Eu sabia que o filme seria ruim, mas não imaginava o quanto. Realmente fiquei chocada com o tamanho da idiotice, principalmente na primeira meia hora.
Um dos maiores problemas é a presença insistente de músicas inúteis. É constrangedor ver Anna e Elsa cantando sem motivo textos que deveriam ser falados. E quando Elsa canta sobre se liberar, no meio de uma extravagância de gelo e tentando colocar cada vez mais emoção na música, é só um excesso estéril. A impressão é de que os personagens começam uma nova cantoria a cada cinco minutos, e nunca é divertida, emocionante ou necessária para desenvolver a história.
O outro grande problema é a personalidade de Anna. Ela pretende ser enérgica e divertida, mas é na verdade barulhenta e irritante. Eu desejei muito que ela calasse a boca e parasse por um tempo (de preferência o resto do filme). Os outros personagens são bons ou aceitáveis. Olaf é surpreendentemente engraçado, considerando que o estúdio tende a errar com coadjuvantes cômicos, e é bem mais fácil simpatizar com Elsa do que com Anna (talvez o filme fosse menos ruim se adotasse o ponto de vista da irmã mais velha).
Algumas incoerências também aborrecem, embora talvez não tanto quanto os outros defeitos. Não espero que histórias de fantasia sejam totalmente coerentes, mas há pelo menos dois pontos que eu preciso questionar. Por que um personagem mente sobre Anna estar morta, se ela vai continuar viva por um tempo indeterminado e pode facilmente ser encontrada? E por que ninguém questiona a mentira cretina que ele conta logo depois, mesmo sabendo que há algo tão importante em questão?
Das animações em 3D que eu já vi, Frozen é uma das mais visualmente impressionantes; a neve e principalmente o castelo onde as irmãs crescem são lindos. Também é interessante ver que o filme difere um pouco dos outros, pela inexistência de um vilão e por não se concentrar em romance. Mas beleza visual não é tudo e ser diferente não garante nada. Exceto pelo CGI de altíssima qualidade, parece mais um filme da Barbie.
Depois de anos ofuscado pelos filmes Pixar, eu vinha esperando que o estúdio reconstruísse a glória de tempos passados, mas só o que fez foi encontrar o caminho para os milhões. Mais estridente do que o insuportável Tangled, Frozen é tão exagerado e estúpido que eu quase não acreditei no que estava vendo.
Normalmente eu saberia apontar alguns defeitos, mas não sei o que dizer. É apenas tão tedioso.
Gosto mais de Andrew Garfield do que Tobey Maguire no papel. Como Peter ele é... Não sei explicar... Mais charmoso de um jeito abobalhado? Interpretando Spider-Man ele me ajudou a realmente ver o personagem dos quadrinhos, como nunca aconteceu na franquia anterior, e eu sei que isso não é essencial, mas pra uma parte do público é bom. Ter um corpo esguio também é uma qualidade, ajudada pela falta de volume excessivo do uniforme; as poses de Spider-Man ficam melhores.
Mas ainda assim o filme é tão tedioso! Eu gostaria que tivesse menos história. Gosto de história, só que ficou sendo a parte mais chata, enquanto a ação é boa. Ou o filme todo podia ser idiota, como naquela parte em que Tio Ben estupidamente tenta pegar a arma do ladrão; assim talvez fosse divertido.
Fora que a necessidade de uma nova franquia é questionável. Há muitos filmes de super-herói no momento, e Spider-Man precisava mesmo de um reboot agora?
