Que prazer ser a primeira a comentar e avaliar esse filme estrondoso. Não se engane pelo pôster e título, embora a sinopse entregue. Quis ver "Quando a Lua estava cheia" pois adorei o filme anterior de Narges Abyar, "Breath" (um soco no estômago), porém não li a sinopse e achei que se trataria de um romance com uma pitada (consideravelmente leve) de drama. O maior engano meu. O enredo com certeza surpreende o público ocidental. Nunca havia visto um filme iraniano de guerra, com sangue e temática sobre terrorismo - a incrível Narges sempre impressiona, não esqueçam essa mulher. Impressiona também por ser um caso real, que eu particularmente desconhecia. Foi irônico ver esse filme no mesmo dia em que assisti uma live com o tema "Islã: arte, cultura e religião" na qual alguns conhecidos meus e conhecedores do assunto focaram em divulgar o islã como uma mensagem de amor e vida. Embora esse filme mostre em "partes" o contrário, o fanatismo da forma extrema, ainda mostra adeptos da religião totalmente contrários. É óbvio que essa visão contrária é quase lógica, pois o Irã é um país islâmico e, logicamente isso muito me agradou, sempre vi filmes sobre terrorismo sob a ótica ocidental. De fato, cansou. Numa semana pesada, na qual uma brasileira morreu esfaqueada por um ignorante que acredita ter matado em nome de Deus, acredito que a mensagem desse filme é mais necessária. E enfatizando o que li ontem "O mundo tem mais de 2 bilhões de muçulmanos. Já pensou se todos fossem terroristas? Atos isolados de fanáticos não podem ser atribuídos à religião." Sem mais.
Filmaço iraniano. Toca em diversos assuntos polêmicos e tristes. A condição de Arghavan como mulher em constante sofrimento e calada, me fez chorar e não julgá-la. Quem ama demais cães vai sofrer.
Muito divertido, gostoso de ver e bem feito. Mas não supera o melhor filme anarquista já feito (que eu já vi) e também sul-americano "A estratégia do caracol" - quem não viu, pelo amor de Deus, veja!!!
É uma mistura de muita coisa. Surrealismo, brega, uma bad trip. Lembra "Tatuagem" e até o bar de "O bar luva dourada". É estranho pra cacete que nem consigo dizer se gostei ou apenas apreciei a experiência. Só uma certeza, a direção de arte é maravilhosa.
Magaly Solier é um dos maiores talentos dos últimos anos do cinema latino-americano. "Altiplano" é o quarto filme que vejo dela, e sua maior performance. Que filme encantador - trilha, atuações, figurino, fotografia (câmera panorâmica e várias nuances de cores e climas). A temática de denúncia com toques surrealíssimos faz eu suspeitar que os diretores europeus muito se inspiraram no grande boliviano, Jorge Sanjinés. A ideia de misturar Europa, Andes e Oriente Médio foi certeira. Uma mistura deliciosa de culturas e línguas (francês, inglês, quechuá, espanhol, persa e árabe). Mas ainda acho que possa ter faltado algumas explicações para o desfecho e grandes acontecimentos.
Ousado e agonizante. "Em trânsito" não é um filme simples e não me ganhou por completo. Entendo a tendência, mas ambientação "fiel" é algo essencial na sétima arte.
Bela surpresa egípcia. Fotografia belíssima - cheia de quadros, luz e movimento. Atuações ótimas, e um elenco de rostos atraentes (faz jus a beleza árabe). Enredo ousado, com estética meio indie, porém um roteiro não tão esclarecedor, o ponto fraco, junto com a trilha que não combinou com o clima. Vale a pena e esse diretor promete.
Que atuações fodas. Direção e roteiros impecáveis. Simplesmente apaixonada pelas duas Odettes. A vontade de abraçá-las é enorme. Temática pesada, mas com muita beleza e uma pitada de inocência real.
