Não me apaixonei nem desprezei. Gosto desta roupagem noir do diretor. As cenas de ação estão ótimas, assim como a trilha e toda atmosfera criada.
Entretanto, o ritmo me incomodou um pouco. Alguns arcos longos além da conta, a trama da Mulher Gato não me pegou (boa parte dela achei perda de tempo) e aquele último ato, bom, o que dizer?! Chato.
Ah, e tem alguns diálogos e o Voice Over inicial que me incomodaram também.
Em suma, o filme não me embriagou de satisfação, mas também não me deixou na seca. Deu um barato, ainda que contido.
Bah, não consegui me conectar com o J. Fox neste papel, nem com seus dramas pessoais. E achei o filme meio mamão com açúcar, verborrágico demais. Sei lá, não me conquistou.
Vi na sequência o original, Abre Los Ojos, e o ramake Vanilla Sky. Acho que num todo, este é mais sombrio, cru. Com uma aura mais densa.
Adoro ambos os filmes, acho muito mais do que um bom entretenimento, são questões filosóficas, existenciais.
É tipo eu me perguntando, depois de um sonho massa, do porquê acordei?! Até que ponto viver uma ilusão (sendo feliz dentro desta ilusão), não é melhor do que viver uma realidade dura, fodida?!
Acho que muitos de nós vivemos, em muitos momentos da vida, dentro desta Life Extension, justamente porque encarar a realidade é dolorida. E julgar quem escolhe a L.E. é uma atitude ainda mais arbitrária.
A primeira vez que vi Abre los Ojos e Vanilla Sky, minha resposta seria óbvia sobre retornar a realidade. Hoje em dia, acho que eu retornaria por mera curiosidade de ver o mundo 150 anos depois, e não como um projeto de felicidade, ou a idealização de que antes viver uma realidade sofrida, angustiante, do que uma ilusão plena, repleta de conquistas e sonhos realizados.
Enfim... pra mim, é neste ponto que ambos os filmes acertam, ao levantarem este tipo de questionamento.
Vi na sequência o original, Abre Los Ojos, e o ramake Vanilla Sky. Acho que num todo, souberam manter-se fiel a obra original, com algumas mudanças melhores e outras piores, mas, pelo final, melhor trabalhado, prefiro este.
Adoro ambos os filmes, acho muito mais do que um bom entretenimento, são questões filosóficas, existenciais.
É tipo eu me perguntando, depois de um sonho massa, do porquê acordei?! Até que ponto viver uma ilusão (sendo feliz dentro desta ilusão), não é melhor do que viver uma realidade dura, fodida?!
Acho que muitos de nós vivemos, em muitos momentos da vida, dentro desta Life Extension, justamente porque encarar a realidade é dolorida. E julgar quem escolhe a L.E. é uma atitude ainda mais arbitrária.
A primeira vez que vi Vanilla Sky, minha resposta foi óbvia sobre retornar a realidade. Hoje em dia, acho que eu retornaria por mera curiosidade de ver o mundo 150 anos depois, e não como um projeto de felicidade, ou a idealização de que antes viver uma realidade sofrida, angustiante, do que uma ilusão plena, repleta de conquistas e sonhos realizados.
Enfim... pra mim, é neste ponto que ambos os filmes acertam, ao levantarem este tipo de questionamento.
Gostei pra caramba. É um filme sem pressa, ao mesmo tempo não achei monótono. Quando o filme se encaminha para um aspecto mais modorrento, algo acontece e nos desperta. E acho que é aí que o filme acerta. Além de uma boa fotografia, atuações convincentes e sem precisar usar a verborragia ou flashbacks pra explicar situações passadas dos personagens. É tudo simples, direto, sem pesar no drama.
Meu único porém é o final. Apesar de eu ter adorado, me senti representado pelo Guy Pierce, em relação a sua dor, achei que poderia dar pelo menos mais um indicativo em relação ao sentimento dele pela peça final. Um fica claro, mas achei que poderia ter mais algum, de leve, que demonstrasse um pouco mais do porquê da caçada. Algo no subtexto, não sei. Ou na própria cena onde há uma relação com o final, ele poderia ter uma reação diferente.
