Baseada no bestseller de mesmo título, Saint X cria um mistério viciante que prende o espectador até o último minuto. A história, dividida em inúmeras linhas temporais, gira em torno de um crime cometido na paradisíaca e ficcional ilha caribenha que dá nome ao livro/série. Entre idas e vindas pelo passado dos personagens, pela semana do crime na ilha e nos dias atuais, a história discute inúmeros assuntos e se destaca pelo luto da personagem principal, vivida pela excelente atriz australiana Alycia Debnam-Carey. Um luto que ela não consegue lidar, em especial pela falta de respostas sobre o crime e pela falta de diálogo entre todas as pessoas envolvidas nesse caso.
Existem algumas divergências entre o livro e a série, como por exemplo a relevância da Alison nos dois projetos.
Enquanto que no livro a personagem não tem toda aquela atenção e desenvolvimento na semana do crime, a série consegue trazer mais substância e profundidade inserindo uma história e contexto que teria levado a morte da Alison. Já sobre o desfecho, o do livro é muito mais ambíguo, deixando a cargo do leitor decidir se a garota foi morta pelos dois funcionários do hotel ou se a morte dela foi acidental. A série, por ter dado mais espaço a Alison, acaba indo mais para o caminho de que a morte da jovem foi acidental. No seriado, a Alison queria tanto ser diferente das demais pessoas e se destacar que ela não tolerou perceber que ela estava de fora de algo tão bonito e genuíno quanto aquele momento singelo do beijo entre os dois funcionários do resort, o Edwin e o Gogo. Ela voltou ao resort e se entregou ao Tyler e novamente percebeu que isso não fazia dela especial, pelo contrário, ela percebeu nos olhos dele o espanto quando ela tentou algo mais violento e ele não queria isso. Revoltada, ela passa no quarto e também nota que a única pessoa que sempre a admirou, sua irmã Claire, estava desapontada e furiosa com ela. É ai que a arrogância da mimada garota a faz cometer o erro que culminou em sua morte. Ela decide ir sozinha até a ilha Faraway Cay para provar que ela podia ser única e especial, e ela até prova ao chegar la, só que acidentalmente se mata. No fim das contas a jovem se tornou mesmo notória e relevante, mas não pelo motivo que queria. E essa arrogância dela não só acabou com a própria vida dela, mas com a de inúmeras pessoas ao redor, como a da família dela, a dos funcionários do resort e de certo modo até da ilha.
Saint X também constrói um drama sensível, não só por conta da questão do luto sobre a morte na ilha, mas também um luto pela perda de si mesmo
em relação aos dois personagens do resort. A relação entre os dois é construída de modo tão inesperado e singelo, quanto real e cruel. É tudo muito tocante entre os dois; Desde a primeira vez que percebemos o real motivo pelo qual o Edwin não queria que o amigo namorasse a Sara, o primeiro beijo e o reencontro nos dias atuais. A Alison ter praticamente se matado, matou também esse amor em curso entre os dois e, pior, trouxe uma culpa religiosa para ambos como se a interrupção daquela relação tivesse sido pelo motivo que eles estavam cometendo um pecado.
Saint X é sobre o que um erro em cascata é capaz de trazer como consequência para inúmeras pessoas e sobre a capacidade de nos perdoar e seguir adiante. História comovente e muito intensa.
, e acredite, a lista é enorme! Já em 'Os Cinco Diabos' esse portal nada abstrato e palpável surge através do super olfato que uma das personagens desenvolve e essa premissa é não só inusitada, como também satisfatoriamente criativa.
Na história, Joanne Soler (vivida pela grandiosa Adèle Exarchopoulos) é uma ex atleta e atual professora de natação e hidroginástica. Ela é casada com o bombeiro Jimmy Soler (Moustapha Mbengue) e eles têm uma excêntrica garotinha chamada Vicky (interpretada pela excelente e expressiva Moustapha Mbengue). A família mora em uma pequena comunidade nos alpes franceses e pelo fato do pai e da filha serem negros em uma cidade predominantemente branca, há várias constatações de que os dois não têm uma vida fácil ali. Tão pouco Joanne que sempre teve de lidar com os preconceitos do pai.
