É bem deprê, mas igualmente fofo quando o grupo todo se reúne.
O ritmo é bem lento e um pouco cansativo, não tem metade do encanto das famosas animações e a resolução dos problemas é boba e rápida, além de bem clichê, assim como a mensagem sobre valorizar a família e demonizar as empresas/empresários. Sendo um filme que mostra um personagem depressivo fazendo alusão à suicídio, isso acaba sendo bem frustrante. O design dos personagens é bem estranho à primeira vista, meio sombrio, mas é algo com o que você se acostuma. Ewan McGregor ótimo como sempre.
É um filme pouco memorável, mas que vale uma chance. Porém, concordo com quem diz que seria mais interessante caso Pooh e seus amigos fossem mais uma metáfora para a perda da inocência, fossem parte da imaginação do Christopher, ao invés de serem personagens reais. Agregaria muito mais na história e poderia dar um ar mais maduro do que acabou se tornando no decorrer do longa.
Super estreou no mesmo ano que Kick-Ass, porém, tirando o fato de ambos serem sobre heróis no mundo real, eles têm uma pegada bem diferente. Enquanto Kick-Ass é mais satírico e repleto de humor ácido e gore, Super vai pelo caminho mais dramático da coisa.
O elenco é bom, com destaque para Ellen/Elliott Page e Rainn Wilson, o roteiro é decente e tem um gore bem leve. Não é um filme memorável, mas é divertido e uma trama bem pé no chão, apesar da história de ser herói (o que pode desagradar alguns). Vale a pena gastar 1h30min do seu tempo, ainda mais sendo de graça aqui no site.
Eu conhecia a Batman & Robin. Todo mundo sabe o quão ruim e o quão massacrado pela crítica ele foi. Mas eu ainda achava impossível que ele fosse pior que Batman Eternamente, que já foi uma bomba completa. O filme anterior era péssimo, mas ainda me entreteve o suficiente para assisti-lo de uma vez e achar algo engraçadinho para comentar. Esse não.
É visível que todos os envolvidos sabiam o quão ruim era isso, tanto que ninguém se esforçou para fazer algo que prestasse. As atuações são ruins, o roteiro é péssimo, o excesso de personagens e subtramas fazem desse desfile carnavalesco uma salada de frutas da pior espécie. Foi impossível assistir suas 2h04min completos em um único dia. E se tudo já não fosse ruim, a dublagem absurdamente amadora e canastrona é a pá de merda que faltava. Com destaque para a da Poison Ivy, que parece ter sido dublada pelo Pablo Vittar.
Todos os vilões são estúpidos e se unem mesmo tendo planos que divergem com o objetivo do outro; a Batgirl está aqui jogada sem propósito algum; o Robin, que já era um pé no saco antes, está ainda mais ingrato e insuportável; e o Batman... continua incapaz de mover o pescoço. Porém, tenho que elogiar quando se tem algo que deu certo, e aqui o maior e mais temido vilão do Batman fez o que nenhum outro vilão foi capaz de fazer, que foi destrui-lo. E esse vilão é Joel Schumacher. Parabéns e obrigado por nos proporcionar essa tortura em forma de filme que enterrou o Batman por anos e virou referência do que NÃO se deve fazer no filme do morcegão.
Quase 30 anos depois e ele definitivamente permanece como o pior filme de super-herói existente.
Reassistindo essa pérola na live do Elegas, ainda permanece sendo uma comédia muito divertida. O humor funciona em grande parte do tempo, mesmo com piadas escatológicas, mas o que mais me divertiu é o fato dos diálogos e piadas do Albert soarem muito espontâneos, principalmente ao lado da Anna, personagem da Charlize Theron. Não é um filme que vai agradar qualquer um, mas quem curte humor mais politicamente incorreto e já apreciou outros trabalhos do Seth MacFarlane (como Family Guy e especialmente Ted) pode curtir bastante.
Cara, eu tentei muito. Mesmo embriagada, acompanhada e tentando tirar o máximo de sarro possível desse troço, Sharknado não consegue ser um dos filmes tão ruins que dão a volta e ficam bons.
Ele é tenebroso, e o que o torna ainda pior é o fato de fazerem isso de propósito e ainda fazerem errado. Como alguém consegue errar em errar? Os efeitos são patéticos, as atuações são ridículas, a "história" é inexistente. Mas nada disso rende, de fato, algo engraçado. Os efeitos ofendem de tão ruins, as atuações irritam por serem genéricas e nenhum personagem ser minimamente divertido de se acompanhar, e a trama não trás qualquer explicação para a existência de desse tornado. Eu AMO filmes trashs, como Vingador Tóxico ou Fome Animal. Mas o que diferencia esses clássicos trashs de filmes puramente ruins é o fato de que quem estava por trás desses filmes sabia de cinema e, mesmo com o absurdo, traziam bizarrices fáceis de serem compradas. Fazer um filme ruim com pessoas tão incompetentes por trás só o tornou maçante e muito pouco (quase nada) divertido.
Que filmeco. Acabei de assistir e ainda não sei qual a brisa dessa trama. O roteiro é simplesmente raso, o tema não é dos mais interessantes, o romance é jogado e chatíssimo. Dá para contar toda a história em três linhas:
Cara vai treinar para ser piloto de caça. Chega, mostra que é foda e vira o melhor. Começa a sair com a superior dele. Amigo morre. No fim, ele bota o que aprendeu em prática e é ovacionado. Termina com a loira sem sal.
Também não entendi qual a do Iceman. O cara passa o filme todo com um olhar de apaixonado/tesão no Maverick, enquanto seu parceiro fica enfezado como se estivesse com ciúmes. Não existe conflitos reais, não existe confronto entre inimigos, não há um grande plot. Nada. Não faço ideia do que tornou esse filme memorável e nem como isso poderia render uma continuação (ainda mais uma tão elogiada que me obrigou a ver essa tranqueira até o fim).
A meia estrela vai para "Take My Breath Away" que é a única coisa boa nesse filme.
É definitivo: finalmente cansei de filmes de heróis.
Adão Negro era minha última esperança neste mercado hiper saturado de super-heróis. Admito que fui muito mais pelo The Rock, pois geralmente curto seus trabalhos, mas não valeu a pena os 125 minutos de mais do mesmo. É impossível não nos lembrarmos de algo que remeta à personagens/cenas da Marvel ou mesmo da DC. O Noah é um Homem-Formiga com traje do Deadpool; a Ciclone é a Tempestade do X-Men; o Sr. Destino é o Dr. Estranho; o Gavião Negro tem um discurso que lembra os do Batman (não o do Snyder, mas aquele que não mata e não quer vingança); o vilão é qualquer coisa genérica e esquecível da maioria dos filmes do gênero; temos um feixe de luz que vai ou vem do céu como o de Independece Day (ou o clássico Esquadrão Suicida); cenas entupidas de CGI e nenhuma inventividade; e, claro, mais uma tentativa de recriarem a famosa cena do Mercúrio em Dias de um Futuro Esquecido. Gostei do Adão Negro em si e de seu modo de agir, gostei de sua história, mas não gostei do resto ao redor dele. O Gavião é decente. Ele é um cara que tem suas convicções, e é legal o questionamento levantando por conta de sua dicotomia, porém, todo resto é chato e dispensável até. Poderia (na verdade, deveria) tirar o Menino-Formiga e a Tempestade Made in China sem trazer qualquer problema na trama. O irmão da outra poderia ter morrido sem fazer falta. E, principalmente, poderia tirar todo o "alívio cômico". Eu não aguento mais essa merda. E toda aquela baboseira envolvendo a frase de efeito do Adão? Tinha gente infiltrada na Marvel ou eles acharam isso engraçado quando viram a Jane repetir essa maldita """"piada""""" em Thor: Amor e Trovão? Eu tinha altas expectativas que foram completamente aniquiladas nos primeiros minutos, com a primeira piadinha e cena de ação genérica. Daí foi só ladeira a baixo. Eu não saí feliz, não me diverti, não via a hora de acabar e me fez perceber que eu não aguento mais esses filmes enlatados.
