Quando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue facilmente ...
Uma produção que ficou desconhecida por alguns meses, mas agora entrou no catalogo da Netflix, e todos podemos apreciar esta obra. Que relata sobre luta de classes, consciência sobre o trabalho, e posse de terra. A velha luta entre o burguês rico empregador, e o trabalho humilde. O estilo da produção bebe um pouco de "Bacurau" também, com aquele suspense catártico que te faz preso à história.
Malu Galli entrega tudo aqui, com suas ansiedades, medos e instinto de sobrevivência, pois os trabalhadores estão reativos com aquelas notícias que receberam no começo do filme. E o segundo ato entrega uma adrenalina fantástica, que só mantêm a qualidade da obra.
O problema social e econômico do País não é recente, e o Brasil é uma bomba-relógio, só esperando o estopim certo para explodir. Será que não dá para reverter isso?
🎵 Psycho Killer / Qu'est-ce que c'est? Fa-fa-fa-fa, fa-fa-fa-fa-fa-fa, better Run, run, run, run, run, run, run away, oh-oh-oh 🎶
David Byrne tem um parafuso a menos ou estava bastante elétrico nestes dias de gravações, gostei demais. O diretor Jonathan Demme imortaliza as músicas, e fez história em gravar um concerto musical, com câmeras espalhadas especialmente para os cantores se sentirem a vontade, luzes especiais no palco, e claro as músicas e carisma dos artistas fazem o resto.
Não ouvia muito a banda, e só sabia da música mais famosa, que é para mim, Psycho Killer. E a produção é mais uma oportunidade em aumentar o repertório da playlist. A banda tem grandes músicas, com a vibe lá em cima e ótimas composições.
Produção com um drama fantástico, bastante adulto e angustiante. O trio de protagonistas simplesmente fazem absurdos aqui na interpretação, porém, Tobey Maguire transcende tudo no que é quesito atuação e drama.
Uma obra que fala sobre os males da guerra, não só na mente do soldado, que vai para a mesma como herói, mas as cicatrizes são para sempre, mas também abala psicologicamente a vida dos familiares. Uma obra aonde você precisa assistir em um dia tranquilo e só apenas sentir o peso das atuações de todos os atores deste elenco.
Um filme bem anos 80, com aquele clima adorável e nostálgico de sempre. Diane Keaton está fantástica, e conta uma história sobre uma mulher empoderada e no mercado de trabalho, e tudo isso vai mudar com a chegada inesperada de um bebê (!!). E ela vai transformar sua rotina, que já era agitada.
O novo terror da atualidade, foge bastante do que estava sendo feito nos últimos anos e consegue se sobressair sobre essas últimas levas de filmes de terror. Somos transportados para a efervescente década de 1970 nos EUA, aonde a nossa cultura estava sendo moldada, guerras acontecendo, pessoas mexendo com o sobrenatural e alguns cultos satanistas.
Entramos um contexto de um talk show dos anos 70, bem famoso na época, porém sempre estava na segunda colocação da audiência, mas anos depois entrou em ostracismo. Para tentar voltar para o páreo e para a liderança, os produtores resolveram criar um episódio especial de Halloween. Neste programa, irão ser entrevistados paranormais, pessoas céticas e uma menina que tem possessão demoníaca.
E do jeito que o diabo gosta, vemos a fita demo deste episódio especial. Com as entrevistas mais insanas do que pode acontecer numa noite. O que gostei nesta produção é a fotografia envelhecida, para mostrar que é um programa antigo, além do formato da tela estar em 4:3. E ainda por cima, o clima inteiro de talk show e seu formato já formulaico, e aqui no Brasil já estamos acostumados desde do "Programa do Jô".
David Dastmalchian sempre fazia papéis secundários, mas agora ganhou o seu protagonismo de destaque e se saiu muito bem por aqui. Grande estreia dos diretores e roteiristas australianos Cameron Cairnes e Colin Cairnes
Assistir a este filme num contexto político como o nosso de 2024, dá uma tensão diferente.
A disputa de egos e submissão dos comandantes.
O diretor Tony Scott conseguia nos proporcionar grandes filmes de ação, com cenas frenéticas e que nos causam tensão iminente. E aqui não é diferente, e isso aumenta num cenário claustrofóbico que é dentro de um submarino. Dentro de um contexto de guerra fria e de atentados com mísseis, os egos, submissões e conflitos de opiniões devem ser levados em conta, se não uma guerra nuclear seria iminente. Quem daria o braço a torcer para que uma guerra não seja iniciada?
Temos o grande protagonismo de Gene Hackman e Denzel Washington, além de apoio de grandes atores, como Viggo Mortensen, George Dzundza, James Gandolfini.
Um filme simples, mas muito belo e singelo. Cheio de significados e que nos remontam à uma infância inocente, aonde temos só a obrigação de estudar, mas estamos descobrimos novos sentimentos, como a amizade e um dever moral de ajudar um colega próximo.
Temos o olhar doce e ingênuo das crianças, contra a mentalidade adulta, aonde não ouve os pequenos, ignoram os mesmos e seguem suas rotinas de trabalho. Temos um contexto também de crianças que ajudam seus pais no trabalho, e chegam atrasado ao colégio, tal realidade também era bastante vista aqui no Brasil dos nossos pais, hoje em dia tem pouco, mas mesmo assim existe esse contexto.
