Tragédias como essa servem para mostrar que mesmo em países comunistas ou capitalistas, o perigo da energia nuclear é o mesmo e não escolhe forma social de vida. É espantoso a estupidez de pessoas "esclarecidas", que beiram à genialidade nessa área da física nuclear, agirem com tamanha boçalidade diante de uma catástrofe desse porte. Negligência, soberba, ganância e desumanização são as únicas coisas plausíveis para explicar. E se tratando de seres humanos, isso é propenso de acontecer de novo no mundo capitalista/comunista/anarquista ou qualquer coisa. Independente de ser uma produção ocidental, e consequentemente a natural tendência ideológica, é revoltante ver como um intelectual da estirpe do Legasov era tratado na União Soviética. Vermes estalinistas! Só ganham meu desprezo quando vejo o horror dessas situações (sou anticapitalista, antes de qualquer coisa...). Pra quem se interessa por essas questões do regime soviético e suas contradições internas, recomendo forte a série sobre espionagem da KGB (já finalizada </3), mas é FODA, e tem seis temporadas: "The Americans" (do FX).
The Handmaid's Tale consegue ser foda por apenas entregar uma cena autoexplicativa com as expressões da Elizabeth Moss. Nem precisa de diálogos, ou trilha sonora. Mas quando está permeada de músicas, tudo é escolhido a dedo para combinar com o cenário tecnicamente perfeito, em cores que assentam de forma assustadora com os acontecimentos e contrastam os sentimentos das personagens. Com exceção do nono episódio, que pareceu mais encher linguiça e se mostrou descartável, não acho que a série como um todo tomou esse caminho. Continua se construindo de modo impecável e entrega tudo dentro das expectativas. Espero que a quarta ou quinta temporada possa encerrar toda essa história de forma arrebatadora.
Nada se compara à temporada anterior, que entregou uma série sedutora e bem redonda já de cara, não tinha como ser diferente tendo a excelente produção da Phoebe Waller-Bridge. Nessa temporada parece que a Wallter-Brigde não foi tão ativa quanto à temporada anterior, mas entrega um bom ritmo que faz a gente devorar tudo num final de semana. A série é irresistível e tem incrível construção dos personagens, sobretudo a psicopata que rouba todas as cenas. Acho que nessa temporada erraram a mão com a Eve, muitas cagadas ao longo de todos os episódios. Não me parece interessante, e sim forçado, tentarem convencer que a Eve a essa altura tenha traços de psicopatia tal como a Villaneuve. As perversões têm traços muito tênues, mas claramente identificáveis. Isso ficou notável no personagem voyeur, mas tudo ficou mal explicado ainda, sobretudo na questão dos misteriosos "Doze" que ninguém entendeu direito quem são. Não fizeram um gancho apropriado com o que foi desenvolvido no início da série, espero que a próxima temporada corrija essas lacunas e deixe tudo mais amarrado. Mas independentemente dessas questões, Killing Eve é uma série cativante como poucas. Só a ousadia em adaptar uma trama de espionagem e serial killer cujo protagonismo é das mulheres, seja num espectro ou no outro, de um gênero que sempre foi de marca masculina, já é de grande valia. A trilha sonora é uma delícia à parte.
Não acredito que ninguém tá vendo essa série fantástica! Ficam perdendo tempo vendo uma temporada cagada pra dar fecho em Game of Thrones, depois tão aí se lamuriando. A terceira temporada tá um primor. Apesar de ser mais morna que as anteriores, é bastante eletrizante. Se tem uma coisa que os personagens dessa série amam é brincar com fogo. Acho que deixaram algumas pontas soltas, mas deve ser para retornar na próxima temporada. Devorei essa em dois dias no Prime. A relação de Marius como golpista/impostor/membro da família é sedutora em cada manejo do personagem. É incrível como o roteiro amarra o golpe dentro do golpe dentro do golpe, e vai num looping infinito que parece Inception. Em pensar como tem gente na vida real que cai até na lábia mais barata de pessoas como o Marius, enganando como quem tira doce de criança. Eu torço demais para que a série seja renovada para a quinta temporada, sei que o devido reconhecimento só vem depois, como foi com Breaking Bad. Mas as pessoas precisam dar uma chance a séries que nem sempre são do mainstream, e são tão excelentes - ou até melhores- que séries pops do momento. Essa vale o crédito, sem dúvida uma das melhores produções da Amazon.
