Bale assusta com sua magreza de campo de concentração. Dedicação e entrega impressionante e até absurda. Filme muito interessante. Apesar de ainda não ter lido "O Idiota" - que o Trevor aparece lendo numa cena - a influência de Dostoiévski no roteiro é absurda. Por vezes me lembrou "Crime e Castigo, principalmente por estes aspectos:
a perturbação extrema depois do crime, que leva Trevor a se autopunir inconscientemente e tem a culpa - representada pela figura do asqueroso Ivan - ao seu lado constantemente; a figura da prostituta que o ajuda; as alucinações e delírios paranóicos; o apartamento e sua sujeira; a taberna/bar; a redenção e o fim na cadeia
O nome do personagem Ivan também não deve ser por acaso, mas realmente ainda não li O Idiota.
Enfim, filme muito interessante pra quem gosta dessa linha cinema + psicopatologias. Gosto do gênero, embora sempre fique um pouco abalada depois.
a forca. Muito legal não apenas este mecanismo do personagem começar a se sentir acuado de tal maneira, mas também o fato de várias palavras bem significantes (mother, miller, killer, tucker) caberem neste espaço. Achei genial. A geladeira gotejando sangue, idem. Assim como quando ele tenta matar seu alter-ego, e quando vai jogar o corpo, vê que não existe ninguém.
QUE. FILME. Assisti sabendo que me tinha sido muito bem recomendado, mas nem de longe imaginei gostar tanto assim. Realmente... me surpreendi!
No começo tive a impressão de que o filme não traria nenhuma novidade, mas apenas teria carros em alta velocidade e algum drama de última hora. Ledo engano. "Drive" vai se desenvolvendo lentamente num ritmo poderoso; com um silêncio constante, mas simbólico. Diálogos geralmente curtos, principalmente por parte do protagonista, mas que contém muito nas entrelinhas. É realmente um filme especialmente contemplativo, em que um "simples" gesto tem uma carga muito forte.
protagonista ser extremamente frio, sério, solitário... mas dar um sorriso extremamente afetuoso e doce ao ver Irene na oficina. E era apenas ela e Benício que cativavam seus sorrisos; e alguma lágrima, como acho que vi.
É inevitável também não reconhecer a genialidade da estética de "Drive". Cada sombra, combinação de cores, luz, ângulo, movimento, slow motion, enquadramento... o filme inteiro tem uma arquitetura que realmente beira o genial! Belíssima, muito bem explorada, cada mínimo detalhe pensado. Realmente encantador. Acho que uma das cenas que mais me chamou a atenção foi já no final, quando
após ser ferido, se não me engano, o protagonista dirige pelas ruas da cidade, à noite... e em seus olhos existe um brilho, como um resquício de lágrima depois de tudo.
Existe beleza e construção estética primorosa até nas cenas
de morte, como quando a Blanche leva aquele tiro devastador na cabeça; ou com o cara do elevador, depois do beijo maravilhoso entre o motorista e Irene
Há tanto o que se falar desse filme, que realmente poderia estender-me em grandes divagações. Para finalizar, queria ressaltar a trilha sonora sensacional, que constribui para arquitetar o clima tenso e altamente envolvente de "Drive". Ryan impecável!
Lendo o livro agora, e gostando bastante. No entanto, essa sinopse me intriga: não é assim que acontece no livro, não é? Ou será que eu não cheguei nessa parte?
Adorei! Fazia tempo que não via uma animação que me encantasse e empolgasse também. Além disso, o visual todo é incrível e a Merida é uma princesa bem não-convencional. Gostei do final, especialmente. E como alguém comentou, a fotografia lembra muito Como Treinar o Seu Dragão (inclusive o pai de Merida me lembrava do filme direto), o que de fato ficou na minha cabeça ao ver o filme.
O jeito de fazer cinema do Godard é realmente encantador. E eu adoro essa desconstrução, ao mesmo tempo descompromissada e cuidadosa. Chega a ser engraçado como o fato da ausência de uma linha lógica de roteiro não compromete o andar do filme. Apesar da estranheza e da quebra de regras, existe uma fluidez que torna as atitudes sem pé-nem-cabeça muito naturais. Gostei muito da relação entre os dois atores, aliás; acho que isso que pode se chamar verdadeiramente de Química. Outra coisa que me fascina são os diálogos! Há muito de literatura no cinema de Godard. Vê-se que é um apaixonado pela poesia das palavras. Verei o filme novamente só pra anotar cada diálogo que me chamou atenção... são tantos.
Continuo preferindo os filmes em preto-e-branco do Godard, mas o uso das cores e toda a estética de "Pierrot le Fou" é sensacional. Azul e vermelho; sutileza e contraste. É realmente de encher os olhos: não apenas as cores, mas cada detalhe. Vê-se que existe todo um cuidado com o primor estético.
