Não vou me dar ao luxo de analisar esse filme filosoficamente porque seria meio ridículo, já que ele mesmo faz certas piadas em relação ao assunto. Então vou tentar definir o conjunto em uma frase só: Filme estranho com gente esquisita. Haha, que maluco! Todas as reviravoltas, os personagens confusos e suas relações confusas, o Malkovich no meio da confusão... Muito peculiar, engraçado e criativo. Só continuo não curtindo Cameron Diaz e John Cusack e os dois em um filme só é um tapa na cara, mas graças ao roteiro bom e atuações boas ao redor os dois não estragaram tudo. Filme interessante.
Perdoem a expressão, mas que filme massa, haha O legal mesmo é o conjunto da obra, ou seja, atuações + roteiro + fatores técnicos e pra mim tudo se saiu muito bem junto. O filme tem uma proposta básica que se desenrola com fervor e reviravoltas, além de ter uma qualidade muito peculiar no cinema atual: Fazer um filme de ação que te deixe apreensivo sem precisar de carros capotando a cada 10 minutos e litros de sangue. Só fiquei com o pé atrás com a Carey Mulligan porque embora ela tenha me cativado em Educação e Shame, acho seus personagens muuuito parecidos e ao meu ver isso prejudica um ator. Ela é fofa e delicada e tudo bem colocar isso sutilmente em seu trabalho porém, para mim é como se eu estivesse sempre assistindo a mesma moça legal de sorriso encantador que só vê a história acontecer. Ryan Gosling está simplesmente perfeito, um personagem misterioso, sensual e que apesar de sua brutalidade ainda nos provoca certa pena. Créditos para Bryan (fucking) Cranston e seu ordinário mas legalzinho Shannon e Oscar Isaac. Com uma pinta de filme europeu cool, esse surpreendeu e impressionou. Poderia ter desenvolvido melhor o final, mas isso é só um pequeno detalhe em meio uma obra muito MASSA!
Clint impressiona mais uma vez abordando temas sérios com personagens durões sendo aos poucos comovidos, se tornando mais humanos. O final me deixou despedaçada e cheguei até a ficar com raiva até finalmente entender que esse é um filme que no fundo aborda a paz em todos seus aspectos, a paz que Walt não teve após a guerra, a paz que deveria reinar em cada americano xenofóbico entre outros. Ah, incrível e desolador.
O filme aborda o sentimento mãe radical vs. filho adolescente de uma forma sincera e objetiva. Ao contrário de Amores Imaginários, esse filme consegue ser alternativo sem ser cansativo, embora só eu e algumas outras pessoas não tenha gostado deste acima citado. Para mim é pura e simples a mensagem do filme: Retratar a inconstância, a rebeldia e a infantilidade presentes em Hubert e em todos nós que dizemos odiar nossas mães. Ao menos, foi assim que eu analisei o filme, entendo cada discussão boba, cada diálogo ácido como a retratação daquele período "y soy rebelde" que todos nós temos, rs. O discurso quase feminista dela ao telefone foi incrível e as cenas finais nos deixam com o nosso ponto de vista particular. Para mim, foi simplesmente a redenção. Como você pode odiar alguém que fez tudo isso por você? Não faz sentido. O diretor e protagonista me surpreendeu e inspirou ao escrever um roteiro desse quando tinha praticamente a minha idade. É realmente um belo trabalho e um talento precoce. Sincero, profundo e lindamente real.
"Esse filme me ensinou que se resolve tudo na base do tiro".
Brincadeiras à parte, falar sobre Tarantino é complicado considerando que ele é venerado por muitos e odiado por outros, mas a sua fórmula é descomplicada: Ele pega histórias relativamente simples, com personagens fortes e objetivos claros e dá a sua "pitada" mágica, tornando o filme uma experiência sensacional. Django foi para mim o trabalho que mais fluiu naturalmente, já que embora tenha bastante sangue, brigas e tensão ainda sim não te manteve suando e prendendo o fôlego por quase três horas (algo que já aconteceu enquanto eu assistia outros do dito cujo). Os personagens são o meu ponto preferido, tão peculiares, sempre com seus lados caricatos e divertidos, mas a trilha sonora e os acessórios também chamaram atenção por não permanecerem no padrão que se esperava por época, gênero e etc. O que me confirmou mesmo que Django é um bom filme é que ele conseguiu a dádiva de fazer minha mãe ficar sentada durante 3 horas com os olhos atentos a televisão e soltando apenas comentários positivos. Quentin deveria se sentir lisonjeado.
