para depois sabermos que não foi isso que aconteceu.
O legista conhece uma vizinha que se muda para o apartamento ao lado do seu, pela qual acaba se apaixonando, deixando um pouco seus muitos casos casos amorosos, para investir num relacionamento mais duradouro.
Balthazar poderia ser definido com um legista gourmet. Aficcionado pela culinária, ultrapassa suas atribuições e se envolve na investigação dos casos de assassinato nos quais realiza as autópsias.
Também conversa com os mortos, mas não como um vidente, na verdade suas "conversas" são na verdade embates com sua consciência, como Dexter fazia com o "fantasma" de seu pai, na famosa série. Um dos "espíritos" com o qual mais frequentemente conversa, é o da esposa que foi assassinada, o autor do crime é um dos mistérios que atravessa as três primeiras temporadas da série.
Esta primeira temporada apresenta o protagonista, o trauma com a morte da esposa, seu envolvimento com a tenente de polícia, num relacionamento vai não vai, que apesar da química do casal
As narrativas contadas pelos personagens conseguem ser criativas, como a de Anya e seu duplo, mas para mim o que mais me pegou foram as angústias dos personagens diagnosticados com doenças terminais e esperando a morte.
Mas, no meu caso, é puramente pessoal, já que tive câncer duas vezes, em 2007 e 2017, sendo que a primeira vez, cheguei a ser desenganada pelos médicos. Então acho que Mike Flanagan captou bem o sentimento de quem não tem perspectiva na vida e apenas espera pela morte inevitárvel. Vivi isso, e é exatamente como nos sentimos, ora aceitando e ora se revoltando com o destino e questionando porque aquilo está acontecendo justamente com a gente. Não fiz nenhum ritual para a cura como na série, mas ainda estou aqui, por um milagre, por competência médica, por uma junção dos dois? Não sei.
De resto, é mais drama que terror, tem um elenco jovem talentoso e terminou com possiblidade de uma segunda temporada.
Ritmo arrastado, quase nada acontece, o foco da série acaba sendo as traminhas adolescentes.
A personagem de Emily Deschanel fica perdida entre sua obsessão em apoiar Mae incondicionalmente e suas obrigações de mãe e esposa o que cria uma cansativa repetição de situações.
Para que serviu a trama das dificuldades financeiras do marido?
O roteiro poderia ser facilmente resumido em um filme, como série, só ficou cansativa.
Comecei a assistir pensando se tratar de uma série policial investigativa, para depois perceber que havia muito de ironia e esquisitices, até chegar a revelação final e ter certeza de ser mais uma sátira do que um drama policial.
- o pai deixar a filha sozinha com serial killer que a mata e a devora? - a filha pequena do vizinho ser a assassina psicopata que planeja assassinatos e briga de igual para igual com uma adulta?
Se não levar a sério, é divertida e Kristen Bell é uma graça e nos faz sempre lembrar de Veronica Mars.
"Trapped" teve uma primeira temporada excelente, uma segunda já um pouco inferior e esta sequência, que ganha um novo título, também segue a linha descendente.
As atuações continuam muito boas, mas a trama e a narrativa não empolgam.
Na essência é um novelão espanhol mas, para além de dramas títpicos deste tipo de folhetim, este aborda temas como homofobia e comunismo.
O grande erro talvez seja a curta duração, pois havia materal para mais do que 3 episódios.
O personagem da empregada é pouco desenvolvido e sua trama mal explicada, assim como não há grande aprofundamento psicológico em nenhum personagem.
Carlos Cuevas (Alonso) se revela um bom ator na dramática cena de sua conversa com Gabino dentro de um carro. O mesmo nao posso dizer de Isaac Hernandez (Lázaro) cuja atuação não está a altura da importância do personagem, talvez pela necessidade de achar um ator dançarino ou no caso dele, mais um dançarino que atua.
O final apressado em que praticamente todos os personagens importantes morrem, com exceção de Gabino e a mãe, poderia sugerir um novo título "Todos devem morrer"...
Mas apesar destes problemas, mantém a atenção, tem boa reconstituição de época e no geral, atuações convincentes.
Série curta, várias reviravoltas, final inesperado. O papel do irmão ficou meio sem função e o ator também era fraco. Fácil de ver, bom entretenimento.
Tudo que estava percebendo nas útlimas temporadas de Outlander, se confirmou nessa. Infelizmente Outlander se tornou uma série muito cansativa e continuo a acompanhar porque quero saber como vai terminar.
