Uma história inquietante e, em certo momento, perversa. Mas não tem o peso que poderia ter, porque a direção é no estilo filme-para-TV e Laura Dern parece ter vinte e poucos anos, não convence como adolescente, por melhor que seja sua atuação.
As pessoas parecem viver numa realidade paralela, que não é diferente da nossa de forma óbvia, mas as diferenças estão lá e incomodam. Há algo errado até no simples ato de comprar vegetais numa feira. Falta algo na vida dessas pessoas, um calor, uma proximidade humana... É repulsivo.
Filtros se alternando, cores fortes, imagens repetidas várias vezes, efeitos sonoros de desenho animado, alto contraste, baixo contraste, granulado, muitos cortes, sobreposição, imagens falhadas, inversão de cores... É disso que a gente deve falar, não de história, porque não há nenhuma. O filme é mudo e um cartão avisa que alguém se teleporta, mas não faz diferença, isso nunca fica claro. A direção experimenta com a imagem de várias formas e o resultado é fantástico. Se você se deixar absorver por essa distorção da realidade, pode ser uma viagem divertida.
Em algum momento um figurão do exército aparece pra colocar medo nos corações dos inimigos, informando que Rambo é tão fodão, mas tãããããão fodão, que pode matar 200 homens só com um dedinho do pé. E o pior é que ele pode mesmo. Isso é pra deixar o público impressionado, mas é tanto exagero que acaba sendo risível. Parece algo que um garoto de oito anos escreveria. Tem ação razoavelmente boa, e simples como eu prefiro, só que não compensa. Termina com uma música óbvia demais e cafona nos créditos. Mas o filme é um clássico, de certa forma, e uma relíquia dos anos 80, então eu tinha que assistir.
No início parece que vai ficar bom, então eu esperei... Até perceber que não ia acontecer, que é só um filmeco lesado tentando chocar. É quase cômico, só que não tem graça o tédio infinito que eu sofri fazendo esforço pra terminar. E tem quem leve esse filme pateta a sério e fique revoltado...
Traz para o público aquela história que ninguém pediu: o que acontece após o conto de Branca de Neve.
O irmão da rainha aparece e decide se vingar. Ele tem muitas oportunidades para matar a heroína, mas não usa, porque o filme precisa ter mais de 20 minutos e um final feliz. Ainda bem que ela recebe a ajuda das sete anãs, primas dos sete anões possuidoras de poderes da natureza. Enquanto isso o filme não se decide se quer ou não ser um musical.
Algumas vozes foram mal escolhidas e é especialmente desagradável ouvir Snow What (é assim que ela pronuncia o próprio nome). A animação é ruim, e novamente Snow What é quem mais sofre, mas não importa, porque ela é totalmente sem graça.
Pelo menos existe uma coruja fumante. Mas isso acaba servindo de mensagem antifumo, então... Nem a coruja fumante se salva.
A imposição de que não passe do PG 13, pra garantir o dinheiro dos adolescentes, foi uma decepção antecipada, mas o filme apresenta qualidades que me fizeram esquecer isso. Tem uma história de verdade, que começa prendendo a atenção com o jornalismo sensacionalista, e segue com o desenvolvimento do personagem principal. Também é ótimo ver o uso sensato de CGI, que não é atirado gratuitamente na nossa cara. Eu não esperava um filme tão bom.
Não sei se é uma tradução literal, mas o título em português é perfeito por expressar a essência do filme. A esposa não é reconhecida como indivíduo, e sim como esposa apenas, é reduzida a alguém que precisa agradar ao marido, o que leva a consequências drásticas. Hierarquia no ambiente familiar, inveja, falsidade e competitividade são os elementos opressores que moldam as ações dela. Um filme triste, que passa por esperança, resignação e sacrifício.
Billie Piper não tem nada a ver com Fanny Price e o visual que deram a ela é totalmente inapropriado. Por ser muito curto, o filme precisa correr e acaba atropelando a história. E o baixo orçamento compromete principalmente porque eventos importantes são mudados de forma que não faz sentido. Adaptação extremamente desengonçada, feia e tediosa.
"The woman is all we want. The others must die. They all must die! We do not even want the woman."
Um dos primeiros erros grosseiros é botar música por cima da fala de alguém, impedindo a gente de escutar o que a pessoa diz. Depois segue com músicas que nunca combinam com o que está acontecendo.
