Na minha opinião só prestou o primeiro, o segundo desperdiçou mais de meia hora de seu tempo de execução com repetições de cenas do primeiro. Essa sequência é simplesmente horrível em todos os níveis! O roteiro é uma piada! A atuação é constrangedora! Os efeitos especiais são bastante bobos! O vilão parecia um maluco com sua cabeça de aquário. Não há nenhuma cena de morte realmente boa e ninguém vestido de Papai Noel como o assassino. Não há realmente nenhuma coisa boa a ser encontrada aqui. Apenas uma estrela pelas duas atrizes que são bem bonitas.
Entre os últimos filmes slashers lançados nos últimos anos "Thanksgiving"(Feriado Sangrento) foi o melhor até agora. E um diretor que foi responsável com filmes como "O Albergue 1 e 2, Canibais e Cabana do Inferno" não poderíamos deixar de esperar algo não tão sangrento. O filme usa como pano de fundo o "Dia de Ação de Graças", um dos feriados importantes para os nortes americanos (comemorado como se fosse nosso natal), onde as famílias se reúnem a fim de agradecer por todas as coisas boas que lhe aconteceram durante o ano. O filme segue os mesmos padrões de "Pânico, Sexta Feira 13, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, Dia dos Namorados Macabro, Terrifier e Jogos Mortais. O cenário é ambiente e perfeito para o tema e proporciona um grande banquete visual. A brutalidade é desencadeada e não se detém junto com sangue repugnantemente divertido. O elenco também é surpreendentemente bem montado, o que é raro na maior parte do terror agora. Embora o mistério seja intrigante e imprevisível, a revelação não achei um tanto satisfatória. Mas o final ficou entre aberto e há possibilidade de termos mais uma sequência. "Thanksgiving" Não tem nada de novo ou inovador, mas bom o suficiente para cumprir todas as suas promessas de uma forma descomplicada e divertida que não precisa ser mais do que é.
Quando começaram a produção de "O Exorcista:O Devoto" eu já fiquei com um pé atrás. Quando surgiram os primeiros trailers esse pé foi ficando cada vez mais atrás. E quando fui assistir só para ver no que iria dar terminou no que eu já havia pensado. Este filme é tão inconsistente com o filme que deveria ser uma sequência. O tom não combina com o original, a possessão não é mais especial do que as centenas de outros filmes de “possessão demoníaca” que temos por aí. É bastante inchado, a atuação é, na melhor das hipóteses, branda, o enredo cai completamente, depende apenas de sustos que não acertam. A ideia de duas garotas possuídas ao mesmo tempo não acrescentou nada ao filme. Ellen Burstyn é a única graça salvadora que este filme tem, e seu talento foi em grande parte desperdiçado neste. Ela não tem tempo de tela suficiente e, embora faça um ótimo trabalho entregando seu material, ela está trabalhando com um roteiro lixo que é completamente inconsistente com seu personagem no original. O único ponto positivo foi justamente no final,
Como fã obstinado da obra-prima de Friedkin, fiquei profundamente desapontado. Há muito mais coisas neste filme que não funcionaram, basta pensar em um filme clichê sobre possessão e adicionar o título de exorcista e você terá esse filme. Mais do que um filme ruim, é enfurecedor. Sua existência é uma blasfêmia!
Assistido hoje(17/12/23) essa continuação do "A Aldeia dos Malditos"(1960). O filme é quase que uma versão britpop dos longas de ficção-científica popularescos dos anos 50 que faziam alusão à Guerra Fria. É diversão com alguma inteligência, mas esbarra num texto pobre, numa encenação apressada e em conceitos mais imediatistas. O original eu já n achei bom. Aqui as crianças não são mais ameaçadoras como eram no primeiro filme. Desta vez, elas "só querem ser compreendidas" ou algo do gênero. Esse filme não é um filme de terror de ficção científica sinistro e levemente subversivo como o primeiro. É mais um drama com alguns toques dos elementos do enredo do original para apimentá-lo. Enfim, não há nada de significativamente interessante acontecendo aqui para elevá-lo acima da média.
"Leave the World Behind" não é exatamente um filme original; existem muitos outros filmes apocalípticos por aí e é praticamente impossível surgir algo inovador dentro do gênero. Ele tem uma vibe das obras do Symalam. Mas ele também tem aquela vibe de filme do Jordan Peele. O filme tem muitos vieses fortes, como racismo estrutural, a xenofobia inconsciente. Até mesmo o debate politico sobre guerra cibernética, que é algo mais assustador do que um meteoro caindo na terra. O maior problema de "Leave the World Behind" é que uma história dessa magnitude é crível, até certo ponto, e ainda assim sucumbe à sensação de ser artificial. Além de Julia Roberts, os personagens coadjuvantes ficam muito parados ou são mal utilizados em suas habilidades. O personagem de Ali testemunha a explosão de um avião enorme a poucos metros de distância e esquece o fato logo em seguida. Hawke aparece como um pai preocupado, mas não tem nenhum impacto em nada. E essa ideia moderna de filmes sem final, onde fica a coisa subtendida tem que ter limite, simplesmente largar a história sem fechar as pontas, deixa quem assistiu as duas horas decepcionado. Fica parecendo realmente que o dinheiro acabou e não deu para fazer o final direito.
