É tão caricato que chega a ser constrangedor. Diálogos que parecem se inspirar em novelas mexicanas e as interpretações superam qualquer limite do aceitável. É péssimo. Os atores são horríveis e assistir até o fim chega a ser uma luta. Esse diretor e produtores deveriam assistir Cidade de Deus para entenderem como mostrar um ambiente como aquele que vivem sem ser caricato. Horrível!!! Vergonha pensar que o mesmo país que produz os filmes de Darín, faz isso.
A primeira parte já parecia uma filme amadoresco, mas esse conseguiu se superar. É incrível a baixa qualidade do roteiro. Feito por amadores. A narrativa, por si, já é estúpida por seu maniqueismo e a tentativa de criar personagens unidimensionais. O personagem do bispo parece estar representando a todo momento, exceto nas imagens que eles não mostram no filme, mas apenas se referem a elas quando a TV Globo expôs o vídeo com o bispo agindo como um ser mesquinho (e talvez humano!). A interpretação de Gontinjo é patética, pois o roteiro não dá margem para humanizar o personagem, então ele prefere ser apenas uma caricatura e receber seu cachê. Sua interpretação está ao nível de Hermes & Renato. A esposa do bispo é praticamente uma peça que ornamenta os ambientes em que os personagens estão. As filhas dele parece que estavam participando de um comercial de margarina, patéticas e inúteis. Também há muito cuidado com os diálogos para que se pareçam um sermão, tal o nível de artificialismo. A direção de arte é outra coisa vergonhosa.
Tanto dinheiro e reproduziu o céu do Sinai como se estivesse num quarto de criança que se colocam luzes no teto que brilham no escuro. Uma vergonha aquela cena! Pior que ela, somente o bispo se machucando na subida.
Uma lástima se fazer um filme como esse com tão baixa qualidade. Poderiam ter criado um filme sobre o bispo (mesmo sendo financiado por ele!) com mais qualidade e com um diretor que soubesse reproduzir algo muito próximo da realidade. Porque isso que vemos é vergonha alheia. Triste assistir algo tão ruim num momento em o cinema é atacado. Difícil defender essa porcaria.
Fraco, burocrático e extremamente cansativo. Um personagem deslumbrado consigo sendo filmado por um diretor que mais parece um discípulo. Conversas sem qualquer elemento que justifique a necessidade/existência do documentário. Uma cara que idolatra um país "com história" e que desconsidera o ensino formal, se reconhecendo como uma sumidade. Narcisista ao extremo... Mais parece um imenso comercial de cigarros que busca na fotografia dar o refinamento ao projeto... Ah, e cenas patéticas, como a que temos que contemplar o personagem do documentário assistindo um filme. Realmente, um documentário para pessoas que buscam a adoração do indivíduo que é retratado e nada a mais. Não há qualquer justificativa para se fazer um documentário sobre um homem prepotente que mudou-se para os EUA e se considera algo distinto dos demais. Perda total de tempo assistir a esse documentário.
Apesar de se tratar de uma história real, na qual expõe a frieza e violência com que o Japão imperialista tratava a Coreia, tecnicamente o filme tem muitos problemas. Desde sua precariedade na captação de som até a edição bastante comprometida. Há de se considerar que o país sobre um dos mais terríveis embargos da história e não é somente o cinema que tem suas atividades comprometidas, desse modo, creio que esse filme deva ser assistido como um documento histórico e as questões técnicas não serem tão duramente criticadas. Temos tão pouco acesso ao cinema norte coreano que esse acaba sendo algo exótico, mas de qualidade.
