É ótimo enquanto se ocupa em desenvolver os relacionamentos. Comete suicídio quando corta esse desenvolvimento para ser tomado pela morte de um personagem chato, com quem o público dificilmente se importaria. Um exemplo de como destruir um filme.
Eu não vi Frank Castle no filme, ou pelo menos um anti-herói qualquer que pudesse ser levado a sério. Vi apenas Dolph Lundgren vestido de preto e com cara de bêbado, uma expressão que ele usa para demonstrar angústia e distanciamento. Não me importo com a ausência da caveira, que embora seja o símbolo do personagem, não faz dele o que ele é.
Enquanto a vilã toma atitudes aleatórias, a investigação policial que tenta encontrar Castle é mais ou menos deixada de lado, o que tira sua razão de existir, e a coisa toda é cheia de situações ridículas (atenção para dois diálogos surreais entre Castle e cada um dos detetives). O roteiro provavelmente foi escrito por pelo menos três pessoas, cada uma sem dar muita atenção ao trabalho das outras. Também é possível que a edição tenha eliminado cenas importantes.
Mas acaba sendo um filme divertido. É um exemplar de cinema ruim que merece ser cultuado.
Lindíssimo em sua estética soturna, com um plano genial atrás do outro, sempre envolvendo a gente num clima fúnebre. É lento demais pra mim, nesse sentido não é fácil de ver como o original, mas compensa.
Exige muito da nossa capacidade de suspender a descrença, mas os atores têm tino para a comédia, o ritmo é certeiro e a maioria das piadas funciona. Fica acima da média, apesar de ter uma história que mesmo naquela época provavelmente já estava gasta. E tem o bônus de um diálogo antológico no fim.
As partes mais sutis salvam o filme, que mostra mais do que deveria, mas não o suficiente pra ser ruim. O design ridiculamente exagerado da boneca é um dos defeitos, mas em compensação ela não é mostrada como Chucky, correndo e falando... O filme tem seus momentos assustadores, como a cena no elevador, que é um verdadeiro pesadelo. No visual decepciona um pouco porque parece ter vergonha da época em que se passa, mas isso não atrapalha o terror.
Não levo totalmente a sério como terror, mas não é idiota nem involuntariamente cômico. Por isso eu não gostei na primeira vez, não soube como encarar. Agora eu vejo uma esquisitice que torna o filme fascinante. Tem várias cenas nojentas, ao mesmo tempo divertidas e angustiantes, e uma personagem que ficou na minha mente desde a primeira vez. Awkward é a palavra que define, mas no bom sentido.
Uma versão dramática de Mean Girls, sem panfletagem e convincente ao mostrar as hostilidades implacáveis contra uma garota até então popular. A fotografia de filme de terror vagabundo é estranha, mas não é um problema significativo. O filme é bem melhor do que eu esperava.
Feito para alertar sobre os perigos de sexting e bullying entre adolescentes. O foco é a investigação após o suicídio de uma garota e quem investiga é a própria mãe, mas como a atriz é muito jovem para o papel e o filme não sabe mostrar o luto de uma mãe que perdeu a filha, ela parece mais uma jornalista interessada no caso. Os únicos momentos em que o filme tem alguma força, emocionalmente, são os que mostram a garota sofrendo bullying, mas pouco aparecem. A propósito, eu conheço o título original desse filme como Sexting in Suburbia.
Os cenários são uma atração por si só e a animação é bem feita. Mas a história se baseia num ambientalismo hipócrita, sobre como é errado cortar árvores, e se leva muito a sério. Tem personagens cômicos irritantes, que se a gente tiver sorte desaparecem de repente, e músicas nada a ver. Recomendado pra ecochatos pensarem que estão engolindo uma mensagem nobre.
Retira o básico do livro e cria sua própria história, cria algo icônico que se sustenta tanto no drama quanto na força das belas imagens góticas, e é uma das raras obras em que somos levados a ter pena do monstro. Uma adaptação notável sem ser muito uma adaptação.
