Leve, bonito , com ótimos desempenhos, mostrando uma vez mais que a Spoladore é uma atriz delicada e sensível , sempre marcante nos papéis que representa.
Rasga coração. O diretor , como já o fizera no Edifício Master ,mostra que a vida comum de pessoas comuns pode ser muito mais interessante, bela , poética que a ficção. Não sei quantos participantes foram filmadas para se aproveitar o que constitui o filme, mas a verdade é que resta um gosto de quero mais ao final. Amores correspondidos, outros não, vidas que se passaram no aguardo de alguém que nunca veio. A vida que poderia ter sido e não foi .Emocionante porque é real e contundente.
Não há no mundo vozes como a das mulheres negras americanas.Mesmo com fantásticas qualidades vocais , o sucesso individual não consagrou as backing singers que aparecem no filme e este é o tema deste originalíssimo documentário que precisa ser visto ( e ouvido) por quem aprecia qualidade.Imprescindível.
O filme é quase um libelo contra a utilização da energia nuclear para geração de energia, mostrando os riscos de contaminação de quem trabalha na usina, trabalhadores com pouca qualificação e que se submetem ao risco. O problema é que o roteiro é fraco e lá pelas tantas surge um triângulo amoroso que não diz muito ao que veio. A única coisa boa são as coxas da Léa Seydoux , que quando aparece está sempre de shortinho, num papel muito aquém do seu talento já demonstrado em outros trabalhos como "Adeus Minha Rainha" e " A História de Adele".
É um filme datado, que vale como curiosidade para se conhecer um pouco da realidade da fantástica Rússia numa determinada época. No mais, parece um drama mexicano.
Nem parece um filme americano. Roteiro original, às vezes sensível,às vezes sarcástico, por vezes melancólico.Esse é um bom exemplo de um trabalho em que tudo se encaixou de forma perfeita, fotografia, trilha sonora e desempenho dos atores. Que desempenho! A descoberta de fatos do passado que estavam adormecidos para um belo final de redenção entre pai e filho, sem pieguismo. Vale muito conferir.
Roteiro simples e banal, ritmo lento e poucos diálogos .Aviso aos aficionados de filme de terror : não esperem assistir cenas sangrentas porque não é o caso. A obra , mais um drama do que qualquer outra coisa, é dispensável e não diz ao que veio.
Pior do que ficar velho e doente é ficar velho, doente e pobre. Um filme honesto,com um roteiro simples mas que consegue passar, com verossimilhança, a questão da degeneração da mente humana com o passar dos anos e os impactos que isso ocasiona no seio da família. É triste, mas gera uma reflexão assustadora. Afinal, se não morrermos antes , todos nós ficaremos velhos e com possibilidade de estarmos vivendo o problema do Augustin.
É preciso não confundir a excelente qualidade do texto de Nelson Rodrigues,nosso maior teatrólogo , brilhante, impactante, preciso, corajoso, original e universal, com a transposição para o cinema da obra. O resultado final não ficou bom, ainda mais com a comparação inevitável da versão de 1981 com Milton Moraes, Oswaldo Loureiro dentre outros e Lucélia Santos arrasando como a Maria Cecília.Leticia Colin tinha uma tarefa difícil, a de suplantar a interpretação da versão anterior. Não conseguiu, mas tentou fazer diferente. Até mesmo João Miguel, que é um excepcional ator, não está bem.Apenas Leandra Leal, uma atriz capaz de vôos muito mais altos dos que os papéis que faz na televisão (Nome Próprio de 2008 é o melhor exemplo disso)está convincente e adequada à personagem.Algumas locações foram alteradas da concepção original, bem como alguns termos;o continuo passou a ser office boy e vai por aí.
Não ficou bom. Como já dito, um desperdício de elenco.Longas cenas e diálogos sem muito sentido, roteiro confuso. Até Javier Bardem , exepcional e camaleônico artista, não está bem. O diretor , conhecido por seu apuro visual, demonstrado em muitos bons trabalhos, dessa vez errou feio.
Bressane fez um filme para Jose Antello mostrar toda a sua capacidade dramática. A atriz que já brilhara no ótimo "Filme de Amor",atua, dança , anda se contorcendo e tem espaço para se mostrar.O filme é quase um monólogo, porque a atuação dos outros dois atores é pequena e tímida. Como bem observado abaixo pelo Alex Gonçalves, a presença masculina nos filmes do diretor é frágil. Nesse, especificamente, é frágil demais. Resumindo , é mais um trabalho de um artista que não se curva aos modismos e ao interesse comercial e continua fazendo um cinema de autor.