Por incrível que pareça foi menos ruim que o primeiro. Mais uma vez, temos um filme B com atuação de nível Z. Os diálogos nesse filme, assim como no filme anterior, são dignos de constrangimento e são apresentados da mesma forma. O enredo é extremamente limitado e basicamente mostra o vilão matando pessoas até enfrentar o policial no final. Daniel Quinn está bem, mas o filme realmente pertence ao veterano dos filmes B, Patrick Kilpatrick, que está se divertindo muito como o vilão orgástico e demente. Robert Forster também tem um pequeno papel.
Assisti ontem(07/12/23) e achei simplesmente fantástico! O longa-metragem traz o Centro do Recife como personagem principal, revisitado através das grandes salas de cinema que movimentaram a cidade no século passado. Morei em Recife 30 anos e vivi toda essa história, e frequentei todos os cinemas do centro. É uma viagem no tempo de pura nostalgia! Uma viagem pela vida da cidade do Recife e pelo cinema. Imagens em movimento e estáticas editadas, montadas e roteirizadas com inteligência emocional! Uma declaração de amor a Recife e ao cinema! O tom monocórdio do Kleber na narração deixa a experiência enfadonha em alguns momentos, mas acho que sua vaidade o fez se estender demais num breve documentário sobre si. O filme melhora muito em seu segundo ato, quando nos apresenta os templos do cinema no Recife e seus personagens. Agora é triste ver o que o centro da cidade se transformou, um abandono e uma solidão que esconde a efervescência com lançamentos de filmes, sair do trabalho ou da escola e ir para o cinema, a vida acontecia no centro. Iria dar quatro estrelas, mas como morei em Recife e vivi tudo isso as cinco foram merecidas.
Um bizarro e perturbador conto de fadas. A história do filme retrata relacionamentos tóxico, abusivo, agressivo, possessivo onde muita gente não consegue sair de algo assim. Mas o final matou!
Chato, pouco cativante e sem graça, só resta de positivo para esse filme o fato de ter belas cenas de ação e uma excelente fotografia. Quando sai um filme bibliográfico ou de uma figura história como Napoleão o público espera entender a mente por trás da pessoa que tá sendo retratada, seus ideais e motivações, como acontece em “Oppenheimer” onde você entende o porquê dele ter sido alguém que ficou contra o uso de bomba nuclear, o filme faz uma boa abordagem que explica os traumas que Robert Oppenheimer teve. O público portanto gosta de criar uma conexão ou repulsa com o protagonista, gosta de se emocionar, se cativar, algo do tipo, e não só em filmes do gênero drama bibliográfico, mas talvez em qualquer tipo de filme, contudo essa longa do Napoleão não proporcionou nada disso, é um filme chato e vazio, no qual você não se cativa com a história do personagem e nem sequer entende o motivo de tanto derramamento de sangue. Em resumo é como se Ridley Scott só jogasse os eventos principais da história do líder francês em uma tela, sem colocar drama, emoção e profundidade, elementos esses que podem levar o público a entender o porquê tá acontecendo tantas batalhas e por consequência se aprofundar na mente de um dos maiores líderes da humanidade. O filme ainda tenta focar no romance entre Napoleão e Josefina, mas ao meu ver é outra coisa que não funciona. Nesse romance Napoleão é colocado apenas como uma figura caricata, um bobão que só pensa em fazer sexo e ter um filho, um romance sem química, e como o filme tem como foco central essa relação, ele acaba sendo muito ruim. A história de Napoleão tinha que ser contada em uma série, é riquíssima a história dele, uma pena que tentaram colocar tudo e acabou dando em nada. Um ator desse tamanho, um diretor desse naipe e um personagem tão rico poderia ser muito mais profundo.
O impacto de Sylvester Stallone no cinema ao longo de cinco décadas é imensurável. “Sly,” um documentário que mergulha nas franquias de Hollywood, nos leva por uma jornada íntima, mas será que consegue oferecer novos insights ou apenas recicla contos familiares ? “Sly” inicia com força, explorando as lendárias sagas de “Rocky” e “Rambo”. No entanto, à medida que avança, o documentário parece perder sua direção, deixando a sensação de que estamos revisitando histórias conhecidas sem uma nova perspectiva. A narrativa tropeça, lutando para encontrar caminhos originais para contar a história já tão familiar de Stallone. A relação de Stallone com seu pai e o estrelato das franquias são tocados, mas falta profundidade, deixando-nos querendo mais. “Sly” destaca Stallone admitindo arrependimentos por dedicar muito de sua vida ao cinema, mas convenientemente omite referências ao uso de esteroides. A humanidade de Stallone é habilmente destacada, revelando suas lutas, influências e colaborações notáveis. Contudo, as admissões convenientes, como a omissão do uso de esteroides, questionam a autenticidade do retrato apresentado. “Sly” se revela um presente para os fãs devotos de Stallone, que apreciarão a sinceridade do ícone de Hollywood. Para outros espectadores em busca de uma análise mais crítica e abrangente, o documentário pode deixar a desejar.
Esperando em assistir um suspense espanhol dos bons e o que vi foi uma bagunça total, mal atuado e terrivelmente escrito. Cena irritante após cena irritante. A ideia é assustar o público até a morte, não incomodá-lo!. As crianças evisceram o cachorro da família e ao mesmo tempo encolhem os ombros e limpam a bagunça. Nem uma conversa com as crianças. Nem uma visita a um psiquiatra. Amarrar a mãe na cama preparada para uma injeção ? Não tem problema, crianças tendo um tempo criativo em família. Caixa de armazenamento de crucifixos e outros itens religiosos ? Não há problema., as crianças precisam de um hobby. Ver Deus sufocando seu irmão ? Não há problema, as crianças precisam de um hobby. Esse é um exemplo de como a Netflix gasta um bilhão de dólares para que os cineastas exibam porcarias.
