Esse filme é puro fan-service? Obviamente. Mas quem se importa?
Foi uma jornada longa, mas nem um pouco cansativa. Me diverti muito e tive tudo que eu queria: os vilões e os Peters anteriores (principalmente o meu chuchuzinho, que minha mãe diz ter cara de besta, mas que é o meu favorito ❤). Gostei da forma que cada um teve seu momento (mesmo que breve) e de como esse filme foi mais sério que os anteriores. Ter os personagens de filmes passados só deixou mais evidente o quanto os filmes do Holland sempre foram mais bobos e bem-humorados, sem muita (ou nenhuma) carga dramática. Algo que sempre fez muita falta em um personagem que frequentemente é rodeado e marcado por tragédias e dificuldades.
Foi gostoso ver esse povo reunido? Demais! Desde a concepção desse filme, nunca fui exigente. Não esperava ser "O" filme. Tanto que não fiz questão de pegar fila no sol (e na chuva) para assistir à este filme (como fiz com Endgame). Porém, Spider-Man: No Way Home foi o que precisávamos após o evento que foi a reunião daqueles heróis para destruir o Thanos. Não havia mais nada que chamasse tanto público quanto isso. E conseguiram e foi legal.
O roteiro não é uma obra-prima, duvido que ele seja muito marcante, mas o elenco é impecável, assim como suas atuações. O que me incomodou mesmo foi o CGI dos vilões. É engraçado, pois o filme acerta na maior parte do tempo, com cenas incríveis como a briga entre o Peter e o Dr. Estranho, mas os vilões pareceram melhores em seus respectivos filmes do que aqui (especialmente o Homem-Areia, que em 2007 estava indiscutivelmente melhor). Mas no geral, é o que já disse. É divertido e só. E tá tudo bem.
Um caso onde o remake é infinitamente melhor que o original. Apesar de sua importância, como terror ou suspense ele peca muito. A direção é muito deslocada, com edições que tiram qualquer tensão possível
como quando intercala as cenas das meninas no quarto da quadrilha e as cenas dos pais da Mari preparando seu aniversário.
São tons diferentes, são momentos opostos, e isso, ao invés de ajudar, atrapalha, deixando tudo muito bobo. As atuações são podres, sendo impossível temer alguém, já que os criminosos mais parecem um bando de babacas atrapalhados e as vítimas não se comportam de forma condizente com o esperado. A polícia abobada, nem se fala. A trilha sonora também foi algo que me incomodou muito, pois pareciam saídas de filmes de comédia. Não era nada como o que Kubrick fez, mostrando uma cena violenta com uma música alegre. Não era inteligente. Era só estranho e desconcertante, de uma maneira muito ruim. O remake conserta tudo de ruim feito aqui, tanto nas atuações quanto no roteiro, trazendo muito mais lógica e realismo. No final, eu estava como um dos personagens, só pensando "vai logo com isso!" Foi patético. E nem acredito que tenha envelhecido mal, já que duvido que ele tenha sido um dia bom, para início de conversa. Só vale para conhecer o trabalho de estreia do Wes Craven, um dos mais importantes diretores do gênero. Mas não gostei nem um pouco da experiência.
A premissa é muito interessante, com a trama se dividindo em dois pontos: uma funcionária do governo que censura "video nasties" acreditando no mal que eles trazem à sociedade e essa mesma funcionária lidando com o trauma do desaparecimento de sua irmã. Apesar disso, acredito que houve um potencial desperdiçado aqui. Entretanto, apesar de boa parte do longa ser bem arrastado, o caminho que ele tomou e sua finalização ficaram perfeitos. Só fiquei com uma dúvida:
a cena onde ela escuta alguém chorando em uma passagem escura, significou o quê? Era sua mente, já perturbada, imaginando os choros da irmã? Ou havia algo mais?
Ela termina tão abruptamente que me deixou em dúvida. De resto, é um filme divertido, apesar de não ser exatamente de terror.
Dentre os filmes que vi do universo da DC, colocaria Aquaman em 4° no pódio entre os melhores. A trama é bem genérica, com a famosa jornada do herói, mas isso não é exatamente um problema. O problema foi que não em empolguei ou me envolvi na trama o bastante para não me entediar com o seus 140 minutos. O Momoa funciona bem como Aquaman (além de ser um colírio...), mas suas tiradas, assim como todo o diálogo do longa, são um tanto sofríveis. São diálogos que você imagina de longe como vão terminar, o humor é muito fraco e o desenrolar é o mais simples possível. Não ajuda termos dois vilões tão ordinários e chatíssimos para brigar com o herói. Com a direção do James Wan, eu esperava algo mais divertido, mas, tirando a parte técnica da sua direção, o resto não me agradou. Não foi fácil também acompanhar um CGI tão percetível. Um filme como esse merecia um orçamento muito melhor, principalmente por fazer uso de efeitos especiais em mais de 80% da história. Sem contar a peruquinha da Amber Heard... Entre tantas bombas da DC, Aquaman acaba se sobressaindo e ganhando o carinho do público. Mas, se comparado à outros filmes do gênero, é mais do mesmo, não se destacando e nem se tornando memorável.
Sia, Demi Lovato, Avril Lavigne... Possivelmente gastaram todo o orçamento só na dublagem.
A premissa parecia boa na sinopse, mas a execução é tola e terrível. De original, apenas o fato do Encantado ser noivo de três princesas e termos uma história que foque em seu ponto de vista, mas o resto é reciclado de milhares de outras histórias exatamente iguais: maldição na infância, bruxa má, beijo do amor verdadeiro. A particularidade é o fato de ser muito ruim em fazer o genérico. As músicas são chatinhas, tendo como único ponto positivo termos cantores profissionais na execução. O enredo é muito, mas muito bobo, além de completamente sem sal e sem carisma. O desenvolvimento é absurdamente raso, com tudo acontecendo de maneira muito apressada e nada orgânica. Nenhum personagem é interessante e todos têm apenas um traço de personalidade. A vilã... Nossa! Que porcaria! Assim como suas tentativas de atrapalhar o príncipe.
Depois de Shrek, Deu a Louca na Chapeuzinho e até mesmo Encantada, que são filmes de tão boa qualidade e que brincam com o gênero trazendo algo novo e divertido, filmes como Encantado se tornam intoleráveis e inassistíveis (a não ser que você seja bem pequeno e tenha pouca experiência com cinema). Não vale os 90 minutos que gastei nele.
P.S.: Imagino o quão pior ele fica com essa dublagem nacional.
Apesar de não ser lá muito surpreendente (tá, nem um pouco...), Fresh é um longa muito divertido. Ele mescla bem os momentos de tensão com os de humor, além de ter uma ótima direção e trilha sonora. Eu, particularmente, odeio tramas usadas unicamente para militância. Então, fiquei muito feliz por enxergar toda a ideia central da história, que tem muita crítica feminista, sem sentir que tentavam enfiá-la na minha goela à força. Soou natural, não forçado. Gostei também de como subverteram uma convenção do gênero com a introdução do barman, que parece que vai levar a narrativa para um lado, mas acaba indo para outro. Tem seus momentos divertidos, críticos, violentos. Ou seja, é um prato cheio para quem quem curte algo revigorante no gênero.
A qualidade técnica, assim como as atuações, são inegavelmente impecáveis. Vi algumas teorias e todas fazem muito sentido, o que torna a experiência muito rica, já que cada um pode ter uma interpretação diferente da mesma história. As únicas certezas que tive ao finalizá-lo foi que
os dois, muito provavelmente, são a mesma pessoa. Sendo o Wake fruto do subconsciente do Thomas. E que Thomas buscava nesta ilha fugir da culpa de matar outra pessoa. Se era parceiro sexual ou não, aí já não fica claro. Apesar da cena dele se masturbando com a imagem da sereia e do homem que ele matou se mesclando sugerirem isso.
Entretanto, diferente da minha experiência com A Bruxa, O Farol foi um percurso maçante. Não me senti instigada, mas bastante entediada. Além de terminar muito mais confusa do que comecei, o que me incomoda bastante. Então, como avalio sempre pelas minhas experiências e não (apenas) com bases técnicas, não gostei muito do longa e não será um filme que terei vontade de reassistir.
