Um raríssimo exemplo de filme que é melhor do que um livro já muito bom. Esta história merecia mesmo cores, sons, fotografia e uma constelação de atrizes maravilhosas, das quais me chamou mais à atenção, entre ótimas atuações, o papel de Claire Foy, bem emotivo e visceral, diferente de apresentações anteriores.
Perturbador, intenso, chocante. Tenho visto muitos filmes sobre depressão e transtornos emocionais, mas nunca tinha presenciado um relato tão eletrizante como este. Uma atuação visceral de Cocco para jamais ser esquecida.
Muito delicado e cuidadoso na construção dos personagens, embora carente de densidade na conclusão. Tanto diretora como protagonista demonstraram grande potencial. Estranhei que, 9 anos depois, não tenham se destacada por nenhuma outra produção de qualidade.
Vicky Krieps já salvou filmes medianos com sua atuação impecável, como em Hold me Tight e Gutland, mas aqui ela não pareceu capaz de abrilhantar o melancólico quadro elaborado por Marie Kreutzer. Emboa com personagens bem delineados, a narrativa é muito arrastada e irregular, ficando longe de uma biografia eletrizante como Maria Antonieta, por exemplo.
Filme contemplativo, impressionista mesmo em alguns momentos. O efeito crime/castigo porém se dá de forma muito lenta e espaçada, o que retira o impacto do final originalíssimo.
Eu não acredito que deram um título desses aqui no Brasil! Gente! Toc toc toc...Pelamor! É um terror que se sustenta pela atmosfera criada e pela boa fotografia, e que poderia ser melhor não fosse a atuação tão espalhafatosa dos pais do menino.
Cria uma boa expectativa. Perde um pouco no desenvolvimento, principalmente pela falta de carisma do elenco, mas demonstra uma ideia interessante e que poderia ser melhor explorada.
Tem um início promissor, com tramas familiares e presença interessante da cultura judaica. Depois desanda majestosamente, para conseguir recuperar um pouquinho com um final surpreendente. Fica bem na média dos filmes de terror atuais.
A depressão é fonte inesgotável para obras relevantes e reveladoras, e permite diversas abordagens. Esta história é relatada de um modo mais intimista, entrecortado (talvez para representar a falta de continuidade que a doença por vezes causa) e centrado na relação com a infância. Pode não ser o mais intenso e agonizante dos filmes sobre o tema, mas as particularidades nas escolhas dessa diretora estreante e a atuação competente de Amanda Seyfrried garantem uma experiência enriquecedora.
O roteiro é um dos mais geniais que já vi, com surpresas, reviravoltas e uma originalidade absoluta. Incomodam algumas falhas graves na direção, que permeia bons momentos com tentativas grotescas de humor escrachado. Mas nem esses pormenores tiram os méritos dessa curiosa produção tailandesa.
Sede Assassina???? Um dos piores títulos da história das traduções. É absurdo sob todos os aspectos: linguístico, estético, sobre o conteúdo do filme. Um horror! Ah, o filme é bom.
O roteiro pesou demais na condição instável da professora e idealizou demais a suposta maturidade do aluno. Se alguém quiser assistir a um filme muito melhor mais equilibrado sobre o mesmo tema, há o romeno Balaur, muito mais denso.
Taí o filme que deveria ter ganhado o Oscar. Nessa grandiosa e emocionante homenagem ao cinema tem de tudo, comédia, drama, violência, apresentados de forma arbitrariamente irregular. Certamente um dos melhores filmes recentes a refletir sobre a sétima arte. E talvez, ironicamente, será conhecido no futuro como o que marcou o início do fim das grandes e longas produções dos estúdios hollywoodianos, pois arrecadou praticamente a metade dos custos da produção e fracassou também nas premiações artísticas, dando lugar ao streaming e franquias repetitivas, numa mudança tão profunda como aquela que tão brilhantemente relata.
