"A Casa de Vidro" passou batido por esses anos todos até que ontem(29/03/24) vasculhando a Netflix achei e terminei dando uma conferida. É aquele filme típico "Supercine" para se ver tarde da noite e num dia chuvoso. No geral, este é um suspense/thriller bastante previsível, com as reviravoltas esperadas para tentar confundir o espectador e nos manter na dúvida. Os personagens são razoavelmente bem escritos, nenhum deles parece estereótipos unidimensionais, embora alguns deles, com toda a honestidade, sejam mais ou menos. O roteiro é bastante bem escrito, embora tenha sua cota de clichês, mas a maioria dos filmes tem, de qualquer maneira. Resumindo, uma boa adição ao gênero de suspense, nada que ficará na sua mente por muito tempo depois de assisti-lo.
O filme foi rodado e dirigido bem, mas nada mais (na minha opinião, claro). Gostei da atuação, mas não me interessei... A reviravolta principal da história, que apresentará uma surpresa realmente inesperada, já está lido no final da primeira cena, embora não seja óbvio e bem disfarçado. O próprio monstro é apresentado no filme apenas para diversificar a narrativa e animar uma crônica de acontecimentos um tanto enfadonha. O paralelo entre o vilão e o monstro parece invisível, mas eu esperava ver a majestosa filosofia da luta entre o bem e o mal. Nesse contexto, são necessárias reviravoltas na história que revelem motivos inesperados, porém, infelizmente, sua ausência torna tudo muito simples - o caçador e a vítima tornam-se presas de uma fera ainda mais cruel sob a influência de circunstâncias imprevistas.
Assistido ontem(23/03/24) pela primeira vez esse thriller sobrenatural do final da década de 70. "O Toque da Medusa" é um típico filme de "conspiração do diabo" dos anos setenta, como as populares séries "O Exorcista" e "A Profecia", combinado com a típica paranoia e filmes de desastre entre "Terremoto" e "Aeroporto". Há uma atmosfera sinistra de terror e paranoia ao redor, e você espera o inesperado a cada momento. O filme tem um elenco perfeito: Richard Burton com sua voz autoritária e olhos penetrantes, a elegante, bonita e inteligente Lee Remick(A Profecia 76), o instantaneamente simpático Lino Ventura. A trilha sonora arrepiante do tipo “Omen” é a cereja do bolo. Um bom e obscuro filme de terror psicológico no estilo típico dos anos setenta que vale a pena ser assistido.
Produções sobre tubarões já estão mais que saturadas, e dessa vez inventaram de colocar o bicho dentro de uma aeronave. Sabe aquele tipo de filme que você já sabe como vai terminar logo após a primeira cena ? É esse o caso de "No Way Up"". Assim que os personagens principais, extremamente chatos (diga-se de passagem), são apresentados, você já sabe quais vão morrer e quais vão sobreviver. O filme é um festival de clichês e no começo o único desespero que rola é o seu tendo que aguentar esses jovens chatos. Os personagens são extremamente repulsivos. É por isso que você não pode ficar triste ou animado por ninguém. Com um bom roteiro, diretor e elenco, provavelmente seria um filme extremamente tenso. A operação de resgate, aparentemente acrescentando dinâmica ao filme, também aguarda o espectador com deficiências de lógica e execução, tornando previsível o desfecho do filme e privando-o de potencial tensão e drama. No final das contas, o filme deixa a impressão de uma oportunidade perdida de contar uma história de sobrevivência cativante de um novo ângulo. O filme certamente tem potencial e oferece ao espectador momentos de tensão e interesse, mas a sensação geral de incompletude e oportunidades perdidas continua sendo a corda principal desta obra cinematográfica. No geral, apesar da ambição do projeto e da busca pela inovação no gênero de sobrevivência, “No Way Up” deixa o espectador com uma sensação de decepção devido às inconsistências na trama e à natureza pouco convincente dos personagens.
“Halloween Ends” é o típico filme de encerramento de uma trilogia que não precisava ter existido. O “novo” “Halloween” em 2018 comemorando 40 anos de lançamento do original teve seus méritos como reboot/requel/whatever, mas o que veio depois não mostrou a que veio. “Halloween Ends” já se inicia apresentando um novo personagem em uma trama que ninguém se importaria em puxar para a saga. Corey é chamado para trabalhar como baby-sitter de uma família na noite de Dia das Bruxas em "Haddonfield" alguns anos após o último aparecimento de Myers. Depois disso, corta para os títulos. Vemos créditos e imagens de uma Laurie Strode estilo “Paz e Amor” que nada mais lembra a personagem reclusa e paranoica bad-ass do primeiro da trilogia. Sabe-se lá como e porque, o quarteto de roteiristas achou por bem dizer que a sobrevivente superou os traumas de um cara que tentou matá-la por 40 anos e mostrar que agora ela escreve um livro de auto-ajuda. Em termos técnicos, vale dizer que a fotografia/imagem do filme é muito escura. Parece que ao invés de criar um clima de mistério, eles querem é esconder algumas falhas ou dar uma disfarçada da pior forma possível. Como homenagem à obra de John Carpenter, ele falha muito. Como produto de horror para o público adolescente, ele erra bem porque mal se vê jumpscares em 1h40 de filme. E como encerramento de uma trilogia, apesar de ser dirigido pelo mesmo realizador dos dois anteriores, fica até parecendo que este último ficou na mão de outra pessoa. O ato final em que temos o confronto de Laurie com seu velho inimigo até rende algo. Infelizmente todas as cenas que antecedem este momento não merecem nossa atenção apesar de forçarem um gore pra compensar o roteiro que não faz jus ao legado de “Halloween“. Myers é a personificação ambulante do mal. Se a mensagem repetida em "Halloween Kills" não foi suficiente para transmitir isso, então o roteiro de "Halloween Ends" acerta em cheio. Enfim, deveria ter ficado só no reboot/requel de 2018.
O roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado. Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas.
O roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado.
Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Jefferson demonstra talento e controle na condução da narrativa. Ele equilibra com destreza o humor e o drama.
Eu não conhecia esse filme até ver uma cena na biblioteca que a memória me arrematou para o ano de 89, que foi exatamente o ano que o filme foi exibido nos cinemas. Incrível como nossa mente tem esse poder de lembrar coisas do passado e até mesmo num filme que já tem 34 anos. E para tirar essa dúvida procurei o PDF digital do jornal "Diário de Pernambuco"(Na época morava em Recife) e achei a data em que foi exibido no cinema(21 de setembro de 89). E a coisa mais incrível do filme foi a censura em que o filme foi exigido, proibido para menores de 10 anos. Quer dizer, um filme com um tema bem adulto e que crianças a partir dos 10 anos poderiam ver. Bom, depois de escrever muito sobre a minha experiência de visto na época quando passou nos cinemas vou fazer a análise do filme. "Spellbinder"(Encantadora) ou "Feitiço Diabólico" tem toda aquela vibe dos anos 80, né ? Ele funciona como uma "Atração Fatal" de orçamento modesto cruzada com "O Bebê de Rosemary". Eu posso afirmar que "Spellbinder" é um filme de terror assustador light e sexy. A cinematografia fluentemente exuberante e uma trilha sonora turbulenta realmente contribuem para o início elegantemente misterioso e assustador. O elenco certamente contribuiu para o filme funcionar. A atuação está bem acima da média. A sensual Kelly Preston(que se casaria com John Travolta em 91 vinha a falecer em 2020), é bastante encantadora como a enigmática jovem Miranda. Timothy Daly(O Exterminador do Futuro) é convincentemente simpático como o advogado yuppie Jeff. Embora existam fortes papéis de apoio de Rick Rossovich, Anthony Crivello, Cary-Hiroyuki Tagawa e Diana Bellamy. A reviravolta final é absolutamente inesperada e surpreende o espectador. "Spellbinder" tem uma estória bem estruturada que prende do início ao fim graças ao já citado bom elenco e uma direção firme, que manteve o clima sobrenatural nos trilhos. Enfim, como mencionei no começo, reencontrei esse bom e obscuro filme da já rabeira final da década de 80.
Parabéns aos autores pela incrível obra e retratação desse fato histórico (difícil de ser digerido), mas necessário ser contado. Dívida eterna com essas pessoas! Eu jamais poderia imaginar que algo parecido teria acontecido por aqui. Impactado como foi o tratamento desumano com os pacientes durante 8 décadas. Estrutura inadequada, falta de capacitação dos profissionais, descaso com a saúde. Trazendo a tona uma realidade idêntica do que ocorria nos campos de concentração na Europa durante a segunda guerra. é revoltante que naquela época tais ações eram consideradas comuns aos olhos da população de Barbacena. A produção é excelente! Simplesmente uma obra cinematográfica! A maneira que a história é conduzida e apresentada é muito emocionante.
Nunca tinha ouvido falar desse slasher e graças a "Darkflix" acabei conferindo. E cá pra nós, que filme horroroso!! Esse ficará no topo como o pior slasher que vi. Apresentando muitos efeitos de maquiagem horríveis enquanto os ganchos rasgam a pele das vítimas; no entanto, as cenas de morte são frustrantemente inofensivas, os ganchos nunca são mostrados perfurando a carne, os atores simplesmente espalhando sangue na pele enquanto fingem (de forma pouco convincente). Com um sangue tão patético, além de personagens horríveis, diálogos terríveis, apenas um breve toque de nudez, um tom terrivelmente irregular que nos faz pensar se isso deveria ser uma comédia ou um terror, e um final inconclusivo em que o assassino parece escapar. Outra coisa, por ser um slasher sua duração no máximo era para ter sido 1:30, mas incrivelmente conseguiram puxar para 1:48 de baboseira! Blood Hook é uma total perda de tempo.
Definitivamente não é terror ou suspense. A história não é nada original, pois contém pedaços de outros filmes. Monótono e sem vida, é difícil de superar, pois não leva a lugar nenhum. Em suma, é simplesmente chato. Se você quer ver como é chato, deslumbre-se. É uma perda de uma hora e meia.
