La Ciociara mostra os horrores da guerra ocorridos na Itália, que eram oriundos de ambos os lados. Inclusive árabes, provavelmente recrutados pelo regime russo. Também mostra o desconhecimento de certa parte da população sobre significado politico do regime fascista, e a incapacidade de uma mãe de proteger os filhos em um momento de guerra e de violência sem controle.
Um filme muito sensível de Vittorio De Sica. Impossível não sentir empatia com a trama dos personagens.
A maior conclusão que posso retirar de Vredens Dag é como a questão da fé se adapta dependendo da situação. Devido Anne ser considerada filha de uma bruxa, o pastor opta por não denunciar sua mãe, devido a interesses pessoais que acaba colocando acima de sua fé. O filme realmente possui drama romance, mas bem sombrio e diferente de coisas convencionais, e Carl Theodor Dreyer se mantém um diretor vanguardista, onde a obra parece ter sido filmada nos anos 30 com uma bela fotografia.
Se pegarmos pelo contexto histórico de quando o filme foi lançado, e a fuga da Alemanha nazista de Carl Theodor Dreyer, esse filme faz uma clara alusão da caça as bruxas com as torturas proporcionadas por aquele governo autoritário aos judeus.
Uma historia de romance muito improvável, mas um filme encantador.
Come Live With Me é um daqueles raros filmes que vai ficando cada vez melhor a medida que enredo avança. Não é o tipo de filme que vai tirar risadas o tempo todo, mas é altamente interessante. Senti como se estivesse lendo um livro.
O roteiro do filme tem bastante da biografia de Hedy Lamarr nele, que realmente era uma imigrante de família judia. E o titulo original do filme faz referencia ao poema citado por James ao longo do filme: Come live with me, and be my love..."
Gostei do estilo desse Noir, porém é um filme que poderia ter sido mais curto. Acho que Ride the Pink Horse se perde bastante em situações com os coadjuvantes, que acabam não agregando em nada na trama central, e o transforma em um filme mediano.
Senti muita falta da Ginger Rogers em Broadway Melody of 1940, que considero uma atriz superior a que foi escalada. O roteiro é exatamente igual a toda filmografia do Fred dos anos 30, portanto nenhuma novidade. E para encerrar, nenhum espetáculo de dança marcante.
As cenas de suspense/horror em Peeping Tom envelheceram mal.
Porém, o filme ainda se mantém interessante ao analisar o lado psicológico do serial killer Mark. Basicamente, as inúmeras experiências feitas com ele e influencia de seu pai, o tornaram como ele é: obcecado por observar o pior medo das pessoas.
Um clássico de guerra, bastante fiel aos fatos, com tantos astros que chega a brilhar os olhos! Destaque maior para John Wayne que desempenha um ótimo trabalho.
Joseph Losey nós entrega o assassino na primeira cena, para que não fiquemos tentando descobrir quem é o assassino, ou duvidar da integridade do acusado, sendo assim, temos mais foco para o que o roteiro se propõe: uma lição contra a pena de morte. Eu pessoalmente sou favorável a pena de morte para casos hediondos e que se pode comprovar realmente que aquela pessoa foi a culpada. Mas, achei um bom filme, na medida do possível, com alguns estereótipos que nos entregam facilmente a história.
The Bad Sleep Well demora a se desenrolar. É somente após passada sua meia hora inicial, que você começa a compreender cada peça na história. O roteiro se mostra bastante atual, e é impossível não comparar com a situação aqui neste país decadente.
Mifune está em atuação impecável, como de costume, e Takashi Shimura estranhamente como um vilão, que também desempenha um ótimo papel.
Vindo da mente de Preston Sturges, é de se esperar o roteiro mais bobo possível.
Felizmente o roteiro de Remember the Night não é de todo mau, e o maravilhoso casal protagonizado por Barbara Stanwyck e Fred MacMurray tornam do filme uma experiência agradabilíssima.