* Mulheres acordam com o cabelo perfeitamente ondulado. * Muitas explicações sobre o universo dos personagens. Não soa natural. * O universo dos personagens é uma mistura idiota de Harry Potter, Crepúsculo, True Blood e... Star Wars? * O filme tenta ser mais esperto que Crepúsculo. E falha. * Lentes de contato vermelhas. * Clichê dos quatro elementos. * Por que eles não precisam demonstrar respeito pela família real? * O uniforme tem uma saia ridiculamente curta. E inclui salto alto. * A diretora da escola é absurda. Tem um figurino inexplicável e é aquela personagem cuja única função é atrapalhar os heróis sendo estúpida e chata. * Uma das garotas fala sozinha em público. * A rainha é tão absurda quanto a diretora. E tem um sotaque estranho. * A fuga das garotas é considerada um desrespeito extremo às regras, mas não há consequências. * 40 minutos depois do filme começar ainda não há uma história, só um pouco de bullying e um pseudomistério do tipo Harry Potter. * O romance com o treinador não tem motivo para acontecer. * "The dark side." * Um dos vampiros do bem, o par romântico da vampira que parece uma supermodelo, tem um topete. Igual a Edward Cullen. E os dois têm uma ligação só porque tiverem duas conversas. * Câmeras de vigilância com imagem em HD e posicionadas em locais convenientes, mas onde normalmente não estariam. * Por que eles agem como se fossem distantes da tecnologia? Eles têm câmeras de vigilância em HD, CDs e computadores. Por que Twitter e iPhone são proibidos? * A supermodelo boazinha vira bitch sem motivo. Ou é uma consequência de usar a força do jeito errado? * Surpresa não surpreendente. * Por que os vampiros não aprendem a se defender? * CGI péssimo. * Surpresa não surpreendente. * O treinador gostoso é o único homem hétero que fica triste vendo lesbian action. * Surpresa não surpreendente. * Parece ser fácil demais se transformar na "raça do mal". * Se a "raça do mal" não tem sentimentos, por que um(a) vampiro(a) continua fiel a um membro da família depois da transformação? * Discurso edificante sobre bullying para emocionar o público. * Desculpa furada para não seguir com um romance que obviamente avança nos livros seguintes. * "Não sou uma adolescente normal". Exatamente. Você tem 36 anos. * Como ela reconhece o corvo? * Gancho para a continuação.
É quase uma ofensa Kristin Kreuk interpretar Chun-Li, o plot sobre a fraqueza de Bison é idiota, as lutas não têm nada de especial e o clichê "herói que sofre antes de se tornar herói" é forçado e inútil. Não consigo pensar em algo bom pra dizer, mas gosto do filme. Fiquei triste porque não deu certo e cancelaram o projeto. Não sei explicar.
E por mais defeitos que o filme tenha, não justifica os fãs toscos reclamarem que não é fiel. Cinema nunca foi fiel, sempre trouxe algumas ou muitas mudanças em suas adaptações, isso já é esperado e não é o que resulta em filmes ruins.
Traz bastante ação, e eu não sou grande fã de sequências de ação, mas aqui elas nunca se tornam um exagero gratuito pra exibir efeitos especiais, são importantes pra levar a história adiante a mostrar o que os mutantes são capazes de fazer. A demonstração dos poderes de Maximoff em câmera lenta é um dos momentos mais fascinantes dos cinco filmes. A extravagância de Magneto no fim também é impressionante (e necessária).
O filme acerta muito também porque não falta a essencial ligação emotiva com os personagens; pra quem assiste eles são mais do que seres super poderosos que explodem coisas. Fico um pouco triste por terem substituído Kitty por Logan simplesmente porque eu gosto mais dela, mas Erik, Charles, Hank e Logan são personagens carismáticos, cada um a sua maneira; eles funcionam bem juntos e também quando se colocam em lados opostos. A presença maior de Raven provavelmente é motivada pelo sucesso daquela atriz superestimada, mas não deixa de ser ótimo vê-la em ação. E o inesperado novo poder de Kitty eu não me dou ao trabalho de questionar muito.
Trask e as sentinelas têm uma participação menor do que eu imaginava, mas acabou não sendo uma surpresa negativa. Não é exatamente uma história em que um humano e um bando de “robôs” gigantes perseguem mutantes, é na verdade sobre a interação entre os mutantes e as conseqüências devastadoras que suas ações podem desencadear, é sobre mutantes destruindo a si mesmos.
Filme incrivelmente divertido. Quando terminou eu fiquei decepcionada pelo simples fato de ter acabado. Passou tão rápido e eu queria que durasse pra sempre. Meu preferido continua sendo o revolucionário primeiro filme, mas isso pode mudar numa revisão. No mínimo Days of Future Past é facilmente um dos melhores filmes de super-heróis.
Na minha cidade eu tenho certeza de que não chega, nem com atraso. Se fosse um filme sobre pessoas correndo de robôs gigantes já teria chegado. A saída é ser feliz com o BDrip.