"The dead pool" é o último da série da franquia "Dirty Harry" e, como muitas franquias, é melhor assim. Enquanto nos filmes anteriores havia um pouco de humor e Callahan ficava furioso ao enfrentar criminosos, neste é um pouco sobre se apaixonar e atirar em quem merece. Também foi o filme que teve a menor quantidade de ação e acrobacias de toda a franquia. Desta vez, Clint Eastwood interpreta um Dirty Harry mais suave e menos violento. Nos primeiros minutos vemos Jim Carrey em seu primeiro trabalho ao interpretar um viciado frenético em uma atuação um tanto amadora; é mais louco-mal do que louco-bom. E que já fazia suas típicas piadas plásticas faciais enquanto faz um clipe. Aparece também Liam Neeson bem jovem como um vilão, mas muito desinteressante. Ele não é assustador, não é interessante e não é muito crível. A franquia fechou de maneira sofrível com um enredo extremamente enfadonho que nos é apresentado por um roteiro pobre que carece de qualquer inteligência ou subtexto quase fascista.
Eu esperava que fosse ruim, mas é ainda pior do que se poderia imaginar. E não de uma forma divertida e incrivelmente ruim. É ruim de uma forma que não dá nem para aproveitar. Não sei qual é o valor mínimo de dano necessário para entrar com uma ação judicial coletiva, mas qualquer pessoa que tenha assistido a todo esse filme deveria ter direito a receber indenização. O diretor recebeu um roteiro que não merece nem mesmo a dignidade de uma morte por trituração e, ainda assim, conseguiu tornar o filme ainda pior do que a escrita horrível poderia ditar. Aqui se destaca a total falta de interesse nos personagens, por isso a história é muito chata e risível, mas sem humor.
Foi muito difícil chegar ao final. "Murder Rock". O filme é medíocre do início ao fim, já que o subgênero tipicamente italiano andava mal das pernas. Não há nenhuma tensão acumulada e você simplesmente não poderia se importar menos com quem está cometendo esses assassinatos ou por quê. O principal é a ausência de tensão, de suspense e, principalmente, da violência explícita pela qual Fulci é conhecido. Os assassinatos em si não podem ser levados a sério devido à arma usada, que teria dificuldade para matar um gato, quanto mais um ser humano adulto. O diálogo é estranho, pois parte dele parece ter sido filmado em inglês, enquanto o restante parece ter sido mal dublado do italiano para o inglês. É muito confuso e frustrante tentar descobrir qual é qual se você tentar fazer a leitura labial. E aqui não precisa ser um expert para raciocinar quem é o culpado, já que a identidade fica muito óbvia desde os 15 minutos iniciais. A trilha sonora, já na introdução, é simplesmente pavorosa: imagine o pior do pop-rock-disco oitentista quintuplicado. rsrs A parte boa foi a zombaria da coreografia ruim dos anos 80. os pobres dançarinos tinham que correr no lugar a maior parte do tempo, jogando suas madeixas excêntricas dos anos 80 para trás com um estalo de pescoço. foi a apresentação de dança mais ruim que já vi, tanto em termos de concepção quanto de execução. Esse junto com "O Bebê de Manhattan" conseguiram ser os piores filmes feitos pelo diretor.
Mais uma produção sobre o assassino dos mares. O filme perde uma oportunidade perfeita para fazer algo diferente quando o tubarão morde uma bolsa de cocaína que eles estavam trazendo à superfície. Poderia ter introduzido um verdadeiro “Tubarão da Cocaína”, mas, em vez disso, o tubarão simplesmente ignora a droga sem efeito. Conclusão. é mais um filme sobre tubarões e com situações previsíveis.
Este é um filme decididamente lento, no geral, que leva as coisas muito a sério. Há momentos de sangue e alguns sustos sólidos, mas este filme de terror espanhol pode testar sua paciência. Infelizmente a minha não foi o caso.
Normalmente se assiste os originais para depois ver os remakes, o que não foi o caso de "O Homem Invisível". Esse filme nunca alcançou o nível de outros filmes de terror da Universal da época, como "Drácula, Frankenstein e A Múmia". Provavelmente porque você nunca vê Rains (até o final) e, basicamente, o filme não é muito assustador. Os efeitos especiais são (mesmo para os padrões atuais) impressionantes. Alguns são óbvios, mas a maioria funciona. Eles resistiram bem à passagem do tempo. Eles eram o que há de mais moderno em 1933. "O Homem Invisível" tem um ritmo bem mais agitado e é realmente intrigante. O diretor consegue capturar muito bem a atenção do espectador, seja com as maldades praticadas por Jack, seja pelas cenas cômicas da polícia patética tentando capturá-lo enquanto ele se diverte ludibriando os gambés, ou nas cenas com a hilária atriz Una O’Connor que faz a exagerada e caricata dona da estalagem. "O Homem Invisível" é um clássico absoluto do terror americano e um ícone do cinema mundial que se fixou em grande estilo na prateleira de monstros da Universal.