Aquela cena da festa é genial: pessoas vazias, com diálogos vazios. Limitam-se a repetir propagandas, discursos feitos.
O único defeito do filme é realmente ser mais longo do que deveria: em alguns momentos, tive a sensação que ele se perde um pouco, para depois retomar.
Realmente não acho que vi o mesmo filme que os comentários aqui pregam. A rebeldia de Antoine me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio, mas achei que faltou profundidade ao garoto. E, sinceramente, não acho ele nada demais. Achei um tanto interessante o comportamento dos professores. Além disso, fora a trilha sonora e a fotografia um tanto bonita (não diria genial, como Godard, mas também não é ruim)... o filme é um tanto maçante.
Decepcionante para um primeiro Truffaut. Bem superestimado.
Que curta maravilhoso! Aprovei a dupla... o legal é que dá pra ver os estilos de ambos, realmente interagindo. Muito bonito mesmo... e o surrealismo me encanta com esse clima onírico. Queria ler uma análise sobre esse curta, com certeza tem aspectos mais profundos que não consegui captar.
Eu também esperava mais poesia, mais emoção, mais sensibilidade. Às vezes, o filme me soou superficial e tendencioso. Faltou aquele "algo mais".
Aliás! Foi esse maniqueísmo em prol do capitalismo e dos EUA (quase uma Wonderland!) que fez o filme perder algumas estrelas, pra mim. Creio que os pontos mais positivos ficam por conta da fotografia e de alguma sensibilidade a mais nas cenas em que ele é criança, na China. Algumas cenas de dança também são muito belas, como no Lago dos Cisnes, mas como já mencionaram: não tem a profundidade e sentimento que o Aronofsky, por exemplo, passou em Cisne Negro.
É um filme muito doce. Tem suas partes fracas, parece desandar em algum momento, mas logo ele se recupera e quando acaba os teus olhos estão (no mínimo) marejados. Achei muito interessante e gostei da química entre os atores, embora algumas situações me parecessem meio forçadas como:
1. Alguém dar carona tão facilmente nessa situação; 2. Eles conseguirem o carro daquele outro cara com igual facilidade. Eu sei, ele era meio gamado na Penny, mas entre isso e dar um carro assim... 3. O lance do "amor da minha vida". Ok, é tudo tão intenso, e eu mesma sei que isso pode acontecer, mas.. 4. Tinham lugares e pessoas tão calmas algumas vezes, que era difícil de acreditar que estavam no fim do mundo. Sei que não é essa a intenção do filme, mas às vezes senti falta de uma visão "mais real" mais vezes.
Fiquei me segurando pra não chorar, e o filme ficou ainda "impresso" em mim por um tempo. Veria novamente muito fácil. As cenas finais são muito belas.
Sinceramente, achei decepcionante. Vi o filme com grandes expectativas, e achei que ele fosse me dar medo, ou ao menos construir um certo "terror psicológico". E bem, isso não aconteceu.
Também achei o filme meio arrastado e pouco envolvente. Até o Jack, que em geral gosto muito, não me agradou tanto assim.
Algumas cenas tem uma estética interessante. E o garotinho é ótimo.
Achei fraco. Esperava um pouco mais de drama, apesar da intenção ser justamente mostrar o "vazio interior" da personagem, que passa o filme quase inteiro apática. Não tenho muito problema com filmes considerados "parados", mas esse, por não conseguir me envolver muito, me pareceu mais longo do que era.
É um bom filme, memorável.. talvez. Ainda não tenho certeza. Achei interessante uma crítica que li, que falava que não era exatamente "um filme de super herói", e acho que é por esse caminho mesmo. Há uma abordagem maior na espécie de
guerra civil, e em toda a anarquia que domina Gotham[/spoiler. E eu achei tudo isso muito pertinente e interessante.
Trilha sonora incrível. Me lembrou muito a própria trilha de Inception, muito provavelmente pelo Hans Zimmer ter feito ambas. Achei que não ia gostar da mulher-gato, mas acabei me surpreendendo com ela.
[spoiler]Achei a morte do Bane meio broxante e apagada. Me surpreendi com a Miranda ser "do mal". E o Gordon é indestrutível, né? Todo mundo se lascou no acidente do caminhão, e ele saiu de lá andando bem normalzinho.
Finalizando: Bale devia continuar com barba, ao invés de fazê-la sempre que se recupera de um período de declínio. Acho que com barba ele não fica com aquela cara de bobo, ahahah. [Só pra constar, eu gosto dele].
Irène Jacob belíssima, mas... me decepcionei com o filme. Vi meu primeiro Kieslowski ("A Liberdade é Azul")não faz mais do que duas semanas, e me encantei por ele. Agora, ao ver Veronique, tive a sensação de um filme inferior.