Vi o trailer contra a minha vontade, na sessão de Praia do Futuro. Dublado, ainda por cima. Trailer totalmente desinteressante, só ação, ação, ação e ação, como eu presumo que é o filme.
Falam tanto do mistério, mas o filme não tem nada que me dê aquela sensação inquietante de suspense. Pra mim é um filme sobre nada. Só com paciência eu pude me arrastar até o fim dos 96 minutos de coisa nenhuma.
O trailer é tipicamente estúpido (e conta a história toda). Eu simpatizo com Cameron Diaz, vejo carisma e já encontrei boas atuações, mas não espero nada dela num filme que tem tudo pra ser extremamente idiota.
Em uma das cenas decisivas, e uma das minhas favoritas, Kristen Stewart fala a letra de Love is Pain, que Joan Jett viria a gravar no álbum I Love Rock 'n' Roll, e de repente ela grita um dos versos, igual a Joan. Pra quem gosta das duas, como eu, é difícil não ter um troço. Dakota Fanning está irrepreensível, mas o show é mais de Kristen Stewart, que tem o melhor papel e extrai o máximo. Ela está tão Joan e tão rocker, que metade da força do filme vem dela, talvez em sua atuação mais interessante até hoje. Sendo indiferente a The Runaways, minha intenção era ver Kristen Stewart-Joan Jett: O Filme, mas eu me surpreendi ao me empolgar com a banda como nunca consegui quando a vi de verdade e ouvi a música. Graças à direção e ao esforço das atrizes. O filme é um pouco curto pra o que pretende mostrar, a trajetória da banda desde antes da formação até depois do fim, mas nada deixa de receber pelo menos a atenção minimamente necessária. Fica fácil embarcar com as garotas no fascínio que o meio musical exerce e também no lado decepcionante. É um filme intenso e muito Rock 'n' Roll.
Eu enrolei muito pra ver o terceiro trailer... É impressionante ver Angelina Jolie repetindo a maldição, um dos meus momentos preferidos de Sleeping Beauty (memorizei as falas faz tempo), e é lógico que ela convence como Maleficent. Mas será mais um daqueles filmes com muito mais ação e efeitos especiais do que o necessário. Não espero coisa boa.
O trailer começa tolerável e fica ridículo na metade, com melodrama e música constrangedora pra derramar lágrimas. Mas talvez o filme não seja assim, isso pode ser só apelação pra conquistar o público. E acertou alguns alvos. Notei comentários de pessoas dizendo que se emocionaram com a gororoba açucarada.
Amigo oculto (ou secreto) é uma brincadeira de fim de ano. Nada a ver com amigo invisível, que é o que a garota aparentemente tem. Mais uma tradução da mesma pessoa que resolveu chamar The Grudge de O Grito.
O filme não passa de um veículo pra Dakota Fanning interpretar uma criança estranha, o que ela faz muito bem. Robert De Niro até encontra uma chance, mas apenas no fim. E é só. A surpresa no final não é aterradora, nem existe algo especial na condução do filme.
Com exceção da fala sobre a nuvem ser um mistério indecifrável, e pra mim é mesmo, não achei graça. Parece ser uma típica comédia estúpida, mas pode ser menos ruim do que outras por aí.
Apesar da perda de memória drástica, o filme não entra em questões profundas sobre o assunto. A proposta é nos divertir mostrando as descobertas de Marie, e é bom ir encontrando pistas sobre a mulher que ela se tornou e vendo as reações dela enquanto é sucessivamente surpreendida. O ponto mais crítico é o próprio casamento, que ela não sabe mais que está se aproximando do fim, e o filme acaba virando um romance bonitinho.
Um dos primeiros diálogos, com o médico dizendo "Eu não realizo as cirurgias, as cirurgias me realizam", arrancou risadas de mim e dá uma ideia do que vem pela frente. Nós ouvimos várias vezes que ele salva vidas e ouvimos também poesia e música francesa. Porque tudo isso é profundo, lindo e romântico.
Diana teve uma vida extraordinária, mas de tudo o que podiam ter escolhido, optaram por um romance que além de parecer uma chatice, é mostrado da forma mais estúpida. Ela está ridícula como uma namorada perseguidora que dá até uma de Snow White no apartamento bagunçado dele, e há outros momentos absurdos. Meu preferido é a sequência estranha após o término do namoro. Ela larga os sapatos no parque, corre dramaticamente ao invés de andar até o carro, toca piano só um pouco, chora nas teclas, fica entediada, dá uma passadinha na balada e termina parando na rua pra discutir com um homem aleatório.