Foi uma temporada mega arrastada, a explicação dos produtores foi que a pandemia prejudicou as gravações, mas independentemente dessa dificuldade, praticamente não aconteceu nada de relevante durante os 8 sonolentos episódios.
Claire fragilizada, viciada em éter, a filha traíra do "amigo" que Jamie conhece na prisão, Jamie envolvido numa confusa conspiração entre índios e ingleses, a eterna falta de química e carisma de Roger e Brianna
fizeram desta temporada uma chatice só.
Fergus e Marsali ganharam destaque com seu relacionamento conturbado agravado pelo alcolismo de Fergus e o nascimento do filho anão, mas nada que salvasse a temporada do marasmo.
A série segue seu ritmo cada vez mais lento, tão diferente das duas primeiras temporadas (principalmente da primeira).
Brianna e Roger são tão cansativos juntos, que me peguei torcendo para que ela se apaixonasse pelo "bad boy" Bonet, é claro que depois do estupro (tema recorrente da série) isso não seria mais possível, mas acho que um romance proibido teria dado uma sacudida nesse ritmo modorrento, embora saiba que seguindo o enredo dos livros, isso não será possível.
O último episódio teve cenas bastante violentas, algo que havia desparecido da série.
A série até ganhou um novo fòlego com a mudança de cenário para o Novo Mundo, os EUA, mas o casal que assumiria um co-protagonismo, Roger e Brianna carece de carisma e química.
Sophie Skelton (Brianna) é uma atriz mediana, para ser boazinha, e nem é parecida com Sam Heughan, já que um dos motivos para a escolha da atriz seria ser "a cara do pai".
Os episódios estão cada vez mais arrastados, o conflito entre índios e os colonizadores, que sabemos mais tarde dizimará grande parte da população indígena americana, começa a ganhar destaque, mas toda a adrenalina, romance e intrigas da série foram ficando no passado.
Nesta segunda temporada Claire e Jamie vão a Paris tentar evitar o finaciamento da guerra que Claire sabe que vai massacrar os jacobitas. Como todos sabemos, nenhum fato histórico será modificado...rsrs
O casal se envolve nas intrigas palacianas que ocorrem na corte francesa de Luis XV,
Jamie vai conhecer o menino fracês Fergus, que o acompanhará pelo restante da série.
Não consegue superar a ótima primeira temporada, mas consegue manter o nível da série.
A qualidade é inegável, tanto do elenco como da produção, com bela fotografia, escura e sombria que acompanha o enredo nefasto da série.
O ritmo excessivamente lento deixa a narrativa um tanto maçante. Até a descoberta do corpo transcorrem 5 episódios que poderiam ter sido resumidos tranquilamente em dois, a repetição de cenas da angústia da família é excessiva, é flagrante o quanto o desparecimento de Verônica afetou a todos e também o quanto a polícia foi incompetente, não há necessidade de tantos episódios para que isso ficasse claro.
Por tratar-se de um caso verídico não existe uma conclusão definitiva, já que a dúvida permaneceu na realidade. O título do último episódio "Continuamos no escuro" deixa isso evidente.
Versão gringa de "Mulheres de areia", Leni e Gina são as Ruth e Raquel da vez. Na verdade, a história da gêmea boa e a da má, é o que tem de mais clichê no mundo dos filmes sobre gêmeos.
sem sabermos quem é quem, quando é revelado que elas sempre "trocam de vida" nos aniversários e passam um ano vivendo uma a vida da outra. Então no começo, quando Gina volta de LA, na verdade era Leni.
Michele Monaghan tem uma boa performance no papel das gêmeas, a série consegue prender a atenção e é daquelas que você vê fácil um episódio após o outro sem parar, e o final, que lança no ar uma dúvida, é uma boa sacada.
Esta temporada começou com um clima bem mais de terror do que ficção cientifíca ou aventura, para nos últimos episódios entrar mais na ação.
Foi melhor que a anterior, com um último episódio alucinante, com vários núcleos e acontecimentos simultâneos, porém acho que não havia necessidade de ser tão longo.
Millie Bobby Brown (Eleven) cresceu e o talento também, todos evoluíram na atuação, até Caleb McLaughlin (Lucas) melhorou, já que criança, destoava da turma com uma atuação bem artificial.
O Vecna foi um vilão bastante convincente e sua origem foi uma revelação curiosa e inesperada.