Para quem quiser assistir ao documentário, agora está disponível, gratuitamente, para ser assistido no site: https://www.youtube.com/watch?v=KY1bfcnG3Js
Ainda que seja uma série patética por seu cunho ideológico e não apresentar isso de maneira isenta os fatos, pois alguns dirão que o diretor constrói um panorama amplo da corrupção e inclusive faz críticas à oposição, é notório que ele somente lança mão desse recurso para pseudojustifjcar seu argumento. Duas cenas mostrando a oposição e 8 episódios de 50 minutos para o restante de seu argumento. Mas deixando de lado esse aspecto ideológico de manipular a história, a série é fraca por sua deficiência em construir personagens além da caricatura. Alguns poderão dizer que "eles eram assim" mas quando expostos na tela parecem piada, e, nesse caso, o diretor deveria ter dosado melhor a interpretação. Também, o personagem de Selton Mello é a coisa mais aberrativa que poderia existir. Não por sua gana por vingança, mas pela sua falta de veracidade. O ator até tenta dar profundidade aos aspectos psicólogicos do personagem, mas não faz sentido. Uma vingança que chega a tamanho absurdo que se perde em sim. A capacidade que o personagem tem de interferir na investigação é algo que soa como uma piada. Um personagem inverossímil. Sua família é o que há de mais patético e estereotipado nesses tipos de filmes. A mulher dele não faz qualquer sentido na trama, mais se parece com um personagem de The Walking Dead, uma zumbi. E, para piorar, a maneira com que o personagem de Selton Mello "descobre" como funciona "o mecanismo", lembrou as soluções de "Maria do Bairro", um clássico das novelas mexicanas. Bom, é uma somatória de personagens e situações que somente mostram que o que o diretor queria mesmo era fazer uma obra panfletário e ter Selton Mello no elenco a qualquer preço, se não como o juiz patético da série, como um vingador (a cena final poderia até ser uma alusão ao Batman Dark Knight, um herói que o país precisa, ainda que não seja o que ela merece). A única parte boa da série é sua qualidade técnica, mas isso já seria de se esperar com a quantidade de dinheiro que a Netflix colocou na produção. Padilha usa recursos da Netflix para começar a propaganda eleitoral desse ano. Esperava-se mais de um diretor que tanto se destacou e que criou Narco, além de Tropa de Elite, etc.
Uma dificuldade muito grande em continuar assistindo essa segunda temporada. Na primeira os personagens eram mais interessantes e a trama gerava expectativa, nessa segunda, além de termos personagens que praticamente se tornaram figurantes, as tramas se resolvem em cada capítulo e por isso, são de uma superficialidade ímpar. Tudo parece que acontece e se resolve como um passe de mágica. E o pior, esse presidente é algo patético, os posicionamentos buscam fazer um contraponto ao que Kevin Spacey fazia em House of Cards. Mas nesse caso, o "bom mocismo" do personagem de Kiefer Sutherland beira o surreal. No intuito de "defender os valores estadunidenses" ele praticamente faz discursos moralistas. Muito cansativo. A série se perdeu no formato e hoje o grande desafio é ver se dá para aguentar chegar até o final.
Uma porcaria, perda de tempo. Roteiro idiota, atores inexpressivos e no final só resta a sensação de ter perdido tempo para saber o quão ruim poderia ser o filme. E ele surpreende, porque é um apanhado de erros e opções equivocadas. Dá vergonha!
O Saara Ocidental ainda vai precisar de muitos filmes para explicitar a violência que seu povo sofre sob ocupação marroquina. Mas é interessante perceber que o Brasil voltou seu olhar para essa questão e num mesmo ano tem duas produções. Particularmente, além de ser uma temática que muito me interessa, queria saber qual seria a abordagem que os diretores fariam e qual seria a diferença do documentário que eu e meu amigo Rodrigo Duque Estrada dirigimos, que agora está sendo inscrito em vários festivais antes de entrar em cartaz. Minha curiosidade era saber qual seria a abordagem de O Deserto do Deserto e o que teria em comum com Um Fio de Esperança: Independência ou Guerra no Saara Ocidental. Antes disso, tenho de ressaltar a qualidade desse documentário e a sensibilidade dos diretores ao narrarem a tragédia do povo saaraui. Esteticamente é um documentário belíssimo, mas o tema é tão árido que gera angústia. Cada pessoa entrevistada conta sua história e a indignação aumenta. [spoiler] O final, com a explosão do carro que os diretores estavam, coroa o que mil palavras não diriam. Os milhões de minas terrestres que estão lá são verdadeiras. [spoiler]. Um filme necessário para que as pessoas vejam o que acontece no Saara Ocidental. Bom, e qual a diferença deste com Um Fio de Esperança: Independência ou Guerra no Saara Ocidental? Em nosso documentário, eu e o Rodrigo optamos por trazer um recorte político. Na iminência de explodir uma guerra, tentamos entender qual a possibilidade de essa catástrofe vir a abalar aquela região da África. Em o Deserto do Deserto também há uma abordagem política, mas os diretores dão ênfase à viagem que cruza o território de Tindouf ao Atlântico, 1600 km pelo deserto, as conhecidas "Zonas Liberadas". Nesse caminho encontram beduínos e nos mostram a aridez do deserto sob a perspectiva deles. Também abordamos esse tema, mas temos sempre a perspectiva de que o limite da paciência dos saarauis já acabou. Por fim, nesse documentário sentimos que a situação não tem solução. Inclusive alguns jovens entrevistados apontam pela guerra. Em Um Fio de Esperança questionamos o porquê de o Brasil permanecer em silêncio diante de tudo isso é sequer reconhecer o Saara Ocidental. Ali, além de expor a tragédia saaraui, perguntamos se o silêncio brasileiro estaria vinculado ao lobby marroquino. Enfim, são filmes complementares e necessários para que o Brasil comece a entender o que está acontecendo naquela região da África e que o Marrocos não é apenas um belo pais para se fazer turismo, trata-se de uma monarquia violenta e que oprime a todo custo qualquer possibilidade de o povo saaraui manifestar seu desejo de intendência.