O pequeno Ahmad pegou o caderno de seu colega, por engano, pois os dois são de capas iguais. E decide devolver esse caderno, pois o colega também precisa fazer o dever de casa, se não vai tomar suspensão da escola e sofrer castigo de seu professor durão. Ele decide fazer uma jornada entre a cidade, e procurar aonde o seu amigo mora e devolver o seu caderno.
Temos aqui um cinema humanista, que com técnicas cinematográficas, com ótimas paisagens, ambientações e takes, nos mostra a verdadeira rotina de uma sociedade. Adultos cansados e cada vez mais individualistas com suas rotinas de trabalhos, e crianças inocentes e ingênuas, só querendo ajudar o colega próximo.
Essa sequência desvirtuou o que foi o primeiro filme, que foi um dos expoentes do gênero de terror slasher, cultuado até aos dias de hoje. Mesmo assim, esse segundo filme não é de todo ruim, dá para assistir e se divertir. Tiraram aquele clima bastante sério e desesperador, para um terror "normalzinho" e com toques de humor.
Temos a própria direção de Tobe Hooper, o diretor de bons filmes de terror e do próprio primeiro filme da saga. Os efeitos práticos e de maquiagem de Tom Savini, um artista que sabe fazer efeitos especiais com o gore como ninguém, reinou bastante nos terror dos anos 80. E claro, que este filme é puro suco dos anos 80, pois as produtoras são nada menos que Cannon Films dos irmãos Golan Globus, locais aonde produziram grandes clássicos na década.
Temos agora a história de uma DJ de uma rádio, que recebe um trote de telefonema de dois playboys que não tem mais nada do que fazer, porém para eles o Leatherface aparece e lhe fazem uma surpresa, tudo ao vivo na ligação com a DJ. A mesma irá investigar o fato, contando com a ajuda do xerife, interpretado pelo Dennis Hopper. Aqui tem mais gore, gritaria, porém tem mais também tons de humor, que fazem ser um bom filme de entretenimento. Também aparece a família disfuncional do Leatherface, a mais entranha do planeta.
O que eu mais gostei também foi dos textos do personagem "The Cook", cada texto com crítica socioeconômicas e políticas hahaha. Parecia um comentarista político de TV paga kkkkk
Um filme bem subestimado do Martin Scorsese, está fora da maioria dos Tops do diretor, mas isso não quer dizer que o filme seja ruim. Temos Nicolas Cage atuando muito bem, ele é um ator canastrão, mas multifacetado, quando ele quer entregar um grande trabalho, ele consegue facilmente.
O filme é uma analogia ao estresse ao trabalho, no caso aqui, ele é um socorrista noturno, que vaga pelas noites de Nova York, tentando salvar a maioria de pessoas que encontrar pela frente. Ele está frustrado com o seu trabalho, esgotado mentalmente e à beira de um colapso nervoso. Um filme que funciona até aos dias de hoje, com cargas de trabalhos excessivas, síndrome de burnout, o uso de drogas para tentar se acalmar e dormir para descansar da labuta.
Mais uma vez, as noites de Nova York são revisitadas pelo diretor Martin Scorsese, ele consegue como poucos retratar as esquinas e bairros da cidade, com seus problemas e mazelas.
Um fato é que o cinema também é sensorial, histórias reais retratadas que conectam com as pessoas que assistem. Também queria me conectar com a história, porém essa jornada da vida foi bem lenta para mim, chata e maçante. Boas cenas, takes e desenvolvimento durante a direção do filme também moldam o mesmo. Dá para fazer um Lo-fi só com eles dirigindo facilmente.
Única ideia que gostei é o Yūsuke sendo o diretor da peça de teatro, as partes dos ensaios são as que eu mais gostei e me reconectei com o filme. Além da cena do teatro e da inclusão que a peça teve. Porém, as partes na estrada e algumas outras eu achei bem desinteressantes, com cenas extensas e cansativas.
Temos aqui um slasher gay (?). Um filme bem à frente do seu tempo, polêmico e que mostra o submundo das boates gays e dos sadomasoquistas. O personagem de Al Pacino é um policial, que se infiltra neste sumbmundo para descobrir um serial killer que anda matando homossexuais toda noite.
Nos anos 80, o preconceito com os homossexuais ainda muito mais pesado e evidente, só com um ator do alto cacife de Al Pacino, para fazer esse papel e não ser muito criticado. A direção também é do grandioso William Friedkin, diretor de nada menos que "O Exorcista" e "Operação França".
Recentemente me liguei que esses clipes do Daft Punk são um filme. Está completo no Youtube. Uma experiência fantástica esse filme, com uma animação cativante, personagens bem detalhados e pelos clipes dá para saber seus contextos e anseios. O filme todo é direcionado pela trilha sonora do Daft Punk, sem ter nenhum diálogo, mas as músicas nos acompanham e nos ajudam a entender a história.
Gosto muito de música eletrônica, e o Daft Punk são um grupo que gosto bastante. Nesta playlist que o filme toca, gosto de duas músicas: "One More Time", e "Harder, Better, Faster, Stronger".
Cada vez que a gente amadurece com as produções cinematográficas, descobrimos obras fanstásticas que nos fazem pensar, sentir, se angustiar e sofrer de uma forma intensa. Esta produção é um exemplo, cheio de cenas chocantes e angustiantes. Talvez, essas cenas são para retratar o contexto de um casamento falido, a dor da separação com o divórcio e os males que isso causa para a família.
Sam Neil vê sua esposa distante como esposa e negligencia os cuidados do filho, ele está desconfiado que esta´levando galha. Descobre que isso é verdade, que existe um caso extraconjugal com um canastrão mais velho, porém ele descobre mais coisas sobre a vida dela, e que existe um poder mais influente em sua vida.