Ao final, a mistura de terror, aventura, ficção científica, comédia e ação no clima nostálgico da década de 80, acabou dando muito certo e a série continua deliciosa.
"O que é internet?" "Não se preocupe, é só uma coisa que vai mudar o mundo" (Suzie, namorada de Dustin)
Com ecos de ET, Goonies, Alien, Conta Comigo, Scanners e tantas outras produções, a série faz um mergulho na alucinante década de 80.
Somos apresentados aos adolescentes daquela turma de amigos inseparáveis e a Eleven, a menina "super-poderosa".
Nesta primeira temporada, o maior mistério é o desaparecimento de Will e a descoberta do enigmático mundo invertido, principal mote desta e das próximas temporadas.
Para quem viveu os anos 80 é pura nostalgia e para quem não viveu, é para conhecer esta década deliciosa numa série encantadora.
Antes de falar sobre a sexta e última temporada de “Peaky Blinders”, é necessário dizer que será feito um filme que pretende dar um encerramento para a saga da família Shelby. Espero que isso aconteça realmente, já que como todos viram, o final ficou bastante aberto e foi insatisfatório para uma série que teve, desde o seu início, uma narrativa brilhante.
O ritmo bastante lento deixou os episódios arrastados, com muita conversa e pouco sangue, uma das marcas da série. A produção continua um deleite para os olhos, assim como as atuações, em especial a performance excepcional de seu protagonista Cillian Murphy, já que a temporada inteira foi focada nele.
Foi uma temporada de muita reflexão, com Tommy repensando sua vida, num aprofundamento no psicológico do personagem. A fotografia, em certos momentos bastante escura, parece acompanhar a alma e a mente perturbada do líder dos Shelby.
A triste morte da atriz Helen McCrory, pouco antes do início das filmagens, nos privou de um dos melhores personagens e atuações da série.
Tommy, que imaginava estar condenado, descobre que o médico está conspirando com seu inimigo Mosley, e ele na verdade, não tem doença alguma, mas o embate entre eles não chega a acontecer e só fica sendo um ensaio para o que, talvez, vá acontecer no filme planejado. Tommy havia parado de beber, mas quase ao fim da temporada, volta a fazê-lo, numa simbologia de que o velho Tommy estava de volta. Suas divergências com Michael, também ficam em banho-maria até o final, em uma cena tensa e sensacional com a explosão de uma bomba. Mas Tommy, com todas as reflexões e arrependimentos, não apenas volta a beber como também a matar, não hesitando em cravar uma bala na cabeça do primo,
Foi uma temporada um tanto decepcionante, pois a trama ficou dando voltas e parece não ter chegado a lugar algum e nos entrega um plot twist quase ao final, talvez querendo se redimir da falta de acontecimentos relevantes durante todos os episódios anteriores.
É claro que o final morno, ainda que supostamente temporário, não estraga uma série que foi primorosa, mas encerra com um gosto de “quero mais” que esperemos seja satisfeito no filme anunciado.
Produção checa, primeira temporada em 10 episódios. Série de detetive ambientada nos anos 20, tem ótima reconstituição de época, com bons atores e roteiros bem envolventes.
A equipe do inspetor Budik, além de investigar os casos, também tem seus próprios problemas pessoais, o que faz com que os espectadores se envolvam mais com os personagens e criem empatia com eles.
Nesta primeira temporada, sabemos que o inspetor é casado com uma ex-condessa que teve seu título de nobreza retirado por conta da revolução no país, conhecemos o jovem e atrapalhado Novacek, assistente do inspetor que se envolve com sua filha e o terceiro membro da equipe, Havlik, um antigo amigo do inspetor.
Não sei se haverá nova temporada, mas seria bem vinda, pela qualidade demonstrada nesta primeira.
O episódio da morte da mãe de Jack. Aquela frase emblemática "não vou segurar você", o quanto a mãe dele esperava por seu telefonema e ele nunca se deu conta disso, nunca percebeu o quão pouco conhecia sua mãe, como a havia abandonado e como percebeu isso quando a perdeu.
O episódio de Miguel, precisávamos deste episódio, pois MIguel foi sempre aquele cara "gente boa", que estava ali, que nunca conseguiu substituir a importância de Jack na família e na série, nunca soubemos como foi o início de seu envolvimento amoroso com Rebecca, ele sempre esteve à margem dos outros personagens e foi importante ter um episódio só seu, mesmo que seja aquele em que ele morreu.
