Um dos clássicos mais "Ok" dos anos 80! Até eu que amo uma tranqueira, achei bem aquém do esperado, principalmente por ser um adaptação de um conto do Stephen, mas vale alguns pontos positivos que merecem ser destacados: Os vilões do filme vulgo aquele idoso em pele de criança Isaac e o psicopata Malachai são o ponto alto do filme, e realmente a presença de ambos em cena transmite uma boa imponência e psicopatia e a introdução com as crianças exterminando todos os adultos da cidade é bem pesada.
O desfecho com a "aparição" do tal "Demônio da Plantação" é bem sinistra e mesmo que a criatura nem apareça além da sua simples demonstração de existência ainda sim, causa uma baita reviravolta na história, sendo que acompanhamos o filme todo essa entidade ser citada pelos moleques mas ficamos com uma grande incerteza dela ser real ou só um delírio que partiu da cabeça de um pirralho demente. No final das contas, Isaac não era tão louco assim e seja lá o que for aquilo que andava se comunicando com ele pra fazer ele cometer tanta atrocidade e destruir a vida de todas as crianças daquela cidade, era algo maligno.
É interessante ver Linda Hamilton protagonizando outro filme que não fosse Exterminador do Futuro, aqui ela tava um tesão também.
Agora os problemas do filme pra mim foram mais o ritmo lento até demais, a atuação de algumas crianças do elenco que ficaram bem cafonas em alguns momentos, e o baixo orçamento limitou bastante a produção em muitos momentos e impediu a entidade de ser mostrada no final do filme em carne e osso, ficando só demonstrando seus poderes através de ações sobrenaturais.
Colheita Maldita não chega a ser um filme horroroso como as sequências, mas também tá bem longe de ser uma obra prima como muitas outras produções da década. Mas até que diverte se o ritmo arrastado dos dois primeiros atos de filme não te deixarem desinteressado.
Braddock é aquele primo com desconto de Rambo, com um protagonista ainda mais imortal que o boina verde da saga citada, mas é divertido pra caramba.
O filme é dirigido por Joseph Zito, com roteiro de James Bruner, John Crowther, Lance Hool baseado em personagens criados por Arthur Silver, Larry Levinson e Steve Bing e Chuck Norris assume o protagonismo vivendo um personagem de mais ação e pouco diálogo.
Braddock - O Super Comando é bem simples, começa e não demora pra partir pra pancadaria, tem muito poucos diálogos. E por sinal, as cenas de ação são brabas, puro suco do cinema de ação dos anos 80 com muita explosão, gente sendo estraçalhada pelo Braddock, tiroteiros infinitos e perseguições insanas de veículos. Chuck Norris chegou a confirmar em uma entrevista que o personagem é inspirado no seu irmão mais novo que foi morto na guerra do Vietnã em 1970. É uma boa homenagem e inspiradora inclusive.
Talvez o único defeito de Braddock seja somente a falta de uma boa história, a sensação que fica é que os roteiristas não sabiam o que contar e como contar e só partiram pra porradaria pra polpar os neurônios de escrever algo melhor elaborado. Mas né, a gente releva, pois é um filmaço de ação e ver Braddock fazendo mingual de vilões cruéis às vezes é tudo o que a gente precisa.
Pra um filme lançado em uma época de remakes sombrios e esgotamento de gêneros, esse P2 - Sem Saída é até um bom terror com toques de suspense mesmo recheado de clichês e com um roteiro que desde os primeiros minutos você já sabe tudo o que vai acontecer.
Mas mesmo repetindo a fórmula de outros exemplares é até um filme bacana mesmo sendo bastante simples e direto ao ponto - é divertido, com um vilão doentio e intimidador, com umas boas doses de violência e uma protagonista que ganha uma evolução interessante do meio para o final, tá longe de ser uma das minhas final girls favoritas do terror, mas ela também não faz feio.
A Sony realmente não sabe o que está fazendo, já tá bem óbvio que estão produzindo esses filmes horrorosos pra não perderem os direitos do universo do Homem-Aranha pra Disney. A receita é clara, pega qualquer personagem não tão popular das HQs, chama um grupo de roteiristas idiotas ou pega qualquer IA - faz o roteiro mais ridículo, genérico e clichê possível, contrata um grupo de atores com dívidas a pagar e pronto. Você tem um filme porcaria pra lavar dinheiro.
Não sei o que comentar sobre essa porcaria, eu terminei a sessão tão puto e confuso sobre o que eu tinha acabado de assistir que simplesmente parei de me importar com a história desse filme. Tem Dakota Johnson fazendo uma protagonista no automático sem desenvolvimento algum, contracenando com mais outras três gostosas aleatórias que ninguém se importa, um vilão ridículo, ambientação anos 2000 pavorosa e uma história de origem brega, previsível e com mais furos de roteiro que qualquer peneira e uma narrativa que segue o rumo mais óbvio possível. Tudo é muito sem pé e nem cabeça.
Nem mesmo as poucas cenas de ação salvam, é tudo tão ruim, mal editado e mal feito que tinha hora que eu nem conseguia mais entender o que tava acontecendo em tela, eu só torcia pra que acabasse logo e quando acabou, foi o único momento que eu realmente dei um berro de felicidade.
O maior prazer que tive foi saber que esse filme tinha sido um baita fracasso de bilheteria pra Sony, um prejuízo de milhões. Mas cara, como eu já mencionei, isso aqui é pura lavagem de dinheiro e golpe pra não perder os direitos de franquia. Venom 3, El Muerto e Kraven continuam no calendário de lançamentos da Sony, alguém precisa parar esses caras.
Um desrepeito completo com a história de uma banda que marcou a minha infância, tinha cenas que eu sentia vontade de arrancar meus olhos e tapar meus ouvidos com cimento de tanta vergonha alheia - não tem muito o que ser dito, é apenas mais um produto ruim para o histórico do cinema brasileiro que acaba manchado graças a porcarias como essa.
Os anos 80 é uma época marcada pelas trasheiras de baixo orçamento, principalmente às produções primas de clássicos como Sexta-Feira 13 que tentaram sem muito sucesso repetir a eficiência do mesmo, mas acabaram ou sendo esquecidas pelo caminhar da jornada ou se tornaram exemplares dignos do Cine Trash.
Esse Blood Rage é um desses slashers que tentaram criar para o gênero um novo personagem icônico, mas acabou sendo esquecido com o passar dos anos. Dirigido pelo desconhecido John Grissmer que não dirigiu absolutamente mais nada depois desse filme, considerando umas tretas de bastidores que ele se envolveu na época de produção do filme antes do lançamento.
A história de Blood Rage gira em torno do enredo de dois irmãos gêmeos aonde um se revela um verdadeiro psicopata sanguinário que acaba incriminando o próprio irmão fazendo ele levar a culpa por todos os crimes que ele cometeu quando criança. Anos se passam, e o irmão moribundo enfim completa sua sentença e decide voltar para sua família, sem imaginar que seu irmão gêmeo maligno planeja executar toda família e amigos pra fazer ele levar a culpa novamente pelos assassinatos.
Com uma premissa dessas, até que daria uma trama foda de um clássico absoluto do terror slasher se fosse dirigido por um cineasta que realmente soubesse contar uma história como John Carpenter ou Tobe Hooper, mas infelizmente não aconteceu, Blood Rage é uma trasheira slasher que ganha pontos por ser uma verdadeira galhofice com mortes até que bem brutais pra um filme que sofreu tanto com cortes e só ganhou uma versão uncut graças a um fã herói que editou o filme pra inserir as cenas cortadas.