Apesar da ideia simples é um thriller de tirar o fôlego, envolvente e em um único local. Não sabia, mas esse filme é um remake de "La Noche del Ratòn" , produção espanhola de 2013. Não há nenhum plano grandioso para mudar o gênero com reviravoltas chocantes na trama. Em vez disso, o foco é puramente o conflito entre a ingênua Alice e seu inimigo niilista e a ambiguidade moral que preenche a lacuna entre eles. Até mesmo as vítimas que se acumulam no ambiente, muitas vezes claustrofóbico, são secundárias em relação às questões éticas e morais que são levantadas. Algumas das reviravoltas na trama, embora surpreendentes, beiram o implausível, exigindo uma suspensão da descrença que pode desafiar os espectadores mais críticos. No confronto final, nunca revela a identidade do assassino. Isso pode frustrar alguns espectadores, mas a ambiguidade também provoca debate. "Night of the Hunted"(Noite da Caçada) é um bom suspense que irá agradar na medida do possível.
Um dos pilares de uma boa história de mistério é a capacidade de manter a audiência intrigada com pistas, reviravoltas e suspeitas. Infelizmente, ‘Mate-me, se Puder’ opta por uma abordagem simplista e previsível. Outro aspecto que prejudica a experiência é a tentativa forçada de incorporar elementos cômicos em um filme de mistério. A mudança abrupta de tom e a introdução de absurdos desnecessários prejudicam a coesão da narrativa. É evidente que pouco esforço foi dedicado à criação de um equilíbrio entre os elementos cômicos e misteriosos, resultando em uma experiência desajeitada e inconsistente. Portanto uma produção pobre em todos os sentidos.
Lembro do trailer no cinema mas nunca assisti, nem mesmo quando passou na tv. Sequência desnecessária e que só foi feita para garantir grana ao cofre da De "Laurentiis Entertainment Group". Este filme tem a reputação de ser um dos piores já feitos, e se transformou em um dos maiores desastres de bilheteria da história. O maior problema do filme é o próprio filme, porque nunca fica claro o que está tentando fazer. A história está em todo lugar, os personagens estão entrando a torto e a direito e toda a configuração do exército simplesmente não faz muito sentido. Com um enredo historicamente fútil, diálogos banais, atuações pífias, cinematografia horrível e os efeitos da mesma forma. Os macacos gigantes são ridículos. Mais do que nunca, parece uma pessoa vestida de macaco mau. Nem a presença da Linda Hamilton salvou. Enfim, um filme totalmente trash!
É um thriller psicológico com uma boa dose de crítica social, mas nunca explora verdadeiramente a mente por trás da vilã, dos seus atos e das suas vítimas. A personagem CW interpretada por Cassandra, com sua marca de nascença natural, se encaixa no personagem. Tem uma história e cria suspense à medida que você assiste. O que diferencia "Influencer" é seu comentário astuto sobre os perigos de buscar validação on-line. Ele examina a cultura tóxica de curtidas, seguidores e comparações constantes. O filme levanta questões instigantes sobre o preço que se paga pelo estrelato na Internet, explorando temas de identidade, autenticidade e perda de privacidade. Meu maior destaque, principalmente, vai a cinematografia que é executada com maestria, com planos habilmente enquadrados e uma paleta de cores temperamental que aumenta o suspense. E os cenários são diversos para que você não fique preso a um local. O final poderia ter um fechamento maior mas ficou em aberto, deixando um espaço para interpretação.
Apesar de ser fã de filmes de terror "Saw" nunca foi minha franquia favorita e mesmo assim não deixei de acompanhar. As motivações de John Kramer e se elas são justificadas ou não sempre foram uma grande discussão entre os amantes do terror e os fãs de "Saw" Ele faz várias referências a esse debate e elas são feitas de uma forma que é levemente irônica e, ao mesmo tempo, extremamente séria, saindo da boca de Kramer. Também esse filme é um pouco diferente dos outros da série. Desta vez, temos uma trama de vingança e, independentemente de sua opinião sobre Kramer, ele provavelmente será o protagonista indiscutível. Achei que o elemento de vingança foi uma adição excelente à série. Ele acrescenta outra camada à depravação que estamos testemunhando e torna tudo muito mais complexo. Essa é a primeira vez que acompanhamos de fato um lado mais humano de "Jigsaw". E embora não goste dessa ideia de humanizar vilões de terror (vide Michael Myers na desastrosa nova trilogia Halloween), aqui devo dizer que funciona muito bem. As armadilhas são bem criativas e as cenas de morte são boas. Só que o filme peca em não dar o mínimo de desenvolvimento às vitimas. Elas são meio que esboços de personalidade e que chegam a mudar radicalmente por pura conveniência de roteiro com uma dose de clichê. Uma coisa boa que achei foi a diminuição de cortes rápidos e de edição acelerada que meio que virou uma marca da franquia. Chega dá um alívio perceber que agora a obra consegue trabalhar a tensão na antecipação e no decorrer da ação sem aquele acúmulo de efeitos visuais intermitentes. Portanto "Saw X" surpreendentemente consegue empolgar e se prova melhor que, pelo menos, as cinco últimas sequências. E a cena durante os créditos também pode ser uma pista de que a franquia não deve ter motivos pra acabar depois de dez longas.
Natal Sangrento 3: Noite do Silêncio
1.7 26Na minha opinião só prestou o primeiro, o segundo desperdiçou mais de meia hora de seu tempo de execução com repetições de cenas do primeiro. Essa sequência é simplesmente horrível em todos os níveis! O roteiro é uma piada! A atuação é constrangedora! Os efeitos especiais são bastante bobos! O vilão parecia um maluco com sua cabeça de aquário. Não há nenhuma cena de morte realmente boa e ninguém vestido de Papai Noel como o assassino. Não há realmente nenhuma coisa boa a ser encontrada aqui. Apenas uma estrela pelas duas atrizes que são bem bonitas.
