Supera somente o primeiro, pois acaba sendo bem cansativo, menos divertido que os anteriores. A coisa toda de perseguir o Sharknado, a pedra, o filho, deixou a coisa meio chata, e a representação do Brasil hispânico nunca falha em decepcionar.
Uma das pérolas escondidas do cinema nacional. Desolador, cortante. Os depoimentos são dolorosos, mas carregam um tom de força e esperança titânico. Os monólogos de Irene Ravache são simplesmente estupendos, que atuação e que texto. Lúcia Murat sabe perfeitamente como conduzir sua atriz e suas depoentes, entregando cenas de impacto certeiro somente com uma teatralização do poderoso roteiro. Quase impossível segurar o choro em muitos momentos.
Não é bem um prequel, mas um reboot da franquia. Se for ver esse aqui esperando conectar com o original, vai achar uma cacetada de furos, mudando preceitos básicos que demandam mudar todo o filme, então vamos esperar pela frente uma nova franquia de A Profecia. Funcionaria melhor como filme isolado, mas a marca da saga cria naturalmente uma expectativa que não foi atingida. O ritmo é cansativo na primeira metade e o roteiro irrita um pouco com o tanto de pistas falsas e respostas não dadas, mas investe em boas cenas com gore, a direção de Arkasha Stevenson é admirável, a trilha sonora tem vários momentos de destaque e há belos acenos não só ao clássico de 1976, como também a outros do gênero, como Suspiria e Possessão. Nell Tiger Free faz uma atuação tenebrosa de boa, principalmente nas cenas mais físicas, e o final é frustrante por servir só pra deixar aquele gancho para uma sequência.
Um dos mais fracos da franquia dos mutantes. Efeitos tenebrosos, roteiro bagunçado, elementos introduzidos e modificados sem respeitar os outros filmes e ainda apresentação totalmente diferente de alguns mutantes. Algumas sequências de ação boas fazem valer o filme, mas no geral foi um filme desnecessário.
O que o outro tinha de tenso, assustador, atmosférico e opressivo, esse passa longe. De um clássico com aura própria, fizeram o remake mais genérico possível. Tirando o Thewlis e pontualmente a Farrow, o elenco é totalmente dispensável, especialmente o menino que não tem nada de assustador, mas parece só uma versão de Denis, o Pimentinha. As mortes ficaram Premonição demais e a olhada pra câmera no fim do filme foi pra coroar quão insosso foi o resultado final. Pelo menos, duas cenas de morte ficaram visualmente legais.
Tem até alguns momentos que o diretor parece saber o que está fazendo, mas provavelmente foi um surto meu. Nada melhor do que um filme com dinossauros em efeitos especiais toscos e nada adaptados à cena que se leva a sério demais sendo uma sucessão de tosqueiras de roteiro, de direção, de atuação, de tudo que se imaginar que pode ter num filme. Mas o que piora é que já vi coisa pior.
Ruim de até fazer raiva. Se há um foco em modernizar os visuais, com uma direção de arte mais cuidadosa (mas, ainda assim, nada memorável) e um investimento gigante em maquiagens, o roteiro é uma bobagem só e o filme parece mais uma sátira ou comédia pastelão que uma ficção científica. Parece uma grande piada de mau gosto, pois não consegue empolgar em momento algum e sequer consegue dar qualquer ar de lembrança do clássico dos anos 60. O resultado final é vergonhoso.
Como uma mistura de Kairó e A Cura, Kurosawa traz sua forma característica de fazer horror fantasmagórico e thriller investigativo de uma vez só. Ver novamente o Kōji Yakusho como um detetive explosivo e preso num emaranhado investigativo que o faz se confrontar consigo mesmo é estranhamente nostálgico e satisfatório. A construção da trama é um pouco confusa, mas potente, e traz em si os temas mais comuns dos filmes de terror (só vi esses até o momento) do diretor: desolação, solidão, isolamento urbano e deterioração, tanto espacial quanto emocional. A Tóquio vazia e destruída é quase que um personagem de sua trama, e o elemento sobrenatural brilha, com algumas cenas que acenam ao gótico e outras que representam o que de melhor o diretor sabe fazer ao construir tensão e horror sem apelos, com lentidão e uma incerteza do que irá acontecer a seguir que deixa o espectador roendo as unhas.