Mas tirando esse fato, o filme é desastroso em muitos detalhes técnicos que vão desde a montagem péssima, atuações, roteiro fraco que se entrega totalmente a galhofagem dos slashers da época e furos de lógica que se tornam engraçados involuntariamente, a começar pelo vilão do filme. Sério, como um moleque twink magricelo desses consegue ter uma força de dez homens pra cortar uma pessoa ao meio e matar todo mundo de uma forma brutal e engenhosa que só um maníaco a lá Jason conseguiria fazer?! Isso sem falarmos da burrice da mãe dos irmãos gêmeos que se revela a verdadeira culpada de toda desgraça que acontece no filme, pois pense numa mulher burra que foi incapaz de prestar atenção nos próprios filhos ao ponto de não reconhecer que o verdadeiro monstro convivia com ela o tempo todo. Uma vaca dessas nunca deveria ser mãe, o desfecho dela é satisfatório, ainda que eu continue achando que ela merecia um fim pior.
Problemático, enredo interessante mas que se perde demais na galhofagem dos anos 80, furos de roteiro e personagens caricatos que se rendem totalmente aos clichês e um vilão ridículo, contribuem para tornar Blood Rage, uma trasheira slasher hilariante e divertida por motivos errados. Pra mim, é uma bagaceira notável pra quem ama slasher sangrento da década de 80, principalmente, os mais ridículos.
De tanto que a palavra "Família" é mencionada nesse filme, teve momentos que achei que estava assistindo algum filme de origem de algum personagem que irá aparecer no próximo Velozes e Furiosos.
Brincadeiras a parte, nunca esperei grande coisa desse filme e o trailer me deixou zero empolgado, levei um longo tempo pra assistir de tão desinteressado eu tava. E minha opinião não mudou absolutamente nada. É genérico, é previsível, é clichêzão do mais alto nível com tudo que você já viu até a exaustão nesse gênero e tem uma representatividade bem estereotipada, vilões genéricos, uma origem bem previsível e ridícula de super herói e efeitos especiais que muitas vezes se tornam cartunescos demais.
Mas até que não me ofendeu tanto quanto eu esperava, me entreteu bem mais que aquela porcaria insuportável de "The Marvels" e como eu tava acompanhado do meu pequeno primo de sete anos que ama o gênero, a experiência foi mais agradável e divertida. E, é só isso mesmo, um puta genericão, mas um genericão divertido pra assistir com as crianças.
Bem longe de ser essa porcaria toda que a crítica fez todo mundo acreditar, é uma aventura bacana com uma trama interessante que gira em torno da reconciliação do Aquaman com o irmão e uma atmosfera de final que só foi adicionada no filme de última hora, e pense num filme que sofreu com refilmagens desde o anúncio do reboot da DC, tem momentos perto do final que você percebe que foi algo reescrito pra encaixar na situação atual que a franquia se encontrava.
Mas James Wan continua mostrando eficiência nas cenas de ação, mesmo totalmente longe de superarem as excelentes sequências do filme anterior e os efeitos especiais estão decentes até.
Enfim, não tem muito o que comentar, é um filme divertido que deve entreter quem gostou do primeiro Aquaman, e mesmo ser uma subfranquia que faz parte de um universo praticamente morto, esse filme ainda teve uma boa bilheteria se comparada com os últimos fracassos da DC.
Por fim, é isso, esse foi o triste fim de um universo que tinha muito potencial, mas pela ganância de um estúdio burro, a ineficiência na direção e a falta de uma mente boa de verdade pra organizar tudo e saber o que estava fazendo, tornou esse DCEU uma das sagas mais deprimentes e polêmicas da história do gênero e do cinema.
Se "Paganini Horror" fosse 80% como é no pôster promocional, seria uma das minhas trasheiras favoritas dos anos 80, mas infelizmente não é isso, é um dos exemplares mais insossos do famigerado terror italiano.
A trama não faz o menor sentido até para uma produção bagaceira. A direção de Luigi Cozzi é até inspirada em alguns momentos e a ambientação em uma mansão até poderia render uma atmosfera aterradora, mas chega em um momento que você já não consegue entender absolutamente nada da história e só se torna mesmo uma experiência entediante. Donald Pleasence tava precisando pagar as contas mesmo.
Esse é mais um daqueles slashers que tentaram seguir os moldes de Sexta-Feira 13, mas sem repetir a mesma eficiência.
O enredo desse Mutilador é bem fraco, os personagens são péssimos e clichês, desde o início você já sabe quem vai morrer e quem não vai, tem uma putariazinha comum dos slashers da época e o gore eu diria que é a melhor coisa do filme, por mais que a trama enrole uma hora para a primeira morte finalmente começar a acontecer. O diferencial dele de outros exemplares do gênero é a ambientação toda se passar literalmente numa casa de praia dando um ar mais sinistro à atmosfera do filme.
Mas o que mais achei brochante além do roteiro é só o vilão mesmo que é pavoroso, sério que o cara só precisou daquilo pra do nada virar um Michael Myers imortal, criativo e frio e calculista? Poderia ter criado algo mais interessante e inventivo e menos piegas, só perde mesmo pro assassino ridículo do fraquíssimo "Berserker", de 1987. Parece que depois de Halloween e Sexta-Feira 13 os caras ficaram fracos e sem criatividade pra criar um maníaco realmente interessante em outros filmes.
Fraco, genérico, mas com um gore bacana, O Mutilador é até um bom entretenimento "Arroz com Feijão" pra quem ama o gênero, mesmo longe de ser um dos meus favoritos da década de 80, ainda é uma trasheira no mínimo notável.
Ninguém pediu e ninguém queria, mas uma sequência desse filme foi anunciada em 2021 com o retorno do mesmo diretor, e as filmagens foram encerradas em 2022, mas até agora nenhuma outra atualização foi liberada.
A Noite dos Demônios é aquele clássico digno do Cine Trash! A trama segue um grupo de adolescentes no cio e com neurônios queimados causando a fúria de uma entidade demoníaca numa casa abandonada usada naquela noite como espaço para uma festa.
Esse filme foi um verdadeiro achado, já havia assistido a continuação que é bem mais popular que o original - mas foi graças ao site Memória da Tv que disponibilizou ele pra donwload, pois eu simplesmente não encontrava o filme na internet de jeito nenhum, estava praticamente esquecido. Essa busca toda foi difícil graças ao fato de que o primeiro filme nunca foi lançado no Brasil, não tem dublagem e se um dia já teve, provavelmente o arquivo foi perdido.
Pois bem, Night ff The Demons é legal, com influências claras a outros filmes como Evil Dead e lembra bastante Demons do Lamberto Bava também pelo trabalho de maquiagem dos possuídos ser bastante grotesco, monstruoso e o gore, ainda prefiro bem mais a sequência com a Angela como protagonista e vilã mas o primeiro é bonzinho. É aquele clássico trash oitentista exagerado com piadas bregas, personagens burros e clichês e uma boa pitada de nudez gratuita. Mas acredito que o diferencial mesmo é o fato da casa no meio do nada ser literalmente um lar de uma entidade demoníaca que não gosta de ser perturbada, em Evil Dead tudo começava com um livro amaldiçoado, em Demons era uma maldição bizarra causada pela projeção de um filme na Tv, mas aqui, praticamente tudo só começou a dar errado quando os personagens decidiram provocar a coisa no espelho. E quando ela acorda, geral começa a se ferrar ou ser contaminado pela influência maligna aos poucos.
Tem momentos que achei bem memoráveis como da Angela e amigos invocando o demônio na frente do espelho e o clima de tensão e silêncio começando a crescer quando o ritual se encerra, o ritual bizarro e tesudo do batom com a biscate Suzanne (Linnea Quigley), a dança macabra, infernal e sensual da Angela sendo possuída aos poucos ao som de Stigmata Martyr (Bauhaus), e o final criativo com puro humor negro com um núcleo que não tem relação alguma com o restante da história.