Andrzej Żuławski nos traz um terror que tem várias camadas, desde fé, família, Deus, vários assuntos que dão um debate fantástico. Vários significados estão neste filme, cada um propõe sua visão, filme bom é assim. Talvez seria a luta do casal para manter um relacionamento de fachada, mas monstros externos aparecem para atrapalhar. Também funciona como um drama familiar bastante expressionista e um terror bastante visceral, com um carga gráfica bem chocante.
Isabelle Adjani e Sam Neill estão fantásticos, com grandes diálogos sobre relacionamento, e vão até para a atuação física com cenas insanas que só você assistir para sentir. Mais uma linha aqui para elogiar o trabalho magnífico de Isabelle Adjani, a cena do metrô é inesquecível. Li por aí, que ela ficou dodói da cabeça depois do filme, não era por menos.
Se for fazer amor, se possível, coloque o lado A do Led Zeppelin IV
Um dos filmes expoentes da comédia sexual adolescente. Roteiro até sucinto sobre a descoberta da sexualidade, os últimos anos da escola, o que fazer depois na hora de enfrentar o mercado de trabalho, e até questões familiares. Não é filme para ter piada forçada toda hora, a graça vem gradualmente e continua engraçado até para os dias de hoje. O filme ainda toca em assunto de aborto. A produção não tem protagonista, só mostra as dificuldades e escolhas de cada personagem. Cada um tem seu tempo de brilhar e estão divididos muito bem.
O elenco têm vários nomes que seria bastante conhecidos nos anos seguintes e consagrados hoje em dia: Um jovem Forest Whitaker, Sean Penn fazendo um personagem maconheiro e sendo um dos grandes alívios cômicos do filme, Phoebe Cates e a cena icônica da saída da piscina, Judge Reinhold, Nicolas Cage (Apareceu uns 2 segundos e foi creditado haha), e muitos outros. Hoje em dia, é reconhecida como comédia cult, mas tem situações que passamos naquela transição de saída da escola para a vida adulta.
Isso não é mais um filme distópico, isso vai ser tornar uma terça-feira qualquer em nossos dias.
Antes de lançar "Star Wars", menino George Lucas vêm com essa produção bastante à frente do seu tempo, um filme com poucos orçamentos, mas com mensagens bastante poderosas. O filme tem uns toques de "Admirável Mundo Novo" e "1984", aonde temos uma sociedade controlada pela tecnologia e uso de remédios. Eles não têm nomes, mas sim números e letras para ser identificados, todos os campos de suas vidas são vigiados e controlados "para sua própria segurança", até a relação sexual é proibida neste futuro.
George Lucas inova tanto em mostrar este futuro distópico, que o seu desenvolvimento chega à ser maçantes em alguns momentos, pois esta "profecia" possa está chegando em nosso tempo e você sente meio depressivo em relação a isso. Pois, a nossa vida está sendo só trabalhar e ficar refém da tecnologia. Lucas aposta em uma estética esbranquecida, com poucas cores alegres e vibrantes. E o trabalho sonoro aqui também intensifica esse futuro desanimador.
Esse filme é um pouco nostálgico para quem assistia WWE na infância. Mas, saber o contexto real da família Von Erich é bastante díficil de digerir, pois como dizem, essa família é "amaldiçoada". E a produção ainda não mostra com clareza o que realmente aconteceu com a família na vida real, se não o público iria ficar chocado de verdade.
Um dos focos do filme é as lutas do Wrestling, e toda sua mística em não sabemos distinguir do que é golpes reais ou teatrais no ringue. Mas, o outro foco vai para a família Von Erich, principalmente para o patriarca da família. Que era um grande lutador no passado, porém faltou o título de Campeão Mundial para ele, e agora esse seu sonho vai impor em seus filhos para poderem trazer esse troféu para casa. Porém, essa imputação de sonhos de um pai para os filhos, é o estopim da destruição desta família. Pois, a pressão, a cobrança e o psicológico de todos é abalado para poder ter o nome da família Von Erich sempre no topo.
O grande destaque do filme vai para o menino Zac Efron, quem diria, do começo da carreira como galã teen do "High School Musical", para fazer grandes filmes de drama e se dispor em mudar o seu corpo para fazer esse personagem. O menino está com um shape invejável. Ele entrega muito bem esse drama, com ansiedades e receios nesta família disfuncional.
Posterguei essa produção, assistindo só hoje. Uma história que reconstitui a vida de Neil Armstrong, uma linha do tempo de 1961 a 1969, mostrando toda a corrida espacial até chegada à Lua. Damien Chazelle nos apresenta um bom filme, com ótima fotografia e efeitos sonoros que nos jogam uma grande imersão.
Imersão essa que até é lenta, pois mostra a rotina de Armstrong, a sua vida pessoal, seus anseios e conquistas. Ryan Gosling, nosso menino sem feição, está até muito bem aqui e caiu como uma luva no papel, com uma pessoa intimista, introspectiva e fria.
"Esse é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade!"
"Eu não sei se vou conseguir, contar de uma vida de hoje até sexta-feira."
1995 foi o ano dos apaixonados, com "Before Sunrise" e agora "As Pontes de Madison", um ano maravilhoso, aonde eu apareci ao mundo!
