Eu só "descobri" que era um documentário ao longo do filme. Fui vendo, vendo... todo aquele visceralismo (literalmente) magnífico dos corpos e das relações humanos. É impossível parar de assistir, desde que se tenha estômago. Chega a ser absurdo pensar no monte de intervenções na carne por que passamos ao longo da vida com o fim de sustentá-la por mais tempo. Como disse após assistir a Crimes do Futuro e Titane, ambos de 2022: somos todos ciborgues.
Surpresa boa! Fotografia magistral e baita trilha sonora. É a história de uma adolescente de 30 anos que não sabe bem o que quer, como muitos de nós. A profundidade da abordagem, do roteiro, dão aquele "algo mais" ao filme, tornando-o inesquecível. A vida não é fácil, mas é uma delícia.
O filme é bom, mas o clipe e a música do U2 são bem melhores. O grande trunfo desse filme é a fotografia: nesse aspecto, é um dos filmes mais bonitos que já vi. Sem dúvidas é um "daqueles filmes filosóficos", portanto dará sono em muita gente que não estiver no clima quando for vê-lo. Não era meu caso hoje. De todo modo, gostei menos do que achei que gostaria. O estilo desse diretor muito me lembrou o de Terrence Malick, e não é todo dia que a gente tá afim de ver um filme com roteiro tão lentinho. Engraçado que lembrei de Paris, Texas enquanto assistia ao filme, e só depois me toquei de que era do mesmo diretor. Em ambos o ritmo modorrento comprometeu a experiência, para mim. Há tempos queria ver esse filme. Valeu a pena, mas não acho que o revisitarei.
Um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Em termos de roteiro, contudo, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, há muitos cortes abruptos - cenas que parecem inacabadas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. O (ab)uso de uma das maiores descobertas científicas para construir uma arma com potencial para destruir o mundo inteiro é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Aquele "algo mais" que dá um nó no cérebro e evoca deslumbramento.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Vim escrever minha crítica sobre o filme, a que já havia assistido há mais de dez anos, e como não o achei tão bom quanto daquela primeira vez. Pelo visto é uma sensação compartilhada. Será que o filme envelheceu mal ou fomos nós? Rs. Uma coisa que não dá para negar é que é um filme icônico: como é cristalino que ele influenciou a maravilhosa série Mr. Robot (em doses cavalares). Enquanto assitia ao filme também lembrei de V de Vingança, assim como de filmes que têm esse mesmo ritmo frenético, como Snatch: porcos e diamantes. Foi bom rever, não pelo apego a história em si (não pretendo ver de novo nunca mais) mas para reconhecer sua influência cultural em tantas obras de que gostamos. A cena final com Pixies tocando é inesquecível. Acho que o livro que inspirou o filme deve ser muito bom.
O hype me pegou. Também, um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas. Bem, caí do cavalo. Em termos de roteiro, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, muitos cortes abruptos; cenas que parecem interrompidas. Um horror. O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. O uso (ou abuso) das maiores descobertas científicas da época para construir uma arma com potencial para destruir o mundo é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido. Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
A hype me pegou. Também, um filme de Nolan (o cara que fez Interestelar!) sobre o cara por trás do projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não criar altas expectativas. Bem, caí do cavalo. O filme parece que foi feito a facão (em termos de roteiro mesmo). O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade. Não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com a porra da bomba, evidentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
A primeira parte desse filme é fantástica. O absurdo da guerra desde antes de um grupo qualquer de rapazes virarem soldados, "armas letais". Abuso físico e mental sob o verniz de uma disciplina cuja finalidade é, primariamente, exterminar outros seres humanos. Guerra é mesmo o inferno. A segunda parte deixa um pouco a desejar. Nesse sentido, Apocalypse Now segue sendo sendo o filme de guerra absoluto, mas confesso que vi Platoon apenas uma vez, há muito tempo atrás.
Decepcionadinho, esperava mais. Não é ruim, só não é tão bom quanto eu esperava que fosse. Confesso que me cansou um pouco. Tem vários filmes com esse contexto de "reunião que deu ruim" que eu gosto bastante (The Humans e The Party, por exemplo). Nesse aqui falta tempero, porém mesmo os que eu citei parecem ter sido inspirados nele, o que revela sua importância pro cinema.
o olhar mais do que triste, arrasado diante da realidade lancinante do "não encontro"
realmente fica tatuada em nossa memória. Esse filme é muito marcante, um dos melhores roteiros que já vi. Uma história de desamor que se desenrola num baita suspense. Realmente genial. Excelente fotografia e atuações primorosas de Jake Gyllenhaal, Michael Shannon e Aaron Taylor Johnson. É a segunda vez que assisto, mas a frase do personagem de Gyllenhaal me marcou desde a primeira vez que o vi: "Quando você ama alguém, você tenta consertar as coisas. Você simplesmente não joga tudo fora. Você tem que ter cuidado, pois pode nunca mais ter isso." Quem já amou verdadeiramente alguém com quem já não está mais sente a pungência dessas palavras dilacerando suas entranhas.