O episódio da reunião do Big 3, em que eles vão decidir como cuidar de Rebecca. As cenas dela cuidando dos filhos pequenos e a inversão da situação, com eles cuidando agora dela. Doloroso, mas real.
O episódio da morte de Rebecca, a metáfora do trem e sua vida inteira passando diante de nós (e dela) , William (um personagem tão marcante) como cicerone, as mesas com os 3 atores que fizeram seus filhos em diferentes fases e seu encontro final com Jack. Além disso a pegadinha que a série já nos pregou tantas vezes, quem não pensou que o pai do filho de Deja seria o garoto do acidente que seria o médico que fazia experiências? Por fim era Malick, que continuou amando Deja. A dicotomia que Randall comentou, sobre chegadas e partidas, vendo as crianças brincando pode ser também entendida em outra época no momento em que seu pai partia, um garoto em outro andar do hospital sobrevivia.
Não coloco o último episódio entre os melhores, foi, claro, emocionante, mas estes que mencionei acima mexeram mais por tocarem em pontos mais profundos da alma humana, enquanto no último faltou um pouco mais dessa sensibilidade que vimos em episódios anteriores. E vínhamos de três episódios tão emocionantes, que este último não causou impacto, pareceu um episódio que poderia ser qualquer um entre outros.
E "This is us" é isso, seres humanos com qualidades e defeitos, e a série expôs isso de maneira tão sensível, falou sobre felicidade, tristeza, raiva, amor... e tantos outros sentimentos... e falou também sobre vida e morte, sobre continuidade e finitude, uma realidade tão presente que nós fingimos sempre estar distante.
"This is us" é isso, os que partem e os que chegam, e agora partem nossos queridos personagens, mas quantos destes personagens não vemos em nossa própria família, em nossa própria vida e em nós mesmos? Os Pearsons vão continuar a existir em situações cotidianas, por que esta série, como diz seu título, é "nós".
A sinopse do Filmow está errada, pois é do livro de Agatha Christie, mas esta adaptação mudou bastante a trama.
Ariadne Oliver, personagem de vários livros da "rainha do suspense" e amiga de Poirot, sequer aparece na série, mas tem participação na narrativa literária.
É uma boa série de suspense que prende a atenção, com bom elenco e produção, que não tem muito a "cara" de Agatha Christie, já que em alguns momentos vai por uma linha meio sobrenatural, além disso as muitas mudanças na trama original descaracterizaram a trama idealizada pela autora.
p.s. Retiraram a sinopse, acho que perceberam o erro.
Lendo os comentários descobri que houve várias mudanças em relação ao livro. Já li todos os livros de Agatha Christie, e não lembro dessa trama em especial, pois faz tempo que não os releio.
Se houve mudanças, não achei ruim, a trama ficou ágil, auxiliada pelo ótimo elenco e produção.
Adaptações das tramas de Agatha Christie em geral não conseguem captar a excelência do livro, pois há muitos detalhes que muitas vezes se perdem na transposição para a tela e são muitos melhores e mais claros na narrativa escrita.
Balthazar (2ª Temporada)
4.0 3A segunda temporada da série francesa mantém o nível, com boas histórias, sempre com o "caso do dia", revelando o assassino ao final do episódio.
A primeira temporada termina com a possibilidade de Balthazar e Helene terem passado a noite juntos
para depois sabermos que não foi isso que aconteceu.
O legista conhece uma vizinha que se muda para o apartamento ao lado do seu, pela qual acaba se apaixonando, deixando um pouco seus muitos casos casos amorosos, para investir num relacionamento mais duradouro.
Balthazar (1ª Temporada)
3.8 2Balthazar poderia ser definido com um legista gourmet. Aficcionado pela culinária, ultrapassa suas atribuições e se envolve na investigação dos casos de assassinato nos quais realiza as autópsias.
Também conversa com os mortos, mas não como um vidente, na verdade suas "conversas" são na verdade embates com sua consciência, como Dexter fazia com o "fantasma" de seu pai, na famosa série. Um dos "espíritos" com o qual mais frequentemente conversa, é o da esposa que foi assassinada, o autor do crime é um dos mistérios que atravessa as três primeiras temporadas da série.
Esta primeira temporada apresenta o protagonista, o trauma com a morte da esposa, seu envolvimento com a tenente de polícia, num relacionamento vai não vai, que apesar da química do casal
acaba cansando, pois nunca chega a lugar algum
O Clube da Meia-Noite (1ª Temporada)
3.0 142 Assista AgoraAs narrativas contadas pelos personagens conseguem ser criativas, como a de Anya e seu duplo, mas para mim o que mais me pegou foram as angústias dos personagens diagnosticados com doenças terminais e esperando a morte.