Se bem que ele mata o anão que arremessou uma pedra nos cachorros. Aí pode ter o elemento que eu estava pedindo. Mas queria algo mais lúdico, sem precisar utilizar-se da violência.
Poxa, como demorei tantos anos pra assisti-lo?! Ótima fotografia, sem câmera nervosa como está em alta atualmente, personagens bem construídos, e a superação das dores (ou seria aprendermos a conviver com elas?).
Filme não tem pressa. As imagens contam mais que palavras, praticamente.
Pra quem gosta de filme de personagem, aqui tá uma ótima pedida.
Voice over irritante, ainda mais com a péssima decisão de antecipar alguns acontecimentos da trama. No mais, um bom thriller. Um pouco inchado, é verdade, mas dá pra levar de boa.
Aquela volta do Batman, do poço, lá na casa do caralho e em algumas horas, foi o que mais me incomodou.
Exceto isso, acho que teve boa construção de personagens, ótimas cenas de ação etc. E como o parceiro de baixo comentou, também senti muita falta de alguma menção do Coringa. Inclusive, por onde ele anda, já que todos os presidiários e malucos foram soltos, e nada dele ou sobre ele.
Eu raramente gosto de filmes do universo dos super heróis. Normalmente só me conquistam quando os conflitos existenciais e os dramas dos personagens de sobrepõe a ação, como no caso de Wolverine e Coringa.
Entretanto, este Batman explora tantos gêneros, tem um ritmo tão bem construído, que vai muito além de um filme de super herói.
morte do Gordon. Perguntas ficaram no ar sem serem respondidas. Além do mais, pelo jeito que foi conduzido, ficou meio óbvio que ele não havia morrido.
Mas acho que isso não é motivo para tirar meia estrela, mantendo-se uma obra-prima do gênero.
Que trabalho de fotografia. O que mais me chamou atenção foram os planos escolhidos. Achei fodásticos.
Como eu fico feliz quando um drama intimista, introspectivo, não tem alívio cômico. Me sinto representado.
A duração não me incomodou, mas sim, há uma extensão de cenas além do necessário. Inclusive, desconfio que o Hamaguchi levou ao pé da letra a frase do Godard: "Eu acho esse momento no tempo lindo por si só", em relação às cenas ou imagens que não agregam à narrativa no sentido de progresso, porém, estão lá pela sua unidade de tempo, favorecendo mais o sentido estilístico do que propriamente narrativo.
E pra terminar, detestei aquela última cena. Drive My Car poderia ter finalizado de forma profunda, lúdica, tocante. E aí, me enfiam aquela porra de última cena. Por mais que tenha o significado de demonstrar a resiliência da Misaki, quebrou todo o clima construído na encenação anterior.
Me esforcei pra gostar. Tentei achar argumentos que me convencesse que eu estava curtindo o filme. Rolou até uma barganha minha, comigo mesmo. Pois é, mas saí derrotado. Vale pela ambientação, trilha, figurino. Agora, como narrativa, arcos dramáticos, etc., bah, passou longe pra mim. Inclusive, nem o drama causal dos protagonistas eu consegui me sensibilizar. Tanto faria se eles ficassem juntos, separados, ou terminassem numa micareta na Bahia.
2h13, precisava? Ainda mais no ritmo que o filme se propõe a navegar. Deixa a obra ainda mais enfadonha.
O que pareceu, foi que o PTA quis homenagear algum acontecimento de sua vida, ou uma época que lhe marcou. Algo nesse sentido.
Um filme elegante. Nem digo no sentido estético, mas na forma de condução da obra.
Uma jornada interior de descoberta e redescoberta dos protagonistas. E assim se faz uma vida plena, com histórias, infortúnios, recomeços e sempre indo adiante.
E essa sinopse? Completamente equivocada. Absurda.
Sobre o filme, tem seus momentos. Acho que se tivesse sido lançado na minha juventude, início da fase adulta, eu teria absorvido bem mais.
Sempre admiro pessoas que levam uma vida autêntica, assumem os ricos por serem o que são, e gosto de filmes que rompem, deixam sua mensagem mesmo eu discordando dela.
Aqui temos um pouco disto, mas o ritmo do filme, aquela longa introdução da vida dos dois irmãos, me cansou a beleza.