Esse é um daqueles filmes pra ver chapado, porque tanto faz seu estado de espírito: é só contemplação. Dei altas viajadas, mesmo estando de cara. A fotografia e a música realmente são propícias para esse estado de espírito.
Quase não acreditei quando vi a nota baixa aqui no Filmow. Enfim... Um dos melhores filmes sobre amor que já vi na vida. Fotografia magistral (revi A Grande Beleza ontem e é páreo com a desse filme nesse quesito). A melhor coisa desse filme (além da fotografia e da trilha sonora!) é a abordagem das percepções dos personagens sobre os mesmos eventos. Como são sempre subjetivas as perspectivas humanas sobre os acontecimentos. É bonito, mas também terrível.
Resgatei meu comentário aqui no Filmow para ver quando havia assistindo ao filme pela primeira (e única) vez: faz oito anos. Incrível como não lembrava de quase nada desse filme maravilhoso: posso ter visto chapado de vinho. Não é impossível. Esse filme tem, talvez, a fotografia mais bonita dentre os filmes contemporâneos que me lembro. É realmente deslumbrante. A trilha sonora não fica atrás também. Quanto ao enredo, muito me cativou desta vez. Garanto que já não esquecerei do filme. É um filme profundo sobre cultura, sociedade, decadência, vida e morte. Também é uma ode a Roma e a muitas coisas que essa cidade histórica representa para a história da humanidade Que filmão!
Não se intimidem com o tamanho: esse filme é fluido e fácil de ver. Essa versão é a melhor. Acabei de assistir a essa versão e me arrisco a dizer que é o filme de guerra absoluto.
Amei a pirralhinha! Por Adele já sou (somos?) apaixonados há bem mais tempo. A história não é ruim, mas também não é excepcional. A fotografia e a trilha sonora são melhores. Enquanto via o filme, fiquei pensando muito em episódios de Atlanta, no filme Get Out e, pasmem, em Shingeki No Kyojin (quem viu sabe por quê).
A vida é tão frágil e rara (como diz Lenine em "Paciência"). Muitas vezes sentimos a necessidade de seguir nossos próprios caminhos e saborear a vida como ela é; é inevitável que mesmo as pessoas que amamos fiquem de fora de algumas dessas jornadas. Poder ser difícil suportar essas decisões (e as vezes a gente não dá conta mesmo). O filme é tão tocante porque essas emoções são sentidas por todos nós, seja nas amizades ou nas relações amorosas. Nunca é fácil dizer adeus a alguém que você ama, mesmo que você precise disso para viver sua vida. As consequências não estão sob nosso controle (ainda que possamos prever algumas delas). Ainda assim, podemos ser presas da culpa e ter de lidar/lutar com ela ao longo dos anos. A vida não é fácil, mas também é deliciosa.
Revendo hoje, após cerca de 10 anos, tornou-se o meu favorito de LVT. Essa metáfora cósmica da depressão é uma das melhores coisas que já vi no cinema. Kirsten Dunt está sublime. Todo o elenco, aliás. Incrível como LVT consegue projetar tanta beleza na tela, ainda que trate das trevas mais profundas que nós humanos possuímos.
Essa é a terceira vez que vejo esse filme (ao longo de, sei lá, 13 anos) e posso dizer que, como nunca, as coisas estão muito bem tramadas: não tem pontas soltas nem cenas aleatórias, embora pareça isso, à primeira vista. Desta vez tive a comprovação de que David Lynch é um dos maiores artífices do surrealismo no cinema, talvez o maior dentre os contemporâneos. São tantos detalhes...gente, até a cor dos olhos e os dentes de algumas personagens. É realmente impressionante como ele conseguiu expressar tão bem a "realidade onírica" nesse filme (que para mim é sua obra-prima). O melhor de tudo é saber que, quando eu revisitar novamente esse filme de que tanto gosto, daqui a alguns anos, perceberei alguns detalhes que talvez tenham passado despercebidos desta vez. Trata-se da obra de um mestre!