Um filme, acima de tudo, corajoso e emblemático. Pioneiro na denúncia ao nazifascismo, satiriza figuras históricas sem qualquer pudor, ridicularizando-os para destruir suas auras de superioridade, num ato político poderoso por meio da comédia. Há umas oscilações de ritmo bem perceptíveis devido à nova experiência de linguagem para Chaplin, mas ele sabe usar isso a seu favor especialmente no discurso final (talvez um pouco prolixo, mas algo totalmente compreensível e aprovável). A cena da dança com o globo terrestre também não pode deixar de ser citada e sempre relembrada, uma analogia forte.
Mais de dez anos depois, continua sendo um dos melhores da saga dos mutantes nos cinemas, e também um dos melhores exemplares de adaptação dos quadrinhos da Marvel. As mudanças não afetam muito o resultado final e situar o filme no período da Crise dos Mísseis deixa tudo muito mais interessante. A entrada de McAvoy e Fassbender como Xavier e Magneto é um acerto ímpar, e Kevin Bacon como Sebastian Shaw resulta num vilão detestável e destacável.
Um bom início para os mutantes nos cinemas. Tem várias mudanças na trama e a importância dos personagens é muito modificada, assim como a extensão de seus poderes, mas a história trazida é interessante e os personagens cativam.
Assistir esse depois da versão sombria de Svankmajer tem outro efeito. Apesar de muito bem realizado, acaba se tornando bem cansativo, mesmo curtinho, e a Alice da Disney acaba sendo um pouco menos interessante que a dos livros. Muito mágico, mas fez falta o teor sombrio que a obra original carrega.
Divertido, mas um tanto cansativo. As melhores partes são as interações entre Pip, Nathaniel e o príncipe, e a Giselle cantando para chamar os "animais fofinhos" da cidade grande para ajudar na limpeza da casa, além de usar tapetes e cortinas para fazer vestidos. O filme tem várias referências aos clássicos da Disney e os satiriza tanto quanto reproduz. Esperava um pouco mais de sátira do que comédia romântica, e esse ponto tornou meio maçante de assistir.
Revendo depois de anos, continua muito divertido e bem construído. A ideia da morte como uma entidade com vontade própria é muito legal e bem aproveitada. Os personagens não são grandes coisas, mas também não fazem feio, e as mortes são bem realizadas, algumas até criativas. Datado em alguns pontos, mas ainda funcional.
Um filme que traz traços diferentes dos vistos em Cinderela e Branca de Neve, e que se destaca pelo peso dos personagens secundários, como as fadas e o príncipe, e da antagonista, que é facilmente uma das, senão a melhor, dos filmes de princesa da Disney. O que enfraquece um pouco é o fato da Aurora parecer ser a coadjuvante de sua própria história, tendo pouco destaque e uma importância um tanto limitada na história.
Divertido, mas meio solto às vezes. Do meio pro fim fica entre corrido e desconexo, não sei bem o que faltou, mas pareceu menos orgânico que a primeira metade. Alguns momentos de comédia são forçados de forma boba, outros funcionam perfeitamente. Jennifer Lawrence super confortável no papel e se divertindo bastante. Feldman também não fez feio. É um filme clichê que inverte os clichês, mas não sai muito do feijão com arroz do gênero para filmes nessa pegada.
Uma animação formidável, principalmente nas cenas da Rainha Má e da fuga de Branca de Neve pelo bosque, tudo muito bem feito. Se não fossem a Rainha Má e os anões, não ia dar pra suportar muito a princesa ingênua. O príncipe simplesmente aparece, manda o xaveco, some e reaparece de novo tascando um beijo na morta e depois levando ela pra casa dele na maior naturalidade. Bom demais isso kkkk.
