Tudo nesse filme é ruim, efeitos 3d toscos, história chata, não tem suspense, não tem terror, não tem aventura, nada. Tem Denis Quaid(provavelmente quando ainda não podia escolher filmes), Louis Gosset Jr (que tinha acabado de ganhar o Oscar, mas deve ter assinado para esse filme antes) e Lea Thompsom (em seu primeiro filme) no elenco, mas ninguém salva essa bomba.
Se o primeiro trabalha mais na base da sugestão, esse é mais explícito, o Tubarão ainda não está tão convincente, mas aparentemente tiveram mais verba para os efeitos. Tem menos charme que o anterior, sai do terror psicológico, mas entrega uma aventura razoavelmente competente. Quando mostraram diversos adolescentes no início do filme pensei que o Tubarão ia sair fazendo uma carnificina, como um Jason dos mares, mas até pelo filme ainda ser de antes da febre dos slashers (Halloween estrearia no mesmo ano) foram bem econômicos na contagem de corpos.
A criatividade para driblar a precariedade técnica é incrível. Como o Tubarão animatronic era pouco convincente, Spielberg utiliza muito da atmosfera, o movimento da água, a trilha sonora, a ambientação para transmitir a sensação de perigo, de uma maneira quase Hitchcockeana. Poderia ser mais enxuto, mas ainda é uma grande obra.
É engraçado que o título em português parece querer fazer um trocadilho com o filme Sixteen Candles com a atriz Molly Ringwald, que é sempre citada aqui pelas personagens, mas esse filme aqui no Brasil se chamou “Gatinhas & Gatões”. Enfim, mais um slasher bacaninha, cheio de auto referência, no estilo de Terror nos Bastidores” e “A Morte te dá Parabéns”.
Com alguma influência de filmes recentes como Terrifier, esse novo Jorgos Mortais carrega no gore explícito, com uma história pouco criativa, mas que prende a atenção, garante alguma diversão nova aos fãs de Jigsaw.
Tentativa fraca de dar prosseguimento a franquia e ainda tirar uma casquinha da moda de horror japonês, fracassa em ambos com um filme insípido. Mary Lambert nunca mais acertou depois de Cemitério Maldito (1989)
Não conheço outras obras do diretor, tem alguns pontos interessantes, um número musical que parece ter saido de Chiquititas, mas ao menos não cai no clichê fácil do negro e gay trágico.
Quem foi o responsável por essa tragédia? Esse reboot é tão ruim que é até difícil de comentar. Tudo é artificial, ao tentar e falhar miseravelmente em criar um clima gótico, tudo em volta tem um aspecto sujo e escuro que lembra gráfico de video game ou um clip de banda emo deslocada no tempo, os efeitos com chroma key é tão mal feito que em alguns momentos dá até para perceber o recorte em volta dos atores (lembrei dos efeitos especiais de Chapolin). A história é chata, o suspense inexiste e imita coisas que já não tinha dado certo em outras sequências de terror.
A ação pulverizada em um monte de núcleo de personagens estanques e mal desenvolvidos quebra o ritmo e mata o suspense nessa sequência fraca e equivocada.
Muito do fator surpresa do primeiro filme se perde aqui, com o monstro aparecendo mais(mais grana para efeitos), mas o filme ainda entrega bastante. Ao encapsular uma parte da ação em um onibus temos Eficiente efeito Claustrofóbico e quando o monstro persegue um grupo em um campo, eles não se dividem em pequenos grupos como é comum no genero, mas sai correndo em um bando o que traz uma certa imprevisibilidade pq qualquer um pode ser capturado. Se no cinema slasher geralmente se explora a nudez feminina com seios e curvas a mostra, Olhos Famintos 2 pode se dizer que inova com um monte de homens descamisados se sentindo em uma novela de Carlos Lombardi. Por fim, uma quebra de expectativa com o personagem que inicialmente parecia ser o final boy ou o heroi e que vai se revelando preconceituoso, covarde e egoísta.