Um filme simples, onde o ponto forte é a identificação que criamos com as senhorinhas. Com certeza a maioria de nós vai lembrar de uma tia, uma avó ou da própria mãe.
E para quem já às perdeu, serve para ativar lembranças e aproveitar ainda os velhinhos que estão por aqui.
Muito gostoso de assistir.
Ps: ponto fraco que me incomodou um pouco foi a fotografia.
Nossa, que salada de frutas. É tanta mensagem que o Almodóvar quer passar, tantos temas que quer abordar, que acaba ficando um filme maçante, atrapalhado e, principalmente, novelesco (além da conta).
Além do mais, quando a Penélope fala sobre os desaparecidos, sobre esse período cruel da história espanhola, parece estar lendo para uma propaganda jornalística. Quebra totalmente a atuação.
Tenho alguns filmes do Almodóvar na prateleira mais alta da minha estante, mas esse, puta merda, desapontante.
Pessoal se leva muito a sério. Tem filmes que não estão aí pra ter coerência, personagens inteligentes e grandes soluções.
Imagina se os personagens fossem maneiros? Cada morte seria um tristeza pro público. Normalmente nesse gênero os personagens são insuportáveis, burros e mal desenvolvidos, para vibrarmos a cada morte.
O negócio são cabeças rolando, tripas voando e sangue jorrando.
Tudo mais do que isso é só pra preencher tempo de tela haha.
A fotografia, os enquadramentos, tudo muito acertado. Entretanto, o filme é uma longa apresentação de personagem e do universo circense. O protagonista é extremamente irritante, os alívios cômicos de cômico não tem nada, e sua jornada de redescoberta dura o quê? Cinco minutos? Todas as dúvidas que ele tinha são sanadas assim, vapt vupt?
Quando li a sinopse parecia muito interessante, mas realmente me desapontei.
Totalmente descartável o trecho das crianças reverenciando o Max. Chatíssimo. Torna o filme qualquer outra coisa, menos Mad Max.
Mas o que mais me incomoda é ter o Jedediah com basicamente todas características do Capitão Gyro, inclusive encenado pelo mesmo ator, mas simplesmente ser outro personagem. Sem que o Max faça qualquer menção a semelhança de ambos, ainda mais quando o Gyro foi responsável por salvar sua vida.
Figura, ainda hoje, no topo da lista dos filmes mais rentáveis do cinema. Baixo investimento e alto retorno financeiro.
Eu acho foda, pensando nos efeitos práticos, no orçamento baixíssimo, e como a direção o conduziu.
Porém, acho que peca num desenvolvimento exageradamente longo, tanto na apresentação do cenário em que se passa a trama, como dos personagens. Poderiam ter reduzido essa apresentação e deixado mais tempo de tela para a vingança, trabalhando um pouco melhor elas, satisfazendo melhor a ânsia do público.
Mas colocando no pacote tudo que envolveu a produção do filme, e o que veio a se tornar ao longo da história, tem meu total respeito.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNão me apaixonei nem desprezei. Gosto desta roupagem noir do diretor. As cenas de ação estão ótimas, assim como a trilha e toda atmosfera criada.
Entretanto, o ritmo me incomodou um pouco. Alguns arcos longos além da conta, a trama da Mulher Gato não me pegou (boa parte dela achei perda de tempo) e aquele último ato, bom, o que dizer?! Chato.
Ah, e tem alguns diálogos e o Voice Over inicial que me incomodaram também.
Em suma, o filme não me embriagou de satisfação, mas também não me deixou na seca. Deu um barato, ainda que contido.
Nova Iorque - Uma Cidade em Delírio
3.2 11Bah, não consegui me conectar com o J. Fox neste papel, nem com seus dramas pessoais. E achei o filme meio mamão com açúcar, verborrágico demais. Sei lá, não me conquistou.
Preso na Escuridão
4.2 497 Assista AgoraVi na sequência o original, Abre Los Ojos, e o ramake Vanilla Sky. Acho que num todo, este é mais sombrio, cru. Com uma aura mais densa.
Adoro ambos os filmes, acho muito mais do que um bom entretenimento, são questões filosóficas, existenciais.