Gostei da imitação feita por Naomi Watts, ela está a cara de Diana, e eu nem me refiro ao laquê. Quando repete as falas da famosa entrevista é especialmente impressionante, pra quem gosta de atores fazendo imitações. Mas é impossível ela escapar do constrangimento. Uma comédia involuntária, ainda que tediosa. Vale conferir o quanto é ruim.
Se a humanidade não conseguiu resistir aos Psychlos quando existia em número muito maior e tinha muito mais recursos, por que conseguiria agora? O plano de matar John Travolta e fugir, recusado pelo humano visionário, era a única atitude aceitável. Ao invés disso, vemos equipamentos abandonados há séculos sendo capazes de funcionar e, a despeito de sua complexidade, sendo operados por pessoas que até então só conheciam paus e pedras como armas.
Pra deixar tudo pior, o visual é horrível (do jeito errado, obviamente) e os efeitos especiais são fracos. O que mais se destaca (negativamente) é a aparência dos Psychlos; é incômodo ver os atores tentando parecer naturais naquelas fantasias absurdas e desengonçadas. Os diálogos simplórios e a atuação forçada de Travolta só contribuem pra que não se consiga levar o filme a sério. O comportamento, as falas e a aparência dos vilões fazem deles inimigos perfeitos para os Powers Rangers.
É um daqueles filmes em que todas as decisões são erradas; desde a câmera inclinada o tempo todo até as transições de PowerPoint, nada ajuda a contar uma história que também não se ajuda. E acho que o orçamento foi suficientemente elevado pra evitar a aparência meio pobre que o filme acabou ganhando. Battlefield Earth é risível, mas não do tipo tão-ruim-que-é-bom. E é tudo culpa de Quentin Tarantino.
Julianne Moore e o relacionamento ambivalente com a filha são o que há de melhor aqui. Ela está perturbadora como uma crente maluca e o roteiro não a torna unidimensional. Pena que nos outros aspectos o filme nem tenta ser inquietante.
Chloë Moretz se esforça, mas com sua beleza mainstream ela não é crível no papel de garota desprezada e excluída. Também é difícil acreditar que uma adolescente vivendo em 2013 não conhece menstruação. Para o bem da coerência seria melhor que a história se passasse nos anos 70, mas identificação com o público jovem é claramente um dos objetivos principais.
Outra grande falha é a telecinese ridiculamente exagerada, na linha dos blockbusters que abusam de ação e efeitos especiais. Em uma das cenas, ela treina seus poderes em estilo mutante e poderia ser confundida com uma aluna de Xavier. O filme chuta a sutileza e não é mais impactante por causa disso, é apenas mais idiota.
Um homem que é indiferente às pessoas e não tem amigos precisa provar, pra ganhar uma aposta, que tem um melhor amigo. Desde o início é óbvio que ele, contra as próprias expectativas, conhece alguém e os dois formam uma amizade (a ser testada na meia hora final). A premissa soa como bobagem e a história é previsível, mas isso não atrapalha. O importante é que a afinidade entre os dois é verdadeira e desperta simpatia. É como se fosse um romance em que a gente torce pelo casal. Um filme divertido, que apesar da premissa boba não cai no ridículo. E reconhece o que há de bom em ter amigos, sem apelar pra pieguice ou didatismo e sem impor uma mensagem ao público.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraEu sabia que o filme seria ruim, mas não imaginava o quanto. Realmente fiquei chocada com o tamanho da idiotice, principalmente na primeira meia hora.
Um dos maiores problemas é a presença insistente de músicas inúteis. É constrangedor ver Anna e Elsa cantando sem motivo textos que deveriam ser falados. E quando Elsa canta sobre se liberar, no meio de uma extravagância de gelo e tentando colocar cada vez mais emoção na música, é só um excesso estéril. A impressão é de que os personagens começam uma nova cantoria a cada cinco minutos, e nunca é divertida, emocionante ou necessária para desenvolver a história.