Uma belezura de trabalho de animação. É impressionante que, nas histórias das princesas, o que mais deixa o filme legal não é ela mesma, e sim os personagens secundários. A madrasta e as filhas megeras são Vilas detestáveis, mas a "gentileza" de Cinderela chega irrita um pouco. Os ratos e Lúcifer são os melhores personagens, além da Fada Madrinha.
O cara fez o melhor filme de Five Nights at Freddy's antes da porcaria que saiu ano passado. Qualidade horrenda, mas o fato de ter Nicolas Cage fazendo um desconhecido badass sem nome e que nunca diz uma palavra chutando bundas e destroçando animatrônicos demoníacos com muito sangue no meio já me diverte pra caramba. Uma trasheira assumida e que abraça o que tem de pior/melhor. As cenas dele obedecendo religiosamente suas pausas e dançando enquanto joga pinball são a cobertura do bolo.
Pra ficar ruim, tem que melhorar muito. Minha sorte é ter sido fã da banda na adolescência, porque se ainda fosse fã hoje, eu teria quebrado a TV de raiva. Impressionante como conseguiram errar em absolutamente tudo. Foi inclusive a primeira vez que eu senti agonia vendo uma cena, e olha que assisto muito filme ruim e me divirto (a cena em questão foi aquela no final em que a ex-namorada do Júlio aparece e começa a tocar a música que viralizou no TikTok automaticamente, tão brega que me deu desespero). Nada, nada, NADA funciona. Atuações tenebrosas, direção de arte inexistente, fotografia péssimo, direção ridícula, roteiro horrível, caracterizações vergonhosas (não sempre, mas quando erram, é pra valer) e uma montagem sem noção. Parece que saíram gravando vídeos curtos e fizeram uma colagem qualquer pra juntar e dar uma hora e meia. Se era pra os fãs, foi punição; se era pra apresentar à nova geração, é mais provável eles acharem ridículo que a banda que está naquele filme tenha feito tanto sucesso; no fim, acho que contempla somente quem sempre odiou a banda, e tenho lá minhas dúvidas. Terrível. Qualquer memória afetiva com a banda é simplesmente destroçada aqui. Horripilante.
No quesito técnico, bem simples, parecendo uma grande matéria jornalística do Fantástico, mas traz informações bem apuradas, na medida do possível, sobre os bastidores do 8 de janeiro dentro do governo, e de que forma diferentes agentes buscaram resolver todo aquele problema. Os depoimentos variam entre alguns muito bons e outros nem tanto (particularmente achei a participação de Lula pouco relevante, e gostei especialmente das provocações da jornalista ao cara de pau do Múcio), além de trazer o clima tenso entre governo e parte dos militares, que estavam caçando brechas para retaliar ou assumir o comando da situação, podendo resultar em um golpe. Bom resultado final, e espero que os envolvidos sejam devidamente punidos para que não haja risco de ocorrer novamente algo desse tipo.
Uma história sobre a qual nunca tinha ouvido falar, realizada de uma forma muito eficiente. Gostei muito da contextualização no início e da construção dos personagens, pois você acaba se apegando a cada um. As motivações do sequestrador são insanas (mas, na verdade, quem nunca pensou o mesmo?), mas a forma como o próprio governo age em relação ao caso consegue ser ainda mais, o que deixa o final mais revoltante. O governo Sarney foi uma pequena extensão da ditadura, e esse filme exemplifica o porquê. No mais, boas atuações, há limitações de efeitos, mas a direção consegue contornar isso muito bem. As cenas das manobras realizadas pelo piloto são frenéticas. E quem diria que a grande inspiração do 11 de setembro viria justamente do Brasil... Sempre pioneiros.
Não compreendo porque concorre nas indicações que conseguiu. As atuações são boas, mas nada destoante, e o roteiro parte de premissas interessantíssimas, mas se desenvolve de forma fraca. Parece que são dois filmes em um que não conseguem dialogar entre si, e nenhum dos dois consegue também atingir o verdadeiro ponto. O primeiro ato é uma apresentação que ilude quanto ao que veremos no decorrer da duração do filme, mas o segundo começa a não saber qual foco escolher e o terceiro é frustrante, recorrendo a um uso de metalinguagem que só reforça (de forma prejudicial ao próprio filme) o que ele mesmo crítica. Uma pena, pois tinha material pra ser uma sátira marcante sobre as expectativas da sociedade branca em relação aos negros, e ao verdadeiro sentido da arte, mas no fim essa trama, que é de.longe a mais interessante do filme, não se desenvolve de forma satisfatória.
