Desde “This is Us” uma série não me destruía tanto como essa. Mas valeu cada segundo, porque a série é bem humana, emocionante, gostosinha e real. Fora os atores todos muito bem, a trilha sonora incrível, os figurinos e penteados bem feitos e o roteiro cativante. Fico feliz também pela Katherine Heigl que teve sucesso com essa série e que isso abra mais e mais portas para ela.
A sequência não deixa a desejar no quesito sangue e mortes violentas, mas é inegável que o filme tenta fazer tantas homenagens que se afoga nelas. São referências que vão desde O Iluminado, passando por A Coisa e revisitam até a própria franquia. Falta originalidade e novidade! É inegável a qualidade do filme anterior, o qual repaginou Evil Dead e trouxe ar fresco, o que impulsionou até a série de TV. Mas esse novo filme não tem a mesma qualidade e mesma força. Ganhou os holofotes por conta da violência, muito bem feita diga-se de passagem, mas tirando isso não sobra muita coisa boa. Eu achei bem mediano.
A série consegue manter sua essência ao mesmo tempo que progride. Se você comparar a primeira temporada com essa, você percebe que é a mesma série, mas é nítida uma evolução de todos os personagens. E isso é muito bom, porque é sinal de que não só o roteiro é bem trabalhado, como os personagens são profundos e bem escritos. Barry é sem dúvida uma grande série é que tem tudo para terminar em alta e se tornar melhor e melhor conforme o tempo avança.
Chocado com esse terceiro episódio! Usaram o casamento do Connor como cavalo de Tróia para isso!! HBO você me paga! Rs
Mas nossa! Sem dúvida este é um dos melhores episódios em uma série já feitos! A carga dramática, a tensão, o suspense! E que atuações dos três filhos, em especial da Sarah Snook (Shiv)! Agora sim começa
Real, chocante, pesada, atual, relevante e muito bem produzida e atuada... "Enxame" pode ser comparada a "Tár" no aspecto de criar uma história fictícia tão convincente que o espectador inevitavelmente corre para o google a todo momento para pesquisar. É sabido também que alguns fatos (que realmente ocorreram) inspiraram "Enxame", e isso induz ainda mais o espectador a acreditar que toda essa história foi real e aconteceu igualzinho fora das telas. O humor debochado e sátiro, bem característico do Donald Glover (que é um dos diretores aqui), também é outro ponto interessantíssimo da minissérie. Acho inteligente também como o roteiro amarra as informações, em especial nos dois últimos episódios - e nossa! O que foi aquele penúltimo episódio! Eu achei genial demais! Enfim, é uma série que serve como um estudo da mente doente de uma psicopata, mas eu senti falta de um episódio mais centrado no passado dela,
antes de ter sido adotada. Achei genial explicarem parte dele no penúltimo episódio, mas confesso que senti falta de mais informações, como saber o que afetou tanto a Dre na infância ou no começo da adolescência.. de onde ela veio, o que viu e viveu...
Você pode esbarrar na pessoa certa uma ou duas vezes na vida. E certamente será uma explosão cósmica! Mas só encontrá-la não é o suficiente, é preciso encontrá-la no tempo certo para ambos.
A série começa de modo despretensioso, parecendo que vai ser apenas uma história de briga e perseguição, mas conforme os episódios vão avançando, ela vai ficando mais e mais profunda e reflexiva.
O senso de humor debochado e crítico do roteiro também é um grande acerto. Outro ponto positivo é o elenco, em especial o Steven Yeun e a Ali Wong que dão ainda mais personalidade para a história com suas atuações cheias de camadas e enervantes.
O fator inesperado do roteiro torna a série ainda mais interessante, pois o espectador é guiado para caninhos que não imagina - por exemplo aquele episódio final, onde fica nítida a mensagem que a série quer passar.
Por muitas vezes as pessoas são colocadas em situações em que elas tentam fugir das causas e até das consequências desses problemas. Ou pior, uma reação bem comum é explodir em raiva e furor. De um jeito ou de outro tudo isso é inútil, porque além de arrastar com você inúmeras pessoas ao redor para uma espiral de problemas que só aumentam como uma bola de neve, nenhuma questão é solucionada. Então, somente quando você é confrontado e obrigado a enfrentar os seus problemas (talvez os personagens presos no deserto seja uma metáfora para isso) é que você começa a caminhar para uma direção diferente.