O outro grande problema é a personalidade de Anna. Ela pretende ser enérgica e divertida, mas é na verdade barulhenta e irritante. Eu desejei muito que ela calasse a boca e parasse por um tempo (de preferência o resto do filme). Os outros personagens são bons ou aceitáveis. Olaf é surpreendentemente engraçado, considerando que o estúdio tende a errar com coadjuvantes cômicos, e é bem mais fácil simpatizar com Elsa do que com Anna (talvez o filme fosse menos ruim se adotasse o ponto de vista da irmã mais velha).
Algumas incoerências também aborrecem, embora talvez não tanto quanto os outros defeitos. Não espero que histórias de fantasia sejam totalmente coerentes, mas há pelo menos dois pontos que eu preciso questionar. Por que um personagem mente sobre Anna estar morta, se ela vai continuar viva por um tempo indeterminado e pode facilmente ser encontrada? E por que ninguém questiona a mentira cretina que ele conta logo depois, mesmo sabendo que há algo tão importante em questão?
Das animações em 3D que eu já vi, Frozen é uma das mais visualmente impressionantes; a neve e principalmente o castelo onde as irmãs crescem são lindos. Também é interessante ver que o filme difere um pouco dos outros, pela inexistência de um vilão e por não se concentrar em romance. Mas beleza visual não é tudo e ser diferente não garante nada. Exceto pelo CGI de altíssima qualidade, parece mais um filme da Barbie.
Depois de anos ofuscado pelos filmes Pixar, eu vinha esperando que o estúdio reconstruísse a glória de tempos passados, mas só o que fez foi encontrar o caminho para os milhões. Mais estridente do que o insuportável Tangled, Frozen é tão exagerado e estúpido que eu quase não acreditei no que estava vendo.
O Espetacular Homem-Aranha
3.4 4,9K Assista AgoraNormalmente eu saberia apontar alguns defeitos, mas não sei o que dizer. É apenas tão tedioso.
Gosto mais de Andrew Garfield do que Tobey Maguire no papel. Como Peter ele é... Não sei explicar... Mais charmoso de um jeito abobalhado? Interpretando Spider-Man ele me ajudou a realmente ver o personagem dos quadrinhos, como nunca aconteceu na franquia anterior, e eu sei que isso não é essencial, mas pra uma parte do público é bom. Ter um corpo esguio também é uma qualidade, ajudada pela falta de volume excessivo do uniforme; as poses de Spider-Man ficam melhores.
Mas ainda assim o filme é tão tedioso! Eu gostaria que tivesse menos história. Gosto de história, só que ficou sendo a parte mais chata, enquanto a ação é boa. Ou o filme todo podia ser idiota, como naquela parte em que Tio Ben estupidamente tenta pegar a arma do ladrão; assim talvez fosse divertido.
Fora que a necessidade de uma nova franquia é questionável. Há muitos filmes de super-herói no momento, e Spider-Man precisava mesmo de um reboot agora?
Hércules
3.0 790 Assista AgoraAcabei de assistir ao novo trailer. Coisa mais idiota, como eu já esperava.
Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras
2.7 561 Assista AgoraCoisas estúpidas em Vampire Academy:
* Mulheres acordam com o cabelo perfeitamente ondulado.
* Muitas explicações sobre o universo dos personagens. Não soa natural.
* O universo dos personagens é uma mistura idiota de Harry Potter, Crepúsculo, True Blood e... Star Wars?
* O filme tenta ser mais esperto que Crepúsculo. E falha.
* Lentes de contato vermelhas.
* Clichê dos quatro elementos.
* Por que eles não precisam demonstrar respeito pela família real?
* O uniforme tem uma saia ridiculamente curta. E inclui salto alto.
* A diretora da escola é absurda. Tem um figurino inexplicável e é aquela personagem cuja única função é atrapalhar os heróis sendo estúpida e chata.
* Uma das garotas fala sozinha em público.
* A rainha é tão absurda quanto a diretora. E tem um sotaque estranho.
* A fuga das garotas é considerada um desrespeito extremo às regras, mas não há consequências.
* 40 minutos depois do filme começar ainda não há uma história, só um pouco de bullying e um pseudomistério do tipo Harry Potter.
* O romance com o treinador não tem motivo para acontecer.
* "The dark side."
* Um dos vampiros do bem, o par romântico da vampira que parece uma supermodelo, tem um topete. Igual a Edward Cullen. E os dois têm uma ligação só porque tiverem duas conversas.