"A Dupla Vida de Veronique" é, de fato, um belo filme. Mas falta algo nele que encante quem veja, ou melhor, que ME encante. Fica difícil não comparar os filmes de um mesmo diretor, principalmente com pouco tempo de diferença, mas tenho a impressão de que o Kieslowski que conheci em "A Liberdade é Azul" está levemente mais "cinematograficamente maduro" do que o que acabei de ver. Me parece que ele aperfeiçoou algumas características, posteriormente.
Ainda assim, "A Dupla Vida de Verónique" é um filme muito belo e interessante. Não tinha lembrado do conceito de doppelgänger até olhar os comentários aqui, e agora as coisas fazem mais sentido pra mim, heh. Outro ponto forte é a trilha sonora, belíssima, e a
cena das marionetes. A primeira, com a bailarina; e depois, quando aparecem as duas marionetes feitas pelo Alexandre e ele narra o começo de sua história.
Acho que vou rever esse filme, daqui a algum tempo.
Filme muitíssimo interessante! É meu primeiro Kieslowski, e já com esta experiência, posso me considerar uma admiradora dele.
Gostei muito da sua direção, do foco nos pormenores (como a cena do café e do açúcar), com visões únicas. Aliás, achei toda a sua direção de uma singularidade incrível. Achei também muito sensível. Além disso, a trilha sonora é composta e usada com maestria.
Gostei dessa idéia de utilizar uma cor pra ser o conceito de um filme.
A protagonista raramente chorava, mas lembro que ela praticava natação e algumas vezes aparecia a cena dela nadando após um acontecimento ruim. Lembro também que a mulher loira perguntou se ela estava chorando. Aí fiquei na cabeça que ela usava esses momentos de nadar pra chorar, pois não podia sentir as lágrimas. Isso confere?
Estava seriamente determinada em não dar bilheteria pra esse filme, mas acabei indo por livre e espontânea pressão de terceiros. Resultado: piadas péssimas (por que existe uma linha tênue entre zoação e mau gosto, e o que eu vi foi só umas coisas bem babacas); enredo bem fraco; personagem adolescente ridícula; e tentativa de virar um filme menos vazio do meio pro final.
Ok, não é tão ruim quanto acharia de ser, mas ainda assim.. é péssimo e não me agrada de nenhum jeito. Não achei graça, mas pelo visto, o público adorou: sala cheia e muitas risadas.
Odiei principalmente as partes sobre "adestrar a mulher", sobre o fato de "mulher inteligente ser uma merda". A personagem adolescente é, sem dúvida, a mais irritante, mais do que o Bruno Mazzeo.
Gostei muito do filme! Faz bem o tipo de zumbis (ou seja lá que diabos forem) que eu aprecio. Não tenho muito o que reclamar, exceto alguns detalhes que me deram muita raiva:
1) Que pirralhos insuportáveis! Além do que, foi basicamente pela idiotice deles (quem diabos sai pra uma área em que teve uma infecção seríssima pra procurar uma foto?) que tudo começou. E ainda ficavam xingando o pai e sendo pirralhos insuportáveis toda hora. Sério, tão irritantes quando o pirralho de A Estrada.
2) Muito bizarro deixarem uma paciente seríssima como a mãe das crianças sem vigilância. E o pai beijando a mulher sem saber se ela tava bem (ok, essa é até aceitável).
3) Mas o lance do pai-zumbi-super-stalker (ainda me pergunto como ele conseguiu acompanhá-los só a pé) é meio tosquinho, embora seja interessante. Só achei ele "fodão demais. E também não entendi só por que ele é o único "zumbi" vingativo.
Senti falta de explorarem melhor o tratamento da Sabina. Foi algo meio brusco demais, que depois pareceu ter sido esquecido.
Nos aspectos gerais, achei o filme interessante; e mais ainda quando se tem uma noção - mesmo sendo rasa, como a minha - do que é abordado na história: Psicanálise/Psicologia, Freud, Jung, etc.
Não costumo ver filmes sci-fi, nem conheço muito a respeito de toda a história do Alien e afins, mas gostei o filme. Não tem como negar que é bem produzido.
Algumas coisas realmente me deixaram confusas, como
1) o fato do David querer engravidar a Dra. Shaw; 2) como o David sabia de todas aquelas coisas: a língua, os comandos, as coisas da parede; 3) o que diabos era aquela gosma preta;
E apesar das incoerências e coisas muito ridículas como o mal aproveitamento e
Muito bom! Ao contrário do que aparenta inicialmente, o filme não é cansativo ou maçante. Todo o clima e ritmo dele é construído ao modo de criar uma angústia enorme.
