Que filme grandioso. Deraldo lembra meu pai, primos, avôs, tios (em especial, um que foi chamado de Paraíba toda a sua vida). Realismo nu e cru dos nordestinos durante o "progresso" de São Paulo - minha ingrata cidade natal. Diálogos verdadeiros e poéticos. O único deslize ficou por conta da direção de arte, mas especificamente nos figurinos, dava para ter aproximado mais de toda a narrativa. E José Dumont, um gigante, no personagem mais sincero e libertário do cinema nacional. Uma das melhores atuações que já vi.
Muito bom. As últimas cenas são lindas e de tamanha perfeição. E que bom que Bong Joon-ho está sendo reconhecido em todo mundo e, ao mesmo tempo, levando as pessoas a conferirem o cinema sul-coreano que é sensacional. Mas, ainda, prefiro o conterrâneo de título similar "Memória de um assassino" de Shin-yeon Won, de 2017.
Finalmente consegui ver um filme excelente do Cinema Novo, mesmo numa versão péssima em relação a áudio e imagem. Leonardo Villar está um monstro, mais uma vez, e dessa vez maior, representando um personagem embasado na religiosidade, moral e honra. A trilha de Vandré é arrepiante.
Finalmente vi um dos filmes mais polêmicos dos últimos anos. Mais que necessário, porém parece que quem deveria ver não viu e resolveram vir aqui e em outros meios apenas para causar (eles são carentes demais). O filme ao menos para mim não trouxe quase nada de novo, porém é um registro histórico e tanto. Confesso que nunca gostei muito da Petra Costa, ela nunca fala por ela mesma e é um tanto egocêntrica, o filme mostra bem isso, entretanto, tenho que admitir que ela é uma boa diretora. Tenho certeza que não levará o Oscar por motivos óbvios, mas o reconhecimento e visibilidade contam bem mais.
Conheci este filme numa aula de "Cinema e a Cidade de São Paulo". Incrível em tudo, em especial os videoclipes e a atuação de Paulo Miklos, e a participação notável do eterno, Sabotage. Filmaço.
A premissa é ótima, as atuações louváveis, a fotografia e o som são lindos de morrer, entretanto, o roteiro se arrasta demais. "A bruxa" sem dúvidas é bem melhor.
Como um clássico como esse só possui apenas 16 votos e um comentário? O cinema argentino nunca foi meu forte, talvez nunca será. Me interessei por Solanas após saber que o trabalho dele contrapõe em partes o Cinema Novo por ser mais direto. Que bela surpresa tive logo no primeiro filme deste grande diretor. Uma mescla de neo-realismo italiano e Buñuel. O caráter documental, especialmente no Brasil é lindo. Uma das coisas mais incríveis já filmadas por aqui. A metáfora do desastre do governo Collor, as minas do Amazonas, a miséria e a ótima participação de Ângela Correa. Amo road movies e este só foi mais um que me agradou. Ainda mais com uma trilha sonora tão encantadora. Talvez "Diários de motocicletas" tenha sofrido alguma influência de "A viagem", embora a história de Martín seja o ponto mais baixo do filme, porém necessária para ligar a narrativa. Recomendadíssimo!
O melhor filme nacional de 2019 eu pude ver nos últimos dias do ano. Entretanto, eu planejei ver "Los silencios" desde o ano passado ainda na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A oportunidade veio agora, no momento certo, num tempo de contemplação máxima de nosso cinema. Porém, talvez o que mais tenha feito eu amar o filme tenha sido toda a estética colombiana, o filme em quase toda a sua totalidade não parece nacional, e olha, tenho uma queda enorme pelo cinema de nossos vizinhos, até pq o melhor filme desta década para mim é ainda "O abraço da serpente" também gravado na Amazônia e sobre indígenas. "Los silencios" é simples, sensível e ao mesmo tempo grandioso. O melhor filme até agora que já vi sobre os conflitos armados da Colômbia. Este retrata bastante a questão do acordo de paz, acordo no qual acompanhei um pouco de perto, pois quando ele foi votado eu estava na Colômbia. Ao mesmo tempo, "Los silencios" fala de recomeços, refúgio, a força da mulher (que começa com a personagem de Amparo, a fofíssima Nuria e vai até a grande equipe feminina do filme), problemas sociais e questões culturais e ritualísticas. E a direção de arte, que coisa mais bela, um dos maiores pontos altos deste filme que ficará dentro de mim por muito tempo. Saí da sala de cinema bastante emocionada e notei que não fui a única.
