É possível entender o que ocorre na mente de um ser humano que sofre nas mãos de outro? E o que fazer para compreender quando, muitas vezes, um crime é consequência de algo que pode ser justificado, ainda que não aceitável?
Diversos filmes e documentários já exploraram chacinas de jovens estudantes vitimizados por conta de colegas de escola — Michael Moore com o seu “Tiros em Columbine” ou mesmo o aclamado “Elephant” de Gus Van Sant já debateram temas semelhantes, ainda que sob óticas e abordagens que percorreu outros horizontes. Mas, nenhum foi mais visceral e contundente que o tenso A Classe.
O filme produzido na Estônia, país onde não existe tanto investimento no quesito cinematográfico, é um soco violento no estômago, talvez um dos trabalhos mais densos já feitos nos últimos anos. É extremamente assustador. A narrativa estuda minuciosamente um estudante, Joosep (Pärt Uusberg), um típico garoto introspectivo e tímido, que torna-se piada da turma. O diretor e também roteirista Ilmar Raag explora as percepções desse indivíduo que é constantemente torturado físico e psicologicamente pelos seus colegas da turma — alvo de pancadas, xingamentos e abusos tanto dos “valentões” quanto até das meninas, Joosep se vê num clima insuportável crescente.
A situação parece ainda tomar proporções mais caóticas quando Kaspar (Vallo Kirs), um dos colegas, decide tomar uma posição de defesa na turma à favor do garoto ameaçado por todos. É então que esses dois garotos tornam-se vítimas de um ambiente de degradação, marginalização e crueldade coletiva.
Como lidar com a saudade que dilacera o corpo e machuca a alma? Em 'Direito de Amar' observa-se o delirante retrato íntimo de um homem perdido, completamente corroído de dor no dia que decide se matar.
George Falconer(Colin Firth) é um professor gay universitário de literatura inglesa que perde seu companheiro num trágico acidente. Em um único dia, em 1962 no sul da Califórnia, toda a amplitude da aura depressiva deste homem é exposta, visto que é um ser humano afetado pela perda do seu grande amor. Como superar a morte que evidencia o caos em própria vida terrena? George passa a ter uma vida sem emoção, vitalidade e satisfação após perder Jim (Matthew Coode) com quem viveu 16 anos de relacionamento estável, intenso. Como superar o luto?
O que fazer para atenuar a dor no âmago? Sem conseguir levar adiante, apoiado pela ausência de perspectiva e reais motivações para continuar vivo - eis que ele vê no suicídio a única forma de alívio, de superação.
Então, planeja seus últimos minutos - último dia ativo - como forma de despedida, de confronto consigo próprio. A estreia do estilista Tom Ford no cinema é louvável, um trabalho bastante emocional e poético que é favorecido pelo ótimo roteiro, baseado no livro Um Homem Só (por sinal, o título original do filme, muito mais cabível ao contexto) de Christopher Isherwood. Nítido êxito estético e cinematográfico que mergulha na introspecção, inquietação e desconstrução do ser humano.
Belíssimo e forte filme épico de uma história real. Ótima direção de Besson, atuação angustiante de Milla Jovovich que mostra talento e emoção aqui. Para mim, a melhor versão sobre essa heroína. Gosto da visão espiritual que é bem delineada aqui, muito bom mesmo!
Ao meu ver, todas as versões antigas são fracas. Tem uma visão super estranha e apática da heroína, talvez por colocá-la como um ser apenas superior e achar que ela não deveria ser como qualquer um de nós. Ao contrário da versão de Besson que coloca a Joana interagindo, lutando pelos seus ideais, levemente paranóica e, acima de tudo, bem humana. Milla dá o sangue aqui, gosto das atuações frenéticas de combate, lutas e, principalmente, seus duelos com sua consciência (Dustin Hoffmann). Provocante roteiro que lida com tons emocionais, psicológicos e sabe colocar um ponto de reflexão na religiosidade. As cenas de batalhas são expressivas também, discordo aqui quem falou mal.
Ainda extasiado com tanta beleza, sensibilidade e reflexão. Finalmente uma adaptação que faz justiça ao livro. A atuação de Mia Wasikowaska é cativante, contida e muito nítida. Michael Fassbender e Jamie Bell são atores talentosos da atualidade, fato incontestável aqui. Trilha sonora de Dario Marianelli que prova ser um instrumentista que sabe captar a alma dos personagens.
Denso, chocante, emocional! Um belo filme que se tornou um marco. Anne Bancroft está mesmo ótima, numa atuação determinada. Mas, quem impressiona mesmo é Patty Duke - é impossível tirar os olhos dela.
Mistérios do Passado
3.2 19Não encontramos legenda e arquivo pra download deste filme?
The Class
4.1 177É possível entender o que ocorre na mente de um ser humano que sofre nas mãos de outro? E o que fazer para compreender quando, muitas vezes, um crime é consequência de algo que pode ser justificado, ainda que não aceitável?