Clint Eastwood nos proporciona uma experiência única. Uma paixão avassaladora, arrebatadora, com bastante intensidade, porém durando apenas poucos dias. Meryl Streep interpreta uma dona de casa padrão, que ama os seus filhos, mas não se vê feliz no casamento, pois o seu marido é um turrão e não lhe dá a atenção devida. O filme, na verdade, é uma história de flashbacks. Esta dona de casa falece, e no futuro, seus filhos descobrem pertences guardados e algumas cartas, eles descobrem através das cartas, que sua mãe teve um caso com um homem que passou 4 dias na cidade. No começo eles ficaram julgando, mas decidiram ler todas as cartas para tirar um julgamento melhor, e acabam descobrindo segredos ocultos da mãe.
Meryl Streep e suas personagens sempre fazendo escolhas, vivendo num dilema moral, entre ficar num casamento falido, de fachadas, mas junto dos filhos, ou partir para um verdadeiro romance, com uma pessoa que conheceu há pouco tempo, mas criou fortes laços emocionais e sentimentais? Este dilema moral ficou marcado na cena da maçaneta do carro!!
Nosso vovô Clint também transcendeu aqui, estava direção e na atuação da produção. Direção fantástica, ótimas cenas, com paisagens belissímas e takes que nos causam calmaria, pois é um interior americano, mesmo assim nos causa aquele sentimento nostálgico. Produção também tem grandes diálogos e interpretações magnifícas.
Uma produção bastante divertida e desconhecida do diretor Robert Zemeckis. Relata sobre toda beatlemania que extapolava nos anos 60, os Beatles eram diferenciados e tinham uma legião de fãs ao redor do mundo. Pelo filme, os garotos de Liverpool estariam indo para os Estados Unidos para fazer shows e também uma participação na TV, e um grupo de jovens ficaram ensandecidos e irão fazer de tudo para poder entrar na plateia deste show e ver de perto os seus ídolos.
O filme da carreira de Steve Carell, e também o filme que salvou "The Office". Foi por este filme, que os produtores olharam melhor para Steve Carell e descobriram que ele tem o "Tchan" para a comédia e aí mudaram o rumo da série.
Uma das melhores comédias dos anos 2000, tem boas cenas engraçadas que realmente nos fazem rir. Tem outras cenas que alguém possa achar desnecessária hoje em dia, mas este filme é um marco histórico. Os amigos do Andy são estereótipos incríveis e cada um tem suas histórias engraçadas. Muito bom assistir também as atuações de Seth Rogen e Paul Rudd.
É um resgate do gênero comédia romântica, realmente há bastante tempo não tinhamos uma produção com roteiro assim. A história é bobinha, mas uma delicinha de acompanhar.
Aliás, eu me interresei mais pela trama, a trama: Sydney Sweeney 🥵😍🥰💞
Imagina ter uma produção com Arnold Schwarzenegger e Stallone em seus respectivos auges nos anos 80 e 90?
Essa aqui surgiu em 2013, quando eles estavam tentando voltar à ativa com boas produções. O filme é maneiro e divertido, e marcou uma época da minha vida aonde eu estava começando a assistir filmes com afinco, e descobrindo como baixar os clássicos em torrent hahaha
O diretor David Lean conseguia fazer grandes épicos e clássicos, grandes na obra cinematográfica, na história do cinema e grande também na duração. Ele fez "A Ponte do Rio Kwai" e "Dr Jivago", finalizei agora esse terceiro filme "Lawrence da Arábia".
Esse filme também leva na categoria de grande épico, com cenas maravilhosas e grandiosas. Com grandes takes e cenários de tirar o fôlego, além de grandes atores e muitas pessoas nas cenas de luta e ataque. Imagina organizar e dirigir isso tudo? Grandes cenas do deserto árido do Oriente Médio.
O filme é grandioso, mas tem elementos inventados nele, inclusive em relação aos árabes. Eu sentir o Lawrence sendo venerado como Messias dentro daquelas milícias árabes (Essa parte me relembra Duna 2 hehe). Uma das respostas é que o filme é baseado no livro escrito pelo próprio Lawrence, que possui licenças poéticas.
É um filme histórico, no meio da Primeira Guerra Mundial, Lawrence foi para Arábia em missão inglesa. Ele se infiltrou na cultura e povos árabes, e iniciou uma revolta contra o Império Otomano (Inimigos da Inglaterra). E acabou conseguindo enfraquecer o exército inimigo, e os Otomanos se renderam.
É um filme grandioso e histórico, foi tudo gravado na "moda antiga" com tomadas reais, animais reais e grandes diálogos. Porém, o filme é muito longo e peca em alguns momentos. Pois, tem partes do desenvolvimento bastante lentos e dão muito cansaço de acompanhar. Teria que separar um dia inteiro para assistir tudo, e foi isso que eu fiz, durou a manhã inteira para assistir.
Propriedade
3.7 84 Assista AgoraQuando o Brasil quer fazer filme bom, ele consegue facilmente ...
Uma produção que ficou desconhecida por alguns meses, mas agora entrou no catalogo da Netflix, e todos podemos apreciar esta obra. Que relata sobre luta de classes, consciência sobre o trabalho, e posse de terra. A velha luta entre o burguês rico empregador, e o trabalho humilde. O estilo da produção bebe um pouco de "Bacurau" também, com aquele suspense catártico que te faz preso à história.
Malu Galli entrega tudo aqui, com suas ansiedades, medos e instinto de sobrevivência, pois os trabalhadores estão reativos com aquelas notícias que receberam no começo do filme. E o segundo ato entrega uma adrenalina fantástica, que só mantêm a qualidade da obra.