Desde que fiquei sabendo do novo filme de Saeed Roustayi, fiquei com grande expectativa. Verdadeiro garoto prodígio de apenas 30 anos. Fico pensando o que virá mais de bom dele por aí. Sua estreia como diretor em "Life and a day" foi espetacular, pois ele já havia escrito o roteiro de "Blockage". "Apenas 6.5" concorreu na Mostra Horizontes do Festival de Veneza e, infelizmente, não levou nenhum prêmio. É um puta filmaço que merecia reconhecimento até em Cannes. Mas vem ganhando espaço e visibilidade mundo afora. Ganhou o prêmio de audiência no 37th Fajr Film Festival, ao que indica com uma versão censurada. E ainda deve ter causado muito impacto no público por lá. A excelência já começa no elenco, a fodastica dupla Navid Mohammedzadeh e Payman Maadi que já haviam atuado juntos no primeiro longa de Roustayi que também tinha um enredo sobre drogas. O filme já começa pesado antes mesmo do título aparecer. Depois logo surge um retrato cru e real da cracolândia de Teerã, quase nada difere da de São Paulo. Mas eu esperei ansiosa pela aparição de Nasser (Navid Mohammedzadeh) meu amor/ator preferido da atualidade. E valeu a pena. Ele nunca decepciona e entregou mais um personagem vivo e grandioso. Logo se vê várias nuances psicológicas e sociais de uma metrópole que convive com o pesadelo das drogas. E, diante disso, vimos por vezes um traficante mais humano do que o policial exemplo. Nenhuma novidade, não é? Ainda assim fiquei sem fôlego em várias cenas e tive certeza que "Apenas 6.5" é um dos melhores filmes no ano. 2019 está maravilhoso de coisa boa da sétima arte. Vejam essa coisa incômoda, perfeita e linda na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Complexo, perturbador, bem-feito e lindo. Não vou me aprofundar pois este filme causou tantas coisas em mim, inclusive lágrimas. Ari Aster não faz cinema para a massa, tem seu público e sem dúvidas é um dos gênios da atualidade.
Uma família desmantelada. Um pai obcecado com ideias "motivadoras", um coach chato quando isso ainda não era moda. Um irmão louco com postura de sociopata. Um avô viciado e pervertido. Um tio soberbo e suicida. Uma mãe desleixada e sem autoridade. Está é a família da adorável e fofa Olive que sonha em ser uma miss. A crítica aos ridículos concursos de beleza infantis tão conservadores e tradicionais nos EUA é perfeita. Um mundo maldoso para fofíssima Olive, ela de fato é bem maior que tudo isso.
Tudo em "Pequena miss Sunshine" é ótimo, mas nada é mais legal do que a personagem Olive. Dá vontade de colocá-la numa caixinha e mante-la segura. Que criança graciosa! Amei a participação do Arlindo Grund no filme kkkkkkkk
Que filmaço. A excelência já começa no titulo. Embora tenha representado o Brasil no Oscar de 1998 e ter ido para a competição é um filme até pouco conhecido. Por que será? A nota do Filmow e os haters da história do próprio Brasil provam isso. Bem, acredito que nunca tenha visto um filme nacional com um elenco tão pesado de talentos. Quanto ao enredo, confesso que não conhecia o fato e fiquei bem chocada com o desfecho. O cinema nacional mais uma vez mostrando o quanto é capaz de fazer filmes encantadores.
