Paul Verhoeven sem pudor nenhum para mostrar como era realmente a Idade Média, com guerras, fomes, pestes, fanatisco religioso, put4ria e mais sangue. Verhoeven subverte o periódo da Idade Média, sempre mostrando heróis e vilões bem característicos e aqueles mundos fanstásticos do contos de fada. Também subverte os personagens, pois não há mocinhos e vilões bem definidos. Pois, o rebelde que zaralha a realeza é um estrupador, baderneiro, e por aí vai.
O roteiro é bom, a ambientação e fantasias são belissímas, o diretor com dinheiro sabe ousar bastante em seus filmes. O filme é mais válido para ver nosso saudoso Rutger Hauer comando um tipo de esquadrão suicida de plebeus. Jennifer Jason Leigh também se destaca na produção.
Quando você estudar sobre consciência de classe, condição econômica e direitos do trabalhador, você deve passar por este filme!
O roteiro deste filme é uma cópia de "Chuva de Milhões" do Rychard Pyror, porém tem toque e tempero brasileiro e o carisma apocalíptico de Samantha Schmütz.
Essa história dos 33 mineiros que fizeram presos numa mina à vários dias na Colômbia, rodou ao mundo, e todos saíram vivos, isso foi um grande milagre. Produção que relata essa tensão, tristeza e claustrofobia deste episódio, e relata com mestria. E ainda tem um elenco de peso, liderados pelo brasileiro Rodrigo Santoro e Antônio Banderas.
Wes Craven tirou leite de pedra desta produção. Adaptação dos quadrinhos da DC Comics e também uma homenagem aos monstros da Universal dos anos 30 e 40.
Produção com gosto de filme B, atores que não sabiam o que estavam fazendo, uma mocinha que tem a expressão de brava daquela sua tia solteira, e um monstro com uma roupa de borracha. Efeitos práticos, a gravação ser mesmo dentro do pântano e cenas da origem do monstro dão a balançada para que o filme não tome uma nota menor.
Tina Fey e Steve Carell têm uma quimíca incrível e engraçada, os dois foram um belo casal. Um casal que queria sair da rotina de trabalho, e cometem algumas loucuras fora de casa, e arranjam altas confusões.
Uma comédia leve e rápida para se assistir, e descansar num domingo tediante. A produção ainda tem várias participações especiais, contendo um grande elenco.
Martin Scorsese deixou um letreiro no começo do filme, aonde fala que esta produção não é um seguimento fiel das Escrituras Sagradas, mas sim uma ADAPTAÇÃO de uma obra NÃO BÍBLICA, embora inspirada nela. Acho que os críticos que perserguiram o filme e o diretor, não se tocaram nesta parte. Temos aqui uma obra que mostra os dilemas de Jesus humano, que tinha vontades carnais como qualquer outra pessoa, mas não podia fazer esses atos, pois tinha uma missão divina para realizar.
Mesmo sendo cristão, e vendo que tem partes que não estão nos Evangelhos, dá para retirar grandes lições deste roteiro. A lição da velha dualidade e de uma luta interminável entre a "Carne" e o "Espirito". William Dafoe como Jesus, interpreta muito bem essa luta interna, com grandes frases e interpretação singular. Essa dualidade entre o Jesus humano não está explícito na Palavra, mas em suas entrelinhas e estudando fielmente, dá para perceber que Jesus realmente sofreu com esses dilemas da humanidade, pois ele foi rejeitado, não podia se relacionar emocionalmente com outra pessoa, fez amizades, foi traído, etc.
Uma boa sacada no roteiro, é fazer de Judas, um amigo de Jesus desde o começo de seu ministério, até chegar à sua traição. A ambientação da época está devendo de nada à outras produções biblicas, porém o filme sofre com falta de ritmo em seu desenvolvimento. Outra adição importante é de David Bowie como Pôncio Pilatos, mais um dando uma aula de interpretação.
A tragédia familiar é bastante dolorosa. Sidney Lumet tem um currículo invejável no século 20, com grandes produções, e todos marcados na história do cinema, e entra no século 21 com um trilher policial bastante forte, com um drama familiar bem feito e um plano de roubo que só dá certo no papel, porque na realidade cai em desgraça, aonde um abismo chama outro abismo.
O desenvolvimento do filme é fantástico, aonde são contados os acontecimentos antes, durante e depois do roubo com flashbacks para nos dar contexto da história e desta família, aonde a ganância e o amor ao dinheiro fala mais alto. O elenco está de alto padrão, com interpretações arrebatadoras e que abrilhantam a trama.
Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke conseguem fazer a dupla de irmãos que estão em caminhos opostos na vida, porém um certo momento, a dificuldade financeira os junta para fazer algo imoral em suas vidas. Marisa Tomei sempre belissima e sensual, o elenco também se destaca o pai dos dois, interpretado pelo Albert Finney, com um coração armagurado e pronto para fazer vingança, mesmo não sabendo quem foram os responsáveis pelo crime.
Não se fazem mais filmes policiais, com intensidade e carga dramática tão forte, um diretor como Sidney Lumet faz falta para o Cinema.
Brian De Palma mostrando que pode dirigir qualquer gênero cinematográfico, e aqui, ele se aventura na ficção científica espacial. Com alguns erros de roteiro e desenvolvimento, aqui e ali, é um filme audacioso e que nos fazem pensar naquelas famosas teorias das conspirações de vida fora da Terra.
O elenco é mais Série B possível, mas todos estão esforçados e trazendo boas cargas dramáticas, nos fazendo pensar sobre amizade, bons momentos que são vividos e o que realmente significa uma vida humana. Gary Sinise, Tim Robbins, Don Cheadle, Connie Nielsen, estão no protagonismo, e todos conseguem o seu momento de brilhar.
O que destaca no filme são as ótimas filmagens de efeitos práticos do Planeta Vermelho, as ótimas simulações de gravidade no espaço e nas nave espaciais. De Palma consegue fazer tudo isso ser real em nossa frente, parecendo ser um documentário. E ainda tem uma belíssima trilah sonora ao fundo, com uma orquestra sinfônica. E apesar, pelo plot final, ter vários sentidos e um efeito especial bem mal feito, ainda assim é um bom filme para ser apreciado.
