Proposta de um filme feminista dirigido por um homem não tinha como ter êxito. A direção aponta em todas linhas a mulher X relacionamentos. A Greta Gerwig está maravilhosa como sempre, mas sua personagem tem umas falhas de construção como quando em certo momento ela fala ao Jamie que dormir com a mina sem transar é humilhante (?)
Ainda na tentativa de abordagem feminista, não faz diferença para a mulher negra. Temos então mais um white people problems? talvez.
Anne Bancroft é soberba como Annie Sullivan, a professora que finalmente alcançou a escuridão de Helen Keller, e Patty Duke é assustadoramente real como a jovem Helen. Notável não apenas pela sua seriedade e as duas performances excepcionais onde ambas ganharam o Oscar, mas também pela história por trás da premiação daquele ano com a Joan Crawford indo receber o prêmio no lugar da Annie como uma afronta para a Bette Davis.
1. porque mama Ru não tava montada? 2. me senti mega desconfortável com a Jaymes Mansfield, tadinha 3. wtf a make da Aja? 4. Nina Bo'Nina Brown me ganhou já na entrada 5. Kimora Blac, que decepção. Mas como boa amiga da Coco, espero bons barracos.
Renegar um pouco de conhecimento sobre as manifestações e diversidades culturais do seu país não faz de você o diferentão, faz de você o cuzão. Inclusive, deviam assistir para entender o preconceito que o cerca, assim como acontece com tudo que é popular.
Fórmula batida e desenrolar um bocado previsível, porém a narrativa objetiva, os personagens simpáticos envolvidos e o humor empregado compensam bastante e fazem desse filme uma delicinha. Isso sem contar a fotografia que parece uma pintura. Ao final a mensagem talvez seja que cada um tem um motivo pra ser quem é.
- vamos fazer um filme pra concorrer ao Oscar? - vamos, mas qual ideia? - sei la, faz um aí sobre as glórias do exército altruísta e misericordioso americano e já era - é noixx
Bom, cada um completa as peças conforme sua sensibilidade, e o meu entender não foi tão amigável do roteiro a ponto de achar genial, ou resumir a um jogo de gato e rato onde temos aquela justificativa plausível. >Pra mim< o filme é claramente a visão monopolista de um homem que acredita que a fetichização do estupro é uma forma forte da vitima juntar os cacos que foram quebrados no abuso, e então não ~se dar ao papel de fazer-se de vítima~. Assim, a transforma num estereótipo de mulher predatória, e presta o desserviço de colocar justificativas e dúvidas na mente de uma sociedade hipócrita e machista quanto a ela ter gostado ou não de tal violência.
Outro ponto que soou inconveniente pra mim: não existe sororidade. A Michèle é uma vaca que anavalha todas ao seu redor, até mesmo o marido da amiga. E não, mulheres de poder não são necessariamente vacas destrutivas. Terceiro ponto inconveniente: a rendição ao final do agressor como o coitadinho de alma perturbada, dito pela esposa do individuo, e ainda que a Michèle tenha aparentemente discordado ao meu entender, não deixa de pairar a duvida acima do homem e seus possíveis motivos de pertubação mental para tal crime.
Ainda bem que o Ryan Gosling aprendeu a tocar piano pro filme, porque se ele fosse depender apenas de seus recursos expressivos ia roubar o "troféu insípido" da Kristen Stewart.
Ivy passa maior parte do filme em vestidos brancos inocentes que escondem o que de mal habita nela. Bem psicopata com suas luxurias, e a trilha sonora é igualmente intimidante. Tudo no filme faz parecer que podia ser do Hitchcock, que até mesmo a Joan Fontaine já trabalhou brilhantemente, mas ainda assim a direção não foi menos eficiente.
Quando eu desenterro essas preciosidades, ao final só consigo pensar um: "é pra isso que eu pago a internet".
Kathleen Hanna, Kat Bjelland, L7, Bratmobile: gente, eu preciso disso. Daria até dinheiros que nem tenho pra quem descolasse um link amigo, apesar desse titulo mega machistão.
Acho que o filme se confiou unicamente nos diálogos e nos dois nomes de peso que tinham em mãos (Denzel e Viola), e esqueceram de criar ao menos ao final um porquê, um motivo, uma rendição, algo que justificasse esse acotovelar constante do Troy em cima de sua família. Obviamente deve-se considerar que o filme foi ambientado nos anos 50, mas em pleno 2017 achar lindo passada de pano para legitimar o patriarcado, não sou obrigada. Apesar disso, ponto positivo a sua despretensão, e também a cutucada no "Oscar branco".
Poderia citar N pontos merecedores de elogio nessa série, mas definitivamente o que mais me agradou foi o enfoque no justiçamento popular que usa como argumento a inércia do Estado, opondo-se a constituição,
Pretensioso e pomposo, oscila entre uma história policial, um projeto de documentário sobre Paris com câmera no ombro, e sequências íntimas. Godard nos traz a personificação da sofisticação em pequenas formas.
