão de sobreviver a tudo o que há em volta para conseguir o tão sonhado tesouro.
A cinematografia, o roteiro e a edição são os destaques absolutos desse filme, que no Brasil é conhecido como TRÊS HOMENS EM CONFLITO, mas que, na verdade, é O BOM, O MAU E O FEIO.
E o que dizer da trilha sonora? Ennio Morricone estava inspirado e fez uma obra de arte, de causar arrepios. destaco a abertura e The Ectasy of Gold, na qual o Metallica abre os seus shows com essa música.
Esse filme bem que poderia ter ganho um Oscar, mas Sergio Leone queria mais do que isso. Queria ser consagrado como um gênio do Western Spaghetti.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraFrancis Ford Coppola enfrentou severas críticas após a realização do terceiro filme da trilogia O Poderoso Chefão. Com isso, seu estúdio Zoetrope passou por dívidas financeiras. Com isso, para dar uma renovada na sua carreira, ele resolveu se aprofundar na obra de Bram Stoker e criou Drácula.
A história gira em torno de Vlad Tepes (Gary Oldman), que resolve encontrar a mulher que ama, a Mina (Wynona Ryder). Entra na história o advogado Lord Harker (Keanu Reeves) e o caçador de vampiros Van Helsing (Anthony Hoppinks), para impedir que o conde Vlad cumpra com o seu destino.
O resultado foi satisfatório para o Coppola, depois do fracasso do filme dos mafiosos. Os destaques são a maravilhosa direção de arte, os figurinos e a cinematografia, que ficou mais gótica e fantasmagórica, como de costume.
A Cabana
3.6 828 Assista AgoraA Cabana fala sobre fé, depressão e perdão. Mack Phillips é um simples homem de família que passa as férias com seus filhos, quando, porém, sua filha mais nova é raptada misteriosamente. Apesar dos esforços da polícia, Mack descobre que sua filha foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana.
Mack passa por uma depressão profunda, mas recebe uma carta misteriosa, como se fosse uma mensagem divina. Então, ele rouba a caminhonete do seu amigo e parte para um fim de semana numa cabana.
Lá, ele encontra três pessoas que moram lá. E ajudam o Mack a descobrir os segredos da fé e que pode haver perdão.
Destaques para as atuações de Octavia Spencer, como Papai, e Alice Braga, como Sofia. Além de Sam Worthington, que se entregou de corpo e alma.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraFrances McDormand interpreta a Mildred Hayes, uma mulher que fica inconformada com a negligência da polícia local, que não solucionou o caso do assassinato de sua filha. Para isso, ela alugou três outdoors em uma estrada raramente usada, para chamar a atenção da população e das autoridades, inclusive com o xerife Willoughby (Woody Harrelson), que, além disso, estava com câncer.
Desde então, Mildred passa por vários maus bocados e comentários raivosos das pessoas que não entendem como uma mulher chama a atenção, de forma tão estrondosa.
Destaque para a perfeita atuação de Frances, que levou o Oscar de Melhor Atriz. E para Sam Rockwell, na pele do policial Jason Dixon, totalmente implacável.
Porém, o filme poderia ter caprichado num final bem melhor.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraO cinema tem se dedicado a produções milionárias, envolvendo personagens de super-heróis, saídos nas histórias em quadrinhos.
Quem tem investido pesado é a Marvel. Seus maiores sucessos são as franquias do Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro e Os Vingadores, cujo primeiro filme arrebatou recordes de bilheteria.
Outra empresa que tenta um lugar ao sol é a sua concorrente DC. Porém, ela não tem agradado seu público, cujos filmes Batman vs. Superman e Esquadrão Suicida fracassaram no quesito favoritismo.
Só que em 2017, a empresa, ligada à Warner, resolveu dar uma última tacada: contratou a diretora Patty Jenkins para fazer a história da maior amazona das HQ's, a Mulher-Maravilha.
Depois de roubar a cena em Batman vs. Superman, Gal Gadot resolveu dar o seu ar da graça e realizou seu melhor papel desde então. Destaque para a bela fotografia e os efeitos especiais registrados.