Diversos filmes e documentários já exploraram chacinas de jovens estudantes vitimizados por conta de colegas de escola — Michael Moore com o seu “Tiros em Columbine” ou mesmo o aclamado “Elephant” de Gus Van Sant já debateram temas semelhantes, ainda que sob óticas e abordagens que percorreu outros horizontes. Mas, nenhum foi mais visceral e contundente que o tenso A Classe.
O filme produzido na Estônia, país onde não existe tanto investimento no quesito cinematográfico, é um soco violento no estômago, talvez um dos trabalhos mais densos já feitos nos últimos anos. É extremamente assustador. A narrativa estuda minuciosamente um estudante, Joosep (Pärt Uusberg), um típico garoto introspectivo e tímido, que torna-se piada da turma. O diretor e também roteirista Ilmar Raag explora as percepções desse indivíduo que é constantemente torturado físico e psicologicamente pelos seus colegas da turma — alvo de pancadas, xingamentos e abusos tanto dos “valentões” quanto até das meninas, Joosep se vê num clima insuportável crescente.
A situação parece ainda tomar proporções mais caóticas quando Kaspar (Vallo Kirs), um dos colegas, decide tomar uma posição de defesa na turma à favor do garoto ameaçado por todos. É então que esses dois garotos tornam-se vítimas de um ambiente de degradação, marginalização e crueldade coletiva.
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Direito de Amar
4.0 1,1K Assista AgoraComo lidar com a saudade que dilacera o corpo e machuca a alma? Em 'Direito de Amar' observa-se o delirante retrato íntimo de um homem perdido, completamente corroído de dor no dia que decide se matar.
George Falconer(Colin Firth) é um professor gay universitário de literatura inglesa que perde seu companheiro num trágico acidente. Em um único dia, em 1962 no sul da Califórnia, toda a amplitude da aura depressiva deste homem é exposta, visto que é um ser humano afetado pela perda do seu grande amor. Como superar a morte que evidencia o caos em própria vida terrena? George passa a ter uma vida sem emoção, vitalidade e satisfação após perder Jim (Matthew Coode) com quem viveu 16 anos de relacionamento estável, intenso. Como superar o luto?
O que fazer para atenuar a dor no âmago? Sem conseguir levar adiante, apoiado pela ausência de perspectiva e reais motivações para continuar vivo - eis que ele vê no suicídio a única forma de alívio, de superação.
Então, planeja seus últimos minutos - último dia ativo - como forma de despedida, de confronto consigo próprio. A estreia do estilista Tom Ford no cinema é louvável, um trabalho bastante emocional e poético que é favorecido pelo ótimo roteiro, baseado no livro Um Homem Só (por sinal, o título original do filme, muito mais cabível ao contexto) de Christopher Isherwood. Nítido êxito estético e cinematográfico que mergulha na introspecção, inquietação e desconstrução do ser humano.
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O Aviador
3.7 735 Assista AgoraThe way of the future!
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Joana D'arc
3.5 313Belíssimo e forte filme épico de uma história real. Ótima direção de Besson, atuação angustiante de Milla Jovovich que mostra talento e emoção aqui. Para mim, a melhor versão sobre essa heroína. Gosto da visão espiritual que é bem delineada aqui, muito bom mesmo!
Ao meu ver, todas as versões antigas são fracas. Tem uma visão super estranha e apática da heroína, talvez por colocá-la como um ser apenas superior e achar que ela não deveria ser como qualquer um de nós. Ao contrário da versão de Besson que coloca a Joana interagindo, lutando pelos seus ideais, levemente paranóica e, acima de tudo, bem humana. Milla dá o sangue aqui, gosto das atuações frenéticas de combate, lutas e, principalmente, seus duelos com sua consciência (Dustin Hoffmann). Provocante roteiro que lida com tons emocionais, psicológicos e sabe colocar um ponto de reflexão na religiosidade. As cenas de batalhas são expressivas também, discordo aqui quem falou mal.
Sobre Meninos e Lobos
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Sangue Negro
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3.9 787 Assista AgoraAinda extasiado com tanta beleza, sensibilidade e reflexão. Finalmente uma adaptação que faz justiça ao livro. A atuação de Mia Wasikowaska é cativante, contida e muito nítida. Michael Fassbender e Jamie Bell são atores talentosos da atualidade, fato incontestável aqui. Trilha sonora de Dario Marianelli que prova ser um instrumentista que sabe captar a alma dos personagens.
O Milagre de Anne Sullivan
4.4 217 Assista AgoraDenso, chocante, emocional!
Um belo filme que se tornou um marco.
Anne Bancroft está mesmo ótima, numa atuação determinada.
Mas, quem impressiona mesmo é Patty Duke - é impossível tirar os olhos dela.