Feriado Sangrento
3.1 404Entre os últimos filmes slashers lançados nos últimos anos "Thanksgiving"(Feriado Sangrento) foi o melhor até agora. E um diretor que foi responsável com filmes como "O Albergue 1 e 2, Canibais e Cabana do Inferno" não poderíamos deixar de esperar algo não tão sangrento. O filme usa como pano de fundo o "Dia de Ação de Graças", um dos feriados importantes para os nortes americanos (comemorado como se fosse nosso natal), onde as famílias se reúnem a fim de agradecer por todas as coisas boas que lhe aconteceram durante o ano. O filme segue os mesmos padrões de "Pânico, Sexta Feira 13, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado, Dia dos Namorados Macabro, Terrifier e Jogos Mortais. O cenário é ambiente e perfeito para o tema e proporciona um grande banquete visual. A brutalidade é desencadeada e não se detém junto com sangue repugnantemente divertido. O elenco também é surpreendentemente bem montado, o que é raro na maior parte do terror agora. Embora o mistério seja intrigante e imprevisível, a revelação não achei um tanto satisfatória. Mas o final ficou entre aberto e há possibilidade de termos mais uma sequência. "Thanksgiving" Não tem nada de novo ou inovador, mas bom o suficiente para cumprir todas as suas promessas de uma forma descomplicada e divertida que não precisa ser mais do que é.
Jester: A Morte Sorri
1.5 33Nem sabia que tinham feito um curta dele. Mas enfim, o filme é muito ruim!
O Exorcista: O Devoto
2.1 406Quando começaram a produção de "O Exorcista:O Devoto" eu já fiquei com um pé atrás. Quando surgiram os primeiros trailers esse pé foi ficando cada vez mais atrás. E quando fui assistir só para ver no que iria dar terminou no que eu já havia pensado. Este filme é tão inconsistente com o filme que deveria ser uma sequência. O tom não combina com o original, a possessão não é mais especial do que as centenas de outros filmes de “possessão demoníaca” que temos por aí. É bastante inchado, a atuação é, na melhor das hipóteses, branda, o enredo cai completamente, depende apenas de sustos que não acertam. A ideia de duas garotas possuídas ao mesmo tempo não acrescentou nada ao filme.
Ellen Burstyn é a única graça salvadora que este filme tem, e seu talento foi em grande parte desperdiçado neste. Ela não tem tempo de tela suficiente e, embora faça um ótimo trabalho entregando seu material, ela está trabalhando com um roteiro lixo que é completamente inconsistente com seu personagem no original. O único ponto positivo foi justamente no final,
onde Linda Blair aparece abraçando Ellen Burstyn.
Pousada Mortal
2.1 4Produção extremamente clichê e previsível!
A Estirpe dos Malditos
3.4 18Assistido hoje(17/12/23) essa continuação do "A Aldeia dos Malditos"(1960). O filme é quase que uma versão britpop dos longas de ficção-científica popularescos dos anos 50 que faziam alusão à Guerra Fria. É diversão com alguma inteligência, mas esbarra num texto pobre, numa encenação apressada e em conceitos mais imediatistas. O original eu já n achei bom. Aqui as crianças não são mais ameaçadoras como eram no primeiro filme. Desta vez, elas "só querem ser compreendidas" ou algo do gênero. Esse filme não é um filme de terror de ficção científica sinistro e levemente subversivo como o primeiro. É mais um drama com alguns toques dos elementos do enredo do original para apimentá-lo. Enfim, não há nada de significativamente interessante acontecendo aqui para elevá-lo acima da média.
O Mundo Depois de Nós
3.2 897"Leave the World Behind" não é exatamente um filme original; existem muitos outros filmes apocalípticos por aí e é praticamente impossível surgir algo inovador dentro do gênero. Ele tem uma vibe das obras do Symalam. Mas ele também tem aquela vibe de filme do Jordan Peele. O filme tem muitos vieses fortes, como racismo estrutural, a xenofobia inconsciente. Até mesmo o debate politico sobre guerra cibernética, que é algo mais assustador do que um meteoro caindo na terra. O maior problema de "Leave the World Behind" é que uma história dessa magnitude é crível, até certo ponto, e ainda assim sucumbe à sensação de ser artificial. Além de Julia Roberts, os personagens coadjuvantes ficam muito parados ou são mal utilizados em suas habilidades. O personagem de Ali testemunha a explosão de um avião enorme a poucos metros de distância e esquece o fato logo em seguida. Hawke aparece como um pai preocupado, mas não tem nenhum impacto em nada. E essa ideia moderna de filmes sem final, onde fica a coisa subtendida tem que ter limite, simplesmente largar a história sem fechar as pontas, deixa quem assistiu as duas horas decepcionado.
Fica parecendo realmente que o dinheiro acabou e não deu para fazer o final direito.
Scanner Cop II
2.7 8Por incrível que pareça foi menos ruim que o primeiro. Mais uma vez, temos um filme B com atuação de nível Z. Os diálogos nesse filme, assim como no filme anterior, são dignos de constrangimento e são apresentados da mesma forma. O enredo é extremamente limitado e basicamente mostra o vilão matando pessoas até enfrentar o policial no final. Daniel Quinn está bem, mas o filme realmente pertence ao veterano dos filmes B, Patrick Kilpatrick, que está se divertindo muito como o vilão orgástico e demente. Robert Forster também tem um pequeno papel.
