A cena final com a Veronica cavalgando com o machado e gritando toda ensanguentada, com os carros policiais chegando, meu coração parou porque eu pude visualizar eles atirando nela - seria típico, rotineiro, mas ainda bem que não optaram por esse desfecho
Apesar de ser uma obra ideológica e manifestante, é bem datada, se concentra em um nicho, e as partes musicais interpretadas pela Pauline, que remetem ao movimento hippie e tal, eu simplesmente morri de vergonha alheia. No mais, serve como registro e olhar pessoal da década de 70.
Eles têm Charlotte, Maeve e Dolores (3 personagens mega fortes), podendo reforçar e/ou desenvolver suas narrativas e motivações, mas preferem fazem todo um plot twist louco
para protagonizar o carinha (Caleb) que acabou de chegar.
Basicamente a questão mercadológica veio acima da qualidade de narrativa. Houve descaracterização do roteiro, mudando todo o foco de transferência mental dos humanos para os robôs/anfitriões, para um tal controle do algoritmo da humanidade; assim, do nada. Isso sem mencionar a simplificação de tudo, desde as linhas temporais que nos trazia a experiência dos questionamentos, até o desfecho definitivo do mundo dos Anfitriões.
Li em algum lugar que foram feitos pedidos para que os diretores, Jhonatan Nolan e Lisa Joy, "simplificassem" a historia, já que havia reclamações quanto a estar muito complexa e distanciando o público. Quem público foi esse? Malditos sejam! Talvez por isso a inserção do Aaron Paul para "pipocar".
Dramão social, com estrutura de documentário denunciativo, nos mostrando a falta de espaço, e os problemas enfrentados pela classe trabalhadora na década de 60, mas acaba sendo bem atemporal.
O Ken Loach, dono da frase "O Estado cria a ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua", já nesse primeiro filme mostra porque viria a se tornar a figura necessária para entendermos o cinema europeu atual. Inclusive em 2000, uma pesquisa feita pela Indústria da televisão, considerou essa obra como o segundo melhor filme televisivo realizado na Inglaterra.
Pessoal é tão emocionado com a Villanelle que releva até a série ter tido zero roteiro. Vários personagens vazios e dispensáveis foram introduzidos, e quem conseguir de fato narrar o que aconteceu nessa temporada está de parabéns. Esse apego óbvio a montagem inicial já saturou, não mais funciona, e precisa ser reinventado.
Maior cara sexista, objetificando mulheres, buscando namorada/esposa em uma seleção não espontânea como quem escolhe comida, além do desejo por alguém jovem e submissa. Torturou foi pouco.
Espero que um desses esses canais, tipo a Hulu, retratem também a Shirley Chisholm para que ela não tenha que novamente aparecer a sombra de mulheres brancas, conservadoras e liberais. Muito obrigada a Cate Blanchett por me ajudar na manutenção da raiva de mulheres regressistas, tipo essa Phyllis Schlafly, que era um ser odioso, racista, homofóbico e desagradável, que pregava que as mulheres deveriam ser cidadãs de segunda classe, colocando os homens em primeiro lugar, tornando o mundo ainda mais difícil para inúmeras mulheres marginalizadas, enquanto saía pelo país para promover sua agenda de ódio. No aguardo de que a série não a torne solidária ou tenha uma atmosfera de redenção, já que nunca existiu essa remissão, e seu legado traz repercussões até hoje.
afinal nada mais simbólico do que a mulher negra ser morta pela única mulher policial branca presente na abordagem final. A mensagem final talvez nos fala que para evitar o genocídio negro, precisamos ser a rede de apoio um dos outros, e quando esse ciclo é quebrado, entramos em resignação.
Uma fartura e verdadeira aula de bastidores pra quem estuda comunicação, ou apenas para quem gosta do audiovisual, tipo eu. É um complemento que engrandece ainda mais a obra, além de ser gratificante ver a alegria da produção entre uma gravação e outra. Único ponto negativo é que não tem entrevista com os atores.
A produtora do filme não quis investir dinheiro o suficiente, então artistas e esportistas negros como Michael Jordan, Magic Johnson, Prince, Janet Jackson, Oprah, Tracey Chapman, Peggy Cooper e Cosby tiveram que doar grana para que o filme saísse do papel.
Prova do racismo, foi uma das tantas vezes que o Spike Lee foi ignorado no Oscar, e ainda teve o Denzel Washington perdendo a estatueta pro Al Pacino.