Mas, no meu caso, é puramente pessoal, já que tive câncer duas vezes, em 2007 e 2017, sendo que a primeira vez, cheguei a ser desenganada pelos médicos. Então acho que Mike Flanagan captou bem o sentimento de quem não tem perspectiva na vida e apenas espera pela morte inevitárvel. Vivi isso, e é exatamente como nos sentimos, ora aceitando e ora se revoltando com o destino e questionando porque aquilo está acontecendo justamente com a gente. Não fiz nenhum ritual para a cura como na série, mas ainda estou aqui, por um milagre, por competência médica, por uma junção dos dois? Não sei.
De resto, é mais drama que terror, tem um elenco jovem talentoso e terminou com possiblidade de uma segunda temporada.
O Diabo em Ohio
2.8 91 Assista AgoraRitmo arrastado, quase nada acontece, o foco da série acaba sendo as traminhas adolescentes.
A personagem de Emily Deschanel fica perdida entre sua obsessão em apoiar Mae incondicionalmente e suas obrigações de mãe e esposa o que cria uma cansativa repetição de situações.
Para que serviu a trama das dificuldades financeiras do marido?
O roteiro poderia ser facilmente resumido em um filme, como série, só ficou cansativa.
A Vizinha da Mulher na Janela
3.1 197Comecei a assistir pensando se tratar de uma série policial investigativa, para depois perceber que havia muito de ironia e esquisitices, até chegar a revelação final e ter certeza de ser mais uma sátira do que um drama policial.
- o pai deixar a filha sozinha com serial killer que a mata e a devora?
- a filha pequena do vizinho ser a assassina psicopata que planeja assassinatos e briga de igual para igual com uma adulta?
Se não levar a sério, é divertida e Kristen Bell é uma graça e nos faz sempre lembrar de Veronica Mars.
Entrapped
3.3 16 Assista Agora"Trapped" teve uma primeira temporada excelente, uma segunda já um pouco inferior e esta sequência, que ganha um novo título, também segue a linha descendente.
As atuações continuam muito boas, mas a trama e a narrativa não empolgam.
Alguém Tem que Morrer
3.2 80 Assista AgoraNa essência é um novelão espanhol mas, para além de dramas títpicos deste tipo de folhetim, este aborda temas como homofobia e comunismo.
O grande erro talvez seja a curta duração, pois havia materal para mais do que 3 episódios.
O personagem da empregada é pouco desenvolvido e sua trama mal explicada, assim como não há grande aprofundamento psicológico em nenhum personagem.
Carlos Cuevas (Alonso) se revela um bom ator na dramática cena de sua conversa com Gabino dentro de um carro. O mesmo nao posso dizer de Isaac Hernandez (Lázaro) cuja atuação não está a altura da importância do personagem, talvez pela necessidade de achar um ator dançarino ou no caso dele, mais um dançarino que atua.
O final apressado em que praticamente todos os personagens importantes morrem, com exceção de Gabino e a mãe, poderia sugerir um novo título "Todos devem morrer"...
Mas apesar destes problemas, mantém a atenção, tem boa reconstituição de época e no geral, atuações convincentes.
Uma Mãe Perfeita (1ª Temporada)
2.9 27 Assista AgoraSérie curta, várias reviravoltas, final inesperado.
O papel do irmão ficou meio sem função e o ator também era fraco.
Fácil de ver, bom entretenimento.
Outlander (6ª Temporada)
3.8 34 Assista AgoraTudo que estava percebendo nas útlimas temporadas de Outlander, se confirmou nessa. Infelizmente Outlander se tornou uma série muito cansativa e continuo a acompanhar porque quero saber como vai terminar.
Foi uma temporada mega arrastada, a explicação dos produtores foi que a pandemia prejudicou as gravações, mas independentemente dessa dificuldade, praticamente não aconteceu nada de relevante durante os 8 sonolentos episódios.
Claire fragilizada, viciada em éter, a filha traíra do "amigo" que Jamie conhece na prisão, Jamie envolvido numa confusa conspiração entre índios e ingleses, a eterna falta de química e carisma de Roger e Brianna
fizeram desta temporada uma chatice só.
Fergus e Marsali ganharam destaque com seu relacionamento conturbado agravado pelo alcolismo de Fergus e o nascimento do filho anão, mas nada que salvasse a temporada do marasmo.