A cena dele cortando o braço é muito bem feita, e o expectador realmente sofre junto
Me lembrou muito "Na Natureza Selvagem", por causa do espírito aventureiro dos protagonistas, e por ambas serem histórias verdadeiras. Admiro a vontade e garra do Aron. Foi legal também ver o James Franco como protagonista, nunca tinha visto nenhum filme em que ele não fosse um papel secundário.
Mas a melhor cena é realmente quando começa a tocar Sigur Rós, ou seja, no final. Acho que é o clímax emocional do filme. De marejar os olhos, no mínimo.
sexo, leitura, sexo, leitura, sexo, escola. Ok, eu entendi a relação dos personagens, mas achei que faltou profundidade nessa parte. Achei tudo muito superficial e forçado.
Aí surge a separação/desaparecimento e o filme se transforma, parecendo ter virado outro, com outros lances forçados como o fato dela ser uma ex-guarda da SS (cansa essa recorrência da temática nazista nos filmes/livros), além da morte dela que parece ser mais feita pra causar. Acho que é nessa parte que se perde o filme/livro, que começa sendo uma coisa e tenta ser outra do meio pro final.
O Michael é insuportável e me deu raiva muitas vezes. É um personagem sem graça, que só choraminga, ou não faz nada, ou passa meia hora pra falar, ou apenas faz menção e não diz. Meus dois maiores questionamentos foram:
Como ele não conseguiu tentar defender a Hanna, sabendo da verdade, mesmo sem ela querer admitir? Por quê ele resolveu gravar as fitas "do nada"?
Enfim, é um personagem terrível, e se ele o é assim, a culpa maior não é dos atores, mas do roteiro mesmo. Roteiro este que poderia ser bem melhor desenvolvido, mas que se perde e faz do filme algo apenas razoável. Quanto a Kate Winslet, gosto dela, apesar da personagem ser de uma
a delicadeza na "ignorância" da Hanna, e a possibilidade de se sentir compaixão por uma ex-guarda da SS. Acho que só esses momentos (e o da Hanna chorando ao ouvir o coral) que trouxeram alguma emoção a mim.
PS: A caracterização é realmente horrível. Inicialmente achei que o Michael tinha duas filhas, por causa da transição mal-feita e pelo fato dele estar exatamente com a mesma cara, mesmo envelhecendo muitos anos. Não tinha percebido também que tinham se passado apenas dez anos quando mudaram de ator, achei que fossem 20, no mínimo. o___O
Me encanta o modo como o Godard conduz seus filmes: não só os diálogos, mas principalmente todo o primor estético, em cada cena, aliado a uma trilha sonora fantástica. Para mim, a visão cinematográfica do Godard é única em toda a sua beleza e delicadeza (cada posicionamento da câmera, cada enquadramento, cada sombra...).
cena do café, com o velho, ela tem diálogos muito interessantes, mas confesso que em algumas partes achei um tanto enfadonho e/ou forçado. Anyway, a reflexão sobre o amor é minha parte preferida daí.
E finalmente, quanto ao encerramento do filme, eu não posso evitar, mas
sou uma otimista, mesmo sabendo que provavelmente não será assim. Não pude deixar de ter esperanças que ela ficasse com o cara que ela "adorava". O final me decepcionou, não apenas pela morte, mas principalmente por ser abrupto demais, e por ser uma cena filmada de longe. Eu queria ver aqueles olhos novamente.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraBale assusta com sua magreza de campo de concentração. Dedicação e entrega impressionante e até absurda.
Filme muito interessante. Apesar de ainda não ter lido "O Idiota" - que o Trevor aparece lendo numa cena - a influência de Dostoiévski no roteiro é absurda. Por vezes me lembrou "Crime e Castigo, principalmente por estes aspectos:
a perturbação extrema depois do crime, que leva Trevor a se autopunir inconscientemente e tem a culpa - representada pela figura do asqueroso Ivan - ao seu lado constantemente; a figura da prostituta que o ajuda; as alucinações e delírios paranóicos; o apartamento e sua sujeira; a taberna/bar; a redenção e o fim na cadeia
O nome do personagem Ivan também não deve ser por acaso, mas realmente ainda não li O Idiota.
Enfim, filme muito interessante pra quem gosta dessa linha cinema + psicopatologias. Gosto do gênero, embora sempre fique um pouco abalada depois.
Uma sacada particularmente interessante:
a forca. Muito legal não apenas este mecanismo do personagem começar a se sentir acuado de tal maneira, mas também o fato de várias palavras bem significantes (mother, miller, killer, tucker) caberem neste espaço. Achei genial. A geladeira gotejando sangue, idem. Assim como quando ele tenta matar seu alter-ego, e quando vai jogar o corpo, vê que não existe ninguém.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraQUE. FILME.
Assisti sabendo que me tinha sido muito bem recomendado, mas nem de longe imaginei gostar tanto assim. Realmente... me surpreendi!