O problema social e econômico do País não é recente, e o Brasil é uma bomba-relógio, só esperando o estopim certo para explodir. Será que não dá para reverter isso?
Stop Making Sense
4.7 35🎵 Psycho Killer / Qu'est-ce que c'est?
Fa-fa-fa-fa, fa-fa-fa-fa-fa-fa, better
Run, run, run, run, run, run, run away, oh-oh-oh 🎶
David Byrne tem um parafuso a menos ou estava bastante elétrico nestes dias de gravações, gostei demais. O diretor Jonathan Demme imortaliza as músicas, e fez história em gravar um concerto musical, com câmeras espalhadas especialmente para os cantores se sentirem a vontade, luzes especiais no palco, e claro as músicas e carisma dos artistas fazem o resto.
Não ouvia muito a banda, e só sabia da música mais famosa, que é para mim, Psycho Killer. E a produção é mais uma oportunidade em aumentar o repertório da playlist. A banda tem grandes músicas, com a vibe lá em cima e ótimas composições.
Entre Irmãos
3.6 967 Assista AgoraEu vi o final da guerra ...
Produção com um drama fantástico, bastante adulto e angustiante. O trio de protagonistas simplesmente fazem absurdos aqui na interpretação, porém, Tobey Maguire transcende tudo no que é quesito atuação e drama.
Uma obra que fala sobre os males da guerra, não só na mente do soldado, que vai para a mesma como herói, mas as cicatrizes são para sempre, mas também abala psicologicamente a vida dos familiares. Uma obra aonde você precisa assistir em um dia tranquilo e só apenas sentir o peso das atuações de todos os atores deste elenco.
Presente de Grego
3.4 71 Assista AgoraUm filme bem anos 80, com aquele clima adorável e nostálgico de sempre. Diane Keaton está fantástica, e conta uma história sobre uma mulher empoderada e no mercado de trabalho, e tudo isso vai mudar com a chegada inesperada de um bebê (!!). E ela vai transformar sua rotina, que já era agitada.
Entrevista com o Demônio
3.5 320A televisão documenta o caos
O novo terror da atualidade, foge bastante do que estava sendo feito nos últimos anos e consegue se sobressair sobre essas últimas levas de filmes de terror. Somos transportados para a efervescente década de 1970 nos EUA, aonde a nossa cultura estava sendo moldada, guerras acontecendo, pessoas mexendo com o sobrenatural e alguns cultos satanistas.
Entramos um contexto de um talk show dos anos 70, bem famoso na época, porém sempre estava na segunda colocação da audiência, mas anos depois entrou em ostracismo. Para tentar voltar para o páreo e para a liderança, os produtores resolveram criar um episódio especial de Halloween. Neste programa, irão ser entrevistados paranormais, pessoas céticas e uma menina que tem possessão demoníaca.
E do jeito que o diabo gosta, vemos a fita demo deste episódio especial. Com as entrevistas mais insanas do que pode acontecer numa noite. O que gostei nesta produção é a fotografia envelhecida, para mostrar que é um programa antigo, além do formato da tela estar em 4:3. E ainda por cima, o clima inteiro de talk show e seu formato já formulaico, e aqui no Brasil já estamos acostumados desde do "Programa do Jô".
David Dastmalchian sempre fazia papéis secundários, mas agora ganhou o seu protagonismo de destaque e se saiu muito bem por aqui. Grande estreia dos diretores e roteiristas australianos Cameron Cairnes e Colin Cairnes
Maré Vermelha
3.5 81 Assista AgoraAssistir a este filme num contexto político como o nosso de 2024, dá uma tensão diferente.
A disputa de egos e submissão dos comandantes.
O diretor Tony Scott conseguia nos proporcionar grandes filmes de ação, com cenas frenéticas e que nos causam tensão iminente. E aqui não é diferente, e isso aumenta num cenário claustrofóbico que é dentro de um submarino. Dentro de um contexto de guerra fria e de atentados com mísseis, os egos, submissões e conflitos de opiniões devem ser levados em conta, se não uma guerra nuclear seria iminente. Quem daria o braço a torcer para que uma guerra não seja iniciada?
Temos o grande protagonismo de Gene Hackman e Denzel Washington, além de apoio de grandes atores, como Viggo Mortensen, George Dzundza, James Gandolfini.
Onde Fica a Casa do Meu Amigo?
4.2 145 Assista AgoraUm filme simples, mas muito belo e singelo. Cheio de significados e que nos remontam à uma infância inocente, aonde temos só a obrigação de estudar, mas estamos descobrimos novos sentimentos, como a amizade e um dever moral de ajudar um colega próximo.
Temos o olhar doce e ingênuo das crianças, contra a mentalidade adulta, aonde não ouve os pequenos, ignoram os mesmos e seguem suas rotinas de trabalho. Temos um contexto também de crianças que ajudam seus pais no trabalho, e chegam atrasado ao colégio, tal realidade também era bastante vista aqui no Brasil dos nossos pais, hoje em dia tem pouco, mas mesmo assim existe esse contexto.
O pequeno Ahmad pegou o caderno de seu colega, por engano, pois os dois são de capas iguais. E decide devolver esse caderno, pois o colega também precisa fazer o dever de casa, se não vai tomar suspensão da escola e sofrer castigo de seu professor durão. Ele decide fazer uma jornada entre a cidade, e procurar aonde o seu amigo mora e devolver o seu caderno.
