Geralmente tenho preconceito com filmes originais da Netflix, graças a enorme quantidade de chorume que eles distribuem. Mas esse é um daqueles poucos filmes que valem a pena. É divertido, muito bem feito tecnicamente, além de ser ótimo para quem busca algo despretensioso. A mensagem por trás também é bem legal, e Joel é um personagem altamente carismático. Sem contar na melhor adição da história, que faria tudo valer a pena mesmo que todo o resto fosse ruim: o Boy. Quer um clichezinho gostoso? Vai de Amor e Monstros.
É uma animação muito linda. Poderia ter desenvolvido um pouco melhor os personagens, pois as coisas acabaram sendo um pouco corridas. Entretanto, adorei a história e o desenvolvimento dos protagonistas. Além do fato que
tanto Tsuneo quanto Josee não abdicaram de seus sonhos e mantiveram a relação, mesmo com a distância.
Quanto a amiga do Tsuneo, não consegui simpatizar muito com a guria, já que ela não se desenvolve tanto quanto afirmaram aqui. Ela tem uma história com ele, mas a gente não sabe tanto dela, além de que ela gosta dele e só quer que ele seja feliz. Quer dizer,
isso depois de bancar a sacana com a Josee. O que, indiretamente, resultou no acidente do Tsuneo, já que Josee estava chateada com ele após a fofoca dela.
Não é excelente, mas ainda assim é um romance muito gostoso de acompanhar.
Sem dúvidas, é a coisa mais absurda que cheguei a assistir em vida (até agora). A premissa já é bizarra por si só, mas a execução... É basicamente uma justificativa fajuta do diretor mostrar muitas mulheres nuas. A ideia é, obviamente, não se levar a sério sendo um baita trasheira soft porn. Entretanto, as atuações são tão, mas tão horrendas e a "história" é tão nada com porra nenhuma, que não conseguiu me entreter. Na verdade, a única coisa que senti foi muito desconforto e vergonha alheia. Em dez minutos já estava contando os segundos para acabar, o que não é um bom sinal. No geral, a única cena que achei divertidinha foi envolvendo o último cara com quem a protagonista ficou (o final, claro. Não todo aquele papo besta que vem antes). Vale pela bizarrice, mas não faz meu estilo.
Que pau nojento, credo! A única coisa que realmente me impressionou (junto com os bebês de CGI) de tão perturbador que é.
P.S. 2: O diálogo daquela personagem durante o ensaio "pussy face" define todo esse filme. Metalinguagem! Obra-prima! P.S. 3: Como me deu agonia a cena da Jennifer falando com o chefe dela. Ele falando dos trabalhos problemáticos dela e ela simplesmente respondendo outra coisa completamente diferente. Completamente louca.
Tecnicamente, é uma boa produção que fala sobre alguns dos problemas encontrados na indústria pornográfica atualmente. Entretanto, como já foi dito aqui, é tremendamente tendencioso. Principalmente pelo fato da diretora ser uma ex-atriz pornô feminista descontente com a evolução da internet, que democratizou o acesso a todo tipo de conteúdo, como o adulto, e isso ter gerado a falência de diversas grandes empresas do ramo.
Pela sinopse, parece que o foco será no fato dessa democratização ter afetado a saúde mental das pessoas que consomem esse tipo de conteúdo assiduamente. Algo que já é notório como sendo tão maléfico e viciante quanto o uso de drogas, e que causa o anseio cada vez maior por conteúdos mais degradantes; o que afetaria diretamente os conteúdos adultos. Mas não. Isso sequer chega a ser um ponto focado no longa, que prefere reclamar da facilidade que hoje qualquer pessoa pode entrar e sair desse mercado, no conforto do seu lar, por exemplo. Ou de como há sonegação fiscal por parte dos sites (ou tubes, como eles chamam) que hospedam os vídeos e lives. Ao mesmo tempo que ela toca em um fato importante, como a discrepância no repasse dos lucros das visualizações online (demonizando tais sites por procurarem países isentos de impostos para atuarem), acrescenta uma trama que parece mais uma teoria conspiratória. Além da direção ser contraditória ao ser contra o capitalismo e contra a disponibilização desse conteúdo grátis para a população em geral, já que toca diretamente no bolso de seus ex-colegas de profissão.
A indústria pornográfica é uma das maiores do mundo, mesmo com os muitos conteúdos gratuitos. O mundo evolui, e você deve evoluir junto ou perecer. Simples assim. A solução não é querer proibir esses sites por eles terem prejudicado as pobres empresas profissionais que, com certeza, sempre foram muito mais éticas com seus atores, nunca os puseram em situações de risco e que nunca sonegaram imposto.
Eu estava esperando um terrir, mas acabei me deperando com um filme, aparentemente, diferente do que o pessoal assistiu.
A trama é bem simples e enfadonha, se repetindo constantemente sem trazer qualquer novidade, com personagens extremamente caricatos, atuações muito ruins, uma direção que não me pareceu funcionar nem como terror (que não me soou minimamente intrigante ou tensa) nem como comédia (já que nenhuma piada funcionou, para mim). A falta de gore ou de cenas um pouco mais explícitas (sendo que aqui mal vemos os personagens mortos, e suas mortes são fora de cena), me deixaram ainda menos interessada na história. O que uma pena, pois curto o gênero.
Esse filme é tão marcante que faz uns cinco dias que assisti e não me recordo de quase nada. O conto original já não era grande coisa, mas o filme consegue ir além e ser pior. O fato de envolver um ser sobrenatural deixou a ideia ainda mais fraca, já que um grupo de crianças fanáticas seria suficientemente tenebroso. As atuações são bem ruins e a dublagem (que fui obrigada a suportar) é mais assustadora (no sentido ruim) que o filme em si.
P.S.: É incrível como a idade do Isaac é um completo mistério. Dependendo da cena e do ângulo ele pode ser uma criança ou quase um idoso. Com certeza, foi o que mais me chamou atenção no meio de tudo.
Trama muito simples dirigida e roteirizada pelo autor do livro de mesmo nome, sendo, portanto, muito fiel a obra original. As atuações e falta de profundida dos personagens são pontos desfavoráveis, enquanto a maquiagem é impressionante até hoje. O final é muito tosco e o namorado da protagonista é um completo inútil. Tinha tudo para ser um clássico incrível, mas fica muito abaixo dos grandes terrores da época.
Tendo assistido-o após ler o livro homônimo, foi impossível não fazer comparações. O longa é muito fiel já que o próprio William Goldman fez o roteiro. Porém, o que mais me fez gostar e achar A Princesa Prometida genial no livro, não está aqui: a história "por trás" de A Princesa Prometida de S. Morgenstern, onde Goldman cria um mundo novo e conta sua jornada como editor de seu livro favorito da infância. Claro que no cinema ele não funcionaria, mas, pela trama "principal" ser tão rasa (já que Goldman "edita" um calhamaço nos poupando apenas as "melhores partes", na sua concepção) não sobra muita coisa a ser aproveitada, além das cenas de ação. Os personagens são tão simples (ou até mais) quanto nos livros. O romance é ainda mais enfraquecido, já que é mais repentino e sem qualquer nuance. A princesa do título é mais apagada e sem graça. A dupla de amigos Fezzik e Inigo continuam sendo o ponto alto da história, mas também carecem de muita personalidade. Caso já não os conhecesse, não me importaria com nenhum deles. Como ponto positivo, há uma mudança muito bem-vinda em uma cena
onde Westley não dá um tapa no rosto de Buttercup após se reencontrarem, o oposto do que ocorre no livro e que me fez desgostar muito do personagem.