Nem a presença de Hermila Guedes, uma atriz interessantíssima e singular ,consegue segurar o filme. Nash Laila, a protagonista, está completamente apagada e sem dizer ao que veio. Direção frouxa , ressaltando-se apenas as presenças sempre corretas de Zezé Motta e do fantástico João Miguel. O que eu gostei foi a locação apropriada no edifício Holiday , no bairro nobre de Boa Viagem no Recife , de forma arquitetônica curva e composto de pequenos apartamentos, hoje totalmente decadente. No mais, resta a frase emblemática da personagem Pâmela " acho que eu vou me especializar em cú".
Uma bela , abrangente e delirante homenagem ao cinema. Confesso que fiquei meio zonzo, tentando processar tanta informação, colocada de forma tão rápida.Ao final , pensei na dificuldade que deve ter sido em conseguir liberação dos detentores dos direitos autorais de tantos filmes.
O filme começa promissor, vai derrapando ao longo do tempo e termina com um final que ninguém queria. Boa trilha sonora e bom desempenho de Mc Avoy. Depois de assistir fica uma sensação de que perdeu-se uma oportunidade de se fazer um trabalho muito melhor.
Tudo sobre o bom desempenho dos atores já foi dito.Gostaria de destacar a parte do filme que mais me chamou a atenção e levou à reflexão. É a fala da personagem Jean interpretada por Abigail Breslin que diz "Quando você come carne,você ingere o medo de um animal", depois ridicularizada na mesa de jantar. Para quem não entendeu , acha que é um exagero e tem estômago forte, assista ao documentário "Terráqueos" de 2007 e me diga se essa idéia não é verdadeira.
1965.Junte Leon Hirszman, o texto do nosso maior dramaturgo,Fernanda,Ivan Cândido, Nelson Xavier, todos ainda jovens e mais Paulo Gracindo. Coreografe isso tudo com a câmera mágica de Dib Lutfi e o resultado é um filme fascinante, fiel à obra original com ambientações muito realistas.Como curiosidade, uma pequena participação de José Wilker, bem no final do filme.
ZZZZZZZZZZZ acorda e vê as aranhas,ZZZZZZZZZZZZZZZZ acorda e vê o dragão.Isto é o que ocorre quando vc assiste o filme. Personagens sem carisma e interesse num desperdício de efeitos especiais. E ainda vem mais por aí. Só não consegue ser pior que o primeiro.
Que sufoco!O filme parece saído direto de um pesadelo,mas é interessante, mostrando que com um só ator, praticamente sem falas e a natureza atuando da forma como ela é, é possível fazer um filme de qualidade.Ainda que seja meio monótono em algumas partes, vale uma conferida para quem curte uma aventura.Recomendável para quem gostou de Kon-Tiki.
Uma Los Angeles no futuro, muito bem feita tecnicamente, um tempo em que os homens usam calça de cós alto estilo toureiro e existem vídeo games holográficos .Esta é a ambientação do filme.Como havia muita expectativa, acabei achando o resultado decepcionante e pífio.A coisa boa do filme é a voz agradável da Scarlett Johansson, mas , cá entre nós,um filme só com a voz da atriz , cuja característica é a beleza, fica estranho.Fosse o roteiro melhor desenvolvido, certamente o resultado final seria outro.
A verdade é que o filme é Cate Blanchett e sua surtada e desagradável personagem. Apesar de ser superior a Para Roma com Amor, não é das melhores obras do diretor.A cidade de São Francisco aparece timidamente no filme e, ao final, ficam duas certezas.A primeira é a de que quem tem rabo preso não deve nunca dispensar a mulher nem magoá-la e a segunda é de que quem fala o que não deve, um dia acaba ouvindo o que não lhe interessa .
A Musa Impassível
3.9 70Leve, bonito , com ótimos desempenhos, mostrando uma vez mais que a Spoladore é uma atriz delicada e sensível , sempre marcante nos papéis que representa.
As Canções
4.2 162Rasga coração. O diretor , como já o fizera no Edifício Master ,mostra que a vida comum de pessoas comuns pode ser muito mais interessante, bela , poética que a ficção. Não sei quantos participantes foram filmadas para se aproveitar o que constitui o filme, mas a verdade é que resta um gosto de quero mais ao final. Amores correspondidos, outros não, vidas que se passaram no aguardo de alguém que nunca veio. A vida que poderia ter sido e não foi .Emocionante porque é real e contundente.