Poderia até ser uma nota menor, mas rever os atores nos mesmos personagens é gratificante, e o humor funciona várias vezes. Traz uma boa discussão sobre a gentrificação de Salvador, especialmente as regiões do Pelourinho e Rio Vermelho, mas não desenvolve, assim como trata do apagamento de artistas negros de forma superficial. Uma pena que o roteiro ficou super raso e não aprofundou nada. O primeiro tinha um roteiro risível, mas soube se sustentar no aprofundamento do cotidiano dos personagens e em alguns conflitos, mas nisso nem isso teve bem. Há mais cenas musicais, e que praticamente não funcionam aqui, assim como a participação dos cantores baianos - se bem que achei boa a participação de Guiguio. O drama em torno de Joana e as homenagens a Auristela Sá foram os pontos altos, assim como a representação da cultura baiana em torno das religiões de matriz africana e da cultura afro-brasileira. Só faltou ser mais natural, pois tudo soou engessado e "Globo Filmes" demais.
Sharknado 5: Voracidade Global
2.6 65 Assista AgoraSupera somente o primeiro, pois acaba sendo bem cansativo, menos divertido que os anteriores. A coisa toda de perseguir o Sharknado, a pedra, o filho, deixou a coisa meio chata, e a representação do Brasil hispânico nunca falha em decepcionar.
Que Bom Te Ver Viva
4.3 55 Assista AgoraUma das pérolas escondidas do cinema nacional. Desolador, cortante. Os depoimentos são dolorosos, mas carregam um tom de força e esperança titânico. Os monólogos de Irene Ravache são simplesmente estupendos, que atuação e que texto. Lúcia Murat sabe perfeitamente como conduzir sua atriz e suas depoentes, entregando cenas de impacto certeiro somente com uma teatralização do poderoso roteiro. Quase impossível segurar o choro em muitos momentos.
A Primeira Profecia
3.5 87Não é bem um prequel, mas um reboot da franquia. Se for ver esse aqui esperando conectar com o original, vai achar uma cacetada de furos, mudando preceitos básicos que demandam mudar todo o filme, então vamos esperar pela frente uma nova franquia de A Profecia. Funcionaria melhor como filme isolado, mas a marca da saga cria naturalmente uma expectativa que não foi atingida. O ritmo é cansativo na primeira metade e o roteiro irrita um pouco com o tanto de pistas falsas e respostas não dadas, mas investe em boas cenas com gore, a direção de Arkasha Stevenson é admirável, a trilha sonora tem vários momentos de destaque e há belos acenos não só ao clássico de 1976, como também a outros do gênero, como Suspiria e Possessão. Nell Tiger Free faz uma atuação tenebrosa de boa, principalmente nas cenas mais físicas, e o final é frustrante por servir só pra deixar aquele gancho para uma sequência.
X-Men Origens: Wolverine
3.2 2,2K Assista AgoraUm dos mais fracos da franquia dos mutantes. Efeitos tenebrosos, roteiro bagunçado, elementos introduzidos e modificados sem respeitar os outros filmes e ainda apresentação totalmente diferente de alguns mutantes. Algumas sequências de ação boas fazem valer o filme, mas no geral foi um filme desnecessário.
A Profecia
3.0 443 Assista AgoraO que o outro tinha de tenso, assustador, atmosférico e opressivo, esse passa longe. De um clássico com aura própria, fizeram o remake mais genérico possível. Tirando o Thewlis e pontualmente a Farrow, o elenco é totalmente dispensável, especialmente o menino que não tem nada de assustador, mas parece só uma versão de Denis, o Pimentinha. As mortes ficaram Premonição demais e a olhada pra câmera no fim do filme foi pra coroar quão insosso foi o resultado final. Pelo menos, duas cenas de morte ficaram visualmente legais.