Ao final temos até o "quem matou Malva?" e Claire acusada do crime, para ter um clifhanger que desperte algum interesse para a próxima temporada.
Outlander (5ª Temporada)
4.0 128A série segue seu ritmo cada vez mais lento, tão diferente das duas primeiras temporadas (principalmente da primeira).
Brianna e Roger são tão cansativos juntos, que me peguei torcendo para que ela se apaixonasse pelo "bad boy" Bonet, é claro que depois do estupro (tema recorrente da série) isso não seria mais possível, mas acho que um romance proibido teria dado uma sacudida nesse ritmo modorrento, embora saiba que seguindo o enredo dos livros, isso não será possível.
O último episódio teve cenas bastante violentas, algo que havia desparecido da série.
Outlander (4ª Temporada)
4.2 184A série até ganhou um novo fòlego com a mudança de cenário para o Novo Mundo, os EUA, mas o casal que assumiria um co-protagonismo, Roger e Brianna carece de carisma e química.
Sophie Skelton (Brianna) é uma atriz mediana, para ser boazinha, e nem é parecida com Sam Heughan, já que um dos motivos para a escolha da atriz seria ser "a cara do pai".
Os episódios estão cada vez mais arrastados, o conflito entre índios e os colonizadores, que sabemos mais tarde dizimará grande parte da população indígena americana, começa a ganhar destaque, mas toda a adrenalina, romance e intrigas da série foram ficando no passado.
Outlander (3ª Temporada)
4.3 179 Assista AgoraClaire voltando ao presente (o dela na década de 60) é meio que um anti climax já que a separa da Jamie.
Aliás foram tantos encontros e desencontros entre os protagonistas que ficou cansativo.
Continua aquele drama/aventura que a gente curte, mas decai a cada temporada.
Outlander (2ª Temporada)
4.4 203 Assista AgoraNesta segunda temporada Claire e Jamie vão a Paris tentar evitar o finaciamento da guerra que Claire sabe que vai massacrar os jacobitas. Como todos sabemos, nenhum fato histórico será modificado...rsrs
O casal se envolve nas intrigas palacianas que ocorrem na corte francesa de Luis XV,
Jamie vai conhecer o menino fracês Fergus, que o acompanhará pelo restante da série.
Não consegue superar a ótima primeira temporada, mas consegue manter o nível da série.
Outlander (1ª Temporada)
4.5 551 Assista AgoraEsta primeira temporada é, com certeza, a melhor.
Trata-se de uma série que mistura acontecimentos históricos mas tem em sua premissa a fantasia, já que seu argumento principal é a viagem no tempo.
Claire (Caitriona Balfe) e Jamie (Sam Heughan) além de lindos, tem muita química.
A série carrega na violência e nas cenas eróticas e
ainda temos a ousada cena do estrupo de Jamie na cadeia durante sua prisão por Black Jack.
42 Dias de Escuridão (1ª Temporada)
3.3 17Série chilena baseada em caso real.
A qualidade é inegável, tanto do elenco como da produção, com bela fotografia, escura e sombria que acompanha o enredo nefasto da série.
O ritmo excessivamente lento deixa a narrativa um tanto maçante. Até a descoberta do corpo transcorrem 5 episódios que poderiam ter sido resumidos tranquilamente em dois, a repetição de cenas da angústia da família é excessiva, é flagrante o quanto o desparecimento de Verônica afetou a todos e também o quanto a polícia foi incompetente, não há necessidade de tantos episódios para que isso ficasse claro.
Por tratar-se de um caso verídico não existe uma conclusão definitiva, já que a dúvida permaneceu na realidade. O título do último episódio "Continuamos no escuro" deixa isso evidente.
Echoes
3.1 79 Assista AgoraVersão gringa de "Mulheres de areia", Leni e Gina são as Ruth e Raquel da vez. Na verdade, a história da gêmea boa e a da má, é o que tem de mais clichê no mundo dos filmes sobre gêmeos.
Começa bem confuso
sem sabermos quem é quem, quando é revelado que elas sempre "trocam de vida" nos aniversários e passam um ano vivendo uma a vida da outra. Então no começo, quando Gina volta de LA, na verdade era Leni.