De repente acontece um corte, como se alguns frames tivessem se perdido, e a mesma cena reaparece com uma luz diferente. Em seguida a música para repentinamente, sem motivo. Daí aparece uma coisa no canto inferior esquerdo da tela, como se que alguém atrás das câmeras fosse cutucar os atores com uma vara, mas é na verdade outro ator que vai chegando e é pego num problema de enquadramento. E por aí vai...
Não sei explicar melhor como o filme é mal feito, é preciso assistir pra entender. Pior que eu gostei do final, quer dizer, da história, não da forma como é mostrada.
Nós conhecemos aquela pessoa pra quem a vida simplesmente não deu certo. Aquela que cometeu erros demais, passou dos trinta sem conquistar o que se espera de gente dessa idade e agora não tem perspectivas. Em outras palavras, a loser. Anders é essa pessoa e ele é muito real, em parte graças ao trabalho contido do ator de mesmo nome. Achei o filme meio chato no início, mas melhorou aos poucos, porque eu tive paciência pra criar cumplicidade com Anders e me deixar absorver pela falta de esperança.
Raras vezes o cinema nos proporcionou a sensação verdadeira de ter um pesadelo, ou de estar num sonho estranho que beira o assustador. Lynch fez isso mais de uma vez. Pra mim Eraserhead não é um filme que deva ser esmiuçado em cada imagem supostamente simbólica, e sim apreciado em sua surrealidade, como um sonho desagradável e irresistível.
É incrível como nada acontece mas de alguma forma muita coisa acontece. Sutileza pode ser uma grande qualidade em filmes de assombração e este sabe usar isso muito bem.
O diretor tem compreensão do que assusta as pessoas, e isso fica evidente na cena em que uma das garotas, aterrorizada, diz que há alguém no quarto, naquele canto escuto atrás da porta. Mas ele adora uns exageros que não favorecem a história, levando o clímax a parecer mais adequado a um filme de ação, e é onde está a grande fraqueza do filme. Bom, mas poderia ser melhor.
Eu posso dizer que Tommy Wiseau, o roteirista, diretor e ator principal, mal sabe falar, muito menos atuar, então as cenas em que ele está emocionalmente abalado estão entre as mais hilárias. Que as respostas e reações dos personagens muitas vezes não têm sentido. Que várias cenas não acrescentam nada ao filme, algumas até apresentam plots que são abandonados logo depois. Além de outros defeitos... Mas só consigo pensar que palavras não podem explicar o quanto este filme é ruim. Ou pelo menos eu não sou capaz de escrever um texto bom o suficiente. Todo mundo precisa assistir pra entender. É um dos melhores filmes piores de todos os tempos.
Por que ele se envolve com as duas irmãs? Sei dos interesses dele, só não entendo por que se envolver com as duas, se isso obviamente daria errado. Mas pouco importa. É mais um suspense vagabundo tipicamente noventista.
Tão educativo que não dá pra levar a sério. Existe até uma cena em que pessoas num grupo de apoio citam formas de adolescentes se defenderem do cyberbullying; avisar aos pais, bloquear usuários etc. Não precisava; é possível transmitir mensagens sem esse viés educativo óbvio.
Atuação aterradora de Kate Winslet, num filme moralmente desafiador e devastadoramente triste, que sabe mostrar a tragédia sem apelações melodramáticas.
Adoro o jeito como a família luta contra os goblins no fim. Apenas se encosta numa parede, que é a fonte de poder dos vilões, e eles morrem for no reason. Inexplicavelmente eu só comecei a me divertir a partir da metade, mas talvez numa revisão eu consiga apreciar o filme desde o início (ele merece). É tão ruim quanto dizem por aí.
Sabe quando uma pessoa não é linda, mas tem algo que faz com que você queira continuar olhando? Esse filme é assim. Não acho maravilhoso e não levo muito a sério, mas tem um charme que eu não consigo explicar inteiramente. No mínimo posso dizer que hoje é divertido ver a tecnologia avançada que imaginaram na época.
A primeira parte me deixou com dor de cabeça por causa da câmera balançando. O lado bom é que não se esforça demais para comover.
A segunda funciona por ser insana, incluindo aí figurino e maquiagem ridículos, e é a melhor das três.