Esse documentário foi um marco, e atravessar o ano de 1985 sem ouvir o refrão de "We Are The World" foi uma tarefa impossível para qualquer ser vivente. Gravada em um estúdio na Califórnia no dia 28 janeiro de 85 e se transformou na música mais rapidamente difundida na história da música pop. No entanto, a faixa só chegou ao Brasil em abril de 1985. Eu tive o privilégio de ter assistido na época com meus 15 anos de idade e prestes a completar 16 no mês seguinte. A canção beneficente, destinada a arrecadar fundos para combater a fome no continente africano, foi onipresente e até inspirou outras iniciativas similares (por aqui, no mesmo ano, tivemos "Chega de Mágoa", na qual figurões da MPB pediam atenção para a situação do Nordeste). O documentário "We Are The World" nasceu, foi gravada e repercutiu, tornando-se um marco das lutas dos artistas para diminuir o sofrimento ao redor do mundo. A canção deveria ser a contribuição dos músicos negros americanos para aplacar a fome na Etiópia e cercanias, mas artistas brancos de ponta foram convidados para o projeto e acharam que valia a pena participar, mesmo que ninguém tivesse certeza de que o resultado final estaria no nível dos talentos reunidos. A perspicácia do produtor Quincy Jones para comandar aquela turma de figurões do pop americano é bastante ressaltada pelo doc. O maestro teve a sagacidade de colocar um cartaz pedindo para que os envolvidos deixassem seu ego fora do estúdio de gravação na fatídica madrugada do registro. Mesmo com algumas tensões, ele conseguiu conduzir a trupe com ousadia e deixou o local (às 8 da manhã) impressionado com a qualidade vocal dos canários brancos – ali estavam, representando o rock e a country music, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper, Willie Nelson, Paul Simon, entre outros.
O filme chega a revelar que Al Jarreau ficou altinho de vinho ao longo da gravação, o que atrapalhou o momento de seu solo. E que a cantora e baterista Sheila E. Só estava sendo paparicada porque a turma queria que Prince, seu parceiro musical, participasse daquele grande momento. Prince chegou a oferecer um solo de guitarra, a ser gravado numa cabine isolada, mas os organizadores não queriam dar privilégio a ninguém. Ou o músico entrava naquele esforço coletivo ou nem precisava dar as caras. Um documento histórico e valioso para quem aprecia a nata da música mundial.
Mais um filme com premissa pós-apocalíptica, onde a principal ameaça é o homem em vez de um desastre natural ou animais selvagens. Assisti sem saber que foi uma sequência de outro filme coreano chamado "Concrete Utopia", mas como n assisti só darei minha opinião sobre esse. O pós-apocalipse é, obviamente, baseado em puro CGI nas últimas filmagens em ritmo acelerado, obviamente. A história é um tanto estúpida, nada de novo, sem efeito. Uma mistura incompleta de fim dos tempos, distopia, ação, cientista maluco, terror zumbi, terror mutante e elementos de comédia. Metade dos atores exagera. Afinal, uma mistura tão grosseira tem um jeito de não ser enfadonha.
E finalmente consegui assistir essa pérola do cinema da tosqueira norte-americana(28/01/23). Durante todos os anos 50, fomos bombardeados por uma quantidade enorme de filmes com animais gigantes representando uma ameaça para humanidade, e que desencadeou uma nova leva de filmes trazendo bichos assassinos nos anos 70. Os efeitos especiais são muito toscos e parecem que foram improvisados no momento das filmagens. Os efeitos nos coelhos, as cenas em cenários de miniatura, as fantasias que dublês usavam, e a musiquinha trágica realmente ajudam a formar um cenário dantesco, digno dos contos literários clássicos. Os efeitos sonoros maravilhosos, com as criaturas relinchando como cavalos, ou rugindo como leões ou ursos, também são engraçados. Vale também destacar a tentativa de criar suspense, repetindo a mesma cena, repetidas vezes, com os animais correndo na direção do perigo, em câmera lenta. Claramente se reaproveita a mesma sequência repetidas e repetidas vezes, resultando numa tentativa fajuta de amedrontar o público, com poucas chances de realmente causar medo. No elenco tem Janet Leigh, de obras-primas como "A Marca da Maldade, Psicose e Sob o Domínio do Mal". O que fez ela ter aceitado uma produção tão pobre como essa ? Segunda ela, na época, aceitou porque morava perto das locações, o que permitiria que seus parentes a visitassem. Talvez se assumisse o lado mais trash de sua premissa "A Noite dos Coelhos" poderia render algo divertido. Ao cair no erro de se levar a sério acaba sendo apenas um terror incapaz de gerar qualquer tensão.
Antes de fazer a minha análise o filme foi baseado em um curta do mesmo diretor em 2014. O filme é uma imensa coleção de clichês de vários filmes famosos que são jogados sem propósito algum. Os exemplos vão desde It – A Coisa (2017), passando por O Chamado (2002) e até Tubarão (1975). É o tipo de filme em que devemos só torcer pelas possíveis vítimas. Mas como fazer isso se eles são apenas rascunhos ou as vezes nem chegam a isso ? As situações no geral são forçadas ao extremo, criando cenas absurdas que não fazem sentido. Isso tudo para tentar criar momentos genéricos de tensão e os famigerados jumpscares. O filme usa como premissa uma entidade maligna que entrou na piscina através de seu abastecimento de água, uma premissa tão ridícula que o torna mais adequado para ser filmado como uma comédia boba do que como um filme de terror que quer ser levado a sério. A origem da vilã é tão absurdo e mal explicado. Acho que a única coisa que faz bem são algumas tomadas subaquáticas que realmente são bonitas visualmente. Mergulho Noturno inicia o terror no cinema em 2024 de modo vergonhoso, mostrando que é um filme de descarte que foi lançado de qualquer jeito só para gerar uma graninha.
Estava numa boa expectativa em vê os quatro contos de horror e infelizmente foi decepcionante! O único que achei menos ruim foi "A Noite do Rato", que apesar dos efeitos serem bem toscos e datados, conseguiu segurar pelo suspense construído. "Pesadelos Diabólicos" é um filme fraco dentro do segmentos filmes de terror episódicos ou suspense.
