Ao lado de Monster, A Menina Silenciosa é o filme do ano! As analogias entre eles são muitas, mas principalmente o fato dessas duas narrativas explorarem a infância com tanta delicadeza e extrair delas tantos segredos dolorosos que guardamos. Os momentos finais do filme A Menina Silenciosa são devastadores e emocionantes porque conseguimos sentir o que ela experimenta com tanto resguardo e sofrimento indizível. Assistam!
O Filme do ano! Da mesma forma, que Close foi o melhor filme do ano passado e digo isso, porque os paralelos entre eles são muitos, embora sejam narrativas tão diversas. Cada um tem a sua beleza. Kore-eda mais uma vez nos arrebata com tanta delicadeza e poesia, confirmando ser o melhor discípulo de Yasujiro Ozu, na medida em que ambos, perscrutam os detalhes "banais" da relacões sociais. Monster inicia de uma maneira simples e vai transmutando nossa percepção das coisas. Um filme sublime!
O filme é ótimo e divertido. Assim como em 8 Mulheres, François Ozon acerta em cheio em misturar (homenagear) o film noir com vaudeville com diálogos rapidos e hilarios, com destaque para a fotografia e o elenco, notavelmente Isabelle Huppert e Fabrice Luchini.
Há dois trunfos geniais nesse filme: uma direção muitíssima competente, que poderia transformar o filme numa narrativa cheia de clichês, mas consegue nos surpreender de uma maneira incrível e a atuação soberba da multifacetada Isabelle Huppert.
Um verdadeiro manifesto feminista costurado minuciosamente pela genialidade da diretora e da atriz Delphine Seyrig que personificou com maestria essa personagem tão conhecida de todos nós: a dona de casa, a esposa "do lar". O cotidiano "banal" da personagem central da trama, nos convida a refletir sobre o vazio existencial pueril dos repetitivos afazeres domésticos. Fantástico!
Isabelle Huppert irradia talento, ilumina este filme que surpreende muitíssimo na medida que vamos desenrolando os complexos fiozinhos da tortuosa narrativa da memória da protagonista. Fica a certeza de que Huppert é a grande dama do cinema contemporâneo.
Um filme esteticamente grandioso - os tons sombrios não me pareceram uma coincidência - articulado muito bem com uma personagem pouco referida nas biografias sobre Tchaikovsky: a esposa. Talvez, a crítica maior do Serebrennikov é a hipocrisia e o falso moralismo da sociedade russa que tem insistido historicamente para negar a existencia da homossexualidade de um de seus mais ilustres personagens: o compositor Tchaikovsky. O cineasta russo acertou corajosamente em cheio e acertou ainda mais na escolha da atriz Alyona Mikhailova como a esposa de...
O roteiro e a produção do filme são bem fracos, uma pena, porque o tema é da maior importância. Perdeu-se uma grande oportunidade de emplacar uma obra-prima, especialmente quando temos como protagonistas dois dos maiores atores da história do cinema: Bette Davis e James Stewart já no fim da carreira.
CLOSE é um filme tão delicado, imersivo e devastador. O simbolismo de "close" como uma metáfora à experiência imaculada e cheia de cumplicidade dos dois meninos, contrasta radicalmente com as mudanças que eles passam (e todos nós naturalmente, especialmente os homens e os ritos de inserção na adolescência). Penso que foi a maneira mais singela e melancolica de falar sobre como o patriarcado tem destruído nossas vidas. Um dos melhores filmes do ano!
A grande sacada do filme está na ausência de uma linearidade no roteiro. O filme poderia ter caído facilmente em clichês fartamente utilizados nesse tipo de filme, mas as mãos habilidosas de quem conduziu O PACIENTE PERDIDO (título discutível), fez desta narrativa um interessante passeio pelos caminhos sombrios e perturbadores da memória.
Eu achei o filme muito bom, intenso e muito bem ambientado. Acho que foi a melhor adaptação deste romance que eu já assisti. Aos (falsos) moralistas de plantão e para aqueles que buscam filmes de ação tipo Velozes e Furiosos, evitem assistir esse drama, pois ficarão entediados e inevitavelmente virão aqui escrever bobagens, porque o nível aqui é sinistro
NADA DE NOVO NO FRONT é um filme excelente por vários motivos, mas principalmente porque aqui vemos o horror de uma guerra de uma maneira tão dilacerante e sombria. Não há vencedores para quem está no front de uma guerra, porque a guerra é uma estupidez e os homens que a idealizam, nunca participam dela, pois não são eles que vão morrer. NADA DE NOVO NO FRONT é um filme que propõe uma reflexão pacificista e talvez por isso mesmo, algumas cenas são tão angustiantes.
O filme é uma bela homenagem à obra-prima de Fassbinder "Lágrimas Amargas de Petra von Kant". A estética kitsch teatral utilizada por François Ozon recria um universo dramático e muitas vezes engraçado. Destaque para o ótimo elenco!