* Câmeras de vigilância com imagem em HD e posicionadas em locais convenientes, mas onde normalmente não estariam.
* Por que eles agem como se fossem distantes da tecnologia? Eles têm câmeras de vigilância em HD, CDs e computadores. Por que Twitter e iPhone são proibidos?
* A supermodelo boazinha vira bitch sem motivo. Ou é uma consequência de usar a força do jeito errado?
* Surpresa não surpreendente.
* Por que os vampiros não aprendem a se defender?
* CGI péssimo.
* Surpresa não surpreendente.
* O treinador gostoso é o único homem hétero que fica triste vendo lesbian action.
* Surpresa não surpreendente.
* Parece ser fácil demais se transformar na "raça do mal".
* Se a "raça do mal" não tem sentimentos, por que um(a) vampiro(a) continua fiel a um membro da família depois da transformação?
* Discurso edificante sobre bullying para emocionar o público.
* Desculpa furada para não seguir com um romance que obviamente avança nos livros seguintes.
* "Não sou uma adolescente normal". Exatamente. Você tem 36 anos.
* Como ela reconhece o corvo?
* Gancho para a continuação.
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
1.8 430 Assista AgoraÉ quase uma ofensa Kristin Kreuk interpretar Chun-Li, o plot sobre a fraqueza de Bison é idiota, as lutas não têm nada de especial e o clichê "herói que sofre antes de se tornar herói" é forçado e inútil. Não consigo pensar em algo bom pra dizer, mas gosto do filme. Fiquei triste porque não deu certo e cancelaram o projeto. Não sei explicar.
E por mais defeitos que o filme tenha, não justifica os fãs toscos reclamarem que não é fiel. Cinema nunca foi fiel, sempre trouxe algumas ou muitas mudanças em suas adaptações, isso já é esperado e não é o que resulta em filmes ruins.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraTraz bastante ação, e eu não sou grande fã de sequências de ação, mas aqui elas nunca se tornam um exagero gratuito pra exibir efeitos especiais, são importantes pra levar a história adiante a mostrar o que os mutantes são capazes de fazer. A demonstração dos poderes de Maximoff em câmera lenta é um dos momentos mais fascinantes dos cinco filmes. A extravagância de Magneto no fim também é impressionante (e necessária).
O filme acerta muito também porque não falta a essencial ligação emotiva com os personagens; pra quem assiste eles são mais do que seres super poderosos que explodem coisas. Fico um pouco triste por terem substituído Kitty por Logan simplesmente porque eu gosto mais dela, mas Erik, Charles, Hank e Logan são personagens carismáticos, cada um a sua maneira; eles funcionam bem juntos e também quando se colocam em lados opostos. A presença maior de Raven provavelmente é motivada pelo sucesso daquela atriz superestimada, mas não deixa de ser ótimo vê-la em ação. E o inesperado novo poder de Kitty eu não me dou ao trabalho de questionar muito.
Trask e as sentinelas têm uma participação menor do que eu imaginava, mas acabou não sendo uma surpresa negativa. Não é exatamente uma história em que um humano e um bando de “robôs” gigantes perseguem mutantes, é na verdade sobre a interação entre os mutantes e as conseqüências devastadoras que suas ações podem desencadear, é sobre mutantes destruindo a si mesmos.
Filme incrivelmente divertido. Quando terminou eu fiquei decepcionada pelo simples fato de ter acabado. Passou tão rápido e eu queria que durasse pra sempre. Meu preferido continua sendo o revolucionário primeiro filme, mas isso pode mudar numa revisão. No mínimo Days of Future Past é facilmente um dos melhores filmes de super-heróis.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Na minha cidade eu tenho certeza de que não chega, nem com atraso. Se fosse um filme sobre pessoas correndo de robôs gigantes já teria chegado. A saída é ser feliz com o BDrip.
No Limite do Amanhã
3.8 1,5K Assista AgoraVi o trailer contra a minha vontade, na sessão de Praia do Futuro. Dublado, ainda por cima. Trailer totalmente desinteressante, só ação, ação, ação e ação, como eu presumo que é o filme.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraFalam tanto do mistério, mas o filme não tem nada que me dê aquela sensação inquietante de suspense. Pra mim é um filme sobre nada. Só com paciência eu pude me arrastar até o fim dos 96 minutos de coisa nenhuma.