Não se trata de um filme fraco, estamos diante de algo medíocre. Um prova de que não basta ter um bom diretor, elenco e muito recurso financeiro para se fazer um filme. Tudo isso, essa produção tinha, mas com um roteiro que não passa de uma colagem de falas de filosofia barata, tenta criar clímax em todo momento, mas não passa de mera superficialidade. A trama é tão inverossímil que gera graça, um show de cenários fakes para mostrar a ponte estaiada em SP. Gostaram tanto da marginal Pinheiros que quiseram fotografá-la dos mais variados ângulos possíveis. Mas ao final, nada temos nesse filme senão um apanhado de frases que podem ter algum efeito num livro, mas como o filme é um amontoado de clichês, de nada serve. Os atores são bons, mas os diálogos na boca deles parece interpretação de teatro em escola. E a pobreza dramatúrgica é de deixar qualquer iniciante na escrita de roteiros, envergonhado. Uma grande porcaria.
A série começa com um premissa interessante quando cria um clima de conspiração, mas conforme vai se desenvolvendo, gradualmente as situações se tornam inverossímeis. A personagem Emilia Urquiza é fake, cria uma aura de heroína, mas não avança. Na verdade, a atriz ficou bem limitada diante do roteiro bem fraco. Mesmo com episódios de apenas meia hora ou um pouco mais, o ritmo não consegue ser mantido. E mais, os personagens coadjuvantes são uma coletânea de clichês, alguns levam à gargalhada!
Mosca é uma piada que tentam transformar num drama com a "vida de cachorro", mas as cenas no canil são absurdas. Um grupo de pessoas que nunca pegou em uma arma ataca um quartal que, segundo os próprios personagens dizem, são milicianos. Daí a sacada de uma das personagens que diz para que o outro pense que está jogando vídeo game.
Enfim, uma série muito fraca que vai se perdendo conforme avança. Um visual interessante, mas não consegue segurar a atenção porque a trama parece novela mexicana, fraca e com personagens caricatos. Infelizmente, Ingobernable é uma grande piada que deu errado, perda de tempo produzir 15 episódios.
Simplesmente um lixo, não faz jus à peça e aos atores que dela participaram. Roteiro péssimo e sem qualquer sentido. Tudo artificial. Não há nem o que comentar, pois nada presta. Perda de tempo.
Lixão que apenas prejudica o cinema nacional. Difícil imaginar quem patrocinaria algo assim se não houve uma atriz global. Mas por sinal, péssima. E os sotaques são de dar vergonha.
Em certa mediada, para aqueles que não são muito habituados à história israelense, o evento abordado neste filme representaria algo como "a guerra do Vietnã para os estadunidenses". Não é exagero fazer esta comparação, pois o Estado de Israel se configurava em uma potência militar sem comparação no Oriente Médio, mas não conseguiu resistir ao Hezbollah. O filme aborda os momentos finais da ocupação isralenese ao sul do Líbano, uma região ocupada por 18 anos e que as potências mundiais fizeram "vistas grossas". Mas uma organização paramilitar xiita conseguiu restaurar a soberania territorial do Líbano. Enfim, este é o pano de fundo para a trama deste filme, no entanto, estas informações são trazidas sem muita clareza para alguém que não conhece estes eventos. Em duas horas de filme somos envolvidos numa trama que mostra a vida dos jovens soldados isralenses que controlam uma região encravada no sul do Líbano. Não se discute a legitimidade e legalidade da ação isarelense, a quantidade de libaneses mortos com a Operação Paz para a Galileia (1982), na qual se conquistou a região, tampouco o impacto da presença militar de Israel no Líbano para o acirramento da guerra civil que desenrolou de 1975 a 1990. O filme também não discute com profundidade a transformação de jovens em soldados perdidos em um conflitos que não sabem muito bem o porquê lutam. Segurança? Hezbollah? Quem é esse hezbollah que tanto falam? Por isso não é um roteiro para qualquer pessoa, pois os dramas pessoais dos soldados são fracos. Os atores também são de pouca expressão e o confinamento deles num bunker só faz com que o filme se arraste, arraste e arraste. A trama enfraquece demais. Por fim, muitas vezes a retirada israelense parece ser tratada como um evento heróico, mas na verdade se trata de uma derrota que alterou completamente a situação de força no Líbano. Para ser um filme mais honesto com a História haveria a necessidade um Oliver Stone revisá-la, como o fez com o Vietnã. Este filme cansa porque não é uma trama bem estruturada, as opções cinematográficas não auxiliam no desenvolvimento e o roteiro é fraco. Um filme mediano.