Não sou religiosa, porém, gosto bastante de filmes sobre religiosidade. Ver "Irmã Dulce" me trouxe emoção similar a que senti ao ver o clássico "A canção de Bernadette". Nossa obra é mais simples, quase documental, mas belíssima. Atuações com entrega (Comparato está sensacional) e a voz de Bethânia no final - de arrepiar. É tão simbólico ver essa obra-homenagem neste momento em que o Brasil beira a 100 mil de mortos por covid-19. Pessoas com humanismo e amor sempre farão diferença. Santa Dulce, rogai por nós hoje e sempre.
Morno. Alguns diálogos interessantes, e nada demais. Fui com expectativa e não foi tudo isso. Vale apenas contemplar a beleza de Natalie Portman que está lindíssima em cena.
Não sou expert e nem fã do gênero, porém, "Skull" foi uma das melhores experiências da minha vida. Participei da equipe de figuração na cena da festa à fantasia - foi maravilhoso. Legal ver a galera comentando o filme aqui no Filmow.
Gosto muito de nosso cinema, e amei a parceria Beto Brant e Marçal Aquino em "O invasor". Mas este filme em questão decepcionou. O livro é sensorial e belíssimo. Embora aqui vejamos um ótimo elenco, o roteiro é fraco e a direção um tanto preguiçosa.
Amo animes, mas a falta de diversidade deles me incomodava um pouco. Em "A voz do silêncio" temos uma jovem surda, uma discussão de identidade de gênero, uma criança negra com um pai negro e brasileiro. Ao mesmo tempo fala-se de bullying de uma forma mais intensa, diria até mais madura. Um anime diferente e competente, embora um pouco confuso poucas vezes.
Errar é humano, consertar também. E não entendi uma coisa
Filmão. Cheio de dramas e metáforas. Tenho certeza que se tivesse uma direção estrangeira muitos pagariam o maior pau. Ótimo elenco de competências e belezas, Sbaraglia e Darín <3
Um filme cru que não poderia ter sido dirigido por qualquer um. As cenas finais são incríveis no ponto de vista técnico, mas duras demais em seu realismo. Acredito que o ponto alto do filme seja o elenco, não consigo me recordar de um filme nacional com tantos atores e atrizes de peso. Quanto a comentários infelizes, só lamento. De fato, poucas pessoas possuem olhar humano e sensível sem olhar a quem.
Pessoal, o site (espetaculos online . com) liberou para a quarentena a versão brasileira da peça que originou tudo, com Marieta Severo. Super indico. Difere em vários pontos do filme, confesso que curti até mais.
Sobre o tão comentado "O poço". O enredo é genial, enquanto a execução falha. Primeiramente, tem uma fotografia que me incomoda, algo que já vi em outras produções da Netflix, não parece um filme "profissional e comercial". Depois, o roteiro é fraco, repetitivo e até didático demais (como o colega disse abaixo). Mas em sua maioria tem boas atuações, som, trilha e direção de arte.
Quando a Lua Estava Cheia
3.7 2Que prazer ser a primeira a comentar e avaliar esse filme estrondoso.
Não se engane pelo pôster e título, embora a sinopse entregue.
Quis ver "Quando a Lua estava cheia" pois adorei o filme anterior de Narges Abyar, "Breath" (um soco no estômago), porém não li a sinopse e achei que se trataria de um romance com uma pitada (consideravelmente leve) de drama. O maior engano meu.
O enredo com certeza surpreende o público ocidental. Nunca havia visto um filme iraniano de guerra, com sangue e temática sobre terrorismo - a incrível Narges sempre impressiona, não esqueçam essa mulher. Impressiona também por ser um caso real, que eu particularmente desconhecia.
Foi irônico ver esse filme no mesmo dia em que assisti uma live com o tema "Islã: arte, cultura e religião" na qual alguns conhecidos meus e conhecedores do assunto focaram em divulgar o islã como uma mensagem de amor e vida. Embora esse filme mostre em "partes" o contrário, o fanatismo da forma extrema, ainda mostra adeptos da religião totalmente contrários. É óbvio que essa visão contrária é quase lógica, pois o Irã é um país islâmico e, logicamente isso muito me agradou, sempre vi filmes sobre terrorismo sob a ótica ocidental. De fato, cansou.