Esse filme se resume a pieguice e piadas sem graça. É deprimente ver uma abertura tão linda como a da Marvel Studios, mostrando seus tempos áureos e personagens icônicos, ser desperdiçada agora em filmes/séries tão ruins. Hoje a Disney/Marvel não se importa mais com história ou, pelo menos, tramas carismáticas. Além da fórmula Marvel ter cansado, quem resta na parte de roteiro não sabe criar histórias boas. Thor será o último filme dessa nova fase que me dei ao trabalho de assistir. Pois, depois de Ultimato, foi só ladeira a baixo. Eu amei Thor: Ragnarok, ri horrores, mas esse filme, só me arrancou uma risada em uma frase. Do Groot! Para se ter uma noção. Além de serem horrivelmente sem graça, elas são jogadas em todo canto, sem critério e sem se importar com a quebra do peso dramático na narrativa. Peso, aliás, completamente inexistente. Tanto pelo excesso de piadas, quanto pelo roteiro raso. O filme vaga de um lado para o outro, meio que sem muito rumo (como a cena no Olimpo, sendo que o raio foi inútil) e nada realmente tem relevância. A trama com o Jane e sua Thora é ridícula, pois a personagem foi completamente esquecida desde o Thor 2 e reaparece como o grande amor da vida do Thor, DO NADA, e ela fica mais poderosa do que ele (adivinha!), DO NADA! Enquanto ele cresceu sendo treinado para ser um poderoso deus asgardiano e o único digno de segurar o martelo, Jane (humana) simplesmente se aproximou do Mjolnir, virou sua dona, e ganhou seus poderes e habilidades de batalha incríveis.
E aquela história do Thor falando para o martelo cuidar dela não é o bastante para essa porcaria fazer sentido.
Eu estou cansada de personagens (principalmente femininas) que são poderosas porque sim. Porque são especiais ou são perfeitas e proficientes só por serem mulheres. Não é assim que se cria um personagem, muito menos um identificável e que faça com que nos importemos. Ainda mais alguém tão esquecível quanto ela. O vilão é genérico, o CGI é eficiente na maior parte do tempo, a trama não tem qualquer senso de urgência
(quem se importa com crianças sequestradas quando se pode admirar o Thor pelado?),
e, definitivamente, eu não comprei essa merda toda brega de amor. É uma pena o Thor ter mais um filme ruim no currículo e atores tão talentosos sejam mais uma vez desperdiçados nesse chorume que é essa fase 4 da Marvel.
P.S.: Eu gosto do Guns, mas para que esse excesso de música e referência à eles? Não tem qualquer propósito narrativo. Só imagino que compraram o direito de várias e decidiram botar todas para valer o dinheiro gasto.
"Não dou a mínima para os sentimentos deles. Sou velho." - A frase que mais me definiu no meio de toda essa viagem de ácido.
"What is a Woman?" foi um perfeito achado. A cinematografia e edição são perfeitas. Mas, claro, principalmente, a qualidade da temática e da abordagem foram impecáveis. Os diálogos dos entrevistados são tão absurdos que parecem sair da mente de pessoas drogadas. Infelizmente, eu estava certa quando achei que as piores respostas viriam na universidade. Esse documentário é importantíssimo e, infelizmente, jamais chegará à notoriedade que merece, pois é uma pauta extremamente polêmica. Tanto que uma atleta teve que dar uma entrevista anônima por medo de acabar com a própria carreira (e, muito provavelmente, com a vida pessoal também). Tanto que definir "o que é uma mulher" é algo obscuro, uma pergunta que não pode ser feita, pois é desrespeitosa (lê-se, transfóbica). Tanto que um pai foi preso por chamar seu filho de "ela". Tanto que falar das injustiças nos esportes femininos (que são muito importantes na vida acadêmica e profissional de estudantes estadunidenses) é algo que não pode ser debatido. Tanto que causa assombro falar que mulheres se sentem desconfortáveis em dividir um banheiro ou vestiário com uma pessoa trans, já que você está negando o direito básico da vida de uma trans. Foda-se quem se sentir desconfortável, isso não é negociável. Eu ri (por achar engraçado, por raiva ou perplexidade), mas também fiquei chateada e doente por saber que é isso o que nossa sociedade virou, e daqui para frente é só para baixo. Doente por ouvir histórias tão terríveis e repugnantes de pessoas que tiveram suas vidas destruídas por seres tão monstruosos que ainda são elogiadas pelo que fizeram. Por pessoas que se arrependeram, mas que são silenciadas, pois "são minorias", "são pessoas que estão prejudicando a causa". Doente pela ciência e a verdade serem cada dia mais tidas como opressoras e (insira qualquer coisa)fóbicas. No fim, eu só era o Matt: uma pessoa exausta dessa loucura.
P.S.: É engraçado como esse povo não tem criatividade; quando não têm argumentos, já partem para insinuar algo sobre a sexualidade do homem que os questiona. Homofobia do bem ❤️ O Jordan está certíssimo; enquanto políticos tentam cercear nossa liberdade, nós devemos questionar e nos importar muito com esse e qualquer outro tema.
Divertidinho e só. Não gosto do fato de precisar de contexto vindo de série, mas, felizmente, ouvi um PeeWeeCast com spoiler da série WandaVision e pude prosseguir no filme sem muitos problemas. O roteiro é muito fraco, com uma Wanda muito poderosa e até com uma motivação legal. Mas a trama não demora a se tornar muito repetitiva. A direção do Sam Raimi acaba sendo o que mais salva, apesar de sentir que, muito provavelmente, ele não teve tanta liberdade criativa quanto muitos especularam que ele fosse ter. Eu não esperava por isso e não me iludi. Não me iludi também com a promessa de um filme mais sombrio. Afinal, é da Marvel que estamos falando. Como filme de super-herói, ele é um bom entretenimento. Bem o que se espera de um filme Marvel: muita ação, cenas bem feitas, bons efeitos, boas atuações, sem sair da zona de conforto. Infelizmente, enquanto a Marvel não tentar inovar e abandonar um pouco da sua fórmula (ou, simplesmente, deixar os diretores meterem o dedo forte em seus trabalhos, sem chefões engravatados dando pitaco), continuarei sem qualquer empolgação para esses novos projetos deles.
É como já disseram: ideia boa, execução ruim. Precisei assistir parcelado, pois não me prendeu nem um pouco de início. Início que acabou sendo a melhor parte para mim. Porém, depois que a rebelião começa, as coisas ficam muito corridas. O grupo se desloca com muita facilidade de vagão em vagão até finalmente encontrarem quem tente pará-los. Parecia a evolução em um game.
Alguns personagens são carismáticos, mas o roteiro em si não os ajuda muito. A Tilda está caricata e galhofa demais para eu não sentir que ela estava completamente fora do tom do restante do filme. Tinha um puta drama envolvendo toda a violência e opressão daquele povo, enquanto ela, extravagante demais, ficava exibindo sua dentadura desproporcional. O final...
Tá, eles saíram e viram que não morrerão de frio. Mas, e a fome? E o abrigo? E o fato deles serem os únicos sobreviventes no mundo? E qual o sentido de viver assim? A única forma de não serem os únicos seria a procriação... E não quero imaginar no quão nojento isso seria. Tanto pela diferença de idade quanto pelo fato dela acabar tendo que criar ele como um filho durante todo esse tempo juntos.
Não vou dizer que foi ruim. Também não foi tããão bom assim. X tem uma cinematografia perfeita, nos levando diretamente para os anos 1970, tanto com a filmagem quanto com a edição e caracterização. Visivelmente se inspirou muito em O Massacre da Serra Elétrica. As atuações são boas, a história é criativa até certo ponto, porém... Há sempre um porém. Pelos vários elogios, eu esperava mais. Foi divertido. Eu amei a penúltima morte (tanto por ser bem feita quanto pelo personagem merecer). Achei hilário
o corno chorando no banho. Ele mereceu depois de ser tão babaquinha e arrogante. Não era só um filme, ué? Deveria ter usado o chifre recém presenteado para se defender.
Como dificilmente levo slasher à sério, foi uma boa experiência. Mas como longa de terror, não estará marcado na minha vida como o mais memorável. Principalmente por ser uma pessoa que gosta de ser pega de surpresa com esse tipo de trama, coisa que não aconteceu em momento algum aqui. Eu consegui enxergar quem seria a primeira vítima à quilômetros de distância, assim como diversas situações que já foram mostradas incansavelmente em outros filmes do gênero (como o que rola quando você bota seu olhinho em um buraco ou olho mágico, tanto que dizer isso não pode nem ser considerado spoiler).
Dica grátis: não coma assistindo. Tem muita cena asquerosamente repulsiva. E não estou falando dos assassinatos.
Bobo e genérico. Nada que já não se tenha sido mostrado milhões de vezes em outros filmes do gênero. Mesmo já sabendo que seria assim, resolvi conferir por gostar da maioria dos trabalhos da dupla protagonista, mas foi bem menos divertido do que eu pensava. Só vale se você não tiver nada, absolutamente nada mesmo de melhor para assistir.