Acho que não vi o mesmo filme que a galera dos comentários. Há até quem julgue as atuações e direção ruins. Vai entender. "Um homem íntegro" é um filmão, não somente pelo tema corajoso e necessário não apenas para o Irã. Abbas e seus aliados se assemelha muito as milícias daqui. Em questão de milícias deveríamos entender bastante, afinal, temos em nosso cargo maior um miliciano-mor. Algo que me chamou muito atenção e talvez tenha passado despercebido de alguns são as cenas de insinuação sexual. Mohammad Raoulof é um diretor altamente notável. Vencedor merecido do prêmio Um certo olhar de Cannes 2017.
Conheci "Um pistoleiro chamado Papaco" graças a um ex que se achava crítico de filmes porno-trash kkkkkkkkk mas só o vi agora, anos depois. Preciso admitir que amei o roteiro escrachado e a trilha sonora. Talvez se fosse uma pornochonchada mais erótica teria sido melhor, mas não, é um pornô bem explícito. Desde o início gostei muito da atuação de Fenando Benini e tô morta de saber que ele é o Firmino do "Carrossel". De fato, um grande ator para todos os gostos.
Como amei as atuações e o roteiro desse filme. Tirando algumas grandes coincidências, obviamente. Joan Bennett, que mulher, não lembro de já ter visto algo dela, mas já me apaixonei!
Não dá para confiar nas notas do Filmow, ainda mais quando se trata de filmes do Studio Ghibli. Nossa "Eu posso ouvir o oceano" é uma delícia de filme, aliás, o melhor do Ghibli quando o tema são assuntos cotidianos. Prende do início ao fim, um enredo sutil com um roteiro redondinho. Adorei!
Mensagem incrível, criativo, engraçado e fofo. Mas complicado para quem não tem tanto conhecimento da cultura japonesa e até budista. A grande quantidade de personagens e acontecimentos por vezes o deixou confuso. No entanto, vale demais a pena. Os tanukis em seu meio me lembraram os Ursinhos Carinhosos kkkkk
Bela surpresa para o meu grande momento de contemplação de nosso cinema. Conheci o filme através de Sabina Anzuategui, uma das roteiristas do filme, pois estou tendo um curso com ela. Grande profissional e como pessoa, uma fofa. Bem, "Como esquecer" é uma adaptação do livro homônimo de Myriam Campello. Segundo a Sabina, o livro é bem fiel a obra como Malu de Martino queria. Tudo neste filme tem uma atmosfera euporeia e uma psicologia meio Woolf. A direção de arte é perfeita, transforma o clima totalmente tropical do Rio em Europa. Embora, tudo tenha um toque bastante literário (que é ótimo) e até burguês, gostei bastante. E Ana Paula Arósio, mesmo simples, sem maquiagem e bem amarga ainda continua lindíssima.
O Homem que Virou Suco
4.1 185 Assista AgoraQue filme grandioso. Deraldo lembra meu pai, primos, avôs, tios (em especial, um que foi chamado de Paraíba toda a sua vida). Realismo nu e cru dos nordestinos durante o "progresso" de São Paulo - minha ingrata cidade natal. Diálogos verdadeiros e poéticos. O único deslize ficou por conta da direção de arte, mas especificamente nos figurinos, dava para ter aproximado mais de toda a narrativa. E José Dumont, um gigante, no personagem mais sincero e libertário do cinema nacional. Uma das melhores atuações que já vi.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraO enredo tem as melhores intenções do mundo, mas não empolga. Parece ser só mais um filme norte-americano, de longe lembra um filme sul-coreano.
Memórias de um Assassino
4.2 366 Assista AgoraMuito bom. As últimas cenas são lindas e de tamanha perfeição. E que bom que Bong Joon-ho está sendo reconhecido em todo mundo e, ao mesmo tempo, levando as pessoas a conferirem o cinema sul-coreano que é sensacional.