Jovens que vivem por trabalhar no setor industrial, onde não há oportunidades de emprego fora disso, aceitando uma vida mediocre, pois precisam de dinheiro. A sociedade gira em torno do dinheiro, em meio ao sistema capitalista. Arthur pensa que pode ser culpa do sistema politico vigente, se manifestando contra ele. O filme também aborda como a liberação sexual vinha quebrando o modelo tradicional aos poucos.
Saturday Night and Sunday Morning é um bom filme, com uma história simples, mas que acaba mostrando bastante da sociedade inglesa dos anos 60. O personagem central é uma pessoa inconformada com o modelo social da época, querendo aproveitar as boas coisas da vida, sem ser escravizado pelo péssimo sistema trabalhista, mesmo sabendo qual seria o seu fim. E se pararmos para pensar, as coisas não mudaram muito de lá para cá.
Esteticamente impecável, com uma ótima direção e fotografia.
Um horror movie bastante sutil, com um ritmo totalmente contemplativo. Os dois primeiros contos, considero os mais fracos. Com um roteiro já um pouco datado para os moldes de hoje em dia. O terceiro conto foi o que me surpreendeu positivamente. Uma história bastante assustadora de fantasmas, onde temos um protagonista cego, totalmente refém deste tipo de perigo. É o mais bem elaborado em questão de roteiro dos quatro.
Inicialmente parece um filme chato sobre arquitetura. Mas não demora muito para você perceber que tudo é um pano de fundo para falar de politica, e isso não poderia ser mais incrível, e mais espero vindo de uma escritora fantástica como a Ayn Rand.
No filme temos 3 personalidades que são individualistas. Gary, a pessoa determinada a não ceder a maioria. Dominique Francon a versão feminina de Gary, com diferença que ela tem medo da opinião publica. E Wynand que também é igualzinho aos dois, que tem o pensamento livre, mas foi aquele que se vendeu ao sistema.
Fountainhead fala sobre o individualismo contra o coletivismo. Aquele que pensa por si só, e que costuma ser rechaçado e invejado pela opinião publica. Esta, que não vale de nada, e não merece um pingo de nossa atenção. Se você precisa do pensamento publico para ter uma opinião, já não é um homem livre. O motivo por Gary e Wynand se darem tão bem, é porque são duas pessoas exatamente iguais, e você só consegue adquirir o respeito de uma pessoa assim, quando você é livre para ter seu próprio pensamento, não sendo uma pessoa vendida, que não vale de nada. O filme também fala sobre a propriedade privada, e o direito a ela. Isso fica relatado quando Wynand demonstra se sentir tão bem na propriedade que comprou com seu próprio suor. Enfim, e o discurso final...maravilhoso. Eu senti como se a própria Rand estivesse ali falando aquelas coisas.
Um filme com cara de novela, o qual não é muito meu tipo, mas possui uma ótima atuação de Barbara Stanwyck que como qualquer mãe começa a viver sua vida para agradar a filha.
Our Daily Bread é um filme corajoso do grande King Vidor.
O filme mostra que os seres humanos são mais fortes vivendo em comunidade, o que não é o mesmo que um regime socialista, onde tem um governo cuidando de tudo e causando a desgraça para todos, mas sim, cada pessoa cuida das suas próprias coisas, e ajuda as outras como pode. Também mostra que as pessoas precisam umas das outras, como a cena da troca de serviços entre o carpinteiro e o pedreiro, e que cada tipo de trabalho é necessário em uma comunidade, como na cena do agente funerário. Cada ser humano tem o seu valor nesta bela obra! A cena final é muito legal.
Me lembrou bastante Alemanha, Ano Zero do mestre Rosselini.
A guerra sendo vista pelos olhos de uma criança, que possui dificuldades em entender muitas gravidades, como a respeito da morte, temática tratada muitas vezes como um tom de brincadeira pelas crianças, sem compreender a verdadeira tragédia por trás daquela terrível época. Jeux Interdits tem um pézinho no neo-realismo, e se mostra um bom filme com ótimas atuações mirins.
Les maudits possui uma história criativa de um submarino em fuga com simpatizantes nazistas, onde dentro dele é instaurado um terceiro reich. O enredo é um pouco cansativo, e sem emoção, se mostrando um pouco distante de atingir o publico de certa forma.
