A fotografia é fantástica, boa parte das interpretações são muito boas (em especial, Emma Stone e Willem Dafoe) mas há uns personagens que saem meio rasos e apenas caricaturais (como o assistente do Dr. Godwin). Além disso, a ousadia não vai além da nudez e cenas de sexo, porque o roteiro fica na zona de segurança e evita o polêmico
No fim, o hippie que dá carona a ele é Charles Manson, famoso psicopata que montou uma seita religiosa de assassinos, tendo matado Sharon Tate. A van é a mesma VW Bus que o assassino usava e a cidade onde ele diz que vai é onde Manson nasceu
facilmente seria etiquetado (com alguma razão) como tóxico
mas, cabe lembrar que a função do artista não é ser um pedagogo dizendo como a vida tem que ser e o que vemos aqui não é um modelo e sim um caso específico.
Por conta de uma experiência pessoal, esse filme me devastou de uma forma que não consigo lembrar ter ocorrido com outro. A canção Under Pressure foi ressignificada na minha vida. As interpretações são tão naturais e verdadeiras e tudo ali parece tão real que, ainda agora, sinto dificuldade em pensar nisso como ficção
A complacência dos clientes e da equipe para com as vontades do chef me pareciam inicialmente absurdas, até que me lembrei de programas como Master Chef de um lado e restaurantes exóticos da elite de outro, em que vemos as pessoas aceitando ser maltratadas, toleram exigências humilhantes e se submetem a um tratamento grosseiro (mesmo quando elas estão pagando), tudo isso para poderem ser atendidas por alguém que tem em volta de si essa mística de ser um gênio!
Assim, passei a ver no absurdo do filme uma crítica mordaz ao absurdo da vida real.
E a protagonista, por não fazer parte desse bizarro ecossistema, é a única a escapar do tal canto da sereia. Para além disso, ela encontra o Calcanhar de Aquíles do vilão: a nostalgia que ele sente de cozinhar para oferecer comida boa e não esses conceitos artísticos que beiram o absurdo.
Um excelente filme que mistura suspense e humor negro.
a impressão é que sempre se está a um minuto de algo grandioso acontecer, só que essa conclusão é sempre castrada, terminando em um tipo de anticlimax que deixa a sensação de vazio e frustração,
o que até pode ter sido a intenção da produção, só que o resultado é bem questionável
A primeira metade do filme é excelente, mas quando a partir da segunda metade começam as resoluções, fica uma sensação de clichês e lugares comuns repetitivos bem ruim.
Na hora que o Frank a confronta na cozinha, fiquei torcendo para ela ter uma abordagem inesperadamente inteligente e com alguma eficiência, só que, após um começo promissor, ela cai no bait dele (como era esperado) e reage com algo perto da histeria, que a faz passar por doida.
Pior, quando ela pede ao marido que fuja com ela, na cara dele tu percebe que ele a vai trair e a entregar para a segurança. A resolução final é pobre e o fim do Frank é estranho, inexplicado e sem profundidade.
Incomoda também que não houve ousadia alguma na explicação da situação. Quem é bom é bom, quem é mal é mal e temos pouquíssimos tons de cinza nisso aí. Fotografia fantástica, mas uma narrativa com potencial castrado por preferir ficar na zona de conforto.
você alimenta a sensação de que não seja assim. Contudo, era inevitável que a inserção de Verônica, insaciável e cheia de vida, dentro da delicada rotina cinza, fria e metódica de Breno geraria um desequilíbrio que culmina no desmoronamento de uma personalidade visivelmente doente e desestabilizada
.
As repetições funcionam bem, construindo um desesperador senso de rotina, a fotografia é muito bonita, usando as cores como poderoso elemento narrativo e o que há de sexualidade ali é funcional e justificável.
1) Esquece essa coisa de América Chavez - Bastava dizer que, após os eventos do Homem Aranha - Sem Volta para Casa e/ou Loki, as paredes do Multiverso estão tão fragilizadas, que a Feiticeira Escarlate percebe que pode as romper de vez para ter seus filhos.
2) Os Illuminati decidem reagir, pois o Universo deles e todos os outros fica ameaçado com isso. Dr. Estranho tenta conciliar os recém-chegados com a Wanda impedindo o pior. Coloca os Illuminati durante boa parte do filme e dá tempo de vermos eles em ação e comprovarmos seu poder os respeitando.
