É uma pena ver uma obra de Poe ser adaptada para o cinema de uma maneira tão corrida. Justamente uma obra de Poe, que é um autor que gosta de divagar sobre os detalhes das coisas. Eu só gostei do filme por eu amar Ligeia profundamente. Ligeia é meu alter ego. Tirando isso, eu sou obrigada a admitir que o diretor falhou muito. O final do filme estava mais para hilário do que aterrorizante.
Eliot Deacon consegue angustiar não só Anna, mas o telespectador também. De todas as táticas que já vi serial killers usarem, seja no cinema ou na vida real, a dele parece ser a mais brilhante de todas. A morte segue, e provavelmente sempre seguirá, como um mistério para todos os vivos. Uma folha em branco onde as mais variadas hipóteses podem ser escritas. Devido a isso, nada mais genial do que usar essa folha em branco para escrever o que se bem entende, que é o que o personagem Eliot Deacon faz. Se você não tem a mínima noção do que é a morte, você pode ser manipulado com facilidade sobre o conceito da mesma.
É um filme que dá agonia, que causa desconforto. O telespectador fica na espera de que Lucas use os fatos que ele tem na manga para se defender, mas ele nunca usa. Apesar dele ter alguns momentos de leve explosão, num geral ele passa o filme numa atitude passiva diante de tudo que acontece. Desde uma mulher quase se jogando em cima dele, até a acusação de abuso sexual. Esse é um dos pontos principais do filme, que, a meu ver, tem como intuito comparar a atitude passiva de Lucas com a atitude passiva dos animais que ele caça. Veja bem, animais são mortos todos os dias, com os objetivos mais diversificados, mas num geral podemos dizer que mais da metade dos animais que são mortos, são mortos por motivos supérfluos - e de maneira desumana. Defender os animais, dentro de uma sociedade que acha a raça humana superior e etérea por natureza, soa algo fanático e descabido. Ninguém quer que você fale dos direitos dos animais, senão você vai ''estragar o jantar'' deles. Ninguém se presta a sair da zona de conforto, do senso comum, e colocar-se na pele dos animais. Da mesma forma, ninguém se presta a colocar-se na pele de Lucas. E essa comparação subentendida é o ápice do filme. Outro ponto incrivelmente tocado foi, como já comecei a dizer, o senso comum da população. Casos como o do Lucas acontecem todos os dias. A mídia nos manipula e nos faz repudiar as pessoas e nós nem ao menos nos damos ao trabalho de questionar. Eu sempre fico absurdamente enfurecida quando assisto esses programas que noticiam crimes, pois os jornalistas sempre demonizam alguém, e eu sempre fico me questionando se esse alguém realmente merece ser demonizado. As pessoas que controlam a mídia, controlam a população. Ninguém ousa questionar algo que passa no jornal da Globo, não é? Por ser uma cidade pequena, não foi necessário o uso da mídia para crucificar Lucas, mas é o mesmo tipo de caso. Mais um ponto que eu gostaria de citar é a incapacidade que muita gente apresenta em aceitar a sexualidade das crianças. É de se pasmar que, mesmo Freud já tendo exposto isso à anos atrás e tenha sido julgado como completo pervertido, as pessoas ainda não tenham absorvido e aceitado o fato de que as crianças têm sim impulsos sexuais, e que inclusive é esse instinto que faz com que sobrevivamos, afinal, sem eles não teríamos nem o poder de mamar para sobreviver em nossos primeiros dias.
Num geral, posso resumir que esse filme traz a combinação fatal de ignorância/senso comum, sensacionalismo, passividade angustiante, e especismo. E, como podemos ver no filme, essa combinação traz consequências desastrosas.
Matthew McConaughey e suas incríveis atuações. Esse cara é um monstro. Aí, como se não bastasse colocar ele como protagonista, colocam Jared Leto como coadjuvante. É praticamente uma explosão. Uma ótima crítica à indústria farmacêutica. O filme mostra muito bem que nem a área da medicina salva-se de todas as corrupções e mentiras contadas com intuito de dar lucro a um grupo seleto e menosprezar todos que dependem da honestidade da área.