Desde o princípio fica muito claro que algo aconteceu ou estava acontecendo naquela família por conta das silenciosas entrelinhas nas relações de seus membros. Em um determinado ponto, Joanne nota que a filha tem um olfato apurado e estranha a relação quase que sobrenatural da garotinha com os cheiros e odores. A partir dai, a situação entra em uma escalada de mistério, misticismo e loucura; E torna-se deliciosamente viciante. É através dessa habilidade que Vicky começa a colocar as peças do quebra-cabeça que é o passado de seus pais, tal qual como uma criança o faz se debruçando sobre um álbum de família e lendo um diário. A menina desenvolve, através do olfato, a capacidade de visitar o passado, mas tudo muda, mais uma vez, quando uma pessoa ressurge na vida da família e Vicky não consegue manter segredo do que estava fazendo para esse novo membro e isso gera sérias consequências.
'Os Cinco Diabos' não é uma história fechada, ou seja, tudo é possível e nada é concreto. Cabem inúmeras possibilidades e interpretações. Certamente algumas em comum em praticamente todas as perspectivas, como a questão de que esta é uma história sobre amadurecimento, bem como sobre pessoas que se refugiam em seu mundo para escapar do bullying e o quanto isso engole e afeta elas próprias, suas famílias, seus passados e seus futuros. O filme usa o fantástico para explorar o real. A luta cotidiana por manter-se são, para ser feliz, mesmo tendo todos ao redor minando as suas chances e o filme constrói uma teoria de que ninguém é uma ilha que surgiu do nada, sem passado - pelo contrário, cada ser humano é a soma de tudo o que seus progenitores foram, passaram, viram e experimentaram. E isso pode ser uma herança boa ou uma maldição.
Sobre o título, é difícil delimitar com exatidão o seu significado, considerando que a história é bem aberta. Mas pode ser que ele se refira às cinco pessoas interconectadas no passado e no presente: a Vicky, os pais dela, a tia e a Nadine, ex namorada do pai. Todas com seus pecados, sendo diabos umas nas histórias das outras.
o grupo parou de roubar a um certo ponto e a polícia fez uma série de prisões. Só que as autoridades nunca souberam ao certo a quantidade de membros do tal grupo, estima-se que alguns criminosos ainda estão soltos, talvez até roubando nas sombras. Alguns personagens, como a Margareta e o Carl Johan, nunca existiram também.
Apesar dessas mudanças, eu gostei muito da série. A ambientação anos 90 é caprichada e divertida, embalada por uma ótima trilha sonora e figurinos da época. A história é frenética, intensa, tensa, divertida e objetiva, não fica enrolando o público. Eu só acho o final pouco condizente por se tratar de uma historia real, mas dá para entender o motivo do roteiro ter optado por um desfecho assim. É uma deixa para uma possível segunda temporada. Gostei muito, vale a pena.
Quanta bobagem! Ideia boa... mas super mal desenvolvida. O filme é completamente irritante mesclando flashbacks, videos do passado e alucinações do nada... e no fim das contas não faz muito sentido. Achei horrível e de extremo mau gosto.
Eu acho que essa última temporada começou bem, mas perdeu um pouco ritmo na reta final. Até acho que o desfecho triste condiz com a história, mas ficou muito aquém ao que poderia ter sido. Mas valeu acompanhar Barry! Essa é sem dúvida uma das séries mais criativas e irreverentes dos últimos anos.
… e acho que essa é a grande lição nessa temporada, em especial para a Sam que enfrentou tantas mudanças. Às vezes não dá mesmo para colar de volta os nossos pedaços quebrados, mas a gente pode sempre dar novos significados e funções a eles.
a Shiv ganhou, porque o Tom é um banana, ela consegue dobra-lo e conseguir o que quiser. E mesmo que não consiga, ela é esposa do CEO! Mas esse relacionamento entre os dois é meio que um contrato, então se ela vai ser feliz, são outros 500.