Retratos Fantasmas
4.2 231Assisti ontem(07/12/23) e achei simplesmente fantástico! O longa-metragem traz o Centro do Recife como personagem principal, revisitado através das grandes salas de cinema que movimentaram a cidade no século passado. Morei em Recife 30 anos e vivi toda essa história, e frequentei todos os cinemas do centro. É uma viagem no tempo de pura nostalgia! Uma viagem pela vida da cidade do Recife e pelo cinema. Imagens em movimento e estáticas editadas, montadas e roteirizadas com inteligência emocional! Uma declaração de amor a Recife e ao cinema! O tom monocórdio do Kleber na narração deixa a experiência enfadonha em alguns momentos, mas acho que sua vaidade o fez se estender demais num breve documentário sobre si. O filme melhora muito em seu segundo ato, quando nos apresenta os templos do cinema no Recife e seus personagens. Agora é triste ver o que o centro da cidade se transformou, um abandono e uma solidão que esconde a efervescência com lançamentos de filmes, sair do trabalho ou da escola e ir para o cinema, a vida acontecia no centro. Iria dar quatro estrelas, mas como morei em Recife e vivi tudo isso as cinco foram merecidas.
Bom Garoto
2.5 167Um bizarro e perturbador conto de fadas. A história do filme retrata relacionamentos tóxico, abusivo, agressivo, possessivo onde muita gente não consegue sair de algo assim. Mas o final matou!
Napoleão
3.1 326Chato, pouco cativante e sem graça, só resta de positivo para esse filme o fato de ter belas cenas de ação e uma excelente fotografia.
Quando sai um filme bibliográfico ou de uma figura história como Napoleão o público espera entender a mente por trás da pessoa que tá sendo retratada, seus ideais e motivações, como acontece em “Oppenheimer” onde você entende o porquê dele ter sido alguém que ficou contra o uso de bomba nuclear, o filme faz uma boa abordagem que explica os traumas que Robert Oppenheimer teve. O público portanto gosta de criar uma conexão ou repulsa com o protagonista, gosta de se emocionar, se cativar, algo do tipo, e não só em filmes do gênero drama bibliográfico, mas talvez em qualquer tipo de filme, contudo essa longa do Napoleão não proporcionou nada disso, é um filme chato e vazio, no qual você não se cativa com a história do personagem e nem sequer entende o motivo de tanto derramamento de sangue.
Em resumo é como se Ridley Scott só jogasse os eventos principais da história do líder francês em uma tela, sem colocar drama, emoção e profundidade, elementos esses que podem levar o público a entender o porquê tá acontecendo tantas batalhas e por consequência se aprofundar na mente de um dos maiores líderes da humanidade. O filme ainda tenta focar no romance entre Napoleão e Josefina, mas ao meu ver é outra coisa que não funciona. Nesse romance Napoleão é colocado apenas como uma figura caricata, um bobão que só pensa em fazer sexo e ter um filho, um romance sem química, e como o filme tem como foco central essa relação, ele acaba sendo muito ruim. A história de Napoleão tinha que ser contada em uma série, é riquíssima a história dele, uma pena que tentaram colocar tudo e acabou dando em nada. Um ator desse tamanho, um diretor desse naipe e um personagem tão rico poderia ser muito mais profundo.
Sly
3.6 43O impacto de Sylvester Stallone no cinema ao longo de cinco décadas é imensurável. “Sly,” um documentário que mergulha nas franquias de Hollywood, nos leva por uma jornada íntima, mas será que consegue oferecer novos insights ou apenas recicla contos familiares ?
“Sly” inicia com força, explorando as lendárias sagas de “Rocky” e “Rambo”. No entanto, à medida que avança, o documentário parece perder sua direção, deixando a sensação de que estamos revisitando histórias conhecidas sem uma nova perspectiva. A narrativa tropeça, lutando para encontrar caminhos originais para contar a história já tão familiar de Stallone. A relação de Stallone com seu pai e o estrelato das franquias são tocados, mas falta profundidade, deixando-nos querendo mais. “Sly” destaca Stallone admitindo arrependimentos por dedicar muito de sua vida ao cinema, mas convenientemente omite referências ao uso de esteroides. A humanidade de Stallone é habilmente destacada, revelando suas lutas, influências e colaborações notáveis. Contudo, as admissões convenientes, como a omissão do uso de esteroides, questionam a autenticidade do retrato apresentado. “Sly” se revela um presente para os fãs devotos de Stallone, que apreciarão a sinceridade do ícone de Hollywood. Para outros espectadores em busca de uma análise mais crítica e abrangente, o documentário pode deixar a desejar.
Tin & Tina
2.6 178Esperando em assistir um suspense espanhol dos bons e o que vi foi uma bagunça total, mal atuado e terrivelmente escrito. Cena irritante após cena irritante. A ideia é assustar o público até a morte, não incomodá-lo!. As crianças evisceram o cachorro da família e ao mesmo tempo encolhem os ombros e limpam a bagunça. Nem uma conversa com as crianças. Nem uma visita a um psiquiatra. Amarrar a mãe na cama preparada para uma injeção ? Não tem problema, crianças tendo um tempo criativo em família. Caixa de armazenamento de crucifixos e outros itens religiosos ? Não há problema., as crianças precisam de um hobby. Ver Deus sufocando seu irmão ? Não há problema, as crianças precisam de um hobby. Esse é um exemplo de como a Netflix gasta um bilhão de dólares para que os cineastas exibam porcarias.