Um road movie sensível com reflexões sobre a velhice, rancores desnecessários e a iminência da morte. Alvin Straight baseado é baseado em um personagem real, teimoso, mas simpático. David Lynch sai da “zona de conforto” de filmes bizarros (no bom sentido) e prova que também consegue entregar um filme humanista e linear desde o título original, que faz um trocadilho com o nome do personagem “straight”. A atuação comovente de Richard Farnsworth não cai nunca no melodramático, mesmo que estivesse na época morrendo com um câncer terminal nos ossos.
Lynch começa aqui uma nova fase de seu cinema de obras mais fragmentadas, menos lineares, talvez até sem sentido em alguns casos, mas que não levam a indiferença. A culpa do protagonista é explicitada por expressões oníricas e surreais, com umas pitadas de terror psicológico e suspense noir. Tudo é muito marcante e reflexivo.
É um experimento interessante , traz um pouco do olhar desses diretores dos anos 90 de boa parte do mundo para os primórdios e a evolução do cinema. Senti falta de uma representação latino americana e de mais mulheres, pensei que seria um compilado de mini filmes, mas é um documentário com bastidores e depoimentos dos envolvidos. O que ajuda a entender o conceito depois de tanto tempo.
Um interessante compilado de cenas de pornochanchada dos anos 70 montando uma narrativa própria que conta a história do Brasil na época, a ditadura militar, as desigualdades.
Grande Otelo brilha em cada cena do filme, mostrando seu talento dramático em um filme que também celebra os compositores que morrem no anonimato, que não têm força para lutar contra aqueles que se apropriam e enriquecem com suas músicas.
Morreu cedo o doce Candyman (trocadilho, rs) Essa terceira parte nada relevante para a continuidade da série é um filme sem nenhuma passagem memorável e cansativo. Selou o fim do mito de Candyman nos cinemas ainda no já longíquo ano de 1999. Vindo a ser ressuscitado agora por Jordan Peele.
Jogando fora toda sutileza da parte 1, Candyman aqui se torna um Freddy Kruegger negro. Bem mais expositivo, a ação se move para New Orleans, com todos aqueles clichês sulistas, mas ainda traz uma ligação ligeira com o anterior, com retorno de personagem e citação de outros, tem uma resolução tosca, mas no geral é um entretenimento bem passável.
Candyman é uma obra-prima do cinema slasher, um filmado com elegância e sutileza, merece seu lugar no panteão dos grandes filmes de terror. Valorizando mais a atmosfera e com discussões sobre violência, racismo e gentrificação, Bernard Rose não se entrega ao banho de sangue gratuito e gritos histéricos, entregando um filme sóbrio que conta com ótimas atuações, principalmente a depois indicada ao Oscar Virginia Madsen e Tony Todd entrando para a história como o primeiro vilão negro icônico do horror. Se não faltaram acusações a esse filme por um suposto reforço a estereótipos racistas, também é interessante notar algumas quebras de paradigmas e denúncias.
Adaptação eficiente que mantém o interesse e sem exagerar em pirotecnias de terror, tem seu maior apelo no drama sobrenatural, a culpa e a paranoia de alguém que comete um crime tem sido uma temática bem explorada na Literatura, de Shakespeare (Macbeth) a Dostoievski (Crime e Castigo) e Poe(O Coração Delator), Stephen King mostrou que bebeu bem dessas fontes e o filme, diferente da maior parte das suas adaptações, fortalece suas ideias.
Tubarão 3
2.3 152 Assista AgoraTudo nesse filme é ruim, efeitos 3d toscos, história chata, não tem suspense, não tem terror, não tem aventura, nada. Tem Denis Quaid(provavelmente quando ainda não podia escolher filmes), Louis Gosset Jr (que tinha acabado de ganhar o Oscar, mas deve ter assinado para esse filme antes) e Lea Thompsom (em seu primeiro filme) no elenco, mas ninguém salva essa bomba.