Já estamos saturados de Transformers nos cinemas? Estamos sim!
Porém, a nostalgia bate forte quando temos o retorno de Optimus Prime, Bumblebee e uma trupe nova e carismática. O núcleo humano com piadinhas ao nível MCU, já podia deixar de fora, e realmente só podia ter cenas dos carros se degladiando na selva.
Curiosamente a história do filme se passa antes dos acontecimentos do filme original de 2007. E obviamente, deve vir mais filmes para essa nova trilogia mostrando os Beast Wars.
It's aliveee!! Now I know what it feels like to be God!"
Um dos grandes clássicos do Cinema mundial. Inaugurou a chamada franquia de filmes da Universal, com os "Monstros da Universal". Uma das produções mais referenciadas, homenageadas e relembradas da indústria do cinema. Direção de James Whale, um dos seus primeiros filmes e já vem trazendo este alto nível.
Podemos falar que o filme tem problemas em seu desenvolvimento e mudança do roteiro em relação ao livro de Mary Shelley, pois alguns elementos foram modificados, foi escolhido um drama aristocratico mais ao invés do terror propriamente dito. Porém, o filme criou a sua identidade própria, com um clima gótico, soturno e aquele sentimento que algo ruim irá acontecer. Seria o nascimento de um monstro, oriundo da mente de um cientista louco, que juntou pedaços de cadaveres, deu um choque elétrico e deu vida à uma coisa perigosa.
Mas, uma das grandes contribuições desta produção é a introdução de Boris Karloff, que dá a vida ao Monstro. Uma atuação absolutamente soberba, que entra para a história do cinema mundial, o ator entra para a eternidade com sua atuação, pois sempre que vai surgir novos remakes, olharemos para trás e veremos a origem desta atuação. E ficou tão impactante, que todo o remake que tivemos do filme, os atores imitam os trejeitos de Karloff para dar vida ao Monstro, não conseguiram ter uma originalidade igual à dele. Karloff fez tudo isso, sem dizer nenhuma sílaba na produção!
Darren Aronofsky é mestre em polêmicas em seus filmes, sabe fazer chocar e ser assunto nas rodinhas. E esta produção é mais um exemplo disto, o filme está sendo debatido na questão de seu roteiro e desenvolvimento. Pois, temos o personagem principal, que é um professor de redação de uma Faculdade EAD, que abandona a família para viver numa relação homoafetiva, que por outros contextos não dá nada certo, ele se vê num beco sem saída, fica recluso em sua casa, e o seu principal compulsão alimentar, para tentar amenizar as dores de passado e escolhas.
Todo debate sobre os assuntos tratados no filme são válidos, mas não podemos negar que o diretor não romantizou nenhum deles (obesidade, homofobia, religião, preconceito), mas acho que ele jogou na tela para nos confrontar com os nossos "pré-conceitos" e nos tentar fazer refletir e ter empatia com a outra pessoa (Pois quem já julgou ou fez bullying com outra pessoa sem saber o contexto de vida ou ponto de vista dela, que atire a primeira pedra!!).
A ambientação do filme, que se passa num apartamento, nos dá um sinal de claustrofobia e solidão do personagem. Também temos o "esqueleto" do teatro aqui, pois é uma adaptação de uma peça. Personagens saindo e entrando na casa, como se nesta casa fosse o palco. Além do filme ter sido renderizado em 4:3, aumentando ainda mais a noção de espaço e claustrofobia. Além do nosso menino Brendan, temos um grande elenco que consegue nos proporcionar grandes momentos de emoção e drama (Hong Chau e Samantha Morton), e também de raiva e de dar uns tapas da orelha, caso da jovem rebelde de Sadie Sink.
Mas, o que é unanimidade entre os usuários deste site, é que o Brendan Fraser merecia um papel de destaque para o renascimento de sua carreira. Ele entregou tudo aqui, pois também enfrentou casos de depressão e ansiedade na vida pessoal, como o seu personagem. Imagina a força que ele teve para superar e fazer esse papel. Brendan merecia esse Oscar, e foi muito bem coroado.
Para quem é da geração dos anos 90, ele nos acompanhou na nossa infância e adolescência com os seus personagens, como em "George, o Rei da Floresta", e a franquia "A Múmia". Com os personagens heroicos, alegres e carismáticos. Essa volta foi muito merecida, prêmio merecido, e que ele tenha muito mais papéis para atuar e nos presentear com sua presença nas telas.
Animação estranhamente bizarra e belíssima, que até parece que foi dirigida pelo Tim Burton. Um dos destaques foi a escolhida em produzir o filme em stop-motion, as técnicas estão incríveis, e auxilia na atmosfera sombria que a produção passa. Não é um filme para crianças, pois tem cenas bastante sinistras haha
Adaptação do livro de Neil Gaiman, direção de Henry Selick, um diretor que conhece as animações de Stopmotion, e faz este trabalho com bastante primor. O desenvolvimento tem seus elementos sombrios, e com lições de moral como "A grama do vizinho é sempre mais verde", "Como seria a realidade se meus pais fossem melhores", pois a protagonista estava com falta de laços afetivos de seus pais, que sempre pensavam em trabalho e não davam atenção à ela.
Ela entra em um submundo "invertido" ao estilo "Alice no País das Maravilhas", porém com tons mais sinistros, e neste mundo, tudo o que ela desejasse que acontecessem era realidade. Porém, nesse submundo tem uma consequências tenebrosas em se viver nele.
Esse aqui é dos tempos de alugar em DVD. Acho que tenho um DVD pirata desses até hoje, naqueles estojos de guardar discos hehe.
Produção lançada numa época que estava começando o boom de gênero de super-herói, foi o começo do MCU, por exemplo. E o personagem de Will Smith faz um super-herói nada convencional, com problemas de alcoolismo, problemas em relacionamentos e suas ações são bastante reativas ao público.