Mas é perfeito para quem adora dizer que não entendeu porra alguma e ainda assim favoritar...
Serei a mimizenta que fala mal de filme baseado em game sim. Welcome to Raccoon City é uma ofensa tanto como um filme de terror isolado quanto como obra baseada em outra mídia. Deixemos de lado a caracterização dos personagens, pois isso é um mero detalhe ao lado da carniça que é essa história.
Por mais que a franquia do Paul W.S. Anderson seja tão ruim quanto, ela nunca se propôs a ser fiel à obra original. Portanto, a falta de fidedignidade não é passável aqui. Mas antes de falar das coisas ruins, o ponto positivo: a R.P.D. e a Mansão Spencer (pelo menos a fachada) ficaram legais.
Agora o que interessa: O longa de pouco mais de 1h40min tenta enfiar a trama dos três primeiros jogos juntas enquanto nos apresenta a Umbrella, os personagens e Raccoon City. Obviamente, isso nunca daria certo. O início é tosco e lembra um filme do James Wan, cheio de boneco para todo lado. Em 1998, Raccoon City vira uma cidade fantasma repleta de zumbis calvos infectados pela água (??). Zumbis que amam chegar de fininho. O CGI é uma merda fétida típica de uma diarreia. A maquiagem também não ajuda. O filme nunca sabe que tom quer ter (como a cena do zumbi pegando fogo ao som de um pop), não funcionando em nada que executa. As cenas de ação são péssimas e escuras demais. E nem um jumpscare funciona. Mas, sem dúvidas, o que mais me emputeceu foi a mudança na personalidade dos personagens. Muda tudo, mas mantenha a essência.
Eu sabia que tinham avacalhado o Leon, mas, ainda assim, me irritou muito. Parece que o roteirista/diretor odeia o personagem. Leon é um completo mongol, sempre salvo por alguém e nunca respeitado por ninguém. Ele é apresentado como o novato, filho de policial, que atirou em um colega em seu treinamento. Ele não sabe mexer numa arma e Clare tem que mandá-lo vestir um colete para o caso dele atirar em si mesmo. Ele é a chacota do filme, sendo humilhado até por um otário conspiracionista (pois aqui não pareceu que o Ben fosse jornalista) que rouba sua arma. Além de protagonizar a cena mais patética, onde ele não escuta um caminhão virar e explodir na sua frente, mas escuta um tiro. Tudo isso enquanto ele é só O personagem mais importante da franquia, que em seu 1° e único dia como policial chamou a atenção do governo americano que o contratou, além de ser um agente especialista, proficiente em combate e no manuseio de qualquer arma e é cofundador da D.S.O. O cara é um nada mesmo... Ah, o Wesker tá tosco, a Jill é patética como badass e como xana de ouro e a Clare tá sempre com cara de prisão de ventre. Todos completamente descaracterizados e inexpressivos na história.
Mesmo esperando pelo pior, sabendo do pior, a experiência foi torturante. Ao lado deste, os filmes da Milla são obras-primas.
P.S.: O vídeo "Resident Evil: Bem Vindo a Seinfeld" é, sem dúvida, a melhor coisa que rendeu desse filme. Vejam! Melhora 1000% uma cena completamente merda. Se todo o filme fosse daquele jeito, ainda reclamaria, mas minha nota seria outra.
Conheci o Krampus a partir do excelentíssimo Canal PeeWee e, de todos os horrendos filmes que essa franquia tem, Krampus (2015) foi o único que me deu curiosidade de assistir. Foi bom? Não sei. Foi ruim? Também não sei. Eu já esperava por um terror mais voltado para o humor, mas foi aquém do que eu havia pensando. Principalmente depois da abertura, que foi muito divertida. O elenco é ótimo e, muito provavelmente, esse é o filme do Krampus que teve o maior investimento e dedicação. Os ajudantes do Krampus são interessantes, em especial o bonecão que consegue engolir uma pessoa inteira, e o próprio Krampus tem um visual bem legal e olhos amedrontadores. Porém, o personagem que dá nome ao filme é o que menos aparece, além de que, pelo menos para mim, não ficou claro como ele funciona. A cidade inteira foi afetada?
Ou o moleque e a família estavam, desde o início, dentro do globo de neve? Por que sua avó sobreviveu anos após seu encontro com Krampus, mas o garoto não?
Para que servem todos seus ajudantes? O que significa aquele final? Sendo um filme bobo de terror, eu espero que esse tipo de pergunta seja respondida para a trama ter uma lógica mínima. Como filme de terror, ele não assusta ou empolga. Como comédia, também não funciona. Entretanto, apesar disso, não consigo dizer que foi uma experiência terrível (há piores). Só sinto que Krampus é um personagem com um potencial enorme e mal aproveitado, e esse é só mais um filme qualquer, completamente esquecível.
Ridiculamente, o pior da franquia. Ele se autoparodia em diversos momentos, não para de referenciar cenas do primeiro longa e citar filmes de terror modernos como Hereditário. Pânico não cansa de tentar afirmar ser diferente dos outros filmes, sendo exatamente uma cópia muito piorada de tudo que veio anteriormente. Os roteiristas e diretores devem ter se congratulado e dado tapinhas nas próprias costas o tempo inteiro... Uma das qualidades dos filmes anteriores era termos personagens interessantes, que faziam com que nos importássemos com eles, mas nem o elenco original cativa. E não existe nenhum propósito para Sid, Gale e Dewey estarem de volta. Todos os personagens novos são sem qualquer carisma, principalmente as irmãs (que tanto faz, tanto fez se estão vivas) e a chatíssima que é uma cópia (mais do que óbvia e mais do que explícita) do nerd de terror do primeiro longa. Como eu queria ver ela morta! E os vilões (sim, pois ele é tão inovador que mantém os dois assassinos)? O primeiro ficou óbvio, literalmente, no segundo que ele apareceu. O outro também, pois tinha a maior cara de esquisitinho metido a psicopata. Enquanto os outros conseguiam surpreender, pelo menos com um dos antagonistas, aqui nenhum é inesperado. E a motivação, meu pai!? Que. Coisa. Patética. E nada original. Nem uma fanfic do Wattpad seria tão esdrúxula. Exatamente tudo é previsível, desde as cenas de morte até os diálogos bobos. Resumindo: uma enorme, grandessíssima perda de tempo. Pânico de 2022 tenta (tenta muito, coitado) fazer exatamente o que foi feito há 25 anos, só que pior, e ainda se acha muito genial por isso.
Triste. Não é um romance convencional, mas um drama realista e melancólico. E meu lado romântico não gosta muito disso, pois a vida real já é deprimente o bastante. Mas não foi isso que me fez reduzir minha nota. Apesar de ser um filme de pouco mais de 1h, a ideia de transformá-lo em episódios, para mim, fez com que a história perdesse o ritmo. O primeiro acaba sendo o mais bonito, o segundo fica meio lá e cá e o terceiro é muito rápido e abrupto. Não dá muito tempo de conhecermos e nos apegarmos a história desses personagens, não dá tempo de vermos como a história deles os moldou. Ainda que eu não tenha me apaixonado por essa história e tenha saído muito chateada, é um belo filme, como todos do Makoto Shinkai.
P.S.: A música no final conseguiu trazer mais sentimentos do que todo o longa. E se a história por trás dessa música for tão triste como disseram nos comentários... é de partir o coração.
Assisti com altas expectativas após comentários elogiosos, mas foi um enorme potencial desperdiçado. Acabou sendo um filme extremamente superficial, com uma conveniência que nunca consegui comprar
(uma dupla aleatória encontra um cara aleatório que, convenientemente, foi um dos vários professores de um internato, ou algo do gênero, onde eles sofriam maus tratos há uns 30 anos atrás, e que, mesmo no pouco tempo que passou lá, convenientemente, viu um deles ser torturado),
com uma trama, no fim, sem propósito. Esperei o tempo todo pelo ponto de virada que me faria olhá-lo com outros olhos, mas isso nunca aconteceu. Mesmo sendo um filme curto, foi cansativo. Vale pelas atuações, as belas paisagens e a direção decente.