O filme conta a trajetória de Diana, a princesa das amazonas, direto de Temíssera, um lugar paradisíaco escondido da Terra. Porém, o piloto-espião Steve (Chris Pine) cai no mar e a Diana o salva. Ele explica que esconde o plano dos nazistas de ganharem a guerra.
A princesa acha que quem está por trás disso tudo é Ares, o deus da guerra. Então, os dois partem para uma viagem para reunir um time para deter os planos de Ares e acabar com a guerra.
Resultado: o filme se tornou um sucesso de bilheteria e deu fôlego para a DC fazer mais um petardo cinematográfico: Liga da Justiça.
Amor à Queima-Roupa
3.9 361 Assista AgoraJunte um diretor de filmes de ação do momento, com o melhor roteirista que o cinema iria conhecer, com um elenco de primeira qualidade. Voilá! Temos um road movie de responsa, com um toque Rock And Roll.
Tony Scott foi conhecido por seus filmes de ação rápidos, como Top Gun - Ases Indomáveis, O Último Boy Scout e Dias de Trovão. Mas foi só aliar ao então desconhecido Quentin Tarantino que resolveu dirigir Amor à Queima-Roupa.
Baseado na história de Roger Avary, o filme traz Clarence (Christian Slater), um fã de Elvis e de filmes de Kung Fu, que conhece a call-girl Alabama (Patricia Arquette), por quem acaba se apaixonando e se casando.
Porém, ele vai até o cafofo do cafetão Drexl (Gary Oldman), para pegar as coisas de sua recém-casada Alabama, para depois partir para o ataque. Na confusão, ele pega uma mala cheia de cocaína. A partir daí, Clarence e Alabama partem para o oeste dos EUA para vender a droga e ficar com o dinheiro.
Mas o que eles não sabem é que alguns mafiosos, que se dizem donos da droga, querem as cabeças dos dois.
O que não falta é ação e muito sangue derramado, tudo escrito pelo já consagrado Tarantino, que dirigiu Cães de Aluguel. Ele vendeu seu roteiro para poder financiar seus filmes, que estão em fase de produção. Destaque para o elenco de estrelas, do calibre de Dennis Hopper, Christopher Walken, Val Kilmer, Brad Pitt, Samuel L. Jackson, James Gandolfini, Chris Penn e Tom Sizemore.
Se esse filme fosse dirigido por Tarantino...
Halloween: O Início
3.2 861 Assista AgoraO cinema é repleto de heróis, vilões, mocinhas, bruxas, coadjuvantes, figurantes, enfim... Porem, a figura mais emblemática, em se tratando de Horror, é o Serial Killer. Exemplos não faltam: Freddy Krueger e Jason Vhorees são os mais lembrados, adorados e odiados. Outro que figura nessa linha de frente é Michael Myers, do Halloween.
Baseado no livro de John Carpenter (que compôs a trilha do protagonista), e filmado em 1978, o clássico do terror teve a batuta refilmada pelo gênio Rob Zombie. Vale ressaltar a importância do diretor e roqueiro, que dirigiu duas películas maravilhosas, dignas de clássico (A Casa dos 1000 Corpos e Rejeitados pelo Diabo).
Para quem gosta de um bom susto e dose cavalar de carnificina, Halloween conta a origem do serial killer, desde a sua infância quando foi pego com animais mortos, condenado por matar pai e irmã mais velha, sua obsessão por máscaras, até sua sede de vingança por quinze anos internado e iniciado seu massacre, tudo para encontrar sua irmã recém-nascida, agora bem crescida.
Malcolm MacDowell faz o psicólogo do psicopata, cujo seu papel é encontrá-lo, antes que ele vai atrás da garota. Pra mim, é a primeira vez que ele faz um bom homem (pra quem fez Alex, do Laranja Mecânica, e outros vilões...)
Krisiun: Live Armageddon
4.4 1O Krisiun é o orgulho do Metal Brazuka. Seus shows são insanos, brutais e performáticos, do início ao fim. Formado pelos irmãos gaúchos Alex Camargo (baixo e vocal), Moysés (guitarra) e Max Kolesne (bateria), a banda inovou o som extremo, numa época em que a cena do Death Metal americano deu uma reviravolta, enquanto o Black Metal era mais para terrorismo do que música. Mesmo com as modas musicais que invadiram o cenário musical dos anos 90, o Krisiun manteve sua postura e lançou álbuns destruidores, como Black Force Domain (1995), Apocalyptic Revelations (1997), Conquerous of Armageddon (2000), Ageless Venomous (2002) e Works Of Carnage (2003).