Que finale!! Aquela cena da votação foi angustiante! 🔥
Depois de 5 anos tendo esses personagens memoráveis e adoráveis fazendo parte das nossas vidas, nos fazendo rir, chorar, torcer por eles... nos despedir pode ser difícil, mas terminamos essa incrível jornada com a sensação de dever cumprido. O público da Srª Maisel na série foi tão fiel à ela quanto nós na vida real prestigiando cada episódio e temporada, fazendo a série ser renovada ano após ano, até aqui, nesse final que todos esperávamos e que a Miriam e a Susie mereciam. "The Marvelous Mrs. Maisel" é sobre todas as mulheres que ao longo dos tempos viveram com as 'tetas para cima', sem aceitar qualquer tipo de limitações. Esta é uma série sobre mulheres que moldaram o mundo que temos hoje e certamente sobre mulheres que ainda fazem isso e nos levarão para um futuro melhor, e por que não mais divertido também?
A série é da Amy Sherman-Palladino que mostrou aqui ainda mais maturidade e talento que em seus trabalhos anteriores (que já eram bons), como Gilmore Girls. E isso me deixa ainda mais animado com os seus próximos trabalhos.
Apesar de 'Yellowjackets' ser um fenômeno no exterior, eu acredito que ela já caiu no mesmo problema que atrapalhou 'Lost'. Não vai me surpreender se os números da série começarem a cair a partir da terceira temporada. Primeiro pela decisão corajosa de matarem a
a essa altura (muitos não vão entender e aceitar) e segundo, o que a liga mais à Lost, por optarem desde o começo por um ritmo no qual a série cria mais perguntas e mistérios do que os responde e resolve. É inegável que toda a história até aqui poderia ter sido contada em uma temporada e, ainda sim, a decisão de prolongar essa história deixa sempre a sensação de que a série está em câmera lenta. A série precisa parar de andar em círculos e seguir adiante, solucionando alguns mistérios.
Ainda sim, a série tem muitos pontos positivos que são os quais justificam ela ter essa audiência toda. O time de atrizes de peso e talentosíssimas, seja no passado ou no presente, faz dessa história ainda melhor do que ela já é, e somado a isso, vem a parte dramática que é muito bem trabalhada e escrita. É interessantíssimo confrontar todo aquele passado sombrio e complicado ao luto das personagens. E o mistério intriga e prende. A atmosfera macabra é outro ponto positivo e traz a sensação ao espectador de que ele está assistindo algo proibido.
Eu gostei, mas espero que a temporada três seja mais ágil.
Apesar de eu achar que a série termina redondinha, cabia sim mais uma temporada ao menos. Além de que eu queria ver mais um pouco das nossas good girls em ação rsr Mas valeu acompanhar esses 4 anos da série. Achei bem divertida.
A atmosfera dessa temporada me lembrou muito os primeiros anos da série. É óbvio que chateia a gente o fato do elenco original ter quase todo saído, inclusive a Ellen Pompeo que se afastou, mas eu entendo que cada ator tem seu motivo para deixar ou se afastar da série e o carrossel continua a girar. É assim na vida, é assim em um hospital... é a realidade. E eu continuo assistindo, porque o roteiro continua afiado e instigante, a história continua abordando temas atuais e interessantes e, apesar de achar que os novos internos não seriam interessantes, as histórias deles foram construídas de modo cativante e me prenderam. Então acho que a temporada valeu muito a pena e isso me faz querer continuar a assistir a série. Vamos ver até onde essa história vai, mas eu só paro quando apagarem a última luz do hospital hehe
Em uma história fria e paciente, a atriz Shailene Woodley se destaca por conseguir explorar o drama de sua personagem, a problemática policial Eleanor. E esse drama, um dos pontos altos do filme, casa muito bem com o jogo de gato e rato que o agente do FBI, Lammark (interpretado pelo excelente Ben Mendelsohn), trava com um assassino misterioso e muito bem retratado e trabalhado. E esse é outro acerto no filme, o vilão. A história consegue prender a atenção do começo ao fim por conta do mistério quanto a identidade e a motivação do assassino. E a investigação minuciosa e paciente do FBI e da polícia, atrelada a perseguição a esse ser maligno quase invisível consegue trazer nuances e espaço para desenvolver não só uma história mais interessante, como personagens mais profundos. É certo que o filme também acaba tendo alguns problemas, como se estender em alguns pontos desnecessariamente, mas eu particularmente não acho que estragou a experiência. Eu gostei muito e recomendo.