A temporada foi tão triste! Não tinha necessidade de levar a história para esse lado. Mas amei a amizade entre a Judy e a Jen. E a Judy é uma das melhores personagens em uma série. 🥰🥹
"É lindo, mas ainda é Instagram" Esse comentário de uma das aeromoças resume bem a discussão do filme que esmiúça um estilo de vida onde ser desprendido e não ter laços com as pessoas é visto de modo positivo, além de ser considerado um objetivo a ser almejado por quem quer ter uma vida de aventuras, de viagens e de alegrias. Mas no fundo será mesmo que isso tudo não é como um filtro do Instagram, escondendo toda a tristeza, solidão e confusão de uma vida vazia?
A Adèle Exarchopoulos está estupenda nesse filme. A personagem dela é tão profunda e ela consegue trabalhar bem nas inúmeras camadas que sua aeromoça possui. A cena em que ela recebe uma ligação
A diretora Kelly Reichardt é conhecida por seus trabalhos focados mais no desenvolvimento de personagem e quase sempre centrados na interação entres pessoas ou até mesmo pessoas e animais. Essa opção de dissecar os personagens e mergulhar fundo em seus sentimentos e emoções pode inicialmente afastar aquele espectador que busca algo mais ágil, mas é inegável que embarcando nas ideias de Reichardt, o espectador fica investido e preso na história do começo ao fim. Em "Movimentos Noturnos" todos esses elementos da diretora podem ser encontrados e, mesmo com alguns problemas (como um enfoque desnecessário na primeira parte e uma segunda mais curta, o que torna o filme mais longo que o necessário), o filme consegue construir de forma competente uma história de suspense psicológico progressivo, o qual torna o filme tão sufocante e angustiante que parece que o espectador é transportado para dentro do filme. O interessante também é mostrar um lado mais obscuro que o ativismo ambiental pode ter, o ecoterrorismo. E assim como tudo na vida, sempre há seres humanos que optam por uma ação mais extrema e incorrem em erros e crimes, mesmo defendendo pautas corretas. De fato o roteiro acaba sendo fraco no quesito desenvolvimento da história, mas por outro lado, ele se apoia grandemente nos atores talentosíssimos, como o Jesse Eisenberg e a Dakota Fanning, e curiosamente consegue se aprofundar em seus personagens de modo que é impossível o espectador não se sentir na pele deles e se remoer de angustia e remorso o tempo todo. O título "Movimentos Noturnos" faz referência literal ao que o trio faz na calada da noite, mas também carrega um enorme significado metafórico. Existem algumas ações que tomamos na vida que trazem consequências eternas. Nós estamos prontos para lidar com elas e com a nossa consciência sempre nos espreitando pelos cantos escuros? Você vai conseguir viver sem olhar por cima dos ombros?
Yellowjackets é daquele tipo de história paciente e que trás uma montanha russa de emoções, perpassando por inúmeros gêneros como drama, mistério, suspense, terror, romance... e tem nas atuações o seu maior êxito, colocando nos holofotes nomes de grandes atrizes que sempre foram muito subestimadas, como a competente Melanie Lynskey (
), inclusive a Ricci está fantástica com uma personagem tão cheia de camadas e interessante que sem dúvida renderia uma artigo de psicologia ou psiquiatria.
Infelizmente a série também tem seus problemas. O roteiro não segue um padrão. É evidente as referências de Lost por exemplo, mas na série do J.J. Abrams os episódios seguiam um padrão, com cada episódio centrado em um personagem, mostrando um pouco de seu passado e ele interagindo com os demais personagens na ilha. No entanto, em Yellowjackts há episódios que seguem esse padrão de Lost e outros não, o passado e o presente se intercalam de modo estranho... enfim eu acho que o roteiro e a edição pecam um pouco. Eu creio também que 10 episódios de quase 1h de duração são um exagero. Em vários pontos, do passado em especial, a série demonstra cansaço e repetição, a sensação de que a história não está avançando é nítida... além disso, deixar acontecimentos importantes do passado para uma segunda possível temporada foi um risco, imagina se a série não tivesse sido renovada mesmo? Ainda sim, o roteiro da série é construído de modo tão instigante e as personagens femininas são tão interessantes e bem trabalhadas que o expectador fica preso e investido naquela história do começo ao fim na tentativa de desvendar todo aquele mistério.