Dasha Nekrasova mostrou um talento impressionante e natural logo em seu primeiro papel como protagonista, em Casa Dividida. Talvez tenha sido cedo demais para se aventurar como diretora, antes mesmo de se firmar como atriz, embora seja claro que tenha ideias ousadas e originais. Mas o resultado final se seu primeira longa é mais que decepcionante. Cenas mal acabadas, atuações discutíveis (inclusive a dela mesma), gosto duvidoso. Como diretora, continua uma excelente atriz.
Uma história bem delineada entre opressão religiosa (embora o reverendo não seja um tirano por temperamento, apenas represente a figura opressora), repressão sexual em tempos de redes sociais e vazamento de fotos. Atuação soberba de Malina Manovici (que não está creditada aqui no Filmow).
Drama denso, com contexto histórico interessante (o auge da guerra no Kosovo aconteceu mais tarde, cerca de cinco anos depois dos massacres na Bósnia) e motivações que iniciam obscuras mas que vão clareando no decorrer da trama.
Comédia inteligente, original e muito atual em sua abordagem irônica dos relacionamentos modernos. Destaque para a atuação impressionante da naturalmente talentosa Dasha Nekrasova.
Diálogos eletrizantes, uma dubiedade e incerteza quanto à natureza do fenômeno e ótimas atuações quase me levaram a dar quatro estrelas. O final, porém, fez cair aquela meia estrelinha a mais.
Entre Mulheres
3.7 262Um raríssimo exemplo de filme que é melhor do que um livro já muito bom. Esta história merecia mesmo cores, sons, fotografia e uma constelação de atrizes maravilhosas, das quais me chamou mais à atenção, entre ótimas atuações, o papel de Claire Foy, bem emotivo e visceral, diferente de apresentações anteriores.
Kotoko
3.6 41Perturbador, intenso, chocante. Tenho visto muitos filmes sobre depressão e transtornos emocionais, mas nunca tinha presenciado um relato tão eletrizante como este. Uma atuação visceral de Cocco para jamais ser esquecida.
Ela Perdeu o Controle
3.1 11 Assista AgoraMuito delicado e cuidadoso na construção dos personagens, embora carente de densidade na conclusão. Tanto diretora como protagonista demonstraram grande potencial. Estranhei que, 9 anos depois, não tenham se destacada por nenhuma outra produção de qualidade.
Corsage
3.4 26 Assista AgoraVicky Krieps já salvou filmes medianos com sua atuação impecável, como em Hold me Tight e Gutland, mas aqui ela não pareceu capaz de abrilhantar o melancólico quadro elaborado por Marie Kreutzer. Emboa com personagens bem delineados, a narrativa é muito arrastada e irregular, ficando longe de uma biografia eletrizante como Maria Antonieta, por exemplo.
January
1.7 1 Assista AgoraFilme contemplativo, impressionista mesmo em alguns momentos. O efeito crime/castigo porém se dá de forma muito lenta e espaçada, o que retira o impacto do final originalíssimo.
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 235 Assista AgoraEu não acredito que deram um título desses aqui no Brasil! Gente! Toc toc toc...Pelamor!
É um terror que se sustenta pela atmosfera criada e pela boa fotografia, e que poderia ser melhor não fosse a atuação tão espalhafatosa dos pais do menino.
1BR: O Apartamento
2.9 129 Assista AgoraCria uma boa expectativa. Perde um pouco no desenvolvimento, principalmente pela falta de carisma do elenco, mas demonstra uma ideia interessante e que poderia ser melhor explorada.
Estranha Obsessão
2.3 123 Assista AgoraEthan Hawke está bem neste suspense psicológico original porém confuso, que dá pistas inconclusivas e deixa um final aberto.
Oferenda ao Demônio
2.2 86 Assista AgoraTem um início promissor, com tramas familiares e presença interessante da cultura judaica. Depois desanda majestosamente, para conseguir recuperar um pouquinho com um final surpreendente. Fica bem na média dos filmes de terror atuais.
Respire Fundo
3.4 69 Assista AgoraA depressão é fonte inesgotável para obras relevantes e reveladoras, e permite diversas abordagens. Esta história é relatada de um modo mais intimista, entrecortado (talvez para representar a falta de continuidade que a doença por vezes causa) e centrado na relação com a infância. Pode não ser o mais intenso e agonizante dos filmes sobre o tema, mas as particularidades nas escolhas dessa diretora estreante e a atuação competente de Amanda Seyfrried garantem uma experiência enriquecedora.