Temos aqui um cinema humanista, que com técnicas cinematográficas, com ótimas paisagens, ambientações e takes, nos mostra a verdadeira rotina de uma sociedade. Adultos cansados e cada vez mais individualistas com suas rotinas de trabalhos, e crianças inocentes e ingênuas, só querendo ajudar o colega próximo.
O Massacre da Serra Elétrica 2
2.8 346Essa sequência desvirtuou o que foi o primeiro filme, que foi um dos expoentes do gênero de terror slasher, cultuado até aos dias de hoje. Mesmo assim, esse segundo filme não é de todo ruim, dá para assistir e se divertir. Tiraram aquele clima bastante sério e desesperador, para um terror "normalzinho" e com toques de humor.
Temos a própria direção de Tobe Hooper, o diretor de bons filmes de terror e do próprio primeiro filme da saga. Os efeitos práticos e de maquiagem de Tom Savini, um artista que sabe fazer efeitos especiais com o gore como ninguém, reinou bastante nos terror dos anos 80. E claro, que este filme é puro suco dos anos 80, pois as produtoras são nada menos que Cannon Films dos irmãos Golan Globus, locais aonde produziram grandes clássicos na década.
Temos agora a história de uma DJ de uma rádio, que recebe um trote de telefonema de dois playboys que não tem mais nada do que fazer, porém para eles o Leatherface aparece e lhe fazem uma surpresa, tudo ao vivo na ligação com a DJ. A mesma irá investigar o fato, contando com a ajuda do xerife, interpretado pelo Dennis Hopper. Aqui tem mais gore, gritaria, porém tem mais também tons de humor, que fazem ser um bom filme de entretenimento. Também aparece a família disfuncional do Leatherface, a mais entranha do planeta.
O que eu mais gostei também foi dos textos do personagem "The Cook", cada texto com crítica socioeconômicas e políticas hahaha. Parecia um comentarista político de TV paga kkkkk
Vivendo no Limite
3.4 163 Assista AgoraUm filme bem subestimado do Martin Scorsese, está fora da maioria dos Tops do diretor, mas isso não quer dizer que o filme seja ruim. Temos Nicolas Cage atuando muito bem, ele é um ator canastrão, mas multifacetado, quando ele quer entregar um grande trabalho, ele consegue facilmente.
O filme é uma analogia ao estresse ao trabalho, no caso aqui, ele é um socorrista noturno, que vaga pelas noites de Nova York, tentando salvar a maioria de pessoas que encontrar pela frente. Ele está frustrado com o seu trabalho, esgotado mentalmente e à beira de um colapso nervoso. Um filme que funciona até aos dias de hoje, com cargas de trabalhos excessivas, síndrome de burnout, o uso de drogas para tentar se acalmar e dormir para descansar da labuta.
Mais uma vez, as noites de Nova York são revisitadas pelo diretor Martin Scorsese, ele consegue como poucos retratar as esquinas e bairros da cidade, com seus problemas e mazelas.
Drive My Car
3.8 384 Assista AgoraUm corno andando de Uber por aí
Um fato é que o cinema também é sensorial, histórias reais retratadas que conectam com as pessoas que assistem. Também queria me conectar com a história, porém essa jornada da vida foi bem lenta para mim, chata e maçante. Boas cenas, takes e desenvolvimento durante a direção do filme também moldam o mesmo. Dá para fazer um Lo-fi só com eles dirigindo facilmente.
Única ideia que gostei é o Yūsuke sendo o diretor da peça de teatro, as partes dos ensaios são as que eu mais gostei e me reconectei com o filme. Além da cena do teatro e da inclusão que a peça teve. Porém, as partes na estrada e algumas outras eu achei bem desinteressantes, com cenas extensas e cansativas.
Parceiros da Noite
3.5 185 Assista AgoraSó faltou tocar a música do Bar Ostra Azul hehe
Temos aqui um slasher gay (?). Um filme bem à frente do seu tempo, polêmico e que mostra o submundo das boates gays e dos sadomasoquistas. O personagem de Al Pacino é um policial, que se infiltra neste sumbmundo para descobrir um serial killer que anda matando homossexuais toda noite.
Nos anos 80, o preconceito com os homossexuais ainda muito mais pesado e evidente, só com um ator do alto cacife de Al Pacino, para fazer esse papel e não ser muito criticado. A direção também é do grandioso William Friedkin, diretor de nada menos que "O Exorcista" e "Operação França".
Interstella 5555
4.4 126♫ Daft Punk - One More Time ♫
Recentemente me liguei que esses clipes do Daft Punk são um filme. Está completo no Youtube. Uma experiência fantástica esse filme, com uma animação cativante, personagens bem detalhados e pelos clipes dá para saber seus contextos e anseios. O filme todo é direcionado pela trilha sonora do Daft Punk, sem ter nenhum diálogo, mas as músicas nos acompanham e nos ajudam a entender a história.
Gosto muito de música eletrônica, e o Daft Punk são um grupo que gosto bastante. Nesta playlist que o filme toca, gosto de duas músicas: "One More Time", e "Harder, Better, Faster, Stronger".
Possessão
3.9 589Não tem ninguém puro aqui neste filme
Cada vez que a gente amadurece com as produções cinematográficas, descobrimos obras fanstásticas que nos fazem pensar, sentir, se angustiar e sofrer de uma forma intensa. Esta produção é um exemplo, cheio de cenas chocantes e angustiantes. Talvez, essas cenas são para retratar o contexto de um casamento falido, a dor da separação com o divórcio e os males que isso causa para a família.