Michele Monaghan tem uma boa performance no papel das gêmeas, a série consegue prender a atenção e é daquelas que você vê fácil um episódio após o outro sem parar, e o final, que lança no ar uma dúvida, é uma boa sacada.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEsta temporada começou com um clima bem mais de terror do que ficção cientifíca ou aventura, para nos últimos episódios entrar mais na ação.
Foi melhor que a anterior, com um último episódio alucinante, com vários núcleos e acontecimentos simultâneos, porém acho que não havia necessidade de ser tão longo.
Millie Bobby Brown (Eleven) cresceu e o talento também, todos evoluíram na atuação, até Caleb McLaughlin (Lucas) melhorou, já que criança, destoava da turma com uma atuação bem artificial.
O Vecna foi um vilão bastante convincente e sua origem foi uma revelação curiosa e inesperada.
Ao final, a mistura de terror, aventura, ficção científica, comédia e ação no clima nostálgico da década de 80, acabou dando muito certo e a série continua deliciosa.
"O que é internet?"
"Não se preocupe, é só uma coisa que vai mudar o mundo" (Suzie, namorada de Dustin)
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KNesta temporada, temos o bom acréscimo de Max na turminha dos amigos.
A série continua muito divertida, a volta de Will do mundo invertido e suas consequências foram bem aproveitadas.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraCom ecos de ET, Goonies, Alien, Conta Comigo, Scanners e tantas outras produções, a série faz um mergulho na alucinante década de 80.
Somos apresentados aos adolescentes daquela turma de amigos inseparáveis e a Eleven, a menina "super-poderosa".
Nesta primeira temporada, o maior mistério é o desaparecimento de Will e a descoberta do enigmático mundo invertido, principal mote desta e das próximas temporadas.
Para quem viveu os anos 80 é pura nostalgia e para quem não viveu, é para conhecer esta década deliciosa numa série encantadora.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 205Antes de falar sobre a sexta e última temporada de “Peaky Blinders”, é necessário dizer que será feito um filme que pretende dar um encerramento para a saga da família Shelby. Espero que isso aconteça realmente, já que como todos viram, o final ficou bastante aberto e foi insatisfatório para uma série que teve, desde o seu início, uma narrativa brilhante.
O ritmo bastante lento deixou os episódios arrastados, com muita conversa e pouco sangue, uma das marcas da série. A produção continua um deleite para os olhos, assim como as atuações, em especial a performance excepcional de seu protagonista Cillian Murphy, já que a temporada inteira foi focada nele.
Foi uma temporada de muita reflexão, com Tommy repensando sua vida, num aprofundamento no psicológico do personagem. A fotografia, em certos momentos bastante escura, parece acompanhar a alma e a mente perturbada do líder dos Shelby.
A triste morte da atriz Helen McCrory, pouco antes do início das filmagens, nos privou de um dos melhores personagens e atuações da série.
Tommy, que imaginava estar condenado, descobre que o médico está conspirando com seu inimigo Mosley, e ele na verdade, não tem doença alguma, mas o embate entre eles não chega a acontecer e só fica sendo um ensaio para o que, talvez, vá acontecer no filme planejado.
Tommy havia parado de beber, mas quase ao fim da temporada, volta a fazê-lo, numa simbologia de que o velho Tommy estava de volta. Suas divergências com Michael, também ficam em banho-maria até o final, em uma cena tensa e sensacional com a explosão de uma bomba. Mas Tommy, com todas as reflexões e arrependimentos, não apenas volta a beber como também a matar, não hesitando em cravar uma bala na cabeça do primo,
Foi uma temporada um tanto decepcionante, pois a trama ficou dando voltas e parece não ter chegado a lugar algum e nos entrega um plot twist quase ao final, talvez querendo se redimir da falta de acontecimentos relevantes durante todos os episódios anteriores.
É claro que o final morno, ainda que supostamente temporário, não estraga uma série que foi primorosa, mas encerra com um gosto de “quero mais” que esperemos seja satisfeito no filme anunciado.
Mistérios de Praga - 1ª temporada
4.0 1 Assista AgoraProdução checa, primeira temporada em 10 episódios.
Série de detetive ambientada nos anos 20, tem ótima reconstituição de época, com bons atores e roteiros bem envolventes.
A equipe do inspetor Budik, além de investigar os casos, também tem seus próprios problemas pessoais, o que faz com que os espectadores se envolvam mais com os personagens e criem empatia com eles.
Nesta primeira temporada, sabemos que o inspetor é casado com uma ex-condessa que teve seu título de nobreza retirado por conta da revolução no país, conhecemos o jovem e atrapalhado Novacek, assistente do inspetor que se envolve com sua filha e o terceiro membro da equipe, Havlik, um antigo amigo do inspetor.