Filme fraco, feito, aparentemente, a partir dos relatos da Comissão Warren. A versão oficial que, em muito, deixa dúvidas sobre a autenticidade das constatações finais. Um telefilme com produção média e que talvez o aspecto mais interessante seja a caracterização de Rob Lowe como Kennedy. Frente a estes problemas, o filme perde o interesse histórico e se torna propagandistico de algo que ninguém mais defende. Até a vida amorosa de Kennedy, que em muitos sentidos poderia ser uma abordagem que distinguiria de outros filmes, aqui, é explorada de modo superficial e sem tocar na relação com o mito do cinema, Marylin Monroe. O roteiro é simplório e unidimensional quando aborda as personalidades de Kennedy e Oswald. Até uma proposta de abordar as personalidades dos dois seria interessante, mas aqui as tramas correm separadamente e somente se mostra um louco e um "bom mocinho". Nem um, nem outro era assim. Assim, o filme se torna maniqueista e podre. Mais uma aposta na "grife" Kennedy para o sucesso, mas que naufraga.
Bonzinho! Está longe demais de ser um Short Cuts do Altman, mas em algumas subtramas consegue cumprir seu papel. A diferença entre as duas tramas, além da maestria de Altman, está na mudança nas relações entre as pessoas em 1993 e em 2014. Um dos "atores" principais do filme de Reitman é a tecnologia, seja nos computadores, tablets ou celulares. Daí a utilização da linguagem virtual ganhar tanto espeço na trama, mas por outro lado, alguns personagens se tornaram caricatos, como a de Gardner. E, estranhamento, Sandler faz um personagem contido, interessante e um dos mais "humanos" da trama, saiu-se muito bem. Enfim, é um grande mosaico da sociedade atual, com seus desequilíbrios. Um bom filme, mas nada que perdure no tempo.
Um filme que não tem qualquer atrativo além de vermos os atores envelhecerem sem a utilização de efeitos especiais ou maquiagem. Uma trama simplória que lembra telenovela. Um melodrama convencional que não agrega nada. Fotografia simplória, interpretações naturalistas, mas convencionais. Corretas, sem dúvida, mas sem nada de mais. A trama é tão simples que perde o interesse rapidamente e a única coisa que se espera é para ver os atores envelhecerem. Um filme sem brilho!
Proposta interessante, começa seguindo bem a "receita" dos thrillers, mas não consegue se sustentar. O roteiro não é bem construído e gradualmente, apesar de ser um filme curto, se torna cansativo. De repente, a trama perde o sentido e vão surgindo várias falhas.
Mesmo a insanidade do médico não consegue ser sustentada e tudo que ocorre não faz sentido.
Muito forçado. Cenas que deveriam ser filmadas no escuro são feitas às claras, o que reduz absurdamente o nível de suspense. Não basta fazer "cara de louco ou louca" para se construir um personagem, é necessário ter um roteiro para subsidiar estes personagens, e aqui não funcionou. Algumas tomadas tradicionais de susto apenas fazem parecer um filme de terror americano, mas que não agregam valor à trama. A fotografia é irregular e com opções equivocadas. Trama fraca.
Não é um dos melhores filmes de Darín, mas mesmo assim, pela sua simplicidade e pelo bom roteiro, já se destaca dentre os demais do gênero. Simples, praticamente se passa em um edifício, mas a tensão perdura do início ao fim. Darín dá credibilidade à trama e conforme ela se adensa, o personagem de Darín conduz o espectador para onde bem entende. A edição do filme também é muito bom, explorando aspectos tradicionais de edifícios antigos, mas criando um clima de tensão. E tudo transcorre dentro do tempo ideal... não há grandes revelações, mas a maneira com que é conduzida faz a diferença total. Mais um belo filme argentino!
Borboletas Verdes
2.2 53Péssimo filme... Tudo é caricato. A trama é de uma obviedade constrangedora. Fraco demais para abordar temas de tanta relevância.