Mulheres ao Ataque
3.2 652 Assista AgoraO trailer é tipicamente estúpido (e conta a história toda). Eu simpatizo com Cameron Diaz, vejo carisma e já encontrei boas atuações, mas não espero nada dela num filme que tem tudo pra ser extremamente idiota.
The Runaways - Garotas do Rock
3.5 1,7KEm uma das cenas decisivas, e uma das minhas favoritas, Kristen Stewart fala a letra de Love is Pain, que Joan Jett viria a gravar no álbum I Love Rock 'n' Roll, e de repente ela grita um dos versos, igual a Joan. Pra quem gosta das duas, como eu, é difícil não ter um troço.
Dakota Fanning está irrepreensível, mas o show é mais de Kristen Stewart, que tem o melhor papel e extrai o máximo. Ela está tão Joan e tão rocker, que metade da força do filme vem dela, talvez em sua atuação mais interessante até hoje. Sendo indiferente a The Runaways, minha intenção era ver Kristen Stewart-Joan Jett: O Filme, mas eu me surpreendi ao me empolgar com a banda como nunca consegui quando a vi de verdade e ouvi a música. Graças à direção e ao esforço das atrizes.
O filme é um pouco curto pra o que pretende mostrar, a trajetória da banda desde antes da formação até depois do fim, mas nada deixa de receber pelo menos a atenção minimamente necessária. Fica fácil embarcar com as garotas no fascínio que o meio musical exerce e também no lado decepcionante. É um filme intenso e muito Rock 'n' Roll.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraEu enrolei muito pra ver o terceiro trailer... É impressionante ver Angelina Jolie repetindo a maldição, um dos meus momentos preferidos de Sleeping Beauty (memorizei as falas faz tempo), e é lógico que ela convence como Maleficent. Mas será mais um daqueles filmes com muito mais ação e efeitos especiais do que o necessário. Não espero coisa boa.
Judex
3.8 11A única parte boa é o homem com máscara de pássaro que aparece nos primeiros minutos.
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraO trailer começa tolerável e fica ridículo na metade, com melodrama e música constrangedora pra derramar lágrimas. Mas talvez o filme não seja assim, isso pode ser só apelação pra conquistar o público. E acertou alguns alvos. Notei comentários de pessoas dizendo que se emocionaram com a gororoba açucarada.
O Amigo Oculto
3.6 1,2K Assista AgoraAmigo oculto (ou secreto) é uma brincadeira de fim de ano. Nada a ver com amigo invisível, que é o que a garota aparentemente tem. Mais uma tradução da mesma pessoa que resolveu chamar The Grudge de O Grito.
O filme não passa de um veículo pra Dakota Fanning interpretar uma criança estranha, o que ela faz muito bem. Robert De Niro até encontra uma chance, mas apenas no fim. E é só. A surpresa no final não é aterradora, nem existe algo especial na condução do filme.
Sex Tape - Perdido na Nuvem
2.6 608Com exceção da fala sobre a nuvem ser um mistério indecifrável, e pra mim é mesmo, não achei graça. Parece ser uma típica comédia estúpida, mas pode ser menos ruim do que outras por aí.
A Vida de Outra Mulher
3.6 181Apesar da perda de memória drástica, o filme não entra em questões profundas sobre o assunto. A proposta é nos divertir mostrando as descobertas de Marie, e é bom ir encontrando pistas sobre a mulher que ela se tornou e vendo as reações dela enquanto é sucessivamente surpreendida. O ponto mais crítico é o próprio casamento, que ela não sabe mais que está se aproximando do fim, e o filme acaba virando um romance bonitinho.
Superman: O Retorno
2.6 778 Assista AgoraNunca gostei, mas agora parece um pouco melhor, em comparação ao de Snyder.
Diana
3.0 346 Assista AgoraUm dos primeiros diálogos, com o médico dizendo "Eu não realizo as cirurgias, as cirurgias me realizam", arrancou risadas de mim e dá uma ideia do que vem pela frente. Nós ouvimos várias vezes que ele salva vidas e ouvimos também poesia e música francesa. Porque tudo isso é profundo, lindo e romântico.