3) Dr. Estranho e Wanda JUNTOS conseguem parar os Illuminati, mas ela os mata NA TRAIRAGEM E A DURAS PENAS. Desesperado, Dr. Estranho sozinho vê que agora é com ele a deter.
Mas, ao invés de algo nessa linha, preferiram entregar esse arremedo de roteiro que ofende toda tradição dos personagens colocados em tela só para fazer bait no trailer.
O filme, em sua camada mais profunda trabalha com a condenação do incesto do qual ninguém fala diretamente, mas todos sabem e que, no fim, conforme a analogia com a história dos gigantes, não tinha como ser freada ou impedida. Enredo bom mas com uma execução meio travada que joga subtramas que não parecem desenvolver ou chegar a algo em si.
O filme podia ter sido interessante, mas decidiu ser preguiçoso e não sair da zona de conforto. Em cada cena, você já consegue antecipar a seguinte e percebe que nada de muito inovador ou ousado irá acontecer. Pareceu uma homenagem ao gênero, mas acabou sendo apenas o esgotamento de uma fórmula. Incapaz de arriscar qualquer coisa.
A principal vítima do filme é quem escolheu assistir... A narrativa é tosca, os personagens caricaturais, a interpretação é forçada e a resolução é de uma pobreza que machuca.
Seguindo a linha de Crash - No limite (2004), apresenta um conjunto de narrativas dramáticas urbanas que se interligam, umas melhores e mais bem executadas que outras.
E fica como um dos filmes mais intensamente verdadeiros (de umas três ou quatro formas diferentes) que lembro ter visto, chegando a ser chocante em alguns momentos. E tinha horas que parecia mais uma janela para a vida do que filme.
O cinema brasileiro é monstruosamente extraordinário. Quebra com todas as receitas de bolo e oferece algo tão verdadeiro e visceral que tu assiste sem saber até o último minuto onde a história vai te levar. Com isso,
a última sequência doeu tanto que cheguei a conferir se não tinha uma cena pós-crédito para aliviar aquele nó que ficou na garganta. Os dois queriam tanto, chegavam sempre tão próximos, mas as coisas apenas não aconteceram. O passado era passado e nada podia o restaurar
O filme é excelente e extrapola a simplicidade com que o projeto se vende. Para além das referências, ele é metal no sentimento que carrega. Se não vem com a invenção da roda, ele consegue ser inesperado em um monte de detalhes que oferecem gostosas surpresas. Há nele algo de muito old school que nem parece saído da Netflix.
O filme é fantástico e o nome é poderosamente emblemático: ao iniciar, ele nos joga uma coleção de personagens que parecem apenas figurantes de uma noite em uma grande cidade. Contudo, a cada cena, mais e mais tijolos vão sendo sedimentados para mostrar o quanto é profunda, amarga e delicada a vida daqueles aparentes anônimos.
Assim, somos confrontados com a consciência de que cada rosto na multidão é em si um drama poderoso, embora normalmente não passem de sombras em nossa correria apressada pela cidade... tudo isso por não podermos dar voz ao silêncio que nos separa, cada um em sua ilha de lágrimas.
O filme começa com grande potencial, mas vai se perdendo. Acaba não saindo da zona de conforto e as referências passam a ser apenas tapa buracos para a falta de conteúdo mais sólido. Por algum motivo, absolutamente TODOS os caras caem no estereótipo como bobalhões ou babacas.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraA fotografia é fantástica, boa parte das interpretações são muito boas (em especial, Emma Stone e Willem Dafoe) mas há uns personagens que saem meio rasos e apenas caricaturais (como o assistente do Dr. Godwin). Além disso, a ousadia não vai além da nudez e cenas de sexo, porque o roteiro fica na zona de segurança e evita o polêmico
A Filha Perdida
3.6 573No fim, as crianças são as maiores vítimas por serem as que menos possuem poder em meio às complexas relações que surge.
Maternidade jamais, jamais, jamais deve ser compulsória mas, uma vez que se torne fato, deve ser abraçada com responsabilidade
O Diabo de Cada Dia
3.8 1,0K Assista AgoraCuriosidade:
No fim, o hippie que dá carona a ele é Charles Manson, famoso psicopata que montou uma seita religiosa de assassinos, tendo matado Sharon Tate. A van é a mesma VW Bus que o assassino usava e a cidade onde ele diz que vai é onde Manson nasceu
Calafrios
3.4 144 Assista AgoraBem limitado!