Não acredito que as pessoas não tão acompanhando uma série primorosa como essa... É realmente uma roleta russa com o emocional de quem assiste. Excelente! O elenco é muito foda, não tinham como errar a mão. Aguardando ansiosamente a terceira temporada. Enquanto isso, a Netflix superestimada segue com um catálogo numeroso, porém produzindo conteúdos imprestáveis em relação à Amazon.
A melhor temporada, de longe. Com um desfecho tocante, pra se ver cada episódio com o coração na mão. Os diálogos são arrebatadores [claro que não seriam sem o devido brilho das atuações]: são expressões, telefonemas, simples trivialidades... que apesar de banais podem desembocar para uma reviravolta e um contexto de suspense alucinante. A trilha sonora é excepcional, acompanha com preciosidade cada momento crítico. O que foi aquela perseguição implacável da missão que deixou a própria Elizabeth com o c* na mão e pediu arrego pro marido? The Americans é uma série vigorosa, que dificilmente dá pra se falar em altos e baixos, a não ser na morna penúltima temporada. Ainda assim, está longe de ser reconhecida pelo maior feito: o de descrever com acuidade o retrato histórico do que foi a Guerra Fria, sem maniqueísmos ou proselitismos. Mostrou os lados de ambas as potências de uma época, e vários sinais do que levou ao desgaste e aniquilamento do bloco soviético. Novamente, os diálogos. Me reviraram, sobretudo nas crises existenciais dos personagens, divididos entre acreditar num ideal legítimo de justiça e igualdade, a contragosto do fato de receber ordens e executa-las sem titubear, ainda que isso lhes custasse a própria dignidade humana e atropelasse seus próprios valores, morais e/ou ideológicos. Me lembrou bastante do relato de Hannah Arendt sobre Eichmann e a banalidade do mal; obviamente, destoa desse contexto histórico mas o pano de fundo é o mesmo: tanto o holocausto, os campos de trabalho forçado, a escravidão, foram amparados pelas leis de cada época, de pessoas que apenas cumpriam ordens sem reflexão de seus atos. Na medida em que a reflexão acontece, elas podem se insurgir e assumir o ônus que isso acarreta - e foi o que aconteceu com o casal ao longo da série, que de tão sexy a combinação dos atores os tornou um casal na vida real. Hoje, ocorre que o capital [e todas as desgraças que dele provém] continua a imperar legitimado pelas leis dos estados liberais. Enfim, a série vai deixar muitas saudades, não só pela história em si, mas porque poucos trabalhos atualmente conseguem retratar um dado período histórico de uma forma tão bem construída.
Nada muito a falar dessa série formidável, passando apenas pra comentar que cada vez que vejo a Martha em cena me lembro da Aderlize, atual participante do Masterchef. Não tem como não confundir, são muito parecidas.
Essa Síndrome de Estocolmo tem de ser Síndrome de Estocolmo, não é possível que estejam romantizando abuso. Muito enfoque em personagens chatas que dói a paciência (um saco as nazistas), enquanto outras como a da Laverne Cox deixadas na geladeira... essa série pelo visto vai ser mais uma a entrar pro rol de prolongamento desnecessário de temporadas.
Sophia é, de fato, insuportável em diversos momentos. Me lembrou a Piper em Orange is the New Black, igualmente foi prazeroso vê-la se foder ao longo de alguns episódios. Apesar disso, a série tem um potencial e o que salva é mais a amiga da protagonista que ela própria - uma comunista fake, garota mimada, arrogante etc. Eu gostei de ter a produção da Charlize Theron, uma atriz que admiro e que se mostrou boa nesse quesito também. E tem RuPaul, que adoro. Só espero que a segunda temporada venha menos fútil, com uma protagonista ainda enérgica, porém sem explorar o lado tão 'dramédia teenager' estilo Malhação. É inegável que nalguns episódios são utilizados elementos criativos para elaborar as cenas, mas o todo da protagonista acaba ficando dispensável, quando não desprezível. Mesmo ela sendo irritante, eu gostei da atriz que a interpreta, não conhecia nenhuma trabalho dela até então. Assisti essa série pensando o tempo inteiro como a mina que inspirou a história deve ser um porre, nem tenho ideia de quem seja tampouco me despertou alguma vontade de conhecer sua trajetória.