Tubarão 2
2.9 170 Assista AgoraSe o primeiro trabalha mais na base da sugestão, esse é mais explícito, o Tubarão ainda não está tão convincente, mas aparentemente tiveram mais verba para os efeitos. Tem menos charme que o anterior, sai do terror psicológico, mas entrega uma aventura razoavelmente competente. Quando mostraram diversos adolescentes no início do filme pensei que o Tubarão ia sair fazendo uma carnificina, como um Jason dos mares, mas até pelo filme ainda ser de antes da febre dos slashers (Halloween estrearia no mesmo ano) foram bem econômicos na contagem de corpos.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraA criatividade para driblar a precariedade técnica é incrível. Como o Tubarão animatronic era pouco convincente, Spielberg utiliza muito da atmosfera, o movimento da água, a trilha sonora, a ambientação para transmitir a sensação de perigo, de uma maneira quase Hitchcockeana. Poderia ser mais enxuto, mas ainda é uma grande obra.
Dezesseis Facadas
3.3 396É engraçado que o título em português parece querer fazer um trocadilho com o filme Sixteen Candles com a atriz Molly Ringwald, que é sempre citada aqui pelas personagens, mas esse filme aqui no Brasil se chamou “Gatinhas & Gatões”. Enfim, mais um slasher bacaninha, cheio de auto referência, no estilo de Terror nos Bastidores” e “A Morte te dá Parabéns”.
Jogos Mortais X
3.4 486 Assista AgoraCom alguma influência de filmes recentes como Terrifier, esse novo Jorgos Mortais carrega no gore explícito, com uma história pouco criativa, mas que prende a atenção, garante alguma diversão nova aos fãs de Jigsaw.
Ghosts of Goldfield
2.0 5Ruim de doer. Esse filho bastardo da franquia Lenda Urbana é só mais uma caça níquel com aquela fotografia irritante da época.
Lenda Urbana 3: A Vingança de Mary
2.1 260 Assista AgoraTentativa fraca de dar prosseguimento a franquia e ainda tirar uma casquinha da moda de horror japonês, fracassa em ambos com um filme insípido. Mary Lambert nunca mais acertou depois de Cemitério Maldito (1989)
Lenda Urbana 2
2.4 328 Assista AgoraUma sequência bem chatinha que nem ao menos se esforçou para entregar algumas sequências memoráveis como o primeiro, é tudo arrastado e sem emoção.
A Praga
3.4 13Interessante exemplar do cinema anárquico de Mojica, tem uma linguagem de quadrinhos que as vezes soa até ingênuo, mas também prende a atenção.
Fogo-Fátuo
2.8 16Não conheço outras obras do diretor, tem alguns pontos interessantes, um número musical que parece ter saido de Chiquititas, mas ao menos não cai no clichê fácil do negro e gay trágico.
Lancelot do Lago
3.6 17As lendas arturianas ganham ares de tragédia shakesperiana, nesse conto despido de qualquer heroismo.
Prezado Sr. Watterson
3.8 25 Assista AgoraÉ mais um grande arquivo confidencial com depoimentos de fãs sobre a importância dos quadrinhos de Calvin e Haroldo em suas vidas, mas é simpático.
Olhos Famintos: Renascimento
1.1 216 Assista AgoraQuem foi o responsável por essa tragédia? Esse reboot é tão ruim que é até difícil de comentar. Tudo é artificial, ao tentar e falhar miseravelmente em criar um clima gótico, tudo em volta tem um aspecto sujo e escuro que lembra gráfico de video game ou um clip de banda emo deslocada no tempo, os efeitos com chroma key é tão mal feito que em alguns momentos dá até para perceber o recorte em volta dos atores (lembrei dos efeitos especiais de Chapolin). A história é chata, o suspense inexiste e imita coisas que já não tinha dado certo em outras sequências de terror.
Olhos Famintos 3
1.4 956 Assista AgoraA ação pulverizada em um monte de núcleo de personagens estanques e mal desenvolvidos quebra o ritmo e mata o suspense nessa sequência fraca e equivocada.
Olhos Famintos 2
2.9 616Muito do fator surpresa do primeiro filme se perde aqui, com o monstro aparecendo mais(mais grana para efeitos), mas o filme ainda entrega bastante. Ao encapsular uma parte da ação em um onibus temos Eficiente efeito Claustrofóbico e quando o monstro persegue um grupo em um campo, eles não se dividem em pequenos grupos como é comum no genero, mas sai correndo em um bando o que traz uma certa imprevisibilidade pq qualquer um pode ser capturado. Se no cinema slasher geralmente se explora a nudez feminina com seios e curvas a mostra, Olhos Famintos 2 pode se dizer que inova com um monte de homens descamisados se sentindo em uma novela de Carlos Lombardi. Por fim, uma quebra de expectativa com o personagem que inicialmente parecia ser o final boy ou o heroi e que vai se revelando preconceituoso, covarde e egoísta.