Um filme sobre "zumbis" transudos que só sabem cheirar o cangote e rolar no chão
No final, não funcionou como filme de terror e sequer como filme erótico...
Secretária
3.5 296O filme é um bocado ousado e sem nenhuma preocupação com a sensibilidade do público, na medida em que constrói um relacionamento chocante e que
facilmente seria etiquetado (com alguma razão) como tóxico
Aftersun
4.1 702Por conta de uma experiência pessoal, esse filme me devastou de uma forma que não consigo lembrar ter ocorrido com outro. A canção Under Pressure foi ressignificada na minha vida. As interpretações são tão naturais e verdadeiras e tudo ali parece tão real que, ainda agora, sinto dificuldade em pensar nisso como ficção
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraA complacência dos clientes e da equipe para com as vontades do chef me pareciam inicialmente absurdas, até que me lembrei de programas como Master Chef de um lado e restaurantes exóticos da elite de outro, em que vemos as pessoas aceitando ser maltratadas, toleram exigências humilhantes e se submetem a um tratamento grosseiro (mesmo quando elas estão pagando), tudo isso para poderem ser atendidas por alguém que tem em volta de si essa mística de ser um gênio!
Assim, passei a ver no absurdo do filme uma crítica mordaz ao absurdo da vida real.
E a protagonista, por não fazer parte desse bizarro ecossistema, é a única a escapar do tal canto da sereia. Para além disso, ela encontra o Calcanhar de Aquíles do vilão: a nostalgia que ele sente de cozinhar para oferecer comida boa e não esses conceitos artísticos que beiram o absurdo.
Um excelente filme que mistura suspense e humor negro.
Para Minha Amada Morta
3.5 95 Assista AgoraO filme tem um grande potencial e uma excelente ideia mas
a impressão é que sempre se está a um minuto de algo grandioso acontecer, só que essa conclusão é sempre castrada, terminando em um tipo de anticlimax que deixa a sensação de vazio e frustração,
Não Se Preocupe, Querida
3.3 554 Assista AgoraA primeira metade do filme é excelente, mas quando a partir da segunda metade começam as resoluções, fica uma sensação de clichês e lugares comuns repetitivos bem ruim.
Na hora que o Frank a confronta na cozinha, fiquei torcendo para ela ter uma abordagem inesperadamente inteligente e com alguma eficiência, só que, após um começo promissor, ela cai no bait dele (como era esperado) e reage com algo perto da histeria, que a faz passar por doida.
Pior, quando ela pede ao marido que fuja com ela, na cara dele tu percebe que ele a vai trair e a entregar para a segurança. A resolução final é pobre e o fim do Frank é estranho, inexplicado e sem profundidade.
Incomoda também que não houve ousadia alguma na explicação da situação. Quem é bom é bom, quem é mal é mal e temos pouquíssimos tons de cinza nisso aí. Fotografia fantástica, mas uma narrativa com potencial castrado por preferir ficar na zona de conforto.
Descascado
2.0 18Ótimo filme que sai do lugar comum e, embora dê uma sensação crescente de que as coisas vão dar ruim
você alimenta a sensação de que não seja assim. Contudo, era inevitável que a inserção de Verônica, insaciável e cheia de vida, dentro da delicada rotina cinza, fria e metódica de Breno geraria um desequilíbrio que culmina no desmoronamento de uma personalidade visivelmente doente e desestabilizada
As repetições funcionam bem, construindo um desesperador senso de rotina, a fotografia é muito bonita, usando as cores como poderoso elemento narrativo e o que há de sexualidade ali é funcional e justificável.
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraO filme teria funcionado se:
1) Esquece essa coisa de América Chavez - Bastava dizer que, após os eventos do Homem Aranha - Sem Volta para Casa e/ou Loki, as paredes do Multiverso estão tão fragilizadas, que a Feiticeira Escarlate percebe que pode as romper de vez para ter seus filhos.
2) Os Illuminati decidem reagir, pois o Universo deles e todos os outros fica ameaçado com isso. Dr. Estranho tenta conciliar os recém-chegados com a Wanda impedindo o pior. Coloca os Illuminati durante boa parte do filme e dá tempo de vermos eles em ação e comprovarmos seu poder os respeitando.
3) Dr. Estranho e Wanda JUNTOS conseguem parar os Illuminati, mas ela os mata NA TRAIRAGEM E A DURAS PENAS. Desesperado, Dr. Estranho sozinho vê que agora é com ele a deter.