Aquela decepção com uma série que você gostava bastante de acompanhar decair de forma tão patética, a ponto de te causar vergonha alheia. Como ação/suspense não agita, como comédia não diverte, como drama não emociona. Essa temporada de tão ridícula faltou muito pra ficar razoável, quiçá boa - inclusive, achei muito justo terem concedido o 'prêmio' de pior série do ano. E ainda tem gente que acredita no 'vai melhorar na próxima temporada' hello! ACORDEM: são 16 episódios, que mais se arrastam ao longo das temporadas e agora subestimam o intelecto de quem continua assistindo. Sobre a temporada: 'SHAME. SHAME ON U', é só o que posso dizer. Mal feita, talvez por preguiça. Lerda (ou seria parada mesmo?), porque nada acontece. Ok, legal suscitar metáforas da política como a servidão voluntária e tal, porém o enfoque dramático se desvirtua em vários momentos; o que caga tudo na real é o melodrama apelão, daquelas cargas dramáticas que de tão tediosas/cansadas só me lembram as novelas do Manuel Carlos(zZzZz)! Não cola mais, pois entrou para o rol de seriados que definitivamente se tornam zumbis (perco a série mas não perco a piada), e nunca querem dar um fecho decente na história. Depois de descer ladeira abaixo tentando seguir essa fórmula tosca e tresloucada de longas temporadas repartidas com 16 episódios, acabou TWD pra mim. P.s.: aos românticos que ainda acreditam na série, mesmo que esteja no nível subsolo, deixo um ótimo artigo do El País para desfrutarem - o texto basicamente sintetiza tudo que falei, dentre outras coisas que nem mencionei aqui para não me estender tanto: https://twitter.com/elpais_brasil/status/849403766113783809
Sempre que vejo a Daenerys se apresentar pra geral, me remeto a essa autodescrição: “Nati Natini Natili Lohana Savic de Albuquerque Pampic de La Tustuane de Bolda, mais conhecida como Danusa Deise Medly Leona Meiry Cibele de Bolda de Gasparri. A mulher jamais falada. A menina jamais igualada. Conhecidíssima como a noite de Paris. Poderosíssima como a espada de uma samurai. Apertada como uma bacia. Enxuta como uma melancia. Eu tenho dois filhosinho, um zolhudinho, outro barrigudinho; parto normal. Casada com o dono da Parmalat. Virei mamífera; só mamo. Pertenço à família imperial brasileira Orleans Bragança. Penetração difícil.” (VINGATIVA, Leona)
O regozijo maior é nessa temporada, depois de algumas um tanto arrastadas. Admito que a grande satisfação, apesar do restante de acontecimentos, foi ver Sansicléia se impondo como nunca. A trama passa a ter um timing mais instigante, com bom desenvolvimento e fecho de alguns personagens. Mas sem delongar demais pra não falar spoiler, só queria comentar que quando eu via o Alto Pardal desde a temporada anterior ficava matutando como o ator Jonathan Pryce se parece com o Zé Celso.
Superestimada: poucos personagens que se destacam, e tudo mostrado num ritmo que me lembrou o marasmo das novelas do Manoel Carlos. Muita gente e muita história intricadas de uma vez, certas horas deixa até confuso; qualquer detalhe perdido a quem for desatento implica em dificuldade de compreender a trama. Acredito que ela venha a melhorar mais nas próximas, estou assistindo aos poucos ainda. Como se sobressaiu em relação à primeira temporada, espero que continue a evoluir e as demais sejam superiores, senão a série se torna um tédio.
Creio ter superestimado essa série por tanta gente comentar sobre ela e só resolvi começar a ver recentemente. Acho que vou assisti-la a conta gotas antes de desistir, pq minha pretensão é de chegar à 2ª temporada (e que muitos dizem ser melhor). Mas vai ser mais como um passatempo não empolgante, sem criar expectativa nenhuma pra ver o desenrolar dos episódios. Me parece que teve vários elementos pra dar certo, mas que passam longe de "se jogar". Eu comecei a me perguntar: "putz, São Francisco é praticamente a capital do universo LGBT e vão resumir a isso? Que decepção...". Só consegui ver poucos episódios até agora, e que não motivaram a continuar assistindo mais de tão tediosa no que ela propõe: conflitos rasos, diálogos bestas, pré-conceitos, situações patéticas e caricatas (existe bicha sem noção sim, eu sei. Mas focar vários episódios nisso é um pouco demais...). Até entendo pq a HBO resolveu cancelar, acho que não colou mesmo. Enfim, as impressões iniciais são um show de horrores, ainda tô pasmo como tem tanta gente avaliando bem por aqui. Queer as Folk continua pra mim sendo a série mais bem feita sobre temática LGBT.