A amizade que nasce entre Ron Woodroof e Rayon é, sem dúvidas, uma das coisas mais emocionantes do filme. Eu fiquei naquela esperança tola de que houvesse alguma cena em que o Ron apreciasse todo o encanto de Rayon (que não é pouco), mas eu entendo perfeitamente que a escolha do diretor por manter a relação dos dois sóbria foi a melhor escolha a ser tomada. Mas não custa ter esperanças, não é? Rs. De qualquer maneira, foi absurdamente lindo que ele, dentro de toda sua rudez, fosse ao hospital honrar a memória de Rayon. E que arriscasse sua imagem de Macho Alfa obrigando seu ex-amigo a apertar a mão de Rayon. O diretor podia muito bem colocar uma cena de sexo entre os dois ou qualquer coisa do tipo(para saciar esperanças tolas como a minha), mas ele tomou a sábia decisão de colocar cenas como essas ao invés de pender para o óbvio.
Pausa para comentário raso: Quando você acha que Jared Leto já é um puta pecado, você descobre que ele também seria um puta pecado se fosse uma mulher. Existe alguma maneira desse cara não ser um puta pecado, afinal?
Filme incrível. Mostra muito bem o fato de que, ao contrário do que a cultura popular prega, nem toda mulher nasce com instinto materno. E forçar o nascimento de um filho em uma mulher que não tem esse instinto pode gerar consequências drásticas, tanto para a mãe, quanto para o filho - e no caso do filme, para uma cidade inteira.
Eu esperei bem pouco desse filme, achando que seria apenas um café com leite de uma adorável coroa. Mas fiquei surpreendida com a filosofia do filme, e ele acabou me marcando bastante.
O único problema que consigo apontar no filme é que quando ele acaba te deixa com aquela sensação de pós-orgasmo, quando você fica parado pensando ''mas essa porra foi muito boa, o que vou fazer da minha vida agora? Quero mais."
Engraçado é o Nev esquecendo que a câmera está ligada e enfiando a mão dentro da calça. Sem falar a cena em que ele lê as mensagens eróticas que trocou com a ''Megan''.
Não posso criticar o filme porque nunca assisti e no que depender da minha vontade não assistirei tão cedo. Essa estética lésbica de uma mulher feminina e outra masculina pra fazer o papel de homem me cansa e faz com que eu perca qualquer interesse.
Acho melhor não elogiar cenas singulares desse filme, senão terei que destrinchar o filme por completo... Pena que não resisto. Lars Von Trier tem o poder de retratar o sexo de uma maneira tão obscura e indiferente... De um jeito que eu achei que só pudesse tomar forma em minha mente. É um completo deleite passear por sua mente sexualmente sorumbática.
Já no introito o diretor conseguiu despertar em mim estímulos voltados à líbido usando Rammstein (que ao meu ver é uma banda absurda e incrivelmente sexual) como trilha sonora. Misturar outros ''fatores externos'' como Edgar Allan Poe e Bach também trouxe um clima melancólico e adorável. A forma crua como as cenas de sexo acontecem é esplendorosa, não causando (pelo menos não em mim) incitação, todavia, dando ao espectador a visão de quão frias e líquidas são nossas relações, especialmente as sexuais. Os diálogos são carregados com frases que estimulam debates filosóficos, e as cenas em preto e branco em que nada em específico é dito também. Tudo no filme inspira a algo, e isso provavelmente é o que mais encanta. Acho justo acentuar a atuação de Stacy Martin e Uma Thurman - sem desmerecer a atuação do elenco restante que é incrível.
Pra ser sincera eu poderia ficar aqui comentando cada cena do filme o dia todo, mas vou conter meus impulsos, rs.
Não há como negar que esse filme nos remete a outros filmes semelhantes, o que não desvaloriza-o. Podemos considerar um ato de ousadia de McQueen arriscar-se a tentar trazer algo novo usando um tema ''batido''. Porém, ao mesmo tempo que foi um risco, também foi uma facilidade, já que a escravidão negra emociona muitos, sem grandes efeitos ou estratégias, pelo simples fato de ter ocorrido na vida real. Ao meu ver não houveram grandes inovações, porém o que foi feito foi feito de forma digna e de qualidade. É um bom filme, que segue dentro das expectativas. Devo elogiar a atuação de todos atores, sem exceção.
A cena em que Patsey implora pela morte de maneira suave e conformada, como alguém que acorda ao amanhecer e contempla o céu, faz-nos refletir sobre a importância da vida uma vez que não se está mais vivendo. "Eu não quero sobreviver. Eu quero viver." Os momentos silenciosos de Solomon em que ele contempla o nada, ou nos fita com seus olhos em angústia, dão-nos espaço para refletir por nós mesmos, para colocar-mo-nos no lugar dele e imaginar o que ele está sentindo. O diretor foi muito feliz em escolher o silencio ao invés de falas em muitas situações.