Gosto também da trilha sonora perturbadora da série, além das ótimas músicas da década de 90 que foram escolhidas. A história também consegue ser bizarra e assustadora num nível tão absurdo, o que é mérito (e também pode ser um problema) da história em segurar o mistério e ir entregando aos poucos, ou nem entregando nada em alguns casos. Apesar das semelhanças com Lost, eu espero que a série se destoe dos problemas da série antiga, como a contensão excessiva dos mistérios. Que na segunda temporada eles comecem a solucionar certas questões levantadas na primeira temporada e não levem tantos mistérios para a 3ª temporada que já está confirmada.
Enfim, a série é ótima, prende a atenção e vale muito a pena em especial pelas atuações. Quem gosta de uma boa história de mistério, pode assistir sem medo. Só lembre-se que ela tende a ter momentos mais lentos.
Nos moldes de filmes baseados em fatos e com atmosfera mais sombria e crua, tal como 'Zodíaco', 'O Estrangulador de Boston' reconta a história colocando as mulheres como protagonistas, mesmo em tempos em que elas não tinham muita voz. É interessante notar certa semelhança no tema com o indicado ao Oscar 2023, ganhador de melhor roteiro adaptado, 'Entre Mulheres', além de outros filmes recentes como o 'Ela Disse', todos ainda impulsionados pelo movimento Me Too.
Apesar de uma história sem ação, não é como se nada acontecesse durante as quase duas horas de duração. Com um suspense crescente e a coragem e força de uma protagonista que luta para desvendar o mistério, o filme prende o espectador do começo ao fim, culminando em um desfecho inesperado e que remonta uma sociedade negligente, patriarcal e infelizmente atual.
'O Estrangulador de Boston' é um filme necessário não só para mostrar as faces de verdadeiras heroínas que podem facilmente serem esquecidas, mas para lembrar que essa luta por respeito e igualdade de gênero ainda é necessária.
solidão, liberdade, vida primitiva, relação entre pais e filhos, vida, morte, relacionamento amoroso e traz até mesmo uma metáfora sobre Adão e Eva
. É certo que a história parece se alongar em determinadas cenas, mas o filme é paciente e nada que ele expõe é em vão ou gratuito, é tudo uma construção em progressão para chegar onde é necessário. O interessante também é o filme ir na contramão de histórias desse tipo. Não há grandes tensões, explosões, zumbis perseguindo o personagem. É o fim, mas pode ser também um começo de uma vida nova e melhor para alguém que
vivia uma vida infeliz e solitária antes, uma vida antes de pressões constantes por resultado e por aguentar tudo sem reclamar. E ai que está uma das grandes discussões do filme quanto a estar só ou sozinho. Como somos seres sociais, incorremos sempre no perigo de nos sentirmos solitários vez ou outra e aprender o que fazer com esse vazio é o grande desafio, mas quando o personagem central é a única pessoa que resta no mundo (ou ele acha que é), o vazio inquietante da solidão não faz mais sentido, ele aparentemente se conforma. Dai a mulher aparece e todo aquele sentimento de antes do "apocalipse" também retorna, o homem volta a ter medo de se sentir solitário.
Com uma história parcialmente verídica e inusitada, O Urso do Pó Branco poderia ter sido um filme muito melhor, se embarcasse no exagero surreal e cômico com que começou e não tentasse levar a situação a sério como caminhou da metade para o final. A ideia é ótima, o que é uma pena eles desperdiçarem a chance de fazer um filme realmente divertido e melhor.
O filme foi inspirado pela história real do traficante norte-americano Andrew Carter Thornton II que em setembro de 1985 saltou de paraquedas em Knoxville, Tennessee, com uma carga de cocaína avaliada em R$15 milhões. Fatalmente o paraquedas do criminoso não abriu e ele morreu com a queda na reserva florestal. Três meses depois, um caçador da Georgia encontrou um urso morto ao redor do corpo do traficante. A perícia concluiu posteriormente que o urso morreu por intoxicação após consumir de três a quatro gramas de cocaína, o que é o suficiente para matar qualquer pessoa, imagina um animal!