P.S.: A participação do Brad Pitt foi completamente inesperada para mim e foi até divertida. Diria até que foi a coisa mais divertida do filme. Já o Daniel ficou com um vilão clichê, coitado, mas soube se virar bem com o que recebeu.
Caramba, eu não dava absolutamente nada por um filme dos antigos personagens da Disney, Tico e Teco. A primeira e única coisa que me veio à mente foi: quem pediu por isso? A resposta é óbvia. Mas, felizmente, seu resultado não.
Chip 'n Dale: Rescue Rangers é uma animação que funciona tanto para o público infantil quanto para o adulto, porém, visivelmente ele tem como público alvo a galera mais velha que acompanhou ou teve contato com as centenas de referências mostradas, como He-Man ou Rugrats. Ele trata de temas muito interessantes sendo metalinguístico. O próprio Teco fala sobre como Mogli voltou aos holofotes por conta de seu remake e o quanto ele esperava que o mesmo acontecesse com ele. E não tenho dúvidas de que com esse filme ele alcançou seu objetivo de sair do ostracismo das animações oitentistas. O fato da Disney trazer tantos personagens populares tanto deles quanto de seus concorrentes foi delicioso, assim como foi em Detona Rauph. A aventura é muito divertida, empolgante e os personagens são muito cativantes. Adorei a trama girar em torno do comércio ilegal de cópias de filmes famosos. Foi impossível não lembrar do magnífico Os Carrinhos (de 2006, não 2004 como consta aqui no site), cópia original de Carros (2006) feita no Brasil. Ou mesmo de Ursinho da Pesada, que é impossível de perceber que é um plágio descarado de tão bem feito que é.
Coitado dos personagens que foram traficados, cirurgicamente modificados e forçados a participar daqueles crimes à sétima arte.
Adorei o fato do Sonic Feio acabar tendo mais destaque do que eu imaginava. Foi bem legal. Se você gosta de filmes como Batman Lego ou Shrek, de tramas autoconscientes e que costumam se parodiar ou debochar de si mesmas, acredito que você irá gostar desse aqui também.
A nota alta é pela qualidade técnica do filme, mas não consigo descrever em palavras todo o sentimento ruim que ele me causou. Ele é cru, vil, grotesco, repugnante. Provavelmente, se eu soubesse que teria cenas tão explícitas sobre esse tema, eu não teria nem procurado assistir. As atuações são impecáveis, especialmente a das crianças, que passaram muita, mas muita veracidade. O que tornou tudo pior. Em Silêncio é pesadíssimo e muito difícil de assistir. Me peguei me contorcendo e tentando me recusar a ver e ouvir os depoimentos das crianças. Além de que é um filme que deixa um gosto amargo na boca. Tanto por tudo que aconteceu à essas crianças quanto pela incomplacência e insensibilidade de quem soube do que aconteceu e nada fez, além de como a trama acabou se desenrolando. Esse tipo de história só solidifica o meu ódio pela humanidade.
Passei o filme inteiro esperando alguém se voluntariar para dar um tirinho de fuzil na jugular desses miseráveis. Mas, infelizmente, pelo que o filme mostrou, parece que esse caso só tocou quem era deficiente auditivo e não houve a revolta e indignação que se espera com esse tipo de crime.
Eu gosto de qualquer filme que tenha metal como tema ou mostre gatinhos metaleiros, então sou muito suspeita para falar. Como comédia adolescente da Netflix, é incrível. Como comédia adolescente geral, é apenas ok. Diverte, entretém na sua pouca duração e tem uma trilha sonora maravilhosa. Sei que vou esquecer até o final da semana, mas foi legal de ver. P.S.:
Nossa, peguei um nojo do protagonista depois dele trair a namorada após o papinho de "você pode ter problemas, mas é perfeita". Essa cena só não é pior graças às participações. Mas ainda assim... aff
Nunca pensei que um filme, aos 3 minutos, seria capaz de me fazer chorar tanto. Nada de Up da Disney. Aquilo é brincadeira de criança perto de toda a tragédia, desolação e sofrimento quase ininterrupto que Túmulo dos Vagalumes nos proporciona. Eu achava exagero quem afirmava se acabar de chorar vendo essa história, mas... Não tem condição. Eu nunca passei por uma experiência cinematográfica tão devastadora quanto essa. Eu sei, soa exagerado também, mas foi exatamente o que aconteceu. Foi lindo. Foi horroroso. Foi triste. Foi enfurecedor. Foi a pior coisa que já vi. Foi a coisa mais perfeita que encontrei em uma animação. E o que mais me emociona é o fato dos maiores vilões da história serem a execrável tia, é claro, e a
Algo que nenhum ser humano inocente deveria ser forçado a experenciar. Algo que jamais alguém deveria ser obrigado a conhecer.
Minha primeira experiência com o Studio Ghibli não foi a mais marcante, mas, definitivamente, esse filme entrou para a minha lista de favoritos. Mas não pretendo revê-lo nunca mais, obrigada.
Admito que tinha expectativas muito altas sobre este filme.
Gostei de conhecer um Batman tão diferente dos anteriores: inexperiente, menos musculoso, confuso e com sede de vingança, não de justiça. Por ser um Bruce mais jovem e um Batman iniciante, achei o visual peculiar, mas condizente com o personagem nessa fase da história. Gostei da Mulher-Gato, apesar do romance ser bem abrupto (e sua máscara ser mais vagabunda que a do Batman. Qual é?! A mulher só tapa o nariz!). Colin Farrell irreconhecível. Se eu não soubesse que ele estaria no elenco, jamais o reconheceria. Já o Gordon é o que esperamos do Gordon. "Something in the Way" na trilha sonora casou perfeitamente com o clima melancólico da trama. Além de ser Nirvana, então não tinha como ser ruim. Porém, meu filme de origem do morcegão continua sendo Batman Begins. The Batman não chegou perto de me empolgar, me entreter e me envolver como os dois primeiros filmes do Nolan. Ele tem grande potencial para ser algo maior, principalmente se houver um desenvolvimento e amadurecimento dos personagens. Visivelmente o Bruce do início não é o mesmo Bruce no final da história. Se o roteiro permanecer focado em desenvolvê-lo, tem tudo para ter uma continuação ainda melhor. Porém, o que não gostei foi o Charada. Adoro o Paul Dano e queria muito ver ele no papel, mas ele me incomodou. Por mais que ele tenha uma pegada mais realista, me lembrando até de tipinhos como os babacas do Massacre de Columbine, não gostei do fato dele estar sempre um passo à frente de todos de uma maneira muito conveniente,
como ele saber exatamente a hora e local exato onde Falcone vai estar quando ele for capturado pelo Batman e algemado pela polícia, onde o deixaria em um "holofote" para que ele pudesse mata-lo.
Isso tira o realismo do personagem e soa muito como um recurso preguiçoso. Além do final ter sido só "ok".
Ver o Batman só brigando com uns capangas zé-ninguém na batalha final foi bem broxante. Só ficou mais interessante depois que ele injetou uma possível droga, mas logo ele foi contido.
Não achei o filme ruim, mas também não achei tão fantástico como o público geral e os críticos têm propagado.
P.S.: Batman descaradamente plagiou o estupendo Resident Evil: Welcome to Raccoon City na cena de tiros em um corredor completamente escuro. Shame on you!
CODA é um filme gostosinho e divertido. Bem divertido, aliás. Algo que eu não esperava. A família da protagonista é bem legal, assim com o drama entre eles. É fácil entender como filmes como esse chegam tão longe no Oscar, já que quem ganha não é exatamente o melhor, mas o que menos dividiu opinião. E CODA é um longa difícil de não agradar. Merecia como "O Melhor Filme"? Porra, não. Mas desde quando o Oscar premia quem é realmente o melhor?
Quem gostou de Pequena Miss Sunshine, Juno ou Quase 18 com certeza vai gostar deste aqui. E quem se interessar por mais filmes sobre o tema, tem o tocante E Seu Nome é Jonas.
Eu havia lido o livro West Side Story um pouco antes, portanto, não houve nenhuma novidade para mim. Eu apenas esperava que houvesse um desenvolvimento de personagens melhor, principalmente com relação ao casal protagonista, mas não. Aqui, conhecemos menos sobre os Jets (e, consequentemente, sobre o laço de amizade entre Tony e Riff) e menos ainda sobre o casal.