Esse desfecho foi decepcionante, a temporada mais fraca de todas sem dúvida. Arrastada, pra não dizer que o enredo é vazio. Daquelas séries ótimas que deviam terminar na hora certa, mas se delongam desnecessariamente. Lembrou até novela do Manuel Carlos, no quesito chatice que se mostrou essa temporada, principalmente por causa do final. Tudo que a série tinha na combinação de sexy e assustador na dose certa parece que foi esquecido. Mataram personagens marcantes de um jeito banal. E o que salva mesmo nisso tudo (felizmente!) é cada aparição de Pam, isso degustei bem em cada cena. Ela e Lafayette são personagens que mais causaram ao longo da série. O que mais vai deixar saudade é a ótima trilha sonora.
Cômica, felizmente, pra não ser trágica. Depois que Allan Ball se afastou da produção, caiu de nível consideravelmente. O roteiro dessa temporada parece ter vários furos, ora se perde, ora confuso. Acho que foi mal aproveitada, mas ainda conseguiu ser melhor que a temporada anterior.
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraTragédias como essa servem para mostrar que mesmo em países comunistas ou capitalistas, o perigo da energia nuclear é o mesmo e não escolhe forma social de vida. É espantoso a estupidez de pessoas "esclarecidas", que beiram à genialidade nessa área da física nuclear, agirem com tamanha boçalidade diante de uma catástrofe desse porte. Negligência, soberba, ganância e desumanização são as únicas coisas plausíveis para explicar. E se tratando de seres humanos, isso é propenso de acontecer de novo no mundo capitalista/comunista/anarquista ou qualquer coisa.
Independente de ser uma produção ocidental, e consequentemente a natural tendência ideológica, é revoltante ver como um intelectual da estirpe do Legasov era tratado na União Soviética. Vermes estalinistas! Só ganham meu desprezo quando vejo o horror dessas situações (sou anticapitalista, antes de qualquer coisa...). Pra quem se interessa por essas questões do regime soviético e suas contradições internas, recomendo forte a série sobre espionagem da KGB (já finalizada </3), mas é FODA, e tem seis temporadas: "The Americans" (do FX).
O Conto da Aia (3ª Temporada)
4.3 596 Assista AgoraThe Handmaid's Tale consegue ser foda por apenas entregar uma cena autoexplicativa com as expressões da Elizabeth Moss. Nem precisa de diálogos, ou trilha sonora. Mas quando está permeada de músicas, tudo é escolhido a dedo para combinar com o cenário tecnicamente perfeito, em cores que assentam de forma assustadora com os acontecimentos e contrastam os sentimentos das personagens.
Com exceção do nono episódio, que pareceu mais encher linguiça e se mostrou descartável, não acho que a série como um todo tomou esse caminho. Continua se construindo de modo impecável e entrega tudo dentro das expectativas. Espero que a quarta ou quinta temporada possa encerrar toda essa história de forma arrebatadora.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 216 Assista AgoraNada se compara à temporada anterior, que entregou uma série sedutora e bem redonda já de cara, não tinha como ser diferente tendo a excelente produção da Phoebe Waller-Bridge. Nessa temporada parece que a Wallter-Brigde não foi tão ativa quanto à temporada anterior, mas entrega um bom ritmo que faz a gente devorar tudo num final de semana. A série é irresistível e tem incrível construção dos personagens, sobretudo a psicopata que rouba todas as cenas. Acho que nessa temporada erraram a mão com a Eve, muitas cagadas ao longo de todos os episódios. Não me parece interessante, e sim forçado, tentarem convencer que a Eve a essa altura tenha traços de psicopatia tal como a Villaneuve. As perversões têm traços muito tênues, mas claramente identificáveis. Isso ficou notável no personagem voyeur, mas tudo ficou mal explicado ainda, sobretudo na questão dos misteriosos "Doze" que ninguém entendeu direito quem são. Não fizeram um gancho apropriado com o que foi desenvolvido no início da série, espero que a próxima temporada corrija essas lacunas e deixe tudo mais amarrado. Mas independentemente dessas questões, Killing Eve é uma série cativante como poucas. Só a ousadia em adaptar uma trama de espionagem e serial killer cujo protagonismo é das mulheres, seja num espectro ou no outro, de um gênero que sempre foi de marca masculina, já é de grande valia. A trilha sonora é uma delícia à parte.