Fonte: www*.nationalgeographic.*com/animals/article/cocaine-bear-true-story-dangers-animal-drugs#:~:text=The%20film%20was%20based%20on,%E2%80%9D%20and%20%E2%80%9CPablo%20Escobear.%E2%80%9D (apague os dois asteriscos)
Eu sou um grande fã da franquia, mas confesso que não gostei do filme anterior. Esse novo, no entanto, eu curti muito! Eles deram uma renovada na história, ela é bem mais tensa, mais sangrenta, divertida, inteligente e sabe usar a metalinguagem tão característica da franquia. O mais incrível foi que, mesmo eu gostando muito da Sidney (e obviamente da Neve), eu acho que o filme se saiu bem sem sua final girl e
ainda criou duas novas (até mais considerando o tanto de gente que sobrevive) tão badass quanto a original! O motivo dos assassinos que eu achei fraquinho, mas o filme é tão intenso e bem feito que a gente consegue ignorar isso
Assim como em “Searching”, “Desaparecida” consegue criar uma história de mistério que vai se desdobrando em inúmeras situações imprevisíveis e a criatividade em montar toda a história para caber em telas de celulares, computadores, câmeras de segurança fez muito sentido aqui e consegue passar uma boa naturalidade. E novamente, a imprevisibilidade conta muito. Você acha que a história está indo para um lado e na verdade ela foi para outro completamente diferente. Gostei muito!
Eu gosto do subgênero found footage, mas confesso que nesse filme ele me irritou. Os barulhos da câmera já são meio chatos, mas aqui eles são explorados exaustivamente e misturados ao som bizarro emitido pelo deserto fica tudo ainda mais horrível. E em alguns momentos o som do deserto até funciona muito bem para gerar medo, mas no geral não foi legal. Outro ponto que é irritante igualmente é o diretor não saber usar a câmera em diversos momentos (agora eu entendo as pessoas que vomitaram vendo isso... é fácil ficar tonto vendo isso na telona). Certamente uma pessoa correndo com uma câmera na mão o resultado não teria qualidade, ainda sim, em vários momentos de calmaria não há justificativa para os enquadramentos tão alucinógenos e duvidosos. Aliás, já que o filme quer passar realismo, não há justificativa e coerência nem para o cara continuar com a câmera na mão enquanto está correndo de sei lá o que.
A impressão que fica é a de que o filme quis surfar no sucesso de A Bruxa de Blair, mais de 20 anos depois. Só que uma coisa é você construir uma história linear, com uma progressão da loucura dentro do limite do aceitável, como o terror da década de 90 fez, outra coisa é você tentar fazer um filme conceitual mergulhando a historia no completo breu (isso no sentido literal e figurativo) e jogar lá para o espectador tentar decifrar o que está acontecendo. Por fim, se houver paciência do espectador, não é complexo entender o que houve ali. Mas que o filme é quase que 80% dele entediante, de um gosto duvidoso e bizarro num sentido ruim, isso é sim. Não recomendo!
Amigas Para Sempre (2ª Temporada)
4.1 57 Assista AgoraDesde “This is Us” uma série não me destruía tanto como essa. Mas valeu cada segundo, porque a série é bem humana, emocionante, gostosinha e real. Fora os atores todos muito bem, a trilha sonora incrível, os figurinos e penteados bem feitos e o roteiro cativante.
Fico feliz também pela Katherine Heigl que teve sucesso com essa série e que isso abra mais e mais portas para ela.
Em Uma Ilha Bem Distante
3.3 39 Assista Agora“Seu coração é uma esponja ou um punho?”
Que filme gostoso!
É aquele tipo de filme pra quando você quer ver algo leve e despretensioso.
Adorei.
Lembre-se de uma coisa nessa vida:
ser leve como um balão. 🎈
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 820 Assista AgoraA sequência não deixa a desejar no quesito sangue e mortes violentas, mas é inegável que o filme tenta fazer tantas homenagens que se afoga nelas. São referências que vão desde O Iluminado, passando por A Coisa e revisitam até a própria franquia. Falta originalidade e novidade!
É inegável a qualidade do filme anterior, o qual repaginou Evil Dead e trouxe ar fresco, o que impulsionou até a série de TV. Mas esse novo filme não tem a mesma qualidade e mesma força. Ganhou os holofotes por conta da violência, muito bem feita diga-se de passagem, mas tirando isso não sobra muita coisa boa.
Eu achei bem mediano.