Para divulgar esse último, os irmãos foram para a Polônia para gravar seu primeiro registro ao vivo. Live Armageddon reúne três vídeos para quem quer saber como o Krisiun é Extremo ao quadrado. O show na Polônia é de ótima qualidade, com direito a closes dos integrantes.
Outro show foi gravado em São Paulo, num evento que reuniu Korzus e Ratos De Porão. Dedicado aos fãs, o Krisiun transformou o local em uma Faixa de Gaza. Max destruiu seu kit, como um possuído. Até a cover do Venom, In League With Satan levantou até defuntos mais moribundos.
A banda também gravou sua apresentação no Wacken Open Air, em 2001. Mesmo com as imagens, de forma amadora, os irmãos agitaram o público alemão.
O DVD contém a sessão de gravação do Works of Carnage, além dos vídeos clips Murderer e Vicious Wrath. Só peca por não ter entrevistas com a banda, mas Live Armageddon é Item obrigatório.
Quase Famosos
4.1 1,4K Assista AgoraExistem vários filmes em que o Rock é o assunto. Exemplos não faltam: The Doors, Easy Rider, Vida de Solteiro, Purple Rain, Detroit Rock City, Tommy, The Wall, Escola de Rock, entre outros.
Mas o que mais significou para mim foi Quase Famosos. Com certeza esse é o exemplo de como funciona a imprensa musical. Cameron Crowe que o diga. Esse filme é o relato de sua vida, já que durante anos foi colaborador da conceituada revista Rolling Stone.
No filme seu alter-ego é Willian Miller, um garoto que herdou de sua irmã mais velha os discos "malditos", dos quais sua mãe (Frances MacDormand) abomina. Desde então ele escreve textos para a revista Creem, editada pelo jornalista Lester Bangs (Philip Seymour Hoffman).
Por causa dos seus textos, o editor Ben-Forg Torres da RS prepara uma missão para o jovem William: entrevistar a banda Stillwater (uma mistura de Led Zeppelin e Lynyrd Skynyrd).
É daí que a jornada pelo mundo de sexo, drogas e Rock'N Roll começa na vida do garoto, quando conhece a groupie Penny Lane (Kate Hudson, atual mulher do Chris Robinson, do Black Crowes).
Numa das cenas, William dorme com três garotas. Outra histórica é quando o guitarrista do Stillwater completamente chapado, sobe no telhado e grita: "Eu sou um Deus dourado!".
Uma curiosidade: Peter Frampton (que faz uma ponta no filme) foi consultor de Crowe e compositor das músicas do Stillwater, ao lado de Nancy Wilson (Heart), esposa do diretor.
Quase Famosos faturou o Oscar de melhor Roteiro Original. Um filme que vale a pena assistir com o isqueiro aceso na mão.
Pink Floyd - The Wall
4.4 702No final dos anos 70, o Pink Floyd se tornava a maior banda de Rock da história, cujo seu álbum The Dark Side oi The Moon figurava nas paradas inglesas, virando um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Após o disco Animals, Roger Waters resolve engrandecer seu ego e cria uma história, baseada na sua vida.
Com isso, gera um conflito entre ele e seu público, que querem ouvir os clássicos. Foi então que Waters compôs quase todas as músicas para seu ambicioso disco, intitulado The Wall, com a produção de Bob Ezrin.
Além do álbum, também viraria um filme. Roger Waters chamou o designer de animação Gerald Sacarfe, para fazer as partes animadas, e para a direção um então jovem chamado Alan Parker.
A história gira em torno de Pink (Bob Geldof), uma estrela do Rock que se vê trancado em um quarto de hotel, em frente à televisão, vendo todo seu passado, desde a infância com a Morte do seu pai, os abusos da escola, a ascensão de estrela, as drogas, tudo isso criando um muro, com todas as mazelas que sofreu.