Na questão do humor, a mudança também é muito drástica, já que o tom muito satírico e exagerado do livro é bastante amenizado. É um filme ruim? Não. Mas sendo um clássico oitentista eu acabei criando uma certa expectativa, especialmente após ter contato com a obra original e ver gente dizendo que sua adaptação era melhor. É um filme rápido, leve, simples, meio bobinho, mas gostosinho de acompanhar. Porém, infelizmente não vai me marcar.
Me lembrou o filme After Hours do Scorsese. Mas enquanto um é uma comédia, esse é thriller angustiante. E a causa da angustia é única e exclusivamente a burrice do protagonista que não sabe dizer não e que só age por impulso. Ainda assim, é um filme interessante. Mas nada de mais.
Ele funciona (ou deixa de funcionar, no caso) com a mesma fórmula de Amizade Desfeita, mas piorado. A premissa é bem boba, com desocupados na pandemia que resolvem mexer com espíritos e tudo dá errado.
Primeiro que o filme é muito curto, não dando tempo para, sequer, conhecermos esses personagens. Pior ainda nos importarmos minimamente com eles. O segundo problema é que, por ser tão curto, tudo acontece muito rápido. Mal começamos e logo o grupo começa a morrer. E nem são boas mortes. Então, mesmo quem só quer ver um filme com gente morrendo, sem se importar com o resto, dificilmente irá se agradar. Mas o foco do projeto não é o roteiro, as atuações (que são o único ponto positivo) ou as mortes, mas sim o jump scare. E temos vários. E (por mais que eu os abomine) eles funcionam. Porém, é a única coisa que "anima" a história, já que o resto é muito morno (sendo eufemista).
Se quer algo do mesmo tipo (já que isso é uma cópia barata), veja Amizade Desfeita (Unfriended).
Todos os seus amigos estão sendo assassinados, e, obviamente, você será a próxima. Mas tem que se cumprimentar com o cotovelo, porque tem medo do coronga... Não se ache tão inteligente por ser consciente nessa altura do campeonato.
Tentaram imitar o James Gunn no primeiro filme, fracassam, e então resolveram chamar o próprio em pessoa para tentar consertar o erro que foi aquela maravilha. Eles fizeram a mesma coisa com Joss Whedon, e sabemos como terminou. Eu gosto do James, mas ele teve toda a liberdade artística que precisava para esse projeto? Além disso, o trailer pouco empolga (não que isso signifique algo. O primeiro foi prova disso) e temos piadinhas com corona e comer pintos. Não sei, não... Parece que o que era ruim vai só piorar.
Obviamente, todos sabíamos que seria melhor que a colcha de retalhos que foi o de 2017. Mas qualquer coisa seria melhor do que aquilo, então o trabalho não era realmente difícil. Entranto, não sou fangirl de Snyder nem de Liga da Justiça. E com meu olhar mais imparcial que o geral, não encontrei nada que realmente valesse a pena ser mostrado depois de quase quatro anos e depois que tanta coisa já foi cancelada, vários contratos foram anulados e personagens foram e ainda serão rebootados, como nosso Batman.
Como mérito, tem a direção estável, que mantém o longa com o mesmo estilo até o final. Não termos mais aquelas piadinhas é um alívio. A introdução extendida dos personagens também é outra qualidade, já que é algo que faz muita diferença na versão do cinema. Claro que há os exageros do Snyder, mas isso já era de se esperar. A soundtrack instrumental é muito boa e garante um tom mais épico do que ele realmente merece.
Agora, avaliando o que não ME agradou (muita ênfase na questão de que isso é MINHA opinião), tem diversas cenas desnecessárias. Em 4h de longa é quase impossível tudo ser útil, e tem muita coisa que pode ser cortada sem atrapalhar na narrativa. Como a cena da cantoria (a única do filme, felizmente) depois que o Aquaman entra na água ou 99% das cenas da Lois Lane suspirando pelos cantos por causa do Superman. Na primeira vez já deu pra entender que ela está sofrendo. Não precisa repetir. É uma pena uma atriz como a Amy Adams tão subaproveitada. Eu não gosto da direção do Snyder. O acho um péssimo contador de histórias, já que ele sempre aparenta estar mais preocupado com a estilização do com o roteiro. E não é diferente aqui. Tem muito slow motion (felizmente, vai dando uma reduzida no decorrer do filme), tem muita cena que está lá só pra ser bonita. O filme todo é feito de uma maneira épica e dark, mas, assim como BvS, é menos do que aparenta. A história mesmo, seu âmago, é extremamente fraca e pouco inventiva. Os vilões são extremamente genéricos, todos muito iguais, só mudando o nome e a aparência. Ninguém causa medo de verdade. O plano do mal é o mais pífio de todos. Já visto em mais de 80% das tramas do gênero. Enquanto passei a gostar mais do Cyborg, mesmo ele ainda sendo muito inferior ao que conheci nos Jovens Titãs, o Flash ficou mais chato. Ele não cala a boca e isso é bem irritante, principalmente porque agora ele fica completamente fora do tom do filme. Ele parece muito deslocado perto dos outros. Tanto quanto o Aquaman que está meio de lado. Enquanto o instrumental é um show, não pude falar o mesmo de outras canções que aparecem e que pareciam também deslocadas. Como na cena do acidente de carro com a garota aleatória. Superman, chato como sempre. A quantidade de ganchos no final me deixou mais confusa do que qualquer coisa. Principalmente que, como já disse, a Warner já mudou tudo sobre esse universo. Não adianta, isso só serve pra decepcionar os fãs.
Não era um filme que eu dava muito, mas não foi uma tortura quanto o do Joss Whedon. Não me empolgou ou me motivou a assistir as 4h direto, não me surpreendeu. Entretanto, para quem gosta desse universo bagunçado da DC, vale a pena. Em especial por tirar o gosto amargo daquela porcaria que chamaram de Liga da Justiça. Mas é mais para fã mesmo.
Mais uma adaptação de um game da Capcom, dirigida pelo incrível Paul W. S. Anderson, com sua super talentosa mulher, Milla Jovovich, como protagonista, aparentemente fazendo a mesma coisa que fez em Resident Evil? Claro que isso tem TUDO para dar certo!!! Óbvio que vai ser super fiel aos games, que não será inteiramente focado na protagonista e vai ser a melhor adaptação de todos os tempos, assim como RE. Já estou ansiosa com essa franquia que, com certeza, vai render, no mínimo, uns 8 filmes!