Mas, ainda, prefiro o conterrâneo de título similar "Memória de um assassino" de Shin-yeon Won, de 2017.
A Hora e a Vez de Augusto Matraga
4.0 30Finalmente consegui ver um filme excelente do Cinema Novo, mesmo numa versão péssima em relação a áudio e imagem. Leonardo Villar está um monstro, mais uma vez, e dessa vez maior, representando um personagem embasado na religiosidade, moral e honra. A trilha de Vandré é arrepiante.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KFinalmente vi um dos filmes mais polêmicos dos últimos anos. Mais que necessário, porém parece que quem deveria ver não viu e resolveram vir aqui e em outros meios apenas para causar (eles são carentes demais). O filme ao menos para mim não trouxe quase nada de novo, porém é um registro histórico e tanto. Confesso que nunca gostei muito da Petra Costa, ela nunca fala por ela mesma e é um tanto egocêntrica, o filme mostra bem isso, entretanto, tenho que admitir que ela é uma boa diretora. Tenho certeza que não levará o Oscar por motivos óbvios, mas o reconhecimento e visibilidade contam bem mais.
As Boas Maneiras
3.5 647 Assista AgoraÓtima surpresa do terror brasileiro. As canções dos filmes de Rojas e Dutra criam uma atmosfera tão confortável.
O Invasor
3.6 171Conheci este filme numa aula de "Cinema e a Cidade de São Paulo". Incrível em tudo, em especial os videoclipes e a atuação de Paulo Miklos, e a participação notável do eterno, Sabotage. Filmaço.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraA premissa é ótima, as atuações louváveis, a fotografia e o som são lindos de morrer, entretanto, o roteiro se arrasta demais. "A bruxa" sem dúvidas é bem melhor.
3 Faces
3.7 39Metáfora perfeita sobre o patriarcalismo no Irã.
Mais uma bela película do grandioso, Panahi.
A Viagem
4.0 3Como um clássico como esse só possui apenas 16 votos e um comentário?
O cinema argentino nunca foi meu forte, talvez nunca será. Me interessei por Solanas após saber que o trabalho dele contrapõe em partes o Cinema Novo por ser mais direto. Que bela surpresa tive logo no primeiro filme deste grande diretor.
Uma mescla de neo-realismo italiano e Buñuel. O caráter documental, especialmente no Brasil é lindo. Uma das coisas mais incríveis já filmadas por aqui. A metáfora do desastre do governo Collor, as minas do Amazonas, a miséria e a ótima participação de Ângela Correa.
Amo road movies e este só foi mais um que me agradou. Ainda mais com uma trilha sonora tão encantadora. Talvez "Diários de motocicletas" tenha sofrido alguma influência de "A viagem", embora a história de Martín seja o ponto mais baixo do filme, porém necessária para ligar a narrativa. Recomendadíssimo!
O Assalto ao Trem Pagador
4.1 91Quando morre uma criança na favela todo mundo deveria de cantar: "é menos um pra se criar nessa miséria".
Clássico. Quase 58 anos depois, mas ainda assim, muito atual. Mostra de que o ótimo cinema nacional da década de 60 vai bem além do Cinema Novo.
Los Silencios
4.1 33 Assista AgoraO melhor filme nacional de 2019 eu pude ver nos últimos dias do ano. Entretanto, eu planejei ver "Los silencios" desde o ano passado ainda na 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A oportunidade veio agora, no momento certo, num tempo de contemplação máxima de nosso cinema. Porém, talvez o que mais tenha feito eu amar o filme tenha sido toda a estética colombiana, o filme em quase toda a sua totalidade não parece nacional, e olha, tenho uma queda enorme pelo cinema de nossos vizinhos, até pq o melhor filme desta década para mim é ainda "O abraço da serpente" também gravado na Amazônia e sobre indígenas.