Sneaky Pete (3ª Temporada)
3.7 13Não acredito que ninguém tá vendo essa série fantástica! Ficam perdendo tempo vendo uma temporada cagada pra dar fecho em Game of Thrones, depois tão aí se lamuriando.
A terceira temporada tá um primor. Apesar de ser mais morna que as anteriores, é bastante eletrizante. Se tem uma coisa que os personagens dessa série amam é brincar com fogo. Acho que deixaram algumas pontas soltas, mas deve ser para retornar na próxima temporada. Devorei essa em dois dias no Prime.
A relação de Marius como golpista/impostor/membro da família é sedutora em cada manejo do personagem. É incrível como o roteiro amarra o golpe dentro do golpe dentro do golpe, e vai num looping infinito que parece Inception. Em pensar como tem gente na vida real que cai até na lábia mais barata de pessoas como o Marius, enganando como quem tira doce de criança. Eu torço demais para que a série seja renovada para a quinta temporada, sei que o devido reconhecimento só vem depois, como foi com Breaking Bad. Mas as pessoas precisam dar uma chance a séries que nem sempre são do mainstream, e são tão excelentes - ou até melhores- que séries pops do momento. Essa vale o crédito, sem dúvida uma das melhores produções da Amazon.
Sneaky Pete (2ª Temporada)
3.9 14 Assista AgoraNão acredito que as pessoas não tão acompanhando uma série primorosa como essa... É realmente uma roleta russa com o emocional de quem assiste. Excelente! O elenco é muito foda, não tinham como errar a mão. Aguardando ansiosamente a terceira temporada. Enquanto isso, a Netflix superestimada segue com um catálogo numeroso, porém produzindo conteúdos imprestáveis em relação à Amazon.
The Americans (6ª Temporada)
4.7 90A melhor temporada, de longe. Com um desfecho tocante, pra se ver cada episódio com o coração na mão. Os diálogos são arrebatadores [claro que não seriam sem o devido brilho das atuações]: são expressões, telefonemas, simples trivialidades... que apesar de banais podem desembocar para uma reviravolta e um contexto de suspense alucinante. A trilha sonora é excepcional, acompanha com preciosidade cada momento crítico. O que foi aquela perseguição implacável da missão que deixou a própria Elizabeth com o c* na mão e pediu arrego pro marido?
The Americans é uma série vigorosa, que dificilmente dá pra se falar em altos e baixos, a não ser na morna penúltima temporada. Ainda assim, está longe de ser reconhecida pelo maior feito: o de descrever com acuidade o retrato histórico do que foi a Guerra Fria, sem maniqueísmos ou proselitismos. Mostrou os lados de ambas as potências de uma época, e vários sinais do que levou ao desgaste e aniquilamento do bloco soviético.
Novamente, os diálogos. Me reviraram, sobretudo nas crises existenciais dos personagens, divididos entre acreditar num ideal legítimo de justiça e igualdade, a contragosto do fato de receber ordens e executa-las sem titubear, ainda que isso lhes custasse a própria dignidade humana e atropelasse seus próprios valores, morais e/ou ideológicos. Me lembrou bastante do relato de Hannah Arendt sobre Eichmann e a banalidade do mal; obviamente, destoa desse contexto histórico mas o pano de fundo é o mesmo: tanto o holocausto, os campos de trabalho forçado, a escravidão, foram amparados pelas leis de cada época, de pessoas que apenas cumpriam ordens sem reflexão de seus atos. Na medida em que a reflexão acontece, elas podem se insurgir e assumir o ônus que isso acarreta - e foi o que aconteceu com o casal ao longo da série, que de tão sexy a combinação dos atores os tornou um casal na vida real. Hoje, ocorre que o capital [e todas as desgraças que dele provém] continua a imperar legitimado pelas leis dos estados liberais.
Enfim, a série vai deixar muitas saudades, não só pela história em si, mas porque poucos trabalhos atualmente conseguem retratar um dado período histórico de uma forma tão bem construída.