Diana teve uma vida extraordinária, mas de tudo o que podiam ter escolhido, optaram por um romance que além de parecer uma chatice, é mostrado da forma mais estúpida. Ela está ridícula como uma namorada perseguidora que dá até uma de Snow White no apartamento bagunçado dele, e há outros momentos absurdos. Meu preferido é a sequência estranha após o término do namoro. Ela larga os sapatos no parque, corre dramaticamente ao invés de andar até o carro, toca piano só um pouco, chora nas teclas, fica entediada, dá uma passadinha na balada e termina parando na rua pra discutir com um homem aleatório.
Gostei da imitação feita por Naomi Watts, ela está a cara de Diana, e eu nem me refiro ao laquê. Quando repete as falas da famosa entrevista é especialmente impressionante, pra quem gosta de atores fazendo imitações. Mas é impossível ela escapar do constrangimento. Uma comédia involuntária, ainda que tediosa. Vale conferir o quanto é ruim.
A Reconquista
1.7 178 Assista AgoraSe a humanidade não conseguiu resistir aos Psychlos quando existia em número muito maior e tinha muito mais recursos, por que conseguiria agora? O plano de matar John Travolta e fugir, recusado pelo humano visionário, era a única atitude aceitável. Ao invés disso, vemos equipamentos abandonados há séculos sendo capazes de funcionar e, a despeito de sua complexidade, sendo operados por pessoas que até então só conheciam paus e pedras como armas.
Pra deixar tudo pior, o visual é horrível (do jeito errado, obviamente) e os efeitos especiais são fracos. O que mais se destaca (negativamente) é a aparência dos Psychlos; é incômodo ver os atores tentando parecer naturais naquelas fantasias absurdas e desengonçadas. Os diálogos simplórios e a atuação forçada de Travolta só contribuem pra que não se consiga levar o filme a sério. O comportamento, as falas e a aparência dos vilões fazem deles inimigos perfeitos para os Powers Rangers.
É um daqueles filmes em que todas as decisões são erradas; desde a câmera inclinada o tempo todo até as transições de PowerPoint, nada ajuda a contar uma história que também não se ajuda. E acho que o orçamento foi suficientemente elevado pra evitar a aparência meio pobre que o filme acabou ganhando. Battlefield Earth é risível, mas não do tipo tão-ruim-que-é-bom. E é tudo culpa de Quentin Tarantino.
Os Esquecidos
3.0 601 Assista AgoraUma atuação eficiente de Julianne Moore e um filme que seria melhor se o roteiro fosse mais corajoso.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraJulianne Moore e o relacionamento ambivalente com a filha são o que há de melhor aqui. Ela está perturbadora como uma crente maluca e o roteiro não a torna unidimensional. Pena que nos outros aspectos o filme nem tenta ser inquietante.
Chloë Moretz se esforça, mas com sua beleza mainstream ela não é crível no papel de garota desprezada e excluída. Também é difícil acreditar que uma adolescente vivendo em 2013 não conhece menstruação. Para o bem da coerência seria melhor que a história se passasse nos anos 70, mas identificação com o público jovem é claramente um dos objetivos principais.
Outra grande falha é a telecinese ridiculamente exagerada, na linha dos blockbusters que abusam de ação e efeitos especiais. Em uma das cenas, ela treina seus poderes em estilo mutante e poderia ser confundida com uma aluna de Xavier. O filme chuta a sutileza e não é mais impactante por causa disso, é apenas mais idiota.
Meu Melhor Amigo
3.8 67Um homem que é indiferente às pessoas e não tem amigos precisa provar, pra ganhar uma aposta, que tem um melhor amigo. Desde o início é óbvio que ele, contra as próprias expectativas, conhece alguém e os dois formam uma amizade (a ser testada na meia hora final). A premissa soa como bobagem e a história é previsível, mas isso não atrapalha. O importante é que a afinidade entre os dois é verdadeira e desperta simpatia. É como se fosse um romance em que a gente torce pelo casal. Um filme divertido, que apesar da premissa boba não cai no ridículo. E reconhece o que há de bom em ter amigos, sem apelar pra pieguice ou didatismo e sem impor uma mensagem ao público.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraGosto da premissa e de Cate Blanchett. Não gosto de Woody Allen e já havia desistido dos filmes dele. Agora estou em dúvida sobre assistir ou não.