Faz um tempo que assisti a esse filme e não sei ainda que nota dar. Não chegou a ser ruim, mas está longe de ser tão incrível como ele se vendeu. A duração não me incomodou, principalmente pelo fato de ter esperado muito da trama e gostar de terror psicológico. Mas o resultado final foi incômodo. Não pelo gore. Gosto disso. Mas por sentir que fui tapeada. Por sentir que faltou algo, mas não saber explicar o quê. Os personagens são estúpidos demais, coisa que eu normalmente espero em qualquer clichezão, mas não era o que eu esperava aqui. A trama tem um clima pesado e angustiante, pois sabemos que aquela bela paisagem esconde um mar de insanidades. Mas a suspensão de descrença tem que ser muito elevada para crer que pessoas normais iriam se manter tranquilas em um local como aquele depois de, pelo menos, metade das coisas que eles presenciaram. Como uma guria botando pentelho na comida de um cara. E isso falando de coisa leve. E o boboca que só pensa em sexo? Me senti assistindo American Pie. A única cena que realmente me incomodou foi a proxima ao final, e que foi o pontapé final pra o desfecho da história.
Eu já odiava aquele cara desde o início, sendo babaca com a namorada, falando mal dela pelas costas, ao invés de terminar, por temer que não fizesse tanto sucesso solteiro como ele imaginava e não poder voltar para ela. Não foi surpresa alguma ele tê-la traído. Drogado ou não, ele teria feito. Mas fiquei mal por ela e incomodada com aquela gritaria toda. De ambos os lados. A ideia das pessoas se unirem e partilharem a dor e o prazer é até interessante. Mas não deixa de ser vergonhosa. E eu, particularmente, teria mandado aquele bando de mulher à merda. Prefiro sofrer sozinha.
Agora... Por mais que eu odiasse o facínora, creio que ele tenha merecido aquele final? Meu lado sádico diz que sim, mas o lado racional diz que ele foi só mais um cadáver para a contagem ficar completa. E, assim como os demais, ele só servia para morrer. Assim como em qualquer outro terror convencional à lá Sexta-feira 13. Ao final, senti que tinha visto O Homem de Palha, só que com uma linda fotografia e uma história um tanto boba. Pretensiosa, eu diria. Tem pontos interessantes, como o que involve os idosos, mas, no geral, senti que desperdicei meu tempo. Pode ser a decepção falando, mas creio que não. Eu lido bem com decepções. Por mais que não seja fã de Hereditário, o achei muito mais interessante. Ainda posso arriscar em ver mais desse diretor, pois talento ele tem. Mas vou procurar não esperar tanto de agora em diante. E talvez eu repense sobre Midsommar e mude de opinião, mas, por hoje, o considero um terror pseudocult bem frágil.
Filminho bem meia boca. Mistura de Premonição com qualquer historinha de demônios mais clichê, tem umas cenas bobas de humor duvidoso e um desenvolvimento de personagens praticamente nulo. Do nada botam uma situação de assédio (que serve unicamente pra demonizar um personagem e torná-lo minimamente útil no final), tem um romance que também se inicia repentinamente e repetem muito a trama batida de personagens que se culpam pela morte de alguém. Pelo menos o ritmo é bom. Não demora mais que uns cinco minutos para sermos apresentados ao tal app. Mas a premissa por trás dele é muito tosca, com direito a maldição em latim nos códigos do aplicativo... (tsc tsc tsc) Não é um filme horrível, mas, na questão do terror, passa longe de ser tenso ou, pior ainda, assutador. A cena pós crédito é bem idiota, como quase tudo, e enfatiza o quanto esse filme não sabe que tom quer levar: o do terror/suspense ou da comédia galhofa. Se tiver coisa melhor, não assista. Não vale o seu tempo.
P.S.: Que desperdício a Rochelle jogada assim na trama. Queria ver ela tentando tirar a maldição do pessoal com um xarope. Daria um up na história.
Tecnicamente, é primoroso e criativo. Tem uns erros de continuidade horríveis, principalmente os que dizem respeito a sujeira no Ash, mas é um filme, que mesmo sendo bem tosco, envelheceu bem, por ter mais efeitos práticos do que CGI. Porém, assim como não gostei muito do filme anterior, não gostei muito desse. Tirando a parte técnica, nada mais me agrada. O roteiro é vazio e enfadonho. O fato de ser um reboot do filme anterior me deixou um tanto confusa, de início. Os personagens não são minimamente interessantes, além das atuações serem muito canastronas. Com direito a personagem passando sangue na mão como se fosse creme hidratante. Obviamente, é visível que o Sam Raimi já tinha a intenção de levar a franquia para o lado do humor, mas, no geral, ele não funcionou para mim. Como comédia, não me fez rir. E como terror, não me deixou preocupada com ninguém. Entendo a razão de ser um clássico trash. Entretanto, essa é uma franquia que, simplesmente, não me conquistou. P.S.: Agora sei de onde o Robert Rodriguez tirou a ideia de trocar um membro do corpo por alguma arma.
Apesar de não ter me envolvido como o anterior, admito que esse me deixou com um medo real por ser algo que está mais perto da realidade do que uma assombração que possui um notebook. Ele toca em vários assuntos que me amedrontam, como o medo de ser monitorada sem saber. E esse é um medo que tenho muito antes de Mark Zuckerberg aparecer tampando sua webcam. Então, não foi nenhuma surpresa eu terminar ligeiramente paranóica. O que mais me tirou do filme é a exagerada que ele faz sobre o tema. Os "glitches" que ajudavam no suspense e foram usados com parcimônia no anterior, aqui são usados de maneira descomedida, ao ponto de ficar incomodo. E não há explicação para ter essas falhas quando tais personagens aparecem na webcam. É por causa de algum aparelho que causa interferência? Ou só frescura da produção, já que ele some e volta do nada? Os personagens também não me chamaram muita atenção, sendo que passei a me importar mais com a forma sacana da morte deles do que com o fim deles em si. No fim, nenhuma morte teve real impacto. Porém, apesar de não terem o gore do primeiro, foram ainda interessantes. Menos mal. A trama é mais irregular e um pouco mais lenta que a anterior, mas não menos interessante e brutal. A direção pecou pelos exageros, mas, no geral, foi uma boa continuação.
Uma boa homenagem aos filmes B, que tem os melhores marcianos/aliens que já vi do cinema. Ele é bobo e exagerado, o que eu já esperava. Mas é igualmente bagunçado e corrido, ao ponto de ter muitas coisas simplesmente jogadas, como o personagem do Jack Nicholson que é dono de um hotel. Ele não tem qualquer relevância na trama, além de vir com uma história de precisar dar uma surra em alguém que deve a ele, e simplesmente isso acaba aí. Quer dizer, pode até ter servido para o Byron dizer que não bate fora do ringue, mas... Isso poderia ter vindo de outra maneira. E o Jack é o único que interpreta dois personagens. Sem razão alguma. "Marte Ataca!" me surpreendeu positivamente, principalmente com o comportamento dos marcianos, porém poderia ser bem melhor. O elenco fantástico chama a atenção e vale a pena na produção, mas podia ser mais bem aproveitado. Não é o melhor filme do Tim Burton, mas de longe não é o pior.
Então, basicamente, o Papai Noel resolveu fingir o tempo todo que não podia voar e se evaporar no ar, botando toda a raça humana em risco (já que ele mesmo alega que várias situações horríveis, como guerras mundiais, ocorreram por ele não ter conseguido fazer seu trabalho a tempo), correndo o risco de perder o saco de brinquedos dele de verdade (e sabe-se lá qual seria a consequência disso), para... O quê? Fazer o Teddy voltar a acreditar no natal?