A terceira é cheia de situações convenientes. Quando Everdeen está na árvore tentando fugir de um grupo, por que eles desaprendem a usar flechas e não pensam em tentar subir de novo? Além disso, a história sempre evita que ela mate com o propósito de vencer, e também que precise competir de verdade com as pessoas a quem ela se apega. O filme foge de questões morais perturbadoras quando se trata das ações da heroína. A intenção é não deixar as coisas muito difíceis para o espectador, e como consequência a competição é apenas mediana.
Não entendi a ligação do jogo com a paz e não sei se me importo o suficiente pra buscar uma explicação (que provavelmente é idiota). O filme é absurdo, o que em parte é bom e em parte é ruim, e não merece ser levado a sério. É apenas divertidinho e carece de coragem.
Eu me surpreendi, esperava algo pior que Hunger Games e tão ruim quanto Vampire Academy. A heroína é simpática e tem quantidades corretas de coragem, medo, compaixão, egoísmo e teimosia. O romance nunca é meu ponto preferido, mas aqui é pelo menos crível, ainda que dispensável. E Kate Winslet está um tanto interessante como a vilã. Quando a heroína começa sua nova vida, surgem as típicas situações tenebrosas no estilo de treinamento militar, que manipularam satisfatoriamente minha capacidade de sentir medo. Tudo isso num contexto distópico que oferece uns bons questionamentos, só que ainda precisam ser mais trabalhados (talvez nas continuações). Não é nada que vá mudar o mundo, mas realiza sua proposta de forma digna.
Tanto já foi dito sobre Batman & Robin... Os defeitos são aqueles que já foram apontados inúmeras vezes, não vou repetir. Basta dizer que eu não tenho ódio do filme, pelo contrário. Pra mim entra na categoria tão-ruim-que-é-bom. Não me importo se prejudicou Batman, e a essa altura, com a existência da cultuada trilogia de Nolan, isso não importa mais.
Conversa Suave
3.2 8Uma história inquietante e, em certo momento, perversa. Mas não tem o peso que poderia ter, porque a direção é no estilo filme-para-TV e Laura Dern parece ter vinte e poucos anos, não convence como adolescente, por melhor que seja sua atuação.
Winter Vacation
3.5 3As pessoas parecem viver numa realidade paralela, que não é diferente da nossa de forma óbvia, mas as diferenças estão lá e incomodam. Há algo errado até no simples ato de comprar vegetais numa feira. Falta algo na vida dessas pessoas, um calor, uma proximidade humana... É repulsivo.
Boa Noite, Espanha
3.5 1Filtros se alternando, cores fortes, imagens repetidas várias vezes, efeitos sonoros de desenho animado, alto contraste, baixo contraste, granulado, muitos cortes, sobreposição, imagens falhadas, inversão de cores... É disso que a gente deve falar, não de história, porque não há nenhuma. O filme é mudo e um cartão avisa que alguém se teleporta, mas não faz diferença, isso nunca fica claro. A direção experimenta com a imagem de várias formas e o resultado é fantástico. Se você se deixar absorver por essa distorção da realidade, pode ser uma viagem divertida.
Rambo: Programado Para Matar
3.7 579 Assista AgoraEm algum momento um figurão do exército aparece pra colocar medo nos corações dos inimigos, informando que Rambo é tão fodão, mas tãããããão fodão, que pode matar 200 homens só com um dedinho do pé. E o pior é que ele pode mesmo. Isso é pra deixar o público impressionado, mas é tanto exagero que acaba sendo risível. Parece algo que um garoto de oito anos escreveria. Tem ação razoavelmente boa, e simples como eu prefiro, só que não compensa. Termina com uma música óbvia demais e cafona nos créditos. Mas o filme é um clássico, de certa forma, e uma relíquia dos anos 80, então eu tinha que assistir.
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KNo início parece que vai ficar bom, então eu esperei... Até perceber que não ia acontecer, que é só um filmeco lesado tentando chocar. É quase cômico, só que não tem graça o tédio infinito que eu sofri fazendo esforço pra terminar. E tem quem leve esse filme pateta a sério e fique revoltado...
Branca de Neve e os Sete Anões 2
3.1 18Traz para o público aquela história que ninguém pediu: o que acontece após o conto de Branca de Neve.
O irmão da rainha aparece e decide se vingar. Ele tem muitas oportunidades para matar a heroína, mas não usa, porque o filme precisa ter mais de 20 minutos e um final feliz. Ainda bem que ela recebe a ajuda das sete anãs, primas dos sete anões possuidoras de poderes da natureza. Enquanto isso o filme não se decide se quer ou não ser um musical.