The Americans (2ª Temporada)
4.3 50 Assista AgoraNada muito a falar dessa série formidável, passando apenas pra comentar que cada vez que vejo a Martha em cena me lembro da Aderlize, atual participante do Masterchef. Não tem como não confundir, são muito parecidas.
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434Essa Síndrome de Estocolmo tem de ser Síndrome de Estocolmo, não é possível que estejam romantizando abuso. Muito enfoque em personagens chatas que dói a paciência (um saco as nazistas), enquanto outras como a da Laverne Cox deixadas na geladeira... essa série pelo visto vai ser mais uma a entrar pro rol de prolongamento desnecessário de temporadas.
Girlboss (1ª Temporada)
3.6 333 Assista AgoraSophia é, de fato, insuportável em diversos momentos. Me lembrou a Piper em Orange is the New Black, igualmente foi prazeroso vê-la se foder ao longo de alguns episódios. Apesar disso, a série tem um potencial e o que salva é mais a amiga da protagonista que ela própria - uma comunista fake, garota mimada, arrogante etc. Eu gostei de ter a produção da Charlize Theron, uma atriz que admiro e que se mostrou boa nesse quesito também. E tem RuPaul, que adoro. Só espero que a segunda temporada venha menos fútil, com uma protagonista ainda enérgica, porém sem explorar o lado tão 'dramédia teenager' estilo Malhação. É inegável que nalguns episódios são utilizados elementos criativos para elaborar as cenas, mas o todo da protagonista acaba ficando dispensável, quando não desprezível. Mesmo ela sendo irritante, eu gostei da atriz que a interpreta, não conhecia nenhuma trabalho dela até então. Assisti essa série pensando o tempo inteiro como a mina que inspirou a história deve ser um porre, nem tenho ideia de quem seja tampouco me despertou alguma vontade de conhecer sua trajetória.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraAquela decepção com uma série que você gostava bastante de acompanhar decair de forma tão patética, a ponto de te causar vergonha alheia. Como ação/suspense não agita, como comédia não diverte, como drama não emociona.
Essa temporada de tão ridícula faltou muito pra ficar razoável, quiçá boa - inclusive, achei muito justo terem concedido o 'prêmio' de pior série do ano. E ainda tem gente que acredita no 'vai melhorar na próxima temporada' hello! ACORDEM: são 16 episódios, que mais se arrastam ao longo das temporadas e agora subestimam o intelecto de quem continua assistindo. Sobre a temporada: 'SHAME. SHAME ON U', é só o que posso dizer. Mal feita, talvez por preguiça. Lerda (ou seria parada mesmo?), porque nada acontece. Ok, legal suscitar metáforas da política como a servidão voluntária e tal, porém o enfoque dramático se desvirtua em vários momentos; o que caga tudo na real é o melodrama apelão, daquelas cargas dramáticas que de tão tediosas/cansadas só me lembram as novelas do Manuel Carlos(zZzZz)! Não cola mais, pois entrou para o rol de seriados que definitivamente se tornam zumbis (perco a série mas não perco a piada), e nunca querem dar um fecho decente na história.
Depois de descer ladeira abaixo tentando seguir essa fórmula tosca e tresloucada de longas temporadas repartidas com 16 episódios, acabou TWD pra mim.
P.s.: aos românticos que ainda acreditam na série, mesmo que esteja no nível subsolo, deixo um ótimo artigo do El País para desfrutarem - o texto basicamente sintetiza tudo que falei, dentre outras coisas que nem mencionei aqui para não me estender tanto:
https://twitter.com/elpais_brasil/status/849403766113783809
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KSempre que vejo a Daenerys se apresentar pra geral, me remeto a essa autodescrição: “Nati Natini Natili Lohana Savic de Albuquerque Pampic de La Tustuane de Bolda, mais conhecida como Danusa Deise Medly Leona Meiry Cibele de Bolda de Gasparri. A mulher jamais falada. A menina jamais igualada. Conhecidíssima como a noite de Paris. Poderosíssima como a espada de uma samurai. Apertada como uma bacia. Enxuta como uma melancia. Eu tenho dois filhosinho, um zolhudinho, outro barrigudinho; parto normal. Casada com o dono da Parmalat. Virei mamífera; só mamo. Pertenço à família imperial brasileira Orleans Bragança. Penetração difícil.” (VINGATIVA, Leona)
Game of Thrones (6ª Temporada)
4.6 1,6KO regozijo maior é nessa temporada, depois de algumas um tanto arrastadas. Admito que a grande satisfação, apesar do restante de acontecimentos, foi ver Sansicléia se impondo como nunca. A trama passa a ter um timing mais instigante, com bom desenvolvimento e fecho de alguns personagens. Mas sem delongar demais pra não falar spoiler, só queria comentar que quando eu via o Alto Pardal desde a temporada anterior ficava matutando como o ator Jonathan Pryce se parece com o Zé Celso.