Tirando esse erro absurdo no roteiro, que praticamente anula toda a necessidade da existência dessa história ou, simplesmente, transforma o Papai Noel em um completo babaca, foi um filme divertido. Não curto filmes natalinos, por sempre achar essa época do ano uma chatice, mas resolvi ver esse longa, muito pela nota aqui, e não me arrependi. Kurt Russell está divertido no papel. Diante de tantos elogios, eu esperava mais dele, mas curti mesmo assim o Papai Toretto. Os irmãos também são bons, não irritantes. Esperei que o Rebelde Sem Causa me incomodasse mais, mas não foi o caso. O filme é bobo, típico de histórias do gênero, o que não é surpresa. Porém creio que seja bem-vindo para todas as idades. Afinal, até uma resmungona como eu gostou, então... Há um musical, que só de pensar me fez encolher, já não curto isso. Mas ele também agrada. A música é gostosa e um pouquinho chiclete. E os efeitos são legais, bem feitos. No geral, com exceção dessa revelação ao final do filme, que foi completamente desnecessária, ele é divertido e gostoso de acompanhar. A trama é, obviamente, bem clichê, com uma lição de moral no final, mas que agrada, principalmente pelo elenco carismático e o Papai Noel irreverente, que não tem nada de santo.
A premissa de botar, basicamente, esquerda vs. direita para uma caçada sangrenta, com ambos os lados fazendo merda, até é interessante. Mas o desenvolvimento é simplesmente péssimo. Ele tenta ser trash, tenta ser engraçado, tenta fazer críticas sociais. Tenta muito e não entrega nada. Eu não sou muito fã de filmes trash de grande orçamento (e 14 milhões não é pouco nesse tipo de produção) exatamente pelos idealistas acharem que podem entregar bastante sangue, humor e coisas sem noção e pronto, está aí um filme que vai agradar e virar cult. Algumas das melhores trasheiras vêm de produções de pouco orçamento e muitas mentes criativas. Aqui parece "Purge", só que mais sangrento e metido a divertido. E citar A Revolução dos Bichos nessa bagaça é uma ofensa. Foram 90 minutos de muito tédio, tanto que foi impossível não cochilar. Tirando a luta final que foi até bem coreografada, o resto não teve graça. A única cena que me arrancou um sorrisinho amarelo foi no início, com a guria que caiu no buraco. Mas só na primeira vez, pois na segunda revirei os olhos.
A morte da Emma Roberts foi só ridícula. Ela não estava atrás do caixote, então era óbvio que acabaria levando um balaço.
Os personagens são muito ruins. Nem a Menina de Ouro se salva. E a protagonista... Substitui ela por um pneu que terá mais carisma. Não há desenvolvimento de personagem ou de história, o que te faz não dar a mínima para ninguém. Nem pelo pobre porquinho. As cenas de ação e o gore também não são boas, por serem extremamente genéricas. Resumo: "The Hunt" é muito aquém do que poderia ser.
Proposta simples, interessante e que funciona. O longa mantém-se com um bom ritmo até sua finalização, tem um clima de tensão bacana e mortes, em boa parte dos casos, legais. Unfriended me prendeu logo de início, me divertiu muito e me surpreendeu com algumas mortes. Porém, é inegável suas limitações, como a falta de profundidade dos personagens, principalmente da Laura Barns, vítima de cyberbullying. Um funcionamento da fantasma foi um tanto mal explicado (ou simplesmente preguiçoso), já que ela consegue controlar diversas coisas quando quer, e outras não impede, por nenhuma razão aparente. Como pontos positivos, o principal é o bom uso dos aplicativos disponíveis no notebook. Temos a história sendo contada por meio de chamada por vídeo, principalmente, porém temos muitas mensagens trocadas no privado por escrito, temos vídeos, páginas de fóruns, e, o meu favorito, o uso de músicas. Que eram bem irônicas. Os glitches (desde a abertura, que ficou bem legal) foram uma ótima adição, elevando a tensão em momentos estratégicos, mas sem exageros. O uso do computador também tem uma pegada realista, com vídeos que demoram para carregar, páginas bugadas e downloads que demoram para serem feitos (parecia que estava usando a internet daqui de casa). As atuações, que são o essencial, foram bem competentes, diferente do que eu esperava e o que normalmente é visto em filmes de orçamento limitado. Por mais que tem sido muito "Casos de Família", a forma de agir do espírito, botando todos um contra os outros, tornaram as coisas mais animadas e tensas, para mim.
Não é um filme marcante ou realmente assustador. Mas diverte com sua proposta. Pelo menos, eu me diverti muito.
Se você gostou do primeiro, vai gostar desse, pois é basicamente a mesma coisa, com algumas adições, como mais pessoas para morrerem e um pouco mais de coisas nonsense. A trama é divertida, sangrenta e idiota. Não se leva a sério em nenhum momento, o que é muito positivo, e todos estão bem no papel. O protagonista já tinha mostrado seu talento no filme anterior e não decepciona aqui também. Há situações desnecessárias, como uma certa coisa que sai jorrando na cara de uma personagem, e não faz o menor sentido para existir. Tem piada repetida, tem piada com situações que ocorreram no filme anterior, tem piada e muitas referências a cultura pop. Para os entusiastas do gênero ou quem apenas deseja apenas um filme bobo para se divertir, é uma boa aposta. Eu não sei se ando estressada demais ou de muito bom humor, mas me diverti bastante, e se vier uma sequência tão bacana quanto essa, será bem-vinda para mim.
A proposta é interessante e as cenas gráficas foram bem-vindas. A falta de uma boa explicação ou motivação para a mudança extremamente abrupta do moleque é um ponto negativo, pois caiu no genérico plot do vilão que quer "dominar o mundo". Os pais do garoto são um ponto positivo, em especial a Tori, muito bem atuada pela Elizabeth Banks. Tinha potencial para algo maior, principalmente tendo James Gunn na produção, mas foi um entretenimento bacana. P.S.: Botar "Bad Guy" no final foi divertido.
Na época que lançou assisti diversas vezes e me divertia muito. Reassistindo esse ano, acabou sendo bem decepcionante. Ele é bem besteirol, o que não é exatamente um problema, mas as piadas são muito bobas. As atuações são o ponto alto, já que parodiam com perfeição as atuações toscas dos originais. Apesar de não ser difícil fazer algo melhor do que aquela porcaria de saga, também é muito fácil fazerem paródias de péssima qualidade de filmes populares, o que, felizmente, não é o caso dessa paródia. Abaixei minha nota, pois apenas uma cena me fez rir realmente, mas ainda é um filme decente, despretensioso e rápido.
Amor e Monstros
3.5 664 Assista AgoraGeralmente tenho preconceito com filmes originais da Netflix, graças a enorme quantidade de chorume que eles distribuem. Mas esse é um daqueles poucos filmes que valem a pena. É divertido, muito bem feito tecnicamente, além de ser ótimo para quem busca algo despretensioso. A mensagem por trás também é bem legal, e Joel é um personagem altamente carismático. Sem contar na melhor adição da história, que faria tudo valer a pena mesmo que todo o resto fosse ruim: o Boy.
Quer um clichezinho gostoso? Vai de Amor e Monstros.
Josee, o Tigre e o Peixe
3.9 12É uma animação muito linda. Poderia ter desenvolvido um pouco melhor os personagens, pois as coisas acabaram sendo um pouco corridas. Entretanto, adorei a história e o desenvolvimento dos protagonistas. Além do fato que
tanto Tsuneo quanto Josee não abdicaram de seus sonhos e mantiveram a relação, mesmo com a distância.