Apache, A Vida de Carlos Tévez
3.6 9 Assista AgoraÉ tão caricato que chega a ser constrangedor. Diálogos que parecem se inspirar em novelas mexicanas e as interpretações superam qualquer limite do aceitável. É péssimo. Os atores são horríveis e assistir até o fim chega a ser uma luta. Esse diretor e produtores deveriam assistir Cidade de Deus para entenderem como mostrar um ambiente como aquele que vivem sem ser caricato. Horrível!!! Vergonha pensar que o mesmo país que produz os filmes de Darín, faz isso.
Nada a Perder 2: Não Se Pode Esconder a Verdade
1.7 64A primeira parte já parecia uma filme amadoresco, mas esse conseguiu se superar. É incrível a baixa qualidade do roteiro. Feito por amadores. A narrativa, por si, já é estúpida por seu maniqueismo e a tentativa de criar personagens unidimensionais. O personagem do bispo parece estar representando a todo momento, exceto nas imagens que eles não mostram no filme, mas apenas se referem a elas quando a TV Globo expôs o vídeo com o bispo agindo como um ser mesquinho (e talvez humano!). A interpretação de Gontinjo é patética, pois o roteiro não dá margem para humanizar o personagem, então ele prefere ser apenas uma caricatura e receber seu cachê. Sua interpretação está ao nível de Hermes & Renato. A esposa do bispo é praticamente uma peça que ornamenta os ambientes em que os personagens estão. As filhas dele parece que estavam participando de um comercial de margarina, patéticas e inúteis. Também há muito cuidado com os diálogos para que se pareçam um sermão, tal o nível de artificialismo. A direção de arte é outra coisa vergonhosa.
Tanto dinheiro e reproduziu o céu do Sinai como se estivesse num quarto de criança que se colocam luzes no teto que brilham no escuro. Uma vergonha aquela cena! Pior que ela, somente o bispo se machucando na subida.
O Jardim das Aflições
3.5 152Fraco, burocrático e extremamente cansativo. Um personagem deslumbrado consigo sendo filmado por um diretor que mais parece um discípulo. Conversas sem qualquer elemento que justifique a necessidade/existência do documentário. Uma cara que idolatra um país "com história" e que desconsidera o ensino formal, se reconhecendo como uma sumidade. Narcisista ao extremo... Mais parece um imenso comercial de cigarros que busca na fotografia dar o refinamento ao projeto... Ah, e cenas patéticas, como a que temos que contemplar o personagem do documentário assistindo um filme. Realmente, um documentário para pessoas que buscam a adoração do indivíduo que é retratado e nada a mais. Não há qualquer justificativa para se fazer um documentário sobre um homem prepotente que mudou-se para os EUA e se considera algo distinto dos demais. Perda total de tempo assistir a esse documentário.
Souls Protest
2.0 1Apesar de se tratar de uma história real, na qual expõe a frieza e violência com que o Japão imperialista tratava a Coreia, tecnicamente o filme tem muitos problemas. Desde sua precariedade na captação de som até a edição bastante comprometida. Há de se considerar que o país sobre um dos mais terríveis embargos da história e não é somente o cinema que tem suas atividades comprometidas, desse modo, creio que esse filme deva ser assistido como um documento histórico e as questões técnicas não serem tão duramente criticadas. Temos tão pouco acesso ao cinema norte coreano que esse acaba sendo algo exótico, mas de qualidade.
Escola Sem Censura
3.5 4Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=vejqvQyppnI
O Anjo do Mossad
3.6 47 Assista AgoraHistória bem contada, mas não tem nada de herói nisso. Um traidor vergonhoso!
Um Fio de Esperança
4.1 2Para quem quiser assistir ao documentário, agora está disponível, gratuitamente, para ser assistido no site: https://www.youtube.com/watch?v=KY1bfcnG3Js
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista Agora"Comédia carioca" ambientada em São Paulo. Baixíssima qualidade, perda de tempo e dinheiro. Chato ao extremo!