A história verídica eu já conhecia por ter visto "Vivos" de 93, que foi impressionante, mas nada se compara com o "A Sociedade da Neve" após 30 anos. O filme ainda é mais longo e abrange mais o acontecimento. O diretor Bayona, conhecido por seu outro filme de desastre real, O Impossível (2012), cria uma sequência aterradora para a queda do avião. A cena do ponto de vista do personagem Numa, que vê seus amigos sendo ejetados ou esmagados, é quase como um lembrete que o pior ainda está por vir. Assim como o amedrontador tsunami em "O Impossível", a neve e as montanhas em A Sociedade da Neve se tornam ameaçadoras e um cemitério para os rapazes. É um filme angustiante. Em um momento, a tempestade soterra o grupo em seu abrigo o que leva a cenas de puro desespero. Em outro, personagens estão delirando e gritando em seu leito de morte. É um retrato o mais real possível do que essas pessoas passaram no tempo em que ficaram perdidas e quase sem esperanças, mas encontraram nos amigos a força e amparo para continuarem vivas. A grande polêmica no filme, que se estende para o caso na vida real, é a questão dos sobreviventes se verem obrigados a comer carne humana dos passageiros falecidos, para terem minimamente força para viverem enquanto esperam o resgate. É nítido que nenhum deles gosta da ideia, porém sem comida e com o corpo completamente desnutrido, essa prática se torna rotineira nos mais de 2 meses que passam sem acesso à civilização. As cenas são muito bem feitas, tanto do acidente como o pós resgate. Depois de encontrados, mostra eles tomando banho. É assustador a forma como o corpo dos como o corpo dos atores estava no final do filme. Eles com certeza vivenciaram de fato as condições que os personagens reais viveram. Ao menos isso ficou claro na forma estética em que ficou os seus corpos. Originalmente o voo levava 45 passageiros, porém dos 29 que sobreviveram a queda, a maioria morreu devido ao frio, infecções, desnutrição ou por conta das tempestades de neve que os soterraram a metros de neve abaixo da superfície. No fim, apesar de vermos o sucesso da “expedição” da dupla principal, terminamos o filme com uma sensação amarga. Só lhes digo uma coisa, O Oscar não tem o direito de não premiar esse filme.
Não é horrível, mas não é bom. É um filme B e não pretende ser uma obra-prima. O cenário era interessante e tinha potencial. No entanto, devo dizer que o filme não conseguiu atingir um bom nível simplesmente porque em muitos aspectos o diretor agiu com segurança e seguiu clichês e tropos de outros filmes. O final é o pior de tudo, cai na categoria de “super clichês” e também é resultado de um grande buraco na trama. Acho que desperdiçaram o potencial de ter um filme envolvente, os protagonistas têm sorte e a maioria morre de forma estúpida ou anticlimática.
Assisti sem saber que era uma antologia, então mergulhei de cabeça. Mas infelizmente esse mergulho foi muito desagradável. O filme é prejudicado por atuações ruins, narrativa ruim e falha em unir todas as partes díspares.
A foto do cartaz impressiona e irá te deixar com vontade de assistir, mas é só isso. O filme é até curioso sobre uma maldição que recai sobre alguns paraquedistas ao fazerem uma formação acrobática no ar. Uma premissa que cativa, mas diminui drasticamente à medida que a trama do filme avança. Saltos, diálogos desinteressantes, mais saltos, diálogos mais chatos e assim se desenvolve uma história, na qual não acontece absolutamente nada de interessante. Do lado do orçamento, embora as cenas de paraquedismo sejam muito boas, os efeitos especiais CGI e a maquiagem parecem baratos o suficiente para prejudicar a credibilidade do filme. Por fim, acredito que se um filme vai ter um final deprimente, tem que fazer sentido, caso contrário parece gratuito. O comentário final zombeteiro do demônio poderia ser facilmente interpretado como um insulto velado ao público, e suspeito que isso tenha algo a ver com o filme ter sido mais criticado do que merece.
Assisti pela primeira vez em vhs no ano de 93, e hoje(31/12/23) o revi depois de 30 anos. Sinceramente, uma paródia fraquíssima do mega clássico “O Exorcista”,e nem a presença do saudoso Lieslie Nielsen e da Linda Blair conseguiram fazer algo engraçado para que recebesse uma nota razoável.
"Breakthrough" é uma continuação de "Cruz de Ferro"(1977) na qual não assisti. Este é um daqueles filmes que, para mim, é difícil de categorizar/classificar. Por um lado, nada mais é do que um filme de guerra de grau B mal feito. A história é bastante idiota, com roteiro e edição fracos e muitas vezes parece que foi filmada no quintal de alguém, além da trilha sonora ser totalmente terrível! Richard Burton e Robert Mitchum, ambos atores experientes, passam a maior parte do filme “telefonando” suas falas – você tem a forte impressão de que este filme nada mais foi do que “obrigação contratual” para os dois. Um dos filmes de guerra mais fracos que já vi.
A Casa de Vidro
2.9 566 Assista Agora"A Casa de Vidro" passou batido por esses anos todos até que ontem(29/03/24) vasculhando a Netflix achei e terminei dando uma conferida. É aquele filme típico "Supercine" para se ver tarde da noite e num dia chuvoso. No geral, este é um suspense/thriller bastante previsível, com as reviravoltas esperadas para tentar confundir o espectador e nos manter na dúvida. Os personagens são razoavelmente bem escritos, nenhum deles parece estereótipos unidimensionais, embora alguns deles, com toda a honestidade, sejam mais ou menos. O roteiro é bastante bem escrito, embora tenha sua cota de clichês, mas a maioria dos filmes tem, de qualquer maneira. Resumindo, uma boa adição ao gênero de suspense, nada que ficará na sua mente por muito tempo depois de assisti-lo.