Detesto musicais, com pouquíssimas exceções que acho toleráveis, então essa parte não me agradou nenhum pouco. Achei as músicas desconexas com as cenas
(como toda a sequência envolvendo a luta e morte dos líderes das gangues, que parecia boba demais e tirava o peso da situação)
e, tirando duas canções, o resto me fez querer pular toda a cantoria. E esse desejo só aumenta no decorrer do longa, já que as músicas não ajudam no desenvolvimento e na aproximação com os personagens. É tudo muito raso. É tudo muito tolo. Como uma pessoa já disse aqui, são muitos personagens que sequer sabemos o nome e não criamos qualquer conexão. E a cantoria e "dançaria" só me tirava ainda mais da história.
Como já adiantei, esperava que houvesse um desenvolvimento melhor, mas também uma mudança no roteiro que deixasse as coisas mais críveis. Algumas coisas foram modificadas, então estava esperançosa que uma fatídica cena não rolasse. Mas rolou.
"Muito inteligente, Maria", disse Anita. E é repetido em coro pelo público, com certeza. Quem em sã consciência transa com o cara que acabou de matar seu irmão? Quem devota amor eterno a alguém que conheceu cerca de 24h antes, dando mais valor a ele do que a sua própria família? Minha única alegria foi o tapa que Maria levou.
Absolutamente nada nessa história é crível. Se Romeu e Julieta já era estúpido por si só, West Side Story consegue elevar isso a enésima potência. Dois jovens estúpidos que se "amam" depois de 2 frases trocadas; duas gangues estúpidas para criar conflito entre o casal; nada aprofundado minimamente.
As duas estrelas vão para a qualidade na direção, atuação e no visual do filme.
Os diálogos são ruins? São. Os efeitos são péssimos? Muito. Os vilões são tenebrosos? Com certeza. Mas Venom é o tipo de filme tão ruim que dá uma volta e fica bom.
Mais uma vez, eu esperava pelo pior. Mais uma vez, Venom vai parar nas listas de "piores filmes do ano". E, mais uma vez, eu achei isso um exagero. Não achei tão divertido quanto o primeiro, os vilões conseguem ser mais patéticos do que o do filme anterior, mas eu não o achei terrível. Isso porque ele conseguiu me divertir. Não é o tipo de história que eu fico checando de minuto em minuto quanto falta para terminar. A relação do Eddie com o Venom está ainda mais infantilizada e boba, a ex do Eddie não tem qualquer função narrativa, o noivo dela está só para ser o Rei do Gado. Mas nada disso foi o que me incomodou. O que realmente me deixou chateada foram os vilões. Carnificina é muito tosco, e o fato de um dos vilões mais violentos das HQs não soltar uma gotinha sequer de sangue durante todo o longa é um crime. Todas as mortes são em off. Você não vê a violência acontecendo. Eddie, por exemplo, começa a levar marteladas não sei aonde, pois não mostra. Um funcionário de um mercado é agredido com chutes, mas nem isso é mostrado. Venom devora uma cabeça, mas, na verdade, ele só abre a boca e a cabeça simplesmente evapora no ar. Além disso, sua amada é tão xexelenta quanto ele e o simbionte não tem propósito algum além de matar o "pai". Agora eu te pergunto, por quê? Ele simplesmente decidiu que precisa matar o Venom e só. Sem qualquer explicação para isso. Assim como não tem sentido o Cletus fazer tanta questão de falar ou ser amigo do Eddie. Isso foi apresentado antes? Eles não se odiavam na HQ? Entretanto, apesar dos pesares, é um filmeco tosco, mas assistível. Não chega a ofender, então não merece o status de "pior" qualquer coisa. De novo.
P.S.: O que foi aquela cena na boate... (E como o Venom não se importou com o barulho de uma fucking música eletrônica tocando no talo!?)
Animação da Pixar sem muita cara de Pixar, mas ainda assim muito gostosa de acompanhar. Achei que fosse detestar a protagonista e suas amigas no início, mas como senti dó dessa garota com uma mãe daquela. Coitada...
É uma história sobre crescer, sobre se descobrir, se aceitar. É sobre a reprodução de comportamentos tóxicos passados de geração em geração. De mãe para filha. É fácil se identificar com a Meilin, pois vai haver algo que você passou ou viu alguém passar. Os personagens são cativantes e têm suas nuances. Além de termos um panda vermelho muito fofo! Aliado à uma animação belíssima, temos uma trilha sonora chiclete deliciosa. Não vai ser um filme que irá me marcar (algo que tem se tornado comum em filmes da Pixar, o que é uma pena), mas me diverti, senti muita vergonha alheia com os surtos da mãe da Mei Mei, cantei junto com os meninos do 4*Town e fiquei feito uma idiota animada com a abertura do show de uma boyband fictícia que há uma hora e meia atrás eu nem conhecia.
P.S.: Eu não resisti ao teste com os gatinhos. Era impossível! Aliás, tem coisa fofa demais nesse filme. P.S. 2: "You're never not on my mind, oh my, oh my [...]" A minha criança interior que cresceu ao som de Backstreet Boys ama essa música.
Como um sábio um dia disse: "sentaram em um lápis e escreveram esse roteiro com o rabo."
Batman Forever começa, em seu primeiro diálogo entre o Batman e o Alfred, mostrando a que veio. Ele não quer ser levado a sério. Comprei isso e segui em frente. Eu, obviamente, já fui assistir sabendo que vinha bomba. Mas foi um caso de "ver para crer". E eu vi. E ainda não acredito.
Tudo é tão, mas tão ruim, que eu não consigo encontrar pontos positivos para elogiar. O Batman do Val Kilmer é muito travado. Tanto nas cenas de luta (o próprio ator reclamou da falta de flexibilidade que o traje trazia), quanto nos diálogos. Mas nem posso criticar o ator, pois todo mundo está péssimo aqui. Ele acaba funcionando melhor como Bruce, mas está longe de ser um personagem marcante (para mim). A Nicole está subaproveitada, sendo apenas o caso amoroso do Bruce. Sua aparição é tão repentina quanto sua paixão por ele. Robin é mais um personagem mal desenvolvido, além de patético. Sua cena estendendo roupas é algo indescritível (no pior sentido). E os vilões... O Duas Caras é um Coringa muito piorado. Um personagem terrível, chato e deixado completamente de escanteio para dar destaque ao Charada. E o Charada é o Jim Carrey muito over the top. É irônico que o próprio chega a perguntar se foi exagerado em determinado momento. Inicialmente, eu havia imaginado que a atuação dele não fosse me incomodar, pois era o Jim fazendo o que ele sempre faz, mas não demorou a cansar. Ele também me lembrou uma diva pop, sempre mudando os looks durante suas aparições.
O roteiro é tenebroso, com motivações ruins e planos vilanescos ainda piores. Os diálogos são sofríveis, muitas vezes narrando as coisas para o público. Isso e o fato de ser muito bobo e colorido só solidificam a ideia de que ele é um filme voltado para o público infantil. Além de que é sabido que a mudança estratégica no visual foi pra vender bonecos. A direção e a edição também são outros problemas. Dizem que há um "Schumacher Cut" por aí, mas o que vemos aqui é uma trama muito picotada, com tudo acontecendo na velocidade do Sonic, sem nenhuma lógica. As cenas de ação são momentos ótimos para analisarmos todas as falhas e breguices mostradas.
A única coisa que não me faz dar uma nota menor são as cenas onde o Nygma tenta imitar o Bruce em tudo. Aquilo até que foi engraçadinho.
O roteiro é bem genericão, do personagem inconformado com sua realidade, que quer mudar e provar seu valor. Ser protagonista em sua própria história. O início é divertidinho, mas com o tempo foi me cansando. Todas as referências, as piadinhas. O roteirista teve clara intenção de surfar no hype de muita coisa, sendo o Fortnite a coisa mais óbvia e principal. O tanto que os personagens repetiam "eu posso ser o que eu quiser", "posso fazer o que eu quiser", ficou chato depois da segunda vez. Parecia que eu estava vendo um filme antigo, que tenta me passar a "lição de moral" de que EU posso ser quem eu quiser ser, como se em pleno século XXI (e em um país livre) eu precisasse que alguém me dissesse isso... Ou como se esse fosse um filme infantil, coisa que não é. É bacana, mas não deixa de ser um filme "qualquer coisa". A melhor coisa é a música da Mariah e o Channing Tatum. Eu adoro esse cara fazendo humor, ele podia aparecer mais.
P.S.: Nossa, agora eu vi todos os pôster e... Nossa! Realmente não tentaram nem fingir que estavam querendo chamar atenção em cima do sucesso de tudo quanto é jogo. Deviam ter focado mais no roteiro, isso sim.