"A mãe" certamente tem suas falhas, mas cumpre com o que se propõe. A história você já viu mil vezes em outros filmes, inclusive no filme de 2002, "Nunca Mais" (também estrelado pela Jennifer Lopez), ainda sim a execução do filme é acima da média e desenvolve uma história eletrizante e emocionante. Esse tipo de papel cai muito bem para a Jennifer e ela dá conta do recado bonito, mostrando que ela não é só uma ótima atriz de romances.
O revival foi interessante para desconstruir aquele final horrível da série original, além de atualizar a série para os tempos atuais. O humor continuou o mesmo e ainda mais atual e crítico aos tempos que vivemos, mas infelizmente eu achei que a conclusão do revival continua fraca e aquém ao que a série merecia. Não chega ser um final tão ruim quanto o da série original, mas é fraco. Acredito que o que contribuiu para essa reta final fraca (e talvez até pro cancelamento da série) tenha sido a tensão misteriosa nos bastidores entre a Megan Mullally (Karen) e a Debra Messing (Grace). Ninguém sabe exatamente o que houve entre as duas, mas há boatos de que essa rixa entre elas acontece desde os tempos da série original, o que é uma pena. Mas valeu essa retomada, garantiu ótimas risadas.
O filme começa parecendo que vai ser um terror trash clichê, mas na segunda metade ele cresce bem. Ele acaba transitando entre drama e musical, com tons de um horror gótico nos moldes de O Fantasma da Ópera e a qualidade das músicas, da fotografia, figurino, iluminação … só faz o filmes ficar ainda melhor. Eu acho que se o começo tivesse sido mais trabalhado, o filme teria sido ainda melhor. Desconheço se o filme é baseado em uma peça teatral, mas com o tom de musical eu acredito que ele daria muito certo como uma peça.
A primeira metade dele tem estilo próprio, constrói ótimas ideias, empolga bastante e em especial pelo padre descolado e carismático do Russell Crowe, mas depois disso o filme se perde em furos, inconsistências e se apoia em uma megalomania e ambição cheias de CGI desnecessário. É como se o Michael Bay tivesse assumido a direção e fizesse um filme de demônios com explosão e um pouco de sangue. Eu acho que o filme podia até ir por esse lado mais de blockbuster, mas podia ter apostado em um começo de franquia menor e com efeitos mais práticos. Podia ter ficado ainda mais assustador no final das contas. Em comparação com umas bombas lançadas dentro do subgênero anteriormente, até que esse se destaca positivamente.
O documentário é bem água com açúcar e divertido e o mais interessante para mim é o êxito em conseguir mostrar algo positivo em um período tão tenso e conturbado que o mundo viveu. Eu achei bem legal o registro e a forma como os dois encararam toda aquela situação desesperadora. Confesso que eu teria entrado em pânico... ia sobrar pouco espaço para romance haha
Apesar de achar a primeira temporada superior, essa segunda não é ruim. Pelo contrário, mantém a mesma qualidade de roteiro, de direção, ótima trilha sonora, história instigante e que prende do começo ao fim, além de personagens fofos e cativantes e muitas emoções. A série caminha para um desfecho ao deixar algumas pontas soltas e eu espero muito que a Netflix a renove.
Saint X
3.3 10 Assista AgoraBaseada no bestseller de mesmo título, Saint X cria um mistério viciante que prende o espectador até o último minuto.
A história, dividida em inúmeras linhas temporais, gira em torno de um crime cometido na paradisíaca e ficcional ilha caribenha que dá nome ao livro/série. Entre idas e vindas pelo passado dos personagens, pela semana do crime na ilha e nos dias atuais, a história discute inúmeros assuntos e se destaca pelo luto da personagem principal, vivida pela excelente atriz australiana Alycia Debnam-Carey. Um luto que ela não consegue lidar, em especial pela falta de respostas sobre o crime e pela falta de diálogo entre todas as pessoas envolvidas nesse caso.
Existem algumas divergências entre o livro e a série, como por exemplo a relevância da Alison nos dois projetos.
Enquanto que no livro a personagem não tem toda aquela atenção e desenvolvimento na semana do crime, a série consegue trazer mais substância e profundidade inserindo uma história e contexto que teria levado a morte da Alison.