O filme começou me agradando bastante, fiquei literalmente em suspense, como deve ser. Ar de mistério, comunidade com rituais e costumes próprios, tangenciando o bizarro, aquela passividade agressiva no ar como uma névoa... excelente coquetel.
Só que aí, depois da metade, deu uma despirocada poderosa e simplesmente deixou as coisas sem muita explicação. Particularmente não gosto quando
O filme é excelente justamente pela caricatura que é o personagem de Mathieu: por mais que achemos graça de sua ingenuidade, para não dizer tolice, somos todos passíveis de sermos vítimas do desejo - esse objeto poderoso e obscuro. E quando somos pegos em cheio pela armadilha do desejo, podemos mesmo nos tornarmos patetas. É o segundo filme de Buñuel que vejo. É o segundo que entra para a minha lista de favoritos.
Lindinho. Revi hoje, mais de dez anos depois. É um primor de fotografia e mitologia, mas nem tanto de enredo e roteiro: não tenho dúvidas de que essa história, num formato de série, seria ainda melhor!
De Humani Corporis Fabrica
3.7 6Eu só "descobri" que era um documentário ao longo do filme.
Fui vendo, vendo... todo aquele visceralismo (literalmente) magnífico dos corpos e das relações humanos.
É impossível parar de assistir, desde que se tenha estômago.
Chega a ser absurdo pensar no monte de intervenções na carne por que passamos ao longo da vida com o fim de sustentá-la por mais tempo.
Como disse após assistir a Crimes do Futuro e Titane, ambos de 2022: somos todos ciborgues.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 606 Assista AgoraSurpresa boa!
Fotografia magistral e baita trilha sonora.
É a história de uma adolescente de 30 anos que não sabe bem o que quer, como muitos de nós.
A profundidade da abordagem, do roteiro, dão aquele "algo mais" ao filme, tornando-o inesquecível.
A vida não é fácil, mas é uma delícia.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraO filme é bom, mas o clipe e a música do U2 são bem melhores.
O grande trunfo desse filme é a fotografia: nesse aspecto, é um dos filmes mais bonitos que já vi.
Sem dúvidas é um "daqueles filmes filosóficos", portanto dará sono em muita gente que não estiver no clima quando for vê-lo. Não era meu caso hoje.
De todo modo, gostei menos do que achei que gostaria.
O estilo desse diretor muito me lembrou o de Terrence Malick, e não é todo dia que a gente tá afim de ver um filme com roteiro tão lentinho.
Engraçado que lembrei de Paris, Texas enquanto assistia ao filme, e só depois me toquei de que era do mesmo diretor. Em ambos o ritmo modorrento comprometeu a experiência, para mim.
Há tempos queria ver esse filme. Valeu a pena, mas não acho que o revisitarei.
Oppenheimer
4.0 1,1KUm filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Em termos de roteiro, contudo, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, há muitos cortes abruptos - cenas que parecem inacabadas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
O (ab)uso de uma das maiores descobertas científicas para construir uma arma com potencial para destruir o mundo inteiro é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet. Aquele "algo mais" que dá um nó no cérebro e evoca deslumbramento.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente). O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraVim escrever minha crítica sobre o filme, a que já havia assistido há mais de dez anos, e como não o achei tão bom quanto daquela primeira vez.
Pelo visto é uma sensação compartilhada.
Será que o filme envelheceu mal ou fomos nós? Rs.
Uma coisa que não dá para negar é que é um filme icônico: como é cristalino que ele influenciou a maravilhosa série Mr. Robot (em doses cavalares). Enquanto assitia ao filme também lembrei de V de Vingança, assim como de filmes que têm esse mesmo ritmo frenético, como Snatch: porcos e diamantes.
Foi bom rever, não pelo apego a história em si (não pretendo ver de novo nunca mais) mas para reconhecer sua influência cultural em tantas obras de que gostamos.
A cena final com Pixies tocando é inesquecível.
Acho que o livro que inspirou o filme deve ser muito bom.
Oppenheimer
4.0 1,1KO hype me pegou.
Também, um filme de Nolan (o diretor de Interestelar!) sobre o homem liderou o projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não promover altas expectativas.
Bem, caí do cavalo.
Em termos de roteiro, o filme parece que foi feito a facão: especialmente na parte inicial, muitos cortes abruptos; cenas que parecem interrompidas. Um horror.