Esse filme é tão interessante, atual e reflexivo. Ele se dispõe a mostrar sem pudor o impacto da religião "forçada" na sexualidade de uma adolescente com os hormônios em fúria. Talvez pudessem ter editado algumas partes ZzZ demais, mas mesmo assim o filme não se torna chatão ou parado, só curte mostrar certas partes um tanto desinteressantes. Particularmente, queria mais da protagonista, não só em atuação mas principalmente em diálogos. A garota só se revela mesmo na internet e tudo bem já que hoje em dia isso é cada vez mais comum, mas qual foi realmente o ápice da personagem? Acho que parou na entrevista com o cara que largou a vida material e etc. Me surpreendeu. Mais pessoas deveriam assistir.
Por mais arrogante que possa parecer esse meu comentário, eu acho que o pessoal que achou uma coisa completamente sem graça não entendeu muito bem certas piadas mais "fechadas", já que o humor nos EUA quando não é extremamente chulo é meio particular. Tá certo, o filme não é super bem feito, o enredo dá voltas e voltas e os efeitos especiais são terríveis (mas nesse caso não eram prioridade), mas qual é, dá pra rir e passar o tempo sim. Eu que não gosto do Rogen achei muito bem bolado. Vale por algumas críticas implícitas, risadas tiradas e entretenimento básico. Gostei.
O mais interessante do filme pra mim é que ele não glamoriza ou hostiliza o uso das drogas, apenas mostra os efeitos e a escolha de cada um que as usa. O filme tem uma áurea jovem, bem humorada, "estilosa" e mostra bem as relações entre os personagens, sem deixar de ser sério quando necessário. Ewan McGregor é admirável ♥ Com o monólogo do fim, captei a sensação de que o filme além de se manter neutro ainda questiona: O uso de drogas incomoda tanto por que é prejudicial ou só por que é uma escolha de vida alternativa? E além disso, o que faz ser sóbrio e normal tão interessante? Delicioso, despretensioso e reflexivo.
Acho a temática amor muito mal utilizada em Hollywood, ninguém precisa de exemplos quando se há milhões e milhões de comédias românticas totalmente ilusórias e dispensáveis por aí. Por isso quando um ponto de vista diferente sobre o assunto surge com profundidade e realismo, é favorito. A trilogia me agradou bastante até agora (2/3) e eu simplesmente amo os personagens e todos seus pensamentos, dores, aflições, sentimentos. A "moral" do filme ressalta uma ideia que eu abraço e que muita gente deveria reconhecer: O amor é mais bonito de longe. Mais do que um filme, quase que uma experiência sensorial. Lindo ♥
Inovador, bem feito e interessante. Pra quem não gostou, devemos lembrar que o tópico "zumbis" só ficou tão saturado graças ao sucesso de TWD que desencadeou uma epidemia zumbi (desculpem o trocadilho). Gostei bastante e apesar de querer mais, não acho que um 2 seria bom.
O filme é bonito, bem feito e tem uma trama interessante. Do que adianta o conhecimento se ele não for devidamente aproveitado? E melhor, como ele deve ser devidamente aproveitado? Sinceramente, me deu uma enorme vontade de ser mais inteligente (mesmo que o nível do protagonista seja além do possível). Poderia sim ter tido um final mais original, mas... Esse é um dos únicos casos raros em que o título em português fica melhor do que o original, um detalhe a ser lembrado.
Sendo o primeiro filme de Von Trier que tenho a possibilidade de assistir, acho que de certa forma desconstruiu a imagem extremamente "pseudo intelectualizada" que eu tinha. Pode ser que muitos discordem, mas estava esperando por um filme longo, cansativo, cheio daquelas cenas que parecem não fazem sentido algum, por isso me preparei psicologicamente para algo pesado e complexo. Gostei muito das narrativas divididas em capítulos referentes ao rumo da conversação entre Joe e Seligman. Com direito a diálogos poéticos e imagens maravilhosas (mesmo!), você se sensibiliza com os dramas da personagem e revê seus conceitos sobre diversos temas, como amor, luxúria, sexo, culpa, o sentimento de insatisfação que está sempre presente em nossas vidas (em outros aspectos, é claro). Em relação às cenas de sexo, não precisa se dizer mais nada em relação a isso. Muitas pessoas foram ver esperando um porno entrelaçado em duas horas de filme chato, e não achou. As cenas são comuns, refletem o ato, é claro que as mais gráficas e cruas incomodam um pouco, mas nada que corrompa o conjunto do filme, que na minha opinião foi muito bem feito. Agressivo porém calmo, não força e nem se esforça demais para tentar ser uma obra de arte. Apenas quer ser intenso e lembrado. E pelo meu ponto de vista, conseguiu.