No começo tive a impressão de que o filme não traria nenhuma novidade, mas apenas teria carros em alta velocidade e algum drama de última hora. Ledo engano. "Drive" vai se desenvolvendo lentamente num ritmo poderoso; com um silêncio constante, mas simbólico. Diálogos geralmente curtos, principalmente por parte do protagonista, mas que contém muito nas entrelinhas. É realmente um filme especialmente contemplativo, em que um "simples" gesto tem uma carga muito forte.
Aliás, achei maravilhoso o fato do
protagonista ser extremamente frio, sério, solitário... mas dar um sorriso extremamente afetuoso e doce ao ver Irene na oficina. E era apenas ela e Benício que cativavam seus sorrisos; e alguma lágrima, como acho que vi.
É inevitável também não reconhecer a genialidade da estética de "Drive". Cada sombra, combinação de cores, luz, ângulo, movimento, slow motion, enquadramento... o filme inteiro tem uma arquitetura que realmente beira o genial! Belíssima, muito bem explorada, cada mínimo detalhe pensado. Realmente encantador. Acho que uma das cenas que mais me chamou a atenção foi já no final, quando
após ser ferido, se não me engano, o protagonista dirige pelas ruas da cidade, à noite... e em seus olhos existe um brilho, como um resquício de lágrima depois de tudo.
Existe beleza e construção estética primorosa até nas cenas
de morte, como quando a Blanche leva aquele tiro devastador na cabeça; ou com o cara do elevador, depois do beijo maravilhoso entre o motorista e Irene
Há tanto o que se falar desse filme, que realmente poderia estender-me em grandes divagações. Para finalizar, queria ressaltar a trilha sonora sensacional, que constribui para arquitetar o clima tenso e altamente envolvente de "Drive". Ryan impecável!
Não colocar nos favoritos seria uma injustiça.
A Mãe
4.2 15Lendo o livro agora, e gostando bastante. No entanto, essa sinopse me intriga: não é assim que acontece no livro, não é? Ou será que eu não cheguei nessa parte?
Lembro que o esposo da Mãe morreu por doença, não de assassinato acidental
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KUnicórnios maléficos! E
baseado que salva as pessoas de serem controladas, ahahah.
Mas essa sinopse é bem errada, não? Por que não me lembro em momento algum dessas pessoas saberem claramente da
existência de regras a serem cumpridas
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraAdorei!
Fazia tempo que não via uma animação que me encantasse e empolgasse também. Além disso, o visual todo é incrível e a Merida é uma princesa bem não-convencional. Gostei do final, especialmente. E como alguém comentou, a fotografia lembra muito Como Treinar o Seu Dragão (inclusive o pai de Merida me lembrava do filme direto), o que de fato ficou na minha cabeça ao ver o filme.
Só senti falta de mais travessuras com os trigêmeos ursos
Enfim, gostei bastante mesmo :-)
Melancolia
3.8 3,1K Assista Agora....esqueci de dizer que, apesar de tudo, o filme provocou uma impressão muito forte em mim. Tive uma crise daquelas [2]
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraTão chato que estranhamente prendeu a atenção só pela curiosidade de como seria o desfecho disso. Decepcionante.
O Demônio das Onze Horas
4.2 431 Assista Agora"- Pierrot!
- Meu nome é Ferdinand."
O jeito de fazer cinema do Godard é realmente encantador. E eu adoro essa desconstrução, ao mesmo tempo descompromissada e cuidadosa. Chega a ser engraçado como o fato da ausência de uma linha lógica de roteiro não compromete o andar do filme. Apesar da estranheza e da quebra de regras, existe uma fluidez que torna as atitudes sem pé-nem-cabeça muito naturais. Gostei muito da relação entre os dois atores, aliás; acho que isso que pode se chamar verdadeiramente de Química. Outra coisa que me fascina são os diálogos! Há muito de literatura no cinema de Godard. Vê-se que é um apaixonado pela poesia das palavras. Verei o filme novamente só pra anotar cada diálogo que me chamou atenção... são tantos.
Continuo preferindo os filmes em preto-e-branco do Godard, mas o uso das cores e toda a estética de "Pierrot le Fou" é sensacional. Azul e vermelho; sutileza e contraste. É realmente de encher os olhos: não apenas as cores, mas cada detalhe. Vê-se que existe todo um cuidado com o primor estético.
Aquela cena da festa é genial: pessoas vazias, com diálogos vazios. Limitam-se a repetir propagandas, discursos feitos.
O único defeito do filme é realmente ser mais longo do que deveria: em alguns momentos, tive a sensação que ele se perde um pouco, para depois retomar.