Sempre existem as cenas que esperamos ver em um filme, por exemplo, em um filme de romance esperamos ver a mocinha ficar com o mocinho. Neste filme todas as cenas que esperávamos ver aconteceram, isso é positivo. Além das cenas que já esperávamos, também ocorreram cenas surpreendentes, o que é um ótimo fator em qualquer filme. Particularmente, o filme entediou-me até o meio, porém nas cenas finais, quando os desejos do espectador começam a se realizar, entrei em êxtase, pois realizaram-se de forma incrível.
Em especial, as cenas que fizeram o filme todo valer a pena, e com que ele entrasse na minha lista de favoritos, foram, primeiramente, a em que a esposa mostra-se compreensiva e ''amorosa'' com seu marido, mesmo após ter visto o mesmo estuprar violentamente o filho de ambos. Em segundo lugar, a linda morte dos três juntos, como uma família. No momento em que a esposa sugere a morte coletiva, sua ação respondeu a pergunta que ululava em minha mente: ''como viver depois de passar por tanto horror?". E em terceiro, a cena em que eles preparam-se para gravar cenas de necrofilias com os três mortos em cima da cama, que representa a ilimitada crueldade humana.
Achei interessante o filme conseguir criar o ar indiferente e melancólico dos filmes indies europeus; a falta de ânimo, porém a ausência de pesar. Uma tristeza conformada, ao invés de escandalosa.
Imortal
2.2 63É uma pena ver uma obra de Poe ser adaptada para o cinema de uma maneira tão corrida. Justamente uma obra de Poe, que é um autor que gosta de divagar sobre os detalhes das coisas.
Eu só gostei do filme por eu amar Ligeia profundamente. Ligeia é meu alter ego. Tirando isso, eu sou obrigada a admitir que o diretor falhou muito. O final do filme estava mais para hilário do que aterrorizante.
Além da Vida
2.9 755Eliot Deacon consegue angustiar não só Anna, mas o telespectador também. De todas as táticas que já vi serial killers usarem, seja no cinema ou na vida real, a dele parece ser a mais brilhante de todas. A morte segue, e provavelmente sempre seguirá, como um mistério para todos os vivos. Uma folha em branco onde as mais variadas hipóteses podem ser escritas. Devido a isso, nada mais genial do que usar essa folha em branco para escrever o que se bem entende, que é o que o personagem Eliot Deacon faz. Se você não tem a mínima noção do que é a morte, você pode ser manipulado com facilidade sobre o conceito da mesma.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraÉ um filme que dá agonia, que causa desconforto. O telespectador fica na espera de que Lucas use os fatos que ele tem na manga para se defender, mas ele nunca usa. Apesar dele ter alguns momentos de leve explosão, num geral ele passa o filme numa atitude passiva diante de tudo que acontece. Desde uma mulher quase se jogando em cima dele, até a acusação de abuso sexual. Esse é um dos pontos principais do filme, que, a meu ver, tem como intuito comparar a atitude passiva de Lucas com a atitude passiva dos animais que ele caça.
Veja bem, animais são mortos todos os dias, com os objetivos mais diversificados, mas num geral podemos dizer que mais da metade dos animais que são mortos, são mortos por motivos supérfluos - e de maneira desumana. Defender os animais, dentro de uma sociedade que acha a raça humana superior e etérea por natureza, soa algo fanático e descabido. Ninguém quer que você fale dos direitos dos animais, senão você vai ''estragar o jantar'' deles. Ninguém se presta a sair da zona de conforto, do senso comum, e colocar-se na pele dos animais. Da mesma forma, ninguém se presta a colocar-se na pele de Lucas. E essa comparação subentendida é o ápice do filme.
Outro ponto incrivelmente tocado foi, como já comecei a dizer, o senso comum da população. Casos como o do Lucas acontecem todos os dias. A mídia nos manipula e nos faz repudiar as pessoas e nós nem ao menos nos damos ao trabalho de questionar. Eu sempre fico absurdamente enfurecida quando assisto esses programas que noticiam crimes, pois os jornalistas sempre demonizam alguém, e eu sempre fico me questionando se esse alguém realmente merece ser demonizado. As pessoas que controlam a mídia, controlam a população. Ninguém ousa questionar algo que passa no jornal da Globo, não é? Por ser uma cidade pequena, não foi necessário o uso da mídia para crucificar Lucas, mas é o mesmo tipo de caso.