A direção de Kevin Tenney e o roteiro de Joe Augustyn são bem eficientes, criando uma atmosfera de horror primeiro sem pressa antes do mal se revelar na casa e o desespero tomar conta. No entanto, o maior destaque no filme é mesmo a vilã Angela, interpretada pela Amelia Kinkade que consegue criar uma personagem interessante, sexy e assustadora que possui poderes infernais e uma força quase sobre humana e que só não se tornou outra ícone do gênero pelo baixo reconhecimento do filme pelos fãs do gênero e pelo erro de nunca ter sido lançado no Brasil, mas isso não torna a antagonista menos interessante. Mas vale uma curiosidade, Amelia não seguiu carreira cinematográfica. Ela trabalhava com balé na época de gravações do filme e foi a responsável por desenvolver a cena da dança sobrenatural de Angela. Não teve dublê algum. O último trabalho dela no cinema foi em 1997 na segunda e última sequência A Noite dos Demônios 3, e depois disso se tornou uma escritora de livros e cuidadora de animais nos dias atuais.
Se A Noite dos Demônios falha em alguma coisa é só na escrita dos personagens, você não se importa com nenhum pois são todos estereótipos típicos da década. E talvez o ritmo do filme que também possui uma duração inchada até as coisas começarem a acontecer. Mas caso você não se importe tanto com esses detalhes, vai achar Night of the Demons um bom e divertido trash oitentista. Já inseri na minha coleção pra fazer companhia com o segundo filme.
Quando assisti o primeiro trailer desse filme, eu pensei: Vixi, mais um filme comum da Marvel. E foi exatamente isso que eu disse quando terminei de assistir, mas essa produção conseguiu me desapontar ainda mais.
É, não tem como defender, o UCM está indo de mal a pior, estamos já na fase 5 e até agora não temos um Norte a seguir, tudo que vemos é produções atirando para todos os lados, histórias fillers e roteiros cada vez mais medíocres reciclando dilemas saturados e não trazendo absolutamente nada de impactante e interessante o suficiente pra reviver aqueles anos de glória, aquele prazer que você sentia acompanhando o UCM e sentindo que a história estava seguindo pra um evento grandioso. Agora você não sente mais nada disso, foi-se a época que a Marvel sabia transmitir um sentimento de urgência, evolução e grandiosidade. Tudo se tornou raso, episódico, superficial e vazio.
Mas enfim, partindo para o que realmente interessa, o que eu posso dizer desse filme?! É só mais um filme comum da Marvel. Não tem uma história interessante, nem uma boa construção de personagens, nem uma aventura instigante, e nem mesmo uma antagonista decente. É tudo fraco, raso, genérico e tão repetitivo que chega a ser enjoativo. O humor é forçado e sem graça, pela primeira vez eu simplesmente não ri com nenhuma piada em um filme da Marvel, eu achei tão forçado e vergonhoso o que eu estava vendo que eu só torci pra que acabasse logo e senti foi vergonha alheia pelo elenco como complemento.
E bem, nem mesmo o elenco conseguiu manter a minha atenção, as atuações se renderam completamente a cafonice de selo Marvel e os personagens se tornaram unidimensionais ao extremo, a única realmente interessante vulgo Monica Rambeau é a que trás a única tentativa de carga dramática pro filme, mas a direção insossa da Nia DaCosta estragou completamente todo potencial de substância que os dilemas da personagem poderia trazer. Tudo em prol do humor pastelão sem graça e da breguice ridícula. E o mais hilário foi ver Nia dizer várias vezes em entrevistas que seu filme seria a coisa mais diferenciada do UCM. Sinceramente, não vi nada que diferencie esse filme de outros exemplares esquecíveis da franquia.
Quanto a Capitã Marvel, continua não fedendo e nem cheirando, totalmente sem carisma e mal desenvolvida. A Kamala se tornou insuportável ao ponto de eu querer que ela morresse no final do filme. O que infelizmente não aconteceu.
E o que eu posso dizer da vilã que me fazia bocejar sempre que aparecia? Nada de novo no front. Apenas mais uma maluca genérica da semana desequilibrada que precisa de um hospício. Não tem peso, não tem presença e nem carisma, está mais pra uma antagonista esquecível de temporada de série da Marvel. E por sinal, era isso que essa obra deveria ter sido, uma série genérica de 5 episódios que ficaria de bom tamanho, não precisavam fazer disso um filme.
De bom mesmo, diria que são os efeitos especiais que ao menos estão decentes, perto das pataquadas que eles vinham fazendo, não notei nenhuma cena com CGI mal acabado.
De qualquer forma, As Marvels foi o primeiro grande fracasso de bilheteria do UCM que há anos havia deixado de acontecer mostrando que o público está saturado de filme ruim e roteiro fraco. Temos que agradecer a esses heróis que não deram a popularidade pra essa produção, pois esse tipo de história já não diverte e nem causa mais interesse em ninguém por mais fã que seja do universo. Eu encerro esse texto triste, porque agora vejo que a franquia que dediquei anos acompanhando se tornou apenas uma grande colcha de retalhos sem coerência que vive de cenas pós créditos prometendo algo épico que nunca acontece de fato. Eu espero de coração que Deadpool 3 fuja dessa escória de produções horríveis do UCM e seja O FILME e não mais um saco de lixo.
Com certeza vai ser uma grande porcaria enlatada com um elenco simpático. Resumo de todo universo da Sony. Já assisti todos os Venom e aquela bomba atômica de Morbius que pra mim até agora foi o pior de todos, vou assistir só pra me manter atualizado das produções.
Abomination é aquela tranqueira trash do cinema bagaceiro dos anos 80 que acabou sendo esquecida com o passar dos anos. Possivelmente, deve ter feito um gigantesco sucesso no VHS nas locadoras.
Logo de cara já é possível notar as diversas limitações da produção, fotografia suja, edição desastrosa e atuações bem sofríveis que chegam ao nível de causar risos involuntários. Mas o que mais me decepcionou nesse filme é ele querer se levar a sério o tempo todo como se quisesse se tornar um terrorzão perturbador exagerando em tudo que tenta fazer, com direito a trilha sonora irritante que fica repetindo o tempo todo em momentos bizarros, cenas que se repetem até chegar ao ponto de incomodar, gritaria infinita e uma introdução que literalmente conta toda história do filme de maneira resumida, mas o que é visto depois dos créditos iniciais nem é tão divertido assim.
Mas pasmem, os efeitos práticos e o tal monstrengo são até que bem feitos e interessantes, provavelmente, grande parte do orçamento foi para os efeitos visuais e o restante feito às coxas.
Talvez se Bret McCormick tivesse investido numa trama mais descontraída apoiada no humor negro e atores mais convincentes e carismáticos, Abomination seria uma verdadeira pérola do cinema bagaceiro que eu adoraria inserir na minha coleção, mas infelizmente, o filme que me foi entregue não me divertiu e nem me fez rir como muitos do gênero geralmente fazem, muito pelo contrário, torci pra que acabasse logo.
Dirigido pelo lendário mestre do terror francês Alexandre Aja, que anos antes tinha dirigido o bacana "Alta Tensão" e o fodastico remake de "Quadrilha de Sádicos" intitulado de "Viagem Maldita", essa refilmagem do fraquinho trash de mesmo nome "Piranha", dos anos 70 dirigido por Joe Dante que outrora era uma cópia barata de Tubarão do Spielberg que chegou a dizer numa entrevista que esse tinha sido o "Cover mais divertido" de seu filme - é uma boa diversão.
Eu gosto bastante desse remake e acho até melhor que o original que tinha uma história ridícula e um desfecho nada memorável e criativo. Essa versão turbinada também tem uma trama nada inteligente, mas consegue ser bem mais criativo e sabe usar a premissa que tem em mãos muito melhor que o antecessor.
Neste filme as piranhas assassinas não são experimentos sem nexo do governo americano e sim uma ameaça que já estava escondida na terra há milhões de anos mas nunca havia sido encontrada até ressurgir através de um pequeno acidente nas profundezas de um lago que está na época de festas e diversão de adolescentes no cio fazendo muita putaria com muitos closers em bundas, peitolas, rabos e mais rabos, algazarra adolescente americana total.