Barry (3ª Temporada)
4.2 74 Assista AgoraA série consegue manter sua essência ao mesmo tempo que progride. Se você comparar a primeira temporada com essa, você percebe que é a mesma série, mas é nítida uma evolução de todos os personagens. E isso é muito bom, porque é sinal de que não só o roteiro é bem trabalhado, como os personagens são profundos e bem escritos.
Barry é sem dúvida uma grande série é que tem tudo para terminar em alta e se tornar melhor e melhor conforme o tempo avança.
Barry (2ª Temporada)
4.3 122Nossa
Que série!
Ela só fica melhor e melhor!
O episódio 6 é surreal de bom! Acho que um dos melhores episódios que já vi em todas as séries.
Succession (4ª Temporada)
4.5 219 Assista AgoraChocado com esse terceiro episódio!
Usaram o casamento do Connor como cavalo de Tróia para isso!! HBO você me paga! Rs
Mas nossa! Sem dúvida este é um dos melhores episódios em uma série já feitos! A carga dramática, a tensão, o suspense!
E que atuações dos três filhos, em especial da Sarah Snook (Shiv)!
Agora sim começa
a guerra pela sucessão
Enxame
3.8 96 Assista AgoraReal, chocante, pesada, atual, relevante e muito bem produzida e atuada... "Enxame" pode ser comparada a "Tár" no aspecto de criar uma história fictícia tão convincente que o espectador inevitavelmente corre para o google a todo momento para pesquisar.
É sabido também que alguns fatos (que realmente ocorreram) inspiraram "Enxame", e isso induz ainda mais o espectador a acreditar que toda essa história foi real e aconteceu igualzinho fora das telas.
O humor debochado e sátiro, bem característico do Donald Glover (que é um dos diretores aqui), também é outro ponto interessantíssimo da minissérie.
Acho inteligente também como o roteiro amarra as informações, em especial nos dois últimos episódios - e nossa! O que foi aquele penúltimo episódio! Eu achei genial demais!
Enfim, é uma série que serve como um estudo da mente doente de uma psicopata, mas eu senti falta de um episódio mais centrado no passado dela,
antes de ter sido adotada. Achei genial explicarem parte dele no penúltimo episódio, mas confesso que senti falta de mais informações, como saber o que afetou tanto a Dre na infância ou no começo da adolescência.. de onde ela veio, o que viu e viveu...
Em Outros Tempos
3.4 26 Assista AgoraVocê pode esbarrar na pessoa certa uma ou duas vezes na vida. E certamente será uma explosão cósmica! Mas só encontrá-la não é o suficiente, é preciso encontrá-la no tempo certo para ambos.
Treta
4.1 315 Assista AgoraA série começa de modo despretensioso, parecendo que vai ser apenas uma história de briga e perseguição, mas conforme os episódios vão avançando, ela vai ficando mais e mais profunda e reflexiva.
O senso de humor debochado e crítico do roteiro também é um grande acerto. Outro ponto positivo é o elenco, em especial o Steven Yeun e a Ali Wong que dão ainda mais personalidade para a história com suas atuações cheias de camadas e enervantes.
O fator inesperado do roteiro torna a série ainda mais interessante, pois o espectador é guiado para caninhos que não imagina - por exemplo aquele episódio final, onde fica nítida a mensagem que a série quer passar.
Por muitas vezes as pessoas são colocadas em situações em que elas tentam fugir das causas e até das consequências desses problemas. Ou pior, uma reação bem comum é explodir em raiva e furor. De um jeito ou de outro tudo isso é inútil, porque além de arrastar com você inúmeras pessoas ao redor para uma espiral de problemas que só aumentam como uma bola de neve, nenhuma questão é solucionada.
Então, somente quando você é confrontado e obrigado a enfrentar os seus problemas (talvez os personagens presos no deserto seja uma metáfora para isso) é que você começa a caminhar para uma direção diferente.
Disque Amiga para Matar (3ª Temporada)
3.8 53 Assista AgoraA temporada foi tão triste!
Não tinha necessidade de levar a história para esse lado.
Mas amei a amizade entre a Judy e a Jen.
E a Judy é uma das melhores personagens em uma série. 🥰🥹
Comportamento Suspeito
2.7 100 Assista AgoraQue nostalgia gostosa dos anos 90!