Quanto a amiga do Tsuneo, não consegui simpatizar muito com a guria, já que ela não se desenvolve tanto quanto afirmaram aqui. Ela tem uma história com ele, mas a gente não sabe tanto dela, além de que ela gosta dele e só quer que ele seja feliz. Quer dizer,
isso depois de bancar a sacana com a Josee. O que, indiretamente, resultou no acidente do Tsuneo, já que Josee estava chateada com ele após a fofoca dela.
Não é excelente, mas ainda assim é um romance muito gostoso de acompanhar.
Bad Biology
2.6 95 Assista Agora...O que falar desse filme?
Sem dúvidas, é a coisa mais absurda que cheguei a assistir em vida (até agora). A premissa já é bizarra por si só, mas a execução... É basicamente uma justificativa fajuta do diretor mostrar muitas mulheres nuas.
A ideia é, obviamente, não se levar a sério sendo um baita trasheira soft porn. Entretanto, as atuações são tão, mas tão horrendas e a "história" é tão nada com porra nenhuma, que não conseguiu me entreter. Na verdade, a única coisa que senti foi muito desconforto e vergonha alheia. Em dez minutos já estava contando os segundos para acabar, o que não é um bom sinal. No geral, a única cena que achei divertidinha foi envolvendo o último cara com quem a protagonista ficou (o final, claro. Não todo aquele papo besta que vem antes). Vale pela bizarrice, mas não faz meu estilo.
P.S.:
Que pau nojento, credo! A única coisa que realmente me impressionou (junto com os bebês de CGI) de tão perturbador que é.
P.S. 2: O diálogo daquela personagem durante o ensaio "pussy face" define todo esse filme. Metalinguagem! Obra-prima!
P.S. 3: Como me deu agonia a cena da Jennifer falando com o chefe dela. Ele falando dos trabalhos problemáticos dela e ela simplesmente respondendo outra coisa completamente diferente. Completamente louca.
Pornocracy: The New Sex Multinationals
3.2 34 Assista AgoraTecnicamente, é uma boa produção que fala sobre alguns dos problemas encontrados na indústria pornográfica atualmente. Entretanto, como já foi dito aqui, é tremendamente tendencioso. Principalmente pelo fato da diretora ser uma ex-atriz pornô feminista descontente com a evolução da internet, que democratizou o acesso a todo tipo de conteúdo, como o adulto, e isso ter gerado a falência de diversas grandes empresas do ramo.
Pela sinopse, parece que o foco será no fato dessa democratização ter afetado a saúde mental das pessoas que consomem esse tipo de conteúdo assiduamente. Algo que já é notório como sendo tão maléfico e viciante quanto o uso de drogas, e que causa o anseio cada vez maior por conteúdos mais degradantes; o que afetaria diretamente os conteúdos adultos. Mas não. Isso sequer chega a ser um ponto focado no longa, que prefere reclamar da facilidade que hoje qualquer pessoa pode entrar e sair desse mercado, no conforto do seu lar, por exemplo. Ou de como há sonegação fiscal por parte dos sites (ou tubes, como eles chamam) que hospedam os vídeos e lives. Ao mesmo tempo que ela toca em um fato importante, como a discrepância no repasse dos lucros das visualizações online (demonizando tais sites por procurarem países isentos de impostos para atuarem), acrescenta uma trama que parece mais uma teoria conspiratória. Além da direção ser contraditória ao ser contra o capitalismo e contra a disponibilização desse conteúdo grátis para a população em geral, já que toca diretamente no bolso de seus ex-colegas de profissão.
A indústria pornográfica é uma das maiores do mundo, mesmo com os muitos conteúdos gratuitos. O mundo evolui, e você deve evoluir junto ou perecer. Simples assim. A solução não é querer proibir esses sites por eles terem prejudicado as pobres empresas profissionais que, com certeza, sempre foram muito mais éticas com seus atores, nunca os puseram em situações de risco e que nunca sonegaram imposto.
Rota da Morte
3.1 280 Assista AgoraEu estava esperando um terrir, mas acabei me deperando com um filme, aparentemente, diferente do que o pessoal assistiu.
A trama é bem simples e enfadonha, se repetindo constantemente sem trazer qualquer novidade, com personagens extremamente caricatos, atuações muito ruins, uma direção que não me pareceu funcionar nem como terror (que não me soou minimamente intrigante ou tensa) nem como comédia (já que nenhuma piada funcionou, para mim). A falta de gore ou de cenas um pouco mais explícitas (sendo que aqui mal vemos os personagens mortos, e suas mortes são fora de cena), me deixaram ainda menos interessada na história. O que uma pena, pois curto o gênero.
Realmente não encontrei tudo que dizem.
Colheita Maldita
3.1 494 Assista AgoraEsse filme é tão marcante que faz uns cinco dias que assisti e não me recordo de quase nada. O conto original já não era grande coisa, mas o filme consegue ir além e ser pior. O fato de envolver um ser sobrenatural deixou a ideia ainda mais fraca, já que um grupo de crianças fanáticas seria suficientemente tenebroso. As atuações são bem ruins e a dublagem (que fui obrigada a suportar) é mais assustadora (no sentido ruim) que o filme em si.
P.S.: É incrível como a idade do Isaac é um completo mistério. Dependendo da cena e do ângulo ele pode ser uma criança ou quase um idoso. Com certeza, foi o que mais me chamou atenção no meio de tudo.
Hellraiser: Renascido do Inferno
3.5 858 Assista AgoraTrama muito simples dirigida e roteirizada pelo autor do livro de mesmo nome, sendo, portanto, muito fiel a obra original. As atuações e falta de profundida dos personagens são pontos desfavoráveis, enquanto a maquiagem é impressionante até hoje. O final é muito tosco e o namorado da protagonista é um completo inútil. Tinha tudo para ser um clássico incrível, mas fica muito abaixo dos grandes terrores da época.
A Princesa Prometida
3.7 327 Assista AgoraTendo assistido-o após ler o livro homônimo, foi impossível não fazer comparações. O longa é muito fiel já que o próprio William Goldman fez o roteiro. Porém, o que mais me fez gostar e achar A Princesa Prometida genial no livro, não está aqui: a história "por trás" de A Princesa Prometida de S. Morgenstern, onde Goldman cria um mundo novo e conta sua jornada como editor de seu livro favorito da infância. Claro que no cinema ele não funcionaria, mas, pela trama "principal" ser tão rasa (já que Goldman "edita" um calhamaço nos poupando apenas as "melhores partes", na sua concepção) não sobra muita coisa a ser aproveitada, além das cenas de ação.
Os personagens são tão simples (ou até mais) quanto nos livros. O romance é ainda mais enfraquecido, já que é mais repentino e sem qualquer nuance. A princesa do título é mais apagada e sem graça. A dupla de amigos Fezzik e Inigo continuam sendo o ponto alto da história, mas também carecem de muita personalidade. Caso já não os conhecesse, não me importaria com nenhum deles. Como ponto positivo, há uma mudança muito bem-vinda em uma cena
onde Westley não dá um tapa no rosto de Buttercup após se reencontrarem, o oposto do que ocorre no livro e que me fez desgostar muito do personagem.