Esse filme recebeu merecidamente o Oscar de filme estrangeiro em 1980. Depois de algum tempo eu fui perceber que o título "MOSCOU NÃO ACREDITA EM LÁGRIMAS" é uma metáfora para algo que utilizamos quando ignoramos a dor e o sfrimento alheio: mimimi. Gosto principalmente do protagonismo feminino mostrado nesse filme, algo raro no cinema soviético entre as décadas de 1950 e 1980.
Esse filme é muito perturbador, especialmente, porque foi baseado numa história real. Para além de mostrar o núcleo principal que envolve essa narrativa macabra, vamos percebendo o quanto a sociedade tóxica daquele contexto vai demonstrando suas perversidades.
Ahhh o cinema europeu: tão direto, tão simples e tão verdadeiro! Comecei a assistir despretensiosamente e de repente já estava apaixonado por todos os personagens. Embora eu discorde do título (no original norueguês é algo assim também), eu pensei muito na concepção moderna do que somos: tão pueris, inseguros e frágeis diante da velocidade com que as coisas acontecem. Filme fantástico!!!
O BOMBARDEIO extrapola em muito aquela noção rasa de "filme de guerra". Trata-se de um drama extremamente bem elaborado e tecnicamente sofisticado, com destaque para a edição de som e fotografia. O que mais me impressionou foi justamente o recorte narrativo praticamente desconhecido - o bombardeio inglês em uma escola em Copenhague - dentro de um contexto amplamente explorado no cinema: a II Guerra Mundial. Um dos melhores e mais emocionantes filmes que assisti recentemente!
Ammonite
3.6 243 Assista AgoraQuantas mulheres brilhantes foram confiscadas pelo patriarcado e viveram na sombra da história como a paleontóloga Mary Anning?
Excelente filme! Kate Winslett mais uma vez numa atuação avassaladora!
Pare Com Suas Mentiras
4.0 21Filme fantástico! Todas as pessoas pessoas ficaram sentadinhas na sala de cinema quando o filme terminou. Foi lindo!
A Menina Silenciosa
4.0 129Ao lado de Monster, A Menina Silenciosa é o filme do ano! As analogias entre eles são muitas, mas principalmente o fato dessas duas narrativas explorarem a infância com tanta delicadeza e extrair delas tantos segredos dolorosos que guardamos. Os momentos finais do filme A Menina Silenciosa são devastadores e emocionantes porque conseguimos sentir o que ela experimenta com tanto resguardo e sofrimento indizível. Assistam!
Monstro
4.3 258 Assista AgoraO Filme do ano! Da mesma forma, que Close foi o melhor filme do ano passado e digo isso, porque os paralelos entre eles são muitos, embora sejam narrativas tão diversas. Cada um tem a sua beleza.
Kore-eda mais uma vez nos arrebata com tanta delicadeza e poesia, confirmando ser o melhor discípulo de Yasujiro Ozu, na medida em que ambos, perscrutam os detalhes "banais" da relacões sociais. Monster inicia de uma maneira simples e vai transmutando nossa percepção das coisas. Um filme sublime!
As Ladras
3.2 58 Assista AgoraAchei uma comedia policial muito divertida e surpreendente. Recomendo!
Nuovo Olimpo
3.5 59 Assista AgoraUm filme lindíssimo sobre os (des)caminhos do amor, apresentado de maneira envolvente, com ótimo roteiro e fotografia. Me surpreendeu!
Vermelho, Branco e Sangue Azul
3.6 293 Assista AgoraQue filminho mais sessão da tarde!!! Tão previsível, utópico e cheio de clichês que se torna cansativo.
O Crime é Meu
3.5 14 Assista AgoraO filme é ótimo e divertido. Assim como em 8 Mulheres, François Ozon acerta em cheio em misturar (homenagear) o film noir com vaudeville com diálogos rapidos e hilarios, com destaque para a fotografia e o elenco, notavelmente Isabelle Huppert e Fabrice Luchini.
A Sindicalista
3.6 9 Assista AgoraHá dois trunfos geniais nesse filme: uma direção muitíssima competente, que poderia transformar o filme numa narrativa cheia de clichês, mas consegue nos surpreender de uma maneira incrível e a atuação soberba da multifacetada Isabelle Huppert.
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraUm verdadeiro manifesto feminista costurado minuciosamente pela genialidade da diretora e da atriz Delphine Seyrig que personificou com maestria essa personagem tão conhecida de todos nós: a dona de casa, a esposa "do lar". O cotidiano "banal" da personagem central da trama, nos convida a refletir sobre o vazio existencial pueril dos repetitivos afazeres domésticos. Fantástico!
Uma Vida Sem Ele
3.5 4 Assista AgoraIsabelle Huppert irradia talento, ilumina este filme que surpreende muitíssimo na medida que vamos desenrolando os complexos fiozinhos da tortuosa narrativa da memória da protagonista. Fica a certeza de que Huppert é a grande dama do cinema contemporâneo.