"Los silencios" é simples, sensível e ao mesmo tempo grandioso. O melhor filme até agora que já vi sobre os conflitos armados da Colômbia. Este retrata bastante a questão do acordo de paz, acordo no qual acompanhei um pouco de perto, pois quando ele foi votado eu estava na Colômbia. Ao mesmo tempo, "Los silencios" fala de recomeços, refúgio, a força da mulher (que começa com a personagem de Amparo, a fofíssima Nuria e vai até a grande equipe feminina do filme), problemas sociais e questões culturais e ritualísticas. E a direção de arte, que coisa mais bela, um dos maiores pontos altos deste filme que ficará dentro de mim por muito tempo. Saí da sala de cinema bastante emocionada e notei que não fui a única.
Apenas 6.5
3.8 6Tem no SPCine Play e de graça.
O Carcereiro
3.8 5Disponível no SPCine Play gratuitamente.
Apenas 6.5
3.8 6Desde que fiquei sabendo do novo filme de Saeed Roustayi, fiquei com grande expectativa. Verdadeiro garoto prodígio de apenas 30 anos. Fico pensando o que virá mais de bom dele por aí. Sua estreia como diretor em "Life and a day" foi espetacular, pois ele já havia escrito o roteiro de "Blockage".
"Apenas 6.5" concorreu na Mostra Horizontes do Festival de Veneza e, infelizmente, não levou nenhum prêmio. É um puta filmaço que merecia reconhecimento até em Cannes. Mas vem ganhando espaço e visibilidade mundo afora. Ganhou o prêmio de audiência no 37th Fajr Film Festival, ao que indica com uma versão censurada. E ainda deve ter causado muito impacto no público por lá.
A excelência já começa no elenco, a fodastica dupla Navid Mohammedzadeh e Payman Maadi que já haviam atuado juntos no primeiro longa de Roustayi que também tinha um enredo sobre drogas. O filme já começa pesado antes mesmo do título aparecer. Depois logo surge um retrato cru e real da cracolândia de Teerã, quase nada difere da de São Paulo. Mas eu esperei ansiosa pela aparição de Nasser (Navid Mohammedzadeh) meu amor/ator preferido da atualidade. E valeu a pena. Ele nunca decepciona e entregou mais um personagem vivo e grandioso. Logo se vê várias nuances psicológicas e sociais de uma metrópole que convive com o pesadelo das drogas. E, diante disso, vimos por vezes um traficante mais humano do que o policial exemplo. Nenhuma novidade, não é? Ainda assim fiquei sem fôlego em várias cenas e tive certeza que "Apenas 6.5" é um dos melhores filmes no ano. 2019 está maravilhoso de coisa boa da sétima arte. Vejam essa coisa incômoda, perfeita e linda na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraComplexo, perturbador, bem-feito e lindo. Não vou me aprofundar pois este filme causou tantas coisas em mim, inclusive lágrimas. Ari Aster não faz cinema para a massa, tem seu público e sem dúvidas é um dos gênios da atualidade.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraAmorzinho de filme!!!
Uma família desmantelada. Um pai obcecado com ideias "motivadoras", um coach chato quando isso ainda não era moda. Um irmão louco com postura de sociopata. Um avô viciado e pervertido. Um tio soberbo e suicida. Uma mãe desleixada e sem autoridade. Está é a família da adorável e fofa Olive que sonha em ser uma miss. A crítica aos ridículos concursos de beleza infantis tão conservadores e tradicionais nos EUA é perfeita. Um mundo maldoso para fofíssima Olive, ela de fato é bem maior que tudo isso.
Tudo em "Pequena miss Sunshine" é ótimo, mas nada é mais legal do que a personagem Olive. Dá vontade de colocá-la numa caixinha e mante-la segura. Que criança graciosa!
Amei a participação do Arlindo Grund no filme kkkkkkkk
O Que é Isso, Companheiro?