Hoje em dia, a série "The Boys" é aclamado com heróis "fora dos padrões", mas isso já tinha sido feito nesta época do filme, que ao meu ver é bom e foi injustiçado.
Finalizando a famigerada Trilogia dos Dólares, conhecido como "The Good, the Bad and the Ugly", no Brasil também conhecido como "Três Homens em Conflito". Um dos maiores clássicos da história do Cinema e Western Spaghetti na Itália. A cada filme, as qualidades são aumentadas e polidas para termos essa obra de arte que presenciamos.
Sérgio Leone é um diretor fantástico, com um direção belíssima e escolhas acertadas que aumentam a qualidade do filme, como a apresentação dos personagens, poucos diálogos e mesmo assim sabemos quais são as personalidades do mesmo, as belíssimas cenas e ambientações, que foram usadas sem efeitos especiais, tudo prático e cenários criados do zero para ter grandes cenas, e junto com um roteiro fantástico, agora o contexto escolhido foi Guerra Civil Americana.
Agora o nosso homem sem nome, Clint Eastwood, retorna, porém com o apelido de Loirinho. Lee Van Cleef também retorna, fazendo mais um tipo de fora da lei sem escrúpulos. Mas, a adição de Eli Wallach como o Feio, sendo até como um vilão como alívio cômico, pois suas cenas são bem humorizadas sem perder aquela seriedade de um bom faroeste, é ele que rouba a cena toda vez que aparece.
Ennio Morricone também mais uma vez se supera e nos entrega uma trilha sonora angelical, a mais famosa da trilogia e a mais referenciada em todas essas décadas. As trilhas sonoras carregam o desenrolar da história, cada passos dos protagonistas são levados pela trilha fantástica. Se o filme fosse mudo, o impacto seria diferente. Em meio às muitas tretas, tiroteios e a Guerra Civil Americana, o trio de protagonistas perseguem um tesouro escondido num cemitério.
Aonde culmina num terceiro ato fantástico. Alguns minutos sem diálogos, só os três se observando, tentando descobrir quem é que vai atirar primeiro, e a tensão rolando com a trilha sonora denominada de Ecstasy of Gold. São minutos de puro cinema, Sétima Arte levada à sério. E temos um resultado impecável.
Mais uma produção relatando a tragédia real da queda de um avião na Andes em 1972, era a delegação de Rugbi Uruguaia, que iria disputar um amistoso no Chile. Ficaram 72 dias perdidos nas montanhas, enfrentando várias adversidades, como frio, fome, mas sempre com aquela esperança que saíriam daquela situação.
Já temos o filme definitivo da tragédia, pois a produção aqui é belíssima e muito bem caprichada. Não fizeram sensacionalismo ou um dramalhão pesado com as vítimas, só contaram a história decorrente do acidente. Passaram fome, frio e relataram o episódio de canibalismo que enfrentaram, tudo isso para poder sobreviver. A produção também capricha no desenvolvimento dos perosnagens, na maquiagem dos mesmos e os atores latinos dão maior legitimidade à história.
Nessa versão, temos uma pergunta que ecoa mesmo depois do fim da sessão: Aquele acidente foi uma tragédia ou um milagre?
Hoje é dia do meu aniversário, e sempre tento reassistir clássicos da minha infância para ter aquelas memórias ainda viva. E um dos clássicos é esta produção, e na verdade, Robin Williams fez a infância de várias pessoas. Uma produção com um drama bastante emocionante e intimista.
Esta produção é baseada na obra de Isaac Asimov, num futuro não tão distante, uma família compra um robô Androide para ser o empregado da casa. Porém, ao passar do tempo, eles descobrem que este androide tem uma programação diferente, jeito próprio de ser, curiosidades, habilidades únicas e emoções. Com o passar dos anos e de convivência com os humanos, o Androide Andrew tenta de todas as maneiras de se tornar humano e ter a oportunidade de sentir o que é ser humano de verdade, com todas as suas emoções e reações.
Este filme toca bastante em nossas emoções, pois relata o que é a vida, de todo o percurso da humanidade, de nossos erros e acertos, situações e momentos que nos fazem seres únicos nesta Terra.
Agora a parada ficou séria, Clint Eastwood continua rondando pelo Oeste em busca de serviços com recompensas, mas vai ter um algoz a altura, temos a inclusão de Lee Van Cleef, que também é um Caçador de recompensa tão bom quanto nome Pistoleiro Sem Nome.
Agora na redondezas, têm uma nova recompensa, pegar vivo ou morto um novo vilão, denominado de El Índio. Os dois pistoleiros irão competir para quem conseguir capturar esse bandido, mas eles precisarão se unir, pois percebem que este bandido tem uma quadrilha muito poderosa com ele.
Neste aqui eu acho melhor que o primeiro filme, pois os erros de produção que tinham no primeiro foram lapidados e mudados neste. Um bom roteiro, desenvolvimentos que não cansa, ambientação fantástica, ótimas presenças no elenco e temos mais ação que prende à história. E claro, elogiar a direção de Sergio Leone e a trilha sonora de Ennio Morricone é enxugar gelo de tão óbvio.
A cena do chapéu se tornou uma das melhores de todos os tempos na minha concepção.
Meu pai dizia que no futebol, todos podem falhar, menos o goleiro.
Antes de mais nada, escolhi assistir a este filme num fim de semana da perda de Zagallo, grande brasileiro, jogador e técnico de futebol. Foi ele que comandou a Seleção Brasileira de 1970, uma constelação de craques numa Copa mágica, aonde fomos tricampeões.
Não sei o porque, mas vê imagens, partidas e matérias desta Copa de 70, mexe muito comigo. Me emociono bastante. Num ano aonde tínhamos craques na seleção, porém estávamos num período político bastante conturbado: Os tempos de chumbo da Ditadura Militar, aonde a perseguição ao adeptos do comunismo ou manifestantes estavam mais severos.