Nada de grandioso ou muito relevante aparece no roteiro. Apenas a história de alguns membros de uma família, tendo o filho como protagonista. Apesar de não ser meu gênero preferido, o filme contém o selo de qualidade Murnau.
Em Accattone, Pasolini decide explorar a vida de um cafetão, que não daria o sangue para conseguir dinheiro por alguém, não querendo participar da exploração que é um trabalho. Porém, a única forma que conhece para se sustentar, é a exploração de mulheres. A vida de um grupo de pessoas que não conseguem trabalhar duro, e preferem uma vida fácil. Considerando aqueles que trabalham honestamente como fracassados. Uma critica forte ao sistema que trata pessoas como maquinas, sem analisar o comportamento das relações humanas no trabalho, e como isso afeta negativamente aquela pessoa.
Confesso que achei a trama um pouco longa, e a partir de um certo momento, só estava acompanhando para a ver a fotografia do filme, que novamente, é belíssima.
Um simples e interessante drama romance. Com uma duração proporcional a obra, Lonesome traz reflexões sobre uma época onde pessoas se sentiam entediadas, sem o advento da internet, que acabou por aproximar pessoas de lugares distintos.
O filme é interessante por analisar a solidão do protagonista, que mesmo rodeado de pessoas no seu dia a dia, nunca teve a oportunidade para conhecer aquela que morava no apartamento ao lado. Provavelmente, devido a rotina excessiva de trabalho de uma cidade grande e em constante modernização.
Considerando a trindade da comédia dos anos 20, Chaplin, Keaton e Loyd, considero o terceiro o mais fraco dos três. Minhas expectativas para Safety Last! eram as melhores possíveis. Infelizmente o senso de humor do filme é completamente bobo, ficando muito atrás dos excelentíssimos outros dois atores. Se não fosse a cena da escalada, que é realmente bem feita, seria um filme completamente esquecível.
O comecinho da Japanese New Wave que retrata a imoralidade de uma juventude japonesa, com seus novos costumes americanizados. Problemas gerados no pós guerra, e uma geração sem perspectiva de futuro. Com isso nasce o dilema do tédio da vida.
Infelizmente a trama de Kurutta Kajitsu não é tão requintada como sua trilha sonora, e acaba sendo bastante cansativa em diversos momentos, mesmo com uma duração tão curta.
The Lodger: A Story of the London Fog consegue abstrair um suspense incrível, sem nem ao menos mostrar o assassino. O tempo todo somos levados a crer que o inquilino pode ser o assassino, e temos duvidas se ele realmente é. Nunca é algo obvio.
O filme tem um clima sombrio, com ótimas atuações, direção e fotografia. Em plena década de 20 Hitchcock já surpreende, manipulando as expectativas do público, e The Lodger acaba se sobressaindo como um excelente suspense. Minha única ressalva não é com o filme, mas sim com sua remasterizarão, que apesar de um bom trabalho com as cores, acaba incluindo uma trilha sonora cantada, que tira todo peso da obra, trazendo uma modernização não necessária.
Peguei este filme para conhecer a fase de comédia pastelão do Woody, mas não foi para mim. Love and Death está muito longe de ser um dos melhores filmes do diretor. Apesar de ter seus bons momentos, o filme tem mais momentos sem graça do que engraçados.
Duas Mulheres
4.3 69 Assista AgoraUm final intragável.
La Ciociara mostra os horrores da guerra ocorridos na Itália, que eram oriundos de ambos os lados. Inclusive árabes, provavelmente recrutados pelo regime russo. Também mostra o desconhecimento de certa parte da população sobre significado politico do regime fascista, e a incapacidade de uma mãe de proteger os filhos em um momento de guerra e de violência sem controle.
Um filme muito sensível de Vittorio De Sica. Impossível não sentir empatia com a trama dos personagens.