Numa semana pesada, na qual uma brasileira morreu esfaqueada por um ignorante que acredita ter matado em nome de Deus, acredito que a mensagem desse filme é mais necessária. E enfatizando o que li ontem "O mundo tem mais de 2 bilhões de muçulmanos. Já pensou se todos fossem terroristas? Atos isolados de fanáticos não podem ser atribuídos à religião." Sem mais.
Sem Som
3.4 2Tinha tudo para ser um baita filme, as atuações são ótimas, teve uma intenção boa (a última cena é emocionante), porém o roteiro é meio confuso.
Sem Cabeça
3.9 2Filmaço iraniano. Toca em diversos assuntos polêmicos e tristes. A condição de Arghavan como mulher em constante sofrimento e calada, me fez chorar e não julgá-la.
Quem ama demais cães vai sofrer.
Monos: Entre o Céu e o Inferno
3.3 39 Assista AgoraQue filmão da porra. Tudo é perfeito. Ehhhhhh Colômbia, sempre surpreendendo com filmes extasiantes!!!!
A Odisseia dos Tontos
3.8 164Muito divertido, gostoso de ver e bem feito. Mas não supera o melhor filme anarquista já feito (que eu já vi) e também sul-americano "A estratégia do caracol" - quem não viu, pelo amor de Deus, veja!!!
Inferninho
3.7 82É uma mistura de muita coisa. Surrealismo, brega, uma bad trip. Lembra "Tatuagem" e até o bar de "O bar luva dourada". É estranho pra cacete que nem consigo dizer se gostei ou apenas apreciei a experiência. Só uma certeza, a direção de arte é maravilhosa.
A Amante
3.4 13 Assista AgoraMajd Mastoura dá um show de atuação e Rym Ben Messaoud de beleza.
Mohamed Ben Attia, o diretor dos recomeços. Um cara que vale a pena acompanhar.
Altiplano
3.5 3Magaly Solier é um dos maiores talentos dos últimos anos do cinema latino-americano. "Altiplano" é o quarto filme que vejo dela, e sua maior performance. Que filme encantador - trilha, atuações, figurino, fotografia (câmera panorâmica e várias nuances de cores e climas). A temática de denúncia com toques surrealíssimos faz eu suspeitar que os diretores europeus muito se inspiraram no grande boliviano, Jorge Sanjinés. A ideia de misturar Europa, Andes e Oriente Médio foi certeira. Uma mistura deliciosa de culturas e línguas (francês, inglês, quechuá, espanhol, persa e árabe). Mas ainda acho que possa ter faltado algumas explicações para o desfecho e grandes acontecimentos.
Em Trânsito
3.8 48 Assista AgoraOusado e agonizante. "Em trânsito" não é um filme simples e não me ganhou por completo. Entendo a tendência, mas ambientação "fiel" é algo essencial na sétima arte.
Um Gato em Paris
3.8 192 Assista AgoraMuito bom. O Nico é o legítimo homem-gato. Enquanto o Colosso é a cara do Galvão Bueno kkkkkk
A Girafa
3.0 3Bela surpresa egípcia. Fotografia belíssima - cheia de quadros, luz e movimento. Atuações ótimas, e um elenco de rostos atraentes (faz jus a beleza árabe). Enredo ousado, com estética meio indie, porém um roteiro não tão esclarecedor, o ponto fraco, junto com a trilha que não combinou com o clima. Vale a pena e esse diretor promete.
Inocência Roubada
4.0 64 Assista AgoraQue atuações fodas. Direção e roteiros impecáveis. Simplesmente apaixonada pelas duas Odettes. A vontade de abraçá-las é enorme. Temática pesada, mas com muita beleza e uma pitada de inocência real.