Aí vem um filme para esmagar seus próprios tabus na sua cara. A premissa é uma daquelas simples que vem carregadas de reflexões filosóficas e personagens bastante peculiares. Tem uma trilha sonora boa, as atuações são ótimas e para os cinéfilos com certeza um prato cheio. Além disso, conseguiram fazer cenas polêmicas e constrangedoras com certa delicadeza e naturalidade difíceis de encontrar. A beleza dos protagonistas é impecável e todo o clima sexual/intelectual que algumas cenas tinham é de aplaudir de pé. Infelizmente, o filme não me pegou de jeito, fiquei interessada e curiosa até certo ponto mas depois acho que alguns detalhes começaram a me incomodar, como a personalidade volátil e infantil da Isabelle. Muito bom.
Eu simplesmente não tenho palavras para descrever esse filme. Ele aborda tantos temas, com tantos personagens interessantes e extremamente humanos e ainda com uma dose de humor e sensibilidade. Quem que como eu achou que o filme seria sobre uma ninfeta estragando o a vida de homem provavelmente se surpreendeu em como o filme é bem mais que isso. É colocado em pauta o padrão de "família americana perfeita" e a pressão que isso exerce sobre as pessoas, o preconceito e conservadorismo exagerados a ponto de acabar em atos extremos, como acontece no filme, a busca do homem pela felicidade apesar de todas as "barreiras" que o reprime, a definição do que seria belo ou feio... Nossa, e esses monólogos merecem todas as palmas possíveis. A fotografia, os ângulos, a trilha sonora, o elenco... Realmente, o filme beira a perfeição. Já o monólogo final significou tanto para mim porque felizmente eu sei como Lester se sente ao dizer tais palavras, é simplesmente você olhar ao redor e encontrar a felicidade em tudo, todas as coisas pequenas, todos os dias ruins, toda a rotina sem graça... Tudo repleto da mais pura e simples felicidade. Carregado de simplicidade, reflexões e humanidade, esse é um dos melhores que eu já vi.
"Mas é difícil ficar bravo, quando há tanta beleza no mundo. Às vezes eu sinto como se estivesse a vê-la de uma vez só, é demais, meu coração se enche como um balão prestes a estourar. Então, eu me lembro de relaxar, e parar de tentar agarrá-la, e então ela flui através de mim, como chuva. E eu não consigo sentir nada além de gratidão por cada pequeno momento da minha vidinha miserável. Vocês não tem ideia do que eu estou falando, tenho certeza. Mas não se preocupem... um dia vocês terão."
Vale muito bem pela intenção de nos fazer refletir vendo uma mulher confortável dentro do sistema, com seu trabalho e religião bem definidos se sentindo estranhamente atraída por ideais completamente diferentes do seu estilo de vida. Até certo ponto, o filme me agradou muito. Esperava uma mocinha apagada e submissa mas a construção da personagem mais a interpretação ok da Brit foram ótimos. Apenas me decepcionou o andamento da trama que pareceu muito longo e, digamos que, apressado no final. Gostaria que ela tivesse se envolvido mais, surtado algumas vezes, mostrado mais da transformação que a personagem passou. Interessante, com cenas lindas e reflexivas e um tema bastante polêmico. Muito bom.
Que filme, sem dúvidas, interessantíssimo. Annalynne se mostrou uma atriz digna deixando de lado a beleza e charme para interpretar uma mente desequilibrada e complexa. O personagem central foi muito bem construído e com certeza é um dos mais peculiares que eu já vi, de certa forma você não se sente totalmente assustado pelos sonhos malucos de Pauline. Mesmo que desde a metade do filme fosse fácil descobrir o que aconteceria, ainda sim a ironia e a cena final foram surpreendentes. Bom e diferente.
Um filme delicado e sutil que nos faz refletir ferozmente sobre o mundo em que vivemos hoje, com toda a sua solidão e individualidade cada vez mais intensas. A fotografia, a trilha sonora, a paleta de cores... Tudo é perfeito, simplesmente muito bem executado. O roteiro me pareceu básico demais, mas não de uma forma superficial e sim fácil de ser compreendido. Acho que Spike pretendia que a mensagem central do filme conseguisse ser captada por muitos e sem um dramalhão cult. Se não pretendia, conseguiu mesmo assim. Incrível, o comentário "me sentindo mais humana" cai como uma luva.