O resultado de tudo isso? Com certeza não poderia ser outro. As piranhas surgem no meio da festa famintas por carne nova e fazem um verdadeiro banquete e rende cenas fodas dignas da direção de Aja com muito gore, corpos despedaçados e uma pitadinha de humor negro, pelo menos, em algumas mortes, mostrando que tanto Aja quanto Cameron que dirigiu a sequência do original entenderam que essa franquia nunca deveria se levar a sério como o filme original tanto forçou o público a fazer e sim abraçasse a proposta ridícula e fizesse algo simples, grotesco e divertido.
Por pouco, o filme não teve partipação especial de James Cameron que só chegou a ser cogitada mas na época de filmagens do filme, ele estava ocupado com Avatar, mas Aja conseguiu trazer duas atrizes de filmes adultos, Ving Rhames, Christopher Lloyd e até a lenda do terror gore dos anos 2000, Eli Roth faz uma ponta e tem a segunda melhor morte do filme com um humor negro puro. E por sinal, que trabalho de maquiagem e efeitos visuais impecável, não esperava menos do mito Sr. Nicotero que faz até hoje arte em The Walking Dead.
E tem muitas cenas nesse filme que já se tornaram marcantes pra mim, principalmente pelo impacto que me causaram quando assisti quando era criança junto com meus pais que amavam filmes de terror, inclusive os trashão e as cenas gore desse filme deixaram a gente de olhos arregalados por não esperarem tamanha violência e no dia a gente tava comendo uma bela lasanha quando chegou no momento do ataque em grande escala das piranhas, o impacto foi foda na época. As cenas mais memoráveis pra mim são o já citado ataque violento das piranhas na festa, a morte do figurante do Eli Roth, o personagem do Ving Rhames se sacrificando de um jeito ridículo, o diretor babaca de porno que tem a rolinha devorada pelas piranhas, e o plot twist no final com aquele sustinho hilário.
Se essa refilmagem falha em alguma coisa, eu aponto somente o estereótipo dos personagens adolescentes que nenhum realmente é desenvolvido, não passam de caricaturas clichês de filmes de terror, mas quem espera substância de um filme de piranhas pré históricas comedoras de gente? E por fim, algumas cenas que fizeram em 3D que tem uns efeitos bem risiveis e mal acabados, mas não são um problema gritante.
Simples, sangrento, com um roteiro bem clichê, mas muito eficiente no que propõe, Piranha foi uma das trasheiras mais divertidas do ano de 2010 e claro, da década de 2000, cheio de cenas memoráveis. E arrisco a dizer, prefiro bem mais esse que o original, não só por ser mais divertido e entregar um verdadeiro espetáculo sangrento, mas por entender a verdadeira natureza da proposta ridícula.
Mark Polonia atacando novamente em mais uma tranqueira tediosa de tubarão com uma história ridícula apoiada em atuações canastronas que sabem o nível de bagaceira da produção que estão participando e não conseguem levar nada a sério. Então, eu também não levei, mas nem rir um pouco consegui, só senti sono.
Uma animação legalzinha, só perde pontos por ser boba e infantil demais, mas tem seus momentos divertidos e uma animação visualmente bela, no entanto, é um passatempo bem esquecível.
O primeiro Carros é uma das minhas animações favoritas da era de Ouro da Pixar, mas ele não precisava de sequências, era um filme memorável, icônico, bem escrito e redondinho. O segundo filme é mais um spin off que uma continuação e por mim, terminava por aí, mas aí a Disney/Pixar dependendo de algo pra alavancar um lucro nos bolsos do estúdio me veio com mais uma sequência.
Vi bastante gente elogiando esse filme e tals, mas achei esse Carros 3 tão chinfrim e chato que eu dormi umas duas vezes tentando rever esse filme, já que na primeira vez eu nem foquei em nada de tão desinteressante tinha achado, mas pensei que com uma reassistida isso mudaria. Um belo engano, senti um cheiro de desgaste nessa franquia absurdo. Claro, a animação está deveras irretocável, mas o enredo do filme não prende, não cativa, e não chega nem aos pés da jornada de redenção e amadurecimento do protagonista do original, eles só tentaram repetir os mesmos dilemas do primeiro com uma discussão nova mas é tudo medíocre, saturado e arrastado com uma execução sonolenta.
Por fim, eu não vejo pra onde Carros deve ir, por mim, teria ficado só no primeiro e se mantido como uma animação que eu sempre parava pra assistir no DVD cheio de extras piratinha que meu pai tinha comprado na feirinha. Oh tempo bom!
Filmaço! Um dos filmes mais diferenciados do Michael, embora com algumas características suas refletindo aqui e ali, nada que compromete.
O maior destaque é a química do elenco, rachei de rir em muitas cenas e sempre fico tenso com as situações que eles se envolvem, sempre com um tom de humor negro. The Rock faria uma ótima parceria com Michael em filmes de ação se eles tivessem investido mais nisso, pena que nos dias de hoje, o cineasta tenha desanimado pra fazer filmes depois de tanto hate ridículo que têm recebido dos cinéfilos cults insuportáveis. Mas ainda sonho com Michael retornando com uma nova franquia de ação pra chamar de sua.
Mais uma tranqueira bizarra com Tubarão dirigida pelo lendário cineasta de filmes trash nada divertidos, Mark Polonia. A idéia daria numa podreira bacana mas Polonia não sabe executar e mostrar criatividade, se tornando só mais outra porcaria entediante do diretor.
O Mestre dos Brinquedos é aquela franquia que possui um realizador que acredita de todo coração que carrega em mãos a mitologia mais pika das galáxias do gênero.
Esse é Charles Band, um cara que simplesmente não entendeu a verdadeira natureza da franquia que criou e insiste em empurrar goela abaixo essas histórias insuportáveis envolvendo nazismo que ele acredita fazer a coisa mais genial do cinema de terror, não entendo que fixação é essa que esse maluco tem com esta porra. Só sei que tudo que ele têm feito com essa premissa nessa franquia são as coisas mais forçadas, furadas e vergonha alheia que eu já vi uma franquia de terror fazer. Consegue ser pior que todas as sequências de Hellraiser pós terceiro filme e toda saga do Duende.
Não tenho muito o que dizer de "O Eixo do Mal", é só mais outro filme pavoroso da franquia com uma história ridícula que se leva a sério até demais e os bonecos que deveriam ser o foco total do caos dos filmes só fazem parte dos cenários. Direção horrorosa, atuações sofríveis e roteiro sonolento. Divertido mesmo é ver o resumo da franquia nos canais do YouTube "Trasheira Violenta" e "Peewee" que me fizeram rir mais que toda franquia do Mestre dos Brinquedos.
Longe de superar o primeiro que era uma animação genial, mas ainda sim, é bom. Ver essa continuação finalmente sair e abandonar o status de lenda urbana foi realmente um sonho sendo realizado.
Fiquei triste que tiveram que mudar as vozes de alguns personagens, como da vilã a Sra.Tweedy que por sinal, continua uma ameaça assustadora e uma antagonista que você ama odiar e o filme também tem umas cenas bem macabras embora longe de superarem a traumatizante cena do destino da galinha no original.
Mas assim como no original, esse também tem ótimas mensagens de vida que se manifestam nas atitudes dos personagens e alusões a sociedade que são mostradas no arco novo da vilã que tornaram essa sequência um entretenimento bem mais complexo do que imaginei que seria. E palmas pra animação que continua linda, fiquei preocupado em saber que o estúdio produtor do filme está quase sem material para produzir os frames da animação já que a antiga empresa que fabricava tudo fechou as portas, o que torna um terceiro filme muito incerto.
Colheita Maldita
3.1 494 Assista AgoraUm dos clássicos mais "Ok" dos anos 80! Até eu que amo uma tranqueira, achei bem aquém do esperado, principalmente por ser um adaptação de um conto do Stephen, mas vale alguns pontos positivos que merecem ser destacados: Os vilões do filme vulgo aquele idoso em pele de criança Isaac e o psicopata Malachai são o ponto alto do filme, e realmente a presença de ambos em cena transmite uma boa imponência e psicopatia e a introdução com as crianças exterminando todos os adultos da cidade é bem pesada.