Dias de Ira
4.3 38 Assista AgoraA maior conclusão que posso retirar de Vredens Dag é como a questão da fé se adapta dependendo da situação. Devido Anne ser considerada filha de uma bruxa, o pastor opta por não denunciar sua mãe, devido a interesses pessoais que acaba colocando acima de sua fé. O filme realmente possui drama romance, mas bem sombrio e diferente de coisas convencionais, e Carl Theodor Dreyer se mantém um diretor vanguardista, onde a obra parece ter sido filmada nos anos 30 com uma bela fotografia.
Se pegarmos pelo contexto histórico de quando o filme foi lançado, e a fuga da Alemanha nazista de Carl Theodor Dreyer, esse filme faz uma clara alusão da caça as bruxas com as torturas proporcionadas por aquele governo autoritário aos judeus.
Pede-se um Marido
4.1 16Uma historia de romance muito improvável, mas um filme encantador.
Come Live With Me é um daqueles raros filmes que vai ficando cada vez melhor a medida que enredo avança. Não é o tipo de filme que vai tirar risadas o tempo todo, mas é altamente interessante. Senti como se estivesse lendo um livro.
O roteiro do filme tem bastante da biografia de Hedy Lamarr nele, que realmente era uma imigrante de família judia. E o titulo original do filme faz referencia ao poema citado por James ao longo do filme: Come live with me, and be my love..."
Do Lodo Brotou uma Flor
3.7 9Gostei do estilo desse Noir, porém é um filme que poderia ter sido mais curto. Acho que Ride the Pink Horse se perde bastante em situações com os coadjuvantes, que acabam não agregando em nada na trama central, e o transforma em um filme mediano.
Melodia da Broadway de 1940
4.1 10Senti muita falta da Ginger Rogers em Broadway Melody of 1940, que considero uma atriz superior a que foi escalada. O roteiro é exatamente igual a toda filmografia do Fred dos anos 30, portanto nenhuma novidade. E para encerrar, nenhum espetáculo de dança marcante.
A Tortura do Medo
3.9 149As cenas de suspense/horror em Peeping Tom envelheceram mal.
Porém, o filme ainda se mantém interessante ao analisar o lado psicológico do serial killer Mark. Basicamente, as inúmeras experiências feitas com ele e influencia de seu pai, o tornaram como ele é: obcecado por observar o pior medo das pessoas.
O Mais Longo dos Dias
4.0 63 Assista AgoraUm clássico de guerra, bastante fiel aos fatos, com tantos astros que chega a brilhar os olhos! Destaque maior para John Wayne que desempenha um ótimo trabalho.
A Sombra da Forca
4.0 6Joseph Losey nós entrega o assassino na primeira cena, para que não fiquemos tentando descobrir quem é o assassino, ou duvidar da integridade do acusado, sendo assim, temos mais foco para o que o roteiro se propõe: uma lição contra a pena de morte. Eu pessoalmente sou favorável a pena de morte para casos hediondos e que se pode comprovar realmente que aquela pessoa foi a culpada. Mas, achei um bom filme, na medida do possível, com alguns estereótipos que nos entregam facilmente a história.
Homem Mau Dorme Bem
4.2 28The Bad Sleep Well demora a se desenrolar. É somente após passada sua meia hora inicial, que você começa a compreender cada peça na história. O roteiro se mostra bastante atual, e é impossível não comparar com a situação aqui neste país decadente.
Mifune está em atuação impecável, como de costume, e Takashi Shimura estranhamente como um vilão, que também desempenha um ótimo papel.
Lembra-se Daquela Noite?
3.8 19 Assista AgoraVindo da mente de Preston Sturges, é de se esperar o roteiro mais bobo possível.
Felizmente o roteiro de Remember the Night não é de todo mau, e o maravilhoso casal protagonizado por Barbara Stanwyck e Fred MacMurray tornam do filme uma experiência agradabilíssima.
Tudo Começou no Sábado
3.8 25Jovens que vivem por trabalhar no setor industrial, onde não há oportunidades de emprego fora disso, aceitando uma vida mediocre, pois precisam de dinheiro. A sociedade gira em torno do dinheiro, em meio ao sistema capitalista. Arthur pensa que pode ser culpa do sistema politico vigente, se manifestando contra ele. O filme também aborda como a liberação sexual vinha quebrando o modelo tradicional aos poucos.