O Esquadrão Suicida é tudo que o filme de 2016 tentou ser e fracassou miseravelmente.
Admito que o trailer foi terrível, mostrando as piadas mais imaturas e estúpidas do longa, e isso me desmotivou bastante. Então, tentei assistir pela primeira vez com expectativa zero e acabei dormindo logo no início. Mas resolvi dar uma nova chance e gostei demais do que vi. Não me fez gargalhar, tem muita piada idiota mesmo, porém, é um filme feito por quem sabe fazer cinema. E quem sabe, consegue até mesmo nos fazer se importar com ratos e tubarões. E me importei com cada personagem, sendo que no anterior, nem mesmo Will Smith foi capaz de ganhar minha simpatia. Todos os membros do esquadrão têm carisma, têm sua importância e seus momentos na trama. As mortes impactam e a camaradagem entre eles flui naturalmente. Além da direção impecável, mesmo em situações que não fazem o menor sentido (como as flores que aparecem do nada em uma cena da Harley Quinn), a trilha sonora é ótima e pontua bem as cenas. O monstrengo final é estranho demais, mas combina com o James Gunn. O filme está repleto de situações inusitadas, desde a cena inicial, que rendem boas surpresas. Para mim, o único ponto negativo foi a Alice Braga, que fazia cara de choro o tempo todo. Se espera um filme sério, sisudo, de anti-heróis... Cara, o que você está fazendo assistindo a um filme do James Gunn?! Espere farofa, espere sangue, espere piadas estúpidas típicas de adolescentes, espere personagens divertidos, espere se divertir sem pretensão.
Difícil é uma ótima palavra para definir Duna. Só o vi por ser do Denis Villeneuve, que nunca havia me decepcionado com o que vi, já que nem suportei ler a HQ que é bastante confusa com muitos nomes estranhos sendo jogados de uma vez na história. Esperava que o filme me elucidasse melhor, mas não foi o que aconteceu.
Tecnicamente ele é perfeito. Tirando a maquiagem do Stellan, que achei um pouco estranha, o resto está primoroso, desde os cenários à trilha sonora. Contudo, a maravilha acaba aí. O ritmo é extremamente vagaroso, o que eu já esperava, mas também não tem nada que empolga. Não tem uma trama instigante, não tem personagens carismáticos, há mortes que deveriam ter algum impacto (se levarmos em consideração a trilha sonora), porém também tanto faz tanto fez, já que ninguém importa. Não me senti conectada à história em nenhum momento, e o clímax nunca chega. A duração seria tolerável se esse filme não fosse apenas uma enorme introdução para a continuação (que não irei me dar ao trabalho de ver). Saber que o filme foi fiel ao livro também não me traz qualquer desejo de ver a obra original. Para mim, o que chamam de trama “densa” é pura encheção de linguiça. Em bom português: é chato pra caralho e completamente sem sal.
Comédia romântica muito gostosinha e que me arrancou umas boas gargalhadas. A primeira versão da canção foi muito engraçada e a segunda, muito bonita. O cara realmente tem talento. Só não dou mais estrelas por ter umas coisas que não foram muito esclarecidas e que soaram abruptas, como o emprego do protagonista. Eu nunca soube no que ele trabalhava, daí no final ele parece que está em outro lugar, sabe-se lá quanto tempo depois. Tirando isso, é uma história muito fácil de se envolver, onde torcemos pelos protagonistas, pois eles são incríveis juntos. Foi minha primeira comédia sul-coreana, e eu simplesmente amei. P.S.: Destaque para a cena da primeira conversa (conversa mesmo) deles pelo telefone. A edição ficou incrível.
Que delegacia é essa onde largam os civis sozinhos lá dentro, enquanto os policiais ficam batendo papo do lado de fora? Onde veem duas personagens assustadas, apontando para um sujeito, mas não encontram nada de suspeito nisso? Que policia deixa um louco, que acabou de esfaquear uma mulher e rasgar a cara de um policial, ficar tranquilo, sem algemá-lo ou tentar rendê-lo, e só age quando ele tenta matar (pela terceira vez) a mulher que ele esfaqueou?
Tirando isso, ainda é um bom entretenimento, sendo até melhor que o filme Hush (2016). A ideia final da protagonista foi muito inteligente e inesperada, principalmente após ela cometer tantos erros. As atuações foram muito convincentes, em especial, a do odioso psicopata. Já as cenas de ação e perseguição são tensas e muito bem coreografadas. Ótimo thriller.
Este foi o primeiro que assisti, e pela própria montagem pareceu fazer mais sentido nesta ordem, apesar de não afetar o resultado final independente da ordem escolhida. Falando sobre ambos os filmes: foram medianos, porém acima do que eu esperava. Essa é a maravilha da falta de expectativa.
Como ambos são baseados única e exclusivamente no depoimento dos dois principais envolvidos, a trama fica rasa. Não há um contraponto, uma terceira pessoa pelo menos para poder dar uma versão diferente dos fatos mostrados. Uma versão mais imparcial. E como não sou uma pessoa adepta a filmes desse tipo sobre crimes, preferindo documentários, que são mais aprofundados e têm diversos pontos de vista, essa falta de mais versões foi algo que me fez bastante falta. Apesar de que ainda assim foi uma boa experiência, no geral. Os filmes não são muito longos, são fáceis de assistir e não cansam. O fato deles não reaproveitarem muitas cenas foi um ponto muito positivo. Cada filme mostra a sua história a sua maneira, preenchendo lacunas ou mostrando uma versão totalmente diferente da mostrada no outro longa. Entretanto, é inegável que não havia necessidade de separá-lo em dois. Felizmente, como gostei do que vi aqui, fiquei com vontade de ver a outra parte. Se não fosse o caso, teria tido a experiência pela metade. As atuações são muito boas, principalmente se você levar em conta que tudo é artificial para combinar com os depoimentos altamente manipuladores e como as personalidades mudam drasticamente no depoimento de ambos. Cada um tentando ser mais inocente e coitadinho possível enquanto antagoniza o outro. É engraçado como esse amor (que disseram ser praticamente a causa do crime) acabou tão fácil após a possibilidade de irem parar no xilindró... Acredito que os dois valham a pena de serem vistos, apesar de estarem longe do memorável. Foi um tanto incômodo, para mim, tanta falsidade, tanta baboseira, mas me diverti e isso é o que importa.
É chover no molhado falar o quão lindo esteticamente ele é, o que já era esperado. Mas nenhum filme se mantém apenas com estética. Tive que tentar vê-lo duas vezes para chegar ao final, pois a trama não me prendeu muito e me deu um certo sono.
A história começa bem interessante com o protagonista lidando com uma Tóquio inclemente, ele encontrando a guria seria seu par romântico e tudo mais. Mas o filme é bem fraquinho. Os personagens não são tão envolventes, o romance não é tão gostoso de acompanhar e o final, após toda aquela correria e desespero, pareceu... sei lá... meio meh. Nem consigo explicar o quão decepcionante foi. Além disso, eu não entendi muito bem, mas
foi muito fácil o guri salvar a menina após ela se sacrificar. Tipo, muito fácil. Do tipo de facilidade anticlimática. Assim como foi extremamente fácil para ela se tornar uma menina do sol. Se é tão simples assim, como não existem mais como ela?
Quanto a decisão do protagonista: quem somos nós para julgarmos? Ou vai dizer que se você passasse pelo mesmo dilema faria diferente, por mais injusto (proporcionalmente) que pudesse parecer? Poderia ser mais aprofundado, tanto falando do protagonista e explicando a razão para ele decidir sofrer em Tóquio ao invés de aguentar mais uns anos com os pais, quanto abordando os outros personagens, como o Keisuke.
É uma pena ser apenas lindo, pois ele poderia ser muito mais.
É tão genérico quanto os anteriores. Apesar de considerar essa terceira parte melhor que a primeira, eu tive menos paciência e vontade de ver Rua do Medo: 1666, tanto que o vi em velocidade acelerada. Com certeza a culpa disso é o fato de retornarmos com a história e os personagens da parte que mais detestei.