Não é um filmão, mas diverte.
agora os vilões... credo, parecem até bolsominions:
"A ciência é Deus"
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista Agora"É lindo, mas ainda é Instagram"
Esse comentário de uma das aeromoças resume bem a discussão do filme que esmiúça um estilo de vida onde ser desprendido e não ter laços com as pessoas é visto de modo positivo, além de ser considerado um objetivo a ser almejado por quem quer ter uma vida de aventuras, de viagens e de alegrias. Mas no fundo será mesmo que isso tudo não é como um filtro do Instagram, escondendo toda a tristeza, solidão e confusão de uma vida vazia?
A Adèle Exarchopoulos está estupenda nesse filme. A personagem dela é tão profunda e ela consegue trabalhar bem nas inúmeras camadas que sua aeromoça possui.
A cena em que ela recebe uma ligação
da funcionaria da operadora de telefone é tão comovente
Movimentos Noturnos
2.9 72 Assista AgoraA diretora Kelly Reichardt é conhecida por seus trabalhos focados mais no desenvolvimento de personagem e quase sempre centrados na interação entres pessoas ou até mesmo pessoas e animais. Essa opção de dissecar os personagens e mergulhar fundo em seus sentimentos e emoções pode inicialmente afastar aquele espectador que busca algo mais ágil, mas é inegável que embarcando nas ideias de Reichardt, o espectador fica investido e preso na história do começo ao fim.
Em "Movimentos Noturnos" todos esses elementos da diretora podem ser encontrados e,
mesmo com alguns problemas (como um enfoque desnecessário na primeira parte e uma segunda mais curta, o que torna o filme mais longo que o necessário), o filme consegue construir de forma competente uma história de suspense psicológico progressivo, o qual torna o filme tão sufocante e angustiante que parece que o espectador é transportado para dentro do filme.
O interessante também é mostrar um lado mais obscuro que o ativismo ambiental pode ter, o ecoterrorismo. E assim como tudo na vida, sempre há seres humanos que optam por uma ação mais extrema e incorrem em erros e crimes, mesmo defendendo pautas corretas.
De fato o roteiro acaba sendo fraco no quesito desenvolvimento da história, mas por outro lado, ele se apoia grandemente nos atores talentosíssimos, como o Jesse Eisenberg e a Dakota Fanning, e curiosamente consegue se aprofundar em seus personagens de modo que é impossível o espectador não se sentir na pele deles e se remoer de angustia e remorso o tempo todo.
O título "Movimentos Noturnos" faz referência literal ao que o trio faz na calada da noite, mas também carrega um enorme significado metafórico. Existem algumas ações que tomamos na vida que trazem consequências eternas. Nós estamos prontos para lidar com elas e com a nossa consciência sempre nos espreitando pelos cantos escuros? Você vai conseguir viver sem olhar por cima dos ombros?
Yellowjackets (1ª Temporada)
3.8 215 Assista AgoraYellowjackets é daquele tipo de história paciente e que trás uma montanha russa de emoções, perpassando por inúmeros gêneros como drama, mistério, suspense, terror, romance... e tem nas atuações o seu maior êxito, colocando nos holofotes nomes de grandes atrizes que sempre foram muito subestimadas, como a competente Melanie Lynskey (
Shauna adulta
Taissa adulta
Natalie adulta
Misty adulta
Infelizmente a série também tem seus problemas. O roteiro não segue um padrão. É evidente as referências de Lost por exemplo, mas na série do
J.J. Abrams os episódios seguiam um padrão, com cada episódio centrado em um personagem, mostrando um pouco de seu passado e ele interagindo com os demais personagens na ilha. No entanto, em Yellowjackts há episódios que seguem esse padrão de Lost e outros não, o passado e o presente se intercalam de modo estranho... enfim eu acho que o roteiro e a edição pecam um pouco.
Eu creio também que 10 episódios de quase 1h de duração são um exagero. Em vários pontos, do passado em especial, a série demonstra cansaço e repetição, a sensação de que a história não está avançando é nítida... além disso, deixar acontecimentos importantes do passado para uma segunda possível temporada foi um risco, imagina se a série não tivesse sido renovada mesmo?
Ainda sim, o roteiro da série é construído de modo tão instigante e as personagens femininas são tão interessantes e bem trabalhadas que o expectador fica preso e investido naquela história do começo ao fim na tentativa de desvendar todo aquele mistério.