Uma História Real
4.2 298Um road movie sensível com reflexões sobre a velhice, rancores desnecessários e a iminência da morte. Alvin Straight baseado é baseado em um personagem real, teimoso, mas simpático. David Lynch sai da “zona de conforto” de filmes bizarros (no bom sentido) e prova que também consegue entregar um filme humanista e linear desde o título original, que faz um trocadilho com o nome do personagem “straight”. A atuação comovente de Richard Farnsworth não cai nunca no melodramático, mesmo que estivesse na época morrendo com um câncer terminal nos ossos.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgoraLynch começa aqui uma nova fase de seu cinema de obras mais fragmentadas, menos lineares, talvez até sem sentido em alguns casos, mas que não levam a indiferença. A culpa do protagonista é explicitada por expressões oníricas e surreais, com umas pitadas de terror psicológico e suspense noir. Tudo é muito marcante e reflexivo.
Lumière e Companhia
3.9 20É um experimento interessante , traz um pouco do olhar desses diretores dos anos 90 de boa parte do mundo para os primórdios e a evolução do cinema. Senti falta de uma representação latino americana e de mais mulheres, pensei que seria um compilado de mini filmes, mas é um documentário com bastidores e depoimentos dos envolvidos. O que ajuda a entender o conceito depois de tanto tempo.
Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava
3.7 71Um interessante compilado de cenas de pornochanchada dos anos 70 montando uma narrativa própria que conta a história do Brasil na época, a ditadura militar, as desigualdades.
Rio, Zona Norte
4.2 50Grande Otelo brilha em cada cena do filme, mostrando seu talento dramático em um filme que também celebra os compositores que morrem no anonimato, que não têm força para lutar contra aqueles que se apropriam e enriquecem com suas músicas.
Candyman: Dia dos Mortos
2.5 74 Assista AgoraMorreu cedo o doce Candyman (trocadilho, rs) Essa terceira parte nada relevante para a continuidade da série é um filme sem nenhuma passagem memorável e cansativo. Selou o fim do mito de Candyman nos cinemas ainda no já longíquo ano de 1999. Vindo a ser ressuscitado agora por Jordan Peele.
Candyman 2: A Vingança
2.8 72 Assista AgoraJogando fora toda sutileza da parte 1, Candyman aqui se torna um Freddy Kruegger negro. Bem mais expositivo, a ação se move para New Orleans, com todos aqueles clichês sulistas, mas ainda traz uma ligação ligeira com o anterior, com retorno de personagem e citação de outros, tem uma resolução tosca, mas no geral é um entretenimento bem passável.
O Mistério de Candyman
3.3 407 Assista AgoraCandyman é uma obra-prima do cinema slasher, um filmado com elegância e sutileza, merece seu lugar no panteão dos grandes filmes de terror. Valorizando mais a atmosfera e com discussões sobre violência, racismo e gentrificação, Bernard Rose não se entrega ao banho de sangue gratuito e gritos histéricos, entregando um filme sóbrio que conta com ótimas atuações, principalmente a depois indicada ao Oscar Virginia Madsen e Tony Todd entrando para a história como o primeiro vilão negro icônico do horror. Se não faltaram acusações a esse filme por um suposto reforço a estereótipos racistas, também é interessante notar algumas quebras de paradigmas e denúncias.
1922
3.2 798 Assista AgoraAdaptação eficiente que mantém o interesse e sem exagerar em pirotecnias de terror, tem seu maior apelo no drama sobrenatural, a culpa e a paranoia de alguém que comete um crime tem sido uma temática bem explorada na Literatura, de Shakespeare (Macbeth) a Dostoievski (Crime e Castigo) e Poe(O Coração Delator), Stephen King mostrou que bebeu bem dessas fontes e o filme, diferente da maior parte das suas adaptações, fortalece suas ideias.