Já sobre o desfecho, o do livro é muito mais ambíguo, deixando a cargo do leitor decidir se a garota foi morta pelos dois funcionários do hotel ou se a morte dela foi acidental.
A série, por ter dado mais espaço a Alison, acaba indo mais para o caminho de que a morte da jovem foi acidental. No seriado, a Alison queria tanto ser diferente das demais pessoas e se destacar que ela não tolerou perceber que ela estava de fora de algo tão bonito e genuíno quanto aquele momento singelo do beijo entre os dois funcionários do resort, o Edwin e o Gogo. Ela voltou ao resort e se entregou ao Tyler e novamente percebeu que isso não fazia dela especial, pelo contrário, ela percebeu nos olhos dele o espanto quando ela tentou algo mais violento e ele não queria isso. Revoltada, ela passa no quarto e também nota que a única pessoa que sempre a admirou, sua irmã Claire, estava desapontada e furiosa com ela. É ai que a arrogância da mimada garota a faz cometer o erro que culminou em sua morte. Ela decide ir sozinha até a ilha Faraway Cay para provar que ela podia ser única e especial, e ela até prova ao chegar la, só que acidentalmente se mata. No fim das contas a jovem se tornou mesmo notória e relevante, mas não pelo motivo que queria. E essa arrogância dela não só acabou com a própria vida dela, mas com a de inúmeras pessoas ao redor, como a da família dela, a dos funcionários do resort e de certo modo até da ilha.
Saint X também constrói um drama sensível, não só por conta da questão do luto sobre a morte na ilha, mas também um luto pela perda de si mesmo
em relação aos dois personagens do resort. A relação entre os dois é construída de modo tão inesperado e singelo, quanto real e cruel. É tudo muito tocante entre os dois; Desde a primeira vez que percebemos o real motivo pelo qual o Edwin não queria que o amigo namorasse a Sara, o primeiro beijo e o reencontro nos dias atuais. A Alison ter praticamente se matado, matou também esse amor em curso entre os dois e, pior, trouxe uma culpa religiosa para ambos como se a interrupção daquela relação tivesse sido pelo motivo que eles estavam cometendo um pecado.
Saint X é sobre o que um erro em cascata é capaz de trazer como consequência para inúmeras pessoas e sobre a capacidade de nos perdoar e seguir adiante. História comovente e muito intensa.
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 603Eu gostei, mas os dois ultimos episódios, apesar de bons, não parecem muito Black Mirror.
Um Ano Inesquecível - Inverno
2.5 16 Assista AgoraBem feitinho, mas achei muito draminha adolescente. Prefiro o anterior, o 'Outono'.
Os Cinco Diabos
3.9 46 Assista AgoraHistórias com elementos que funcionam como portais são comuns no cinema. Esses portais vão desde uma simples caixa de correio no encantador
'Il Mare' - o original de 'A Casa do Lago'
'De Volta Para o Futuro'
'Questão de Tempo'
'Depois da Tormenta'
'Dois Minutos Além do Infinito'
Na história, Joanne Soler (vivida pela grandiosa Adèle Exarchopoulos) é uma ex atleta e atual professora de natação e hidroginástica. Ela é casada com o bombeiro Jimmy Soler (Moustapha Mbengue) e eles têm uma excêntrica garotinha chamada Vicky (interpretada pela excelente e expressiva Moustapha Mbengue). A família mora em uma pequena comunidade nos alpes franceses e pelo fato do pai e da filha serem negros em uma cidade predominantemente branca, há várias constatações de que os dois não têm uma vida fácil ali. Tão pouco Joanne que sempre teve de lidar com os preconceitos do pai.
Desde o princípio fica muito claro que algo aconteceu ou estava acontecendo naquela família por conta das silenciosas entrelinhas nas relações de seus membros. Em um determinado ponto, Joanne nota que a filha tem um olfato apurado e estranha a relação quase que sobrenatural da garotinha com os cheiros e odores. A partir dai, a situação entra em uma escalada de mistério, misticismo e loucura; E torna-se deliciosamente viciante. É através dessa habilidade que Vicky começa a colocar as peças do quebra-cabeça que é o passado de seus pais, tal qual como uma criança o faz se debruçando sobre um álbum de família e lendo um diário. A menina desenvolve, através do olfato, a capacidade de visitar o passado, mas tudo muda, mais uma vez, quando uma pessoa ressurge na vida da família e Vicky não consegue manter segredo do que estava fazendo para esse novo membro e isso gera sérias consequências.