Mais um ponto que eu gostaria de citar é a incapacidade que muita gente apresenta em aceitar a sexualidade das crianças. É de se pasmar que, mesmo Freud já tendo exposto isso à anos atrás e tenha sido julgado como completo pervertido, as pessoas ainda não tenham absorvido e aceitado o fato de que as crianças têm sim impulsos sexuais, e que inclusive é esse instinto que faz com que sobrevivamos, afinal, sem eles não teríamos nem o poder de mamar para sobreviver em nossos primeiros dias.
Num geral, posso resumir que esse filme traz a combinação fatal de ignorância/senso comum, sensacionalismo, passividade angustiante, e especismo. E, como podemos ver no filme, essa combinação traz consequências desastrosas.
Homem de Ferro 3
3.5 3,4K Assista AgoraDá pra sentir a mudança de direção.
Clube de Compras Dallas
4.3 2,8K Assista AgoraMatthew McConaughey e suas incríveis atuações. Esse cara é um monstro. Aí, como se não bastasse colocar ele como protagonista, colocam Jared Leto como coadjuvante. É praticamente uma explosão.
Uma ótima crítica à indústria farmacêutica. O filme mostra muito bem que nem a área da medicina salva-se de todas as corrupções e mentiras contadas com intuito de dar lucro a um grupo seleto e menosprezar todos que dependem da honestidade da área.
A amizade que nasce entre Ron Woodroof e Rayon é, sem dúvidas, uma das coisas mais emocionantes do filme. Eu fiquei naquela esperança tola de que houvesse alguma cena em que o Ron apreciasse todo o encanto de Rayon (que não é pouco), mas eu entendo perfeitamente que a escolha do diretor por manter a relação dos dois sóbria foi a melhor escolha a ser tomada. Mas não custa ter esperanças, não é? Rs. De qualquer maneira, foi absurdamente lindo que ele, dentro de toda sua rudez, fosse ao hospital honrar a memória de Rayon. E que arriscasse sua imagem de Macho Alfa obrigando seu ex-amigo a apertar a mão de Rayon. O diretor podia muito bem colocar uma cena de sexo entre os dois ou qualquer coisa do tipo(para saciar esperanças tolas como a minha), mas ele tomou a sábia decisão de colocar cenas como essas ao invés de pender para o óbvio.
Pausa para comentário raso: Quando você acha que Jared Leto já é um puta pecado, você descobre que ele também seria um puta pecado se fosse uma mulher. Existe alguma maneira desse cara não ser um puta pecado, afinal?
A Outra História Americana
4.4 2,2K Assista AgoraEu podia fazer uma crítica digna sobre o filme, mas vou contentar-me em dizer:
Caralho, Edward Norton tatuado, sarado e semi nu <3
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraFilme incrível.
Mostra muito bem o fato de que, ao contrário do que a cultura popular prega, nem toda mulher nasce com instinto materno. E forçar o nascimento de um filho em uma mulher que não tem esse instinto pode gerar consequências drásticas, tanto para a mãe, quanto para o filho - e no caso do filme, para uma cidade inteira.
O Lobo de Wall Street
4.1 3,4K Assista AgoraAs drogas só não são legais para os pobres.
Pulp Fiction: Tempo de Violência
4.4 3,7K Assista AgoraO filme é bom, mas as pessoas superestimam demais. É bom, mas não é um daqueles filmes que mudam sua vida.
Machete
3.6 1,5K Assista AgoraGOD HAS MERCY. I DON'T.
Quem Quer Ser um Milionário?
4.0 2,4K Assista AgoraDói.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraEu esperei bem pouco desse filme, achando que seria apenas um café com leite de uma adorável coroa. Mas fiquei surpreendida com a filosofia do filme, e ele acabou me marcando bastante.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraO único problema que consigo apontar no filme é que quando ele acaba te deixa com aquela sensação de pós-orgasmo, quando você fica parado pensando ''mas essa porra foi muito boa, o que vou fazer da minha vida agora? Quero mais."
Kick-Ass: Quebrando Tudo
3.9 2,8K Assista AgoraA Chlöe sempre me hipnotiza. Não consigo pensar em uma atriz mais adequada para o papel.
Catfish
4.0 346Engraçado é o Nev esquecendo que a câmera está ligada e enfiando a mão dentro da calça. Sem falar a cena em que ele lê as mensagens eróticas que trocou com a ''Megan''.
Azul é a Cor Mais Quente
3.7 4,3K Assista AgoraNão posso criticar o filme porque nunca assisti e no que depender da minha vontade não assistirei tão cedo.