A Um Passo do Estrelato
4.0 60 Assista AgoraNão há no mundo vozes como a das mulheres negras americanas.Mesmo com fantásticas qualidades vocais , o sucesso individual não consagrou as backing singers que aparecem no filme e este é o tema deste originalíssimo documentário que precisa ser visto ( e ouvido) por quem aprecia qualidade.Imprescindível.
Grand Central
2.9 45O filme é quase um libelo contra a utilização da energia nuclear para geração de energia, mostrando os riscos de contaminação de quem trabalha na usina, trabalhadores com pouca qualificação e que se submetem ao risco. O problema é que o roteiro é fraco e lá pelas tantas surge um triângulo amoroso que não diz muito ao que veio. A única coisa boa são as coxas da Léa Seydoux , que quando aparece está sempre de shortinho, num papel muito aquém do seu talento já demonstrado em outros trabalhos como "Adeus Minha Rainha" e " A História de Adele".
A Voz da Lua
3.5 26 Assista AgoraUm Fellini menor.
Moscou Não Acredita em Lágrimas
3.8 27 Assista AgoraÉ um filme datado, que vale como curiosidade para se conhecer um pouco da realidade da fantástica Rússia numa determinada época. No mais, parece um drama mexicano.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraNem parece um filme americano. Roteiro original, às vezes sensível,às vezes sarcástico, por vezes melancólico.Esse é um bom exemplo de um trabalho em que tudo se encaixou de forma perfeita, fotografia, trilha sonora e desempenho dos atores. Que desempenho! A descoberta de fatos do passado que estavam adormecidos para um belo final de redenção entre pai e filho, sem pieguismo. Vale muito conferir.
Canibal
2.6 53 Assista AgoraRoteiro simples e banal, ritmo lento e poucos diálogos .Aviso aos aficionados de filme de terror : não esperem assistir cenas sangrentas porque não é o caso. A obra , mais um drama do que qualquer outra coisa, é dispensável e não diz ao que veio.
A Demora
3.8 30Pior do que ficar velho e doente é ficar velho, doente e pobre. Um filme honesto,com um roteiro simples mas que consegue passar, com verossimilhança, a questão da degeneração da mente humana com o passar dos anos e os impactos que isso ocasiona no seio da família. É triste, mas gera uma reflexão assustadora. Afinal, se não morrermos antes , todos nós ficaremos velhos e com possibilidade de estarmos vivendo o problema do Augustin.
Bonitinha, Mas Ordinária
2.5 189É preciso não confundir a excelente qualidade do texto de Nelson Rodrigues,nosso maior teatrólogo , brilhante, impactante, preciso, corajoso, original e universal, com a transposição para o cinema da obra. O resultado final não ficou bom, ainda mais com a comparação inevitável da versão de 1981 com Milton Moraes, Oswaldo Loureiro dentre outros e Lucélia Santos arrasando como a Maria Cecília.Leticia Colin tinha uma tarefa difícil, a de suplantar a interpretação da versão anterior. Não conseguiu, mas tentou fazer diferente. Até mesmo João Miguel, que é um excepcional ator, não está bem.Apenas Leandra Leal, uma atriz capaz de vôos muito mais altos dos que os papéis que faz na televisão (Nome Próprio de 2008 é o melhor exemplo disso)está convincente e adequada à personagem.Algumas locações foram alteradas da concepção original, bem como alguns termos;o continuo passou a ser office boy e vai por aí.
O Conselheiro do Crime
2.4 584Não ficou bom. Como já dito, um desperdício de elenco.Longas cenas e diálogos sem muito sentido, roteiro confuso. Até Javier Bardem , exepcional e camaleônico artista, não está bem. O diretor , conhecido por seu apuro visual, demonstrado em muitos bons trabalhos, dessa vez errou feio.
Educação Sentimental
3.4 32Bressane fez um filme para Jose Antello mostrar toda a sua capacidade dramática. A atriz que já brilhara no ótimo "Filme de Amor",atua, dança , anda se contorcendo e tem espaço para se mostrar.O filme é quase um monólogo, porque a atuação dos outros dois atores é pequena e tímida. Como bem observado abaixo pelo Alex Gonçalves, a presença masculina nos filmes do diretor é frágil. Nesse, especificamente, é frágil demais. Resumindo , é mais um trabalho de um artista que não se curva aos modismos e ao interesse comercial e continua fazendo um cinema de autor.