'Os Cinco Diabos' não é uma história fechada, ou seja, tudo é possível e nada é concreto. Cabem inúmeras possibilidades e interpretações. Certamente algumas em comum em praticamente todas as perspectivas, como a questão de que esta é uma história sobre amadurecimento, bem como sobre pessoas que se refugiam em seu mundo para escapar do bullying e o quanto isso engole e afeta elas próprias, suas famílias, seus passados e seus futuros. O filme usa o fantástico para explorar o real. A luta cotidiana por manter-se são, para ser feliz, mesmo tendo todos ao redor minando as suas chances e o filme constrói uma teoria de que ninguém é uma ilha que surgiu do nada, sem passado - pelo contrário, cada ser humano é a soma de tudo o que seus progenitores foram, passaram, viram e experimentaram. E isso pode ser uma herança boa ou uma maldição.
Sobre o título, é difícil delimitar com exatidão o seu significado, considerando que a história é bem aberta. Mas pode ser que ele se refira às cinco pessoas interconectadas no passado e no presente: a Vicky, os pais dela, a tia e a Nadine, ex namorada do pai. Todas com seus pecados, sendo diabos umas nas histórias das outras.
Um Ano Inesquecível - Outono
3.1 21 Assista AgoraQue filme gostoso.
A história é aquele água com açúcar, mas bem feita e as cenas musicais bem produzidas e cantadas. Vale muito a pena.
Barracuda Queens
3.5 7 Assista AgoraÉ uma adaptação livre mesmo, já que muito foi mudado na série para torná-la mais atrativa e comercial. Na vida real, por exemplo,
o grupo parou de roubar a um certo ponto e a polícia fez uma série de prisões. Só que as autoridades nunca souberam ao certo a quantidade de membros do tal grupo, estima-se que alguns criminosos ainda estão soltos, talvez até roubando nas sombras. Alguns personagens, como a Margareta e o Carl Johan, nunca existiram também.
Apesar dessas mudanças, eu gostei muito da série. A ambientação anos 90 é caprichada e divertida, embalada por uma ótima trilha sonora e figurinos da época. A história é frenética, intensa, tensa, divertida e objetiva, não fica enrolando o público.
Eu só acho o final pouco condizente por se tratar de uma historia real, mas dá para entender o motivo do roteiro ter optado por um desfecho assim. É uma deixa para uma possível segunda temporada.
Gostei muito, vale a pena.
Malum
2.4 51Quanta bobagem! Ideia boa... mas super mal desenvolvida. O filme é completamente irritante mesclando flashbacks, videos do passado e alucinações do nada... e no fim das contas não faz muito sentido. Achei horrível e de extremo mau gosto.
O Demônio dos Mares
1.7 86 Assista AgoraSem emoção, sem noção e (quase) sem tubarão.
Honestamente não perca o seu tempo.
Barry (4ª Temporada)
3.9 66 Assista AgoraEu acho que essa última temporada começou bem, mas perdeu um pouco ritmo na reta final. Até acho que o desfecho triste condiz com a história, mas ficou muito aquém ao que poderia ter sido.
Mas valeu acompanhar Barry! Essa é sem dúvida uma das séries mais criativas e irreverentes dos últimos anos.
Alguém em Algum Lugar (2ª Temporada)
4.3 8 Assista AgoraEu adoro a leveza dessa série, mesmo às vezes abordando dramas difíceis.
E a amizade entre a Sam e o Joel é tão gostosa. Ainda bem que a série
não deixou isso morrer.
O Joel disse no casamento que
“a mudança pode nos dar um crescimento milagroso”
Eu espero que renovem. 😍🙏🏼✨
Succession (4ª Temporada)
4.5 222 Assista AgoraDe certo modo
a Shiv ganhou, porque o Tom é um banana, ela consegue dobra-lo e conseguir o que quiser. E mesmo que não consiga, ela é esposa do CEO!