É tipo eu me perguntando, depois de um sonho massa, do porquê acordei?! Até que ponto viver uma ilusão (sendo feliz dentro desta ilusão), não é melhor do que viver uma realidade dura, fodida?!
Acho que muitos de nós vivemos, em muitos momentos da vida, dentro desta Life Extension, justamente porque encarar a realidade é dolorida. E julgar quem escolhe a L.E. é uma atitude ainda mais arbitrária.
A primeira vez que vi Abre los Ojos e Vanilla Sky, minha resposta seria óbvia sobre retornar a realidade. Hoje em dia, acho que eu retornaria por mera curiosidade de ver o mundo 150 anos depois, e não como um projeto de felicidade, ou a idealização de que antes viver uma realidade sofrida, angustiante, do que uma ilusão plena, repleta de conquistas e sonhos realizados.
Enfim... pra mim, é neste ponto que ambos os filmes acertam, ao levantarem este tipo de questionamento.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraVi na sequência o original, Abre Los Ojos, e o ramake Vanilla Sky. Acho que num todo, souberam manter-se fiel a obra original, com algumas mudanças melhores e outras piores, mas, pelo final, melhor trabalhado, prefiro este.
Adoro ambos os filmes, acho muito mais do que um bom entretenimento, são questões filosóficas, existenciais.
É tipo eu me perguntando, depois de um sonho massa, do porquê acordei?! Até que ponto viver uma ilusão (sendo feliz dentro desta ilusão), não é melhor do que viver uma realidade dura, fodida?!
Acho que muitos de nós vivemos, em muitos momentos da vida, dentro desta Life Extension, justamente porque encarar a realidade é dolorida. E julgar quem escolhe a L.E. é uma atitude ainda mais arbitrária.
A primeira vez que vi Vanilla Sky, minha resposta foi óbvia sobre retornar a realidade. Hoje em dia, acho que eu retornaria por mera curiosidade de ver o mundo 150 anos depois, e não como um projeto de felicidade, ou a idealização de que antes viver uma realidade sofrida, angustiante, do que uma ilusão plena, repleta de conquistas e sonhos realizados.
Enfim... pra mim, é neste ponto que ambos os filmes acertam, ao levantarem este tipo de questionamento.
Sem Fôlego
3.9 18É um misto de cinema, teatro, documentário. Uma homenagem dos seus criadores ao Brooklyn.
Uma liberdade de improviso quase total aos atores.
Uma boa experiência.
Amantes Eternos
3.8 782 Assista AgoraO que mais me saltou aos olhos foi o entrosamento do Tom Hiddleston e da Tilda Swinton. Atuações sublimes.
Gostei da temática mais existencial, do ritmo contemplativo, e dos anseios e reflexões que acalentam os protagonistas.
The Rover: A Caçada
3.3 355 Assista AgoraGostei pra caramba. É um filme sem pressa, ao mesmo tempo não achei monótono. Quando o filme se encaminha para um aspecto mais modorrento, algo acontece e nos desperta. E acho que é aí que o filme acerta. Além de uma boa fotografia, atuações convincentes e sem precisar usar a verborragia ou flashbacks pra explicar situações passadas dos personagens. É tudo simples, direto, sem pesar no drama.
Meu único porém é o final. Apesar de eu ter adorado, me senti representado pelo Guy Pierce, em relação a sua dor, achei que poderia dar pelo menos mais um indicativo em relação ao sentimento dele pela peça final. Um fica claro, mas achei que poderia ter mais algum, de leve, que demonstrasse um pouco mais do porquê da caçada. Algo no subtexto, não sei. Ou na própria cena onde há uma relação com o final, ele poderia ter uma reação diferente.
Se bem que ele mata o anão que arremessou uma pedra nos cachorros. Aí pode ter o elemento que eu estava pedindo. Mas queria algo mais lúdico, sem precisar utilizar-se da violência.
Mas foi uma grata surpresa assisti-lo.
A Oeste do Fim do Mundo
3.7 48Poxa, como demorei tantos anos pra assisti-lo?! Ótima fotografia, sem câmera nervosa como está em alta atualmente, personagens bem construídos, e a superação das dores (ou seria aprendermos a conviver com elas?).