Gosto também da trilha sonora perturbadora da série, além das ótimas músicas da década de 90 que foram escolhidas. A história também consegue ser bizarra e assustadora num nível tão absurdo, o que é mérito (e também pode ser um problema) da história em segurar o mistério e ir entregando aos poucos, ou nem entregando nada em alguns casos. Apesar das semelhanças com Lost, eu espero que a série se destoe dos problemas da série antiga, como a contensão excessiva dos mistérios. Que na segunda temporada eles comecem a solucionar certas questões levantadas na primeira temporada e não levem tantos mistérios para a 3ª temporada que já está confirmada.
Enfim, a série é ótima, prende a atenção e vale muito a pena em especial pelas atuações.
Quem gosta de uma boa história de mistério, pode assistir sem medo. Só lembre-se que ela tende a ter momentos mais lentos.
O Estrangulador de Boston
3.3 106Nos moldes de filmes baseados em fatos e com atmosfera mais sombria e crua, tal como 'Zodíaco', 'O Estrangulador de Boston' reconta a história colocando as mulheres como protagonistas, mesmo em tempos em que elas não tinham muita voz.
É interessante notar certa semelhança no tema com o indicado ao Oscar 2023, ganhador de melhor roteiro adaptado, 'Entre Mulheres', além de outros filmes recentes como o 'Ela Disse', todos ainda impulsionados pelo movimento Me Too.
Apesar de uma história sem ação, não é como se nada acontecesse durante as quase duas horas de duração. Com um suspense crescente e a coragem e força de uma protagonista que luta para desvendar o mistério, o filme prende o espectador do começo ao fim, culminando em um desfecho inesperado e que remonta uma sociedade negligente, patriarcal e infelizmente atual.
'O Estrangulador de Boston' é um filme necessário não só para mostrar as faces de verdadeiras heroínas que podem facilmente serem esquecidas, mas para lembrar que essa luta por respeito e igualdade de gênero ainda é necessária.
In My Room
3.3 7O filme funciona como uma alegoria para inúmeros assuntos que se dispõe a discutir, como
solidão, liberdade, vida primitiva, relação entre pais e filhos, vida, morte, relacionamento amoroso e traz até mesmo uma metáfora sobre Adão e Eva
É certo que a história parece se alongar em determinadas cenas, mas o filme é paciente e nada que ele expõe é em vão ou gratuito, é tudo uma construção em progressão para chegar onde é necessário.
O interessante também é o filme ir na contramão de histórias desse tipo. Não há grandes tensões, explosões, zumbis perseguindo o personagem. É o fim, mas pode ser também um começo de uma vida nova e melhor para alguém que
vivia uma vida infeliz e solitária antes, uma vida antes de pressões constantes por resultado e por aguentar tudo sem reclamar. E ai que está uma das grandes discussões do filme quanto a estar só ou sozinho. Como somos seres sociais, incorremos sempre no perigo de nos sentirmos solitários vez ou outra e aprender o que fazer com esse vazio é o grande desafio, mas quando o personagem central é a única pessoa que resta no mundo (ou ele acha que é), o vazio inquietante da solidão não faz mais sentido, ele aparentemente se conforma. Dai a mulher aparece e todo aquele sentimento de antes do "apocalipse" também retorna, o homem volta a ter medo de se sentir solitário.
O Urso do Pó Branco
2.9 332 Assista AgoraCom uma história parcialmente verídica e inusitada, O Urso do Pó Branco poderia ter sido um filme muito melhor, se embarcasse no exagero surreal e cômico com que começou e não tentasse levar a situação a sério como caminhou da metade para o final. A ideia é ótima, o que é uma pena eles desperdiçarem a chance de fazer um filme realmente divertido e melhor.
O filme foi inspirado pela história real do traficante norte-americano Andrew Carter Thornton II que em setembro de 1985 saltou de paraquedas em Knoxville, Tennessee, com uma carga de cocaína avaliada em R$15 milhões. Fatalmente o paraquedas do criminoso não abriu e ele morreu com a queda na reserva florestal. Três meses depois, um caçador da Georgia encontrou um urso morto ao redor do corpo do traficante. A perícia concluiu posteriormente que o urso morreu por intoxicação após consumir de três a quatro gramas de cocaína, o que é o suficiente para matar qualquer pessoa, imagina um animal!