Nesse contexto, os pais do pequeno Mauro, que são militantes de esquerda, precisam fugir de Minas e foram para São Paulo, pra casa do avô do menino. Eles contam para ele que irão sair de férias, e deixar o filho no apartamento do avô. Porém, o avô enfrenta problemas, e o menino tem que ficar com o vizinho solitário, que é judeu.
Todo o contexto daquele mês de Copa e os horrores da ditadura militar são vistas pelo ponto de vista do Mauro, que espera seus pais voltarem destas suposta férias. Ele está num bairro aonde tem miscigenação de origens e pessoas, e estas pessoas ficam unidas nos jogos da Seleção.
Mais um ponto que gostei foi que o esporte propõe essa união, mesmo em momentos de tensão, podemos nos reunir, esquecer nossas diferenças e torcer e vibrar pela Seleção.
Tomando vergonha na cara e assistindo pela primeira vez a Trilogia dos Dólares, também conhecida como "Trilogia do Homem Sem Nome". Um dos clássicos do Western e que consagrou Clint Eastwood ao estrelato, tendo várias produções referenciadas e vários papéis praticamente iguais a este, pois este personagem cai como uma luva ao homem.
Direção magnífica de Sergio Leone, tudo está impecável, o filme tem mais de 50 anos e parece que foi produzido semana passada. Temos também a trilha angelical de Ennio Morricone, suas trilhas fazem a gente ficar fascinado e assobiar quando toca.
O Homem sem nome é fora da lei, chega nas cidades à passeio, mas quando percebe coisas erradas neste cidade, ele decide ajudar a população que está sofrendo em tiro cruzado numa guerra local. O roteiro está excelente, temos boas cenas de tiros, e algumas cenas clássicas referenciadas durante décadas. O ato final de vingança é muito bem pensado e digno à aquela famosa frase: "Quem é o gatilho mais rápido do oeste?".
A Pixar apronta mais uma vez, trazendo uma animação belíssima em design, com novos mundos e perosnagens fantásticos a cada produção. E em "Elementos" temos isso tudo e também camadas de lições que podemos tirar.
Metáforas sobre família de imigrantes, chegando em um local para ter uma nova vida, ter sucesso, porém chegam em um local com pessoas totalmente diferentes, e eles não podem viver juntos. Enquanto acontece, um acidente, a filha esquentada do dono da loja do fogo é apresentada ao um funcionário público aquático e emotivo, porém o gênio dos dois são bastante diferente. Eles irão se unir para consertar o encanamento da loja, e irão verificar erros que podem prejudicar o bairro do fogo. E, isso eles irão se conhecer e viver uma paixão proibida, será que realmente água e fogo não se misturam?
Um filme com um roteiro audacioso e ousado, finalmente algo relativamente novo em Hollywood e no gênero de ficção científica. Mais um filme que realmente pode acontecer num futuro longínquo, com o avanço da tecnologia de da Inteligência Artificial.
Num futuro distópico, estamos diante de uma guerra entre humanos e as máquinas, um ex-agente das Forças Especiais é recrutado para uma missão, localizar e destruir O Criador, um misterioso arquiteto que desenvolveu uma arma que pode acabar de vez com a guerra e com a raça humana. Porém, nesta caçada, ele descobre que esta arma é bem diferente do que pensavam dela, e os dois partem juntos para uma outra missão, de reencontrar a esposa deste agente.
O filme tem uma ambientação belíssima, o conceito e efeitos especiais estão impecáveis. Há muito tempo não via um filme tão bem cuidado nos efeitos especiais como este. Porém, o filme peca um pouco em seu dramalhão e em algumas partes das perseguições, e você fica meio cansado nas partes emotivas. Porém, quando o assunto é inteligência artificial, esta ficção científica acerta bastante, parece que até está profetizando algo que a humanidade pode sofrer no futuro.
O primeiro filme fez bastante sucesso, e obviamente produtores com boletos para pagar queriam fazer uma continuação. E aprovaram qualquer coisa só para ter ação na história, pena que o filme só se apoia no medo e paranoia de Julie, uma das personagens principais do primeiro filme, pois ela acha que o assassino do primeiro filme possa voltar para se vingar deles. Por que, de resto, não acrescenta nada à franquia ou ao gênero slasher. A franquia só é valida para assistir ao primeiro filme.
Não se fazem mais comédias românticas como antigamente, os filmes deste gênero, principalmente na década de 90 e 2000, exalavam um charme característico. Com o protagonismo de Renée Zellweger, que se entregou de corpo e alma para este papel, engordou alguns quilos e faz uma personagem solteira aos 32 anos de idade, desastrada e com um carisma incrível.
Uma comédia romântica com o humor britânico característico, ácido e auto depreciativo com a personagem principal. Talvez, por isso, essas comédias não fazem sucesso hoje em dia. E a personagem principal é uma mulher como qualquer outra do mundo, lutando para perder peso, alcançar o sucesso profissional e encontrar o amor verdadeiro e perfeito.
O triângulo amoroso é o diferencial do filme, com aspectos nos relacionamentos que realmente ocorrem na vida real. E os atores fazem muito bem as suas interpretações e situações que realmente acontecem. Colin Firth e Hugh Grant completam o trio de protagonistas e abrilhantam a produção.
Conquista Sangrenta
3.7 62 Assista AgoraPaul Verhoeven sem pudor nenhum para mostrar como era realmente a Idade Média, com guerras, fomes, pestes, fanatisco religioso, put4ria e mais sangue. Verhoeven subverte o periódo da Idade Média, sempre mostrando heróis e vilões bem característicos e aqueles mundos fanstásticos do contos de fada. Também subverte os personagens, pois não há mocinhos e vilões bem definidos. Pois, o rebelde que zaralha a realeza é um estrupador, baderneiro, e por aí vai.
O roteiro é bom, a ambientação e fantasias são belissímas, o diretor com dinheiro sabe ousar bastante em seus filmes. O filme é mais válido para ver nosso saudoso Rutger Hauer comando um tipo de esquadrão suicida de plebeus. Jennifer Jason Leigh também se destaca na produção.