O filme é de uma sutileza e sensibilidade incrível, mesmo que se tratando de alguns assuntos bem pesados. Achei tão marcante, sempre que ver sapatos parecidos com a da personagem, por exemplo, vou me lembrar desse filme. Algo que sob o meu ponto de vista é uma característica honrável. Embora tenha 98 minutos, achei um tanto arrastado, pareciam 2h sem dificuldade, mas só na reta final entendi que todas aquelas cenas que pareciam dispensáveis e um tanto poéticas demais eram importantes para a construção de toda a personagem. Peculiar, delicado e pode não escapar do clichê mas desfila elegantemente para um final ok.
Ouvi tanto sobre o filme que esperava uma coisa espetacular e novamente minha expectativa quase me matou. O ponto máximo do filme são as cenas da Natalie Portman, que é uma das melhores atrizes que eu já vi em cena. Entendi uma moral bem simples: como os relacionamentos hoje em dias são inconstantes e vazios, como Dan esteve todo esse tempo com uma pessoa que ele nem ao menos conhecia. Acho que o filme teria sido 100% melhor se fosse focado só no relacionamento do Dan e da Alice, nem que fosse um daqueles filmes simples e "paradão" que só acompanhasse os altos e baixos de um casal. As atuações da Julia e do Clive eram ótimas, mas esse troca troca tornou o filme chato. Esperava mais porque poderia ter sido mais.
Não é um filme fácil em nenhum sentido, porém com ótimas atuações e a mão (e que mão!) de Cameron Crowe na direção, o filme se torna uma experiência de reflexão poética intensa. É tudo tão inconstante que passamos de uma cena de dança lenta e delicada para choros desesperados de um cara estranho com uma máscara, mas quando chega o final e as peças se encaixam (isso depois de ter visto alguma vezes, rs ) dá uma vontade enorme de chorar e pedir que aquilo não acabe. Sonhos, realidade, amor, ódio, dor, ilusão... Complexo, mas excelente! "Every passing minute is another chance to turn it all around."
Revi esse filme há alguns dias e a minha opinião só melhora sobre ele. É um filme simples, em certo ponto da estória fica até meio clichê esse final, mas o que muda é a forma como ela nos é contada, pelo ponto de vista elogiadíssimo de Woody Allen. Ele conduz tudo com leveza e sutileza, nos fazendo notar as diferenças pelos cenários, roupas, jeitos e certo diálogos. Apesar de ser um filme "paradão" se assistindo com calma e atenção não parece cansativo em nenhum momento. A natureza do homem entre escolher seus pecados, ficando entre amor e paixão e depois entre status e amor. Aquele trecho sobre sorte definiu toda a moral implícita do filme. É tudo uma questão de sorte. Belíssimo, sensual e impactante.
Um ótimo filme que eu acabei revendo esses dias e percebi que não tinha entendido todo o conceito na primeira vez que assisti. É bem complexo, porém tem o selo de qualidade Nolan e tenta fazer o público acompanhar as ideias com alguns diálogos que são até mesmo bem óbvios naquele contexto de "eu pergunto e você responde para todos entenderem". Uma outra pequena queixa minha é que as cenas de ação se tornaram um pouco cansativas para mim, algo que eu não senti em nenhum momento na triologia Batman, por exemplo, que era muito mais "movimentada". De qualquer forma, fabulosamente bem executado. Sempre ressaltando o poder de uma ideia ♥
Uma coisa que me atrai em toda obra que eu assisto é a despretensiosidade. No meu gosto eu tenho chances absurdamente maiores de gostar mais de algo despretensioso do que aquela coisa exagerada e confiante. Lola Rennt me trouxe de volta esse espírito. Em primeiro ligar quando se lê a sinopse o primeiro pensamento é "Como conseguiram fazer um filme que se passa em 20 minutos se tornar uma trama quatro vezes maior?" e isso é o suficiente para você ver um conjunto muito bem feito, alternativo e deliciosamente simples. Ao meu ver, é tudo sobre escolhas. As escolhas que Lola faz se aliando ao destino que não é assim tão pré determinado e sim sujeito às suas decisões. Tão marcante e "leve" que vale a pena ver e rever.
Quero Ser John Malkovich
4.0 1,4K Assista AgoraNão vou me dar ao luxo de analisar esse filme filosoficamente porque seria meio ridículo, já que ele mesmo faz certas piadas em relação ao assunto. Então vou tentar definir o conjunto em uma frase só: Filme estranho com gente esquisita.
Haha, que maluco! Todas as reviravoltas, os personagens confusos e suas relações confusas, o Malkovich no meio da confusão... Muito peculiar, engraçado e criativo.