Saturday Night and Sunday Morning é um bom filme, com uma história simples, mas que acaba mostrando bastante da sociedade inglesa dos anos 60. O personagem central é uma pessoa inconformada com o modelo social da época, querendo aproveitar as boas coisas da vida, sem ser escravizado pelo péssimo sistema trabalhista, mesmo sabendo qual seria o seu fim. E se pararmos para pensar, as coisas não mudaram muito de lá para cá.
Kwaidan: As Quatro Faces do Medo
4.2 74Esteticamente impecável, com uma ótima direção e fotografia.
Um horror movie bastante sutil, com um ritmo totalmente contemplativo. Os dois primeiros contos, considero os mais fracos. Com um roteiro já um pouco datado para os moldes de hoje em dia. O terceiro conto foi o que me surpreendeu positivamente. Uma história bastante assustadora de fantasmas, onde temos um protagonista cego, totalmente refém deste tipo de perigo. É o mais bem elaborado em questão de roteiro dos quatro.
Vontade Indômita
4.0 29Inicialmente parece um filme chato sobre arquitetura. Mas não demora muito para você perceber que tudo é um pano de fundo para falar de politica, e isso não poderia ser mais incrível, e mais espero vindo de uma escritora fantástica como a Ayn Rand.
No filme temos 3 personalidades que são individualistas. Gary, a pessoa determinada a não ceder a maioria. Dominique Francon a versão feminina de Gary, com diferença que ela tem medo da opinião publica. E Wynand que também é igualzinho aos dois, que tem o pensamento livre, mas foi aquele que se vendeu ao sistema.
Fountainhead fala sobre o individualismo contra o coletivismo. Aquele que pensa por si só, e que costuma ser rechaçado e invejado pela opinião publica. Esta, que não vale de nada, e não merece um pingo de nossa atenção. Se você precisa do pensamento publico para ter uma opinião, já não é um homem livre. O motivo por Gary e Wynand se darem tão bem, é porque são duas pessoas exatamente iguais, e você só consegue adquirir o respeito de uma pessoa assim, quando você é livre para ter seu próprio pensamento, não sendo uma pessoa vendida, que não vale de nada. O filme também fala sobre a propriedade privada, e o direito a ela. Isso fica relatado quando Wynand demonstra se sentir tão bem na propriedade que comprou com seu próprio suor. Enfim, e o discurso final...maravilhoso. Eu senti como se a própria Rand estivesse ali falando aquelas coisas.
Uma grande e inesperada surpresa!!
Stella Dallas, Mãe Redentora
4.0 26Um filme com cara de novela, o qual não é muito meu tipo, mas possui uma ótima atuação de Barbara Stanwyck que como qualquer mãe começa a viver sua vida para agradar a filha.
O Pão Nosso
4.0 11 Assista AgoraOur Daily Bread é um filme corajoso do grande King Vidor.
O filme mostra que os seres humanos são mais fortes vivendo em comunidade, o que não é o mesmo que um regime socialista, onde tem um governo cuidando de tudo e causando a desgraça para todos, mas sim, cada pessoa cuida das suas próprias coisas, e ajuda as outras como pode. Também mostra que as pessoas precisam umas das outras, como a cena da troca de serviços entre o carpinteiro e o pedreiro, e que cada tipo de trabalho é necessário em uma comunidade, como na cena do agente funerário. Cada ser humano tem o seu valor nesta bela obra! A cena final é muito legal.
Brinquedo Proibido
4.2 70 Assista AgoraMe lembrou bastante Alemanha, Ano Zero do mestre Rosselini.
A guerra sendo vista pelos olhos de uma criança, que possui dificuldades em entender muitas gravidades, como a respeito da morte, temática tratada muitas vezes como um tom de brincadeira pelas crianças, sem compreender a verdadeira tragédia por trás daquela terrível época. Jeux Interdits tem um pézinho no neo-realismo, e se mostra um bom filme com ótimas atuações mirins.