Filme não tem pressa. As imagens contam mais que palavras, praticamente.
Pra quem gosta de filme de personagem, aqui tá uma ótima pedida.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraSe eu não lesse nos créditos finais o nome do Spielberg, não acreditaria que a direção foi dele.
Não pela direção em si, mas ele aprovar esse roteiro.
Não gostei do ritmo, achei tudo tão expositivo, tão novelesco, que em certo ponto até me irritou. E aquele final... senhor... brega na potência 5.
Enfim, tem que ter fibra pra assistir 2h30 de filme.
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraVoice over irritante, ainda mais com a péssima decisão de antecipar alguns acontecimentos da trama. No mais, um bom thriller. Um pouco inchado, é verdade, mas dá pra levar de boa.
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
4.2 6,4K Assista AgoraAquela volta do Batman, do poço, lá na casa do caralho e em algumas horas, foi o que mais me incomodou.
Exceto isso, acho que teve boa construção de personagens, ótimas cenas de ação etc. E como o parceiro de baixo comentou, também senti muita falta de alguma menção do Coringa. Inclusive, por onde ele anda, já que todos os presidiários e malucos foram soltos, e nada dele ou sobre ele.
Enfim, fora isso, fechou bem a Trilogia.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraEu raramente gosto de filmes do universo dos super heróis. Normalmente só me conquistam quando os conflitos existenciais e os dramas dos personagens de sobrepõe a ação, como no caso de Wolverine e Coringa.
Entretanto, este Batman explora tantos gêneros, tem um ritmo tão bem construído, que vai muito além de um filme de super herói.
Tudo funciona, parte técnica, narrativa etc.
Porém, me incomodou o teatro da
morte do Gordon. Perguntas ficaram no ar sem serem respondidas. Além do mais, pelo jeito que foi conduzido, ficou meio óbvio que ele não havia morrido.
Mas acho que isso não é motivo para tirar meia estrela, mantendo-se uma obra-prima do gênero.
Batman Begins
4.0 1,4K Assista AgoraTem alguns facilitadores narrativos, principalmente nos diálogos, que me incomodam. Soa brega.
Fora isso, um filme que inicia com potência a Trilogia do Nolan, apesar de bem abaixo dos dois que se seguiram, ainda mais pelos vilões.
Drive My Car
3.8 384 Assista AgoraQue trabalho de fotografia. O que mais me chamou atenção foram os planos escolhidos. Achei fodásticos.
Como eu fico feliz quando um drama intimista, introspectivo, não tem alívio cômico. Me sinto representado.
A duração não me incomodou, mas sim, há uma extensão de cenas além do necessário. Inclusive, desconfio que o Hamaguchi levou ao pé da letra a frase do Godard: "Eu acho esse momento no tempo lindo por si só", em relação às cenas ou imagens que não agregam à narrativa no sentido de progresso, porém, estão lá pela sua unidade de tempo, favorecendo mais o sentido estilístico do que propriamente narrativo.
E pra terminar, detestei aquela última cena. Drive My Car poderia ter finalizado de forma profunda, lúdica, tocante. E aí, me enfiam aquela porra de última cena. Por mais que tenha o significado de demonstrar a resiliência da Misaki, quebrou todo o clima construído na encenação anterior.
Licorice Pizza
3.5 597Me esforcei pra gostar. Tentei achar argumentos que me convencesse que eu estava curtindo o filme. Rolou até uma barganha minha, comigo mesmo. Pois é, mas saí derrotado. Vale pela ambientação, trilha, figurino. Agora, como narrativa, arcos dramáticos, etc., bah, passou longe pra mim. Inclusive, nem o drama causal dos protagonistas eu consegui me sensibilizar. Tanto faria se eles ficassem juntos, separados, ou terminassem numa micareta na Bahia.
2h13, precisava? Ainda mais no ritmo que o filme se propõe a navegar. Deixa a obra ainda mais enfadonha.
O que pareceu, foi que o PTA quis homenagear algum acontecimento de sua vida, ou uma época que lhe marcou. Algo nesse sentido.