Só continuo não curtindo Cameron Diaz e John Cusack e os dois em um filme só é um tapa na cara, mas graças ao roteiro bom e atuações boas ao redor os dois não estragaram tudo.
Filme interessante.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraPerdoem a expressão, mas que filme massa, haha
O legal mesmo é o conjunto da obra, ou seja, atuações + roteiro + fatores técnicos e pra mim tudo se saiu muito bem junto. O filme tem uma proposta básica que se desenrola com fervor e reviravoltas, além de ter uma qualidade muito peculiar no cinema atual: Fazer um filme de ação que te deixe apreensivo sem precisar de carros capotando a cada 10 minutos e litros de sangue.
Só fiquei com o pé atrás com a Carey Mulligan porque embora ela tenha me cativado em Educação e Shame, acho seus personagens muuuito parecidos e ao meu ver isso prejudica um ator. Ela é fofa e delicada e tudo bem colocar isso sutilmente em seu trabalho porém, para mim é como se eu estivesse sempre assistindo a mesma moça legal de sorriso encantador que só vê a história acontecer.
Ryan Gosling está simplesmente perfeito, um personagem misterioso, sensual e que apesar de sua brutalidade ainda nos provoca certa pena. Créditos para Bryan (fucking) Cranston e seu ordinário mas legalzinho Shannon e Oscar Isaac.
Com uma pinta de filme europeu cool, esse surpreendeu e impressionou. Poderia ter desenvolvido melhor o final, mas isso é só um pequeno detalhe em meio uma obra muito MASSA!
Gran Torino
4.2 1,5K Assista AgoraClint impressiona mais uma vez abordando temas sérios com personagens durões sendo aos poucos comovidos, se tornando mais humanos.
O final me deixou despedaçada e cheguei até a ficar com raiva até finalmente entender que esse é um filme que no fundo aborda a paz em todos seus aspectos, a paz que Walt não teve após a guerra, a paz que deveria reinar em cada americano xenofóbico entre outros.
Ah, incrível e desolador.
Up: Altas Aventuras
4.3 3,8K Assista AgoraNão sou fã de desenhos, mas esse me cativou ao máximo.
Que coisinha bonita, engraçada e sensível.
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KO filme aborda o sentimento mãe radical vs. filho adolescente de uma forma sincera e objetiva. Ao contrário de Amores Imaginários, esse filme consegue ser alternativo sem ser cansativo, embora só eu e algumas outras pessoas não tenha gostado deste acima citado.
Para mim é pura e simples a mensagem do filme: Retratar a inconstância, a rebeldia e a infantilidade presentes em Hubert e em todos nós que dizemos odiar nossas mães. Ao menos, foi assim que eu analisei o filme, entendo cada discussão boba, cada diálogo ácido como a retratação daquele período "y soy rebelde" que todos nós temos, rs.
O discurso quase feminista dela ao telefone foi incrível e as cenas finais nos deixam com o nosso ponto de vista particular. Para mim, foi simplesmente a redenção. Como você pode odiar alguém que fez tudo isso por você? Não faz sentido.
O diretor e protagonista me surpreendeu e inspirou ao escrever um roteiro desse quando tinha praticamente a minha idade. É realmente um belo trabalho e um talento precoce.
Sincero, profundo e lindamente real.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraMinha mãe sobre Django Unchained:
"Esse filme me ensinou que se resolve tudo na base do tiro".
Brincadeiras à parte, falar sobre Tarantino é complicado considerando que ele é venerado por muitos e odiado por outros, mas a sua fórmula é descomplicada: Ele pega histórias relativamente simples, com personagens fortes e objetivos claros e dá a sua "pitada" mágica, tornando o filme uma experiência sensacional.
Django foi para mim o trabalho que mais fluiu naturalmente, já que embora tenha bastante sangue, brigas e tensão ainda sim não te manteve suando e prendendo o fôlego por quase três horas (algo que já aconteceu enquanto eu assistia outros do dito cujo).
Os personagens são o meu ponto preferido, tão peculiares, sempre com seus lados caricatos e divertidos, mas a trilha sonora e os acessórios também chamaram atenção por não permanecerem no padrão que se esperava por época, gênero e etc.
O que me confirmou mesmo que Django é um bom filme é que ele conseguiu a dádiva de fazer minha mãe ficar sentada durante 3 horas com os olhos atentos a televisão e soltando apenas comentários positivos. Quentin deveria se sentir lisonjeado.