A trilha sonora é quase composta com as músicas do The Wall, exceto a não-inclusão de Hey You. Mas tem as famosas Another Brick In The Wall e a Confortably Numb.
Além de terem animações psicodélicas de fazerem um são ficar dopado de tanta exuberância. Como os martelos, representando o Pink como um ditador.
O resultado final deixou Roger Waters furioso, chegando a brigar com o diretor na época das filmagens. Além disso, durante a estreias do filme, Steven Spielberg comentou algo como: "Que porra foi essa?".
Atualmente, Roger Waters divulga seus shows, sempre com o conceito do The Wall, com uma produção gigantesca de lotar estádios no mundo todo.
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraO cinema nunca mais foi o mesmo, depois da existência de Matrix. Toda a consistência, a exuberância e a sutileza foram os fatores para esse filme ter sido O Filme do final da década de 90.
Andy e Larry Wachowsky (antes de serem Transgêneras, com os nomes Lilly e Lana, respectivamente!) tiveram toda a bagagem cultural e tecnológica para escrever e dirigir essa película, com o apoio do produtor Joel Silver.
Keanu Reaves é Thomas Anderson, um hacker que tem sua vida ameaçada pelo agente Smith, que quer saber onde está o Morpheus.
Com o apoio de Trinity, Anderson conhece o Morpheus e fala sobre Matrix. Então, ele o mostra onde fica esse universo cibernético, todo criado por computadores.
Morpheus acredita que Thomas é Neo, uma espécie de messias, que pode salvar a última cidade de perigosas ameaças.
O destaque fica para os efeitos especiais, que mudaram todo o conceito de se fazer um filme de ficção-científica.
Por causa disso, Matrix ganhou quatro estatuetas do Oscar, incluindo Melhor efeitos visuais.
Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia
4.0 101Sam Peckinpah é conhecido como o Poeta da Violência, por dar uma identidade a muitos filmes que ele dirigiu, colocando mortes em câmera lenta e sempre sob o efeito do álcool.
Mas o filme que mais identificou foi o Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia. "El Jefe", um latifundiário mexicano descobre que sua filha ficou grávida de um certo Alfredo Garcia. Ele fica puto e resolve pagar um milhão de dólares para quem encontrá-lo.
É aí que muitos dos caçadores de recompensa resolvem ir atrás. Dois deles vão até Bennie, um músico fracassado que tem informações sobre o paradeiro.
Bennie vai até a sua namorada Elita, que teve um caso com Garcia no passado, e descobrem que ele está morto há muito tempo. E, então, resolvem ir atrás do defunto para cortar a cabeça e levá-lo. Porém, alguns dos caçadores perseguem implacavelmente o casal.
Peckinpah acerta ao colocar Warren Oates como protagonista machão e casca-grossa, sem um pingo de sentimento, exceto por sua amada.
Vale destacar a participação de Kris Kristofferson, conhecido por atuar em um dos filmes do amaldiçoado diretor.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraExistem filmes que nos fazem acreditar que o mundo em que vivemos é tão inocente. Mas não é bem assim. Tem o jogo do agora ou nunca. E é o que acontece com Em Ritmo de Fuga.
Baby é um jovem corredor que dirige para um grupo de ladroes, sempre com o fone de ouvido escutando música. Ele sofre de tinnitus, um zumbido no ouvido, causado por um acidente que vitimou os seus pais.
Logo, ele se apaixona pela garçonete e resolve abandonar a vida de criminoso. Porém, ele vê que a vida não é tão inocente assim. É parte para o agora ou nunca.
Edgar Wright dirigiu bem esse filme, inspirado em clássicos filmes dos anos 70. Ansel Elgort entregou de corpo e alma ao fazer o papel de Baby.
Com um elenco do calibre de Kevin Spacey e Jamie Foxx, o filme se destaca pela trilha sonora espetacular, que é a principal personagem.
Faster, Pussycat! Kill! Kill!
3.8 244Todo cinéfilo tem que conhecer a história do diretor e produtor Russ Meyer. Quando criança, o pai foi embora e a sua mãe resolveu, na era da Depressão, penhorar seu anel de casamento e comprar uma câmera para seu filho. Já com a câmera na mão, Russ resolveu filmar coisas do seu cotidiano. Durante a 2a Guerra, filmou soldados chutando os outros colegas, trincheiras, tanques, bombardeios...