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
O uso (ou abuso) das maiores descobertas científicas da época para construir uma arma com potencial para destruir o mundo é algo que realmente vai tomar séculos de reflexão para ser bem compreendido.
Mas não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
PS: Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com as armas de destruição em massa, consequentemente).
O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Oppenheimer
4.0 1,1KA hype me pegou.
Também, um filme de Nolan (o cara que fez Interestelar!) sobre o cara por trás do projeto que concebeu a arma do fim do mundo, não tinha como não criar altas expectativas.
Bem, caí do cavalo.
O filme parece que foi feito a facão (em termos de roteiro mesmo).
O enredo é bom, afinal é baseado numa das histórias mais fascinantes da humanidade.
Não sei, parece ficou faltando algo...não senti a presença do Nolan de Inception e mesmo de Tenet.
Para quem não leu Quando Deixamos de Entender o Mundo, de Benjamin Labatut, vale muito a pena, pois o livro explora os limites entre a razão e a loucura desses personagens envolvidos com a física quântica (e com a porra da bomba, evidentemente).
O filme é bom, mas o livro é bem melhor.
Nascido Para Matar
4.3 1,1K Assista AgoraA primeira parte desse filme é fantástica.
O absurdo da guerra desde antes de um grupo qualquer de rapazes virarem soldados, "armas letais". Abuso físico e mental sob o verniz de uma disciplina cuja finalidade é, primariamente, exterminar outros seres humanos. Guerra é mesmo o inferno.
A segunda parte deixa um pouco a desejar. Nesse sentido, Apocalypse Now segue sendo sendo o filme de guerra absoluto, mas confesso que vi Platoon apenas uma vez, há muito tempo atrás.
Festa de Família
4.2 397 Assista AgoraDecepcionadinho, esperava mais.
Não é ruim, só não é tão bom quanto eu esperava que fosse.
Confesso que me cansou um pouco.
Tem vários filmes com esse contexto de "reunião que deu ruim" que eu gosto bastante (The Humans e The Party, por exemplo).
Nesse aqui falta tempero, porém mesmo os que eu citei parecem ter sido inspirados nele, o que revela sua importância pro cinema.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraEsse filme é uma pancada seca.
A imagem final da personagem de Amy Adams com
o olhar mais do que triste, arrasado diante da realidade lancinante do "não encontro"
Esse filme é muito marcante, um dos melhores roteiros que já vi. Uma história de desamor que se desenrola num baita suspense. Realmente genial.
Excelente fotografia e atuações primorosas de Jake Gyllenhaal, Michael Shannon e Aaron Taylor Johnson.
É a segunda vez que assisto, mas a frase do personagem de Gyllenhaal me marcou desde a primeira vez que o vi: "Quando você ama alguém, você tenta consertar as coisas. Você simplesmente não joga tudo fora. Você tem que ter cuidado, pois pode nunca mais ter isso."
Quem já amou verdadeiramente alguém com quem já não está mais sente a pungência dessas palavras dilacerando suas entranhas.
A Cor da Romã
4.1 133Esse é um daqueles filmes pra ver chapado, porque tanto faz seu estado de espírito: é só contemplação.
Dei altas viajadas, mesmo estando de cara.
A fotografia e a música realmente são propícias para esse estado de espírito.
Entre Tempos
3.5 19Quase não acreditei quando vi a nota baixa aqui no Filmow. Enfim...
Um dos melhores filmes sobre amor que já vi na vida.
Fotografia magistral (revi A Grande Beleza ontem e é páreo com a desse filme nesse quesito).
A melhor coisa desse filme (além da fotografia e da trilha sonora!) é a abordagem das percepções dos personagens sobre os mesmos eventos. Como são sempre subjetivas as perspectivas humanas sobre os acontecimentos. É bonito, mas também terrível.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraResgatei meu comentário aqui no Filmow para ver quando havia assistindo ao filme pela primeira (e única) vez: faz oito anos.
Incrível como não lembrava de quase nada desse filme maravilhoso: posso ter visto chapado de vinho. Não é impossível.
Esse filme tem, talvez, a fotografia mais bonita dentre os filmes contemporâneos que me lembro. É realmente deslumbrante.
A trilha sonora não fica atrás também.
Quanto ao enredo, muito me cativou desta vez. Garanto que já não esquecerei do filme.
É um filme profundo sobre cultura, sociedade, decadência, vida e morte. Também é uma ode a Roma e a muitas coisas que essa cidade histórica representa para a história da humanidade
Que filmão!
Apocalypse Now Redux
4.4 20Não se intimidem com o tamanho: esse filme é fluido e fácil de ver.