Jovem Aloucada
3.2 337 Assista AgoraEsse filme é tão interessante, atual e reflexivo. Ele se dispõe a mostrar sem pudor o impacto da religião "forçada" na sexualidade de uma adolescente com os hormônios em fúria.
Talvez pudessem ter editado algumas partes ZzZ demais, mas mesmo assim o filme não se torna chatão ou parado, só curte mostrar certas partes um tanto desinteressantes.
Particularmente, queria mais da protagonista, não só em atuação mas principalmente em diálogos. A garota só se revela mesmo na internet e tudo bem já que hoje em dia isso é cada vez mais comum, mas qual foi realmente o ápice da personagem? Acho que parou na entrevista com o cara que largou a vida material e etc.
Me surpreendeu. Mais pessoas deveriam assistir.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraPor mais arrogante que possa parecer esse meu comentário, eu acho que o pessoal que achou uma coisa completamente sem graça não entendeu muito bem certas piadas mais "fechadas", já que o humor nos EUA quando não é extremamente chulo é meio particular.
Tá certo, o filme não é super bem feito, o enredo dá voltas e voltas e os efeitos especiais são terríveis (mas nesse caso não eram prioridade), mas qual é, dá pra rir e passar o tempo sim. Eu que não gosto do Rogen achei muito bem bolado.
Vale por algumas críticas implícitas, risadas tiradas e entretenimento básico. Gostei.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraO mais interessante do filme pra mim é que ele não glamoriza ou hostiliza o uso das drogas, apenas mostra os efeitos e a escolha de cada um que as usa.
O filme tem uma áurea jovem, bem humorada, "estilosa" e mostra bem as relações entre os personagens, sem deixar de ser sério quando necessário. Ewan McGregor é admirável ♥
Com o monólogo do fim, captei a sensação de que o filme além de se manter neutro ainda questiona: O uso de drogas incomoda tanto por que é prejudicial ou só por que é uma escolha de vida alternativa? E além disso, o que faz ser sóbrio e normal tão interessante?
Delicioso, despretensioso e reflexivo.
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraAcho a temática amor muito mal utilizada em Hollywood, ninguém precisa de exemplos quando se há milhões e milhões de comédias românticas totalmente ilusórias e dispensáveis por aí.
Por isso quando um ponto de vista diferente sobre o assunto surge com profundidade e realismo, é favorito. A trilogia me agradou bastante até agora (2/3) e eu simplesmente amo os personagens e todos seus pensamentos, dores, aflições, sentimentos.
A "moral" do filme ressalta uma ideia que eu abraço e que muita gente deveria reconhecer: O amor é mais bonito de longe.
Mais do que um filme, quase que uma experiência sensorial. Lindo ♥
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraInovador, bem feito e interessante. Pra quem não gostou, devemos lembrar que o tópico "zumbis" só ficou tão saturado graças ao sucesso de TWD que desencadeou uma epidemia zumbi (desculpem o trocadilho).
Gostei bastante e apesar de querer mais, não acho que um 2 seria bom.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraO filme é bonito, bem feito e tem uma trama interessante.
Do que adianta o conhecimento se ele não for devidamente aproveitado? E melhor, como ele deve ser devidamente aproveitado?
Sinceramente, me deu uma enorme vontade de ser mais inteligente (mesmo que o nível do protagonista seja além do possível). Poderia sim ter tido um final mais original, mas...
Esse é um dos únicos casos raros em que o título em português fica melhor do que o original, um detalhe a ser lembrado.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista AgoraSendo o primeiro filme de Von Trier que tenho a possibilidade de assistir, acho que de certa forma desconstruiu a imagem extremamente "pseudo intelectualizada" que eu tinha. Pode ser que muitos discordem, mas estava esperando por um filme longo, cansativo, cheio daquelas cenas que parecem não fazem sentido algum, por isso me preparei psicologicamente para algo pesado e complexo.
Gostei muito das narrativas divididas em capítulos referentes ao rumo da conversação entre Joe e Seligman. Com direito a diálogos poéticos e imagens maravilhosas (mesmo!), você se sensibiliza com os dramas da personagem e revê seus conceitos sobre diversos temas, como amor, luxúria, sexo, culpa, o sentimento de insatisfação que está sempre presente em nossas vidas (em outros aspectos, é claro).
Em relação às cenas de sexo, não precisa se dizer mais nada em relação a isso. Muitas pessoas foram ver esperando um porno entrelaçado em duas horas de filme chato, e não achou. As cenas são comuns, refletem o ato, é claro que as mais gráficas e cruas incomodam um pouco, mas nada que corrompa o conjunto do filme, que na minha opinião foi muito bem feito.