O desfecho com a "aparição" do tal "Demônio da Plantação" é bem sinistra e mesmo que a criatura nem apareça além da sua simples demonstração de existência ainda sim, causa uma baita reviravolta na história, sendo que acompanhamos o filme todo essa entidade ser citada pelos moleques mas ficamos com uma grande incerteza dela ser real ou só um delírio que partiu da cabeça de um pirralho demente. No final das contas, Isaac não era tão louco assim e seja lá o que for aquilo que andava se comunicando com ele pra fazer ele cometer tanta atrocidade e destruir a vida de todas as crianças daquela cidade, era algo maligno.
É interessante ver Linda Hamilton protagonizando outro filme que não fosse Exterminador do Futuro, aqui ela tava um tesão também.
Agora os problemas do filme pra mim foram mais o ritmo lento até demais, a atuação de algumas crianças do elenco que ficaram bem cafonas em alguns momentos, e o baixo orçamento limitou bastante a produção em muitos momentos e impediu a entidade de ser mostrada no final do filme em carne e osso, ficando só demonstrando seus poderes através de ações sobrenaturais.
Colheita Maldita não chega a ser um filme horroroso como as sequências, mas também tá bem longe de ser uma obra prima como muitas outras produções da década. Mas até que diverte se o ritmo arrastado dos dois primeiros atos de filme não te deixarem desinteressado.
Braddock: O Super Comando
3.0 115 Assista AgoraBraddock é aquele primo com desconto de Rambo, com um protagonista ainda mais imortal que o boina verde da saga citada, mas é divertido pra caramba.
O filme é dirigido por Joseph Zito, com roteiro de James Bruner, John Crowther, Lance Hool baseado em personagens criados por Arthur Silver, Larry Levinson e Steve Bing e Chuck Norris assume o protagonismo vivendo um personagem de mais ação e pouco diálogo.
Braddock - O Super Comando é bem simples, começa e não demora pra partir pra pancadaria, tem muito poucos diálogos. E por sinal, as cenas de ação são brabas, puro suco do cinema de ação dos anos 80 com muita explosão, gente sendo estraçalhada pelo Braddock, tiroteiros infinitos e perseguições insanas de veículos. Chuck Norris chegou a confirmar em uma entrevista que o personagem é inspirado no seu irmão mais novo que foi morto na guerra do Vietnã em 1970. É uma boa homenagem e inspiradora inclusive.
Talvez o único defeito de Braddock seja somente a falta de uma boa história, a sensação que fica é que os roteiristas não sabiam o que contar e como contar e só partiram pra porradaria pra polpar os neurônios de escrever algo melhor elaborado. Mas né, a gente releva, pois é um filmaço de ação e ver Braddock fazendo mingual de vilões cruéis às vezes é tudo o que a gente precisa.
P2: Sem Saída
3.1 475 Assista AgoraPra um filme lançado em uma época de remakes sombrios e esgotamento de gêneros, esse P2 - Sem Saída é até um bom terror com toques de suspense mesmo recheado de clichês e com um roteiro que desde os primeiros minutos você já sabe tudo o que vai acontecer.
Mas mesmo repetindo a fórmula de outros exemplares é até um filme bacana mesmo sendo bastante simples e direto ao ponto - é divertido, com um vilão doentio e intimidador, com umas boas doses de violência e uma protagonista que ganha uma evolução interessante do meio para o final, tá longe de ser uma das minhas final girls favoritas do terror, mas ela também não faz feio.
Madame Teia
2.1 236 Assista AgoraA Sony realmente não sabe o que está fazendo, já tá bem óbvio que estão produzindo esses filmes horrorosos pra não perderem os direitos do universo do Homem-Aranha pra Disney. A receita é clara, pega qualquer personagem não tão popular das HQs, chama um grupo de roteiristas idiotas ou pega qualquer IA - faz o roteiro mais ridículo, genérico e clichê possível, contrata um grupo de atores com dívidas a pagar e pronto. Você tem um filme porcaria pra lavar dinheiro.
Não sei o que comentar sobre essa porcaria, eu terminei a sessão tão puto e confuso sobre o que eu tinha acabado de assistir que simplesmente parei de me importar com a história desse filme. Tem Dakota Johnson fazendo uma protagonista no automático sem desenvolvimento algum, contracenando com mais outras três gostosas aleatórias que ninguém se importa, um vilão ridículo, ambientação anos 2000 pavorosa e uma história de origem brega, previsível e com mais furos de roteiro que qualquer peneira e uma narrativa que segue o rumo mais óbvio possível. Tudo é muito sem pé e nem cabeça.
Nem mesmo as poucas cenas de ação salvam, é tudo tão ruim, mal editado e mal feito que tinha hora que eu nem conseguia mais entender o que tava acontecendo em tela, eu só torcia pra que acabasse logo e quando acabou, foi o único momento que eu realmente dei um berro de felicidade.
O maior prazer que tive foi saber que esse filme tinha sido um baita fracasso de bilheteria pra Sony, um prejuízo de milhões. Mas cara, como eu já mencionei, isso aqui é pura lavagem de dinheiro e golpe pra não perder os direitos de franquia. Venom 3, El Muerto e Kraven continuam no calendário de lançamentos da Sony, alguém precisa parar esses caras.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 215 Assista AgoraUm desrepeito completo com a história de uma banda que marcou a minha infância, tinha cenas que eu sentia vontade de arrancar meus olhos e tapar meus ouvidos com cimento de tanta vergonha alheia - não tem muito o que ser dito, é apenas mais um produto ruim para o histórico do cinema brasileiro que acaba manchado graças a porcarias como essa.
Shadow Woods: O Pesadelo
2.9 36Os anos 80 é uma época marcada pelas trasheiras de baixo orçamento, principalmente às produções primas de clássicos como Sexta-Feira 13 que tentaram sem muito sucesso repetir a eficiência do mesmo, mas acabaram ou sendo esquecidas pelo caminhar da jornada ou se tornaram exemplares dignos do Cine Trash.
Esse Blood Rage é um desses slashers que tentaram criar para o gênero um novo personagem icônico, mas acabou sendo esquecido com o passar dos anos. Dirigido pelo desconhecido John Grissmer que não dirigiu absolutamente mais nada depois desse filme, considerando umas tretas de bastidores que ele se envolveu na época de produção do filme antes do lançamento.
A história de Blood Rage gira em torno do enredo de dois irmãos gêmeos aonde um se revela um verdadeiro psicopata sanguinário que acaba incriminando o próprio irmão fazendo ele levar a culpa por todos os crimes que ele cometeu quando criança. Anos se passam, e o irmão moribundo enfim completa sua sentença e decide voltar para sua família, sem imaginar que seu irmão gêmeo maligno planeja executar toda família e amigos pra fazer ele levar a culpa novamente pelos assassinatos.
Com uma premissa dessas, até que daria uma trama foda de um clássico absoluto do terror slasher se fosse dirigido por um cineasta que realmente soubesse contar uma história como John Carpenter ou Tobe Hooper, mas infelizmente não aconteceu, Blood Rage é uma trasheira slasher que ganha pontos por ser uma verdadeira galhofice com mortes até que bem brutais pra um filme que sofreu tanto com cortes e só ganhou uma versão uncut graças a um fã herói que editou o filme pra inserir as cenas cortadas.
Mas tirando esse fato, o filme é desastroso em muitos detalhes técnicos que vão desde a montagem péssima, atuações, roteiro fraco que se entrega totalmente a galhofagem dos slashers da época e furos de lógica que se tornam engraçados involuntariamente, a começar pelo vilão do filme. Sério, como um moleque twink magricelo desses consegue ter uma força de dez homens pra cortar uma pessoa ao meio e matar todo mundo de uma forma brutal e engenhosa que só um maníaco a lá Jason conseguiria fazer?! Isso sem falarmos da burrice da mãe dos irmãos gêmeos que se revela a verdadeira culpada de toda desgraça que acontece no filme, pois pense numa mulher burra que foi incapaz de prestar atenção nos próprios filhos ao ponto de não reconhecer que o verdadeiro monstro convivia com ela o tempo todo. Uma vaca dessas nunca deveria ser mãe, o desfecho dela é satisfatório, ainda que eu continue achando que ela merecia um fim pior.