Algumas vozes foram mal escolhidas e é especialmente desagradável ouvir Snow What (é assim que ela pronuncia o próprio nome). A animação é ruim, e novamente Snow What é quem mais sofre, mas não importa, porque ela é totalmente sem graça.
Pelo menos existe uma coruja fumante. Mas isso acaba servindo de mensagem antifumo, então... Nem a coruja fumante se salva.
RoboCop
3.3 2,0K Assista AgoraA imposição de que não passe do PG 13, pra garantir o dinheiro dos adolescentes, foi uma decepção antecipada, mas o filme apresenta qualidades que me fizeram esquecer isso. Tem uma história de verdade, que começa prendendo a atenção com o jornalismo sensacionalista, e segue com o desenvolvimento do personagem principal. Também é ótimo ver o uso sensato de CGI, que não é atirado gratuitamente na nossa cara. Eu não esperava um filme tão bom.
A Esposa do Dr. Hanaoka
3.7 3Não sei se é uma tradução literal, mas o título em português é perfeito por expressar a essência do filme. A esposa não é reconhecida como indivíduo, e sim como esposa apenas, é reduzida a alguém que precisa agradar ao marido, o que leva a consequências drásticas. Hierarquia no ambiente familiar, inveja, falsidade e competitividade são os elementos opressores que moldam as ações dela. Um filme triste, que passa por esperança, resignação e sacrifício.
Mansfield Park
3.4 37Billie Piper não tem nada a ver com Fanny Price e o visual que deram a ela é totalmente inapropriado. Por ser muito curto, o filme precisa correr e acaba atropelando a história. E o baixo orçamento compromete principalmente porque eventos importantes são mudados de forma que não faz sentido. Adaptação extremamente desengonçada, feia e tediosa.
Manos: As Mãos do Destino
2.5 53 Assista Agora"The woman is all we want. The others must die. They all must die! We do not even want the woman."
Um dos primeiros erros grosseiros é botar música por cima da fala de alguém, impedindo a gente de escutar o que a pessoa diz. Depois segue com músicas que nunca combinam com o que está acontecendo.
De repente acontece um corte, como se alguns frames tivessem se perdido, e a mesma cena reaparece com uma luz diferente. Em seguida a música para repentinamente, sem motivo. Daí aparece uma coisa no canto inferior esquerdo da tela, como se que alguém atrás das câmeras fosse cutucar os atores com uma vara, mas é na verdade outro ator que vai chegando e é pego num problema de enquadramento. E por aí vai...
Não sei explicar melhor como o filme é mal feito, é preciso assistir pra entender. Pior que eu gostei do final, quer dizer, da história, não da forma como é mostrada.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Nós conhecemos aquela pessoa pra quem a vida simplesmente não deu certo. Aquela que cometeu erros demais, passou dos trinta sem conquistar o que se espera de gente dessa idade e agora não tem perspectivas. Em outras palavras, a loser. Anders é essa pessoa e ele é muito real, em parte graças ao trabalho contido do ator de mesmo nome. Achei o filme meio chato no início, mas melhorou aos poucos, porque eu tive paciência pra criar cumplicidade com Anders e me deixar absorver pela falta de esperança.
Eraserhead
3.9 922 Assista AgoraRaras vezes o cinema nos proporcionou a sensação verdadeira de ter um pesadelo, ou de estar num sonho estranho que beira o assustador. Lynch fez isso mais de uma vez. Pra mim Eraserhead não é um filme que deva ser esmiuçado em cada imagem supostamente simbólica, e sim apreciado em sua surrealidade, como um sonho desagradável e irresistível.
Atividade Paranormal
2.9 2,7K Assista AgoraÉ incrível como nada acontece mas de alguma forma muita coisa acontece. Sutileza pode ser uma grande qualidade em filmes de assombração e este sabe usar isso muito bem.
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraO diretor tem compreensão do que assusta as pessoas, e isso fica evidente na cena em que uma das garotas, aterrorizada, diz que há alguém no quarto, naquele canto escuto atrás da porta. Mas ele adora uns exageros que não favorecem a história, levando o clímax a parecer mais adequado a um filme de ação, e é onde está a grande fraqueza do filme. Bom, mas poderia ser melhor.