Agressivo porém calmo, não força e nem se esforça demais para tentar ser uma obra de arte. Apenas quer ser intenso e lembrado. E pelo meu ponto de vista, conseguiu.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraAí vem um filme para esmagar seus próprios tabus na sua cara.
A premissa é uma daquelas simples que vem carregadas de reflexões filosóficas e personagens bastante peculiares. Tem uma trilha sonora boa, as atuações são ótimas e para os cinéfilos com certeza um prato cheio.
Além disso, conseguiram fazer cenas polêmicas e constrangedoras com certa delicadeza e naturalidade difíceis de encontrar.
A beleza dos protagonistas é impecável e todo o clima sexual/intelectual que algumas cenas tinham é de aplaudir de pé.
Infelizmente, o filme não me pegou de jeito, fiquei interessada e curiosa até certo ponto mas depois acho que alguns detalhes começaram a me incomodar, como a personalidade volátil e infantil da Isabelle.
Muito bom.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraEu simplesmente não tenho palavras para descrever esse filme.
Ele aborda tantos temas, com tantos personagens interessantes e extremamente humanos e ainda com uma dose de humor e sensibilidade.
Quem que como eu achou que o filme seria sobre uma ninfeta estragando o a vida de homem provavelmente se surpreendeu em como o filme é bem mais que isso.
É colocado em pauta o padrão de "família americana perfeita" e a pressão que isso exerce sobre as pessoas, o preconceito e conservadorismo exagerados a ponto de acabar em atos extremos, como acontece no filme, a busca do homem pela felicidade apesar de todas as "barreiras" que o reprime, a definição do que seria belo ou feio... Nossa, e esses monólogos merecem todas as palmas possíveis.
A fotografia, os ângulos, a trilha sonora, o elenco... Realmente, o filme beira a perfeição.
Já o monólogo final significou tanto para mim porque felizmente eu sei como Lester se sente ao dizer tais palavras, é simplesmente você olhar ao redor e encontrar a felicidade em tudo, todas as coisas pequenas, todos os dias ruins, toda a rotina sem graça... Tudo repleto da mais pura e simples felicidade.
Carregado de simplicidade, reflexões e humanidade, esse é um dos melhores que eu já vi.
"Mas é difícil ficar bravo, quando há tanta beleza no mundo. Às vezes eu sinto como se estivesse a vê-la de uma vez só, é demais, meu coração se enche como um balão prestes a estourar. Então, eu me lembro de relaxar, e parar de tentar agarrá-la, e então ela flui através de mim, como chuva. E eu não consigo sentir nada além de gratidão por cada pequeno momento da minha vidinha miserável. Vocês não tem ideia do que eu estou falando, tenho certeza. Mas não se preocupem... um dia vocês terão."
O Sistema
3.7 363Vale muito bem pela intenção de nos fazer refletir vendo uma mulher confortável dentro do sistema, com seu trabalho e religião bem definidos se sentindo estranhamente atraída por ideais completamente diferentes do seu estilo de vida.
Até certo ponto, o filme me agradou muito. Esperava uma mocinha apagada e submissa mas a construção da personagem mais a interpretação ok da Brit foram ótimos. Apenas me decepcionou o andamento da trama que pareceu muito longo e, digamos que, apressado no final. Gostaria que ela tivesse se envolvido mais, surtado algumas vezes, mostrado mais da transformação que a personagem passou.
Interessante, com cenas lindas e reflexivas e um tema bastante polêmico.
Muito bom.
Excision
3.3 246Que filme, sem dúvidas, interessantíssimo. Annalynne se mostrou uma atriz digna deixando de lado a beleza e charme para interpretar uma mente desequilibrada e complexa. O personagem central foi muito bem construído e com certeza é um dos mais peculiares que eu já vi, de certa forma você não se sente totalmente assustado pelos sonhos malucos de Pauline.
Mesmo que desde a metade do filme fosse fácil descobrir o que aconteceria, ainda sim a ironia e a cena final foram surpreendentes.
Bom e diferente.
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraUm filme delicado e sutil que nos faz refletir ferozmente sobre o mundo em que vivemos hoje, com toda a sua solidão e individualidade cada vez mais intensas.
A fotografia, a trilha sonora, a paleta de cores... Tudo é perfeito, simplesmente muito bem executado. O roteiro me pareceu básico demais, mas não de uma forma superficial e sim fácil de ser compreendido. Acho que Spike pretendia que a mensagem central do filme conseguisse ser captada por muitos e sem um dramalhão cult. Se não pretendia, conseguiu mesmo assim.