Deserto Feliz
3.3 43Nem a presença de Hermila Guedes, uma atriz interessantíssima e singular ,consegue segurar o filme. Nash Laila, a protagonista, está completamente apagada e sem dizer ao que veio. Direção frouxa , ressaltando-se apenas as presenças sempre corretas de Zezé Motta e do fantástico João Miguel. O que eu gostei foi a locação apropriada no edifício Holiday , no bairro nobre de Boa Viagem no Recife , de forma arquitetônica curva e composto de pequenos apartamentos, hoje totalmente decadente. No mais, resta a frase emblemática da personagem Pâmela " acho que eu vou me especializar em cú".
Senhoras e Senhores: Corte Final
4.3 43Uma bela , abrangente e delirante homenagem ao cinema. Confesso que fiquei meio zonzo, tentando processar tanta informação, colocada de forma tão rápida.Ao final , pensei na dificuldade que deve ter sido em conseguir liberação dos detentores dos direitos autorais de tantos filmes.
Filth: O Nome da Ambição
3.7 487 Assista AgoraO filme começa promissor, vai derrapando ao longo do tempo e termina com um final que ninguém queria. Boa trilha sonora e bom desempenho de Mc Avoy. Depois de assistir fica uma sensação de que perdeu-se uma oportunidade de se fazer um trabalho muito melhor.
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraTudo sobre o bom desempenho dos atores já foi dito.Gostaria de destacar a parte do filme que mais me chamou a atenção e levou à reflexão. É a fala da personagem Jean interpretada por Abigail Breslin que diz "Quando você come carne,você ingere o medo de um animal", depois ridicularizada na mesa de jantar. Para quem não entendeu , acha que é um exagero e tem estômago forte, assista ao documentário "Terráqueos" de 2007 e me diga se essa idéia não é verdadeira.
A Falecida
4.1 1061965.Junte Leon Hirszman, o texto do nosso maior dramaturgo,Fernanda,Ivan Cândido, Nelson Xavier, todos ainda jovens e mais Paulo Gracindo. Coreografe isso tudo com a câmera mágica de Dib Lutfi e o resultado é um filme fascinante, fiel à obra original com ambientações muito realistas.Como curiosidade, uma pequena participação de José Wilker, bem no final do filme.
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraZZZZZZZZZZZ acorda e vê as aranhas,ZZZZZZZZZZZZZZZZ acorda e vê o dragão.Isto é o que ocorre quando vc assiste o filme. Personagens sem carisma e interesse num desperdício de efeitos especiais. E ainda vem mais por aí. Só não consegue ser pior que o primeiro.
O Reflexo do Mal
3.6 74Um filme desagradável de assistir, com uma cena inicial das mais estúpidas .
Até o Fim
3.4 418 Assista AgoraQue sufoco!O filme parece saído direto de um pesadelo,mas é interessante, mostrando que com um só ator, praticamente sem falas e a natureza atuando da forma como ela é, é possível fazer um filme de qualidade.Ainda que seja meio monótono em algumas partes, vale uma conferida para quem curte uma aventura.Recomendável para quem gostou de Kon-Tiki.
Primeiros Desejos
2.5 1Vale pela curiosidade de ver a Emmanuelle Béart nova e já deslumbrante.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUma Los Angeles no futuro, muito bem feita tecnicamente, um tempo em que os homens usam calça de cós alto estilo toureiro e existem vídeo games holográficos .Esta é a ambientação do filme.Como havia muita expectativa, acabei achando o resultado decepcionante e pífio.A coisa boa do filme é a voz agradável da Scarlett Johansson, mas , cá entre nós,um filme só com a voz da atriz , cuja característica é a beleza, fica estranho.Fosse o roteiro melhor desenvolvido, certamente o resultado final seria outro.
Capitão Phillips
4.0 1,6K Assista AgoraAquilo que parecia ser um razoável filme de ação/aventura, acaba se transformando em mais uma patriotada americana.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraA verdade é que o filme é Cate Blanchett e sua surtada e desagradável personagem. Apesar de ser superior a Para Roma com Amor, não é das melhores obras do diretor.A cidade de São Francisco aparece timidamente no filme e, ao final, ficam duas certezas.A primeira é a de que quem tem rabo preso não deve nunca dispensar a mulher nem magoá-la e a segunda é de que quem fala o que não deve, um dia acaba ouvindo o que não lhe interessa .