Fonte: www*.nationalgeographic.*com/animals/article/cocaine-bear-true-story-dangers-animal-drugs#:~:text=The%20film%20was%20based%20on,%E2%80%9D%20and%20%E2%80%9CPablo%20Escobear.%E2%80%9D (apague os dois asteriscos)
Gato de Botas 2: O Último Pedido
4.1 451 Assista AgoraQue filme gostosinho!
Muito melhor que o primeiro!
Adorei ❤️
Nem sabia que o Wagner Moura dubla
a morte. E que vilão! De arrepiar
Ice Merchants
3.7 34Que curta lindo!
Acho que há inúmeras interpretações...
Essa pode ser uma metáfora sobre luto...que isola a gente em um local frio e solitário.
Também cabe a ideia de que eles morreram e encontraram com a mãe/esposa na passagem.
Pânico VI
3.5 799 Assista AgoraEu sou um grande fã da franquia, mas confesso que não gostei do filme anterior.
Esse novo, no entanto, eu curti muito!
Eles deram uma renovada na história, ela é bem mais tensa, mais sangrenta, divertida, inteligente e sabe usar a metalinguagem tão característica da franquia. O mais incrível foi que, mesmo eu gostando muito da Sidney (e obviamente da Neve), eu acho que o filme se saiu bem sem sua final girl e
ainda criou duas novas (até mais considerando o tanto de gente que sobrevive) tão badass quanto a original!
O motivo dos assassinos que eu achei fraquinho, mas o filme é tão intenso e bem feito que a gente consegue ignorar isso
Smiley (1ª Temporada)
4.0 109 Assista AgoraClichezinha, mas ainda sim bem bacana de assistir. Eu só fiquei triste
com a história das lésbicas. Foi o núcleo que eu mais estava gostando de assistir. Pena que elas não ficaram juntas!
Desaparecida
3.7 289 Assista AgoraAssim como em “Searching”, “Desaparecida” consegue criar uma história de mistério que vai se desdobrando em inúmeras situações imprevisíveis e a criatividade em montar toda a história para caber em telas de celulares, computadores, câmeras de segurança fez muito sentido aqui e consegue passar uma boa naturalidade.
E novamente, a imprevisibilidade conta muito. Você acha que a história está indo para um lado e na verdade ela foi para outro completamente diferente. Gostei muito!
Vidas Passadas
4.2 767 Assista AgoraEu já estava bem investido no começo do trailer, mas me ganhou mesmo quando começou a tocar Stay, cover na voz da Cat Power (que eu amo muitão!).
Parece ser daquele filme que vai desidratar e apaixonar o público e eu estou totalmente dentro! haha
The Outwaters
1.8 75Eu gosto do subgênero found footage, mas confesso que nesse filme ele me irritou. Os barulhos da câmera já são meio chatos, mas aqui eles são explorados exaustivamente e misturados ao som bizarro emitido pelo deserto fica tudo ainda mais horrível. E em alguns momentos o som do deserto até funciona muito bem para gerar medo, mas no geral não foi legal.
Outro ponto que é irritante igualmente é o diretor não saber usar a câmera em diversos momentos (agora eu entendo as pessoas que vomitaram vendo isso... é fácil ficar tonto vendo isso na telona). Certamente uma pessoa correndo com uma câmera na mão o resultado não teria qualidade, ainda sim, em vários momentos de calmaria não há justificativa para os enquadramentos tão alucinógenos e duvidosos. Aliás, já que o filme quer passar realismo, não há justificativa e coerência nem para o cara continuar com a câmera na mão enquanto está correndo de sei lá o que.
A impressão que fica é a de que o filme quis surfar no sucesso de A Bruxa de Blair, mais de 20 anos depois. Só que uma coisa é você construir uma história linear, com uma progressão da loucura dentro do limite do aceitável, como o terror da década de 90 fez, outra coisa é você tentar fazer um filme conceitual mergulhando a historia no completo breu (isso no sentido literal e figurativo) e jogar lá para o espectador tentar decifrar o que está acontecendo.
Por fim, se houver paciência do espectador, não é complexo entender o que houve ali. Mas que o filme é quase que 80% dele entediante, de um gosto duvidoso e bizarro num sentido ruim, isso é sim. Não recomendo!