Dirty Harry na Lista Negra
3.5 157"The dead pool" é o último da série da franquia "Dirty Harry" e, como muitas franquias, é melhor assim. Enquanto nos filmes anteriores havia um pouco de humor e Callahan ficava furioso ao enfrentar criminosos, neste é um pouco sobre se apaixonar e atirar em quem merece. Também foi o filme que teve a menor quantidade de ação e acrobacias de toda a franquia. Desta vez, Clint Eastwood interpreta um Dirty Harry mais suave e menos violento. Nos primeiros minutos vemos Jim Carrey em seu primeiro trabalho ao interpretar um viciado frenético em uma atuação um tanto amadora; é mais louco-mal do que louco-bom. E que já fazia suas típicas piadas plásticas faciais enquanto faz um clipe. Aparece também Liam Neeson bem jovem como um vilão, mas muito desinteressante. Ele não é assustador, não é interessante e não é muito crível. A franquia fechou de maneira sofrível com um enredo extremamente enfadonho que nos é apresentado por um roteiro pobre que carece de qualquer inteligência ou subtexto quase fascista.
Em Confinamento
1.9 16Eu esperava que fosse ruim, mas é ainda pior do que se poderia imaginar. E não de uma forma divertida e incrivelmente ruim. É ruim de uma forma que não dá nem para aproveitar. Não sei qual é o valor mínimo de dano necessário para entrar com uma ação judicial coletiva, mas qualquer pessoa que tenha assistido a todo esse filme deveria ter direito a receber indenização. O diretor recebeu um roteiro que não merece nem mesmo a dignidade de uma morte por trituração e, ainda assim, conseguiu tornar o filme ainda pior do que a escrita horrível poderia ditar. Aqui se destaca a total falta de interesse nos personagens, por isso a história é muito chata e risível, mas sem humor.
Nova York - Cidade Violenta
2.8 16Foi muito difícil chegar ao final. "Murder Rock". O filme é medíocre do início ao fim, já que o subgênero tipicamente italiano andava mal das pernas. Não há nenhuma tensão acumulada e você simplesmente não poderia se importar menos com quem está cometendo esses assassinatos ou por quê. O principal é a ausência de tensão, de suspense e, principalmente, da violência explícita pela qual Fulci é conhecido. Os assassinatos em si não podem ser levados a sério devido à arma usada, que teria dificuldade para matar um gato, quanto mais um ser humano adulto. O diálogo é estranho, pois parte dele parece ter sido filmado em inglês, enquanto o restante parece ter sido mal dublado do italiano para o inglês. É muito confuso e frustrante tentar descobrir qual é qual se você tentar fazer a leitura labial. E aqui não precisa ser um expert para raciocinar quem é o culpado, já que a identidade fica muito óbvia desde os 15 minutos iniciais. A trilha sonora, já na introdução, é simplesmente pavorosa: imagine o pior do pop-rock-disco oitentista quintuplicado. rsrs A parte boa foi a zombaria da coreografia ruim dos anos 80. os pobres dançarinos tinham que correr no lugar a maior parte do tempo, jogando suas madeixas excêntricas dos anos 80 para trás com um estalo de pescoço. foi a apresentação de dança mais ruim que já vi, tanto em termos de concepção quanto de execução. Esse junto com "O Bebê de Manhattan" conseguiram ser os piores filmes feitos pelo diretor.
Terror nas Profundezas
1.7 32Mais uma produção sobre o assassino dos mares. O filme perde uma oportunidade perfeita para fazer algo diferente quando o tubarão morde uma bolsa de cocaína que eles estavam trazendo à superfície. Poderia ter introduzido um verdadeiro “Tubarão da Cocaína”, mas, em vez disso, o tubarão simplesmente ignora a droga sem efeito. Conclusão. é mais um filme sobre tubarões e com situações previsíveis.
Irmã Morte
3.1 124Este é um filme decididamente lento, no geral, que leva as coisas muito a sério. Há momentos de sangue e alguns sustos sólidos, mas este filme de terror espanhol pode testar sua paciência. Infelizmente a minha não foi o caso.
O Homem Invisível
3.9 156Normalmente se assiste os originais para depois ver os remakes, o que não foi o caso de "O Homem Invisível". Esse filme nunca alcançou o nível de outros filmes de terror da Universal da época, como "Drácula, Frankenstein e A Múmia". Provavelmente porque você nunca vê Rains (até o final) e, basicamente, o filme não é muito assustador. Os efeitos especiais são (mesmo para os padrões atuais) impressionantes. Alguns são óbvios, mas a maioria funciona. Eles resistiram bem à passagem do tempo. Eles eram o que há de mais moderno em 1933. "O Homem Invisível" tem um ritmo bem mais agitado e é realmente intrigante. O diretor consegue capturar muito bem a atenção do espectador, seja com as maldades praticadas por Jack, seja pelas cenas cômicas da polícia patética tentando capturá-lo enquanto ele se diverte ludibriando os gambés, ou nas cenas com a hilária atriz Una O’Connor que faz a exagerada e caricata dona da estalagem. "O Homem Invisível" é um clássico absoluto do terror americano e um ícone do cinema mundial que se fixou em grande estilo na prateleira de monstros da Universal.