A Esposa de Tchaikovsky
3.6 20 Assista AgoraUm filme esteticamente grandioso - os tons sombrios não me pareceram uma coincidência - articulado muito bem com uma personagem pouco referida nas biografias sobre Tchaikovsky: a esposa. Talvez, a crítica maior do Serebrennikov é a hipocrisia e o falso moralismo da sociedade russa que tem insistido historicamente para negar a existencia da homossexualidade de um de seus mais ilustres personagens: o compositor Tchaikovsky. O cineasta russo acertou corajosamente em cheio e acertou ainda mais na escolha da atriz Alyona Mikhailova como a esposa de...
Direito de Morrer
3.5 11O roteiro e a produção do filme são bem fracos, uma pena, porque o tema é da maior importância. Perdeu-se uma grande oportunidade de emplacar uma obra-prima, especialmente quando temos como protagonistas dois dos maiores atores da história do cinema: Bette Davis e James Stewart já no fim da carreira.
Close
4.2 470 Assista AgoraCLOSE é um filme tão delicado, imersivo e devastador. O simbolismo de "close" como uma metáfora à experiência imaculada e cheia de cumplicidade dos dois meninos, contrasta radicalmente com as mudanças que eles passam (e todos nós naturalmente, especialmente os homens e os ritos de inserção na adolescência). Penso que foi a maneira mais singela e melancolica de falar sobre como o patriarcado tem destruído nossas vidas. Um dos melhores filmes do ano!
O Paciente Perdido
2.6 65A grande sacada do filme está na ausência de uma linearidade no roteiro. O filme poderia ter caído facilmente em clichês fartamente utilizados nesse tipo de filme, mas as mãos habilidosas de quem conduziu O PACIENTE PERDIDO (título discutível), fez desta narrativa um interessante passeio pelos caminhos sombrios e perturbadores da memória.
O Fotógrafo de Mauthausen
3.8 127 Assista AgoraEsse filme foi um achado, especialmente pelo significado da fotografia como um registro do passado,Muito bom!
O Amante de Lady Chatterley
3.4 156 Assista AgoraEu achei o filme muito bom, intenso e muito bem ambientado. Acho que foi a melhor adaptação deste romance que eu já assisti.
Aos (falsos) moralistas de plantão e para aqueles que buscam filmes de ação tipo Velozes e Furiosos, evitem assistir esse drama, pois ficarão entediados e inevitavelmente virão aqui escrever bobagens, porque o nível aqui é sinistro
O Monastério
2.4 93 Assista AgoraA ambientação e a proposta do filme são ótimas, mas alguma coisa foi se perdendo. Uma pena!
Nada de Novo no Front
4.0 611 Assista AgoraNADA DE NOVO NO FRONT é um filme excelente por vários motivos, mas principalmente porque aqui vemos o horror de uma guerra de uma maneira tão dilacerante e sombria. Não há vencedores para quem está no front de uma guerra, porque a guerra é uma estupidez e os homens que a idealizam, nunca participam dela, pois não são eles que vão morrer. NADA DE NOVO NO FRONT é um filme que propõe uma reflexão pacificista e talvez por isso mesmo, algumas cenas são tão angustiantes.
Peter von Kant
3.2 19 Assista AgoraO filme é uma bela homenagem à obra-prima de Fassbinder "Lágrimas Amargas de Petra von Kant". A estética kitsch teatral utilizada por François Ozon recria um universo dramático e muitas vezes engraçado. Destaque para o ótimo elenco!
Moscou Não Acredita em Lágrimas
3.8 27 Assista AgoraEsse filme recebeu merecidamente o Oscar de filme estrangeiro em 1980. Depois de algum tempo eu fui perceber que o título "MOSCOU NÃO ACREDITA EM LÁGRIMAS" é uma metáfora para algo que utilizamos quando ignoramos a dor e o sfrimento alheio: mimimi.
Gosto principalmente do protagonismo feminino mostrado nesse filme, algo raro no cinema soviético entre as décadas de 1950 e 1980.
Garotos de Bem
2.7 75 Assista AgoraEsse filme é muito perturbador, especialmente, porque foi baseado numa história real. Para além de mostrar o núcleo principal que envolve essa narrativa macabra, vamos percebendo o quanto a sociedade tóxica daquele contexto vai demonstrando suas perversidades.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 599 Assista AgoraAhhh o cinema europeu: tão direto, tão simples e tão verdadeiro! Comecei a assistir despretensiosamente e de repente já estava apaixonado por todos os personagens. Embora eu discorde do título (no original norueguês é algo assim também), eu pensei muito na concepção moderna do que somos: tão pueris, inseguros e frágeis diante da velocidade com que as coisas acontecem. Filme fantástico!!!
O Bombardeio
3.8 157 Assista AgoraO BOMBARDEIO extrapola em muito aquela noção rasa de "filme de guerra". Trata-se de um drama extremamente bem elaborado e tecnicamente sofisticado, com destaque para a edição de som e fotografia. O que mais me impressionou foi justamente o recorte narrativo praticamente desconhecido - o bombardeio inglês em uma escola em Copenhague - dentro de um contexto amplamente explorado no cinema: a II Guerra Mundial. Um dos melhores e mais emocionantes filmes que assisti recentemente!