Alice nas Cidades
4.3 96 Assista AgoraUm filme elegante. Nem digo no sentido estético, mas na forma de condução da obra.
Uma jornada interior de descoberta e redescoberta dos protagonistas. E assim se faz uma vida plena, com histórias, infortúnios, recomeços e sempre indo adiante.
A Grande Noite
3.2 25 Assista AgoraE essa sinopse? Completamente equivocada. Absurda.
Sobre o filme, tem seus momentos. Acho que se tivesse sido lançado na minha juventude, início da fase adulta, eu teria absorvido bem mais.
Sempre admiro pessoas que levam uma vida autêntica, assumem os ricos por serem o que são, e gosto de filmes que rompem, deixam sua mensagem mesmo eu discordando dela.
Aqui temos um pouco disto, mas o ritmo do filme, aquela longa introdução da vida dos dois irmãos, me cansou a beleza.
Almoço em Agosto
3.5 40Um filme simples, onde o ponto forte é a identificação que criamos com as senhorinhas. Com certeza a maioria de nós vai lembrar de uma tia, uma avó ou da própria mãe.
E para quem já às perdeu, serve para ativar lembranças e aproveitar ainda os velhinhos que estão por aqui.
Muito gostoso de assistir.
Ps: ponto fraco que me incomodou um pouco foi a fotografia.
Mães Paralelas
3.7 411Se o Almodóvar quis tirar todo o sex appeal da Penélope com aquelas calças jeans, acertou em cheio.
Mães Paralelas
3.7 411Nossa, que salada de frutas. É tanta mensagem que o Almodóvar quer passar, tantos temas que quer abordar, que acaba ficando um filme maçante, atrapalhado e, principalmente, novelesco (além da conta).
Além do mais, quando a Penélope fala sobre os desaparecidos, sobre esse período cruel da história espanhola, parece estar lendo para uma propaganda jornalística. Quebra totalmente a atuação.
Tenho alguns filmes do Almodóvar na prateleira mais alta da minha estante, mas esse, puta merda, desapontante.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista AgoraPessoal se leva muito a sério. Tem filmes que não estão aí pra ter coerência, personagens inteligentes e grandes soluções.
Imagina se os personagens fossem maneiros? Cada morte seria um tristeza pro público. Normalmente nesse gênero os personagens são insuportáveis, burros e mal desenvolvidos, para vibrarmos a cada morte.
O negócio são cabeças rolando, tripas voando e sangue jorrando.
Tudo mais do que isso é só pra preencher tempo de tela haha.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraA fotografia, os enquadramentos, tudo muito acertado. Entretanto, o filme é uma longa apresentação de personagem e do universo circense. O protagonista é extremamente irritante, os alívios cômicos de cômico não tem nada, e sua jornada de redescoberta dura o quê? Cinco minutos? Todas as dúvidas que ele tinha são sanadas assim, vapt vupt?
Quando li a sinopse parecia muito interessante, mas realmente me desapontei.
Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão
3.4 485 Assista AgoraAcho o pior da franquia, sem nenhuma dúvida.
Totalmente descartável o trecho das crianças reverenciando o Max. Chatíssimo. Torna o filme qualquer outra coisa, menos Mad Max.
Mas o que mais me incomoda é ter o Jedediah com basicamente todas características do Capitão Gyro, inclusive encenado pelo mesmo ator, mas simplesmente ser outro personagem. Sem que o Max faça qualquer menção a semelhança de ambos, ainda mais quando o Gyro foi responsável por salvar sua vida.
Mad Max
3.6 724 Assista AgoraFigura, ainda hoje, no topo da lista dos filmes mais rentáveis do cinema. Baixo investimento e alto retorno financeiro.
Eu acho foda, pensando nos efeitos práticos, no orçamento baixíssimo, e como a direção o conduziu.
Porém, acho que peca num desenvolvimento exageradamente longo, tanto na apresentação do cenário em que se passa a trama, como dos personagens. Poderiam ter reduzido essa apresentação e deixado mais tempo de tela para a vingança, trabalhando um pouco melhor elas, satisfazendo melhor a ânsia do público.
Mas colocando no pacote tudo que envolveu a produção do filme, e o que veio a se tornar ao longo da história, tem meu total respeito.