Os Incompreendidos
4.4 645Realmente não acho que vi o mesmo filme que os comentários aqui pregam. A rebeldia de Antoine me lembrou O Apanhador no Campo de Centeio, mas achei que faltou profundidade ao garoto. E, sinceramente, não acho ele nada demais. Achei um tanto interessante o comportamento dos professores. Além disso, fora a trilha sonora e a fotografia um tanto bonita (não diria genial, como Godard, mas também não é ruim)... o filme é um tanto maçante.
Decepcionante para um primeiro Truffaut. Bem superestimado.
Apesar disso, achei interessante e bonita a última cena ser ele indo pro mar.
Destino
4.3 283 Assista AgoraQue curta maravilhoso! Aprovei a dupla... o legal é que dá pra ver os estilos de ambos, realmente interagindo. Muito bonito mesmo... e o surrealismo me encanta com esse clima onírico. Queria ler uma análise sobre esse curta, com certeza tem aspectos mais profundos que não consegui captar.
O Último Dançarino de Mao
4.1 235Eu também esperava mais poesia, mais emoção, mais sensibilidade. Às vezes, o filme me soou superficial e tendencioso. Faltou aquele "algo mais".
Aliás! Foi esse maniqueísmo em prol do capitalismo e dos EUA (quase uma Wonderland!) que fez o filme perder algumas estrelas, pra mim. Creio que os pontos mais positivos ficam por conta da fotografia e de alguma sensibilidade a mais nas cenas em que ele é criança, na China. Algumas cenas de dança também são muito belas, como no Lago dos Cisnes, mas como já mencionaram: não tem a profundidade e sentimento que o Aronofsky, por exemplo, passou em Cisne Negro.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraÉ um filme muito doce. Tem suas partes fracas, parece desandar em algum momento, mas logo ele se recupera e quando acaba os teus olhos estão (no mínimo) marejados. Achei muito interessante e gostei da química entre os atores, embora algumas situações me parecessem meio forçadas como:
1. Alguém dar carona tão facilmente nessa situação;
2. Eles conseguirem o carro daquele outro cara com igual facilidade. Eu sei, ele era meio gamado na Penny, mas entre isso e dar um carro assim...
3. O lance do "amor da minha vida". Ok, é tudo tão intenso, e eu mesma sei que isso pode acontecer, mas..
4. Tinham lugares e pessoas tão calmas algumas vezes, que era difícil de acreditar que estavam no fim do mundo. Sei que não é essa a intenção do filme, mas às vezes senti falta de uma visão "mais real" mais vezes.
Fiquei me segurando pra não chorar, e o filme ficou ainda "impresso" em mim por um tempo. Veria novamente muito fácil. As cenas finais são muito belas.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraSinceramente, achei decepcionante.
Vi o filme com grandes expectativas, e achei que ele fosse me dar medo, ou ao menos construir um certo "terror psicológico". E bem, isso não aconteceu.
Também achei o filme meio arrastado e pouco envolvente. Até o Jack, que em geral gosto muito, não me agradou tanto assim.
Algumas cenas tem uma estética interessante. E o garotinho é ótimo.
A Garota Eslovena
3.1 73 Assista AgoraAchei fraco. Esperava um pouco mais de drama, apesar da intenção ser justamente mostrar o "vazio interior" da personagem, que passa o filme quase inteiro apática. Não tenho muito problema com filmes considerados "parados", mas esse, por não conseguir me envolver muito, me pareceu mais longo do que era.
E que saco alguns comentários aqui.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraÉ um bom filme, memorável.. talvez. Ainda não tenho certeza. Achei interessante uma crítica que li, que falava que não era exatamente "um filme de super herói", e acho que é por esse caminho mesmo. Há uma abordagem maior na espécie de
guerra civil, e em toda a anarquia que domina Gotham[/spoiler. E eu achei tudo isso muito pertinente e interessante.
Trilha sonora incrível. Me lembrou muito a própria trilha de Inception, muito provavelmente pelo Hans Zimmer ter feito ambas. Achei que não ia gostar da mulher-gato, mas acabei me surpreendendo com ela.
[spoiler]Achei a morte do Bane meio broxante e apagada. Me surpreendi com a Miranda ser "do mal". E o Gordon é indestrutível, né? Todo mundo se lascou no acidente do caminhão, e ele saiu de lá andando bem normalzinho.
Finalizando: Bale devia continuar com barba, ao invés de fazê-la sempre que se recupera de um período de declínio. Acho que com barba ele não fica com aquela cara de bobo, ahahah. [Só pra constar, eu gosto dele].
Vou querer ver de novo.
A Dupla Vida de Véronique
4.1 276 Assista AgoraIrène Jacob belíssima, mas... me decepcionei com o filme.
Vi meu primeiro Kieslowski ("A Liberdade é Azul")não faz mais do que duas semanas, e me encantei por ele. Agora, ao ver Veronique, tive a sensação de um filme inferior.