Sangue Frio
2.4 41 Assista AgoraO filme foi rodado e dirigido bem, mas nada mais (na minha opinião, claro). Gostei da atuação, mas não me interessei... A reviravolta principal da história, que apresentará uma surpresa realmente inesperada, já está lido no final da primeira cena, embora não seja óbvio e bem disfarçado. O próprio monstro é apresentado no filme apenas para diversificar a narrativa e animar uma crônica de acontecimentos um tanto enfadonha. O paralelo entre o vilão e o monstro parece invisível, mas eu esperava ver a majestosa filosofia da luta entre o bem e o mal. Nesse contexto, são necessárias reviravoltas na história que revelem motivos inesperados, porém, infelizmente, sua ausência torna tudo muito simples - o caçador e a vítima tornam-se presas de uma fera ainda mais cruel sob a influência de circunstâncias imprevistas.
O Toque da Medusa
3.7 19Assistido ontem(23/03/24) pela primeira vez esse thriller sobrenatural do final da década de 70. "O Toque da Medusa" é um típico filme de "conspiração do diabo" dos anos setenta, como as populares séries "O Exorcista" e "A Profecia", combinado com a típica paranoia e filmes de desastre entre "Terremoto" e "Aeroporto". Há uma atmosfera sinistra de terror e paranoia ao redor, e você espera o inesperado a cada momento. O filme tem um elenco perfeito: Richard Burton com sua voz autoritária e olhos penetrantes, a elegante, bonita e inteligente Lee Remick(A Profecia 76), o instantaneamente simpático Lino Ventura. A trilha sonora arrepiante do tipo “Omen” é a cereja do bolo. Um bom e obscuro filme de terror psicológico no estilo típico dos anos setenta que vale a pena ser assistido.
Desespero Profundo
2.2 72 Assista AgoraProduções sobre tubarões já estão mais que saturadas, e dessa vez inventaram de colocar o bicho dentro de uma aeronave. Sabe aquele tipo de filme que você já sabe como vai terminar logo após a primeira cena ? É esse o caso de "No Way Up"". Assim que os personagens principais, extremamente chatos (diga-se de passagem), são apresentados, você já sabe quais vão morrer e quais vão sobreviver. O filme é um festival de clichês e no começo o único desespero que rola é o seu tendo que aguentar esses jovens chatos. Os personagens são extremamente repulsivos. É por isso que você não pode ficar triste ou animado por ninguém. Com um bom roteiro, diretor e elenco, provavelmente seria um filme extremamente tenso. A operação de resgate, aparentemente acrescentando dinâmica ao filme, também aguarda o espectador com deficiências de lógica e execução, tornando previsível o desfecho do filme e privando-o de potencial tensão e drama. No final das contas, o filme deixa a impressão de uma oportunidade perdida de contar uma história de sobrevivência cativante de um novo ângulo. O filme certamente tem potencial e oferece ao espectador momentos de tensão e interesse, mas a sensação geral de incompletude e oportunidades perdidas continua sendo a corda principal desta obra cinematográfica. No geral, apesar da ambição do projeto e da busca pela inovação no gênero de sobrevivência, “No Way Up” deixa o espectador com uma sensação de decepção devido às inconsistências na trama e à natureza pouco convincente dos personagens.
Halloween Ends
2.3 537 Assista Agora“Halloween Ends” é o típico filme de encerramento de uma trilogia que não precisava ter existido. O “novo” “Halloween” em 2018 comemorando 40 anos de lançamento do original teve seus méritos como reboot/requel/whatever, mas o que veio depois não mostrou a que veio. “Halloween Ends” já se inicia apresentando um novo personagem em uma trama que ninguém se importaria em puxar para a saga. Corey é chamado para trabalhar como baby-sitter de uma família na noite de Dia das Bruxas em "Haddonfield" alguns anos após o último aparecimento de Myers. Depois disso, corta para os títulos. Vemos créditos e imagens de uma Laurie Strode estilo “Paz e Amor” que nada mais lembra a personagem reclusa e paranoica bad-ass do primeiro da trilogia. Sabe-se lá como e porque, o quarteto de roteiristas achou por bem dizer que a sobrevivente superou os traumas de um cara que tentou matá-la por 40 anos e mostrar que agora ela escreve um livro de auto-ajuda. Em termos técnicos, vale dizer que a fotografia/imagem do filme é muito escura. Parece que ao invés de criar um clima de mistério, eles querem é esconder algumas falhas ou dar uma disfarçada da pior forma possível. Como homenagem à obra de John Carpenter, ele falha muito. Como produto de horror para o público adolescente, ele erra bem porque mal se vê jumpscares em 1h40 de filme. E como encerramento de uma trilogia, apesar de ser dirigido pelo mesmo realizador dos dois anteriores, fica até parecendo que este último ficou na mão de outra pessoa. O ato final em que temos o confronto de Laurie com seu velho inimigo até rende algo. Infelizmente todas as cenas que antecedem este momento não merecem nossa atenção apesar de forçarem um gore pra compensar o roteiro que não faz jus ao legado de “Halloween“. Myers é a personificação ambulante do mal. Se a mensagem repetida em "Halloween Kills" não foi suficiente para transmitir isso, então o roteiro de "Halloween Ends" acerta em cheio. Enfim, deveria ter ficado só no reboot/requel de 2018.
Ficção Americana
3.8 382 Assista AgoraO roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado. Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas.