Enfim, tô obcecada lendo tudo sobre a magnitude que teve este homem, e o seu significado na luta pelos direitos civis. 3h e 21 minutos bem executados.
Não há atores masculinos, mas todo roteiro gira em torno de homens, isso sem entrar em mais detalhes quanto a inveja, esteriótipo, rivalidade desmedida, submissão, futilidades, deslealdade... Desculpa a quem consegue separar datas e assim relevar o mal envelhecimento das obras, mas esse filme é um dos mais misóginos que já assisti.
Único ponto positivo: Joan Crawford antagonista perfeita.
Preciso traçar um comentário não diretamente ligado ao filme, mas que está em minha cabeça desde que saí do cinema: é no mínimo interessante a Moss ter se tornado a porta voz do feminismo nas telas (julgando de acordo com seus últimos trabalhos) já que ela é uma cientologista proeminente, e sendo essa organização responsável pelo silenciamento, abuso e submissão de mulheres.
Mas quanto ao filme, adorei a metáfora da mulher constantemente desacreditada e taxada de louca, além da mistura de terror com crítica social. Aos que comentam afirmando não entender a boa avaliação recebida, obviamente são homens que realmente tendem a não compreender a representatividade.
Por mais que tenha faltado ética a jornalista envolvida na divulgação de dados da investigação, o machismo premeditado de ficcionar a forma de obtenção de fontes a troca de sexo inevitavelmente abala qualquer confiança que uma abordagem biográfica deve ter - inclusive o jornal ao qual a jornalista em questão trabalhava exigiu que fosse adicionado ao filme uma declaração reconhecendo publicamente que alguns eventos foram imaginados para fins dramáticos.
E também é muito cômodo jogar toda a culpa na mídia e em nenhum momento questionar o trabalho abominoso e incompetente dos investigadores que preferiram usar o Richard Jewell como bode expiatório. Passou tanto pano que nem o nome real deles foi usado, ainda que mantendo de todos os outros envolvidos.
Vale lembrar que Bento XVI, que poderia facilmente e carinhosamente ser chamado de Papa Nazi, fez parte da juventude Hitlerista e só "abandonou o barco" com a Alemanha esgotada. Basicamente esteve à frente por 24 anos de uma versão alemã e moderna da Inquisição, antes do papado. Do outro lado, tem-se um delator da Ditadura Argentina, que ajudou na caçou aos padres que pregavam a teologia da libertação e de resistência a ditadura. Ambos aqui no filme foram suavizados e humanizados, e fez parecer uma obra covarde que soa como peça publicitária do Vaticano. Alem do mais, é muita inocência nos querer fazer acreditar que o único e exclusivo motivo da renúncia de Bento deu-se por uma decisão pessoal, sem nenhuma pressão externa. Eu acredito que a necessidade de Reforma que a igreja necessitava, já que estava perdendo boa parte dos seus fiéis por causa da manutenção de suas idéias ultrapassadas, fez o Alto Vaticano escolher um Progressista para amenizar e planejar sua Reforma de forma controlada - ou ao menos para nos fazer acreditar nessa transição e revolução dos costumes.
Ó meu filho, eu conheço a história da Sharon Tate, conheço a filmografia do Tarantino, e sei das referências feitas no filme. Também sei que Hollywood adora uma referência de si propria. Continua sendo uma porcaria e cult na marra.
Só imagino um Tarantino vendo que deu certo sua tentativa de parecer uma liturgia cinéfila, e rindo de como as pessoas são manipuláveis acerca do que envolve seu nome.
Dia desses estava no metrô e do nada lembrei da cena maravilhosa do segundo episódio, dela sentada no metrô, tocando Sail, e começo a rir lembrando do "I think my period’s coming". Suas expressões faciais são tão incríveis que eu poderia assistir um episódio inteiro sem ela abrir a boca, e tenho certeza que seria igualmente divertido.
E gosto de toda a estranheza da personagem e do humor frio que uma série britânica sabe fazer.
Apesar da incoerência da Kendra ter sido casada com um cara que exala racismo e privilégio, meu objetivo de vida agora é obrigar todo branco a assistir este filme.