Não gostei de passar tanto tempo ouvindo os pensamentos de alguém, pra mim é um recurso literário e não cinematográfico. Mas o filme compensa em outros pontos. A casa parece estar viva e sempre observando maliciosamente os personagens. O clima é agourento e há algumas cenas assustadoras, sem os excessos ou clichês há muito tempo comuns no gênero. É bem melhor que a refilmagem idiota.
Segue direitinho as regras pra esse tipo de história e funciona, mas nem tanto a partir da metade, porque os efeitos especiais, na época impressionantes e hoje cômicos, prejudicam. Por isso não consegui suspender a descrença nessa parte. Mesmo assim é muito superior ao de Peter Jackson.
Uma das piadas, o papel de Arnold Strong ser atípico pra ele, a essa altura já não tem mais efeito. A outra, o fato de que ele e Danny DeVito são totalmente diferentes um do outro, cansa uns 20 minutos depois deles se encontrarem. A partir daí o filme entra no reino da chatice infinita.
Engraçado, triste e constrangedor de um jeito bom. Liv Tyler está muito fofa e o visual gloriosamente setentista deixa o filme mais cativante.
Só agora vi o título em português, idiota como tantos outros. Uma tradução literal caberia perfeitamente, só que segundo as regras de tradução de títulos não teria apelo comercial suficiente.
Contar "a verdadeira história" normalmente me parece uma ideia cretina, mas os resultados variam. Para este filme modernizaram o roteiro de forma inteligente e que se justifica. Tem uma atuação forte de Angelina Jolie, que se transforma inteiramente na personagem, e tem a vantagem de passar rápido. Pena que se entrega ao exibicionismo enjoativo de CGI, como tantos filmes atualmente. Não é tão bom quanto poderia ser, mas não é o desastre que eu imaginava.
Uma sociedade estéril em que pessoas são altamente controladas, com a justificativa de um bem maior, é um tipo de história recorrente. Em The Giver há mais ou menos uma mistura de Divergent e, em teoria, The Host. Mais um truque de cores similar ao de Pleasantville, mas sem o mesmo impacto emotivo. Não é errado essas histórias continuarem sendo contadas, o erro é o filme não acrescentar nada e ser bobinho ao mesmo tempo em que se leva muito a sério, incluindo tentativas constrangedoras de emocionar usando o clichê 'montagem com imagens da humanidade em rápida sucessão'. É basicamente sobre a descoberta de sensações, só que desde o início os personagens demonstram essas sensações, ao invés de se comportarem como os robôs que deveriam ser, então não faz muito sentido. E o herói é o mais genérico possível, fica difícil se importar com ele.
É tão barulhento, tão lotado, inclui até hip hop na trilha sonora, uma das maiores idiotices que eu já encontrei num filme. Como se o diretor quisesse mostrar ao mesmo tempo tudo o que ele consegue fazer, mas eu já sei que essa histeria faz parte do estilo dele. Gostei de Carey Mulligan como Daisy, da direção de arte e da decisão de tomar o tempo necessário pra contar a história. Pelo menos é assistível, ao contrário de Moulin Rouge e Romeo + Juliet. Não é ruim, mas é irritante.
O visual oitentista é interessante. Mas é um daqueles filmes chatos que só existem como display de efeitos especiais. Falam muito da trilha sonora, e as músicas realmente são muito boas, mas não acrescentam nada por faltar o impacto da união perfeita entre imagens e música. E não, o roedor não é engraçado, ninguém é. Só consegui ver adiantando, senão jamais terminaria.
O filme é tão americanizado que chega a soar estranho todo mundo falando francês. Mas acho que não posso reclamar, já que o melhor filme de A Bela e a Fera é e sempre será aquela adaptação americana. O problema é ser igual a certo tipo de produção hollywoodiana ruim, que é tão megalômana quanto vazia. Tudo é tão falso, nem visualmente essa tranqueira é relevante, porque dinheiro não compra talento e bom gosto, compra figurinos horríveis e coisas inúteis de CGI.