Dinosaur Hotel
1.0 11 Assista AgoraTem até alguns momentos que o diretor parece saber o que está fazendo, mas provavelmente foi um surto meu. Nada melhor do que um filme com dinossauros em efeitos especiais toscos e nada adaptados à cena que se leva a sério demais sendo uma sucessão de tosqueiras de roteiro, de direção, de atuação, de tudo que se imaginar que pode ter num filme. Mas o que piora é que já vi coisa pior.
Planeta dos Macacos
3.0 626 Assista AgoraRuim de até fazer raiva. Se há um foco em modernizar os visuais, com uma direção de arte mais cuidadosa (mas, ainda assim, nada memorável) e um investimento gigante em maquiagens, o roteiro é uma bobagem só e o filme parece mais uma sátira ou comédia pastelão que uma ficção científica. Parece uma grande piada de mau gosto, pois não consegue empolgar em momento algum e sequer consegue dar qualquer ar de lembrança do clássico dos anos 60. O resultado final é vergonhoso.
Crimes Obscuros
3.3 20Como uma mistura de Kairó e A Cura, Kurosawa traz sua forma característica de fazer horror fantasmagórico e thriller investigativo de uma vez só. Ver novamente o Kōji Yakusho como um detetive explosivo e preso num emaranhado investigativo que o faz se confrontar consigo mesmo é estranhamente nostálgico e satisfatório. A construção da trama é um pouco confusa, mas potente, e traz em si os temas mais comuns dos filmes de terror (só vi esses até o momento) do diretor: desolação, solidão, isolamento urbano e deterioração, tanto espacial quanto emocional. A Tóquio vazia e destruída é quase que um personagem de sua trama, e o elemento sobrenatural brilha, com algumas cenas que acenam ao gótico e outras que representam o que de melhor o diretor sabe fazer ao construir tensão e horror sem apelos, com lentidão e uma incerteza do que irá acontecer a seguir que deixa o espectador roendo as unhas.
O Grande Ditador
4.6 804 Assista AgoraUm filme, acima de tudo, corajoso e emblemático. Pioneiro na denúncia ao nazifascismo, satiriza figuras históricas sem qualquer pudor, ridicularizando-os para destruir suas auras de superioridade, num ato político poderoso por meio da comédia. Há umas oscilações de ritmo bem perceptíveis devido à nova experiência de linguagem para Chaplin, mas ele sabe usar isso a seu favor especialmente no discurso final (talvez um pouco prolixo, mas algo totalmente compreensível e aprovável). A cena da dança com o globo terrestre também não pode deixar de ser citada e sempre relembrada, uma analogia forte.
X-Men: Primeira Classe
3.9 3,4K Assista AgoraMais de dez anos depois, continua sendo um dos melhores da saga dos mutantes nos cinemas, e também um dos melhores exemplares de adaptação dos quadrinhos da Marvel. As mudanças não afetam muito o resultado final e situar o filme no período da Crise dos Mísseis deixa tudo muito mais interessante. A entrada de McAvoy e Fassbender como Xavier e Magneto é um acerto ímpar, e Kevin Bacon como Sebastian Shaw resulta num vilão detestável e destacável.
X-Men: O Filme
3.5 904 Assista AgoraUm bom início para os mutantes nos cinemas. Tem várias mudanças na trama e a importância dos personagens é muito modificada, assim como a extensão de seus poderes, mas a história trazida é interessante e os personagens cativam.
Alice no País das Maravilhas
4.0 767 Assista AgoraAssistir esse depois da versão sombria de Svankmajer tem outro efeito. Apesar de muito bem realizado, acaba se tornando bem cansativo, mesmo curtinho, e a Alice da Disney acaba sendo um pouco menos interessante que a dos livros. Muito mágico, mas fez falta o teor sombrio que a obra original carrega.