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Ainda que seja uma série patética por seu cunho ideológico e não apresentar isso de maneira isenta os fatos, pois alguns dirão que o diretor constrói um panorama amplo da corrupção e inclusive faz críticas à oposição, é notório que ele somente lança mão desse recurso para pseudojustifjcar seu argumento. Duas cenas mostrando a oposição e 8 episódios de 50 minutos para o restante de seu argumento. Mas deixando de lado esse aspecto ideológico de manipular a história, a série é fraca por sua deficiência em construir personagens além da caricatura. Alguns poderão dizer que "eles eram assim" mas quando expostos na tela parecem piada, e, nesse caso, o diretor deveria ter dosado melhor a interpretação. Também, o personagem de Selton Mello é a coisa mais aberrativa que poderia existir. Não por sua gana por vingança, mas pela sua falta de veracidade. O ator até tenta dar profundidade aos aspectos psicólogicos do personagem, mas não faz sentido. Uma vingança que chega a tamanho absurdo que se perde em sim. A capacidade que o personagem tem de interferir na investigação é algo que soa como uma piada. Um personagem inverossímil. Sua família é o que há de mais patético e estereotipado nesses tipos de filmes. A mulher dele não faz qualquer sentido na trama, mais se parece com um personagem de The Walking Dead, uma zumbi. E, para piorar, a maneira com que o personagem de Selton Mello "descobre" como funciona "o mecanismo", lembrou as soluções de "Maria do Bairro", um clássico das novelas mexicanas. Bom, é uma somatória de personagens e situações que somente mostram que o que o diretor queria mesmo era fazer uma obra panfletário e ter Selton Mello no elenco a qualquer preço, se não como o juiz patético da série, como um vingador (a cena final poderia até ser uma alusão ao Batman Dark Knight, um herói que o país precisa, ainda que não seja o que ela merece). A única parte boa da série é sua qualidade técnica, mas isso já seria de se esperar com a quantidade de dinheiro que a Netflix colocou na produção. Padilha usa recursos da Netflix para começar a propaganda eleitoral desse ano. Esperava-se mais de um diretor que tanto se destacou e que criou Narco, além de Tropa de Elite, etc.
Designated Survivor (2ª Temporada)
3.5 31 Assista AgoraUma dificuldade muito grande em continuar assistindo essa segunda temporada. Na primeira os personagens eram mais interessantes e a trama gerava expectativa, nessa segunda, além de termos personagens que praticamente se tornaram figurantes, as tramas se resolvem em cada capítulo e por isso, são de uma superficialidade ímpar. Tudo parece que acontece e se resolve como um passe de mágica. E o pior, esse presidente é algo patético, os posicionamentos buscam fazer um contraponto ao que Kevin Spacey fazia em House of Cards. Mas nesse caso, o "bom mocismo" do personagem de Kiefer Sutherland beira o surreal. No intuito de "defender os valores estadunidenses" ele praticamente faz discursos moralistas. Muito cansativo. A série se perdeu no formato e hoje o grande desafio é ver se dá para aguentar chegar até o final.
Invasão Alienígena
1.6 159 Assista AgoraUma porcaria, perda de tempo. Roteiro idiota, atores inexpressivos e no final só resta a sensação de ter perdido tempo para saber o quão ruim poderia ser o filme. E ele surpreende, porque é um apanhado de erros e opções equivocadas. Dá vergonha!
Fatwa: Guerra Declarada
1.8 2 Assista AgoraLixo, nem vale à pena dizer qualquer coisa além disso.
O Deserto do Deserto
4.4 2O Saara Ocidental ainda vai precisar de muitos filmes para explicitar a violência que seu povo sofre sob ocupação marroquina. Mas é interessante perceber que o Brasil voltou seu olhar para essa questão e num mesmo ano tem duas produções. Particularmente, além de ser uma temática que muito me interessa, queria saber qual seria a abordagem que os diretores fariam e qual seria a diferença do documentário que eu e meu amigo Rodrigo Duque Estrada dirigimos, que agora está sendo inscrito em vários festivais antes de entrar em cartaz. Minha curiosidade era saber qual seria a abordagem de O Deserto do Deserto e o que teria em comum com Um Fio de Esperança: Independência ou Guerra no Saara Ocidental. Antes disso, tenho de ressaltar a qualidade desse documentário e a sensibilidade dos diretores ao narrarem a tragédia do povo saaraui. Esteticamente é um documentário belíssimo, mas o tema é tão árido que gera angústia. Cada pessoa entrevistada conta sua história e a indignação aumenta. [spoiler] O final, com a explosão do carro que os diretores estavam, coroa o que mil palavras não diriam. Os milhões de minas terrestres que estão lá são verdadeiras. [spoiler]. Um filme necessário para que as pessoas vejam o que acontece no Saara Ocidental. Bom, e qual a diferença deste com Um Fio de Esperança: Independência ou Guerra no Saara Ocidental? Em nosso documentário, eu e o Rodrigo optamos por trazer um recorte político. Na iminência de explodir uma guerra, tentamos entender qual a possibilidade de essa catástrofe vir a abalar aquela região da África. Em o Deserto do Deserto também há uma abordagem política, mas os diretores dão ênfase à viagem que cruza o território de Tindouf ao Atlântico, 1600 km pelo deserto, as conhecidas "Zonas Liberadas". Nesse caminho encontram beduínos e nos mostram a aridez do deserto sob a perspectiva deles. Também abordamos esse tema, mas temos sempre a perspectiva de que o limite da paciência dos saarauis já acabou. Por fim, nesse documentário sentimos que a situação não tem solução. Inclusive alguns jovens entrevistados apontam pela guerra. Em Um Fio de Esperança questionamos o porquê de o Brasil permanecer em silêncio diante de tudo isso é sequer reconhecer o Saara Ocidental. Ali, além de expor a tragédia saaraui, perguntamos se o silêncio brasileiro estaria vinculado ao lobby marroquino. Enfim, são filmes complementares e necessários para que o Brasil comece a entender o que está acontecendo naquela região da África e que o Marrocos não é apenas um belo pais para se fazer turismo, trata-se de uma monarquia violenta e que oprime a todo custo qualquer possibilidade de o povo saaraui manifestar seu desejo de intendência.