Um filme sobre super poderosos quebrando coisas, com muitas frases de efeito e intervalos em que todos fingem haver uma história. Por que precisa de 142 minutos eu não sei. A interação entre os personagens mantém o interesse em algumas cenas e Iron Man usa uma camiseta de Black Sabbath, mas não é suficiente. Filme extremamente cansativo; dizer que tem ação em excesso é pouco. Puro exibicionismo fútil de CGI; nem gosto de chamar isso de filme, é até uma ofensa ao cinema.
Chorando aqui com a imagem "emocionante" de Spock abrindo os braços no meio da lava. O cabelo dele é reto porque ele é racional, certo? How clever!
Os 10 primeiros minutos, de ação dispensável, têm CGI suficiente pra uma década de cinema. 10 minutos desperdiçados num filme que precisa muito ter 40 (ou 132) minutos a menos.
De repente eu estou vendo Steven Spielberg's A.I. Cheguei a questionar a realidade por alguns segundos.
O herói não ortodoxo perde o comando de sua nave. É agora que eu começo a me importar? Acho que não, porque ele ganha uma promoção pouco depois.
Um vilão em potencial faz aparições que falham em criar preocupação e expectativa.
Blá blá blá sobre uma história irrelevante que só serve de suporte a CGI e lens flare.
O uniforme das mulheres é curto demais. Deve ser porque alguém refletiu sobre aquela cultura e concluiu que eles têm ideias diferentes sobre roupas de trabalho. Nada a ver com a intenção de exibir pernas.
Tentativas de fazer tudo parecer dramático.
Câmera sacudindo. De novo.
Mais história. Isso é importante?
Reviravolta clichê.
Por que esses filmes chatos precisam ser monstrengos que ultrapassam duas horas? Por que as cenas de ação têm que ser tão extravagantes? Por que blockbusters não podem ser mais modestos? Qual é o propósito deste filme?
Pelo menos serviu de inspiração pra mulheres escreverem fanfics eróticas com Kirk e sexy Spock.
Nicolas Cage parece um retardado, e não só por causa dos flashbacks inúteis de um acontecimento que não tem nada a ver com a história. Também há um problema com todos os outros personagens: o comportamento esquisito e desagradável deles não ajuda a criar uma sensação perturbadora de mistério e estranhamento, é só irritante. Tudo parece muito apressado e bagunçado, e no fim o desespero do personagem é irrelevante e até cômico. Metade da explicação que as mulheres oferecem nesse momento, complementada pelo epílogo e com a intenção de chocar, é idiota demais.
Uma das dificuldades em desenvolver um romance é fazer a gente sentir que existe atração e afinidade entre o casal. O filme é bem sucedido nessa parte, o relacionamento dos dois se desenvolve naturalmente e em nenhum momento eu precisei fazer esforço para acreditar. Também trata das dificuldades de um dos garotos como cego, sem panfletagem ou pieguice. Tem alguns diálogos forçados e as atuações podiam ser melhores, mas assim mesmo os personagens são simpáticos e nenhum dos defeitos prejudica muito. É um filme ingênuo e bonitinho.
Nas Ondas de Newcastle
2.9 18É ótimo enquanto se ocupa em desenvolver os relacionamentos. Comete suicídio quando corta esse desenvolvimento para ser tomado pela morte de um personagem chato, com quem o público dificilmente se importaria. Um exemplo de como destruir um filme.
O Justiceiro
3.0 128 Assista AgoraEu não vi Frank Castle no filme, ou pelo menos um anti-herói qualquer que pudesse ser levado a sério. Vi apenas Dolph Lundgren vestido de preto e com cara de bêbado, uma expressão que ele usa para demonstrar angústia e distanciamento. Não me importo com a ausência da caveira, que embora seja o símbolo do personagem, não faz dele o que ele é.