Os Malditos
3.7 3Les maudits possui uma história criativa de um submarino em fuga com simpatizantes nazistas, onde dentro dele é instaurado um terceiro reich. O enredo é um pouco cansativo, e sem emoção, se mostrando um pouco distante de atingir o publico de certa forma.
Fantasma
3.8 17Phantom é um bom filme de drama familiar.
Nada de grandioso ou muito relevante aparece no roteiro. Apenas a história de alguns membros de uma família, tendo o filho como protagonista. Apesar de não ser meu gênero preferido, o filme contém o selo de qualidade Murnau.
Accattone - Desajuste Social
3.9 31Ótima fotografia e trilha sonora.
Em Accattone, Pasolini decide explorar a vida de um cafetão, que não daria o sangue para conseguir dinheiro por alguém, não querendo participar da exploração que é um trabalho. Porém, a única forma que conhece para se sustentar, é a exploração de mulheres. A vida de um grupo de pessoas que não conseguem trabalhar duro, e preferem uma vida fácil. Considerando aqueles que trabalham honestamente como fracassados. Uma critica forte ao sistema que trata pessoas como maquinas, sem analisar o comportamento das relações humanas no trabalho, e como isso afeta negativamente aquela pessoa.
Confesso que achei a trama um pouco longa, e a partir de um certo momento, só estava acompanhando para a ver a fotografia do filme, que novamente, é belíssima.
Solidão
4.3 17Um simples e interessante drama romance. Com uma duração proporcional a obra, Lonesome traz reflexões sobre uma época onde pessoas se sentiam entediadas, sem o advento da internet, que acabou por aproximar pessoas de lugares distintos.
O filme é interessante por analisar a solidão do protagonista, que mesmo rodeado de pessoas no seu dia a dia, nunca teve a oportunidade para conhecer aquela que morava no apartamento ao lado. Provavelmente, devido a rotina excessiva de trabalho de uma cidade grande e em constante modernização.
O Homem Mosca
4.3 82 Assista AgoraConsiderando a trindade da comédia dos anos 20, Chaplin, Keaton e Loyd, considero o terceiro o mais fraco dos três. Minhas expectativas para Safety Last! eram as melhores possíveis. Infelizmente o senso de humor do filme é completamente bobo, ficando muito atrás dos excelentíssimos outros dois atores. Se não fosse a cena da escalada, que é realmente bem feita, seria um filme completamente esquecível.
Paixão Juvenil
4.0 7O comecinho da Japanese New Wave que retrata a imoralidade de uma juventude japonesa, com seus novos costumes americanizados. Problemas gerados no pós guerra, e uma geração sem perspectiva de futuro. Com isso nasce o dilema do tédio da vida.
Infelizmente a trama de Kurutta Kajitsu não é tão requintada como sua trilha sonora, e acaba sendo bastante cansativa em diversos momentos, mesmo com uma duração tão curta.
O Pensionista
3.9 80 Assista AgoraAgora entendo porque Hitchcock é o mestre do suspense!
The Lodger: A Story of the London Fog consegue abstrair um suspense incrível, sem nem ao menos mostrar o assassino. O tempo todo somos levados a crer que o inquilino pode ser o assassino, e temos duvidas se ele realmente é. Nunca é algo obvio.
O filme tem um clima sombrio, com ótimas atuações, direção e fotografia. Em plena década de 20 Hitchcock já surpreende, manipulando as expectativas do público, e The Lodger acaba se sobressaindo como um excelente suspense. Minha única ressalva não é com o filme, mas sim com sua remasterizarão, que apesar de um bom trabalho com as cores, acaba incluindo uma trilha sonora cantada, que tira todo peso da obra, trazendo uma modernização não necessária.
A Última Noite de Boris Grushenko
4.0 218 Assista AgoraPeguei este filme para conhecer a fase de comédia pastelão do Woody, mas não foi para mim. Love and Death está muito longe de ser um dos melhores filmes do diretor. Apesar de ter seus bons momentos, o filme tem mais momentos sem graça do que engraçados.