Essa versão é a melhor.
Acabei de assistir a essa versão e me arrisco a dizer que é o filme de guerra absoluto.
Os Cinco Diabos
3.9 46 Assista AgoraAmei a pirralhinha! Por Adele já sou (somos?) apaixonados há bem mais tempo.
A história não é ruim, mas também não é excepcional. A fotografia e a trilha sonora são melhores.
Enquanto via o filme, fiquei pensando muito em episódios de Atlanta, no filme Get Out e, pasmem, em Shingeki No Kyojin (quem viu sabe por quê).
Close
4.2 540 Assista AgoraA vida é tão frágil e rara (como diz Lenine em "Paciência").
Muitas vezes sentimos a necessidade de seguir nossos próprios caminhos e saborear a vida como ela é; é inevitável que mesmo as pessoas que amamos fiquem de fora de algumas dessas jornadas. Poder ser difícil suportar essas decisões (e as vezes a gente não dá conta mesmo).
O filme é tão tocante porque essas emoções são sentidas por todos nós, seja nas amizades ou nas relações amorosas. Nunca é fácil dizer adeus a alguém que você ama, mesmo que você precise disso para viver sua vida.
As consequências não estão sob nosso controle (ainda que possamos prever algumas delas). Ainda assim, podemos ser presas da culpa e ter de lidar/lutar com ela ao longo dos anos.
A vida não é fácil, mas também é deliciosa.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraRevendo hoje, após cerca de 10 anos, tornou-se o meu favorito de LVT.
Essa metáfora cósmica da depressão é uma das melhores coisas que já vi no cinema. Kirsten Dunt está sublime. Todo o elenco, aliás.
Incrível como LVT consegue projetar tanta beleza na tela, ainda que trate das trevas mais profundas que nós humanos possuímos.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraEssa é a terceira vez que vejo esse filme (ao longo de, sei lá, 13 anos) e posso dizer que, como nunca, as coisas estão muito bem tramadas: não tem pontas soltas nem cenas aleatórias, embora pareça isso, à primeira vista.
Desta vez tive a comprovação de que David Lynch é um dos maiores artífices do surrealismo no cinema, talvez o maior dentre os contemporâneos. São tantos detalhes...gente, até a cor dos olhos e os dentes de algumas personagens. É realmente impressionante como ele conseguiu expressar tão bem a "realidade onírica" nesse filme (que para mim é sua obra-prima).
O melhor de tudo é saber que, quando eu revisitar novamente esse filme de que tanto gosto, daqui a alguns anos, perceberei alguns detalhes que talvez tenham passado despercebidos desta vez.
Trata-se da obra de um mestre!
A Festa
3.7 64Atuações primorosas e um ambiente cheio de tensão e cômico!
Gostei muito desse filme.
Trilha sonora? Também temos!
Cabaré Biblioteca Pascal
3.8 28Eu recomendo este filme.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraO filme começou me agradando bastante, fiquei literalmente em suspense, como deve ser. Ar de mistério, comunidade com rituais e costumes próprios, tangenciando o bizarro, aquela passividade agressiva no ar como uma névoa... excelente coquetel.
Só que aí, depois da metade, deu uma despirocada poderosa e simplesmente deixou as coisas sem muita explicação. Particularmente não gosto quando
gente simplesmente some,
ou quando determinados personagens existem apenas para compor a cena. O personagem
com deficiência, mesmo, teve introdução por um dos mentores da comunidade e tudo
mas só cumpriu um papel estético.
A fotografia é um verdadeiro espetáculo, mas por si só não segura um enredo com tantas pontas soltas.
Esse Obscuro Objeto do Desejo
4.2 87O filme é excelente justamente pela caricatura que é o personagem de Mathieu: por mais que achemos graça de sua ingenuidade, para não dizer tolice, somos todos passíveis de sermos vítimas do desejo - esse objeto poderoso e obscuro. E quando somos pegos em cheio pela armadilha do desejo, podemos mesmo nos tornarmos patetas.
É o segundo filme de Buñuel que vejo. É o segundo que entra para a minha lista de favoritos.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraLindinho.
Revi hoje, mais de dez anos depois.
É um primor de fotografia e mitologia, mas nem tanto de enredo e roteiro: não tenho dúvidas de que essa história, num formato de série, seria ainda melhor!
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraÉ um draminha bem meia boca... protagonizando por um dos atores mais icônicos da história do cinema. E como isso faz diferença.
Clint é o cara.