Desde então, resolveu investir na sua carreira de produtor, roteirista e Diretor de cinema, criando um estilo próprio de filmar: o Sexploitation. Ou seja, mulheres com peitos grandes, sexy sem ser vulgar, além de sexo erótico. Mas, o filme que mais identifica a genialidade do Russ é, sem sombra de dúvida, o Faster Pussycat! Kill! Kill!.
Com uma trilha sonora regada a jazz e surf music, a película conta com três strippers sensuais, lideradas por Varla (Tura Satana), que percorrem as estradas com seus carros velozes.
Quando encontram com um casal ingênuo, elas resolvem fazer um racha. Daí, matam o cara e sequestram a garota. Foi então que descobrem que um senhor decrépito possuía uma fortuna em dinheiro. Sem perder tempo, elas vão na casa do velho, que mora com seus filhos, um deles retardado.
O filme não foi um sucesso estrondoso, mas virou cult. Inclusive tem uma banda de Hard Rock chamada Faster Pussycat. E não é só isso. Um certo diretor chamado Quentin Tarantino se inspirou nesse clássico para fazer o À Prova de Morte.
Ratos de Porão: Crucificados pelo Sistema - 30 Anos
4.4 6O Punk nunca mais foi o mesmo com o surgimento do Ratos de Porão. Seminal como poucos, a banda sempre foi conhecida por sua performance agressiva e cheia de ódio à sociedade capitalista.
Em 1983, foi a primeira banda a gravar um disco de Punk/Hardcore da América Latina: Crucificados Pelo Sistema. E 30 anos depois, a mesma formação resolveu fazer uma maratona de shows para comemorar.
João Gordo (vocal), Mingau (guitarra), Jabá (baixo) e Jão (bateria) ensaiaram feito quatro moleques e gravaram um vídeo no Circo Voador, registrando toda a raiva, para milhares de noiados de Noé.
Faixas como Agressão/Repressão, Crucificados Pelo Sistema, Caos, Morrer, Pobreza e Cérebros Atômicos são atuais nos dias de hoje. João Gordo incita a galera ao homicídio em massa.
O DVD vem com um documentário, contando com os quatros membros, além de integrantes de bandas, como Cólera, Restos de Nada, Voluntários da Pátria e As Mercenárias, além do Kid Vinil.
A Morte Anda a Cavalo
4.0 64 Assista AgoraPegando carona nos Western Spaghetti, o diretor Giulio Petroni fez um filme, que é considerado um clássico: A Morte Anda a Cavalo.
Ainda criança, Bill testemunha o massacre de sua família, comandado por quatro bandidos. Quinze anos depois, agora adulto, ele resolve se vingar.
Para isso, conta com a ajuda de Ryan, um ex-presidiário que também quer vinganca contra aqueles que o puseram na cadeia.
O que se vê é tiroteio e imagens magníficas, gravadas na Itália. Sem falar nas atuações de John Phillip Law e Lee Van Cleef.
Além da trilha sonora, composta pelo gênio Ennio Morricone, remetendo à Trilogia dos Dólares, de Sergio Leone.
O filme fez sucesso e virou cult, teve como seu fã um certo diretor, chamado Quentin Tarantino, que usou várias referências para fazer Kill Bill.
Oito Mulheres e um Segredo
3.6 1,1K Assista AgoraCom um elenco de estrelas, como Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e Rihanna, Oito mulheres e um Segredo seria uma continuação feminina da trilogia 11 homens e um Segredo.
Debbie Ocean sai da prisão e planeja um assalto em um luxuoso hotel. Mas, para isso conta com a ajuda de Lou, Bola 9, Constance, Amita, Rose e Tammy.
Quem é o alvo dessa vez é a super socialite Daphne Kluger, que desfilará com uma super joia valiosa.
Os moldes do filme são idênticos aos da trilogia de sucesso, interpretado por George Clooney, com a produção de Steven Soderbergh.