Mas, ao invés de algo nessa linha, preferiram entregar esse arremedo de roteiro que ofende toda tradição dos personagens colocados em tela só para fazer bait no trailer.
Sangue Azul
3.3 55 Assista AgoraO filme, em sua camada mais profunda trabalha com a condenação do incesto do qual ninguém fala diretamente, mas todos sabem e que, no fim, conforme a analogia com a história dos gigantes, não tinha como ser freada ou impedida. Enredo bom mas com uma execução meio travada que joga subtramas que não parecem desenvolver ou chegar a algo em si.
De Volta ao Baile
2.8 258O filme podia ter sido interessante, mas decidiu ser preguiçoso e não sair da zona de conforto. Em cada cena, você já consegue antecipar a seguinte e percebe que nada de muito inovador ou ousado irá acontecer. Pareceu uma homenagem ao gênero, mas acabou sendo apenas o esgotamento de uma fórmula. Incapaz de arriscar qualquer coisa.
Parece um filme feito pela Netflix.
Escolha ou Morra
2.1 242 Assista AgoraA principal vítima do filme é quem escolheu assistir... A narrativa é tosca, os personagens caricaturais, a interpretação é forçada e a resolução é de uma pobreza que machuca.
O Signo da Cidade
3.3 129Seguindo a linha de Crash - No limite (2004), apresenta um conjunto de narrativas dramáticas urbanas que se interligam, umas melhores e mais bem executadas que outras.
The Perfect Catch
3.5 2O filme entrega exatamente o que promete. A química dos protagonistas é muito boa e o garotinho funciona muito bem em seu papel.
Boi Neon
3.6 461 Assista AgoraE fica como um dos filmes mais intensamente verdadeiros (de umas três ou quatro formas diferentes) que lembro ter visto, chegando a ser chocante em alguns momentos. E tinha horas que parecia mais uma janela para a vida do que filme.
Permanência
3.5 111O cinema brasileiro é monstruosamente extraordinário. Quebra com todas as receitas de bolo e oferece algo tão verdadeiro e visceral que tu assiste sem saber até o último minuto onde a história vai te levar. Com isso,
a última sequência doeu tanto que cheguei a conferir se não tinha uma cena pós-crédito para aliviar aquele nó que ficou na garganta. Os dois queriam tanto, chegavam sempre tão próximos, mas as coisas apenas não aconteceram. O passado era passado e nada podia o restaurar
Metal Lords
3.5 308 Assista AgoraO filme é excelente e extrapola a simplicidade com que o projeto se vende. Para além das referências, ele é metal no sentimento que carrega. Se não vem com a invenção da roda, ele consegue ser inesperado em um monte de detalhes que oferecem gostosas surpresas. Há nele algo de muito old school que nem parece saído da Netflix.
A Voz do Silêncio
3.2 26O filme é fantástico e o nome é poderosamente emblemático: ao iniciar, ele nos joga uma coleção de personagens que parecem apenas figurantes de uma noite em uma grande cidade. Contudo, a cada cena, mais e mais tijolos vão sendo sedimentados para mostrar o quanto é profunda, amarga e delicada a vida daqueles aparentes anônimos.
Assim, somos confrontados com a consciência de que cada rosto na multidão é em si um drama poderoso, embora normalmente não passem de sombras em nossa correria apressada pela cidade... tudo isso por não podermos dar voz ao silêncio que nos separa, cada um em sua ilha de lágrimas.
Cinema brasileiro é belíssimo.
O Céu de Suely
3.9 464 Assista AgoraO mais curioso sobre o título é que
ela promete o Paraíso aos homens, mas nem tem como os dar isso, já que ela próprio vem o procurando a tanto tempo
Rua do Medo: 1994 - Parte 1
3.1 773 Assista AgoraO filme começa com grande potencial, mas vai se perdendo. Acaba não saindo da zona de conforto e as referências passam a ser apenas tapa buracos para a falta de conteúdo mais sólido. Por algum motivo, absolutamente TODOS os caras caem no estereótipo como bobalhões ou babacas.
O Chamado vs. O Grito
2.2 147A ideia é MUITO boa!
A execução é MUITO ruim!
Eternos
3.4 1,1K Assista AgoraEm dado momento, jurei que estava assistindo uma versão live action do Invencível
O filme não é de todo ruim, mas parece deslocado dentro do MCU, quase como se não houvesse diálogo concreto entre ele e todo o restante do universo.