Night of the Hunted
2.7 34Apesar da ideia simples é um thriller de tirar o fôlego, envolvente e em um único local. Não sabia, mas esse filme é um remake de "La Noche del Ratòn" , produção espanhola de 2013. Não há nenhum plano grandioso para mudar o gênero com reviravoltas chocantes na trama. Em vez disso, o foco é puramente o conflito entre a ingênua Alice e seu inimigo niilista e a ambiguidade moral que preenche a lacuna entre eles. Até mesmo as vítimas que se acumulam no ambiente, muitas vezes claustrofóbico, são secundárias em relação às questões éticas e morais que são levantadas. Algumas das reviravoltas na trama, embora surpreendentes, beiram o implausível, exigindo uma suspensão da descrença que pode desafiar os espectadores mais críticos. No confronto final, nunca revela a identidade do assassino. Isso pode frustrar alguns espectadores, mas a ambiguidade também provoca debate. "Night of the Hunted"(Noite da Caçada) é um bom suspense que irá agradar na medida do possível.
Mate-me, se puder
2.4 18Um dos pilares de uma boa história de mistério é a capacidade de manter a audiência intrigada com pistas, reviravoltas e suspeitas. Infelizmente, ‘Mate-me, se Puder’ opta por uma abordagem simplista e previsível. Outro aspecto que prejudica a experiência é a tentativa forçada de incorporar elementos cômicos em um filme de mistério. A mudança abrupta de tom e a introdução de absurdos desnecessários prejudicam a coesão da narrativa. É evidente que pouco esforço foi dedicado à criação de um equilíbrio entre os elementos cômicos e misteriosos, resultando em uma experiência desajeitada e inconsistente. Portanto uma produção pobre em todos os sentidos.
King Kong 2: A História Continua
2.4 47Lembro do trailer no cinema mas nunca assisti, nem mesmo quando passou na tv. Sequência desnecessária e que só foi feita para garantir grana ao cofre da De "Laurentiis Entertainment Group". Este filme tem a reputação de ser um dos piores já feitos, e se transformou em um dos maiores desastres de bilheteria da história. O maior problema do filme é o próprio filme, porque nunca fica claro o que está tentando fazer. A história está em todo lugar, os personagens estão entrando a torto e a direito e toda a configuração do exército simplesmente não faz muito sentido. Com um enredo historicamente fútil, diálogos banais, atuações pífias, cinematografia horrível e os efeitos da mesma forma. Os macacos gigantes são ridículos. Mais do que nunca, parece uma pessoa vestida de macaco mau. Nem a presença da Linda Hamilton salvou. Enfim, um filme totalmente trash!
Influencer
3.0 45É um thriller psicológico com uma boa dose de crítica social, mas nunca explora verdadeiramente a mente por trás da vilã, dos seus atos e das suas vítimas. A personagem CW interpretada por Cassandra, com sua marca de nascença natural, se encaixa no personagem. Tem uma história e cria suspense à medida que você assiste. O que diferencia "Influencer" é seu comentário astuto sobre os perigos de buscar validação on-line. Ele examina a cultura tóxica de curtidas, seguidores e comparações constantes. O filme levanta questões instigantes sobre o preço que se paga pelo estrelato na Internet, explorando temas de identidade, autenticidade e perda de privacidade. Meu maior destaque, principalmente, vai a cinematografia que é executada com maestria, com planos habilmente enquadrados e uma paleta de cores temperamental que aumenta o suspense. E os cenários são diversos para que você não fique preso a um local. O final poderia ter um fechamento maior mas ficou em aberto, deixando um espaço para interpretação.
Jogos Mortais X
3.4 487Apesar de ser fã de filmes de terror "Saw" nunca foi minha franquia favorita e mesmo assim não deixei de acompanhar. As motivações de John Kramer e se elas são justificadas ou não sempre foram uma grande discussão entre os amantes do terror e os fãs de "Saw" Ele faz várias referências a esse debate e elas são feitas de uma forma que é levemente irônica e, ao mesmo tempo, extremamente séria, saindo da boca de Kramer. Também esse filme é um pouco diferente dos outros da série. Desta vez, temos uma trama de vingança e, independentemente de sua opinião sobre Kramer, ele provavelmente será o protagonista indiscutível. Achei que o elemento de vingança foi uma adição excelente à série. Ele acrescenta outra camada à depravação que estamos testemunhando e torna tudo muito mais complexo. Essa é a primeira vez que acompanhamos de fato um lado mais humano de "Jigsaw". E embora não goste dessa ideia de humanizar vilões de terror (vide Michael Myers na desastrosa nova trilogia Halloween), aqui devo dizer que funciona muito bem. As armadilhas são bem criativas e as cenas de morte são boas. Só que o filme peca em não dar o mínimo de desenvolvimento às vitimas. Elas são meio que esboços de personalidade e que chegam a mudar radicalmente por pura conveniência de roteiro com uma dose de clichê. Uma coisa boa que achei foi a diminuição de cortes rápidos e de edição acelerada que meio que virou uma marca da franquia. Chega dá um alívio perceber que agora a obra consegue trabalhar a tensão na antecipação e no decorrer da ação sem aquele acúmulo de efeitos visuais intermitentes. Portanto "Saw X" surpreendentemente consegue empolgar e se prova melhor que, pelo menos, as cinco últimas sequências. E a cena durante os créditos também pode ser uma pista de que a franquia não deve ter motivos pra acabar depois de dez longas.