Sam Neil vê sua esposa distante como esposa e negligencia os cuidados do filho, ele está desconfiado que esta´levando galha. Descobre que isso é verdade, que existe um caso extraconjugal com um canastrão mais velho, porém ele descobre mais coisas sobre a vida dela, e que existe um poder mais influente em sua vida.
Andrzej Żuławski nos traz um terror que tem várias camadas, desde fé, família, Deus, vários assuntos que dão um debate fantástico. Vários significados estão neste filme, cada um propõe sua visão, filme bom é assim. Talvez seria a luta do casal para manter um relacionamento de fachada, mas monstros externos aparecem para atrapalhar. Também funciona como um drama familiar bastante expressionista e um terror bastante visceral, com um carga gráfica bem chocante.
Isabelle Adjani e Sam Neill estão fantásticos, com grandes diálogos sobre relacionamento, e vão até para a atuação física com cenas insanas que só você assistir para sentir. Mais uma linha aqui para elogiar o trabalho magnífico de Isabelle Adjani, a cena do metrô é inesquecível. Li por aí, que ela ficou dodói da cabeça depois do filme, não era por menos.
Picardias Estudantis
3.3 182 Assista AgoraSe for fazer amor, se possível, coloque o lado A do Led Zeppelin IV
Um dos filmes expoentes da comédia sexual adolescente. Roteiro até sucinto sobre a descoberta da sexualidade, os últimos anos da escola, o que fazer depois na hora de enfrentar o mercado de trabalho, e até questões familiares. Não é filme para ter piada forçada toda hora, a graça vem gradualmente e continua engraçado até para os dias de hoje. O filme ainda toca em assunto de aborto. A produção não tem protagonista, só mostra as dificuldades e escolhas de cada personagem. Cada um tem seu tempo de brilhar e estão divididos muito bem.
O elenco têm vários nomes que seria bastante conhecidos nos anos seguintes e consagrados hoje em dia: Um jovem Forest Whitaker, Sean Penn fazendo um personagem maconheiro e sendo um dos grandes alívios cômicos do filme, Phoebe Cates e a cena icônica da saída da piscina, Judge Reinhold, Nicolas Cage (Apareceu uns 2 segundos e foi creditado haha), e muitos outros. Hoje em dia, é reconhecida como comédia cult, mas tem situações que passamos naquela transição de saída da escola para a vida adulta.
THX 1138
3.5 200 Assista AgoraIsso não é mais um filme distópico, isso vai ser tornar uma terça-feira qualquer em nossos dias.
Antes de lançar "Star Wars", menino George Lucas vêm com essa produção bastante à frente do seu tempo, um filme com poucos orçamentos, mas com mensagens bastante poderosas. O filme tem uns toques de "Admirável Mundo Novo" e "1984", aonde temos uma sociedade controlada pela tecnologia e uso de remédios. Eles não têm nomes, mas sim números e letras para ser identificados, todos os campos de suas vidas são vigiados e controlados "para sua própria segurança", até a relação sexual é proibida neste futuro.
George Lucas inova tanto em mostrar este futuro distópico, que o seu desenvolvimento chega à ser maçantes em alguns momentos, pois esta "profecia" possa está chegando em nosso tempo e você sente meio depressivo em relação a isso. Pois, a nossa vida está sendo só trabalhar e ficar refém da tecnologia. Lucas aposta em uma estética esbranquecida, com poucas cores alegres e vibrantes. E o trabalho sonoro aqui também intensifica esse futuro desanimador.
Garra de Ferro
3.9 114É a história dos primos Von Erich
Esse filme é um pouco nostálgico para quem assistia WWE na infância. Mas, saber o contexto real da família Von Erich é bastante díficil de digerir, pois como dizem, essa família é "amaldiçoada". E a produção ainda não mostra com clareza o que realmente aconteceu com a família na vida real, se não o público iria ficar chocado de verdade.
Um dos focos do filme é as lutas do Wrestling, e toda sua mística em não sabemos distinguir do que é golpes reais ou teatrais no ringue. Mas, o outro foco vai para a família Von Erich, principalmente para o patriarca da família. Que era um grande lutador no passado, porém faltou o título de Campeão Mundial para ele, e agora esse seu sonho vai impor em seus filhos para poderem trazer esse troféu para casa. Porém, essa imputação de sonhos de um pai para os filhos, é o estopim da destruição desta família. Pois, a pressão, a cobrança e o psicológico de todos é abalado para poder ter o nome da família Von Erich sempre no topo.
O grande destaque do filme vai para o menino Zac Efron, quem diria, do começo da carreira como galã teen do "High School Musical", para fazer grandes filmes de drama e se dispor em mudar o seu corpo para fazer esse personagem. O menino está com um shape invejável. Ele entrega muito bem esse drama, com ansiedades e receios nesta família disfuncional.
O Primeiro Homem
3.6 649 Assista AgoraPosterguei essa produção, assistindo só hoje. Uma história que reconstitui a vida de Neil Armstrong, uma linha do tempo de 1961 a 1969, mostrando toda a corrida espacial até chegada à Lua. Damien Chazelle nos apresenta um bom filme, com ótima fotografia e efeitos sonoros que nos jogam uma grande imersão.
Imersão essa que até é lenta, pois mostra a rotina de Armstrong, a sua vida pessoal, seus anseios e conquistas. Ryan Gosling, nosso menino sem feição, está até muito bem aqui e caiu como uma luva no papel, com uma pessoa intimista, introspectiva e fria.
"Esse é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade!"
As Pontes de Madison
4.2 840 Assista Agora"Eu não sei se vou conseguir, contar de uma vida de hoje até sexta-feira."