Entre Irmãs
4.2 203 Assista AgoraMaravilhoso. Amo esses filmes de histórias de irmãs, assim como o também incrível "A vida invisível", mas esse ainda me ganhou mais.
Irmã Dulce
3.7 126 Assista AgoraNão sou religiosa, porém, gosto bastante de filmes sobre religiosidade. Ver "Irmã Dulce" me trouxe emoção similar a que senti ao ver o clássico "A canção de Bernadette". Nossa obra é mais simples, quase documental, mas belíssima. Atuações com entrega (Comparato está sensacional) e a voz de Bethânia no final - de arrepiar. É tão simbólico ver essa obra-homenagem neste momento em que o Brasil beira a 100 mil de mortos por covid-19. Pessoas com humanismo e amor sempre farão diferença. Santa Dulce, rogai por nós hoje e sempre.
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraMorno. Alguns diálogos interessantes, e nada demais. Fui com expectativa e não foi tudo isso. Vale apenas contemplar a beleza de Natalie Portman que está lindíssima em cena.
Skull: A Máscara de Anhangá
2.8 73 Assista AgoraNão sou expert e nem fã do gênero, porém, "Skull" foi uma das melhores experiências da minha vida. Participei da equipe de figuração na cena da festa à fantasia - foi maravilhoso. Legal ver a galera comentando o filme aqui no Filmow.
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraGosto muito de nosso cinema, e amei a parceria Beto Brant e Marçal Aquino em "O invasor". Mas este filme em questão decepcionou. O livro é sensorial e belíssimo. Embora aqui vejamos um ótimo elenco, o roteiro é fraco e a direção um tanto preguiçosa.
A Voz do Silêncio
4.3 356Um ótimo anime que fala sem medo de diversidade, acima de tudo.
Já me conquistou com a trilha do The Who na abertura.
Amo animes, mas a falta de diversidade deles me incomodava um pouco. Em "A voz do silêncio" temos uma jovem surda, uma discussão de identidade de gênero, uma criança negra com um pai negro e brasileiro. Ao mesmo tempo fala-se de bullying de uma forma mais intensa, diria até mais madura. Um anime diferente e competente, embora um pouco confuso poucas vezes.
Errar é humano, consertar também.
E não entendi uma coisa
Por que nunca foi mostrado o rosto da irmã de Ishida?
O Silêncio do Céu
3.5 225 Assista AgoraFilmão. Cheio de dramas e metáforas. Tenho certeza que se tivesse uma direção estrangeira muitos pagariam o maior pau. Ótimo elenco de competências e belezas, Sbaraglia e Darín <3
Carandiru
3.7 750 Assista AgoraUm filme cru que não poderia ter sido dirigido por qualquer um. As cenas finais são incríveis no ponto de vista técnico, mas duras demais em seu realismo. Acredito que o ponto alto do filme seja o elenco, não consigo me recordar de um filme nacional com tantos atores e atrizes de peso. Quanto a comentários infelizes, só lamento. De fato, poucas pessoas possuem olhar humano e sensível sem olhar a quem.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraÉ um filme bonitinho porém forçado em vários aspectos. O cinema turco é bem mais que este filme. Acredito que o original coreano deva ser bem melhor.
Incêndios
4.5 1,9KPessoal, o site (espetaculos online . com) liberou para a quarentena a versão brasileira da peça que originou tudo, com Marieta Severo. Super indico. Difere em vários pontos do filme, confesso que curti até mais.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraSobre o tão comentado "O poço". O enredo é genial, enquanto a execução falha. Primeiramente, tem uma fotografia que me incomoda, algo que já vi em outras produções da Netflix, não parece um filme "profissional e comercial". Depois, o roteiro é fraco, repetitivo e até didático demais (como o colega disse abaixo). Mas em sua maioria tem boas atuações, som, trilha e direção de arte.
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista AgoraBonito, triste, bem feito e ótima química entre as protagonistas. Mas não foi fácil terminá-lo, gostaria de ter curtido mais,porém não rolou tanto.