Mas esse relacionamento entre os dois é meio que um contrato, então se ela vai ser feliz, são outros 500.
Que finale!!
Aquela cena da votação foi angustiante! 🔥
Jack Reacher: O Último Tiro
3.4 893 Assista AgoraÉ aquela história genérica, sem nada de muito novo, mas tudo bem feito. É diversão de qualidade! Eu gostei.
Maravilhosa Sra. Maisel (5ª Temporada)
4.5 101 Assista AgoraDepois de 5 anos tendo esses personagens memoráveis e adoráveis fazendo parte das nossas vidas, nos fazendo rir, chorar, torcer por eles... nos despedir pode ser difícil, mas terminamos essa incrível jornada com a sensação de dever cumprido. O público da Srª Maisel na série foi tão fiel à ela quanto nós na vida real prestigiando cada episódio e temporada, fazendo a série ser renovada ano após ano, até aqui, nesse final que todos esperávamos e que a Miriam e a Susie mereciam.
"The Marvelous Mrs. Maisel" é sobre todas as mulheres que ao longo dos tempos viveram com as 'tetas para cima', sem aceitar qualquer tipo de limitações. Esta é uma série sobre mulheres que moldaram o mundo que temos hoje e certamente sobre mulheres que ainda fazem isso e nos levarão para um futuro melhor, e por que não mais divertido também?
A série é da Amy Sherman-Palladino que mostrou aqui ainda mais maturidade e talento que em seus trabalhos anteriores (que já eram bons), como Gilmore Girls. E isso me deixa ainda mais animado com os seus próximos trabalhos.
Yellowjackets (2ª Temporada)
3.5 103Apesar de 'Yellowjackets' ser um fenômeno no exterior, eu acredito que ela já caiu no mesmo problema que atrapalhou 'Lost'. Não vai me surpreender se os números da série começarem a cair a partir da terceira temporada. Primeiro pela decisão corajosa de matarem a
Natalie
Ainda sim, a série tem muitos pontos positivos que são os quais justificam ela ter essa audiência toda. O time de atrizes de peso e talentosíssimas, seja no passado ou no presente, faz dessa história ainda melhor do que ela já é, e somado a isso, vem a parte dramática que é muito bem trabalhada e escrita. É interessantíssimo confrontar todo aquele passado sombrio e complicado ao luto das personagens. E o mistério intriga e prende. A atmosfera macabra é outro ponto positivo e traz a sensação ao espectador de que ele está assistindo algo proibido.
Eu gostei, mas espero que a temporada três seja mais ágil.
Good Girls (4ª Temporada)
3.1 89 Assista AgoraApesar de eu achar que a série termina redondinha, cabia sim mais uma temporada ao menos. Além de que eu queria ver mais um pouco das nossas good girls em ação rsr
Mas valeu acompanhar esses 4 anos da série. Achei bem divertida.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 788 Assista AgoraEu achei bem bonitinho e divertido.
Fora a nostalgia que a animação traz.
Grey's Anatomy (19ª Temporada)
3.7 25A atmosfera dessa temporada me lembrou muito os primeiros anos da série.
É óbvio que chateia a gente o fato do elenco original ter quase todo saído, inclusive a Ellen Pompeo que se afastou, mas eu entendo que cada ator tem seu motivo para deixar ou se afastar da série e o carrossel continua a girar. É assim na vida, é assim em um hospital... é a realidade. E eu continuo assistindo, porque o roteiro continua afiado e instigante, a história continua abordando temas atuais e interessantes e, apesar de achar que os novos internos não seriam interessantes, as histórias deles foram construídas de modo cativante e me prenderam. Então acho que a temporada valeu muito a pena e isso me faz querer continuar a assistir a série. Vamos ver até onde essa história vai, mas eu só paro quando apagarem a última luz do hospital hehe
Sede Assassina
3.4 162 Assista AgoraEm uma história fria e paciente, a atriz Shailene Woodley se destaca por conseguir explorar o drama de sua personagem, a problemática policial Eleanor. E esse drama, um dos pontos altos do filme, casa muito bem com o jogo de gato e rato que o agente do FBI, Lammark (interpretado pelo excelente Ben Mendelsohn), trava com um assassino misterioso e muito bem retratado e trabalhado. E esse é outro acerto no filme, o vilão. A história consegue prender a atenção do começo ao fim por conta do mistério quanto a identidade e a motivação do assassino. E a investigação minuciosa e paciente do FBI e da polícia, atrelada a perseguição a esse ser maligno quase invisível consegue trazer nuances e espaço para desenvolver não só uma história mais interessante, como personagens mais profundos.