Ficção Americana
3.8 382 Assista AgoraO roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado.
Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Jefferson demonstra talento e controle na condução da narrativa. Ele equilibra com destreza o humor e o drama.
Feitiço Diabólico
3.1 20Eu não conhecia esse filme até ver uma cena na biblioteca que a memória me arrematou para o ano de 89, que foi exatamente o ano que o filme foi exibido nos cinemas. Incrível como nossa mente tem esse poder de lembrar coisas do passado e até mesmo num filme que já tem 34 anos. E para tirar essa dúvida procurei o PDF digital do jornal "Diário de Pernambuco"(Na época morava em Recife) e achei a data em que foi exibido no cinema(21 de setembro de 89). E a coisa mais incrível do filme foi a censura em que o filme foi exigido, proibido para menores de 10 anos. Quer dizer, um filme com um tema bem adulto e que crianças a partir dos 10 anos poderiam ver. Bom, depois de escrever muito sobre a minha experiência de visto na época quando passou nos cinemas vou fazer a análise do filme. "Spellbinder"(Encantadora) ou "Feitiço Diabólico" tem toda aquela vibe dos anos 80, né ? Ele funciona como uma "Atração Fatal" de orçamento modesto cruzada com "O Bebê de Rosemary". Eu posso afirmar que "Spellbinder" é um filme de terror assustador light e sexy. A cinematografia fluentemente exuberante e uma trilha sonora turbulenta realmente contribuem para o início elegantemente misterioso e assustador. O elenco certamente contribuiu para o filme funcionar. A atuação está bem acima da média. A sensual Kelly Preston(que se casaria com John Travolta em 91 vinha a falecer em 2020), é bastante encantadora como a enigmática jovem Miranda. Timothy Daly(O Exterminador do Futuro) é convincentemente simpático como o advogado yuppie Jeff. Embora existam fortes papéis de apoio de Rick Rossovich, Anthony Crivello, Cary-Hiroyuki Tagawa e Diana Bellamy. A reviravolta final é absolutamente inesperada e surpreende o espectador. "Spellbinder" tem uma estória bem estruturada que prende do início ao fim graças ao já citado bom elenco e uma direção firme, que manteve o clima sobrenatural nos trilhos. Enfim, como mencionei no começo, reencontrei esse bom e obscuro filme da já rabeira final da década de 80.
Holocausto Brasileiro
4.4 146Parabéns aos autores pela incrível obra e retratação desse fato histórico (difícil de ser digerido), mas necessário ser contado. Dívida eterna com essas pessoas! Eu jamais poderia imaginar que algo parecido teria acontecido por aqui. Impactado como foi o tratamento desumano com os pacientes durante 8 décadas. Estrutura inadequada, falta de capacitação dos profissionais, descaso com a saúde. Trazendo a tona uma realidade idêntica do que ocorria nos campos de concentração na Europa durante a segunda guerra. é revoltante que naquela época tais ações eram consideradas comuns aos olhos da população de Barbacena. A produção é excelente! Simplesmente uma obra cinematográfica! A maneira que a história é conduzida e apresentada é muito emocionante.
Blood Hook
1.9 5Nunca tinha ouvido falar desse slasher e graças a "Darkflix" acabei conferindo. E cá pra nós, que filme horroroso!! Esse ficará no topo como o pior slasher que vi. Apresentando muitos efeitos de maquiagem horríveis enquanto os ganchos rasgam a pele das vítimas; no entanto, as cenas de morte são frustrantemente inofensivas, os ganchos nunca são mostrados perfurando a carne, os atores simplesmente espalhando sangue na pele enquanto fingem (de forma pouco convincente). Com um sangue tão patético, além de personagens horríveis, diálogos terríveis, apenas um breve toque de nudez, um tom terrivelmente irregular que nos faz pensar se isso deveria ser uma comédia ou um terror, e um final inconclusivo em que o assassino parece escapar. Outra coisa, por ser um slasher sua duração no máximo era para ter sido 1:30, mas incrivelmente conseguiram puxar para 1:48 de baboseira! Blood Hook é uma total perda de tempo.
A Casa do Medo
2.1 146Definitivamente não é terror ou suspense. A história não é nada original, pois contém pedaços de outros filmes. Monótono e sem vida, é difícil de superar, pois não leva a lugar nenhum. Em suma, é simplesmente chato. Se você quer ver como é chato, deslumbre-se. É uma perda de uma hora e meia.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 161 Assista AgoraEsse documentário foi um marco, e atravessar o ano de 1985 sem ouvir o refrão de "We Are The World" foi uma tarefa impossível para qualquer ser vivente. Gravada em um estúdio na Califórnia no dia 28 janeiro de 85 e se transformou na música mais rapidamente difundida na história da música pop. No entanto, a faixa só chegou ao Brasil em abril de 1985. Eu tive o privilégio de ter assistido na época com meus 15 anos de idade e prestes a completar 16 no mês seguinte. A canção beneficente, destinada a arrecadar fundos para combater a fome no continente africano, foi onipresente e até inspirou outras iniciativas similares (por aqui, no mesmo ano, tivemos "Chega de Mágoa", na qual figurões da MPB pediam atenção para a situação do Nordeste). O documentário "We Are The World" nasceu, foi gravada e repercutiu, tornando-se um marco das lutas dos artistas para diminuir o sofrimento ao redor do mundo. A canção deveria ser a contribuição dos músicos negros americanos para aplacar a fome na Etiópia e cercanias, mas artistas brancos de ponta foram convidados para o projeto e acharam que valia a pena participar, mesmo que ninguém tivesse certeza de que o resultado final estaria no nível dos talentos reunidos. A perspicácia do produtor Quincy Jones para comandar aquela turma de figurões do pop americano é bastante ressaltada pelo doc. O maestro teve a sagacidade de colocar um cartaz pedindo para que os envolvidos deixassem seu ego fora do estúdio de gravação na fatídica madrugada do registro. Mesmo com algumas tensões, ele conseguiu conduzir a trupe com ousadia e deixou o local (às 8 da manhã) impressionado com a qualidade vocal dos canários brancos – ali estavam, representando o rock e a country music, Bruce Springsteen, Cyndi Lauper, Willie Nelson, Paul Simon, entre outros.