Filme bom é aquele que dura mesmo depois que acaba, e o psicológico fica afetado. Esse conseguiu fazer isso comigo. Só nao entendi o povo afirmando ser uma história de como o amor simplesmente morre sem razão. As razões estão explícitas, e escancaradas: uma mulher tomando conta de sua própria narrativa e buscando sua independência frente a um homem que a invisibilizou. fim
Meio que subestima a inteligência de quem está assistindo, cheio de sinais óbvios. Daí você se questiona de ser tão óbvio e cogita outras projeções, mas ao final é apenas óbvio mesmo.
Os artistas não politizados que lutem pra alcançar a paz de espírito que a M.I.A. deve ter ao saber que usa sua música para além do enriquecimento, com engajamento, manifesto e abordagem de assuntos relevantes como a política de extermínio.
Após assistir Bacurau, me deu vontade de rever alguma coisa mais do Kleber. Logo lembrei de Aquarius, que na época tinha adorado, mas não conseguia recordar muito detalhes ou o porquê. Baixei pra rever, e:
"É impressionante o que se diz, que falta educação. E sempre se referem a gente pobre. Mas falta de educação não tá em gente pobre não, tá em gente rica e abastada como você, sabe? Gente de elite, que se fala "de elite", que se acha privilegiada, que não entra em fila. Gente como você, que fez "curso de Business" nos Estados Unidos mas não tem formação humana, não criou caráter, sabe? Quer dizer... O seu caráter é o dinheiro. Portanto, meu amor, você não tem caráter. Só o que você tem é essa carinha de merda."
Pronto, toda lembrança da sua grandiosidade voltou.
A Escolhida
3.5 291A cena final com a Veronica cavalgando com o machado e gritando toda ensanguentada, com os carros policiais chegando, meu coração parou porque eu pude visualizar eles atirando nela - seria típico, rotineiro, mas ainda bem que não optaram por esse desfecho
no mais:
god's timing is always right
Uma Canta, a Outra Não
4.2 44 Assista AgoraApesar de ser uma obra ideológica e manifestante, é bem datada, se concentra em um nicho, e as partes musicais interpretadas pela Pauline, que remetem ao movimento hippie e tal, eu simplesmente morri de vergonha alheia. No mais, serve como registro e olhar pessoal da década de 70.
Westworld (3ª Temporada)
3.6 322Eles têm Charlotte, Maeve e Dolores (3 personagens mega fortes), podendo reforçar e/ou desenvolver suas narrativas e motivações, mas preferem fazem todo um plot twist louco
para protagonizar o carinha (Caleb) que acabou de chegar.
Houve descaracterização do roteiro, mudando todo o foco de transferência mental dos humanos para os robôs/anfitriões, para um tal controle do algoritmo da humanidade; assim, do nada. Isso sem mencionar a simplificação de tudo, desde as linhas temporais que nos trazia a experiência dos questionamentos, até o desfecho definitivo do mundo dos Anfitriões.
Li em algum lugar que foram feitos pedidos para que os diretores, Jhonatan Nolan e Lisa Joy, "simplificassem" a historia, já que havia reclamações quanto a estar muito complexa e distanciando o público. Quem público foi esse? Malditos sejam! Talvez por isso a inserção do Aaron Paul para "pipocar".
Cathy Come Home
3.9 5Dramão social, com estrutura de documentário denunciativo, nos mostrando a falta de espaço, e os problemas enfrentados pela classe trabalhadora na década de 60, mas acaba sendo bem atemporal.
O Ken Loach, dono da frase "O Estado cria a ilusão de que, se você é pobre, a culpa é sua", já nesse primeiro filme mostra porque viria a se tornar a figura necessária para entendermos o cinema europeu atual. Inclusive em 2000, uma pesquisa feita pela Indústria da televisão, considerou essa obra como o segundo melhor filme televisivo realizado na Inglaterra.
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraPessoal é tão emocionado com a Villanelle que releva até a série ter tido zero roteiro. Vários personagens vazios e dispensáveis foram introduzidos, e quem conseguir de fato narrar o que aconteceu nessa temporada está de parabéns. Esse apego óbvio a montagem inicial já saturou, não mais funciona, e precisa ser reinventado.
O Teste Decisivo
3.6 381Maior cara sexista, objetificando mulheres, buscando namorada/esposa em uma seleção não espontânea como quem escolhe comida, além do desejo por alguém jovem e submissa. Torturou foi pouco.
Mrs. America
4.3 36 Assista AgoraEspero que um desses esses canais, tipo a Hulu, retratem também a Shirley Chisholm para que ela não tenha que novamente aparecer a sombra de mulheres brancas, conservadoras e liberais.