O Vendedor de Sonhos
3.0 242 Assista AgoraNão se trata de um filme fraco, estamos diante de algo medíocre. Um prova de que não basta ter um bom diretor, elenco e muito recurso financeiro para se fazer um filme. Tudo isso, essa produção tinha, mas com um roteiro que não passa de uma colagem de falas de filosofia barata, tenta criar clímax em todo momento, mas não passa de mera superficialidade. A trama é tão inverossímil que gera graça, um show de cenários fakes para mostrar a ponte estaiada em SP. Gostaram tanto da marginal Pinheiros que quiseram fotografá-la dos mais variados ângulos possíveis. Mas ao final, nada temos nesse filme senão um apanhado de frases que podem ter algum efeito num livro, mas como o filme é um amontoado de clichês, de nada serve. Os atores são bons, mas os diálogos na boca deles parece interpretação de teatro em escola. E a pobreza dramatúrgica é de deixar qualquer iniciante na escrita de roteiros, envergonhado. Uma grande porcaria.
Ingobernable (1ª Temporada)
3.6 13 Assista AgoraA série começa com um premissa interessante quando cria um clima de conspiração, mas conforme vai se desenvolvendo, gradualmente as situações se tornam inverossímeis. A personagem Emilia Urquiza é fake, cria uma aura de heroína, mas não avança. Na verdade, a atriz ficou bem limitada diante do roteiro bem fraco. Mesmo com episódios de apenas meia hora ou um pouco mais, o ritmo não consegue ser mantido. E mais, os personagens coadjuvantes são uma coletânea de clichês, alguns levam à gargalhada!
Mosca é uma piada que tentam transformar num drama com a "vida de cachorro", mas as cenas no canil são absurdas. Um grupo de pessoas que nunca pegou em uma arma ataca um quartal que, segundo os próprios personagens dizem, são milicianos. Daí a sacada de uma das personagens que diz para que o outro pense que está jogando vídeo game.
Irma Vap - O Retorno
2.7 58Simplesmente um lixo, não faz jus à peça e aos atores que dela participaram. Roteiro péssimo e sem qualquer sentido. Tudo artificial. Não há nem o que comentar, pois nada presta. Perda de tempo.
Lascados
1.9 66Lixão que apenas prejudica o cinema nacional. Difícil imaginar quem patrocinaria algo assim se não houve uma atriz global. Mas por sinal, péssima. E os sotaques são de dar vergonha.