Essa estética lésbica de uma mulher feminina e outra masculina pra fazer o papel de homem me cansa e faz com que eu perca qualquer interesse.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraAcho melhor não elogiar cenas singulares desse filme, senão terei que destrinchar o filme por completo... Pena que não resisto.
Lars Von Trier tem o poder de retratar o sexo de uma maneira tão obscura e indiferente... De um jeito que eu achei que só pudesse tomar forma em minha mente. É um completo deleite passear por sua mente sexualmente sorumbática.
Já no introito o diretor conseguiu despertar em mim estímulos voltados à líbido usando Rammstein (que ao meu ver é uma banda absurda e incrivelmente sexual) como trilha sonora. Misturar outros ''fatores externos'' como Edgar Allan Poe e Bach também trouxe um clima melancólico e adorável.
A forma crua como as cenas de sexo acontecem é esplendorosa, não causando (pelo menos não em mim) incitação, todavia, dando ao espectador a visão de quão frias e líquidas são nossas relações, especialmente as sexuais.
Os diálogos são carregados com frases que estimulam debates filosóficos, e as cenas em preto e branco em que nada em específico é dito também. Tudo no filme inspira a algo, e isso provavelmente é o que mais encanta.
Acho justo acentuar a atuação de Stacy Martin e Uma Thurman - sem desmerecer a atuação do elenco restante que é incrível.
Pra ser sincera eu poderia ficar aqui comentando cada cena do filme o dia todo, mas vou conter meus impulsos, rs.
12 Anos de Escravidão
4.3 3,0KNão há como negar que esse filme nos remete a outros filmes semelhantes, o que não desvaloriza-o. Podemos considerar um ato de ousadia de McQueen arriscar-se a tentar trazer algo novo usando um tema ''batido''. Porém, ao mesmo tempo que foi um risco, também foi uma facilidade, já que a escravidão negra emociona muitos, sem grandes efeitos ou estratégias, pelo simples fato de ter ocorrido na vida real.
Ao meu ver não houveram grandes inovações, porém o que foi feito foi feito de forma digna e de qualidade. É um bom filme, que segue dentro das expectativas.
Devo elogiar a atuação de todos atores, sem exceção.
A cena em que Patsey implora pela morte de maneira suave e conformada, como alguém que acorda ao amanhecer e contempla o céu, faz-nos refletir sobre a importância da vida uma vez que não se está mais vivendo. "Eu não quero sobreviver. Eu quero viver."
Os momentos silenciosos de Solomon em que ele contempla o nada, ou nos fita com seus olhos em angústia, dão-nos espaço para refletir por nós mesmos, para colocar-mo-nos no lugar dele e imaginar o que ele está sentindo. O diretor foi muito feliz em escolher o silencio ao invés de falas em muitas situações.
Pokémon, O Filme 1: Mewtwo vs Mew
3.7 667 Assista AgoraChorei, rs.
Doce Vingança
3.4 2,4K Assista AgoraPrevisível.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KSempre existem as cenas que esperamos ver em um filme, por exemplo, em um filme de romance esperamos ver a mocinha ficar com o mocinho. Neste filme todas as cenas que esperávamos ver aconteceram, isso é positivo.
Além das cenas que já esperávamos, também ocorreram cenas surpreendentes, o que é um ótimo fator em qualquer filme.
Particularmente, o filme entediou-me até o meio, porém nas cenas finais, quando os desejos do espectador começam a se realizar, entrei em êxtase, pois realizaram-se de forma incrível.
Em especial, as cenas que fizeram o filme todo valer a pena, e com que ele entrasse na minha lista de favoritos, foram, primeiramente, a em que a esposa mostra-se compreensiva e ''amorosa'' com seu marido, mesmo após ter visto o mesmo estuprar violentamente o filho de ambos. Em segundo lugar, a linda morte dos três juntos, como uma família. No momento em que a esposa sugere a morte coletiva, sua ação respondeu a pergunta que ululava em minha mente: ''como viver depois de passar por tanto horror?". E em terceiro, a cena em que eles preparam-se para gravar cenas de necrofilias com os três mortos em cima da cama, que representa a ilimitada crueldade humana.
Cilada.com
2.5 1,8KNão cheira nem fede. Filme típico da Sessão da Tarde.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraAchei interessante o filme conseguir criar o ar indiferente e melancólico dos filmes indies europeus; a falta de ânimo, porém a ausência de pesar. Uma tristeza conformada, ao invés de escandalosa.
Cazuza: O Tempo Não Pára
3.6 977 Assista AgoraEntediante.