Tô Ryca!
3.0 287 Assista AgoraQuando você estudar sobre consciência de classe, condição econômica e direitos do trabalhador, você deve passar por este filme!
O roteiro deste filme é uma cópia de "Chuva de Milhões" do Rychard Pyror, porém tem toque e tempero brasileiro e o carisma apocalíptico de Samantha Schmütz.
Os 33
3.5 224Essa história dos 33 mineiros que fizeram presos numa mina à vários dias na Colômbia, rodou ao mundo, e todos saíram vivos, isso foi um grande milagre. Produção que relata essa tensão, tristeza e claustrofobia deste episódio, e relata com mestria. E ainda tem um elenco de peso, liderados pelo brasileiro Rodrigo Santoro e Antônio Banderas.
O Monstro do Pântano
2.4 61 Assista AgoraWes Craven tirou leite de pedra desta produção. Adaptação dos quadrinhos da DC Comics e também uma homenagem aos monstros da Universal dos anos 30 e 40.
Produção com gosto de filme B, atores que não sabiam o que estavam fazendo, uma mocinha que tem a expressão de brava daquela sua tia solteira, e um monstro com uma roupa de borracha. Efeitos práticos, a gravação ser mesmo dentro do pântano e cenas da origem do monstro dão a balançada para que o filme não tome uma nota menor.
Uma Noite Fora de Série
3.2 1,2K Assista AgoraTina Fey e Steve Carell têm uma quimíca incrível e engraçada, os dois foram um belo casal. Um casal que queria sair da rotina de trabalho, e cometem algumas loucuras fora de casa, e arranjam altas confusões.
Uma comédia leve e rápida para se assistir, e descansar num domingo tediante. A produção ainda tem várias participações especiais, contendo um grande elenco.
A Última Tentação de Cristo
4.0 297 Assista AgoraMartin Scorsese deixou um letreiro no começo do filme, aonde fala que esta produção não é um seguimento fiel das Escrituras Sagradas, mas sim uma ADAPTAÇÃO de uma obra NÃO BÍBLICA, embora inspirada nela. Acho que os críticos que perserguiram o filme e o diretor, não se tocaram nesta parte. Temos aqui uma obra que mostra os dilemas de Jesus humano, que tinha vontades carnais como qualquer outra pessoa, mas não podia fazer esses atos, pois tinha uma missão divina para realizar.
Mesmo sendo cristão, e vendo que tem partes que não estão nos Evangelhos, dá para retirar grandes lições deste roteiro. A lição da velha dualidade e de uma luta interminável entre a "Carne" e o "Espirito". William Dafoe como Jesus, interpreta muito bem essa luta interna, com grandes frases e interpretação singular. Essa dualidade entre o Jesus humano não está explícito na Palavra, mas em suas entrelinhas e estudando fielmente, dá para perceber que Jesus realmente sofreu com esses dilemas da humanidade, pois ele foi rejeitado, não podia se relacionar emocionalmente com outra pessoa, fez amizades, foi traído, etc.
Uma boa sacada no roteiro, é fazer de Judas, um amigo de Jesus desde o começo de seu ministério, até chegar à sua traição. A ambientação da época está devendo de nada à outras produções biblicas, porém o filme sofre com falta de ritmo em seu desenvolvimento. Outra adição importante é de David Bowie como Pôncio Pilatos, mais um dando uma aula de interpretação.
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
3.7 331A tragédia familiar é bastante dolorosa. Sidney Lumet tem um currículo invejável no século 20, com grandes produções, e todos marcados na história do cinema, e entra no século 21 com um trilher policial bastante forte, com um drama familiar bem feito e um plano de roubo que só dá certo no papel, porque na realidade cai em desgraça, aonde um abismo chama outro abismo.
O desenvolvimento do filme é fantástico, aonde são contados os acontecimentos antes, durante e depois do roubo com flashbacks para nos dar contexto da história e desta família, aonde a ganância e o amor ao dinheiro fala mais alto. O elenco está de alto padrão, com interpretações arrebatadoras e que abrilhantam a trama.
Phillip Seymour Hoffman e Ethan Hawke conseguem fazer a dupla de irmãos que estão em caminhos opostos na vida, porém um certo momento, a dificuldade financeira os junta para fazer algo imoral em suas vidas. Marisa Tomei sempre belissima e sensual, o elenco também se destaca o pai dos dois, interpretado pelo Albert Finney, com um coração armagurado e pronto para fazer vingança, mesmo não sabendo quem foram os responsáveis pelo crime.
Não se fazem mais filmes policiais, com intensidade e carga dramática tão forte, um diretor como Sidney Lumet faz falta para o Cinema.
Missão: Marte
3.0 142 Assista AgoraBrian De Palma mostrando que pode dirigir qualquer gênero cinematográfico, e aqui, ele se aventura na ficção científica espacial. Com alguns erros de roteiro e desenvolvimento, aqui e ali, é um filme audacioso e que nos fazem pensar naquelas famosas teorias das conspirações de vida fora da Terra.
O elenco é mais Série B possível, mas todos estão esforçados e trazendo boas cargas dramáticas, nos fazendo pensar sobre amizade, bons momentos que são vividos e o que realmente significa uma vida humana. Gary Sinise, Tim Robbins, Don Cheadle, Connie Nielsen, estão no protagonismo, e todos conseguem o seu momento de brilhar.
O que destaca no filme são as ótimas filmagens de efeitos práticos do Planeta Vermelho, as ótimas simulações de gravidade no espaço e nas nave espaciais. De Palma consegue fazer tudo isso ser real em nossa frente, parecendo ser um documentário. E ainda tem uma belíssima trilah sonora ao fundo, com uma orquestra sinfônica. E apesar, pelo plot final, ter vários sentidos e um efeito especial bem mal feito, ainda assim é um bom filme para ser apreciado.
Transformers: O Despertar das Feras
3.1 198 Assista AgoraJá estamos saturados de Transformers nos cinemas?
Estamos sim!