The Room
2.3 492Eu posso dizer que Tommy Wiseau, o roteirista, diretor e ator principal, mal sabe falar, muito menos atuar, então as cenas em que ele está emocionalmente abalado estão entre as mais hilárias. Que as respostas e reações dos personagens muitas vezes não têm sentido. Que várias cenas não acrescentam nada ao filme, algumas até apresentam plots que são abandonados logo depois. Além de outros defeitos... Mas só consigo pensar que palavras não podem explicar o quanto este filme é ruim. Ou pelo menos eu não sou capaz de escrever um texto bom o suficiente. Todo mundo precisa assistir pra entender. É um dos melhores filmes piores de todos os tempos.
Um Beijo Antes de Morrer
3.1 62Por que ele se envolve com as duas irmãs? Sei dos interesses dele, só não entendo por que se envolver com as duas, se isso obviamente daria errado. Mas pouco importa. É mais um suspense vagabundo tipicamente noventista.
Bullying Virtual
3.1 421Tão educativo que não dá pra levar a sério. Existe até uma cena em que pessoas num grupo de apoio citam formas de adolescentes se defenderem do cyberbullying; avisar aos pais, bloquear usuários etc. Não precisava; é possível transmitir mensagens sem esse viés educativo óbvio.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraAtuação aterradora de Kate Winslet, num filme moralmente desafiador e devastadoramente triste, que sabe mostrar a tragédia sem apelações melodramáticas.
Troll 2
2.7 69 Assista AgoraAdoro o jeito como a família luta contra os goblins no fim. Apenas se encosta numa parede, que é a fonte de poder dos vilões, e eles morrem for no reason. Inexplicavelmente eu só comecei a me divertir a partir da metade, mas talvez numa revisão eu consiga apreciar o filme desde o início (ele merece). É tão ruim quanto dizem por aí.
O Domínio do Olhar
2.8 11Sabe quando uma pessoa não é linda, mas tem algo que faz com que você queira continuar olhando? Esse filme é assim. Não acho maravilhoso e não levo muito a sério, mas tem um charme que eu não consigo explicar inteiramente. No mínimo posso dizer que hoje é divertido ver a tecnologia avançada que imaginaram na época.
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista AgoraA primeira parte me deixou com dor de cabeça por causa da câmera balançando. O lado bom é que não se esforça demais para comover.
A segunda funciona por ser insana, incluindo aí figurino e maquiagem ridículos, e é a melhor das três.
A terceira é cheia de situações convenientes. Quando Everdeen está na árvore tentando fugir de um grupo, por que eles desaprendem a usar flechas e não pensam em tentar subir de novo? Além disso, a história sempre evita que ela mate com o propósito de vencer, e também que precise competir de verdade com as pessoas a quem ela se apega. O filme foge de questões morais perturbadoras quando se trata das ações da heroína. A intenção é não deixar as coisas muito difíceis para o espectador, e como consequência a competição é apenas mediana.
Não entendi a ligação do jogo com a paz e não sei se me importo o suficiente pra buscar uma explicação (que provavelmente é idiota). O filme é absurdo, o que em parte é bom e em parte é ruim, e não merece ser levado a sério. É apenas divertidinho e carece de coragem.
Divergente
3.5 2,1K Assista AgoraEu me surpreendi, esperava algo pior que Hunger Games e tão ruim quanto Vampire Academy. A heroína é simpática e tem quantidades corretas de coragem, medo, compaixão, egoísmo e teimosia. O romance nunca é meu ponto preferido, mas aqui é pelo menos crível, ainda que dispensável. E Kate Winslet está um tanto interessante como a vilã. Quando a heroína começa sua nova vida, surgem as típicas situações tenebrosas no estilo de treinamento militar, que manipularam satisfatoriamente minha capacidade de sentir medo. Tudo isso num contexto distópico que oferece uns bons questionamentos, só que ainda precisam ser mais trabalhados (talvez nas continuações). Não é nada que vá mudar o mundo, mas realiza sua proposta de forma digna.
Linha Mortal
3.5 256 Assista AgoraHá algo ridículo nos acontecimentos, Joel Schumacher nunca consegue superar isso. E o final é covarde. De bom só o visual lúgubre.
Batman & Robin
2.3 993 Assista AgoraTanto já foi dito sobre Batman & Robin... Os defeitos são aqueles que já foram apontados inúmeras vezes, não vou repetir. Basta dizer que eu não tenho ódio do filme, pelo contrário. Pra mim entra na categoria tão-ruim-que-é-bom. Não me importo se prejudicou Batman, e a essa altura, com a existência da cultuada trilogia de Nolan, isso não importa mais.