3.8 339 Assista AgoraQue filmaço. A excelência já começa no titulo. Embora tenha representado o Brasil no Oscar de 1998 e ter ido para a competição é um filme até pouco conhecido. Por que será? A nota do Filmow e os haters da história do próprio Brasil provam isso.
Bem, acredito que nunca tenha visto um filme nacional com um elenco tão pesado de talentos. Quanto ao enredo, confesso que não conhecia o fato e fiquei bem chocada com o desfecho. O cinema nacional mais uma vez mostrando o quanto é capaz de fazer filmes encantadores.
Um Homem Íntegro
3.7 7Acho que não vi o mesmo filme que a galera dos comentários. Há até quem julgue as atuações e direção ruins. Vai entender.
"Um homem íntegro" é um filmão, não somente pelo tema corajoso e necessário não apenas para o Irã. Abbas e seus aliados se assemelha muito as milícias daqui. Em questão de milícias deveríamos entender bastante, afinal, temos em nosso cargo maior um miliciano-mor.
Algo que me chamou muito atenção e talvez tenha passado despercebido de alguns são as cenas de insinuação sexual. Mohammad Raoulof é um diretor altamente notável. Vencedor merecido do prêmio Um certo olhar de Cannes 2017.
Um Pistoleiro Chamado Papaco
3.5 241Conheci "Um pistoleiro chamado Papaco" graças a um ex que se achava crítico de filmes porno-trash kkkkkkkkk mas só o vi agora, anos depois.
Preciso admitir que amei o roteiro escrachado e a trilha sonora. Talvez se fosse uma pornochonchada mais erótica teria sido melhor, mas não, é um pornô bem explícito.
Desde o início gostei muito da atuação de Fenando Benini e tô morta de saber que ele é o Firmino do "Carrossel". De fato, um grande ator para todos os gostos.
Almas Perversas
4.2 76 Assista AgoraComo amei as atuações e o roteiro desse filme. Tirando algumas grandes coincidências, obviamente. Joan Bennett, que mulher, não lembro de já ter visto algo dela, mas já me apaixonei!
E o final até que foi justo para todos os personagens principais, inclusive para a chata da Adele que parece ter acabado sozinha e sem a grana.
O título no Brasil ficou ótimo, de fato, um filme sem mocinhos e mocinhas.
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 219 Assista AgoraNão dá para confiar nas notas do Filmow, ainda mais quando se trata de filmes do Studio Ghibli. Nossa "Eu posso ouvir o oceano" é uma delícia de filme, aliás, o melhor do Ghibli quando o tema são assuntos cotidianos. Prende do início ao fim, um enredo sutil com um roteiro redondinho. Adorei!
PomPoko: A Grande Batalha dos Guaxinins
4.0 154 Assista AgoraMensagem incrível, criativo, engraçado e fofo. Mas complicado para quem não tem tanto conhecimento da cultura japonesa e até budista. A grande quantidade de personagens e acontecimentos por vezes o deixou confuso. No entanto, vale demais a pena. Os tanukis em seu meio me lembraram os Ursinhos Carinhosos kkkkk
Como Esquecer
3.6 659 Assista AgoraBela surpresa para o meu grande momento de contemplação de nosso cinema. Conheci o filme através de Sabina Anzuategui, uma das roteiristas do filme, pois estou tendo um curso com ela. Grande profissional e como pessoa, uma fofa.
Bem, "Como esquecer" é uma adaptação do livro homônimo de Myriam Campello. Segundo a Sabina, o livro é bem fiel a obra como Malu de Martino queria. Tudo neste filme tem uma atmosfera euporeia e uma psicologia meio Woolf. A direção de arte é perfeita, transforma o clima totalmente tropical do Rio em Europa. Embora, tudo tenha um toque bastante literário (que é ótimo) e até burguês, gostei bastante. E Ana Paula Arósio, mesmo simples, sem maquiagem e bem amarga ainda continua lindíssima.