101 Dálmatas: A Guerra dos Dálmatas
3.6 395 Assista AgoraMais uma vez o Walt Disney realizou uma animação de brindar. Baseado em um livro inglês, Os 101 Dálmatas (ou A Guerra dos Dálmatas) é cheia de ternura e fofura, ao mesmo tempo.
A história é narrada pelo Pongo, que mora com o músico Roger, em Londres. O cachorro fica aborrecido com tamanha solidão e planeja um passeio pelo parque, com o intuito de arrumar um par para ele e para seu dono.
Finalmente, Roger/Anita e Pongo/Prenda moram juntos com a empregada Nana. Quando eles têm uma surpresa: nascem 15 filhotinhos.
Porém, terão que enfrentar as garras de Cruella Cruel, que quer fazer casacos de peles. Mas todos se recusam.
Eis que a vilã manda sequestrar os filhotinhos. Pongo e Prenda juntam suas forças com os animais da Inglaterra para salvá-los. O destaque fica por conta da música "Cruella Cruel", "composta" por Roger.
101 Dálmatas teve dois live-actions, todos interpretamos por Glena Close. Mas não tem o mesmo brilho do desenho.
As Três Máscaras do Terror
3.9 131 Assista AgoraNo cinema, existem aqueles filmes em que podem mudar a vida de muitas pessoas. Poderia citar vários deles, do clássico até o mais recente. O gênero mais cultuado é o de terror, em que alguns filmes se tornaram referencia para muitos. É o caso de As Três Máscaras do Terror, também conhecido como Black Sabbath.
O longa foi dirigido, brilhantemente, por Mario Bava e conta com três contos fantasmagóricos de fazer o mais cálido coração esfriar. A apresentação fica por conta do lendário Boris Karloff, que, com sua performance, nos brinda com esses contos.
Em O Telefone, uma mulher gostosa atende ligações ameaçadoras e conta com a ajuda de sua amiga, que não é muito confiável.
O Wurdulak conta a epopeia de uma família que recebe a visita do seu pai, que retorna em uma cruzada misteriosa. O que não esperavam é que ele teve uma aparência bem estranha.
E, por último, A Gota D'Água nos brinda com a história de uma mulher que cuida do velório de uma condessa. Depois, ela possuirá um anel misterioso, que mudará sua vida.
As Três Máscaras do Terror teve duas versões: a italiana e a americana. Outra curiosidade é que o baixista Geezer Burler pegou o nome original para batizar a banda de Black Sabbath. Um certo aficionado por cinema, chamado Quentin Tarantino, se inspirou nesse filme, para fazer Pulp Fiction.
Sabe aquele filme que muda a vida das pessoas? Black Sabbath é uma delas.
Dumbo
3.6 412 Assista AgoraWalt Disney sabe, como ninguém, transformar pedra em ouro maciço. Suas produções conquistaram várias gerações. Até mesmo os adultos.
É o caso do Dumbo, um elefantinho com enormes orelhas, que se torna alvo de chacota em todo o circo. Sua mãe se enfurece e é trancafiada em uma jaula. Triste, busca consolo com o ratinho Timóteo.
Várias cenas são destacadas, como em que Dumbo visita sua mãe. Dá vontade de chorar. Outra cena é quando Timóteo e o pequeno paquiderme tomam a água batizada, e soltam bolhas, transformando em elefantes psicodélicos.
Mas a surpresa está por vir, quando se torna a atração principal do circo. O filme fez sucesso e ganhou o Oscar de melhor canção.
Mogli: O Menino Lobo
3.6 320 Assista AgoraConsiderado o último filme produzido por Walt Disney, Mogli - O Menino Lobo conta a história do garoto criado por lobos. Baseado no livro de Ruryard Kipling, o filme mostra como Mogli é convencido a ir para a civilização.
O retorno do tigre Shere Khan significa que os dias do menino estão chegando ao fim. Com a ajuda da pantera Baguera e do urso Balu, Mogli escapa das mãos da serpente Kaa e do Macaco Rei Louie.
A trilha sonora é de fazer a gente dançar, como "Somente o Necessário", em que Balu "cria" o Mogli, como se fosse o seu filho. e "O Rei do Ié-Ié-Ié", com os macacos fazendo a festa.