Christopher Robin: Um Reencontro Inesquecível
3.9 457 Assista AgoraÉ bem deprê, mas igualmente fofo quando o grupo todo se reúne.
O ritmo é bem lento e um pouco cansativo, não tem metade do encanto das famosas animações e a resolução dos problemas é boba e rápida, além de bem clichê, assim como a mensagem sobre valorizar a família e demonizar as empresas/empresários. Sendo um filme que mostra um personagem depressivo fazendo alusão à suicídio, isso acaba sendo bem frustrante.
O design dos personagens é bem estranho à primeira vista, meio sombrio, mas é algo com o que você se acostuma. Ewan McGregor ótimo como sempre.
É um filme pouco memorável, mas que vale uma chance. Porém, concordo com quem diz que seria mais interessante caso Pooh e seus amigos fossem mais uma metáfora para a perda da inocência, fossem parte da imaginação do Christopher, ao invés de serem personagens reais. Agregaria muito mais na história e poderia dar um ar mais maduro do que acabou se tornando no decorrer do longa.
Super
3.4 603Super estreou no mesmo ano que Kick-Ass, porém, tirando o fato de ambos serem sobre heróis no mundo real, eles têm uma pegada bem diferente. Enquanto Kick-Ass é mais satírico e repleto de humor ácido e gore, Super vai pelo caminho mais dramático da coisa.
O elenco é bom, com destaque para Ellen/Elliott Page e Rainn Wilson, o roteiro é decente e tem um gore bem leve. Não é um filme memorável, mas é divertido e uma trama bem pé no chão, apesar da história de ser herói (o que pode desagradar alguns). Vale a pena gastar 1h30min do seu tempo, ainda mais sendo de graça aqui no site.
Meio que a moral da história é que bonzinho só se fode. Mais realista do que isso, impossível. Pelo menos ele ficou com o coelhinho.
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraEu conhecia a Batman & Robin. Todo mundo sabe o quão ruim e o quão massacrado pela crítica ele foi. Mas eu ainda achava impossível que ele fosse pior que Batman Eternamente, que já foi uma bomba completa. O filme anterior era péssimo, mas ainda me entreteve o suficiente para assisti-lo de uma vez e achar algo engraçadinho para comentar. Esse não.
É visível que todos os envolvidos sabiam o quão ruim era isso, tanto que ninguém se esforçou para fazer algo que prestasse. As atuações são ruins, o roteiro é péssimo, o excesso de personagens e subtramas fazem desse desfile carnavalesco uma salada de frutas da pior espécie. Foi impossível assistir suas 2h04min completos em um único dia. E se tudo já não fosse ruim, a dublagem absurdamente amadora e canastrona é a pá de merda que faltava. Com destaque para a da Poison Ivy, que parece ter sido dublada pelo Pablo Vittar.
Todos os vilões são estúpidos e se unem mesmo tendo planos que divergem com o objetivo do outro; a Batgirl está aqui jogada sem propósito algum; o Robin, que já era um pé no saco antes, está ainda mais ingrato e insuportável; e o Batman... continua incapaz de mover o pescoço. Porém, tenho que elogiar quando se tem algo que deu certo, e aqui o maior e mais temido vilão do Batman fez o que nenhum outro vilão foi capaz de fazer, que foi destrui-lo. E esse vilão é Joel Schumacher. Parabéns e obrigado por nos proporcionar essa tortura em forma de filme que enterrou o Batman por anos e virou referência do que NÃO se deve fazer no filme do morcegão.
Quase 30 anos depois e ele definitivamente permanece como o pior filme de super-herói existente.
Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola
3.1 548 Assista AgoraReassistindo essa pérola na live do Elegas, ainda permanece sendo uma comédia muito divertida. O humor funciona em grande parte do tempo, mesmo com piadas escatológicas, mas o que mais me divertiu é o fato dos diálogos e piadas do Albert soarem muito espontâneos, principalmente ao lado da Anna, personagem da Charlize Theron.
Não é um filme que vai agradar qualquer um, mas quem curte humor mais politicamente incorreto e já apreciou outros trabalhos do Seth MacFarlane (como Family Guy e especialmente Ted) pode curtir bastante.
Sharknado
2.0 832 Assista AgoraCara, eu tentei muito. Mesmo embriagada, acompanhada e tentando tirar o máximo de sarro possível desse troço, Sharknado não consegue ser um dos filmes tão ruins que dão a volta e ficam bons.
Ele é tenebroso, e o que o torna ainda pior é o fato de fazerem isso de propósito e ainda fazerem errado. Como alguém consegue errar em errar? Os efeitos são patéticos, as atuações são ridículas, a "história" é inexistente. Mas nada disso rende, de fato, algo engraçado. Os efeitos ofendem de tão ruins, as atuações irritam por serem genéricas e nenhum personagem ser minimamente divertido de se acompanhar, e a trama não trás qualquer explicação para a existência de desse tornado. Eu AMO filmes trashs, como Vingador Tóxico ou Fome Animal. Mas o que diferencia esses clássicos trashs de filmes puramente ruins é o fato de que quem estava por trás desses filmes sabia de cinema e, mesmo com o absurdo, traziam bizarrices fáceis de serem compradas. Fazer um filme ruim com pessoas tão incompetentes por trás só o tornou maçante e muito pouco (quase nada) divertido.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraQue filmeco. Acabei de assistir e ainda não sei qual a brisa dessa trama. O roteiro é simplesmente raso, o tema não é dos mais interessantes, o romance é jogado e chatíssimo. Dá para contar toda a história em três linhas:
Cara vai treinar para ser piloto de caça. Chega, mostra que é foda e vira o melhor. Começa a sair com a superior dele. Amigo morre. No fim, ele bota o que aprendeu em prática e é ovacionado. Termina com a loira sem sal.
Também não entendi qual a do Iceman. O cara passa o filme todo com um olhar de apaixonado/tesão no Maverick, enquanto seu parceiro fica enfezado como se estivesse com ciúmes. Não existe conflitos reais, não existe confronto entre inimigos, não há um grande plot. Nada. Não faço ideia do que tornou esse filme memorável e nem como isso poderia render uma continuação (ainda mais uma tão elogiada que me obrigou a ver essa tranqueira até o fim).
A meia estrela vai para "Take My Breath Away" que é a única coisa boa nesse filme.
Adão Negro
3.1 687 Assista AgoraÉ definitivo: finalmente cansei de filmes de heróis.
Adão Negro era minha última esperança neste mercado hiper saturado de super-heróis. Admito que fui muito mais pelo The Rock, pois geralmente curto seus trabalhos, mas não valeu a pena os 125 minutos de mais do mesmo.
É impossível não nos lembrarmos de algo que remeta à personagens/cenas da Marvel ou mesmo da DC. O Noah é um Homem-Formiga com traje do Deadpool; a Ciclone é a Tempestade do X-Men; o Sr. Destino é o Dr. Estranho; o Gavião Negro tem um discurso que lembra os do Batman (não o do Snyder, mas aquele que não mata e não quer vingança); o vilão é qualquer coisa genérica e esquecível da maioria dos filmes do gênero; temos um feixe de luz que vai ou vem do céu como o de Independece Day (ou o clássico Esquadrão Suicida); cenas entupidas de CGI e nenhuma inventividade; e, claro, mais uma tentativa de recriarem a famosa cena do Mercúrio em Dias de um Futuro Esquecido.
Gostei do Adão Negro em si e de seu modo de agir, gostei de sua história, mas não gostei do resto ao redor dele. O Gavião é decente. Ele é um cara que tem suas convicções, e é legal o questionamento levantando por conta de sua dicotomia, porém, todo resto é chato e dispensável até. Poderia (na verdade, deveria) tirar o Menino-Formiga e a Tempestade Made in China sem trazer qualquer problema na trama. O irmão da outra poderia ter morrido sem fazer falta. E, principalmente, poderia tirar todo o "alívio cômico". Eu não aguento mais essa merda. E toda aquela baboseira envolvendo a frase de efeito do Adão? Tinha gente infiltrada na Marvel ou eles acharam isso engraçado quando viram a Jane repetir essa maldita """"piada""""" em Thor: Amor e Trovão?
Eu tinha altas expectativas que foram completamente aniquiladas nos primeiros minutos, com a primeira piadinha e cena de ação genérica. Daí foi só ladeira a baixo. Eu não saí feliz, não me diverti, não via a hora de acabar e me fez perceber que eu não aguento mais esses filmes enlatados.
P.S.: Uau! Super-Homem... Nada de puro de fan service aqui.