Na questão do humor, a mudança também é muito drástica, já que o tom muito satírico e exagerado do livro é bastante amenizado.
É um filme ruim? Não. Mas sendo um clássico oitentista eu acabei criando uma certa expectativa, especialmente após ter contato com a obra original e ver gente dizendo que sua adaptação era melhor. É um filme rápido, leve, simples, meio bobinho, mas gostosinho de acompanhar. Porém, infelizmente não vai me marcar.
Não Matarás
3.3 112 Assista AgoraMe lembrou o filme After Hours do Scorsese. Mas enquanto um é uma comédia, esse é thriller angustiante. E a causa da angustia é única e exclusivamente a burrice do protagonista que não sabe dizer não e que só age por impulso. Ainda assim, é um filme interessante. Mas nada de mais.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 630Ele funciona (ou deixa de funcionar, no caso) com a mesma fórmula de Amizade Desfeita, mas piorado. A premissa é bem boba, com desocupados na pandemia que resolvem mexer com espíritos e tudo dá errado.
Primeiro que o filme é muito curto, não dando tempo para, sequer, conhecermos esses personagens. Pior ainda nos importarmos minimamente com eles. O segundo problema é que, por ser tão curto, tudo acontece muito rápido. Mal começamos e logo o grupo começa a morrer. E nem são boas mortes. Então, mesmo quem só quer ver um filme com gente morrendo, sem se importar com o resto, dificilmente irá se agradar. Mas o foco do projeto não é o roteiro, as atuações (que são o único ponto positivo) ou as mortes, mas sim o jump scare. E temos vários. E (por mais que eu os abomine) eles funcionam. Porém, é a única coisa que "anima" a história, já que o resto é muito morno (sendo eufemista).
Se quer algo do mesmo tipo (já que isso é uma cópia barata), veja Amizade Desfeita (Unfriended).
P.S.:
Coitado do cara. Só voltou para somar com os mortos sem ter feito nada.
P.S. 2:
Todos os seus amigos estão sendo assassinados, e, obviamente, você será a próxima. Mas tem que se cumprimentar com o cotovelo, porque tem medo do coronga... Não se ache tão inteligente por ser consciente nessa altura do campeonato.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraTentaram imitar o James Gunn no primeiro filme, fracassam, e então resolveram chamar o próprio em pessoa para tentar consertar o erro que foi aquela maravilha. Eles fizeram a mesma coisa com Joss Whedon, e sabemos como terminou.
Eu gosto do James, mas ele teve toda a liberdade artística que precisava para esse projeto? Além disso, o trailer pouco empolga (não que isso signifique algo. O primeiro foi prova disso) e temos piadinhas com corona e comer pintos. Não sei, não... Parece que o que era ruim vai só piorar.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KObviamente, todos sabíamos que seria melhor que a colcha de retalhos que foi o de 2017. Mas qualquer coisa seria melhor do que aquilo, então o trabalho não era realmente difícil. Entranto, não sou fangirl de Snyder nem de Liga da Justiça. E com meu olhar mais imparcial que o geral, não encontrei nada que realmente valesse a pena ser mostrado depois de quase quatro anos e depois que tanta coisa já foi cancelada, vários contratos foram anulados e personagens foram e ainda serão rebootados, como nosso Batman.
Como mérito, tem a direção estável, que mantém o longa com o mesmo estilo até o final. Não termos mais aquelas piadinhas é um alívio. A introdução extendida dos personagens também é outra qualidade, já que é algo que faz muita diferença na versão do cinema. Claro que há os exageros do Snyder, mas isso já era de se esperar. A soundtrack instrumental é muito boa e garante um tom mais épico do que ele realmente merece.
Agora, avaliando o que não ME agradou (muita ênfase na questão de que isso é MINHA opinião), tem diversas cenas desnecessárias. Em 4h de longa é quase impossível tudo ser útil, e tem muita coisa que pode ser cortada sem atrapalhar na narrativa. Como a cena da cantoria (a única do filme, felizmente) depois que o Aquaman entra na água ou 99% das cenas da Lois Lane suspirando pelos cantos por causa do Superman. Na primeira vez já deu pra entender que ela está sofrendo. Não precisa repetir. É uma pena uma atriz como a Amy Adams tão subaproveitada. Eu não gosto da direção do Snyder. O acho um péssimo contador de histórias, já que ele sempre aparenta estar mais preocupado com a estilização do com o roteiro. E não é diferente aqui. Tem muito slow motion (felizmente, vai dando uma reduzida no decorrer do filme), tem muita cena que está lá só pra ser bonita. O filme todo é feito de uma maneira épica e dark, mas, assim como BvS, é menos do que aparenta. A história mesmo, seu âmago, é extremamente fraca e pouco inventiva. Os vilões são extremamente genéricos, todos muito iguais, só mudando o nome e a aparência. Ninguém causa medo de verdade. O plano do mal é o mais pífio de todos. Já visto em mais de 80% das tramas do gênero. Enquanto passei a gostar mais do Cyborg, mesmo ele ainda sendo muito inferior ao que conheci nos Jovens Titãs, o Flash ficou mais chato. Ele não cala a boca e isso é bem irritante, principalmente porque agora ele fica completamente fora do tom do filme. Ele parece muito deslocado perto dos outros. Tanto quanto o Aquaman que está meio de lado. Enquanto o instrumental é um show, não pude falar o mesmo de outras canções que aparecem e que pareciam também deslocadas. Como na cena do acidente de carro com a garota aleatória. Superman, chato como sempre. A quantidade de ganchos no final me deixou mais confusa do que qualquer coisa. Principalmente que, como já disse, a Warner já mudou tudo sobre esse universo. Não adianta, isso só serve pra decepcionar os fãs.
Não era um filme que eu dava muito, mas não foi uma tortura quanto o do Joss Whedon. Não me empolgou ou me motivou a assistir as 4h direto, não me surpreendeu. Entretanto, para quem gosta desse universo bagunçado da DC, vale a pena. Em especial por tirar o gosto amargo daquela porcaria que chamaram de Liga da Justiça. Mas é mais para fã mesmo.
Monster Hunter
2.4 407 Assista AgoraMais uma adaptação de um game da Capcom, dirigida pelo incrível Paul W. S. Anderson, com sua super talentosa mulher, Milla Jovovich, como protagonista, aparentemente fazendo a mesma coisa que fez em Resident Evil? Claro que isso tem TUDO para dar certo!!! Óbvio que vai ser super fiel aos games, que não será inteiramente focado na protagonista e vai ser a melhor adaptação de todos os tempos, assim como RE. Já estou ansiosa com essa franquia que, com certeza, vai render, no mínimo, uns 8 filmes!
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraFaz um tempo que assisti a esse filme e não sei ainda que nota dar.
Não chegou a ser ruim, mas está longe de ser tão incrível como ele se vendeu. A duração não me incomodou, principalmente pelo fato de ter esperado muito da trama e gostar de terror psicológico. Mas o resultado final foi incômodo. Não pelo gore. Gosto disso. Mas por sentir que fui tapeada. Por sentir que faltou algo, mas não saber explicar o quê.