O filme chega a revelar que Al Jarreau ficou altinho de vinho ao longo da gravação, o que atrapalhou o momento de seu solo. E que a cantora e baterista Sheila E. Só estava sendo paparicada porque a turma queria que Prince, seu parceiro musical, participasse daquele grande momento. Prince chegou a oferecer um solo de guitarra, a ser gravado numa cabine isolada, mas os organizadores não queriam dar privilégio a ninguém. Ou o músico entrava naquele esforço coletivo ou nem precisava dar as caras. Um documento histórico e valioso para quem aprecia a nata da música mundial.
Em Ruínas
2.9 51Mais um filme com premissa pós-apocalíptica, onde a principal ameaça é o homem em vez de um desastre natural ou animais selvagens. Assisti sem saber que foi uma sequência de outro filme coreano chamado "Concrete Utopia", mas como n assisti só darei minha opinião sobre esse. O pós-apocalipse é, obviamente, baseado em puro CGI nas últimas filmagens em ritmo acelerado, obviamente. A história é um tanto estúpida, nada de novo, sem efeito. Uma mistura incompleta de fim dos tempos, distopia, ação, cientista maluco, terror zumbi, terror mutante e elementos de comédia. Metade dos atores exagera. Afinal, uma mistura tão grosseira tem um jeito de não ser enfadonha.
A Noite dos Coelhos
2.6 81 Assista AgoraE finalmente consegui assistir essa pérola do cinema da tosqueira norte-americana(28/01/23). Durante todos os anos 50, fomos bombardeados por uma quantidade enorme de filmes com animais gigantes representando uma ameaça para humanidade, e que desencadeou uma nova leva de filmes trazendo bichos assassinos nos anos 70. Os efeitos especiais são muito toscos e parecem que foram improvisados no momento das filmagens. Os efeitos nos coelhos, as cenas em cenários de miniatura, as fantasias que dublês usavam, e a musiquinha trágica realmente ajudam a formar um cenário dantesco, digno dos contos literários clássicos. Os efeitos sonoros maravilhosos, com as criaturas relinchando como cavalos, ou rugindo como leões ou ursos, também são engraçados. Vale também destacar a tentativa de criar suspense, repetindo a mesma cena, repetidas vezes, com os animais correndo na direção do perigo, em câmera lenta. Claramente se reaproveita a mesma sequência repetidas e repetidas vezes, resultando numa tentativa fajuta de amedrontar o público, com poucas chances de realmente causar medo. No elenco tem Janet Leigh, de obras-primas como "A Marca da Maldade, Psicose e Sob o Domínio do Mal". O que fez ela ter aceitado uma produção tão pobre como essa ? Segunda ela, na época, aceitou porque morava perto das locações, o que permitiria que seus parentes a visitassem. Talvez se assumisse o lado mais trash de sua premissa "A Noite dos Coelhos" poderia render algo divertido. Ao cair no erro de se levar a sério acaba sendo apenas um terror incapaz de gerar qualquer tensão.
Mergulho Noturno
2.2 107 Assista AgoraAntes de fazer a minha análise o filme foi baseado em um curta do mesmo diretor em 2014. O filme é uma imensa coleção de clichês de vários filmes famosos que são jogados sem propósito algum. Os exemplos vão desde It – A Coisa (2017), passando por O Chamado (2002) e até Tubarão (1975). É o tipo de filme em que devemos só torcer pelas possíveis vítimas. Mas como fazer isso se eles são apenas rascunhos ou as vezes nem chegam a isso ? As situações no geral são forçadas ao extremo, criando cenas absurdas que não fazem sentido. Isso tudo para tentar criar momentos genéricos de tensão e os famigerados jumpscares. O filme usa como premissa uma entidade maligna que entrou na piscina através de seu abastecimento de água, uma premissa tão ridícula que o torna mais adequado para ser filmado como uma comédia boba do que como um filme de terror que quer ser levado a sério. A origem da vilã é tão absurdo e mal explicado. Acho que a única coisa que faz bem são algumas tomadas subaquáticas que realmente são bonitas visualmente. Mergulho Noturno inicia o terror no cinema em 2024 de modo vergonhoso, mostrando que é um filme de descarte que foi lançado de qualquer jeito só para gerar uma graninha.
Pesadelos Diabólicos
3.2 51Estava numa boa expectativa em vê os quatro contos de horror e infelizmente foi decepcionante! O único que achei menos ruim foi "A Noite do Rato", que apesar dos efeitos serem bem toscos e datados, conseguiu segurar pelo suspense construído. "Pesadelos Diabólicos" é um filme fraco dentro do segmentos filmes de terror episódicos ou suspense.