Não havia qualquer necessidade de trazer os atores dos filmes anteriores para mostrar a origem de tudo. Tínhamos a nossa Sarah Fier, para que trazer a mesma insossa que interpreta a Deena? Acrescentou algo a trama? A resposta é não. A única justificativa é corte de gastos. Então, ver a cara daquele povo de novo, mesmo que fazendo outros papéis (quer dizer, o casalzinho não fez absolutamente nada novo), não me agradou em nada.
Avançando para 1994, voltamos com a mesma pegada da parte um. Ou seja, tem as atuações muito meia boca, muito colorido e piadinhas ruins. E continuei não me importando com esses personagens. Eu já havia dito que preferia que todos tivessem morrido antes, e minha opinião permanece a mesma. E no que aquele cara que vivia indo preso acrescentou na história? Ele poderia ter sido excluído de todos os dois filmes e não faria falta.
Como ponto positivo, gostei de saber que havia uma mensagem implícita quando
Nick disse a Ziggy que ele tinha um legado, um peso da responsabilidade com a família dele, que ia além de ser o xerife. Principalmente por ter sido bem boboca da parte dele ter comparado sua “vida difícil” com a de Ziggy, que estava legitimamente ferrada na época.
O segundo permanece como o único que valeu a pena para mim.
Muito superior a parte 1. Além de não termos o excesso de piadinhas e referências jogadas a esmo como no anterior, os personagens são carismáticos e as mortes são sentidas aqui. Os personagens sofrem com as perdas, não aparecem sorridentes logo na cena seguinte como se nada tivesse acontecido. A história é toda Sexta-Feira 13, então não há nada sobre ela que se possa dar o mérito. Apesar de que isso não chega a ser um problema aqui. O vilão e sua origem também são outros pontos positivos, principalmente por termos apenas ele para ser o foco, dando espaço para o conhecermos e desenvolvê-lo minimamente.
Por mais que se use o truque barato de botar os personagens contando seus dramas para criarmos empatia, funciona. Dessa vez, consegui torcer até por quem eu achava que não fosse gostar. E o drama das irmãs soou mais legítimo e palpável do que o das meninas do antecessor. E, falando dos personagens da parte 1, é só eles aparecerem que me desmotivava. Em comparação com esse filme, Rua do Medo: 1994 fica ainda pior. Infelizmente, teremos esses atores no último filme. Mesmo que em outros personagens, não sei se vai ser bom o suficiente para me desvencilhar do que vi neles antes. Porém, com a melhora aqui, deu vontade de ver o próximo.
Alguém se surpreendeu com o fato da Ziggy ser a sobrevivente? Só pelo cabelo e personalidade ficou óbvio desde a primeira cena. Além de ser conveniente nunca sabermos seu nome real.
Diante do comentário positivo do Refugio Cult, resolvi conferir esse filme, e... Nossa, que coisa chata.
Eu, definitivamente, não tenho mais paciência pra filminho de terror que quer "homenagear" filmes antigos e que querem entregar um clima nostálgico. Uma porrada de filmes exatamente iguais são feitos há anos com essa desculpa. Mas a verdade é que as pessoas não têm criatividade ou não têm coragem de reinventar, então apostam em uma trama já criada. Diante dessas "homenagens" nos deparamos com colchas de retalhos de obras de sucesso. Temos "Sexta-Feira 13", "Pânico", "O Iluminado" e, é claro, uma trilha sonora com músicas famosas completamente jogadas para podermos nos sentir "nostálgicos" e dizermos "olha lá, tá tocando Creep. Tão anos 1990!".
A trama é aquele clichê adolescente calejadíssimo. Nenhum personagem é realmente aprofundado ou passa muito carisma. Tem muita referência (affff), umas piadinhas idiotas e romance em excesso. Aquela cena com os personagens principais na escola é uma das coisas mais imbecis do longa. Porque é perfeitamente plausível
todo mundo ficar com tesão após quase serem assassinados, presenciarem a morte de outras pessoas e estarem sendo perseguidos por serial killers mortos.
Visivelmente esses personagens não se sensibilizam com mortes, já que as superam super rápido, mesmo a de um namorado ou amigo. Então, por que eu deveria me importar com essas pessoas? A única coisa positiva foi
a coragem de matar alguns desses personagens, que eu acreditava estarem salvos pelo roteiro. Entretanto, teria sido mais satisfatório se todos (sem exceção) morressem. Ou que o irmão da guria ficasse vivo para buscar respostas para suas pesquisas sobre a bruxa.
"Rua do Medo: 1994" é mais do mesmo, sendo o mais genérico possível, sem trazer absolutamente nada de novo ou marcante. Pode surpreender e agradar quem nunca se deparou com esse tipo de plágio em forma de tributo, mas quem busca um terror de verdade ou um pouco de autenticidade vai se desapontar.
Blood Fest tenta fazer o que Pânico fez em 1997 e o Segredo da Cabana fez em 2012, só que ruim.
Como pontos positivos temos uma direção competente, que não brilha, mas também não atrapalha; atuações ok, nada que prejudique o longa; e um gore decente, apesar de ser de CGI. Entretanto, peca no quesito verossimilhança. Por mais fantasiosa que seja a ideia, ela deve fazer minimamente sentido na lógica do filme para as coisas casarem bem.
Vamos lá: todo o conceito do Blood Fest era provar para o mundo que filmes de terror tornam as pessoas violentas. Isso porque um psiquiatra teve sua mulher assassinada por um de seus pacientes, que era fã de filmes de terror. Então, ele gastou uma pequena fortuna para matar centenas de pessoas para provar seu ponto. Ok. Eu sei que isso o torna um completo hipócrita, mas também o torna um completo imbecil. De onde veio tanto dinheiro para investir nisso? E ele acha horrível que as pessoas consumam esse tipo de mídia e matem outras pessoas. Mas está tudo bem sua filha ser um desses assassinos loucos que ele tanto odeia?
o cara que estava apresentando o festival pretendia gravar todas as mortes e vender como um filme. Ele realmente achava que isso seria divulgado e assistido pelo grande público? Ele realmente acreditava que ele não iria para a cadeia por isso?
E nem me faça falar sobre os gamers e os zumbis...
Tudo bem, talvez eu esteja pensando demais em um filme feito para se pensar de menos. Mas, como já disse, é preciso haver uma certa verossimilhança para a história fazer o mínimo de sentido e ser minimamente interessante. Mesmo que apenas nesse mundo. Como nos filmes de terror, onde você não pode criar regras para depois descumprí-las. Não estamos falando de um filme do David Lynch aqui. Infelizmente, não conseguiu me entreter nem como terror nem como comédia. E nem dá para elogiar a proposta de homenagear o cinema de terror e fazer uma crítica ao gênero e a quem o discrimina, já que isso não é nem um pouco original e não funciona.
PS: Qual a dificuldade de arranjarem um guri que tenha a mesma cor de cabelo do protagonista? PS 2: A ideia usadas nos zumbis é igual a do filme Gamer de 2009, que muita gente não gosta. Mas, de novo, eles pecam e fazem muito pior. O que funciona e fica legal em outros filmes só fica estúpido aqui.
Apesar de ser divertido, tem uma trama que não faz sentido e um romance muito rápido que começa de maneira abrupta. Com isso, acaba que temos muito pouco desenvolvimento de personagens e cenas um tanto avulsas. O casal principal é muito fofo. Pena não terem sido bem explorados. É um bom passatempo, mas é bastante esquecível.
A única coisa proveitosa é o fato de ter pouquíssimos diálogos.
E pensar que passei anos querendo ver este filme, esperando pelo menos um trash divertido. Só ganhei uma coisa sem o mínimo de história, arrastada, mal produzida e feita puramente para chocar. Ah, e a cena de um animal sendo morto. Mesmo com a pouca duração foi impossível não acelerar as cenas. Se pudesse definí-lo em uma palavra, seria tortura.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraEsse filme é puro fan-service? Obviamente. Mas quem se importa?