Os personagens são estúpidos demais, coisa que eu normalmente espero em qualquer clichezão, mas não era o que eu esperava aqui. A trama tem um clima pesado e angustiante, pois sabemos que aquela bela paisagem esconde um mar de insanidades. Mas a suspensão de descrença tem que ser muito elevada para crer que pessoas normais iriam se manter tranquilas em um local como aquele depois de, pelo menos, metade das coisas que eles presenciaram. Como uma guria botando pentelho na comida de um cara. E isso falando de coisa leve. E o boboca que só pensa em sexo? Me senti assistindo American Pie.
A única cena que realmente me incomodou foi a proxima ao final, e que foi o pontapé final pra o desfecho da história.
Eu já odiava aquele cara desde o início, sendo babaca com a namorada, falando mal dela pelas costas, ao invés de terminar, por temer que não fizesse tanto sucesso solteiro como ele imaginava e não poder voltar para ela. Não foi surpresa alguma ele tê-la traído. Drogado ou não, ele teria feito. Mas fiquei mal por ela e incomodada com aquela gritaria toda. De ambos os lados. A ideia das pessoas se unirem e partilharem a dor e o prazer é até interessante. Mas não deixa de ser vergonhosa. E eu, particularmente, teria mandado aquele bando de mulher à merda. Prefiro sofrer sozinha.
Agora... Por mais que eu odiasse o facínora, creio que ele tenha merecido aquele final? Meu lado sádico diz que sim, mas o lado racional diz que ele foi só mais um cadáver para a contagem ficar completa. E, assim como os demais, ele só servia para morrer. Assim como em qualquer outro terror convencional à lá Sexta-feira 13.
Ao final, senti que tinha visto O Homem de Palha, só que com uma linda fotografia e uma história um tanto boba. Pretensiosa, eu diria. Tem pontos interessantes, como o que involve os idosos, mas, no geral, senti que desperdicei meu tempo. Pode ser a decepção falando, mas creio que não. Eu lido bem com decepções.
Por mais que não seja fã de Hereditário, o achei muito mais interessante. Ainda posso arriscar em ver mais desse diretor, pois talento ele tem. Mas vou procurar não esperar tanto de agora em diante. E talvez eu repense sobre Midsommar e mude de opinião, mas, por hoje, o considero um terror pseudocult bem frágil.
A Hora da Sua Morte
2.5 558Filminho bem meia boca. Mistura de Premonição com qualquer historinha de demônios mais clichê, tem umas cenas bobas de humor duvidoso e um desenvolvimento de personagens praticamente nulo. Do nada botam uma situação de assédio (que serve unicamente pra demonizar um personagem e torná-lo minimamente útil no final), tem um romance que também se inicia repentinamente e repetem muito a trama batida de personagens que se culpam pela morte de alguém. Pelo menos o ritmo é bom. Não demora mais que uns cinco minutos para sermos apresentados ao tal app. Mas a premissa por trás dele é muito tosca, com direito a maldição em latim nos códigos do aplicativo... (tsc tsc tsc)
Não é um filme horrível, mas, na questão do terror, passa longe de ser tenso ou, pior ainda, assutador. A cena pós crédito é bem idiota, como quase tudo, e enfatiza o quanto esse filme não sabe que tom quer levar: o do terror/suspense ou da comédia galhofa. Se tiver coisa melhor, não assista. Não vale o seu tempo.
P.S.: Que desperdício a Rochelle jogada assim na trama. Queria ver ela tentando tirar a maldição do pessoal com um xarope. Daria um up na história.
Uma Noite Alucinante 2
3.8 711 Assista AgoraTecnicamente, é primoroso e criativo. Tem uns erros de continuidade horríveis, principalmente os que dizem respeito a sujeira no Ash, mas é um filme, que mesmo sendo bem tosco, envelheceu bem, por ter mais efeitos práticos do que CGI.
Porém, assim como não gostei muito do filme anterior, não gostei muito desse. Tirando a parte técnica, nada mais me agrada. O roteiro é vazio e enfadonho. O fato de ser um reboot do filme anterior me deixou um tanto confusa, de início. Os personagens não são minimamente interessantes, além das atuações serem muito canastronas. Com direito a personagem passando sangue na mão como se fosse creme hidratante. Obviamente, é visível que o Sam Raimi já tinha a intenção de levar a franquia para o lado do humor, mas, no geral, ele não funcionou para mim. Como comédia, não me fez rir. E como terror, não me deixou preocupada com ninguém.
Entendo a razão de ser um clássico trash. Entretanto, essa é uma franquia que, simplesmente, não me conquistou.
P.S.: Agora sei de onde o Robert Rodriguez tirou a ideia de trocar um membro do corpo por alguma arma.
Amizade Desfeita 2: Dark Web
3.2 335Apesar de não ter me envolvido como o anterior, admito que esse me deixou com um medo real por ser algo que está mais perto da realidade do que uma assombração que possui um notebook. Ele toca em vários assuntos que me amedrontam, como o medo de ser monitorada sem saber. E esse é um medo que tenho muito antes de Mark Zuckerberg aparecer tampando sua webcam. Então, não foi nenhuma surpresa eu terminar ligeiramente paranóica.
O que mais me tirou do filme é a exagerada que ele faz sobre o tema. Os "glitches" que ajudavam no suspense e foram usados com parcimônia no anterior, aqui são usados de maneira descomedida, ao ponto de ficar incomodo. E não há explicação para ter essas falhas quando tais personagens aparecem na webcam. É por causa de algum aparelho que causa interferência? Ou só frescura da produção, já que ele some e volta do nada? Os personagens também não me chamaram muita atenção, sendo que passei a me importar mais com a forma sacana da morte deles do que com o fim deles em si. No fim, nenhuma morte teve real impacto. Porém, apesar de não terem o gore do primeiro, foram ainda interessantes. Menos mal.
A trama é mais irregular e um pouco mais lenta que a anterior, mas não menos interessante e brutal. A direção pecou pelos exageros, mas, no geral, foi uma boa continuação.
P.S.:
Não seja burro como o protagonista. Ninguém deixa um Macbook de graça para trás. A moral do filme é: Quem roubar, vai pagar. Quem roubar, vai morrer.
Marte Ataca!
3.2 659 Assista AgoraUma boa homenagem aos filmes B, que tem os melhores marcianos/aliens que já vi do cinema.
Ele é bobo e exagerado, o que eu já esperava. Mas é igualmente bagunçado e corrido, ao ponto de ter muitas coisas simplesmente jogadas, como o personagem do Jack Nicholson que é dono de um hotel. Ele não tem qualquer relevância na trama, além de vir com uma história de precisar dar uma surra em alguém que deve a ele, e simplesmente isso acaba aí. Quer dizer, pode até ter servido para o Byron dizer que não bate fora do ringue, mas... Isso poderia ter vindo de outra maneira. E o Jack é o único que interpreta dois personagens. Sem razão alguma.
"Marte Ataca!" me surpreendeu positivamente, principalmente com o comportamento dos marcianos, porém poderia ser bem melhor. O elenco fantástico chama a atenção e vale a pena na produção, mas podia ser mais bem aproveitado. Não é o melhor filme do Tim Burton, mas de longe não é o pior.
P.S.: "Não corram! Somos seus amigos!" Marcianos já chegaram sabendo muito da arte da trollagem e da sacanagem.