Enquanto a vilã toma atitudes aleatórias, a investigação policial que tenta encontrar Castle é mais ou menos deixada de lado, o que tira sua razão de existir, e a coisa toda é cheia de situações ridículas (atenção para dois diálogos surreais entre Castle e cada um dos detetives). O roteiro provavelmente foi escrito por pelo menos três pessoas, cada uma sem dar muita atenção ao trabalho das outras. Também é possível que a edição tenha eliminado cenas importantes.
Mas acaba sendo um filme divertido. É um exemplar de cinema ruim que merece ser cultuado.
Nosferatu: O Vampiro da Noite
4.0 248Lindíssimo em sua estética soturna, com um plano genial atrás do outro, sempre envolvendo a gente num clima fúnebre. É lento demais pra mim, nesse sentido não é fácil de ver como o original, mas compensa.
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraExige muito da nossa capacidade de suspender a descrença, mas os atores têm tino para a comédia, o ritmo é certeiro e a maioria das piadas funciona. Fica acima da média, apesar de ter uma história que mesmo naquela época provavelmente já estava gasta. E tem o bônus de um diálogo antológico no fim.
Annabelle
2.7 2,7K Assista AgoraAs partes mais sutis salvam o filme, que mostra mais do que deveria, mas não o suficiente pra ser ruim. O design ridiculamente exagerado da boneca é um dos defeitos, mas em compensação ela não é mostrada como Chucky, correndo e falando... O filme tem seus momentos assustadores, como a cena no elevador, que é um verdadeiro pesadelo. No visual decepciona um pouco porque parece ter vergonha da época em que se passa, mas isso não atrapalha o terror.
Terror nas Trevas
3.6 133Não levo totalmente a sério como terror, mas não é idiota nem involuntariamente cômico. Por isso eu não gostei na primeira vez, não soube como encarar. Agora eu vejo uma esquisitice que torna o filme fascinante. Tem várias cenas nojentas, ao mesmo tempo divertidas e angustiantes, e uma personagem que ficou na minha mente desde a primeira vez. Awkward é a palavra que define, mas no bom sentido.
Jade
2.9 63Suspenses semi-eróticos, que eram moda na primeira metade dos anos 90, parecem tão imaturos e datados hoje. E não há nada que redima este.
Cyberbullying: Garota Fora Do Jogo
3.2 10Uma versão dramática de Mean Girls, sem panfletagem e convincente ao mostrar as hostilidades implacáveis contra uma garota até então popular. A fotografia de filme de terror vagabundo é estranha, mas não é um problema significativo. O filme é bem melhor do que eu esperava.
Silêncio Rompido
3.2 57Feito para alertar sobre os perigos de sexting e bullying entre adolescentes. O foco é a investigação após o suicídio de uma garota e quem investiga é a própria mãe, mas como a atriz é muito jovem para o papel e o filme não sabe mostrar o luto de uma mãe que perdeu a filha, ela parece mais uma jornalista interessada no caso. Os únicos momentos em que o filme tem alguma força, emocionalmente, são os que mostram a garota sofrendo bullying, mas pouco aparecem. A propósito, eu conheço o título original desse filme como Sexting in Suburbia.
Ferngully - As Aventuras de Zack e Crysta na Floresta …
3.9 37 Assista AgoraOs cenários são uma atração por si só e a animação é bem feita. Mas a história se baseia num ambientalismo hipócrita, sobre como é errado cortar árvores, e se leva muito a sério. Tem personagens cômicos irritantes, que se a gente tiver sorte desaparecem de repente, e músicas nada a ver. Recomendado pra ecochatos pensarem que estão engolindo uma mensagem nobre.
Frankenstein
4.0 285 Assista AgoraRetira o básico do livro e cria sua própria história, cria algo icônico que se sustenta tanto no drama quanto na força das belas imagens góticas, e é uma das raras obras em que somos levados a ter pena do monstro. Uma adaptação notável sem ser muito uma adaptação.