Foi uma jornada longa, mas nem um pouco cansativa. Me diverti muito e tive tudo que eu queria: os vilões e os Peters anteriores (principalmente o meu chuchuzinho, que minha mãe diz ter cara de besta, mas que é o meu favorito ❤). Gostei da forma que cada um teve seu momento (mesmo que breve) e de como esse filme foi mais sério que os anteriores. Ter os personagens de filmes passados só deixou mais evidente o quanto os filmes do Holland sempre foram mais bobos e bem-humorados, sem muita (ou nenhuma) carga dramática. Algo que sempre fez muita falta em um personagem que frequentemente é rodeado e marcado por tragédias e dificuldades.
Foi gostoso ver esse povo reunido? Demais! Desde a concepção desse filme, nunca fui exigente. Não esperava ser "O" filme. Tanto que não fiz questão de pegar fila no sol (e na chuva) para assistir à este filme (como fiz com Endgame). Porém, Spider-Man: No Way Home foi o que precisávamos após o evento que foi a reunião daqueles heróis para destruir o Thanos. Não havia mais nada que chamasse tanto público quanto isso. E conseguiram e foi legal.
O roteiro não é uma obra-prima, duvido que ele seja muito marcante, mas o elenco é impecável, assim como suas atuações. O que me incomodou mesmo foi o CGI dos vilões. É engraçado, pois o filme acerta na maior parte do tempo, com cenas incríveis como a briga entre o Peter e o Dr. Estranho, mas os vilões pareceram melhores em seus respectivos filmes do que aqui (especialmente o Homem-Areia, que em 2007 estava indiscutivelmente melhor). Mas no geral, é o que já disse. É divertido e só. E tá tudo bem.
Nossa, como doeu aquele pós-crédito com o Venom...
Aniversário Macabro
3.1 233 Assista AgoraUm caso onde o remake é infinitamente melhor que o original. Apesar de sua importância, como terror ou suspense ele peca muito.
A direção é muito deslocada, com edições que tiram qualquer tensão possível
como quando intercala as cenas das meninas no quarto da quadrilha e as cenas dos pais da Mari preparando seu aniversário.
O remake conserta tudo de ruim feito aqui, tanto nas atuações quanto no roteiro, trazendo muito mais lógica e realismo. No final, eu estava como um dos personagens, só pensando "vai logo com isso!" Foi patético. E nem acredito que tenha envelhecido mal, já que duvido que ele tenha sido um dia bom, para início de conversa. Só vale para conhecer o trabalho de estreia do Wes Craven, um dos mais importantes diretores do gênero. Mas não gostei nem um pouco da experiência.
Censor
3.1 123A premissa é muito interessante, com a trama se dividindo em dois pontos: uma funcionária do governo que censura "video nasties" acreditando no mal que eles trazem à sociedade e essa mesma funcionária lidando com o trauma do desaparecimento de sua irmã. Apesar disso, acredito que houve um potencial desperdiçado aqui. Entretanto, apesar de boa parte do longa ser bem arrastado, o caminho que ele tomou e sua finalização ficaram perfeitos. Só fiquei com uma dúvida:
a cena onde ela escuta alguém chorando em uma passagem escura, significou o quê? Era sua mente, já perturbada, imaginando os choros da irmã? Ou havia algo mais?
De resto, é um filme divertido, apesar de não ser exatamente de terror.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraDentre os filmes que vi do universo da DC, colocaria Aquaman em 4° no pódio entre os melhores.
A trama é bem genérica, com a famosa jornada do herói, mas isso não é exatamente um problema. O problema foi que não em empolguei ou me envolvi na trama o bastante para não me entediar com o seus 140 minutos. O Momoa funciona bem como Aquaman (além de ser um colírio...), mas suas tiradas, assim como todo o diálogo do longa, são um tanto sofríveis. São diálogos que você imagina de longe como vão terminar, o humor é muito fraco e o desenrolar é o mais simples possível. Não ajuda termos dois vilões tão ordinários e chatíssimos para brigar com o herói. Com a direção do James Wan, eu esperava algo mais divertido, mas, tirando a parte técnica da sua direção, o resto não me agradou. Não foi fácil também acompanhar um CGI tão percetível. Um filme como esse merecia um orçamento muito melhor, principalmente por fazer uso de efeitos especiais em mais de 80% da história. Sem contar a peruquinha da Amber Heard...
Entre tantas bombas da DC, Aquaman acaba se sobressaindo e ganhando o carinho do público. Mas, se comparado à outros filmes do gênero, é mais do mesmo, não se destacando e nem se tornando memorável.
Encantado
2.7 40 Assista AgoraSia, Demi Lovato, Avril Lavigne... Possivelmente gastaram todo o orçamento só na dublagem.
A premissa parecia boa na sinopse, mas a execução é tola e terrível. De original, apenas o fato do Encantado ser noivo de três princesas e termos uma história que foque em seu ponto de vista, mas o resto é reciclado de milhares de outras histórias exatamente iguais: maldição na infância, bruxa má, beijo do amor verdadeiro. A particularidade é o fato de ser muito ruim em fazer o genérico. As músicas são chatinhas, tendo como único ponto positivo termos cantores profissionais na execução. O enredo é muito, mas muito bobo, além de completamente sem sal e sem carisma. O desenvolvimento é absurdamente raso, com tudo acontecendo de maneira muito apressada e nada orgânica. Nenhum personagem é interessante e todos têm apenas um traço de personalidade. A vilã... Nossa! Que porcaria! Assim como suas tentativas de atrapalhar o príncipe.
Depois de Shrek, Deu a Louca na Chapeuzinho e até mesmo Encantada, que são filmes de tão boa qualidade e que brincam com o gênero trazendo algo novo e divertido, filmes como Encantado se tornam intoleráveis e inassistíveis (a não ser que você seja bem pequeno e tenha pouca experiência com cinema). Não vale os 90 minutos que gastei nele.
P.S.: Imagino o quão pior ele fica com essa dublagem nacional.
Fresh
3.5 524 Assista AgoraApesar de não ser lá muito surpreendente (tá, nem um pouco...), Fresh é um longa muito divertido. Ele mescla bem os momentos de tensão com os de humor, além de ter uma ótima direção e trilha sonora.
Eu, particularmente, odeio tramas usadas unicamente para militância. Então, fiquei muito feliz por enxergar toda a ideia central da história, que tem muita crítica feminista, sem sentir que tentavam enfiá-la na minha goela à força. Soou natural, não forçado. Gostei também de como subverteram uma convenção do gênero com a introdução do barman, que parece que vai levar a narrativa para um lado, mas acaba indo para outro.
Tem seus momentos divertidos, críticos, violentos. Ou seja, é um prato cheio para quem quem curte algo revigorante no gênero.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraA qualidade técnica, assim como as atuações, são inegavelmente impecáveis. Vi algumas teorias e todas fazem muito sentido, o que torna a experiência muito rica, já que cada um pode ter uma interpretação diferente da mesma história. As únicas certezas que tive ao finalizá-lo foi que
os dois, muito provavelmente, são a mesma pessoa. Sendo o Wake fruto do subconsciente do Thomas. E que Thomas buscava nesta ilha fugir da culpa de matar outra pessoa. Se era parceiro sexual ou não, aí já não fica claro. Apesar da cena dele se masturbando com a imagem da sereia e do homem que ele matou se mesclando sugerirem isso.
Entretanto, diferente da minha experiência com A Bruxa, O Farol foi um percurso maçante. Não me senti instigada, mas bastante entediada. Além de terminar muito mais confusa do que comecei, o que me incomoda bastante. Então, como avalio sempre pelas minhas experiências e não (apenas) com bases técnicas, não gostei muito do longa e não será um filme que terei vontade de reassistir.
Mas é perfeito para quem adora dizer que não entendeu porra alguma e ainda assim favoritar...
Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City
2.2 581Serei a mimizenta que fala mal de filme baseado em game sim. Welcome to Raccoon City é uma ofensa tanto como um filme de terror isolado quanto como obra baseada em outra mídia. Deixemos de lado a caracterização dos personagens, pois isso é um mero detalhe ao lado da carniça que é essa história.