Problemático, enredo interessante mas que se perde demais na galhofagem dos anos 80, furos de roteiro e personagens caricatos que se rendem totalmente aos clichês e um vilão ridículo, contribuem para tornar Blood Rage, uma trasheira slasher hilariante e divertida por motivos errados. Pra mim, é uma bagaceira notável pra quem ama slasher sangrento da década de 80, principalmente, os mais ridículos.
Besouro Azul
3.2 556 Assista AgoraDe tanto que a palavra "Família" é mencionada nesse filme, teve momentos que achei que estava assistindo algum filme de origem de algum personagem que irá aparecer no próximo Velozes e Furiosos.
Brincadeiras a parte, nunca esperei grande coisa desse filme e o trailer me deixou zero empolgado, levei um longo tempo pra assistir de tão desinteressado eu tava. E minha opinião não mudou absolutamente nada. É genérico, é previsível, é clichêzão do mais alto nível com tudo que você já viu até a exaustão nesse gênero e tem uma representatividade bem estereotipada, vilões genéricos, uma origem bem previsível e ridícula de super herói e efeitos especiais que muitas vezes se tornam cartunescos demais.
Mas até que não me ofendeu tanto quanto eu esperava, me entreteu bem mais que aquela porcaria insuportável de "The Marvels" e como eu tava acompanhado do meu pequeno primo de sete anos que ama o gênero, a experiência foi mais agradável e divertida. E, é só isso mesmo, um puta genericão, mas um genericão divertido pra assistir com as crianças.
Aquaman 2: O Reino Perdido
2.9 293 Assista AgoraBem longe de ser essa porcaria toda que a crítica fez todo mundo acreditar, é uma aventura bacana com uma trama interessante que gira em torno da reconciliação do Aquaman com o irmão e uma atmosfera de final que só foi adicionada no filme de última hora, e pense num filme que sofreu com refilmagens desde o anúncio do reboot da DC, tem momentos perto do final que você percebe que foi algo reescrito pra encaixar na situação atual que a franquia se encontrava.
Mas James Wan continua mostrando eficiência nas cenas de ação, mesmo totalmente longe de superarem as excelentes sequências do filme anterior e os efeitos especiais estão decentes até.
Enfim, não tem muito o que comentar, é um filme divertido que deve entreter quem gostou do primeiro Aquaman, e mesmo ser uma subfranquia que faz parte de um universo praticamente morto, esse filme ainda teve uma boa bilheteria se comparada com os últimos fracassos da DC.
Por fim, é isso, esse foi o triste fim de um universo que tinha muito potencial, mas pela ganância de um estúdio burro, a ineficiência na direção e a falta de uma mente boa de verdade pra organizar tudo e saber o que estava fazendo, tornou esse DCEU uma das sagas mais deprimentes e polêmicas da história do gênero e do cinema.
Paganini Horror
2.5 28Se "Paganini Horror" fosse 80% como é no pôster promocional, seria uma das minhas trasheiras favoritas dos anos 80, mas infelizmente não é isso, é um dos exemplares mais insossos do famigerado terror italiano.
A trama não faz o menor sentido até para uma produção bagaceira. A direção de Luigi Cozzi é até inspirada em alguns momentos e a ambientação em uma mansão até poderia render uma atmosfera aterradora, mas chega em um momento que você já não consegue entender absolutamente nada da história e só se torna mesmo uma experiência entediante.
Donald Pleasence tava precisando pagar as contas mesmo.
O Mutilador
2.7 46Esse é mais um daqueles slashers que tentaram seguir os moldes de Sexta-Feira 13, mas sem repetir a mesma eficiência.
O enredo desse Mutilador é bem fraco, os personagens são péssimos e clichês, desde o início você já sabe quem vai morrer e quem não vai, tem uma putariazinha comum dos slashers da época e o gore eu diria que é a melhor coisa do filme, por mais que a trama enrole uma hora para a primeira morte finalmente começar a acontecer. O diferencial dele de outros exemplares do gênero é a ambientação toda se passar literalmente numa casa de praia dando um ar mais sinistro à atmosfera do filme.
Mas o que mais achei brochante além do roteiro é só o vilão mesmo que é pavoroso, sério que o cara só precisou daquilo pra do nada virar um Michael Myers imortal, criativo e frio e calculista? Poderia ter criado algo mais interessante e inventivo e menos piegas, só perde mesmo pro assassino ridículo do fraquíssimo "Berserker", de 1987. Parece que depois de Halloween e Sexta-Feira 13 os caras ficaram fracos e sem criatividade pra criar um maníaco realmente interessante em outros filmes.
Fraco, genérico, mas com um gore bacana, O Mutilador é até um bom entretenimento "Arroz com Feijão" pra quem ama o gênero, mesmo longe de ser um dos meus favoritos da década de 80, ainda é uma trasheira no mínimo notável.
Ninguém pediu e ninguém queria, mas uma sequência desse filme foi anunciada em 2021 com o retorno do mesmo diretor, e as filmagens foram encerradas em 2022, mas até agora nenhuma outra atualização foi liberada.
A Noite dos Demônios
3.1 169A Noite dos Demônios é aquele clássico digno do Cine Trash! A trama segue um grupo de adolescentes no cio e com neurônios queimados causando a fúria de uma entidade demoníaca numa casa abandonada usada naquela noite como espaço para uma festa.
Esse filme foi um verdadeiro achado, já havia assistido a continuação que é bem mais popular que o original - mas foi graças ao site Memória da Tv que disponibilizou ele pra donwload, pois eu simplesmente não encontrava o filme na internet de jeito nenhum, estava praticamente esquecido. Essa busca toda foi difícil graças ao fato de que o primeiro filme nunca foi lançado no Brasil, não tem dublagem e se um dia já teve, provavelmente o arquivo foi perdido.
Pois bem, Night ff The Demons é legal, com influências claras a outros filmes como Evil Dead e lembra bastante Demons do Lamberto Bava também pelo trabalho de maquiagem dos possuídos ser bastante grotesco, monstruoso e o gore, ainda prefiro bem mais a sequência com a Angela como protagonista e vilã mas o primeiro é bonzinho. É aquele clássico trash oitentista exagerado com piadas bregas, personagens burros e clichês e uma boa pitada de nudez gratuita. Mas acredito que o diferencial mesmo é o fato da casa no meio do nada ser literalmente um lar de uma entidade demoníaca que não gosta de ser perturbada, em Evil Dead tudo começava com um livro amaldiçoado, em Demons era uma maldição bizarra causada pela projeção de um filme na Tv, mas aqui, praticamente tudo só começou a dar errado quando os personagens decidiram provocar a coisa no espelho. E quando ela acorda, geral começa a se ferrar ou ser contaminado pela influência maligna aos poucos.
Tem momentos que achei bem memoráveis como da Angela e amigos invocando o demônio na frente do espelho e o clima de tensão e silêncio começando a crescer quando o ritual se encerra, o ritual bizarro e tesudo do batom com a biscate Suzanne (Linnea Quigley), a dança macabra, infernal e sensual da Angela sendo possuída aos poucos ao som de Stigmata Martyr (Bauhaus), e o final criativo com puro humor negro com um núcleo que não tem relação alguma com o restante da história.
A direção de Kevin Tenney e o roteiro de Joe Augustyn são bem eficientes, criando uma atmosfera de horror primeiro sem pressa antes do mal se revelar na casa e o desespero tomar conta. No entanto, o maior destaque no filme é mesmo a vilã Angela, interpretada pela Amelia Kinkade que consegue criar uma personagem interessante, sexy e assustadora que possui poderes infernais e uma força quase sobre humana e que só não se tornou outra ícone do gênero pelo baixo reconhecimento do filme pelos fãs do gênero e pelo erro de nunca ter sido lançado no Brasil, mas isso não torna a antagonista menos interessante.