"A Dupla Vida de Veronique" é, de fato, um belo filme. Mas falta algo nele que encante quem veja, ou melhor, que ME encante. Fica difícil não comparar os filmes de um mesmo diretor, principalmente com pouco tempo de diferença, mas tenho a impressão de que o Kieslowski que conheci em "A Liberdade é Azul" está levemente mais "cinematograficamente maduro" do que o que acabei de ver. Me parece que ele aperfeiçoou algumas características, posteriormente.
Ainda assim, "A Dupla Vida de Verónique" é um filme muito belo e interessante. Não tinha lembrado do conceito de doppelgänger até olhar os comentários aqui, e agora as coisas fazem mais sentido pra mim, heh. Outro ponto forte é a trilha sonora, belíssima, e a
cena das marionetes. A primeira, com a bailarina; e depois, quando aparecem as duas marionetes feitas pelo Alexandre e ele narra o começo de sua história.
Acho que vou rever esse filme, daqui a algum tempo.
A Liberdade é Azul
4.1 650 Assista AgoraFilme muitíssimo interessante! É meu primeiro Kieslowski, e já com esta experiência, posso me considerar uma admiradora dele.
Gostei muito da sua direção, do foco nos pormenores (como a cena do café e do açúcar), com visões únicas. Aliás, achei toda a sua direção de uma singularidade incrível. Achei também muito sensível. Além disso, a trilha sonora é composta e usada com maestria.
Gostei dessa idéia de utilizar uma cor pra ser o conceito de um filme.
Só fiquei em dúvida em relação a uma coisa:
A protagonista raramente chorava, mas lembro que ela praticava natação e algumas vezes aparecia a cena dela nadando após um acontecimento ruim. Lembro também que a mulher loira perguntou se ela estava chorando. Aí fiquei na cabeça que ela usava esses momentos de nadar pra chorar, pois não podia sentir as lágrimas. Isso confere?
Ah! E tive pena dos
ratinhos :-(
Ótimo filme. Mostra que o silêncio pode falar bem mais do que as palavras.
E Aí... Comeu?
2.6 1,6KEstava seriamente determinada em não dar bilheteria pra esse filme, mas acabei indo por livre e espontânea pressão de terceiros. Resultado: piadas péssimas (por que existe uma linha tênue entre zoação e mau gosto, e o que eu vi foi só umas coisas bem babacas); enredo bem fraco; personagem adolescente ridícula; e tentativa de virar um filme menos vazio do meio pro final.
Ok, não é tão ruim quanto acharia de ser, mas ainda assim.. é péssimo e não me agrada de nenhum jeito. Não achei graça, mas pelo visto, o público adorou: sala cheia e muitas risadas.
Odiei principalmente as partes sobre "adestrar a mulher", sobre o fato de "mulher inteligente ser uma merda". A personagem adolescente é, sem dúvida, a mais irritante, mais do que o Bruno Mazzeo.
Extermínio 2
3.5 628 Assista AgoraGostei muito do filme! Faz bem o tipo de zumbis (ou seja lá que diabos forem) que eu aprecio. Não tenho muito o que reclamar, exceto alguns detalhes que me deram muita raiva:
1) Que pirralhos insuportáveis! Além do que, foi basicamente pela idiotice deles (quem diabos sai pra uma área em que teve uma infecção seríssima pra procurar uma foto?) que tudo começou. E ainda ficavam xingando o pai e sendo pirralhos insuportáveis toda hora. Sério, tão irritantes quando o pirralho de A Estrada.
2) Muito bizarro deixarem uma paciente seríssima como a mãe das crianças sem vigilância. E o pai beijando a mulher sem saber se ela tava bem (ok, essa é até aceitável).
3) Mas o lance do pai-zumbi-super-stalker (ainda me pergunto como ele conseguiu acompanhá-los só a pé) é meio tosquinho, embora seja interessante. Só achei ele "fodão demais. E também não entendi só por que ele é o único "zumbi" vingativo.
Um Método Perigoso
3.5 1,1KSenti falta de explorarem melhor o tratamento da Sabina. Foi algo meio brusco demais, que depois pareceu ter sido esquecido.
Nos aspectos gerais, achei o filme interessante; e mais ainda quando se tem uma noção - mesmo sendo rasa, como a minha - do que é abordado na história: Psicanálise/Psicologia, Freud, Jung, etc.
Só tive raiva do Jung em alguns momentos, ahaha.
PS: Incrível como as pessoas em filmes/livros sempre tem sonhos lógicos e bem arquitetados. Os meus são psicodélicos demais =(
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraNão costumo ver filmes sci-fi, nem conheço muito a respeito de toda a história do Alien e afins, mas gostei o filme. Não tem como negar que é bem produzido.