Game of Thrones (2ª Temporada)
4.6 1,6K Assista AgoraSuperestimada: poucos personagens que se destacam, e tudo mostrado num ritmo que me lembrou o marasmo das novelas do Manoel Carlos. Muita gente e muita história intricadas de uma vez, certas horas deixa até confuso; qualquer detalhe perdido a quem for desatento implica em dificuldade de compreender a trama. Acredito que ela venha a melhorar mais nas próximas, estou assistindo aos poucos ainda. Como se sobressaiu em relação à primeira temporada, espero que continue a evoluir e as demais sejam superiores, senão a série se torna um tédio.
Chewing Gum (1ª Temporada)
4.1 249Britânicos e seu senso de humor mordaz. <3
Looking (1ª Temporada)
4.0 378 Assista AgoraCreio ter superestimado essa série por tanta gente comentar sobre ela e só resolvi começar a ver recentemente. Acho que vou assisti-la a conta gotas antes de desistir, pq minha pretensão é de chegar à 2ª temporada (e que muitos dizem ser melhor). Mas vai ser mais como um passatempo não empolgante, sem criar expectativa nenhuma pra ver o desenrolar dos episódios. Me parece que teve vários elementos pra dar certo, mas que passam longe de "se jogar". Eu comecei a me perguntar: "putz, São Francisco é praticamente a capital do universo LGBT e vão resumir a isso? Que decepção...". Só consegui ver poucos episódios até agora, e que não motivaram a continuar assistindo mais de tão tediosa no que ela propõe: conflitos rasos, diálogos bestas, pré-conceitos, situações patéticas e caricatas (existe bicha sem noção sim, eu sei. Mas focar vários episódios nisso é um pouco demais...). Até entendo pq a HBO resolveu cancelar, acho que não colou mesmo. Enfim, as impressões iniciais são um show de horrores, ainda tô pasmo como tem tanta gente avaliando bem por aqui. Queer as Folk continua pra mim sendo a série mais bem feita sobre temática LGBT.
True Blood (7ª Temporada)
3.4 486 Assista AgoraEsse desfecho foi decepcionante, a temporada mais fraca de todas sem dúvida. Arrastada, pra não dizer que o enredo é vazio. Daquelas séries ótimas que deviam terminar na hora certa, mas se delongam desnecessariamente. Lembrou até novela do Manuel Carlos, no quesito chatice que se mostrou essa temporada, principalmente por causa do final. Tudo que a série tinha na combinação de sexy e assustador na dose certa parece que foi esquecido. Mataram personagens marcantes de um jeito banal. E o que salva mesmo nisso tudo (felizmente!) é cada aparição de Pam, isso degustei bem em cada cena. Ela e Lafayette são personagens que mais causaram ao longo da série. O que mais vai deixar saudade é a ótima trilha sonora.
American Horror Story: Murder House (1ª Temporada)
4.2 2,2KAlguém já reparou nesse furo?: por que somente a governanta envelheceu e não os demais espíritos que habitavam a casa?
True Blood (6ª Temporada)
3.8 483 Assista AgoraCômica, felizmente, pra não ser trágica. Depois que Allan Ball se afastou da produção, caiu de nível consideravelmente. O roteiro dessa temporada parece ter vários furos, ora se perde, ora confuso. Acho que foi mal aproveitada, mas ainda conseguiu ser melhor que a temporada anterior.
Carnivàle (2ª Temporada)
4.4 38Não entendi a última 'cura' Oo
Carnivàle (1ª Temporada)
4.3 74 Assista AgoraÉ bela em muitos aspectos: elenco, figurino, enredo etc. Conduz o suspense no ritmo certo, até o último momento. (:
Carnivàle (1ª Temporada)
4.3 74 Assista AgoraJá que mencionou, quando será a reprise no CineMax?
Família Dinossauros (1ª Temporada)
4.1 336 Assista Agorababy ♥
True Blood (3ª Temporada)
4.1 496MINTAMAIS a quem já viu...