Desafio do Além
3.7 138 Assista AgoraNão gostei de passar tanto tempo ouvindo os pensamentos de alguém, pra mim é um recurso literário e não cinematográfico. Mas o filme compensa em outros pontos. A casa parece estar viva e sempre observando maliciosamente os personagens. O clima é agourento e há algumas cenas assustadoras, sem os excessos ou clichês há muito tempo comuns no gênero. É bem melhor que a refilmagem idiota.
King Kong
3.8 194 Assista AgoraSegue direitinho as regras pra esse tipo de história e funciona, mas nem tanto a partir da metade, porque os efeitos especiais, na época impressionantes e hoje cômicos, prejudicam. Por isso não consegui suspender a descrença nessa parte. Mesmo assim é muito superior ao de Peter Jackson.
Irmãos Gêmeos
2.8 300 Assista AgoraUma das piadas, o papel de Arnold Strong ser atípico pra ele, a essa altura já não tem mais efeito. A outra, o fato de que ele e Danny DeVito são totalmente diferentes um do outro, cansa uns 20 minutos depois deles se encontrarem. A partir daí o filme entra no reino da chatice infinita.
Sem Gravidade... Sem Cérebro...
2.4 48 Assista AgoraEngraçado, triste e constrangedor de um jeito bom. Liv Tyler está muito fofa e o visual gloriosamente setentista deixa o filme mais cativante.
Só agora vi o título em português, idiota como tantos outros. Uma tradução literal caberia perfeitamente, só que segundo as regras de tradução de títulos não teria apelo comercial suficiente.
Malévola
3.7 3,8K Assista AgoraContar "a verdadeira história" normalmente me parece uma ideia cretina, mas os resultados variam. Para este filme modernizaram o roteiro de forma inteligente e que se justifica. Tem uma atuação forte de Angelina Jolie, que se transforma inteiramente na personagem, e tem a vantagem de passar rápido. Pena que se entrega ao exibicionismo enjoativo de CGI, como tantos filmes atualmente. Não é tão bom quanto poderia ser, mas não é o desastre que eu imaginava.
O Doador de Memórias
3.5 1,4K Assista grátisUma sociedade estéril em que pessoas são altamente controladas, com a justificativa de um bem maior, é um tipo de história recorrente. Em The Giver há mais ou menos uma mistura de Divergent e, em teoria, The Host. Mais um truque de cores similar ao de Pleasantville, mas sem o mesmo impacto emotivo. Não é errado essas histórias continuarem sendo contadas, o erro é o filme não acrescentar nada e ser bobinho ao mesmo tempo em que se leva muito a sério, incluindo tentativas constrangedoras de emocionar usando o clichê 'montagem com imagens da humanidade em rápida sucessão'. É basicamente sobre a descoberta de sensações, só que desde o início os personagens demonstram essas sensações, ao invés de se comportarem como os robôs que deveriam ser, então não faz muito sentido. E o herói é o mais genérico possível, fica difícil se importar com ele.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista AgoraÉ tão barulhento, tão lotado, inclui até hip hop na trilha sonora, uma das maiores idiotices que eu já encontrei num filme. Como se o diretor quisesse mostrar ao mesmo tempo tudo o que ele consegue fazer, mas eu já sei que essa histeria faz parte do estilo dele. Gostei de Carey Mulligan como Daisy, da direção de arte e da decisão de tomar o tempo necessário pra contar a história. Pelo menos é assistível, ao contrário de Moulin Rouge e Romeo + Juliet. Não é ruim, mas é irritante.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraO visual oitentista é interessante. Mas é um daqueles filmes chatos que só existem como display de efeitos especiais. Falam muito da trilha sonora, e as músicas realmente são muito boas, mas não acrescentam nada por faltar o impacto da união perfeita entre imagens e música. E não, o roedor não é engraçado, ninguém é. Só consegui ver adiantando, senão jamais terminaria.