Não sei se haverá nova temporada, mas seria bem vinda, pela qualidade demonstrada nesta primeira.
This Is Us (6ª Temporada)
4.7 268 Assista AgoraE chega o momento de dizer adeus aos Pearsons.
Esta temporada foi absolutamente magnífica, um maravilhoso encerramento para uma série que tanto nos emocionou.
Foram tantos episódios impecáveis neste último ano, que fica difícil eleger os melhores, mas em minha opinião, que é algo bem subjetivo ficaria com
O episódio da morte da mãe de Jack. Aquela frase emblemática "não vou segurar você", o quanto a mãe dele esperava por seu telefonema e ele nunca se deu conta disso, nunca percebeu o quão pouco conhecia sua mãe, como a havia abandonado e como percebeu isso quando a perdeu.
O episódio de Miguel, precisávamos deste episódio, pois MIguel foi sempre aquele cara "gente boa", que estava ali, que nunca conseguiu substituir a importância de Jack na família e na série, nunca soubemos como foi o início de seu envolvimento amoroso com Rebecca, ele sempre esteve à margem dos outros personagens e foi importante ter um episódio só seu, mesmo que seja aquele em que ele morreu.
O episódio da reunião do Big 3, em que eles vão decidir como cuidar de Rebecca. As cenas dela cuidando dos filhos pequenos e a inversão da situação, com eles cuidando agora dela. Doloroso, mas real.
O episódio da morte de Rebecca, a metáfora do trem e sua vida inteira passando diante de nós (e dela) , William (um personagem tão marcante) como cicerone, as mesas com os 3 atores que fizeram seus filhos em diferentes fases e seu encontro final com Jack. Além disso a pegadinha que a série já nos pregou tantas vezes, quem não pensou que o pai do filho de Deja seria o garoto do acidente que seria o médico que fazia experiências? Por fim era Malick, que continuou amando Deja.
A dicotomia que Randall comentou, sobre chegadas e partidas, vendo as crianças brincando pode ser também entendida em outra época no momento em que seu pai partia, um garoto em outro andar do hospital sobrevivia.
Não coloco o último episódio entre os melhores, foi, claro, emocionante, mas estes que mencionei acima mexeram mais por tocarem em pontos mais profundos da alma humana, enquanto no último faltou um pouco mais dessa sensibilidade que vimos em episódios anteriores. E vínhamos de três episódios tão emocionantes, que este último não causou impacto, pareceu um episódio que poderia ser qualquer um entre outros.
E "This is us" é isso, seres humanos com qualidades e defeitos, e a série expôs isso de maneira tão sensível, falou sobre felicidade, tristeza, raiva, amor... e tantos outros sentimentos... e falou também sobre vida e morte, sobre continuidade e finitude, uma realidade tão presente que nós fingimos sempre estar distante.
"This is us" é isso, os que partem e os que chegam, e agora partem nossos queridos personagens, mas quantos destes personagens não vemos em nossa própria família, em nossa própria vida e em nós mesmos? Os Pearsons vão continuar a existir em situações cotidianas, por que esta série, como diz seu título, é "nós".
O Cavalo Amarelo
3.0 11A sinopse do Filmow está errada, pois é do livro de Agatha Christie, mas esta adaptação mudou bastante a trama.
Ariadne Oliver, personagem de vários livros da "rainha do suspense" e amiga de Poirot, sequer aparece na série, mas tem participação na narrativa literária.
É uma boa série de suspense que prende a atenção, com bom elenco e produção, que não tem muito a "cara" de Agatha Christie, já que em alguns momentos vai por uma linha meio sobrenatural, além disso as muitas mudanças na trama original descaracterizaram a trama idealizada pela autora.
p.s. Retiraram a sinopse, acho que perceberam o erro.
Punição para a Inocência
3.9 16Lendo os comentários descobri que houve várias mudanças em relação ao livro. Já li todos os livros de Agatha Christie, e não lembro dessa trama em especial, pois faz tempo que não os releio.
Se houve mudanças, não achei ruim, a trama ficou ágil, auxiliada pelo ótimo elenco e produção.
Adaptações das tramas de Agatha Christie em geral não conseguem captar a excelência do livro, pois há muitos detalhes que muitas vezes se perdem na transposição para a tela e são muitos melhores e mais claros na narrativa escrita.