Crônicas de Natal
3.7 256 Assista AgoraEntão, basicamente, o Papai Noel resolveu fingir o tempo todo que não podia voar e se evaporar no ar, botando toda a raça humana em risco (já que ele mesmo alega que várias situações horríveis, como guerras mundiais, ocorreram por ele não ter conseguido fazer seu trabalho a tempo), correndo o risco de perder o saco de brinquedos dele de verdade (e sabe-se lá qual seria a consequência disso), para... O quê? Fazer o Teddy voltar a acreditar no natal?
Tirando esse erro absurdo no roteiro, que praticamente anula toda a necessidade da existência dessa história ou, simplesmente, transforma o Papai Noel em um completo babaca, foi um filme divertido.
Não curto filmes natalinos, por sempre achar essa época do ano uma chatice, mas resolvi ver esse longa, muito pela nota aqui, e não me arrependi. Kurt Russell está divertido no papel. Diante de tantos elogios, eu esperava mais dele, mas curti mesmo assim o Papai Toretto. Os irmãos também são bons, não irritantes. Esperei que o Rebelde Sem Causa me incomodasse mais, mas não foi o caso. O filme é bobo, típico de histórias do gênero, o que não é surpresa. Porém creio que seja bem-vindo para todas as idades. Afinal, até uma resmungona como eu gostou, então... Há um musical, que só de pensar me fez encolher, já não curto isso. Mas ele também agrada. A música é gostosa e um pouquinho chiclete. E os efeitos são legais, bem feitos.
No geral, com exceção dessa revelação ao final do filme, que foi completamente desnecessária, ele é divertido e gostoso de acompanhar. A trama é, obviamente, bem clichê, com uma lição de moral no final, mas que agrada, principalmente pelo elenco carismático e o Papai Noel irreverente, que não tem nada de santo.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraA premissa de botar, basicamente, esquerda vs. direita para uma caçada sangrenta, com ambos os lados fazendo merda, até é interessante. Mas o desenvolvimento é simplesmente péssimo. Ele tenta ser trash, tenta ser engraçado, tenta fazer críticas sociais. Tenta muito e não entrega nada.
Eu não sou muito fã de filmes trash de grande orçamento (e 14 milhões não é pouco nesse tipo de produção) exatamente pelos idealistas acharem que podem entregar bastante sangue, humor e coisas sem noção e pronto, está aí um filme que vai agradar e virar cult. Algumas das melhores trasheiras vêm de produções de pouco orçamento e muitas mentes criativas. Aqui parece "Purge", só que mais sangrento e metido a divertido. E citar A Revolução dos Bichos nessa bagaça é uma ofensa. Foram 90 minutos de muito tédio, tanto que foi impossível não cochilar. Tirando a luta final que foi até bem coreografada, o resto não teve graça. A única cena que me arrancou um sorrisinho amarelo foi no início, com a guria que caiu no buraco. Mas só na primeira vez, pois na segunda revirei os olhos.
A morte da Emma Roberts foi só ridícula. Ela não estava atrás do caixote, então era óbvio que acabaria levando um balaço.
Os personagens são muito ruins. Nem a Menina de Ouro se salva. E a protagonista... Substitui ela por um pneu que terá mais carisma. Não há desenvolvimento de personagem ou de história, o que te faz não dar a mínima para ninguém. Nem pelo pobre porquinho.
As cenas de ação e o gore também não são boas, por serem extremamente genéricas.
Resumo: "The Hunt" é muito aquém do que poderia ser.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraProposta simples, interessante e que funciona. O longa mantém-se com um bom ritmo até sua finalização, tem um clima de tensão bacana e mortes, em boa parte dos casos, legais.
Unfriended me prendeu logo de início, me divertiu muito e me surpreendeu com algumas mortes. Porém, é inegável suas limitações, como a falta de profundidade dos personagens, principalmente da Laura Barns, vítima de cyberbullying. Um funcionamento da fantasma foi um tanto mal explicado (ou simplesmente preguiçoso), já que ela consegue controlar diversas coisas quando quer, e outras não impede, por nenhuma razão aparente.
Como pontos positivos, o principal é o bom uso dos aplicativos disponíveis no notebook. Temos a história sendo contada por meio de chamada por vídeo, principalmente, porém temos muitas mensagens trocadas no privado por escrito, temos vídeos, páginas de fóruns, e, o meu favorito, o uso de músicas. Que eram bem irônicas. Os glitches (desde a abertura, que ficou bem legal) foram uma ótima adição, elevando a tensão em momentos estratégicos, mas sem exageros. O uso do computador também tem uma pegada realista, com vídeos que demoram para carregar, páginas bugadas e downloads que demoram para serem feitos (parecia que estava usando a internet daqui de casa). As atuações, que são o essencial, foram bem competentes, diferente do que eu esperava e o que normalmente é visto em filmes de orçamento limitado. Por mais que tem sido muito "Casos de Família", a forma de agir do espírito, botando todos um contra os outros, tornaram as coisas mais animadas e tensas, para mim.
Não é um filme marcante ou realmente assustador. Mas diverte com sua proposta. Pelo menos, eu me diverti muito.
A Babá: Rainha da Morte
2.8 377 Assista AgoraSe você gostou do primeiro, vai gostar desse, pois é basicamente a mesma coisa, com algumas adições, como mais pessoas para morrerem e um pouco mais de coisas nonsense.
A trama é divertida, sangrenta e idiota. Não se leva a sério em nenhum momento, o que é muito positivo, e todos estão bem no papel. O protagonista já tinha mostrado seu talento no filme anterior e não decepciona aqui também. Há situações desnecessárias, como uma certa coisa que sai jorrando na cara de uma personagem, e não faz o menor sentido para existir. Tem piada repetida, tem piada com situações que ocorreram no filme anterior, tem piada e muitas referências a cultura pop.
Para os entusiastas do gênero ou quem apenas deseja apenas um filme bobo para se divertir, é uma boa aposta.
Eu não sei se ando estressada demais ou de muito bom humor, mas me diverti bastante, e se vier uma sequência tão bacana quanto essa, será bem-vinda para mim.
Brightburn: Filho das Trevas
2.7 607 Assista AgoraA proposta é interessante e as cenas gráficas foram bem-vindas. A falta de uma boa explicação ou motivação para a mudança extremamente abrupta do moleque é um ponto negativo, pois caiu no genérico plot do vilão que quer "dominar o mundo".
Os pais do garoto são um ponto positivo, em especial a Tori, muito bem atuada pela Elizabeth Banks. Tinha potencial para algo maior, principalmente tendo James Gunn na produção, mas foi um entretenimento bacana.
P.S.: Botar "Bad Guy" no final foi divertido.
Os Vampiros que se Mordam
2.0 2,0K Assista AgoraNa época que lançou assisti diversas vezes e me divertia muito. Reassistindo esse ano, acabou sendo bem decepcionante.
Ele é bem besteirol, o que não é exatamente um problema, mas as piadas são muito bobas. As atuações são o ponto alto, já que parodiam com perfeição as atuações toscas dos originais. Apesar de não ser difícil fazer algo melhor do que aquela porcaria de saga, também é muito fácil fazerem paródias de péssima qualidade de filmes populares, o que, felizmente, não é o caso dessa paródia.
Abaixei minha nota, pois apenas uma cena me fez rir realmente, mas ainda é um filme decente, despretensioso e rápido.