Mas vale uma curiosidade, Amelia não seguiu carreira cinematográfica. Ela trabalhava com balé na época de gravações do filme e foi a responsável por desenvolver a cena da dança sobrenatural de Angela. Não teve dublê algum. O último trabalho dela no cinema foi em 1997 na segunda e última sequência A Noite dos Demônios 3, e depois disso se tornou uma escritora de livros e cuidadora de animais nos dias atuais.
Se A Noite dos Demônios falha em alguma coisa é só na escrita dos personagens, você não se importa com nenhum pois são todos estereótipos típicos da década. E talvez o ritmo do filme que também possui uma duração inchada até as coisas começarem a acontecer. Mas caso você não se importe tanto com esses detalhes, vai achar Night of the Demons um bom e divertido trash oitentista.
Já inseri na minha coleção pra fazer companhia com o segundo filme.
As Marvels
2.7 403 Assista AgoraQuando assisti o primeiro trailer desse filme, eu pensei: Vixi, mais um filme comum da Marvel. E foi exatamente isso que eu disse quando terminei de assistir, mas essa produção conseguiu me desapontar ainda mais.
É, não tem como defender, o UCM está indo de mal a pior, estamos já na fase 5 e até agora não temos um Norte a seguir, tudo que vemos é produções atirando para todos os lados, histórias fillers e roteiros cada vez mais medíocres reciclando dilemas saturados e não trazendo absolutamente nada de impactante e interessante o suficiente pra reviver aqueles anos de glória, aquele prazer que você sentia acompanhando o UCM e sentindo que a história estava seguindo pra um evento grandioso. Agora você não sente mais nada disso, foi-se a época que a Marvel sabia transmitir um sentimento de urgência, evolução e grandiosidade. Tudo se tornou raso, episódico, superficial e vazio.
Mas enfim, partindo para o que realmente interessa, o que eu posso dizer desse filme?! É só mais um filme comum da Marvel. Não tem uma história interessante, nem uma boa construção de personagens, nem uma aventura instigante, e nem mesmo uma antagonista decente. É tudo fraco, raso, genérico e tão repetitivo que chega a ser enjoativo. O humor é forçado e sem graça, pela primeira vez eu simplesmente não ri com nenhuma piada em um filme da Marvel, eu achei tão forçado e vergonhoso o que eu estava vendo que eu só torci pra que acabasse logo e senti foi vergonha alheia pelo elenco como complemento.
E bem, nem mesmo o elenco conseguiu manter a minha atenção, as atuações se renderam completamente a cafonice de selo Marvel e os personagens se tornaram unidimensionais ao extremo, a única realmente interessante vulgo Monica Rambeau é a que trás a única tentativa de carga dramática pro filme, mas a direção insossa da Nia DaCosta estragou completamente todo potencial de substância que os dilemas da personagem poderia trazer. Tudo em prol do humor pastelão sem graça e da breguice ridícula. E o mais hilário foi ver Nia dizer várias vezes em entrevistas que seu filme seria a coisa mais diferenciada do UCM. Sinceramente, não vi nada que diferencie esse filme de outros exemplares esquecíveis da franquia.
Quanto a Capitã Marvel, continua não fedendo e nem cheirando, totalmente sem carisma e mal desenvolvida. A Kamala se tornou insuportável ao ponto de eu querer que ela morresse no final do filme. O que infelizmente não aconteceu.
E o que eu posso dizer da vilã que me fazia bocejar sempre que aparecia? Nada de novo no front. Apenas mais uma maluca genérica da semana desequilibrada que precisa de um hospício. Não tem peso, não tem presença e nem carisma, está mais pra uma antagonista esquecível de temporada de série da Marvel. E por sinal, era isso que essa obra deveria ter sido, uma série genérica de 5 episódios que ficaria de bom tamanho, não precisavam fazer disso um filme.
De bom mesmo, diria que são os efeitos especiais que ao menos estão decentes, perto das pataquadas que eles vinham fazendo, não notei nenhuma cena com CGI mal acabado.
De qualquer forma, As Marvels foi o primeiro grande fracasso de bilheteria do UCM que há anos havia deixado de acontecer mostrando que o público está saturado de filme ruim e roteiro fraco. Temos que agradecer a esses heróis que não deram a popularidade pra essa produção, pois esse tipo de história já não diverte e nem causa mais interesse em ninguém por mais fã que seja do universo. Eu encerro esse texto triste, porque agora vejo que a franquia que dediquei anos acompanhando se tornou apenas uma grande colcha de retalhos sem coerência que vive de cenas pós créditos prometendo algo épico que nunca acontece de fato. Eu espero de coração que Deadpool 3 fuja dessa escória de produções horríveis do UCM e seja O FILME e não mais um saco de lixo.
Madame Teia
2.1 236 Assista AgoraCom certeza vai ser uma grande porcaria enlatada com um elenco simpático. Resumo de todo universo da Sony.
Já assisti todos os Venom e aquela bomba atômica de Morbius que pra mim até agora foi o pior de todos, vou assistir só pra me manter atualizado das produções.
O Abominável
2.9 13Abomination é aquela tranqueira trash do cinema bagaceiro dos anos 80 que acabou sendo esquecida com o passar dos anos. Possivelmente, deve ter feito um gigantesco sucesso no VHS nas locadoras.
Logo de cara já é possível notar as diversas limitações da produção, fotografia suja, edição desastrosa e atuações bem sofríveis que chegam ao nível de causar risos involuntários. Mas o que mais me decepcionou nesse filme é ele querer se levar a sério o tempo todo como se quisesse se tornar um terrorzão perturbador exagerando em tudo que tenta fazer, com direito a trilha sonora irritante que fica repetindo o tempo todo em momentos bizarros, cenas que se repetem até chegar ao ponto de incomodar, gritaria infinita e uma introdução que literalmente conta toda história do filme de maneira resumida, mas o que é visto depois dos créditos iniciais nem é tão divertido assim.
Mas pasmem, os efeitos práticos e o tal monstrengo são até que bem feitos e interessantes, provavelmente, grande parte do orçamento foi para os efeitos visuais e o restante feito às coxas.
Talvez se Bret McCormick tivesse investido numa trama mais descontraída apoiada no humor negro e atores mais convincentes e carismáticos, Abomination seria uma verdadeira pérola do cinema bagaceiro que eu adoraria inserir na minha coleção, mas infelizmente, o filme que me foi entregue não me divertiu e nem me fez rir como muitos do gênero geralmente fazem, muito pelo contrário, torci pra que acabasse logo.
Piranha 3D
2.1 1,3K Assista AgoraPode haver spoilers!
Dirigido pelo lendário mestre do terror francês Alexandre Aja, que anos antes tinha dirigido o bacana "Alta Tensão" e o fodastico remake de "Quadrilha de Sádicos" intitulado de "Viagem Maldita", essa refilmagem do fraquinho trash de mesmo nome "Piranha", dos anos 70 dirigido por Joe Dante que outrora era uma cópia barata de Tubarão do Spielberg que chegou a dizer numa entrevista que esse tinha sido o "Cover mais divertido" de seu filme - é uma boa diversão.
Eu gosto bastante desse remake e acho até melhor que o original que tinha uma história ridícula e um desfecho nada memorável e criativo. Essa versão turbinada também tem uma trama nada inteligente, mas consegue ser bem mais criativo e sabe usar a premissa que tem em mãos muito melhor que o antecessor.
Neste filme as piranhas assassinas não são experimentos sem nexo do governo americano e sim uma ameaça que já estava escondida na terra há milhões de anos mas nunca havia sido encontrada até ressurgir através de um pequeno acidente nas profundezas de um lago que está na época de festas e diversão de adolescentes no cio fazendo muita putaria com muitos closers em bundas, peitolas, rabos e mais rabos, algazarra adolescente americana total.