Thor: Amor e Trovão
2.9 973 Assista AgoraEsse filme se resume a pieguice e piadas sem graça.
É deprimente ver uma abertura tão linda como a da Marvel Studios, mostrando seus tempos áureos e personagens icônicos, ser desperdiçada agora em filmes/séries tão ruins. Hoje a Disney/Marvel não se importa mais com história ou, pelo menos, tramas carismáticas. Além da fórmula Marvel ter cansado, quem resta na parte de roteiro não sabe criar histórias boas. Thor será o último filme dessa nova fase que me dei ao trabalho de assistir. Pois, depois de Ultimato, foi só ladeira a baixo.
Eu amei Thor: Ragnarok, ri horrores, mas esse filme, só me arrancou uma risada em uma frase. Do Groot! Para se ter uma noção. Além de serem horrivelmente sem graça, elas são jogadas em todo canto, sem critério e sem se importar com a quebra do peso dramático na narrativa. Peso, aliás, completamente inexistente. Tanto pelo excesso de piadas, quanto pelo roteiro raso. O filme vaga de um lado para o outro, meio que sem muito rumo (como a cena no Olimpo, sendo que o raio foi inútil) e nada realmente tem relevância. A trama com o Jane e sua Thora é ridícula, pois a personagem foi completamente esquecida desde o Thor 2 e reaparece como o grande amor da vida do Thor, DO NADA, e ela fica mais poderosa do que ele (adivinha!), DO NADA! Enquanto ele cresceu sendo treinado para ser um poderoso deus asgardiano e o único digno de segurar o martelo, Jane (humana) simplesmente se aproximou do Mjolnir, virou sua dona, e ganhou seus poderes e habilidades de batalha incríveis.
E aquela história do Thor falando para o martelo cuidar dela não é o bastante para essa porcaria fazer sentido.
O vilão é genérico, o CGI é eficiente na maior parte do tempo, a trama não tem qualquer senso de urgência
(quem se importa com crianças sequestradas quando se pode admirar o Thor pelado?),
P.S.: Eu gosto do Guns, mas para que esse excesso de música e referência à eles? Não tem qualquer propósito narrativo. Só imagino que compraram o direito de várias e decidiram botar todas para valer o dinheiro gasto.
O que é uma mulher?
4.1 18"Não dou a mínima para os sentimentos deles. Sou velho." - A frase que mais me definiu no meio de toda essa viagem de ácido.
"What is a Woman?" foi um perfeito achado. A cinematografia e edição são perfeitas. Mas, claro, principalmente, a qualidade da temática e da abordagem foram impecáveis. Os diálogos dos entrevistados são tão absurdos que parecem sair da mente de pessoas drogadas. Infelizmente, eu estava certa quando achei que as piores respostas viriam na universidade. Esse documentário é importantíssimo e, infelizmente, jamais chegará à notoriedade que merece, pois é uma pauta extremamente polêmica. Tanto que uma atleta teve que dar uma entrevista anônima por medo de acabar com a própria carreira (e, muito provavelmente, com a vida pessoal também). Tanto que definir "o que é uma mulher" é algo obscuro, uma pergunta que não pode ser feita, pois é desrespeitosa (lê-se, transfóbica). Tanto que um pai foi preso por chamar seu filho de "ela". Tanto que falar das injustiças nos esportes femininos (que são muito importantes na vida acadêmica e profissional de estudantes estadunidenses) é algo que não pode ser debatido. Tanto que causa assombro falar que mulheres se sentem desconfortáveis em dividir um banheiro ou vestiário com uma pessoa trans, já que você está negando o direito básico da vida de uma trans. Foda-se quem se sentir desconfortável, isso não é negociável.
Eu ri (por achar engraçado, por raiva ou perplexidade), mas também fiquei chateada e doente por saber que é isso o que nossa sociedade virou, e daqui para frente é só para baixo. Doente por ouvir histórias tão terríveis e repugnantes de pessoas que tiveram suas vidas destruídas por seres tão monstruosos que ainda são elogiadas pelo que fizeram. Por pessoas que se arrependeram, mas que são silenciadas, pois "são minorias", "são pessoas que estão prejudicando a causa". Doente pela ciência e a verdade serem cada dia mais tidas como opressoras e (insira qualquer coisa)fóbicas.
No fim, eu só era o Matt: uma pessoa exausta dessa loucura.
P.S.: É engraçado como esse povo não tem criatividade; quando não têm argumentos, já partem para insinuar algo sobre a sexualidade do homem que os questiona. Homofobia do bem ❤️ O Jordan está certíssimo; enquanto políticos tentam cercear nossa liberdade, nós devemos questionar e nos importar muito com esse e qualquer outro tema.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraDivertidinho e só.
Não gosto do fato de precisar de contexto vindo de série, mas, felizmente, ouvi um PeeWeeCast com spoiler da série WandaVision e pude prosseguir no filme sem muitos problemas. O roteiro é muito fraco, com uma Wanda muito poderosa e até com uma motivação legal. Mas a trama não demora a se tornar muito repetitiva. A direção do Sam Raimi acaba sendo o que mais salva, apesar de sentir que, muito provavelmente, ele não teve tanta liberdade criativa quanto muitos especularam que ele fosse ter. Eu não esperava por isso e não me iludi. Não me iludi também com a promessa de um filme mais sombrio. Afinal, é da Marvel que estamos falando.
Como filme de super-herói, ele é um bom entretenimento. Bem o que se espera de um filme Marvel: muita ação, cenas bem feitas, bons efeitos, boas atuações, sem sair da zona de conforto.
Infelizmente, enquanto a Marvel não tentar inovar e abandonar um pouco da sua fórmula (ou, simplesmente, deixar os diretores meterem o dedo forte em seus trabalhos, sem chefões engravatados dando pitaco), continuarei sem qualquer empolgação para esses novos projetos deles.
Expresso do Amanhã
3.5 1,3K Assista grátisÉ como já disseram: ideia boa, execução ruim. Precisei assistir parcelado, pois não me prendeu nem um pouco de início. Início que acabou sendo a melhor parte para mim. Porém, depois que a rebelião começa, as coisas ficam muito corridas. O grupo se desloca com muita facilidade de vagão em vagão até finalmente encontrarem quem tente pará-los. Parecia a evolução em um game.
Alguns personagens são carismáticos, mas o roteiro em si não os ajuda muito. A Tilda está caricata e galhofa demais para eu não sentir que ela estava completamente fora do tom do restante do filme. Tinha um puta drama envolvendo toda a violência e opressão daquele povo, enquanto ela, extravagante demais, ficava exibindo sua dentadura desproporcional.
O final...
Tá, eles saíram e viram que não morrerão de frio. Mas, e a fome? E o abrigo? E o fato deles serem os únicos sobreviventes no mundo? E qual o sentido de viver assim? A única forma de não serem os únicos seria a procriação... E não quero imaginar no quão nojento isso seria. Tanto pela diferença de idade quanto pelo fato dela acabar tendo que criar ele como um filho durante todo esse tempo juntos.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraA triste história
da velha que só queria meter.
Não vou dizer que foi ruim. Também não foi tããão bom assim.
X tem uma cinematografia perfeita, nos levando diretamente para os anos 1970, tanto com a filmagem quanto com a edição e caracterização. Visivelmente se inspirou muito em O Massacre da Serra Elétrica. As atuações são boas, a história é criativa até certo ponto, porém... Há sempre um porém. Pelos vários elogios, eu esperava mais. Foi divertido. Eu amei a penúltima morte (tanto por ser bem feita quanto pelo personagem merecer). Achei hilário
o corno chorando no banho. Ele mereceu depois de ser tão babaquinha e arrogante. Não era só um filme, ué? Deveria ter usado o chifre recém presenteado para se defender.
Como dificilmente levo slasher à sério, foi uma boa experiência. Mas como longa de terror, não estará marcado na minha vida como o mais memorável. Principalmente por ser uma pessoa que gosta de ser pega de surpresa com esse tipo de trama, coisa que não aconteceu em momento algum aqui. Eu consegui enxergar quem seria a primeira vítima à quilômetros de distância, assim como diversas situações que já foram mostradas incansavelmente em outros filmes do gênero (como o que rola quando você bota seu olhinho em um buraco ou olho mágico, tanto que dizer isso não pode nem ser considerado spoiler).
Dica grátis: não coma assistindo. Tem muita cena asquerosamente repulsiva. E não estou falando dos assassinatos.
Cidade Perdida
3.0 295 Assista AgoraBobo e genérico. Nada que já não se tenha sido mostrado milhões de vezes em outros filmes do gênero. Mesmo já sabendo que seria assim, resolvi conferir por gostar da maioria dos trabalhos da dupla protagonista, mas foi bem menos divertido do que eu pensava.