Porém, a nostalgia bate forte quando temos o retorno de Optimus Prime, Bumblebee e uma trupe nova e carismática. O núcleo humano com piadinhas ao nível MCU, já podia deixar de fora, e realmente só podia ter cenas dos carros se degladiando na selva.
Curiosamente a história do filme se passa antes dos acontecimentos do filme original de 2007. E obviamente, deve vir mais filmes para essa nova trilogia mostrando os Beast Wars.
Frankenstein
4.0 285 Assista AgoraIt's aliveee!! Now I know what it feels like to be God!"
Um dos grandes clássicos do Cinema mundial. Inaugurou a chamada franquia de filmes da Universal, com os "Monstros da Universal". Uma das produções mais referenciadas, homenageadas e relembradas da indústria do cinema. Direção de James Whale, um dos seus primeiros filmes e já vem trazendo este alto nível.
Podemos falar que o filme tem problemas em seu desenvolvimento e mudança do roteiro em relação ao livro de Mary Shelley, pois alguns elementos foram modificados, foi escolhido um drama aristocratico mais ao invés do terror propriamente dito. Porém, o filme criou a sua identidade própria, com um clima gótico, soturno e aquele sentimento que algo ruim irá acontecer. Seria o nascimento de um monstro, oriundo da mente de um cientista louco, que juntou pedaços de cadaveres, deu um choque elétrico e deu vida à uma coisa perigosa.
Mas, uma das grandes contribuições desta produção é a introdução de Boris Karloff, que dá a vida ao Monstro. Uma atuação absolutamente soberba, que entra para a história do cinema mundial, o ator entra para a eternidade com sua atuação, pois sempre que vai surgir novos remakes, olharemos para trás e veremos a origem desta atuação. E ficou tão impactante, que todo o remake que tivemos do filme, os atores imitam os trejeitos de Karloff para dar vida ao Monstro, não conseguiram ter uma originalidade igual à dele. Karloff fez tudo isso, sem dizer nenhuma sílaba na produção!
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraDarren Aronofsky é mestre em polêmicas em seus filmes, sabe fazer chocar e ser assunto nas rodinhas. E esta produção é mais um exemplo disto, o filme está sendo debatido na questão de seu roteiro e desenvolvimento. Pois, temos o personagem principal, que é um professor de redação de uma Faculdade EAD, que abandona a família para viver numa relação homoafetiva, que por outros contextos não dá nada certo, ele se vê num beco sem saída, fica recluso em sua casa, e o seu principal compulsão alimentar, para tentar amenizar as dores de passado e escolhas.
Todo debate sobre os assuntos tratados no filme são válidos, mas não podemos negar que o diretor não romantizou nenhum deles (obesidade, homofobia, religião, preconceito), mas acho que ele jogou na tela para nos confrontar com os nossos "pré-conceitos" e nos tentar fazer refletir e ter empatia com a outra pessoa (Pois quem já julgou ou fez bullying com outra pessoa sem saber o contexto de vida ou ponto de vista dela, que atire a primeira pedra!!).
A ambientação do filme, que se passa num apartamento, nos dá um sinal de claustrofobia e solidão do personagem. Também temos o "esqueleto" do teatro aqui, pois é uma adaptação de uma peça. Personagens saindo e entrando na casa, como se nesta casa fosse o palco. Além do filme ter sido renderizado em 4:3, aumentando ainda mais a noção de espaço e claustrofobia. Além do nosso menino Brendan, temos um grande elenco que consegue nos proporcionar grandes momentos de emoção e drama (Hong Chau e Samantha Morton), e também de raiva e de dar uns tapas da orelha, caso da jovem rebelde de Sadie Sink.
Mas, o que é unanimidade entre os usuários deste site, é que o Brendan Fraser merecia um papel de destaque para o renascimento de sua carreira. Ele entregou tudo aqui, pois também enfrentou casos de depressão e ansiedade na vida pessoal, como o seu personagem. Imagina a força que ele teve para superar e fazer esse papel. Brendan merecia esse Oscar, e foi muito bem coroado.
Para quem é da geração dos anos 90, ele nos acompanhou na nossa infância e adolescência com os seus personagens, como em "George, o Rei da Floresta", e a franquia "A Múmia". Com os personagens heroicos, alegres e carismáticos. Essa volta foi muito merecida, prêmio merecido, e que ele tenha muito mais papéis para atuar e nos presentear com sua presença nas telas.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraAnimação estranhamente bizarra e belíssima, que até parece que foi dirigida pelo Tim Burton. Um dos destaques foi a escolhida em produzir o filme em stop-motion, as técnicas estão incríveis, e auxilia na atmosfera sombria que a produção passa. Não é um filme para crianças, pois tem cenas bastante sinistras haha
Adaptação do livro de Neil Gaiman, direção de Henry Selick, um diretor que conhece as animações de Stopmotion, e faz este trabalho com bastante primor. O desenvolvimento tem seus elementos sombrios, e com lições de moral como "A grama do vizinho é sempre mais verde", "Como seria a realidade se meus pais fossem melhores", pois a protagonista estava com falta de laços afetivos de seus pais, que sempre pensavam em trabalho e não davam atenção à ela.
Ela entra em um submundo "invertido" ao estilo "Alice no País das Maravilhas", porém com tons mais sinistros, e neste mundo, tudo o que ela desejasse que acontecessem era realidade. Porém, nesse submundo tem uma consequências tenebrosas em se viver nele.
Hancock
3.1 1,6K Assista AgoraEsse aqui é dos tempos de alugar em DVD. Acho que tenho um DVD pirata desses até hoje, naqueles estojos de guardar discos hehe.
Produção lançada numa época que estava começando o boom de gênero de super-herói, foi o começo do MCU, por exemplo. E o personagem de Will Smith faz um super-herói nada convencional, com problemas de alcoolismo, problemas em relacionamentos e suas ações são bastante reativas ao público.
Hoje em dia, a série "The Boys" é aclamado com heróis "fora dos padrões", mas isso já tinha sido feito nesta época do filme, que ao meu ver é bom e foi injustiçado.