Quem Matou?
2.7 12 Assista AgoraO roteiro é um dos mais geniais que já vi, com surpresas, reviravoltas e uma originalidade absoluta. Incomodam algumas falhas graves na direção, que permeia bons momentos com tentativas grotescas de humor escrachado. Mas nem esses pormenores tiram os méritos dessa curiosa produção tailandesa.
Sede Assassina
3.4 161 Assista AgoraSede Assassina???? Um dos piores títulos da história das traduções. É absurdo sob todos os aspectos: linguístico, estético, sobre o conteúdo do filme. Um horror! Ah, o filme é bom.
Paraíso
3.2 161 Assista AgoraUma boa trama, inteligente e surpreendente, embora a ideia científica seja estranha, improvável e difícil de engolir.
Elis
3.5 522 Assista AgoraGrande atuação de Andreia Horta e excelente trilha sonora em um filme que poderia ser menos didático.
Clonaram Tyrone!
3.4 82 Assista AgoraÓtimo na crítica social e mediano na trama como um todo.
A Teacher
2.1 104 Assista AgoraO roteiro pesou demais na condição instável da professora e idealizou demais a suposta maturidade do aluno. Se alguém quiser assistir a um filme muito melhor mais equilibrado sobre o mesmo tema, há o romeno Balaur, muito mais denso.
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraTaí o filme que deveria ter ganhado o Oscar. Nessa grandiosa e emocionante homenagem ao cinema tem de tudo, comédia, drama, violência, apresentados de forma arbitrariamente irregular. Certamente um dos melhores filmes recentes a refletir sobre a sétima arte. E talvez, ironicamente, será conhecido no futuro como o que marcou o início do fim das grandes e longas produções dos estúdios hollywoodianos, pois arrecadou praticamente a metade dos custos da produção e fracassou também nas premiações artísticas, dando lugar ao streaming e franquias repetitivas, numa mudança tão profunda como aquela que tão brilhantemente relata.
LOLA
3.4 10Ideia super original e ótimas atuações da protagonistas, mas a trama se perdeu um pouco no desenvolvimento que pareceu um tanto apressado.
The Scary of Sixty-First
2.3 8Dasha Nekrasova mostrou um talento impressionante e natural logo em seu primeiro papel como protagonista, em Casa Dividida. Talvez tenha sido cedo demais para se aventurar como diretora, antes mesmo de se firmar como atriz, embora seja claro que tenha ideias ousadas e originais. Mas o resultado final se seu primeira longa é mais que decepcionante. Cenas mal acabadas, atuações discutíveis (inclusive a dela mesma), gosto duvidoso. Como diretora, continua uma excelente atriz.
A Higher Law
3.4 2Uma história bem delineada entre opressão religiosa (embora o reverendo não seja um tirano por temperamento, apenas represente a figura opressora), repressão sexual em tempos de redes sociais e vazamento de fotos. Atuação soberba de Malina Manovici (que não está creditada aqui no Filmow).
Zana
3.9 5Drama denso, com contexto histórico interessante (o auge da guerra no Kosovo aconteceu mais tarde, cerca de cinco anos depois dos massacres na Bósnia) e motivações que iniciam obscuras mas que vão clareando no decorrer da trama.
A Casa Dividida
2.9 2Comédia inteligente, original e muito atual em sua abordagem irônica dos relacionamentos modernos. Destaque para a atuação impressionante da naturalmente talentosa Dasha Nekrasova.
Estranho Mas Verdade
3.0 79 Assista AgoraO filme vai bem enquanto mantém a dúvida. Depois fica mais convencional, mas as atuações estão todas convincentes.
Nefasto
3.4 202 Assista AgoraDiálogos eletrizantes, uma dubiedade e incerteza quanto à natureza do fenômeno e ótimas atuações quase me levaram a dar quatro estrelas. O final, porém, fez cair aquela meia estrelinha a mais.