Só vale se você não tiver nada, absolutamente nada mesmo de melhor para assistir.
P.S.: A participação do Brad Pitt foi completamente inesperada para mim e foi até divertida. Diria até que foi a coisa mais divertida do filme. Já o Daniel ficou com um vilão clichê, coitado, mas soube se virar bem com o que recebeu.
Tico e Teco: Defensores da Lei
3.7 258 Assista AgoraCaramba, eu não dava absolutamente nada por um filme dos antigos personagens da Disney, Tico e Teco. A primeira e única coisa que me veio à mente foi: quem pediu por isso? A resposta é óbvia. Mas, felizmente, seu resultado não.
Chip 'n Dale: Rescue Rangers é uma animação que funciona tanto para o público infantil quanto para o adulto, porém, visivelmente ele tem como público alvo a galera mais velha que acompanhou ou teve contato com as centenas de referências mostradas, como He-Man ou Rugrats. Ele trata de temas muito interessantes sendo metalinguístico. O próprio Teco fala sobre como Mogli voltou aos holofotes por conta de seu remake e o quanto ele esperava que o mesmo acontecesse com ele. E não tenho dúvidas de que com esse filme ele alcançou seu objetivo de sair do ostracismo das animações oitentistas. O fato da Disney trazer tantos personagens populares tanto deles quanto de seus concorrentes foi delicioso, assim como foi em Detona Rauph. A aventura é muito divertida, empolgante e os personagens são muito cativantes. Adorei a trama girar em torno do comércio ilegal de cópias de filmes famosos. Foi impossível não lembrar do magnífico Os Carrinhos (de 2006, não 2004 como consta aqui no site), cópia original de Carros (2006) feita no Brasil. Ou mesmo de Ursinho da Pesada, que é impossível de perceber que é um plágio descarado de tão bem feito que é.
Coitado dos personagens que foram traficados, cirurgicamente modificados e forçados a participar daqueles crimes à sétima arte.
Adorei o fato do Sonic Feio acabar tendo mais destaque do que eu imaginava. Foi bem legal.
Se você gosta de filmes como Batman Lego ou Shrek, de tramas autoconscientes e que costumam se parodiar ou debochar de si mesmas, acredito que você irá gostar desse aqui também.
Em Silêncio
4.3 244A nota alta é pela qualidade técnica do filme, mas não consigo descrever em palavras todo o sentimento ruim que ele me causou. Ele é cru, vil, grotesco, repugnante. Provavelmente, se eu soubesse que teria cenas tão explícitas sobre esse tema, eu não teria nem procurado assistir.
As atuações são impecáveis, especialmente a das crianças, que passaram muita, mas muita veracidade. O que tornou tudo pior.
Em Silêncio é pesadíssimo e muito difícil de assistir. Me peguei me contorcendo e tentando me recusar a ver e ouvir os depoimentos das crianças. Além de que é um filme que deixa um gosto amargo na boca. Tanto por tudo que aconteceu à essas crianças quanto pela incomplacência e insensibilidade de quem soube do que aconteceu e nada fez, além de como a trama acabou se desenrolando.
Esse tipo de história só solidifica o meu ódio pela humanidade.
P.S.:
Passei o filme inteiro esperando alguém se voluntariar para dar um tirinho de fuzil na jugular desses miseráveis. Mas, infelizmente, pelo que o filme mostrou, parece que esse caso só tocou quem era deficiente auditivo e não houve a revolta e indignação que se espera com esse tipo de crime.
Metal Lords
3.5 308 Assista AgoraEu gosto de qualquer filme que tenha metal como tema ou mostre gatinhos metaleiros, então sou muito suspeita para falar. Como comédia adolescente da Netflix, é incrível. Como comédia adolescente geral, é apenas ok. Diverte, entretém na sua pouca duração e tem uma trilha sonora maravilhosa. Sei que vou esquecer até o final da semana, mas foi legal de ver.
P.S.:
Nossa, peguei um nojo do protagonista depois dele trair a namorada após o papinho de "você pode ter problemas, mas é perfeita". Essa cena só não é pior graças às participações. Mas ainda assim... aff
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KPior filme da minha vida.
Nunca pensei que um filme, aos 3 minutos, seria capaz de me fazer chorar tanto. Nada de Up da Disney. Aquilo é brincadeira de criança perto de toda a tragédia, desolação e sofrimento quase ininterrupto que Túmulo dos Vagalumes nos proporciona. Eu achava exagero quem afirmava se acabar de chorar vendo essa história, mas... Não tem condição. Eu nunca passei por uma experiência cinematográfica tão devastadora quanto essa. Eu sei, soa exagerado também, mas foi exatamente o que aconteceu.
Foi lindo. Foi horroroso. Foi triste. Foi enfurecedor. Foi a pior coisa que já vi. Foi a coisa mais perfeita que encontrei em uma animação.
E o que mais me emociona é o fato dos maiores vilões da história serem a execrável tia, é claro, e a
fome.
Minha primeira experiência com o Studio Ghibli não foi a mais marcante, mas, definitivamente, esse filme entrou para a minha lista de favoritos. Mas não pretendo revê-lo nunca mais, obrigada.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraAdmito que tinha expectativas muito altas sobre este filme.
Gostei de conhecer um Batman tão diferente dos anteriores: inexperiente, menos musculoso, confuso e com sede de vingança, não de justiça. Por ser um Bruce mais jovem e um Batman iniciante, achei o visual peculiar, mas condizente com o personagem nessa fase da história. Gostei da Mulher-Gato, apesar do romance ser bem abrupto (e sua máscara ser mais vagabunda que a do Batman. Qual é?! A mulher só tapa o nariz!). Colin Farrell irreconhecível. Se eu não soubesse que ele estaria no elenco, jamais o reconheceria. Já o Gordon é o que esperamos do Gordon. "Something in the Way" na trilha sonora casou perfeitamente com o clima melancólico da trama. Além de ser Nirvana, então não tinha como ser ruim.
Porém, meu filme de origem do morcegão continua sendo Batman Begins. The Batman não chegou perto de me empolgar, me entreter e me envolver como os dois primeiros filmes do Nolan. Ele tem grande potencial para ser algo maior, principalmente se houver um desenvolvimento e amadurecimento dos personagens. Visivelmente o Bruce do início não é o mesmo Bruce no final da história. Se o roteiro permanecer focado em desenvolvê-lo, tem tudo para ter uma continuação ainda melhor. Porém, o que não gostei foi o Charada. Adoro o Paul Dano e queria muito ver ele no papel, mas ele me incomodou. Por mais que ele tenha uma pegada mais realista, me lembrando até de tipinhos como os babacas do Massacre de Columbine, não gostei do fato dele estar sempre um passo à frente de todos de uma maneira muito conveniente,
como ele saber exatamente a hora e local exato onde Falcone vai estar quando ele for capturado pelo Batman e algemado pela polícia, onde o deixaria em um "holofote" para que ele pudesse mata-lo.
Ver o Batman só brigando com uns capangas zé-ninguém na batalha final foi bem broxante. Só ficou mais interessante depois que ele injetou uma possível droga, mas logo ele foi contido.
Não achei o filme ruim, mas também não achei tão fantástico como o público geral e os críticos têm propagado.
P.S.: Batman descaradamente plagiou o estupendo Resident Evil: Welcome to Raccoon City na cena de tiros em um corredor completamente escuro. Shame on you!
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraCODA é um filme gostosinho e divertido. Bem divertido, aliás. Algo que eu não esperava. A família da protagonista é bem legal, assim com o drama entre eles.
É fácil entender como filmes como esse chegam tão longe no Oscar, já que quem ganha não é exatamente o melhor, mas o que menos dividiu opinião. E CODA é um longa difícil de não agradar. Merecia como "O Melhor Filme"? Porra, não. Mas desde quando o Oscar premia quem é realmente o melhor?
Quem gostou de Pequena Miss Sunshine, Juno ou Quase 18 com certeza vai gostar deste aqui. E quem se interessar por mais filmes sobre o tema, tem o tocante E Seu Nome é Jonas.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraEu havia lido o livro West Side Story um pouco antes, portanto, não houve nenhuma novidade para mim. Eu apenas esperava que houvesse um desenvolvimento de personagens melhor, principalmente com relação ao casal protagonista, mas não. Aqui, conhecemos menos sobre os Jets (e, consequentemente, sobre o laço de amizade entre Tony e Riff) e menos ainda sobre o casal.