Três Homens em Conflito
4.6 1,2K Assista AgoraFinalizando a famigerada Trilogia dos Dólares, conhecido como "The Good, the Bad and the Ugly", no Brasil também conhecido como "Três Homens em Conflito". Um dos maiores clássicos da história do Cinema e Western Spaghetti na Itália. A cada filme, as qualidades são aumentadas e polidas para termos essa obra de arte que presenciamos.
Sérgio Leone é um diretor fantástico, com um direção belíssima e escolhas acertadas que aumentam a qualidade do filme, como a apresentação dos personagens, poucos diálogos e mesmo assim sabemos quais são as personalidades do mesmo, as belíssimas cenas e ambientações, que foram usadas sem efeitos especiais, tudo prático e cenários criados do zero para ter grandes cenas, e junto com um roteiro fantástico, agora o contexto escolhido foi Guerra Civil Americana.
Agora o nosso homem sem nome, Clint Eastwood, retorna, porém com o apelido de Loirinho. Lee Van Cleef também retorna, fazendo mais um tipo de fora da lei sem escrúpulos. Mas, a adição de Eli Wallach como o Feio, sendo até como um vilão como alívio cômico, pois suas cenas são bem humorizadas sem perder aquela seriedade de um bom faroeste, é ele que rouba a cena toda vez que aparece.
Ennio Morricone também mais uma vez se supera e nos entrega uma trilha sonora angelical, a mais famosa da trilogia e a mais referenciada em todas essas décadas. As trilhas sonoras carregam o desenrolar da história, cada passos dos protagonistas são levados pela trilha fantástica. Se o filme fosse mudo, o impacto seria diferente. Em meio às muitas tretas, tiroteios e a Guerra Civil Americana, o trio de protagonistas perseguem um tesouro escondido num cemitério.
Aonde culmina num terceiro ato fantástico. Alguns minutos sem diálogos, só os três se observando, tentando descobrir quem é que vai atirar primeiro, e a tensão rolando com a trilha sonora denominada de Ecstasy of Gold. São minutos de puro cinema, Sétima Arte levada à sério. E temos um resultado impecável.
A Sociedade da Neve
4.2 720 Assista AgoraMais uma produção relatando a tragédia real da queda de um avião na Andes em 1972, era a delegação de Rugbi Uruguaia, que iria disputar um amistoso no Chile. Ficaram 72 dias perdidos nas montanhas, enfrentando várias adversidades, como frio, fome, mas sempre com aquela esperança que saíriam daquela situação.
Já temos o filme definitivo da tragédia, pois a produção aqui é belíssima e muito bem caprichada. Não fizeram sensacionalismo ou um dramalhão pesado com as vítimas, só contaram a história decorrente do acidente. Passaram fome, frio e relataram o episódio de canibalismo que enfrentaram, tudo isso para poder sobreviver. A produção também capricha no desenvolvimento dos perosnagens, na maquiagem dos mesmos e os atores latinos dão maior legitimidade à história.
Nessa versão, temos uma pergunta que ecoa mesmo depois do fim da sessão: Aquele acidente foi uma tragédia ou um milagre?
O Homem Bicentenário
3.7 1,2K Assista AgoraIsto fica feliz em ser útil
Hoje é dia do meu aniversário, e sempre tento reassistir clássicos da minha infância para ter aquelas memórias ainda viva. E um dos clássicos é esta produção, e na verdade, Robin Williams fez a infância de várias pessoas. Uma produção com um drama bastante emocionante e intimista.
Esta produção é baseada na obra de Isaac Asimov, num futuro não tão distante, uma família compra um robô Androide para ser o empregado da casa. Porém, ao passar do tempo, eles descobrem que este androide tem uma programação diferente, jeito próprio de ser, curiosidades, habilidades únicas e emoções. Com o passar dos anos e de convivência com os humanos, o Androide Andrew tenta de todas as maneiras de se tornar humano e ter a oportunidade de sentir o que é ser humano de verdade, com todas as suas emoções e reações.
Este filme toca bastante em nossas emoções, pois relata o que é a vida, de todo o percurso da humanidade, de nossos erros e acertos, situações e momentos que nos fazem seres únicos nesta Terra.
Por uns Dólares a Mais
4.3 364 Assista AgoraAgora a parada ficou séria, Clint Eastwood continua rondando pelo Oeste em busca de serviços com recompensas, mas vai ter um algoz a altura, temos a inclusão de Lee Van Cleef, que também é um Caçador de recompensa tão bom quanto nome Pistoleiro Sem Nome.
Agora na redondezas, têm uma nova recompensa, pegar vivo ou morto um novo vilão, denominado de El Índio. Os dois pistoleiros irão competir para quem conseguir capturar esse bandido, mas eles precisarão se unir, pois percebem que este bandido tem uma quadrilha muito poderosa com ele.
Neste aqui eu acho melhor que o primeiro filme, pois os erros de produção que tinham no primeiro foram lapidados e mudados neste. Um bom roteiro, desenvolvimentos que não cansa, ambientação fantástica, ótimas presenças no elenco e temos mais ação que prende à história. E claro, elogiar a direção de Sergio Leone e a trilha sonora de Ennio Morricone é enxugar gelo de tão óbvio.
A cena do chapéu se tornou uma das melhores de todos os tempos na minha concepção.
Letra e Música
3.5 1,1K Assista AgoraComédia romântica leve e divertida, temos uma boa química entre Hugh Grant e Drew Barrymore é de um resultado leve e apaixonante.
Além de termos um contexto de como funciona as gravadoras e os trabalhos feitos pelos produtores musicais. E a música tema do filme é belíssima.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 455Meu pai dizia que no futebol, todos podem falhar, menos o goleiro.
Antes de mais nada, escolhi assistir a este filme num fim de semana da perda de Zagallo, grande brasileiro, jogador e técnico de futebol. Foi ele que comandou a Seleção Brasileira de 1970, uma constelação de craques numa Copa mágica, aonde fomos tricampeões.