Por mais que a franquia do Paul W.S. Anderson seja tão ruim quanto, ela nunca se propôs a ser fiel à obra original. Portanto, a falta de fidedignidade não é passável aqui. Mas antes de falar das coisas ruins, o ponto positivo: a R.P.D. e a Mansão Spencer (pelo menos a fachada) ficaram legais.
Agora o que interessa: O longa de pouco mais de 1h40min tenta enfiar a trama dos três primeiros jogos juntas enquanto nos apresenta a Umbrella, os personagens e Raccoon City. Obviamente, isso nunca daria certo. O início é tosco e lembra um filme do James Wan, cheio de boneco para todo lado. Em 1998, Raccoon City vira uma cidade fantasma repleta de zumbis calvos infectados pela água (??). Zumbis que amam chegar de fininho. O CGI é uma merda fétida típica de uma diarreia. A maquiagem também não ajuda. O filme nunca sabe que tom quer ter (como a cena do zumbi pegando fogo ao som de um pop), não funcionando em nada que executa. As cenas de ação são péssimas e escuras demais. E nem um jumpscare funciona. Mas, sem dúvidas, o que mais me emputeceu foi a mudança na personalidade dos personagens. Muda tudo, mas mantenha a essência.
Eu sabia que tinham avacalhado o Leon, mas, ainda assim, me irritou muito. Parece que o roteirista/diretor odeia o personagem. Leon é um completo mongol, sempre salvo por alguém e nunca respeitado por ninguém. Ele é apresentado como o novato, filho de policial, que atirou em um colega em seu treinamento. Ele não sabe mexer numa arma e Clare tem que mandá-lo vestir um colete para o caso dele atirar em si mesmo. Ele é a chacota do filme, sendo humilhado até por um otário conspiracionista (pois aqui não pareceu que o Ben fosse jornalista) que rouba sua arma. Além de protagonizar a cena mais patética, onde ele não escuta um caminhão virar e explodir na sua frente, mas escuta um tiro. Tudo isso enquanto ele é só O personagem mais importante da franquia, que em seu 1° e único dia como policial chamou a atenção do governo americano que o contratou, além de ser um agente especialista, proficiente em combate e no manuseio de qualquer arma e é cofundador da D.S.O. O cara é um nada mesmo... Ah, o Wesker tá tosco, a Jill é patética como badass e como xana de ouro e a Clare tá sempre com cara de prisão de ventre. Todos completamente descaracterizados e inexpressivos na história.
Mesmo esperando pelo pior, sabendo do pior, a experiência foi torturante. Ao lado deste, os filmes da Milla são obras-primas.
P.S.: O vídeo "Resident Evil: Bem Vindo a Seinfeld" é, sem dúvida, a melhor coisa que rendeu desse filme. Vejam! Melhora 1000% uma cena completamente merda. Se todo o filme fosse daquele jeito, ainda reclamaria, mas minha nota seria outra.
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraConheci o Krampus a partir do excelentíssimo Canal PeeWee e, de todos os horrendos filmes que essa franquia tem, Krampus (2015) foi o único que me deu curiosidade de assistir. Foi bom? Não sei. Foi ruim? Também não sei.
Eu já esperava por um terror mais voltado para o humor, mas foi aquém do que eu havia pensando. Principalmente depois da abertura, que foi muito divertida. O elenco é ótimo e, muito provavelmente, esse é o filme do Krampus que teve o maior investimento e dedicação. Os ajudantes do Krampus são interessantes, em especial o bonecão que consegue engolir uma pessoa inteira, e o próprio Krampus tem um visual bem legal e olhos amedrontadores. Porém, o personagem que dá nome ao filme é o que menos aparece, além de que, pelo menos para mim, não ficou claro como ele funciona. A cidade inteira foi afetada?
Ou o moleque e a família estavam, desde o início, dentro do globo de neve? Por que sua avó sobreviveu anos após seu encontro com Krampus, mas o garoto não?
Sendo um filme bobo de terror, eu espero que esse tipo de pergunta seja respondida para a trama ter uma lógica mínima.
Como filme de terror, ele não assusta ou empolga. Como comédia, também não funciona. Entretanto, apesar disso, não consigo dizer que foi uma experiência terrível (há piores). Só sinto que Krampus é um personagem com um potencial enorme e mal aproveitado, e esse é só mais um filme qualquer, completamente esquecível.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraRidiculamente, o pior da franquia.
Ele se autoparodia em diversos momentos, não para de referenciar cenas do primeiro longa e citar filmes de terror modernos como Hereditário. Pânico não cansa de tentar afirmar ser diferente dos outros filmes, sendo exatamente uma cópia muito piorada de tudo que veio anteriormente. Os roteiristas e diretores devem ter se congratulado e dado tapinhas nas próprias costas o tempo inteiro...
Uma das qualidades dos filmes anteriores era termos personagens interessantes, que faziam com que nos importássemos com eles, mas nem o elenco original cativa. E não existe nenhum propósito para Sid, Gale e Dewey estarem de volta. Todos os personagens novos são sem qualquer carisma, principalmente as irmãs (que tanto faz, tanto fez se estão vivas) e a chatíssima que é uma cópia (mais do que óbvia e mais do que explícita) do nerd de terror do primeiro longa. Como eu queria ver ela morta! E os vilões (sim, pois ele é tão inovador que mantém os dois assassinos)? O primeiro ficou óbvio, literalmente, no segundo que ele apareceu. O outro também, pois tinha a maior cara de esquisitinho metido a psicopata. Enquanto os outros conseguiam surpreender, pelo menos com um dos antagonistas, aqui nenhum é inesperado. E a motivação, meu pai!? Que. Coisa. Patética. E nada original. Nem uma fanfic do Wattpad seria tão esdrúxula. Exatamente tudo é previsível, desde as cenas de morte até os diálogos bobos.
Resumindo: uma enorme, grandessíssima perda de tempo. Pânico de 2022 tenta (tenta muito, coitado) fazer exatamente o que foi feito há 25 anos, só que pior, e ainda se acha muito genial por isso.
5 Centímetros por Segundo
3.9 383Triste. Não é um romance convencional, mas um drama realista e melancólico. E meu lado romântico não gosta muito disso, pois a vida real já é deprimente o bastante. Mas não foi isso que me fez reduzir minha nota.
Apesar de ser um filme de pouco mais de 1h, a ideia de transformá-lo em episódios, para mim, fez com que a história perdesse o ritmo. O primeiro acaba sendo o mais bonito, o segundo fica meio lá e cá e o terceiro é muito rápido e abrupto. Não dá muito tempo de conhecermos e nos apegarmos a história desses personagens, não dá tempo de vermos como a história deles os moldou.
Ainda que eu não tenha me apaixonado por essa história e tenha saído muito chateada, é um belo filme, como todos do Makoto Shinkai.
P.S.: A música no final conseguiu trazer mais sentimentos do que todo o longa. E se a história por trás dessa música for tão triste como disseram nos comentários... é de partir o coração.
Voltando para Casa no Escuro
2.7 56 Assista AgoraAssisti com altas expectativas após comentários elogiosos, mas foi um enorme potencial desperdiçado. Acabou sendo um filme extremamente superficial, com uma conveniência que nunca consegui comprar
(uma dupla aleatória encontra um cara aleatório que, convenientemente, foi um dos vários professores de um internato, ou algo do gênero, onde eles sofriam maus tratos há uns 30 anos atrás, e que, mesmo no pouco tempo que passou lá, convenientemente, viu um deles ser torturado),
Mesmo sendo um filme curto, foi cansativo. Vale pelas atuações, as belas paisagens e a direção decente.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraO Esquadrão Suicida é tudo que o filme de 2016 tentou ser e fracassou miseravelmente.
Admito que o trailer foi terrível, mostrando as piadas mais imaturas e estúpidas do longa, e isso me desmotivou bastante. Então, tentei assistir pela primeira vez com expectativa zero e acabei dormindo logo no início. Mas resolvi dar uma nova chance e gostei demais do que vi.