Detesto musicais, com pouquíssimas exceções que acho toleráveis, então essa parte não me agradou nenhum pouco. Achei as músicas desconexas com as cenas
(como toda a sequência envolvendo a luta e morte dos líderes das gangues, que parecia boba demais e tirava o peso da situação)
Como já adiantei, esperava que houvesse um desenvolvimento melhor, mas também uma mudança no roteiro que deixasse as coisas mais críveis. Algumas coisas foram modificadas, então estava esperançosa que uma fatídica cena não rolasse. Mas rolou.
"Muito inteligente, Maria", disse Anita. E é repetido em coro pelo público, com certeza. Quem em sã consciência transa com o cara que acabou de matar seu irmão? Quem devota amor eterno a alguém que conheceu cerca de 24h antes, dando mais valor a ele do que a sua própria família? Minha única alegria foi o tapa que Maria levou.
As duas estrelas vão para a qualidade na direção, atuação e no visual do filme.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraOs diálogos são ruins? São. Os efeitos são péssimos? Muito. Os vilões são tenebrosos? Com certeza. Mas Venom é o tipo de filme tão ruim que dá uma volta e fica bom.
Mais uma vez, eu esperava pelo pior. Mais uma vez, Venom vai parar nas listas de "piores filmes do ano". E, mais uma vez, eu achei isso um exagero. Não achei tão divertido quanto o primeiro, os vilões conseguem ser mais patéticos do que o do filme anterior, mas eu não o achei terrível. Isso porque ele conseguiu me divertir. Não é o tipo de história que eu fico checando de minuto em minuto quanto falta para terminar.
A relação do Eddie com o Venom está ainda mais infantilizada e boba, a ex do Eddie não tem qualquer função narrativa, o noivo dela está só para ser o Rei do Gado. Mas nada disso foi o que me incomodou. O que realmente me deixou chateada foram os vilões. Carnificina é muito tosco, e o fato de um dos vilões mais violentos das HQs não soltar uma gotinha sequer de sangue durante todo o longa é um crime. Todas as mortes são em off. Você não vê a violência acontecendo. Eddie, por exemplo, começa a levar marteladas não sei aonde, pois não mostra. Um funcionário de um mercado é agredido com chutes, mas nem isso é mostrado. Venom devora uma cabeça, mas, na verdade, ele só abre a boca e a cabeça simplesmente evapora no ar. Além disso, sua amada é tão xexelenta quanto ele e o simbionte não tem propósito algum além de matar o "pai". Agora eu te pergunto, por quê? Ele simplesmente decidiu que precisa matar o Venom e só. Sem qualquer explicação para isso. Assim como não tem sentido o Cletus fazer tanta questão de falar ou ser amigo do Eddie. Isso foi apresentado antes? Eles não se odiavam na HQ?
Entretanto, apesar dos pesares, é um filmeco tosco, mas assistível. Não chega a ofender, então não merece o status de "pior" qualquer coisa. De novo.
P.S.: O que foi aquela cena na boate... (E como o Venom não se importou com o barulho de uma fucking música eletrônica tocando no talo!?)
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554 Assista AgoraAnimação da Pixar sem muita cara de Pixar, mas ainda assim muito gostosa de acompanhar. Achei que fosse detestar a protagonista e suas amigas no início, mas como senti dó dessa garota com uma mãe daquela. Coitada...
É uma história sobre crescer, sobre se descobrir, se aceitar. É sobre a reprodução de comportamentos tóxicos passados de geração em geração. De mãe para filha. É fácil se identificar com a Meilin, pois vai haver algo que você passou ou viu alguém passar. Os personagens são cativantes e têm suas nuances. Além de termos um panda vermelho muito fofo!
Aliado à uma animação belíssima, temos uma trilha sonora chiclete deliciosa. Não vai ser um filme que irá me marcar (algo que tem se tornado comum em filmes da Pixar, o que é uma pena), mas me diverti, senti muita vergonha alheia com os surtos da mãe da Mei Mei, cantei junto com os meninos do 4*Town e fiquei feito uma idiota animada com a abertura do show de uma boyband fictícia que há uma hora e meia atrás eu nem conhecia.
P.S.: Eu não resisti ao teste com os gatinhos. Era impossível! Aliás, tem coisa fofa demais nesse filme.
P.S. 2: "You're never not on my mind, oh my, oh my [...]" A minha criança interior que cresceu ao som de Backstreet Boys ama essa música.
Batman Eternamente
2.6 721 Assista AgoraComo um sábio um dia disse: "sentaram em um lápis e escreveram esse roteiro com o rabo."
Batman Forever começa, em seu primeiro diálogo entre o Batman e o Alfred, mostrando a que veio. Ele não quer ser levado a sério. Comprei isso e segui em frente. Eu, obviamente, já fui assistir sabendo que vinha bomba. Mas foi um caso de "ver para crer". E eu vi. E ainda não acredito.
Tudo é tão, mas tão ruim, que eu não consigo encontrar pontos positivos para elogiar. O Batman do Val Kilmer é muito travado. Tanto nas cenas de luta (o próprio ator reclamou da falta de flexibilidade que o traje trazia), quanto nos diálogos. Mas nem posso criticar o ator, pois todo mundo está péssimo aqui. Ele acaba funcionando melhor como Bruce, mas está longe de ser um personagem marcante (para mim). A Nicole está subaproveitada, sendo apenas o caso amoroso do Bruce. Sua aparição é tão repentina quanto sua paixão por ele. Robin é mais um personagem mal desenvolvido, além de patético. Sua cena estendendo roupas é algo indescritível (no pior sentido). E os vilões... O Duas Caras é um Coringa muito piorado. Um personagem terrível, chato e deixado completamente de escanteio para dar destaque ao Charada. E o Charada é o Jim Carrey muito over the top. É irônico que o próprio chega a perguntar se foi exagerado em determinado momento. Inicialmente, eu havia imaginado que a atuação dele não fosse me incomodar, pois era o Jim fazendo o que ele sempre faz, mas não demorou a cansar. Ele também me lembrou uma diva pop, sempre mudando os looks durante suas aparições.
O roteiro é tenebroso, com motivações ruins e planos vilanescos ainda piores. Os diálogos são sofríveis, muitas vezes narrando as coisas para o público. Isso e o fato de ser muito bobo e colorido só solidificam a ideia de que ele é um filme voltado para o público infantil. Além de que é sabido que a mudança estratégica no visual foi pra vender bonecos. A direção e a edição também são outros problemas. Dizem que há um "Schumacher Cut" por aí, mas o que vemos aqui é uma trama muito picotada, com tudo acontecendo na velocidade do Sonic, sem nenhuma lógica. As cenas de ação são momentos ótimos para analisarmos todas as falhas e breguices mostradas.
A única coisa que não me faz dar uma nota menor são as cenas onde o Nygma tenta imitar o Bruce em tudo. Aquilo até que foi engraçadinho.
Resumo: Obra-prima!
P.S.: Muito fofo do Alfred desmaiar e, mesmo assim, tirar a bandeja da porta, para não atrapalhar quando os bandidos fossem abri-la.
P.S. 2: Enquanto em Batman & Robin temos close no Bat Mamilos, aqui temos close na Bat Nádegas.
Free Guy - Assumindo o Controle
3.5 579 Assista AgoraMeio que um Detona Ralph com skin de Fortnite.
O roteiro é bem genericão, do personagem inconformado com sua realidade, que quer mudar e provar seu valor. Ser protagonista em sua própria história. O início é divertidinho, mas com o tempo foi me cansando. Todas as referências, as piadinhas. O roteirista teve clara intenção de surfar no hype de muita coisa, sendo o Fortnite a coisa mais óbvia e principal. O tanto que os personagens repetiam "eu posso ser o que eu quiser", "posso fazer o que eu quiser", ficou chato depois da segunda vez. Parecia que eu estava vendo um filme antigo, que tenta me passar a "lição de moral" de que EU posso ser quem eu quiser ser, como se em pleno século XXI (e em um país livre) eu precisasse que alguém me dissesse isso... Ou como se esse fosse um filme infantil, coisa que não é.
É bacana, mas não deixa de ser um filme "qualquer coisa". A melhor coisa é a música da Mariah e o Channing Tatum. Eu adoro esse cara fazendo humor, ele podia aparecer mais.
P.S.: Nossa, agora eu vi todos os pôster e... Nossa! Realmente não tentaram nem fingir que estavam querendo chamar atenção em cima do sucesso de tudo quanto é jogo. Deviam ter focado mais no roteiro, isso sim.