Talvez a ideia do filme seja o retratar de fato como um anti-herói, e comigo deu certo nesse ponto. Salvo as sequências que surpreender-nos em alguns momentos, e serve como material de referência futura.
Emocionalmente inerte. Primeiro filme do Hitchcock que eu senti absolutamente n-a-d-a, com exceção a direção de câmera que surpreende bastante com tomadas audazes.
Que bosta pra Wendy ao final "se entregar" ao cara ela manteve um relacionamento abusivo, que sempre a tratou como lixo, como se fosse normal, lindo e romântico.
Apesar das ironias, crítica presente e pautas para futura discussão quanto a posicionamento político, a parte que conseguiu me chamar atenção foi quanto a argumentação da invenção do cinema por Lumière ou Georges Méliès. Ou seja, em mim não alcançou o resultado esperado.
Única crítica negativa é o uso constante de análises psicológicas que eu acredito que só faça sentido completo a pessoas dessa área, então me deixou um pouco perdida, por mais que possa ter sido até intencional.
A compilação das partes em que a Gillian cai na gargalhada nas filmagens me fez voltar umas 10x. Eita risada gostosa, eita mulher maravilhosa. Gillian volta pra minha vida.
Um recrutamento e seleção só que no lugar do emprego, a vaga é pela vida. Passamos por isso a vida toda, em diversos RH onde somos julgados pela aparência, por palavras nem ditas, ou frases mal interpretadas, ou preconceitos dos recrutantes. E ao final, quem leva a melhor é o ~mais esperto, e não necessariamente mais apto. Ou talvez ser esperto, e não honesto, seja a aptidão necessária pra sobrevivência.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraProposta de um filme feminista dirigido por um homem não tinha como ter êxito. A direção aponta em todas linhas a mulher X relacionamentos. A Greta Gerwig está maravilhosa como sempre, mas sua personagem tem umas falhas de construção como quando em certo momento ela fala ao Jamie que dormir com a mina sem transar é humilhante (?)
Ainda na tentativa de abordagem feminista, não faz diferença para a mulher negra. Temos então mais um white people problems? talvez.
O Milagre de Anne Sullivan
4.4 217 Assista AgoraAnne Bancroft é soberba como Annie Sullivan, a professora que finalmente alcançou a escuridão de Helen Keller, e Patty Duke é assustadoramente real como a jovem Helen. Notável não apenas pela sua seriedade e as duas performances excepcionais onde ambas ganharam o Oscar, mas também pela história por trás da premiação daquele ano com a Joan Crawford indo receber o prêmio no lugar da Annie como uma afronta para a Bette Davis.
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Em um mundo perfeito o Freddie Highmore ganha Emmy e a porra toda. Tô ate agora toda me tremendo com essa season finale.
RuPaul's Drag Race (9ª Temporada)
4.2 2161. porque mama Ru não tava montada?
2. me senti mega desconfortável com a Jaymes Mansfield, tadinha
3. wtf a make da Aja?
4. Nina Bo'Nina Brown me ganhou já na entrada
5. Kimora Blac, que decepção. Mas como boa amiga da Coco, espero bons barracos.
Axé: Canto do Povo de Um Lugar
4.3 106 Assista AgoraRenegar um pouco de conhecimento sobre as manifestações e diversidades culturais do seu país não faz de você o diferentão, faz de você o cuzão. Inclusive, deviam assistir para entender o preconceito que o cerca, assim como acontece com tudo que é popular.
Um Homem Chamado Ove
4.2 383 Assista AgoraFórmula batida e desenrolar um bocado previsível, porém a narrativa objetiva, os personagens simpáticos envolvidos e o humor empregado compensam bastante e fazem desse filme uma delicinha. Isso sem contar a fotografia que parece uma pintura.
Ao final a mensagem talvez seja que cada um tem um motivo pra ser quem é.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista Agora- vamos fazer um filme pra concorrer ao Oscar?
- vamos, mas qual ideia?
- sei la, faz um aí sobre as glórias do exército altruísta e misericordioso americano e já era
- é noixx
Elle
3.8 886Bom, cada um completa as peças conforme sua sensibilidade, e o meu entender não foi tão amigável do roteiro a ponto de achar genial, ou resumir a um jogo de gato e rato onde temos aquela justificativa plausível.
>Pra mim< o filme é claramente a visão monopolista de um homem que acredita que a fetichização do estupro é uma forma forte da vitima juntar os cacos que foram quebrados no abuso, e então não ~se dar ao papel de fazer-se de vítima~. Assim, a transforma num estereótipo de mulher predatória, e presta o desserviço de colocar justificativas e dúvidas na mente de uma sociedade hipócrita e machista quanto a ela ter gostado ou não de tal violência.