Muito obrigada a Cate Blanchett por me ajudar na manutenção da raiva de mulheres regressistas, tipo essa Phyllis Schlafly, que era um ser odioso, racista, homofóbico e desagradável, que pregava que as mulheres deveriam ser cidadãs de segunda classe, colocando os homens em primeiro lugar, tornando o mundo ainda mais difícil para inúmeras mulheres marginalizadas, enquanto saía pelo país para promover sua agenda de ódio. No aguardo de que a série não a torne solidária ou tenha uma atmosfera de redenção, já que nunca existiu essa remissão, e seu legado traz repercussões até hoje.
Queen & Slim
4.3 298 Assista AgoraQueen & Slim nos traz drama, romance, suspense, representatividade, força e referências biográficas; tem também simbolismo,
afinal nada mais simbólico do que a mulher negra ser morta pela única mulher policial branca presente na abordagem final. A mensagem final talvez nos fala que para evitar o genocídio negro, precisamos ser a rede de apoio um dos outros, e quando esse ciclo é quebrado, entramos em resignação.
E a Melina faz tudo.
Bacurau no Mapa
3.7 27Uma fartura e verdadeira aula de bastidores pra quem estuda comunicação, ou apenas para quem gosta do audiovisual, tipo eu.
É um complemento que engrandece ainda mais a obra, além de ser gratificante ver a alegria da produção entre uma gravação e outra.
Único ponto negativo é que não tem entrevista com os atores.
Malcolm X
4.1 267 Assista AgoraA produtora do filme não quis investir dinheiro o suficiente, então artistas e esportistas negros como Michael Jordan, Magic Johnson, Prince, Janet Jackson, Oprah, Tracey Chapman, Peggy Cooper e Cosby tiveram que doar grana para que o filme saísse do papel.
Prova do racismo, foi uma das tantas vezes que o Spike Lee foi ignorado no Oscar, e ainda teve o Denzel Washington perdendo a estatueta pro Al Pacino.
Enfim, tô obcecada lendo tudo sobre a magnitude que teve este homem, e o seu significado na luta pelos direitos civis.
3h e 21 minutos bem executados.
Killing Eve - Dupla Obsessão (3ª Temporada)
3.8 169 Assista AgoraE lá vamos nós...
Depois da segunda temporada me sinto voltando pra ex lixo que eu disse que nunca mais olharia na cara.
As Mulheres
3.8 34Não há atores masculinos, mas todo roteiro gira em torno de homens, isso sem entrar em mais detalhes quanto a inveja, esteriótipo, rivalidade desmedida, submissão, futilidades, deslealdade...
Desculpa a quem consegue separar datas e assim relevar o mal envelhecimento das obras, mas esse filme é um dos mais misóginos que já assisti.
Único ponto positivo: Joan Crawford antagonista perfeita.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraPreciso traçar um comentário não diretamente ligado ao filme, mas que está em minha cabeça desde que saí do cinema: é no mínimo interessante a Moss ter se tornado a porta voz do feminismo nas telas (julgando de acordo com seus últimos trabalhos) já que ela é uma cientologista proeminente, e sendo essa organização responsável pelo silenciamento, abuso e submissão de mulheres.
Mas quanto ao filme, adorei a metáfora da mulher constantemente desacreditada e taxada de louca, além da mistura de terror com crítica social. Aos que comentam afirmando não entender a boa avaliação recebida, obviamente são homens que realmente tendem a não compreender a representatividade.
O Caso Richard Jewell
3.7 244 Assista AgoraPor mais que tenha faltado ética a jornalista envolvida na divulgação de dados da investigação, o machismo premeditado de ficcionar a forma de obtenção de fontes a troca de sexo inevitavelmente abala qualquer confiança que uma abordagem biográfica deve ter - inclusive o jornal ao qual a jornalista em questão trabalhava exigiu que fosse adicionado ao filme uma declaração reconhecendo publicamente que alguns eventos foram imaginados para fins dramáticos.
E também é muito cômodo jogar toda a culpa na mídia e em nenhum momento questionar o trabalho abominoso e incompetente dos investigadores que preferiram usar o Richard Jewell como bode expiatório. Passou tanto pano que nem o nome real deles foi usado, ainda que mantendo de todos os outros envolvidos.
What Did Jack Do?
3.2 139Me proporcionou um ótimo momento de reflexão sobre como eu escolho gastar meu tempo.