Incrível, o comentário "me sentindo mais humana" cai como uma luva.
"Whatever someone you become, and wherever you are in the world, I'm sending you love."
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraO filme é de uma sutileza e sensibilidade incrível, mesmo que se tratando de alguns assuntos bem pesados. Achei tão marcante, sempre que ver sapatos parecidos com a da personagem, por exemplo, vou me lembrar desse filme. Algo que sob o meu ponto de vista é uma característica honrável.
Embora tenha 98 minutos, achei um tanto arrastado, pareciam 2h sem dificuldade, mas só na reta final entendi que todas aquelas cenas que pareciam dispensáveis e um tanto poéticas demais eram importantes para a construção de toda a personagem.
Peculiar, delicado e pode não escapar do clichê mas desfila elegantemente para um final ok.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraOuvi tanto sobre o filme que esperava uma coisa espetacular e novamente minha expectativa quase me matou.
O ponto máximo do filme são as cenas da Natalie Portman, que é uma das melhores atrizes que eu já vi em cena. Entendi uma moral bem simples: como os relacionamentos hoje em dias são inconstantes e vazios, como Dan esteve todo esse tempo com uma pessoa que ele nem ao menos conhecia.
Acho que o filme teria sido 100% melhor se fosse focado só no relacionamento do Dan e da Alice, nem que fosse um daqueles filmes simples e "paradão" que só acompanhasse os altos e baixos de um casal. As atuações da Julia e do Clive eram ótimas, mas esse troca troca tornou o filme chato.
Esperava mais porque poderia ter sido mais.
Vanilla Sky
3.8 2,0K Assista AgoraNão é um filme fácil em nenhum sentido, porém com ótimas atuações e a mão (e que mão!) de Cameron Crowe na direção, o filme se torna uma experiência de reflexão poética intensa.
É tudo tão inconstante que passamos de uma cena de dança lenta e delicada para choros desesperados de um cara estranho com uma máscara, mas quando chega o final e as peças se encaixam (isso depois de ter visto alguma vezes, rs ) dá uma vontade enorme de chorar e pedir que aquilo não acabe.
Sonhos, realidade, amor, ódio, dor, ilusão... Complexo, mas excelente!
"Every passing minute is another chance to turn it all around."
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraRevi esse filme há alguns dias e a minha opinião só melhora sobre ele.
É um filme simples, em certo ponto da estória fica até meio clichê esse final, mas o que muda é a forma como ela nos é contada, pelo ponto de vista elogiadíssimo de Woody Allen. Ele conduz tudo com leveza e sutileza, nos fazendo notar as diferenças pelos cenários, roupas, jeitos e certo diálogos. Apesar de ser um filme "paradão" se assistindo com calma e atenção não parece cansativo em nenhum momento.
A natureza do homem entre escolher seus pecados, ficando entre amor e paixão e depois entre status e amor. Aquele trecho sobre sorte definiu toda a moral implícita do filme.
É tudo uma questão de sorte.
Belíssimo, sensual e impactante.
A Origem
4.4 5,9K Assista AgoraUm ótimo filme que eu acabei revendo esses dias e percebi que não tinha entendido todo o conceito na primeira vez que assisti.
É bem complexo, porém tem o selo de qualidade Nolan e tenta fazer o público acompanhar as ideias com alguns diálogos que são até mesmo bem óbvios naquele contexto de "eu pergunto e você responde para todos entenderem". Uma outra pequena queixa minha é que as cenas de ação se tornaram um pouco cansativas para mim, algo que eu não senti em nenhum momento na triologia Batman, por exemplo, que era muito mais "movimentada".
De qualquer forma, fabulosamente bem executado. Sempre ressaltando o poder de uma ideia ♥
Corra, Lola, Corra
3.8 1,1K Assista AgoraUma coisa que me atrai em toda obra que eu assisto é a despretensiosidade. No meu gosto eu tenho chances absurdamente maiores de gostar mais de algo despretensioso do que aquela coisa exagerada e confiante. Lola Rennt me trouxe de volta esse espírito.
Em primeiro ligar quando se lê a sinopse o primeiro pensamento é "Como conseguiram fazer um filme que se passa em 20 minutos se tornar uma trama quatro vezes maior?" e isso é o suficiente para você ver um conjunto muito bem feito, alternativo e deliciosamente simples.
Ao meu ver, é tudo sobre escolhas. As escolhas que Lola faz se aliando ao destino que não é assim tão pré determinado e sim sujeito às suas decisões. Tão marcante e "leve" que vale a pena ver e rever.