A Bela e a Fera
3.3 699 Assista AgoraO filme é tão americanizado que chega a soar estranho todo mundo falando francês. Mas acho que não posso reclamar, já que o melhor filme de A Bela e a Fera é e sempre será aquela adaptação americana. O problema é ser igual a certo tipo de produção hollywoodiana ruim, que é tão megalômana quanto vazia. Tudo é tão falso, nem visualmente essa tranqueira é relevante, porque dinheiro não compra talento e bom gosto, compra figurinos horríveis e coisas inúteis de CGI.
Os Vingadores
4.0 6,9K Assista AgoraUm filme sobre super poderosos quebrando coisas, com muitas frases de efeito e intervalos em que todos fingem haver uma história. Por que precisa de 142 minutos eu não sei. A interação entre os personagens mantém o interesse em algumas cenas e Iron Man usa uma camiseta de Black Sabbath, mas não é suficiente. Filme extremamente cansativo; dizer que tem ação em excesso é pouco. Puro exibicionismo fútil de CGI; nem gosto de chamar isso de filme, é até uma ofensa ao cinema.
Além da Escuridão: Star Trek
4.0 1,4K Assista AgoraChorando aqui com a imagem "emocionante" de Spock abrindo os braços no meio da lava. O cabelo dele é reto porque ele é racional, certo? How clever!
Os 10 primeiros minutos, de ação dispensável, têm CGI suficiente pra uma década de cinema. 10 minutos desperdiçados num filme que precisa muito ter 40 (ou 132) minutos a menos.
De repente eu estou vendo Steven Spielberg's A.I. Cheguei a questionar a realidade por alguns segundos.
O herói não ortodoxo perde o comando de sua nave. É agora que eu começo a me importar? Acho que não, porque ele ganha uma promoção pouco depois.
Um vilão em potencial faz aparições que falham em criar preocupação e expectativa.
Blá blá blá sobre uma história irrelevante que só serve de suporte a CGI e lens flare.
O uniforme das mulheres é curto demais. Deve ser porque alguém refletiu sobre aquela cultura e concluiu que eles têm ideias diferentes sobre roupas de trabalho. Nada a ver com a intenção de exibir pernas.
Tentativas de fazer tudo parecer dramático.
Câmera sacudindo. De novo.
Mais história. Isso é importante?
Reviravolta clichê.
Por que esses filmes chatos precisam ser monstrengos que ultrapassam duas horas? Por que as cenas de ação têm que ser tão extravagantes? Por que blockbusters não podem ser mais modestos? Qual é o propósito deste filme?
Pelo menos serviu de inspiração pra mulheres escreverem fanfics eróticas com Kirk e sexy Spock.
O Sacrificio
2.0 645Nicolas Cage parece um retardado, e não só por causa dos flashbacks inúteis de um acontecimento que não tem nada a ver com a história. Também há um problema com todos os outros personagens: o comportamento esquisito e desagradável deles não ajuda a criar uma sensação perturbadora de mistério e estranhamento, é só irritante. Tudo parece muito apressado e bagunçado, e no fim o desespero do personagem é irrelevante e até cômico. Metade da explicação que as mulheres oferecem nesse momento, complementada pelo epílogo e com a intenção de chocar, é idiota demais.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUma das dificuldades em desenvolver um romance é fazer a gente sentir que existe atração e afinidade entre o casal. O filme é bem sucedido nessa parte, o relacionamento dos dois se desenvolve naturalmente e em nenhum momento eu precisei fazer esforço para acreditar. Também trata das dificuldades de um dos garotos como cego, sem panfletagem ou pieguice. Tem alguns diálogos forçados e as atuações podiam ser melhores, mas assim mesmo os personagens são simpáticos e nenhum dos defeitos prejudica muito. É um filme ingênuo e bonitinho.