Não me fez gargalhar, tem muita piada idiota mesmo, porém, é um filme feito por quem sabe fazer cinema. E quem sabe, consegue até mesmo nos fazer se importar com ratos e tubarões. E me importei com cada personagem, sendo que no anterior, nem mesmo Will Smith foi capaz de ganhar minha simpatia. Todos os membros do esquadrão têm carisma, têm sua importância e seus momentos na trama. As mortes impactam e a camaradagem entre eles flui naturalmente. Além da direção impecável, mesmo em situações que não fazem o menor sentido (como as flores que aparecem do nada em uma cena da Harley Quinn), a trilha sonora é ótima e pontua bem as cenas. O monstrengo final é estranho demais, mas combina com o James Gunn. O filme está repleto de situações inusitadas, desde a cena inicial, que rendem boas surpresas. Para mim, o único ponto negativo foi a Alice Braga, que fazia cara de choro o tempo todo.
Se espera um filme sério, sisudo, de anti-heróis... Cara, o que você está fazendo assistindo a um filme do James Gunn?! Espere farofa, espere sangue, espere piadas estúpidas típicas de adolescentes, espere personagens divertidos, espere se divertir sem pretensão.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraDifícil é uma ótima palavra para definir Duna. Só o vi por ser do Denis Villeneuve, que nunca havia me decepcionado com o que vi, já que nem suportei ler a HQ que é bastante confusa com muitos nomes estranhos sendo jogados de uma vez na história. Esperava que o filme me elucidasse melhor, mas não foi o que aconteceu.
Tecnicamente ele é perfeito. Tirando a maquiagem do Stellan, que achei um pouco estranha, o resto está primoroso, desde os cenários à trilha sonora. Contudo, a maravilha acaba aí. O ritmo é extremamente vagaroso, o que eu já esperava, mas também não tem nada que empolga. Não tem uma trama instigante, não tem personagens carismáticos, há mortes que deveriam ter algum impacto (se levarmos em consideração a trilha sonora), porém também tanto faz tanto fez, já que ninguém importa. Não me senti conectada à história em nenhum momento, e o clímax nunca chega. A duração seria tolerável se esse filme não fosse apenas uma enorme introdução para a continuação (que não irei me dar ao trabalho de ver). Saber que o filme foi fiel ao livro também não me traz qualquer desejo de ver a obra original. Para mim, o que chamam de trama “densa” é pura encheção de linguiça.
Em bom português: é chato pra caralho e completamente sem sal.
Naui P.S. Pateuneo
4.1 36Comédia romântica muito gostosinha e que me arrancou umas boas gargalhadas.
A primeira versão da canção foi muito engraçada e a segunda, muito bonita. O cara realmente tem talento.
Só não dou mais estrelas por ter umas coisas que não foram muito esclarecidas e que soaram abruptas, como o emprego do protagonista. Eu nunca soube no que ele trabalhava, daí no final ele parece que está em outro lugar, sabe-se lá quanto tempo depois. Tirando isso, é uma história muito fácil de se envolver, onde torcemos pelos protagonistas, pois eles são incríveis juntos.
Foi minha primeira comédia sul-coreana, e eu simplesmente amei.
P.S.: Destaque para a cena da primeira conversa (conversa mesmo) deles pelo telefone. A edição ficou incrível.
Fuga da Meia-Noite
3.4 45Tenso do início ao fim, sem dar muito tempo para gente respirar. Entretanto, o filme peca muito com a polícia extremamente burra.
Que delegacia é essa onde largam os civis sozinhos lá dentro, enquanto os policiais ficam batendo papo do lado de fora?
Onde veem duas personagens assustadas, apontando para um sujeito, mas não encontram nada de suspeito nisso?
Que policia deixa um louco, que acabou de esfaquear uma mulher e rasgar a cara de um policial, ficar tranquilo, sem algemá-lo ou tentar rendê-lo, e só age quando ele tenta matar (pela terceira vez) a mulher que ele esfaqueou?
Tirando isso, ainda é um bom entretenimento, sendo até melhor que o filme Hush (2016). A ideia final da protagonista foi muito inteligente e inesperada, principalmente após ela cometer tantos erros. As atuações foram muito convincentes, em especial, a do odioso psicopata. Já as cenas de ação e perseguição são tensas e muito bem coreografadas.
Ótimo thriller.
A Menina que Matou os Pais
3.1 679 Assista AgoraEste foi o primeiro que assisti, e pela própria montagem pareceu fazer mais sentido nesta ordem, apesar de não afetar o resultado final independente da ordem escolhida. Falando sobre ambos os filmes: foram medianos, porém acima do que eu esperava. Essa é a maravilha da falta de expectativa.
Como ambos são baseados única e exclusivamente no depoimento dos dois principais envolvidos, a trama fica rasa. Não há um contraponto, uma terceira pessoa pelo menos para poder dar uma versão diferente dos fatos mostrados. Uma versão mais imparcial. E como não sou uma pessoa adepta a filmes desse tipo sobre crimes, preferindo documentários, que são mais aprofundados e têm diversos pontos de vista, essa falta de mais versões foi algo que me fez bastante falta. Apesar de que ainda assim foi uma boa experiência, no geral.
Os filmes não são muito longos, são fáceis de assistir e não cansam. O fato deles não reaproveitarem muitas cenas foi um ponto muito positivo. Cada filme mostra a sua história a sua maneira, preenchendo lacunas ou mostrando uma versão totalmente diferente da mostrada no outro longa. Entretanto, é inegável que não havia necessidade de separá-lo em dois. Felizmente, como gostei do que vi aqui, fiquei com vontade de ver a outra parte. Se não fosse o caso, teria tido a experiência pela metade.
As atuações são muito boas, principalmente se você levar em conta que tudo é artificial para combinar com os depoimentos altamente manipuladores e como as personalidades mudam drasticamente no depoimento de ambos. Cada um tentando ser mais inocente e coitadinho possível enquanto antagoniza o outro. É engraçado como esse amor (que disseram ser praticamente a causa do crime) acabou tão fácil após a possibilidade de irem parar no xilindró...
Acredito que os dois valham a pena de serem vistos, apesar de estarem longe do memorável. Foi um tanto incômodo, para mim, tanta falsidade, tanta baboseira, mas me diverti e isso é o que importa.
O Tempo com Você
3.9 141 Assista AgoraÉ chover no molhado falar o quão lindo esteticamente ele é, o que já era esperado. Mas nenhum filme se mantém apenas com estética. Tive que tentar vê-lo duas vezes para chegar ao final, pois a trama não me prendeu muito e me deu um certo sono.
A história começa bem interessante com o protagonista lidando com uma Tóquio inclemente, ele encontrando a guria seria seu par romântico e tudo mais. Mas o filme é bem fraquinho. Os personagens não são tão envolventes, o romance não é tão gostoso de acompanhar e o final, após toda aquela correria e desespero, pareceu... sei lá... meio meh. Nem consigo explicar o quão decepcionante foi. Além disso, eu não entendi muito bem, mas
foi muito fácil o guri salvar a menina após ela se sacrificar. Tipo, muito fácil. Do tipo de facilidade anticlimática. Assim como foi extremamente fácil para ela se tornar uma menina do sol. Se é tão simples assim, como não existem mais como ela?
Quanto a decisão do protagonista: quem somos nós para julgarmos? Ou vai dizer que se você passasse pelo mesmo dilema faria diferente, por mais injusto (proporcionalmente) que pudesse parecer?
Poderia ser mais aprofundado, tanto falando do protagonista e explicando a razão para ele decidir sofrer em Tóquio ao invés de aguentar mais uns anos com os pais, quanto abordando os outros personagens, como o Keisuke.
É uma pena ser apenas lindo, pois ele poderia ser muito mais.
Rua do Medo: 1666 - Parte 3
3.5 513 Assista AgoraÉ tão genérico quanto os anteriores. Apesar de considerar essa terceira parte melhor que a primeira, eu tive menos paciência e vontade de ver Rua do Medo: 1666, tanto que o vi em velocidade acelerada. Com certeza a culpa disso é o fato de retornarmos com a história e os personagens da parte que mais detestei.