Outro ponto que soou inconveniente pra mim: não existe sororidade. A Michèle é uma vaca que anavalha todas ao seu redor, até mesmo o marido da amiga. E não, mulheres de poder não são necessariamente vacas destrutivas. Terceiro ponto inconveniente: a rendição ao final do agressor como o coitadinho de alma perturbada, dito pela esposa do individuo, e ainda que a Michèle tenha aparentemente discordado ao meu entender, não deixa de pairar a duvida acima do homem e seus possíveis motivos de pertubação mental para tal crime.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraAinda bem que o Ryan Gosling aprendeu a tocar piano pro filme, porque se ele fosse depender apenas de seus recursos expressivos ia roubar o "troféu insípido" da Kristen Stewart.
Ivy, a História de uma Mulher
4.4 6Ivy passa maior parte do filme em vestidos brancos inocentes que escondem o que de mal habita nela. Bem psicopata com suas luxurias, e a trilha sonora é igualmente intimidante.
Tudo no filme faz parecer que podia ser do Hitchcock, que até mesmo a Joan Fontaine já trabalhou brilhantemente, mas ainda assim a direção não foi menos eficiente.
Quando eu desenterro essas preciosidades, ao final só consigo pensar um: "é pra isso que eu pago a internet".
Not Bad for a Girl
4.4 5Kathleen Hanna, Kat Bjelland, L7, Bratmobile: gente, eu preciso disso.
Daria até dinheiros que nem tenho pra quem descolasse um link amigo, apesar desse titulo mega machistão.
Pelo Amor de Spock
4.3 27 Assista AgoraAssisti pensando que o Spock não aprovaria me ver chorando.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraAcho que o filme se confiou unicamente nos diálogos e nos dois nomes de peso que tinham em mãos (Denzel e Viola), e esqueceram de criar ao menos ao final um porquê, um motivo, uma rendição, algo que justificasse esse acotovelar constante do Troy em cima de sua família.
Obviamente deve-se considerar que o filme foi ambientado nos anos 50, mas em pleno 2017 achar lindo passada de pano para legitimar o patriarcado, não sou obrigada.
Apesar disso, ponto positivo a sua despretensão, e também a cutucada no "Oscar branco".
The Killing (1ª Temporada)
4.3 331 Assista AgoraPoderia citar N pontos merecedores de elogio nessa série, mas definitivamente o que mais me agradou foi o enfoque no justiçamento popular que usa como argumento a inércia do Estado, opondo-se a constituição,
e que pode até mesmo ser equivocado no veredito popular, como foi o caso do professor.
Um ode à presunção de inocência.
Acossado
4.1 510 Assista AgoraPretensioso e pomposo, oscila entre uma história policial, um projeto de documentário sobre Paris com câmera no ombro, e sequências íntimas. Godard nos traz a personificação da sofisticação em pequenas formas.
Ao final, uma menina que tem a vida de um homem em suas mãos, mas entende que a vida deste homem não tem tanto valor.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173Não sei se entendi tudo o que vi, mas me entreteve de alguma forma.
Capacidade criativa versus ritmo irregular brigam por ressalto.
Rififi
4.3 61Não consegui sentir empatia pelo protagonista, o Tony Stephanois.
Principalmente pela cena em que ele bate na moça.
Agonia de Amor
3.5 42Emocionalmente inerte. Primeiro filme do Hitchcock que eu senti absolutamente n-a-d-a, com exceção a direção de câmera que surpreende bastante com tomadas audazes.
O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas
3.7 260 Assista AgoraPreciso parar de rever meus filmes preferidos da infância de quando eu não era uma problematizadora.
Que bosta pra Wendy ao final "se entregar" ao cara ela manteve um relacionamento abusivo, que sempre a tratou como lixo, como se fosse normal, lindo e romântico.
A Chinesa
3.9 135Apesar das ironias, crítica presente e pautas para futura discussão quanto a posicionamento político, a parte que conseguiu me chamar atenção foi quanto a argumentação da invenção do cinema por Lumière ou Georges Méliès. Ou seja, em mim não alcançou o resultado esperado.
Quando Fala o Coração
4.0 161Única crítica negativa é o uso constante de análises psicológicas que eu acredito que só faça sentido completo a pessoas dessa área, então me deixou um pouco perdida, por mais que possa ter sido até intencional.
Eu Não Sou um Serial Killer
3.0 169Bem bosta mas segue em frente tem outros filmes pra se decepcionar.
Por Dentro do Arquivo X
4.2 4A compilação das partes em que a Gillian cai na gargalhada nas filmagens me fez voltar umas 10x. Eita risada gostosa, eita mulher maravilhosa. Gillian volta pra minha vida.
Circle
3.0 681 Assista AgoraUm recrutamento e seleção só que no lugar do emprego, a vaga é pela vida. Passamos por isso a vida toda, em diversos RH onde somos julgados pela aparência, por palavras nem ditas, ou frases mal interpretadas, ou preconceitos dos recrutantes. E ao final, quem leva a melhor é o ~mais esperto, e não necessariamente mais apto. Ou talvez ser esperto, e não honesto, seja a aptidão necessária pra sobrevivência.