Encantada
3.4 1,2K Assista AgoraDivertido, mas um tanto cansativo. As melhores partes são as interações entre Pip, Nathaniel e o príncipe, e a Giselle cantando para chamar os "animais fofinhos" da cidade grande para ajudar na limpeza da casa, além de usar tapetes e cortinas para fazer vestidos. O filme tem várias referências aos clássicos da Disney e os satiriza tanto quanto reproduz. Esperava um pouco mais de sátira do que comédia romântica, e esse ponto tornou meio maçante de assistir.
Premonição
3.3 1,2K Assista AgoraRevendo depois de anos, continua muito divertido e bem construído. A ideia da morte como uma entidade com vontade própria é muito legal e bem aproveitada. Os personagens não são grandes coisas, mas também não fazem feio, e as mortes são bem realizadas, algumas até criativas. Datado em alguns pontos, mas ainda funcional.
A Bela Adormecida
3.6 454 Assista AgoraUm filme que traz traços diferentes dos vistos em Cinderela e Branca de Neve, e que se destaca pelo peso dos personagens secundários, como as fadas e o príncipe, e da antagonista, que é facilmente uma das, senão a melhor, dos filmes de princesa da Disney. O que enfraquece um pouco é o fato da Aurora parecer ser a coadjuvante de sua própria história, tendo pouco destaque e uma importância um tanto limitada na história.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 494Divertido, mas meio solto às vezes. Do meio pro fim fica entre corrido e desconexo, não sei bem o que faltou, mas pareceu menos orgânico que a primeira metade. Alguns momentos de comédia são forçados de forma boba, outros funcionam perfeitamente. Jennifer Lawrence super confortável no papel e se divertindo bastante. Feldman também não fez feio. É um filme clichê que inverte os clichês, mas não sai muito do feijão com arroz do gênero para filmes nessa pegada.
Branca de Neve e os Sete Anões
3.8 711Uma animação formidável, principalmente nas cenas da Rainha Má e da fuga de Branca de Neve pelo bosque, tudo muito bem feito. Se não fossem a Rainha Má e os anões, não ia dar pra suportar muito a princesa ingênua. O príncipe simplesmente aparece, manda o xaveco, some e reaparece de novo tascando um beijo na morta e depois levando ela pra casa dele na maior naturalidade. Bom demais isso kkkk.
Cinderela
3.7 452 Assista AgoraUma belezura de trabalho de animação. É impressionante que, nas histórias das princesas, o que mais deixa o filme legal não é ela mesma, e sim os personagens secundários. A madrasta e as filhas megeras são Vilas detestáveis, mas a "gentileza" de Cinderela chega irrita um pouco. Os ratos e Lúcifer são os melhores personagens, além da Fada Madrinha.
Willy's Wonderland: Parque Maldito
2.8 209 Assista AgoraO cara fez o melhor filme de Five Nights at Freddy's antes da porcaria que saiu ano passado. Qualidade horrenda, mas o fato de ter Nicolas Cage fazendo um desconhecido badass sem nome e que nunca diz uma palavra chutando bundas e destroçando animatrônicos demoníacos com muito sangue no meio já me diverte pra caramba. Uma trasheira assumida e que abraça o que tem de pior/melhor. As cenas dele obedecendo religiosamente suas pausas e dançando enquanto joga pinball são a cobertura do bolo.
Mamonas Assassinas: O Filme
2.4 216 Assista AgoraPra ficar ruim, tem que melhorar muito. Minha sorte é ter sido fã da banda na adolescência, porque se ainda fosse fã hoje, eu teria quebrado a TV de raiva. Impressionante como conseguiram errar em absolutamente tudo. Foi inclusive a primeira vez que eu senti agonia vendo uma cena, e olha que assisto muito filme ruim e me divirto (a cena em questão foi aquela no final em que a ex-namorada do Júlio aparece e começa a tocar a música que viralizou no TikTok automaticamente, tão brega que me deu desespero). Nada, nada, NADA funciona. Atuações tenebrosas, direção de arte inexistente, fotografia péssimo, direção ridícula, roteiro horrível, caracterizações vergonhosas (não sempre, mas quando erram, é pra valer) e uma montagem sem noção. Parece que saíram gravando vídeos curtos e fizeram uma colagem qualquer pra juntar e dar uma hora e meia. Se era pra os fãs, foi punição; se era pra apresentar à nova geração, é mais provável eles acharem ridículo que a banda que está naquele filme tenha feito tanto sucesso; no fim, acho que contempla somente quem sempre odiou a banda, e tenho lá minhas dúvidas. Terrível. Qualquer memória afetiva com a banda é simplesmente destroçada aqui. Horripilante.