Não sei o porque, mas vê imagens, partidas e matérias desta Copa de 70, mexe muito comigo. Me emociono bastante. Num ano aonde tínhamos craques na seleção, porém estávamos num período político bastante conturbado: Os tempos de chumbo da Ditadura Militar, aonde a perseguição ao adeptos do comunismo ou manifestantes estavam mais severos.
Nesse contexto, os pais do pequeno Mauro, que são militantes de esquerda, precisam fugir de Minas e foram para São Paulo, pra casa do avô do menino. Eles contam para ele que irão sair de férias, e deixar o filho no apartamento do avô. Porém, o avô enfrenta problemas, e o menino tem que ficar com o vizinho solitário, que é judeu.
Todo o contexto daquele mês de Copa e os horrores da ditadura militar são vistas pelo ponto de vista do Mauro, que espera seus pais voltarem destas suposta férias. Ele está num bairro aonde tem miscigenação de origens e pessoas, e estas pessoas ficam unidas nos jogos da Seleção.
Mais um ponto que gostei foi que o esporte propõe essa união, mesmo em momentos de tensão, podemos nos reunir, esquecer nossas diferenças e torcer e vibrar pela Seleção.
Por um Punhado de Dólares
4.2 421 Assista AgoraTomando vergonha na cara e assistindo pela primeira vez a Trilogia dos Dólares, também conhecida como "Trilogia do Homem Sem Nome". Um dos clássicos do Western e que consagrou Clint Eastwood ao estrelato, tendo várias produções referenciadas e vários papéis praticamente iguais a este, pois este personagem cai como uma luva ao homem.
Direção magnífica de Sergio Leone, tudo está impecável, o filme tem mais de 50 anos e parece que foi produzido semana passada. Temos também a trilha angelical de Ennio Morricone, suas trilhas fazem a gente ficar fascinado e assobiar quando toca.
O Homem sem nome é fora da lei, chega nas cidades à passeio, mas quando percebe coisas erradas neste cidade, ele decide ajudar a população que está sofrendo em tiro cruzado numa guerra local. O roteiro está excelente, temos boas cenas de tiros, e algumas cenas clássicas referenciadas durante décadas. O ato final de vingança é muito bem pensado e digno à aquela famosa frase: "Quem é o gatilho mais rápido do oeste?".
Elementos
3.7 470A Pixar apronta mais uma vez, trazendo uma animação belíssima em design, com novos mundos e perosnagens fantásticos a cada produção. E em "Elementos" temos isso tudo e também camadas de lições que podemos tirar.
Metáforas sobre família de imigrantes, chegando em um local para ter uma nova vida, ter sucesso, porém chegam em um local com pessoas totalmente diferentes, e eles não podem viver juntos. Enquanto acontece, um acidente, a filha esquentada do dono da loja do fogo é apresentada ao um funcionário público aquático e emotivo, porém o gênio dos dois são bastante diferente. Eles irão se unir para consertar o encanamento da loja, e irão verificar erros que podem prejudicar o bairro do fogo. E, isso eles irão se conhecer e viver uma paixão proibida, será que realmente água e fogo não se misturam?
Resistência
3.3 265 Assista AgoraUm filme com um roteiro audacioso e ousado, finalmente algo relativamente novo em Hollywood e no gênero de ficção científica. Mais um filme que realmente pode acontecer num futuro longínquo, com o avanço da tecnologia de da Inteligência Artificial.
Num futuro distópico, estamos diante de uma guerra entre humanos e as máquinas, um ex-agente das Forças Especiais é recrutado para uma missão, localizar e destruir O Criador, um misterioso arquiteto que desenvolveu uma arma que pode acabar de vez com a guerra e com a raça humana. Porém, nesta caçada, ele descobre que esta arma é bem diferente do que pensavam dela, e os dois partem juntos para uma outra missão, de reencontrar a esposa deste agente.
O filme tem uma ambientação belíssima, o conceito e efeitos especiais estão impecáveis. Há muito tempo não via um filme tão bem cuidado nos efeitos especiais como este. Porém, o filme peca um pouco em seu dramalhão e em algumas partes das perseguições, e você fica meio cansado nas partes emotivas. Porém, quando o assunto é inteligência artificial, esta ficção científica acerta bastante, parece que até está profetizando algo que a humanidade pode sofrer no futuro.
Eu Ainda Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado
2.6 610 Assista AgoraEu assisto aos filmes pela trama.
A trama: Jennifer Love Hewitt 😍💞😋
O primeiro filme fez bastante sucesso, e obviamente produtores com boletos para pagar queriam fazer uma continuação. E aprovaram qualquer coisa só para ter ação na história, pena que o filme só se apoia no medo e paranoia de Julie, uma das personagens principais do primeiro filme, pois ela acha que o assassino do primeiro filme possa voltar para se vingar deles. Por que, de resto, não acrescenta nada à franquia ou ao gênero slasher. A franquia só é valida para assistir ao primeiro filme.
O Diário de Bridget Jones
3.5 857 Assista AgoraNão se fazem mais comédias românticas como antigamente, os filmes deste gênero, principalmente na década de 90 e 2000, exalavam um charme característico. Com o protagonismo de Renée Zellweger, que se entregou de corpo e alma para este papel, engordou alguns quilos e faz uma personagem solteira aos 32 anos de idade, desastrada e com um carisma incrível.
Uma comédia romântica com o humor britânico característico, ácido e auto depreciativo com a personagem principal. Talvez, por isso, essas comédias não fazem sucesso hoje em dia. E a personagem principal é uma mulher como qualquer outra do mundo, lutando para perder peso, alcançar o sucesso profissional e encontrar o amor verdadeiro e perfeito.
O triângulo amoroso é o diferencial do filme, com aspectos nos relacionamentos que realmente ocorrem na vida real. E os atores fazem muito bem as suas interpretações e situações que realmente acontecem. Colin Firth e Hugh Grant completam o trio de protagonistas e abrilhantam a produção.