Algumas coisas realmente me deixaram confusas, como
1) o fato do David querer engravidar a Dra. Shaw;
2) como o David sabia de todas aquelas coisas: a língua, os comandos, as coisas da parede;
3) o que diabos era aquela gosma preta;
E apesar das incoerências e coisas muito ridículas como o mal aproveitamento e
a morte da Charlize Theron, o lance dos capacetes e o fato da cabine de comando ficar vazia
Enfim, é legal e eu gostei. Tomei uns sustos e é bem tenso. Valeu o ingresso.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraMuito bom! Ao contrário do que aparenta inicialmente, o filme não é cansativo ou maçante. Todo o clima e ritmo dele é construído ao modo de criar uma angústia enorme.
A cena dele cortando o braço é muito bem feita, e o expectador realmente sofre junto
Me lembrou muito "Na Natureza Selvagem", por causa do espírito aventureiro dos protagonistas, e por ambas serem histórias verdadeiras. Admiro a vontade e garra do Aron. Foi legal também ver o James Franco como protagonista, nunca tinha visto nenhum filme em que ele não fosse um papel secundário.
Mas a melhor cena é realmente quando começa a tocar Sigur Rós, ou seja, no final. Acho que é o clímax emocional do filme. De marejar os olhos, no mínimo.
Enfim, um ótimo filme. :-)
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraTive que me esforçar pra não abandonar o filme na primeira parte, princpalmente. Achei por deveras, maçante e arrastado:
sexo, leitura, sexo, leitura, sexo, escola. Ok, eu entendi a relação dos personagens, mas achei que faltou profundidade nessa parte. Achei tudo muito superficial e forçado.
Aí surge a separação/desaparecimento e o filme se transforma, parecendo ter virado outro, com outros lances forçados como o fato dela ser uma ex-guarda da SS (cansa essa recorrência da temática nazista nos filmes/livros), além da morte dela que parece ser mais feita pra causar. Acho que é nessa parte que se perde o filme/livro, que começa sendo uma coisa e tenta ser outra do meio pro final.
O Michael é insuportável e me deu raiva muitas vezes. É um personagem sem graça, que só choraminga, ou não faz nada, ou passa meia hora pra falar, ou apenas faz menção e não diz. Meus dois maiores questionamentos foram:
Como ele não conseguiu tentar defender a Hanna, sabendo da verdade, mesmo sem ela querer admitir? Por quê ele resolveu gravar as fitas "do nada"?
Enfim, é um personagem terrível, e se ele o é assim, a culpa maior não é dos atores, mas do roteiro mesmo. Roteiro este que poderia ser bem melhor desenvolvido, mas que se perde e faz do filme algo apenas razoável. Quanto a Kate Winslet, gosto dela, apesar da personagem ser de uma
inocência e vergonha (ao ponto de cumprir uma pena maior só pra não admitir que é analfabeta) praticamente inimagináveis
a delicadeza na "ignorância" da Hanna, e a possibilidade de se sentir compaixão por uma ex-guarda da SS. Acho que só esses momentos (e o da Hanna chorando ao ouvir o coral) que trouxeram alguma emoção a mim.
PS: A caracterização é realmente horrível. Inicialmente achei que o Michael tinha duas filhas, por causa da transição mal-feita e pelo fato dele estar exatamente com a mesma cara, mesmo envelhecendo muitos anos. Não tinha percebido também que tinham se passado apenas dez anos quando mudaram de ator, achei que fossem 20, no mínimo. o___O
Viver a Vida
4.2 391Me encanta o modo como o Godard conduz seus filmes: não só os diálogos, mas principalmente todo o primor estético, em cada cena, aliado a uma trilha sonora fantástica. Para mim, a visão cinematográfica do Godard é única em toda a sua beleza e delicadeza (cada posicionamento da câmera, cada enquadramento, cada sombra...).
É tão linda a cena da Nana chorando no cinema! A cena em que o homem recita Edgar Allan Poe e o retrato também me parece incrível.
Sou apaixonada pelos olhos da Anna Karina, em especial, e também pela expressão da atriz em si. Acho ela realmente fantástica.
Quanto a
cena do café, com o velho, ela tem diálogos muito interessantes, mas confesso que em algumas partes achei um tanto enfadonho e/ou forçado. Anyway, a reflexão sobre o amor é minha parte preferida daí.
E finalmente, quanto ao encerramento do filme, eu não posso evitar, mas
sou uma otimista, mesmo sabendo que provavelmente não será assim. Não pude deixar de ter esperanças que ela ficasse com o cara que ela "adorava". O final me decepcionou, não apenas pela morte, mas principalmente por ser abrupto demais, e por ser uma cena filmada de longe. Eu queria ver aqueles olhos novamente.