O resultado de tudo isso? Com certeza não poderia ser outro. As piranhas surgem no meio da festa famintas por carne nova e fazem um verdadeiro banquete e rende cenas fodas dignas da direção de Aja com muito gore, corpos despedaçados e uma pitadinha de humor negro, pelo menos, em algumas mortes, mostrando que tanto Aja quanto Cameron que dirigiu a sequência do original entenderam que essa franquia nunca deveria se levar a sério como o filme original tanto forçou o público a fazer e sim abraçasse a proposta ridícula e fizesse algo simples, grotesco e divertido.
Por pouco, o filme não teve partipação especial de James Cameron que só chegou a ser cogitada mas na época de filmagens do filme, ele estava ocupado com Avatar, mas Aja conseguiu trazer duas atrizes de filmes adultos, Ving Rhames, Christopher Lloyd e até a lenda do terror gore dos anos 2000, Eli Roth faz uma ponta e tem a segunda melhor morte do filme com um humor negro puro. E por sinal, que trabalho de maquiagem e efeitos visuais impecável, não esperava menos do mito Sr. Nicotero que faz até hoje arte em The Walking Dead.
E tem muitas cenas nesse filme que já se tornaram marcantes pra mim, principalmente pelo impacto que me causaram quando assisti quando era criança junto com meus pais que amavam filmes de terror, inclusive os trashão e as cenas gore desse filme deixaram a gente de olhos arregalados por não esperarem tamanha violência e no dia a gente tava comendo uma bela lasanha quando chegou no momento do ataque em grande escala das piranhas, o impacto foi foda na época. As cenas mais memoráveis pra mim são o já citado ataque violento das piranhas na festa, a morte do figurante do Eli Roth, o personagem do Ving Rhames se sacrificando de um jeito ridículo, o diretor babaca de porno que tem a rolinha devorada pelas piranhas, e o plot twist no final com aquele sustinho hilário.
Se essa refilmagem falha em alguma coisa, eu aponto somente o estereótipo dos personagens adolescentes que nenhum realmente é desenvolvido, não passam de caricaturas clichês de filmes de terror, mas quem espera substância de um filme de piranhas pré históricas comedoras de gente?
E por fim, algumas cenas que fizeram em 3D que tem uns efeitos bem risiveis e mal acabados, mas não são um problema gritante.
Simples, sangrento, com um roteiro bem clichê, mas muito eficiente no que propõe, Piranha foi uma das trasheiras mais divertidas do ano de 2010 e claro, da década de 2000, cheio de cenas memoráveis. E arrisco a dizer, prefiro bem mais esse que o original, não só por ser mais divertido e entregar um verdadeiro espetáculo sangrento, mas por entender a verdadeira natureza da proposta ridícula.
Sharkenstein
1.7 5Lixo atômico total, mas me fez rir bastante com os defeitos.
Virus Shark
0.5 4Mark Polonia atacando novamente em mais uma tranqueira tediosa de tubarão com uma história ridícula apoiada em atuações canastronas que sabem o nível de bagaceira da produção que estão participando e não conseguem levar nada a sério. Então, eu também não levei, mas nem rir um pouco consegui, só senti sono.
O Bom Dinossauro
3.7 1,0K Assista AgoraUma animação legalzinha, só perde pontos por ser boba e infantil demais, mas tem seus momentos divertidos e uma animação visualmente bela, no entanto, é um passatempo bem esquecível.
Carros 3
3.6 315 Assista AgoraO primeiro Carros é uma das minhas animações favoritas da era de Ouro da Pixar, mas ele não precisava de sequências, era um filme memorável, icônico, bem escrito e redondinho. O segundo filme é mais um spin off que uma continuação e por mim, terminava por aí, mas aí a Disney/Pixar dependendo de algo pra alavancar um lucro nos bolsos do estúdio me veio com mais uma sequência.
Vi bastante gente elogiando esse filme e tals, mas achei esse Carros 3 tão chinfrim e chato que eu dormi umas duas vezes tentando rever esse filme, já que na primeira vez eu nem foquei em nada de tão desinteressante tinha achado, mas pensei que com uma reassistida isso mudaria. Um belo engano, senti um cheiro de desgaste nessa franquia absurdo. Claro, a animação está deveras irretocável, mas o enredo do filme não prende, não cativa, e não chega nem aos pés da jornada de redenção e amadurecimento do protagonista do original, eles só tentaram repetir os mesmos dilemas do primeiro com uma discussão nova mas é tudo medíocre, saturado e arrastado com uma execução sonolenta.
Por fim, eu não vejo pra onde Carros deve ir, por mim, teria ficado só no primeiro e se mantido como uma animação que eu sempre parava pra assistir no DVD cheio de extras piratinha que meu pai tinha comprado na feirinha. Oh tempo bom!
Sem Dor, Sem Ganho
3.0 834 Assista AgoraFilmaço!
Um dos filmes mais diferenciados do Michael, embora com algumas características suas refletindo aqui e ali, nada que compromete.
O maior destaque é a química do elenco, rachei de rir em muitas cenas e sempre fico tenso com as situações que eles se envolvem, sempre com um tom de humor negro.
The Rock faria uma ótima parceria com Michael em filmes de ação se eles tivessem investido mais nisso, pena que nos dias de hoje, o cineasta tenha desanimado pra fazer filmes depois de tanto hate ridículo que têm recebido dos cinéfilos cults insuportáveis. Mas ainda sonho com Michael retornando com uma nova franquia de ação pra chamar de sua.
Amityville Island
0.9 3Apenas mais outra mongolice chata do Mark Polonia com esse gênero saturado. Fuja!
Sharkula
1.4 7Mais uma tranqueira bizarra com Tubarão dirigida pelo lendário cineasta de filmes trash nada divertidos, Mark Polonia. A idéia daria numa podreira bacana mas Polonia não sabe executar e mostrar criatividade, se tornando só mais outra porcaria entediante do diretor.
Puppet Master: O Eixo do Mal
2.2 32O Mestre dos Brinquedos é aquela franquia que possui um realizador que acredita de todo coração que carrega em mãos a mitologia mais pika das galáxias do gênero.
Esse é Charles Band, um cara que simplesmente não entendeu a verdadeira natureza da franquia que criou e insiste em empurrar goela abaixo essas histórias insuportáveis envolvendo nazismo que ele acredita fazer a coisa mais genial do cinema de terror, não entendo que fixação é essa que esse maluco tem com esta porra. Só sei que tudo que ele têm feito com essa premissa nessa franquia são as coisas mais forçadas, furadas e vergonha alheia que eu já vi uma franquia de terror fazer. Consegue ser pior que todas as sequências de Hellraiser pós terceiro filme e toda saga do Duende.
Não tenho muito o que dizer de "O Eixo do Mal", é só mais outro filme pavoroso da franquia com uma história ridícula que se leva a sério até demais e os bonecos que deveriam ser o foco total do caos dos filmes só fazem parte dos cenários. Direção horrorosa, atuações sofríveis e roteiro sonolento. Divertido mesmo é ver o resumo da franquia nos canais do YouTube "Trasheira Violenta" e "Peewee" que me fizeram rir mais que toda franquia do Mestre dos Brinquedos.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 231 Assista AgoraLonge de superar o primeiro que era uma animação genial, mas ainda sim, é bom. Ver essa continuação finalmente sair e abandonar o status de lenda urbana foi realmente um sonho sendo realizado.
Fiquei triste que tiveram que mudar as vozes de alguns personagens, como da vilã a Sra.Tweedy que por sinal, continua uma ameaça assustadora e uma antagonista que você ama odiar e o filme também tem umas cenas bem macabras embora longe de superarem a traumatizante cena do destino da galinha no original.
Mas assim como no original, esse também tem ótimas mensagens de vida que se manifestam nas atitudes dos personagens e alusões a sociedade que são mostradas no arco novo da vilã que tornaram essa sequência um entretenimento bem mais complexo do que imaginei que seria. E palmas pra animação que continua linda, fiquei preocupado em saber que o estúdio produtor do filme está quase sem material para produzir os frames da animação já que a antiga empresa que fabricava tudo fechou as portas, o que torna um terceiro filme muito incerto.