Não havia qualquer necessidade de trazer os atores dos filmes anteriores para mostrar a origem de tudo. Tínhamos a nossa Sarah Fier, para que trazer a mesma insossa que interpreta a Deena? Acrescentou algo a trama? A resposta é não. A única justificativa é corte de gastos. Então, ver a cara daquele povo de novo, mesmo que fazendo outros papéis (quer dizer, o casalzinho não fez absolutamente nada novo), não me agradou em nada.
Avançando para 1994, voltamos com a mesma pegada da parte um. Ou seja, tem as atuações muito meia boca, muito colorido e piadinhas ruins. E continuei não me importando com esses personagens. Eu já havia dito que preferia que todos tivessem morrido antes, e minha opinião permanece a mesma. E no que aquele cara que vivia indo preso acrescentou na história? Ele poderia ter sido excluído de todos os dois filmes e não faria falta.
Como ponto positivo, gostei de saber que havia uma mensagem implícita quando
Nick disse a Ziggy que ele tinha um legado, um peso da responsabilidade com a família dele, que ia além de ser o xerife. Principalmente por ter sido bem boboca da parte dele ter comparado sua “vida difícil” com a de Ziggy, que estava legitimamente ferrada na época.
O segundo permanece como o único que valeu a pena para mim.
P.S.:
Ainda não caiu a minha ficha de que acharam inteligente botar o nome do vilão de Goode. "Goode is evil" é uma das coisas mais toscas que há.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraMuito superior a parte 1. Além de não termos o excesso de piadinhas e referências jogadas a esmo como no anterior, os personagens são carismáticos e as mortes são sentidas aqui. Os personagens sofrem com as perdas, não aparecem sorridentes logo na cena seguinte como se nada tivesse acontecido. A história é toda Sexta-Feira 13, então não há nada sobre ela que se possa dar o mérito. Apesar de que isso não chega a ser um problema aqui. O vilão e sua origem também são outros pontos positivos, principalmente por termos apenas ele para ser o foco, dando espaço para o conhecermos e desenvolvê-lo minimamente.
Por mais que se use o truque barato de botar os personagens contando seus dramas para criarmos empatia, funciona. Dessa vez, consegui torcer até por quem eu achava que não fosse gostar. E o drama das irmãs soou mais legítimo e palpável do que o das meninas do antecessor. E, falando dos personagens da parte 1, é só eles aparecerem que me desmotivava. Em comparação com esse filme, Rua do Medo: 1994 fica ainda pior. Infelizmente, teremos esses atores no último filme. Mesmo que em outros personagens, não sei se vai ser bom o suficiente para me desvencilhar do que vi neles antes. Porém, com a melhora aqui, deu vontade de ver o próximo.
PS:
Alguém se surpreendeu com o fato da Ziggy ser a sobrevivente? Só pelo cabelo e personalidade ficou óbvio desde a primeira cena. Além de ser conveniente nunca sabermos seu nome real.
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraDiante do comentário positivo do Refugio Cult, resolvi conferir esse filme, e... Nossa, que coisa chata.
Eu, definitivamente, não tenho mais paciência pra filminho de terror que quer "homenagear" filmes antigos e que querem entregar um clima nostálgico. Uma porrada de filmes exatamente iguais são feitos há anos com essa desculpa. Mas a verdade é que as pessoas não têm criatividade ou não têm coragem de reinventar, então apostam em uma trama já criada. Diante dessas "homenagens" nos deparamos com colchas de retalhos de obras de sucesso. Temos "Sexta-Feira 13", "Pânico", "O Iluminado" e, é claro, uma trilha sonora com músicas famosas completamente jogadas para podermos nos sentir "nostálgicos" e dizermos "olha lá, tá tocando Creep. Tão anos 1990!".
A trama é aquele clichê adolescente calejadíssimo. Nenhum personagem é realmente aprofundado ou passa muito carisma. Tem muita referência (affff), umas piadinhas idiotas e romance em excesso. Aquela cena com os personagens principais na escola é uma das coisas mais imbecis do longa. Porque é perfeitamente plausível
todo mundo ficar com tesão após quase serem assassinados, presenciarem a morte de outras pessoas e estarem sendo perseguidos por serial killers mortos.
a coragem de matar alguns desses personagens, que eu acreditava estarem salvos pelo roteiro. Entretanto, teria sido mais satisfatório se todos (sem exceção) morressem. Ou que o irmão da guria ficasse vivo para buscar respostas para suas pesquisas sobre a bruxa.
"Rua do Medo: 1994" é mais do mesmo, sendo o mais genérico possível, sem trazer absolutamente nada de novo ou marcante. Pode surpreender e agradar quem nunca se deparou com esse tipo de plágio em forma de tributo, mas quem busca um terror de verdade ou um pouco de autenticidade vai se desapontar.
Festival Sangrento
2.4 89 Assista AgoraBlood Fest tenta fazer o que Pânico fez em 1997 e o Segredo da Cabana fez em 2012, só que ruim.
Como pontos positivos temos uma direção competente, que não brilha, mas também não atrapalha; atuações ok, nada que prejudique o longa; e um gore decente, apesar de ser de CGI. Entretanto, peca no quesito verossimilhança.
Por mais fantasiosa que seja a ideia, ela deve fazer minimamente sentido na lógica do filme para as coisas casarem bem.
Vamos lá: todo o conceito do Blood Fest era provar para o mundo que filmes de terror tornam as pessoas violentas. Isso porque um psiquiatra teve sua mulher assassinada por um de seus pacientes, que era fã de filmes de terror. Então, ele gastou uma pequena fortuna para matar centenas de pessoas para provar seu ponto. Ok. Eu sei que isso o torna um completo hipócrita, mas também o torna um completo imbecil. De onde veio tanto dinheiro para investir nisso? E ele acha horrível que as pessoas consumam esse tipo de mídia e matem outras pessoas. Mas está tudo bem sua filha ser um desses assassinos loucos que ele tanto odeia?
Ok, indo para algo que faz ainda menos sentido:
o cara que estava apresentando o festival pretendia gravar todas as mortes e vender como um filme. Ele realmente achava que isso seria divulgado e assistido pelo grande público? Ele realmente acreditava que ele não iria para a cadeia por isso?
E nem me faça falar sobre os gamers e os zumbis...
Tudo bem, talvez eu esteja pensando demais em um filme feito para se pensar de menos. Mas, como já disse, é preciso haver uma certa verossimilhança para a história fazer o mínimo de sentido e ser minimamente interessante. Mesmo que apenas nesse mundo. Como nos filmes de terror, onde você não pode criar regras para depois descumprí-las. Não estamos falando de um filme do David Lynch aqui.
Infelizmente, não conseguiu me entreter nem como terror nem como comédia. E nem dá para elogiar a proposta de homenagear o cinema de terror e fazer uma crítica ao gênero e a quem o discrimina, já que isso não é nem um pouco original e não funciona.
PS: Qual a dificuldade de arranjarem um guri que tenha a mesma cor de cabelo do protagonista?
PS 2: A ideia usadas nos zumbis é igual a do filme Gamer de 2009, que muita gente não gosta. Mas, de novo, eles pecam e fazem muito pior. O que funciona e fica legal em outros filmes só fica estúpido aqui.
20 Anos Mais Jovem
3.2 218 Assista AgoraApesar de ser divertido, tem uma trama que não faz sentido e um romance muito rápido que começa de maneira abrupta. Com isso, acaba que temos muito pouco desenvolvimento de personagens e cenas um tanto avulsas. O casal principal é muito fofo. Pena não terem sido bem explorados.
É um bom passatempo, mas é bastante esquecível.
Nekromantik
2.9 235A única coisa proveitosa é o fato de ter pouquíssimos diálogos.
E pensar que passei anos querendo ver este filme, esperando pelo menos um trash divertido. Só ganhei uma coisa sem o mínimo de história, arrastada, mal produzida e feita puramente para chocar. Ah, e a cena de um animal sendo morto.
Mesmo com a pouca duração foi impossível não acelerar as cenas. Se pudesse definí-lo em uma palavra, seria tortura.