1995 foi o ano dos apaixonados, com "Before Sunrise" e agora "As Pontes de Madison", um ano maravilhoso, aonde eu apareci ao mundo!
Clint Eastwood nos proporciona uma experiência única. Uma paixão avassaladora, arrebatadora, com bastante intensidade, porém durando apenas poucos dias. Meryl Streep interpreta uma dona de casa padrão, que ama os seus filhos, mas não se vê feliz no casamento, pois o seu marido é um turrão e não lhe dá a atenção devida. O filme, na verdade, é uma história de flashbacks. Esta dona de casa falece, e no futuro, seus filhos descobrem pertences guardados e algumas cartas, eles descobrem através das cartas, que sua mãe teve um caso com um homem que passou 4 dias na cidade. No começo eles ficaram julgando, mas decidiram ler todas as cartas para tirar um julgamento melhor, e acabam descobrindo segredos ocultos da mãe.
Meryl Streep e suas personagens sempre fazendo escolhas, vivendo num dilema moral, entre ficar num casamento falido, de fachadas, mas junto dos filhos, ou partir para um verdadeiro romance, com uma pessoa que conheceu há pouco tempo, mas criou fortes laços emocionais e sentimentais? Este dilema moral ficou marcado na cena da maçaneta do carro!!
Nosso vovô Clint também transcendeu aqui, estava direção e na atuação da produção. Direção fantástica, ótimas cenas, com paisagens belissímas e takes que nos causam calmaria, pois é um interior americano, mesmo assim nos causa aquele sentimento nostálgico. Produção também tem grandes diálogos e interpretações magnifícas.
Febre de Juventude
3.8 110Uma produção bastante divertida e desconhecida do diretor Robert Zemeckis. Relata sobre toda beatlemania que extapolava nos anos 60, os Beatles eram diferenciados e tinham uma legião de fãs ao redor do mundo. Pelo filme, os garotos de Liverpool estariam indo para os Estados Unidos para fazer shows e também uma participação na TV, e um grupo de jovens ficaram ensandecidos e irão fazer de tudo para poder entrar na plateia deste show e ver de perto os seus ídolos.
O Virgem de 40 Anos
3.1 830 Assista AgoraO filme da carreira de Steve Carell, e também o filme que salvou "The Office". Foi por este filme, que os produtores olharam melhor para Steve Carell e descobriram que ele tem o "Tchan" para a comédia e aí mudaram o rumo da série.
Uma das melhores comédias dos anos 2000, tem boas cenas engraçadas que realmente nos fazem rir. Tem outras cenas que alguém possa achar desnecessária hoje em dia, mas este filme é um marco histórico. Os amigos do Andy são estereótipos incríveis e cada um tem suas histórias engraçadas. Muito bom assistir também as atuações de Seth Rogen e Paul Rudd.
Todos Menos Você
3.1 365 Assista AgoraÉ um resgate do gênero comédia romântica, realmente há bastante tempo não tinhamos uma produção com roteiro assim. A história é bobinha, mas uma delicinha de acompanhar.
Aliás, eu me interresei mais pela trama, a trama: Sydney Sweeney 🥵😍🥰💞
Rota de Fuga
3.5 824 Assista AgoraEsse filme veio alguns anos atrasado.
Imagina ter uma produção com Arnold Schwarzenegger e Stallone em seus respectivos auges nos anos 80 e 90?
Essa aqui surgiu em 2013, quando eles estavam tentando voltar à ativa com boas produções. O filme é maneiro e divertido, e marcou uma época da minha vida aonde eu estava começando a assistir filmes com afinco, e descobrindo como baixar os clássicos em torrent hahaha
Código do Silêncio
3.1 21 Assista AgoraUm pouco de Chuck Norris não faz mal para ninguém
Lawrence da Arábia
4.2 417 Assista AgoraO diretor David Lean conseguia fazer grandes épicos e clássicos, grandes na obra cinematográfica, na história do cinema e grande também na duração. Ele fez "A Ponte do Rio Kwai" e "Dr Jivago", finalizei agora esse terceiro filme "Lawrence da Arábia".
Esse filme também leva na categoria de grande épico, com cenas maravilhosas e grandiosas. Com grandes takes e cenários de tirar o fôlego, além de grandes atores e muitas pessoas nas cenas de luta e ataque. Imagina organizar e dirigir isso tudo? Grandes cenas do deserto árido do Oriente Médio.
O filme é grandioso, mas tem elementos inventados nele, inclusive em relação aos árabes. Eu sentir o Lawrence sendo venerado como Messias dentro daquelas milícias árabes (Essa parte me relembra Duna 2 hehe). Uma das respostas é que o filme é baseado no livro escrito pelo próprio Lawrence, que possui licenças poéticas.
É um filme histórico, no meio da Primeira Guerra Mundial, Lawrence foi para Arábia em missão inglesa. Ele se infiltrou na cultura e povos árabes, e iniciou uma revolta contra o Império Otomano (Inimigos da Inglaterra). E acabou conseguindo enfraquecer o exército inimigo, e os Otomanos se renderam.
É um filme grandioso e histórico, foi tudo gravado na "moda antiga" com tomadas reais, animais reais e grandes diálogos. Porém, o filme é muito longo e peca em alguns momentos. Pois, tem partes do desenvolvimento bastante lentos e dão muito cansaço de acompanhar. Teria que separar um dia inteiro para assistir tudo, e foi isso que eu fiz, durou a manhã inteira para assistir.