Mogli - O Menino Lobo teve uma continuação em 2003 e ganhou, recentemente, um live-action.
A Bela e a Fera
4.1 1,1K Assista AgoraA Disney tem a magia de adaptar vários contos de fada para o cinema. Foi o que aconteceu com Branca de Neve e os Sete Anões, Pinóquio, A Bela Adormecida, Cinderela e Aladdin. Todos esses desenhos viraram clássicos, conquistando várias gerações. O mesmo pode ser dito por A Bela e a Fera.
Há muito tempo, um príncipe recebeu a visita de uma velha, que lhe ofereceu uma rosa. O mesmo zombou da pobre senhora, e então ela se transformou em uma bela feiticeira, que amaldiçoou o príncipe egoísta, transformando em uma fera selvagem. O feitiço só pode ser quebrado, quando ele aprender a enxergar a verdadeira beleza.
É aí que entra a Bela, uma linda moça sonhadora que salva seu pai das garras da Fera, que tem como seus criados o castiçal, o relógio, a jarra de chá e a xícara. Por outro lado, temos o Gastão, um caçador orgulhoso e mais egoísta do que a Fera. Ele quer conquistar, por mais impossível que seja, a Bela, que não se interessa pelo caçador.
Com a ajuda dos inanimados criados, Bela ajuda a Fera a enxergar a verdadeira beleza. Mesmo quando o vilarejo todo se revolta para acabar com o amor dos dois pombinhos.
A Bela e a Fera fez muito sucesso, inclusive faturou 2 Oscars (trilha sonora e canção original), além de ser o primeiro filme de animação a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. Depois, virou musical da Broadway e, recentemente, ganhou um live-action.
Fantasia 2000
3.9 154 Assista Agora60 anos depois, a Walt Disney Pictures resolve inovar e criar uma continuação, chamado Fantasia 2000.
Em tela IMAX e custando 200 milhões de dólares, o filme traz cinco segmentos: a 5ª Sinfonia, de Beethoven; Rapsódia em Azul, de Gershwin, mostrando a Nova York na era da Depressão; O Carnaval dos Animais, em que flamingos dançam e brincam com ioiôs.
Além de Pines of Rome, de Respighi, em que baleias voam em alto-mar. O Concerto em Piano Nº 2, de Shostakovich, aparece o soldadinho de chumbo. Pompa e Circunstância, de Elgar, desta o Pato Donald vivendo o aprendiz de Noé; Suíte do Pássaro de Fogo, de Stravinski, mostra a mãe-natureza.
Mais uma vez, o Aprendiz de Feiticeiro repete a magia, tudo conduzido pela Orquestra Sinfônica de Chicago e apresentado por estrelas, como Steve Martin, Bete Midler, James Earl Jones, Quincy Jones e Angela Lundsbury.
Fantasia
4.1 299 Assista AgoraWalt Disney esteve à frente do seu tempo, criando animações que se tornaram clássicos insuperáveis, adaptando contos de fada famosos, como Branca de Neve e os Sete Anões e Pinóquio. Mas, um dia ele teve a brilhante ideia de unir animação e música clássica.
O que parecia ser impossível, aconteceu quando Disney reuniu 60 animadores para realizar as animações, juntamente com 11 diretores, supervisionado por Ben Sharpsteen. Na parte musical, há a Orquestra de Filadélfia, administrado pelo maestro Leopold Stokowski.
Eis que nasceu Fantasia, em 1940. Vários compositores foram homenageados, como Bach em Tocata e Fuga; Tchaikovski na suíte O Quebra-Nozes (em que flores e fadas dançam e encantam); Beethoven em A Pastoral, em que aparecem vários símbolos mitológicos, como centauros, pégasos, faunos...
A Sagração da Primavera, de Stravinski, mostra a terra em formação, desde o começo da vida até os dinossauros. Mas o destaque fica por conta de O Aprendiz de Feiticeiro, em que Mickey Mouse apronta quando surrupia o chapéu do mago e faz a vassoura ganhar vida.
O filme termina com Noite em Monte Calvo, de Mussorgsky, que mostra o bem e o mal triunfando, terminando com Ave Maria, de Schubert.
Fantasia virou clássico da animação, ganhando dois Oscars honorários.