É certo que o filme também acaba tendo alguns problemas, como se estender em alguns pontos desnecessariamente, mas eu particularmente não acho que estragou a experiência. Eu gostei muito e recomendo.
A Mãe
3.1 172 Assista Agora"A mãe" certamente tem suas falhas, mas cumpre com o que se propõe.
A história você já viu mil vezes em outros filmes, inclusive no filme de 2002, "Nunca Mais" (também estrelado pela Jennifer Lopez), ainda sim a execução do filme é acima da média e desenvolve uma história eletrizante e emocionante.
Esse tipo de papel cai muito bem para a Jennifer e ela dá conta do recado bonito, mostrando que ela não é só uma ótima atriz de romances.
Will & Grace (11ª Temporada)
3.9 19O revival foi interessante para desconstruir aquele final horrível da série original, além de atualizar a série para os tempos atuais. O humor continuou o mesmo e ainda mais atual e crítico aos tempos que vivemos, mas infelizmente eu achei que a conclusão do revival continua fraca e aquém ao que a série merecia. Não chega ser um final tão ruim quanto o da série original, mas é fraco.
Acredito que o que contribuiu para essa reta final fraca (e talvez até pro cancelamento da série) tenha sido a tensão misteriosa nos bastidores entre a Megan Mullally (Karen) e a Debra Messing (Grace). Ninguém sabe exatamente o que houve entre as duas, mas há boatos de que essa rixa entre elas acontece desde os tempos da série original, o que é uma pena.
Mas valeu essa retomada, garantiu ótimas risadas.
Verão Fantasma
3.0 19O filme começa parecendo que vai ser um terror trash clichê, mas na segunda metade ele cresce bem. Ele acaba transitando entre drama e musical, com tons de um horror gótico nos moldes de O Fantasma da Ópera e a qualidade das músicas, da fotografia, figurino, iluminação … só faz o filmes ficar ainda melhor.
Eu acho que se o começo tivesse sido mais trabalhado, o filme teria sido ainda melhor.
Desconheço se o filme é baseado em uma peça teatral, mas com o tom de musical eu acredito que ele daria muito certo como uma peça.
O Exorcista do Papa
2.8 360 Assista AgoraA primeira metade dele tem estilo próprio, constrói ótimas ideias, empolga bastante e em especial pelo padre descolado e carismático do Russell Crowe, mas depois disso o filme se perde em furos, inconsistências e se apoia em uma megalomania e ambição cheias de CGI desnecessário. É como se o Michael Bay tivesse assumido a direção e fizesse um filme de demônios com explosão e um pouco de sangue.
Eu acho que o filme podia até ir por esse lado mais de blockbuster, mas podia ter apostado em um começo de franquia menor e com efeitos mais práticos. Podia ter ficado ainda mais assustador no final das contas.
Em comparação com umas bombas lançadas dentro do subgênero anteriormente, até que esse se destaca positivamente.
O Encontro Mais Longo de Todos
3.2 7 Assista AgoraO documentário é bem água com açúcar e divertido e o mais interessante para mim é o êxito em conseguir mostrar algo positivo em um período tão tenso e conturbado que o mundo viveu.
Eu achei bem legal o registro e a forma como os dois encararam toda aquela situação desesperadora. Confesso que eu teria entrado em pânico... ia sobrar pouco espaço para romance haha
Sweet Tooth (2ª Temporada)
3.7 57 Assista AgoraApesar de achar a primeira temporada superior, essa segunda não é ruim. Pelo contrário, mantém a mesma qualidade de roteiro, de direção, ótima trilha sonora, história instigante e que prende do começo ao fim, além de personagens fofos e cativantes e muitas emoções.
A série caminha para um desfecho ao deixar algumas pontas soltas e eu espero muito que a Netflix a renove.