Dois Papas
4.1 962 Assista AgoraVale lembrar que Bento XVI, que poderia facilmente e carinhosamente ser chamado de Papa Nazi, fez parte da juventude Hitlerista e só "abandonou o barco" com a Alemanha esgotada. Basicamente esteve à frente por 24 anos de uma versão alemã e moderna da Inquisição, antes do papado. Do outro lado, tem-se um delator da Ditadura Argentina, que ajudou na caçou aos padres que pregavam a teologia da libertação e de resistência a ditadura. Ambos aqui no filme foram suavizados e humanizados, e fez parecer uma obra covarde que soa como peça publicitária do Vaticano.
Alem do mais, é muita inocência nos querer fazer acreditar que o único e exclusivo motivo da renúncia de Bento deu-se por uma decisão pessoal, sem nenhuma pressão externa.
Eu acredito que a necessidade de Reforma que a igreja necessitava, já que estava perdendo boa parte dos seus fiéis por causa da manutenção de suas idéias ultrapassadas, fez o Alto Vaticano escolher um Progressista para amenizar e planejar sua Reforma de forma controlada - ou ao menos para nos fazer acreditar nessa transição e revolução dos costumes.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraÓ meu filho, eu conheço a história da Sharon Tate, conheço a filmografia do Tarantino, e sei das referências feitas no filme. Também sei que Hollywood adora uma referência de si propria. Continua sendo uma porcaria e cult na marra.
Só imagino um Tarantino vendo que deu certo sua tentativa de parecer uma liturgia cinéfila, e rindo de como as pessoas são manipuláveis acerca do que envolve seu nome.
Adoráveis Mulheres
4.0 975 Assista AgoraA fórmula foi perfeita:
Diretora em ascenção;
Elenco do hype;
Remake de uma obra de sucesso;
Feminismo branco.
Tudo isso junto ajuda a conduzir e selar a reputação da Greta como uma grande diretora, na mesma proporção que traz uma obra imemorável.
P.S.: Florence Pugh e Saoirse Ronan merecem todo o hype.
Fleabag (1ª Temporada)
4.4 627 Assista AgoraDia desses estava no metrô e do nada lembrei da cena maravilhosa do segundo episódio, dela sentada no metrô, tocando Sail, e começo a rir lembrando do "I think my period’s coming". Suas expressões faciais são tão incríveis que eu poderia assistir um episódio inteiro sem ela abrir a boca, e tenho certeza que seria igualmente divertido.
E gosto de toda a estranheza da personagem e do humor frio que uma série britânica sabe fazer.
American Son
3.7 185Apesar da incoerência da Kendra ter sido casada com um cara que exala racismo e privilégio, meu objetivo de vida agora é obrigar todo branco a assistir este filme.
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraFilme bom é aquele que dura mesmo depois que acaba, e o psicológico fica afetado. Esse conseguiu fazer isso comigo.
Só nao entendi o povo afirmando ser uma história de como o amor simplesmente morre sem razão. As razões estão explícitas, e escancaradas: uma mulher tomando conta de sua própria narrativa e buscando sua independência frente a um homem que a invisibilizou. fim
Fratura
3.3 919Meio que subestima a inteligência de quem está assistindo, cheio de sinais óbvios. Daí você se questiona de ser tão óbvio e cogita outras projeções, mas ao final é apenas óbvio mesmo.
Matangi / Maya / M.I.A.
4.6 77 Assista AgoraOs artistas não politizados que lutem pra alcançar a paz de espírito que a M.I.A. deve ter ao saber que usa sua música para além do enriquecimento, com engajamento, manifesto e abordagem de assuntos relevantes como a política de extermínio.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraApós assistir Bacurau, me deu vontade de rever alguma coisa mais do Kleber. Logo lembrei de Aquarius, que na época tinha adorado, mas não conseguia recordar muito detalhes ou o porquê. Baixei pra rever, e:
"É impressionante o que se diz, que falta educação. E sempre se referem a gente pobre. Mas falta de educação não tá em gente pobre não, tá em gente rica e abastada como você, sabe? Gente de elite, que se fala "de elite", que se acha privilegiada, que não entra em fila. Gente como você, que fez "curso de Business" nos Estados Unidos mas não tem formação humana, não criou caráter, sabe? Quer dizer... O seu caráter é o dinheiro. Portanto, meu amor, você não tem caráter. Só o que você tem é essa carinha de merda."
Pronto, toda lembrança da sua grandiosidade voltou.