Beaufort
3.0 9Em certa mediada, para aqueles que não são muito habituados à história israelense, o evento abordado neste filme representaria algo como "a guerra do Vietnã para os estadunidenses". Não é exagero fazer esta comparação, pois o Estado de Israel se configurava em uma potência militar sem comparação no Oriente Médio, mas não conseguiu resistir ao Hezbollah. O filme aborda os momentos finais da ocupação isralenese ao sul do Líbano, uma região ocupada por 18 anos e que as potências mundiais fizeram "vistas grossas". Mas uma organização paramilitar xiita conseguiu restaurar a soberania territorial do Líbano. Enfim, este é o pano de fundo para a trama deste filme, no entanto, estas informações são trazidas sem muita clareza para alguém que não conhece estes eventos. Em duas horas de filme somos envolvidos numa trama que mostra a vida dos jovens soldados isralenses que controlam uma região encravada no sul do Líbano. Não se discute a legitimidade e legalidade da ação isarelense, a quantidade de libaneses mortos com a Operação Paz para a Galileia (1982), na qual se conquistou a região, tampouco o impacto da presença militar de Israel no Líbano para o acirramento da guerra civil que desenrolou de 1975 a 1990. O filme também não discute com profundidade a transformação de jovens em soldados perdidos em um conflitos que não sabem muito bem o porquê lutam. Segurança? Hezbollah? Quem é esse hezbollah que tanto falam? Por isso não é um roteiro para qualquer pessoa, pois os dramas pessoais dos soldados são fracos. Os atores também são de pouca expressão e o confinamento deles num bunker só faz com que o filme se arraste, arraste e arraste. A trama enfraquece demais. Por fim, muitas vezes a retirada israelense parece ser tratada como um evento heróico, mas na verdade se trata de uma derrota que alterou completamente a situação de força no Líbano. Para ser um filme mais honesto com a História haveria a necessidade um Oliver Stone revisá-la, como o fez com o Vietnã. Este filme cansa porque não é uma trama bem estruturada, as opções cinematográficas não auxiliam no desenvolvimento e o roteiro é fraco. Um filme mediano.
Quem Matou Kennedy?
3.1 20Filme fraco, feito, aparentemente, a partir dos relatos da Comissão Warren. A versão oficial que, em muito, deixa dúvidas sobre a autenticidade das constatações finais. Um telefilme com produção média e que talvez o aspecto mais interessante seja a caracterização de Rob Lowe como Kennedy. Frente a estes problemas, o filme perde o interesse histórico e se torna propagandistico de algo que ninguém mais defende. Até a vida amorosa de Kennedy, que em muitos sentidos poderia ser uma abordagem que distinguiria de outros filmes, aqui, é explorada de modo superficial e sem tocar na relação com o mito do cinema, Marylin Monroe. O roteiro é simplório e unidimensional quando aborda as personalidades de Kennedy e Oswald. Até uma proposta de abordar as personalidades dos dois seria interessante, mas aqui as tramas correm separadamente e somente se mostra um louco e um "bom mocinho". Nem um, nem outro era assim. Assim, o filme se torna maniqueista e podre. Mais uma aposta na "grife" Kennedy para o sucesso, mas que naufraga.
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista AgoraBonzinho! Está longe demais de ser um Short Cuts do Altman, mas em algumas subtramas consegue cumprir seu papel. A diferença entre as duas tramas, além da maestria de Altman, está na mudança nas relações entre as pessoas em 1993 e em 2014. Um dos "atores" principais do filme de Reitman é a tecnologia, seja nos computadores, tablets ou celulares. Daí a utilização da linguagem virtual ganhar tanto espeço na trama, mas por outro lado, alguns personagens se tornaram caricatos, como a de Gardner. E, estranhamento, Sandler faz um personagem contido, interessante e um dos mais "humanos" da trama, saiu-se muito bem. Enfim, é um grande mosaico da sociedade atual, com seus desequilíbrios. Um bom filme, mas nada que perdure no tempo.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraUm filme que não tem qualquer atrativo além de vermos os atores envelhecerem sem a utilização de efeitos especiais ou maquiagem. Uma trama simplória que lembra telenovela. Um melodrama convencional que não agrega nada. Fotografia simplória, interpretações naturalistas, mas convencionais. Corretas, sem dúvida, mas sem nada de mais. A trama é tão simples que perde o interesse rapidamente e a única coisa que se espera é para ver os atores envelhecerem. Um filme sem brilho!
Isolados
2.5 328 Assista AgoraProposta interessante, começa seguindo bem a "receita" dos thrillers, mas não consegue se sustentar. O roteiro não é bem construído e gradualmente, apesar de ser um filme curto, se torna cansativo. De repente, a trama perde o sentido e vão surgindo várias falhas.
Mesmo a insanidade do médico não consegue ser sustentada e tudo que ocorre não faz sentido.
Sétimo
3.0 187Não é um dos melhores filmes de Darín, mas mesmo assim, pela sua simplicidade e pelo bom roteiro, já se destaca dentre os demais do gênero. Simples, praticamente se passa em um edifício, mas a tensão perdura do início ao fim. Darín dá credibilidade à trama e conforme ela se adensa, o personagem de Darín conduz o espectador para onde bem entende. A edição do filme também é muito bom, explorando aspectos tradicionais de edifícios antigos, mas criando um clima de tensão. E tudo transcorre dentro do tempo ideal... não há grandes revelações, mas a maneira com que é conduzida faz a diferença total. Mais um belo filme argentino!