A Sociedade da Neve
4.2 723 Assista AgoraA história verídica eu já conhecia por ter visto "Vivos" de 93, que foi impressionante, mas nada se compara com o "A Sociedade da Neve" após 30 anos. O filme ainda é mais longo e abrange mais o acontecimento. O diretor Bayona, conhecido por seu outro filme de desastre real, O Impossível (2012), cria uma sequência aterradora para a queda do avião. A cena do ponto de vista do personagem Numa, que vê seus amigos sendo ejetados ou esmagados, é quase como um lembrete que o pior ainda está por vir. Assim como o amedrontador tsunami em "O Impossível", a neve e as montanhas em A Sociedade da Neve se tornam ameaçadoras e um cemitério para os rapazes. É um filme angustiante. Em um momento, a tempestade soterra o grupo em seu abrigo o que leva a cenas de puro desespero. Em outro, personagens estão delirando e gritando em seu leito de morte. É um retrato o mais real possível do que essas pessoas passaram no tempo em que ficaram perdidas e quase sem esperanças, mas encontraram nos amigos a força e amparo para continuarem vivas. A grande polêmica no filme, que se estende para o caso na vida real, é a questão dos sobreviventes se verem obrigados a comer carne humana dos passageiros falecidos, para terem minimamente força para viverem enquanto esperam o resgate. É nítido que nenhum deles gosta da ideia, porém sem comida e com o corpo completamente desnutrido, essa prática se torna rotineira nos mais de 2 meses que passam sem acesso à civilização. As cenas são muito bem feitas, tanto do acidente como o pós resgate. Depois de encontrados, mostra eles tomando banho. É assustador a forma como o corpo dos
como o corpo dos atores estava no final do filme. Eles com certeza vivenciaram de fato as condições que os personagens reais viveram. Ao menos isso ficou claro na forma estética em que ficou os seus corpos. Originalmente o voo levava 45 passageiros, porém dos 29 que sobreviveram a queda, a maioria morreu devido ao frio, infecções, desnutrição ou por conta das tempestades de neve que os soterraram a metros de neve abaixo da superfície. No fim, apesar de vermos o sucesso da “expedição” da dupla principal, terminamos o filme com uma sensação amarga. Só lhes digo uma coisa, O Oscar não tem o direito de não premiar esse filme.
Navio de Sangue
2.3 36 Assista AgoraNão é horrível, mas não é bom. É um filme B e não pretende ser uma obra-prima. O cenário era interessante e tinha potencial. No entanto, devo dizer que o filme não conseguiu atingir um bom nível simplesmente porque em muitos aspectos o diretor agiu com segurança e seguiu clichês e tropos de outros filmes. O final é o pior de tudo, cai na categoria de “super clichês” e também é resultado de um grande buraco na trama. Acho que desperdiçaram o potencial de ter um filme envolvente, os protagonistas têm sorte e a maioria morre de forma estúpida ou anticlimática.
Night of the Missing
1.6 5Assisti sem saber que era uma antologia, então mergulhei de cabeça. Mas infelizmente esse mergulho foi muito desagradável. O filme é prejudicado por atuações ruins, narrativa ruim e falha em unir todas as partes díspares.
Hex: Salto Mortal
1.1 4 Assista AgoraA foto do cartaz impressiona e irá te deixar com vontade de assistir, mas é só isso. O filme é até curioso sobre uma maldição que recai sobre alguns paraquedistas ao fazerem uma formação acrobática no ar. Uma premissa que cativa, mas diminui drasticamente à medida que a trama do filme avança. Saltos, diálogos desinteressantes, mais saltos, diálogos mais chatos e assim se desenvolve uma história, na qual não acontece absolutamente nada de interessante. Do lado do orçamento, embora as cenas de paraquedismo sejam muito boas, os efeitos especiais CGI e a maquiagem parecem baratos o suficiente para prejudicar a credibilidade do filme. Por fim, acredito que se um filme vai ter um final deprimente, tem que fazer sentido, caso contrário parece gratuito. O comentário final zombeteiro do demônio poderia ser facilmente interpretado como um insulto velado ao público, e suspeito que isso tenha algo a ver com o filme ter sido mais criticado do que merece.
A Repossuída
2.8 98Assisti pela primeira vez em vhs no ano de 93, e hoje(31/12/23) o revi depois de 30 anos. Sinceramente, uma paródia fraquíssima do mega clássico “O Exorcista”,e nem a presença do saudoso Lieslie Nielsen e da Linda Blair conseguiram fazer algo engraçado para que recebesse uma nota razoável.
A Morta-Viva
3.4 18É bem mediano. Poucas coisas realmente relevantes acontecem em seus 90 minutos. O gore é bem apresentado.
Ruptura das Linhas Inimigas
2.8 3 Assista Agora"Breakthrough" é uma continuação de "Cruz de Ferro"(1977) na qual não assisti. Este é um daqueles filmes que, para mim, é difícil de categorizar/classificar. Por um lado, nada mais é do que um filme de guerra de grau B mal feito. A história é bastante idiota, com roteiro e edição fracos e muitas vezes parece que foi filmada no quintal de alguém, além da trilha sonora ser totalmente terrível! Richard Burton e Robert Mitchum, ambos atores experientes, passam a maior parte do filme “telefonando” suas falas – você tem a forte impressão de que este filme nada mais foi do que “obrigação contratual” para os dois. Um dos filmes de guerra mais fracos que já vi.
Reforma Mortal
2.7 10 Assista AgoraParece muito com as produções da “Lifetime”. Apesar dos clichês tem uma história que prende é uma reviravolta interessante.