8/1: A Democracia Resiste
3.6 35No quesito técnico, bem simples, parecendo uma grande matéria jornalística do Fantástico, mas traz informações bem apuradas, na medida do possível, sobre os bastidores do 8 de janeiro dentro do governo, e de que forma diferentes agentes buscaram resolver todo aquele problema. Os depoimentos variam entre alguns muito bons e outros nem tanto (particularmente achei a participação de Lula pouco relevante, e gostei especialmente das provocações da jornalista ao cara de pau do Múcio), além de trazer o clima tenso entre governo e parte dos militares, que estavam caçando brechas para retaliar ou assumir o comando da situação, podendo resultar em um golpe. Bom resultado final, e espero que os envolvidos sejam devidamente punidos para que não haja risco de ocorrer novamente algo desse tipo.
O Sequestro do Voo 375
3.8 193 Assista AgoraUma história sobre a qual nunca tinha ouvido falar, realizada de uma forma muito eficiente. Gostei muito da contextualização no início e da construção dos personagens, pois você acaba se apegando a cada um. As motivações do sequestrador são insanas (mas, na verdade, quem nunca pensou o mesmo?), mas a forma como o próprio governo age em relação ao caso consegue ser ainda mais, o que deixa o final mais revoltante. O governo Sarney foi uma pequena extensão da ditadura, e esse filme exemplifica o porquê. No mais, boas atuações, há limitações de efeitos, mas a direção consegue contornar isso muito bem. As cenas das manobras realizadas pelo piloto são frenéticas. E quem diria que a grande inspiração do 11 de setembro viria justamente do Brasil... Sempre pioneiros.
Ficção Americana
3.8 375 Assista AgoraNão compreendo porque concorre nas indicações que conseguiu. As atuações são boas, mas nada destoante, e o roteiro parte de premissas interessantíssimas, mas se desenvolve de forma fraca. Parece que são dois filmes em um que não conseguem dialogar entre si, e nenhum dos dois consegue também atingir o verdadeiro ponto. O primeiro ato é uma apresentação que ilude quanto ao que veremos no decorrer da duração do filme, mas o segundo começa a não saber qual foco escolher e o terceiro é frustrante, recorrendo a um uso de metalinguagem que só reforça (de forma prejudicial ao próprio filme) o que ele mesmo crítica. Uma pena, pois tinha material pra ser uma sátira marcante sobre as expectativas da sociedade branca em relação aos negros, e ao verdadeiro sentido da arte, mas no fim essa trama, que é de.longe a mais interessante do filme, não se desenvolve de forma satisfatória.
Ó Paí, Ó 2
2.7 68Poderia até ser uma nota menor, mas rever os atores nos mesmos personagens é gratificante, e o humor funciona várias vezes. Traz uma boa discussão sobre a gentrificação de Salvador, especialmente as regiões do Pelourinho e Rio Vermelho, mas não desenvolve, assim como trata do apagamento de artistas negros de forma superficial. Uma pena que o roteiro ficou super raso e não aprofundou nada. O primeiro tinha um roteiro risível, mas soube se sustentar no aprofundamento do cotidiano dos personagens e em alguns conflitos, mas nisso nem isso teve bem. Há mais cenas musicais, e que praticamente não funcionam aqui, assim como a participação dos cantores baianos - se bem que achei boa a participação de Guiguio. O drama em torno de Joana e as homenagens a Auristela Sá foram os pontos altos, assim como a representação da cultura baiana em torno das religiões de matriz africana e da cultura afro-brasileira. Só faltou ser mais natural, pois tudo soou engessado e "Globo Filmes" demais.